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Filipe Fernandes O homem dos sete ofícios Uma organização como a do Circuito Internacional de Vila Real precisa de pessoas versáteis e que possam dar o seu contributo de várias formas. E há pessoas que pela qualidade do seu trabalho, pela sua postura e polivalência se tornam imprescindíveis no sucesso do evento. Filipe Fernandes é uma dessas pessoas. Calmo, bem disposto, assertivo e muito ponderado, Filipe Fernandes está ligado ao Clube Automóvel de Vila Real e ao Circuito Internacional de Vila Real, uma ligação que já é longa: “Entrei no CAVR em 2001 quando só realizava provas em Murça e Montalegre. Quanto ao CIVR desde de pequenino que via as corridas e quando em 2007 retomou foi com grande satisfação que entrei para a organização do mesmo.” Além da ligação ao CAVR, tem ligações à Associação Promotora do Circuito Internacional de Vila Real que, segundo ele, partilham do mesmo objetivo: “Ambas querem o melhor para o CIVR e para a cidade de Vila Real. A APCIVR trata de toda a logística necessária a todo o evento e o CAVR gere a parte desportiva.” O trabalho de Filipe Fernandes é fundamental para que
tudo corra bem no fim de semana de corridas: “O trabalho passa pela organização e coordenação em todas as infraestruturas de apoio ao circuito na parte exterior e no Paddock. Assim como todas as infraestruturas de segurança no circuito, conforme exigência por parte da FPAK/ FIA. As dificuldades de um circuito como o de Vila Real é que é um circuito citadino. Tentamos sempre fazer toda a montagem de modo a que as pessoas consigam ter uma vida o mais normal possível. Os dias mais complicados começam com o fecho efetivo de todo o circuito com a colocação de toda a segurança que só se consegue instalar na última noite. Durante os 3 dias de corridas é ir gerindo os mais variados problemas que vão surgindo num Circuito no meio de uma cidade como Vila Real. Esperamos sempre que não haja muitos e grandes acidentes que nos obriguem a trabalho extra durante a noite. É um fim de semana duro e de emoções muito fortes.” Com tanta responsabilidade sobre os seus ombros, Filipe Fernandes olha para o fim da sua tarefa com o sentimento de orgulho de quem conseguiu mais uma vez ajudar a colocar em funcionamento uma máquina muito particular: