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REPENSANDO a aprendizagem Sirlei Fontana Kautzmann
T
oda a criança tem potencial para aprender, mesmo que apresente algum transtorno para a aprendizagem. Hoje a alfabetização começa um ano antes, ainda que a criança não esteja preparada emocional ou fisiologicamente para tal desafio. Alfabetizar não é uma tarefa fácil e requer que o alfabetizador tenha doses grandes de afeto e carinho entre seus educando. É preciso que a relação de ambos se estabeleça de modo que a criança desenvolva um vínculo fantástico com o seu professor, mas para
que esse vínculo se fortaleça a família deve cumprir um papel extremamente importante nesta relação. Sabemos que a vida do professor dos anos iniciais é corrida, pois muitos deles trabalham em escolas diferentes, em bairros diferentes e até em cidades distantes; devido a carga horária e a emocional dos nossos mestres alguns ficam cansados, porém precisam dar conta da demanda. Alguns têm que assumir o papel da família para muitos dos seus alunos. Sem contar que temos a lei da inclusão, onde temos nas salas de aula crianças com transtornos
severos e que não estão preparadas para a aprendizagem no momento. Destas, cada uma tem seu próprio ritmo. Muitas vezes esse professor precisa fazer vários planos de aula para dar conta dos diferentes níveis de aprendizagem de seus alunos. Como a família pode e deve ajudar nesse processo? A família deve ajudar no sentido de estimular os seus pequenos em casa, proporcionando um ambiente tranquilo e saudável na hora de realizar os deveres escolares, mas também é