MEUS OUTONOS É outono neste dia cinzento, que vou palmilhando meu viver e vejo as folhas ao sabor do vento dos galhos das árvores a descer, amarelecidas, em seu momento de despedida, na brisa do alvorecer. Elas ao chão rolam de modo lento levadas pelo tempo a desfalecer. Faz frio, o ar matinal me acarinha deixando minha face muito gelada. Estou ali, sou aquele que caminha e o meio ajuda a memória arejada. Já vivi invernos após muitos outonos. Graças a Deus farei nova caminhada!
Marcos Costa Filho
56