SAUDADE DO LARGO FLORIDO De volta, a Primavera tão formosa e o papareia, sua lembrança saudosa que admirava no Largo Barbosa Coelho o belíssimo jardim ao lado da Biblioteca, onde com certeza, ali ela fazia, normal mostrar sempre o seu colorido natural. E, as flores daquele jardim davam uma beleza, enfim, a um pedacinho da cidade em que dela aparecia o sorrir toda feminina e vaidade! Mas as cabeças “pensantes” que ajudam a involuir esta terra, não tiveram a menor clarividência, rasparam as flores à máquina, sem mínima admiração e paciência e plantaram um árido concreto, com o pretexto de lugar de eventos destruíram o jardim em dois tempos. Bem pertinho do outro lado da doca o Rincão da Cebola chora até hoje, também, com pesar do fim das flores, pois de braços abertos em solidariedade a oferecer um lugar amplo, todo aberto, sem nada que atrapalhar por perto, onde um local, para eventos esporádicos, poderia até se transformar para periódicos, sem prejuízo das infelizes assassinadas, as belas flores que eram por todos apreciadas.
Marcos Costa Filho
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