Academias Forum Fica a conhecer as partilhas de quem participou!
Revista Forum Estudante | Jan 2020 | Edição nº 321 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 11€
Prevenção Rodoviária
os perigos têm
consequência Saberes Onde podes vencer pelas ideias
Fama Plutónio em conversa bombástica
Qualifica O teu futuro passa por aqui
IEFP O Fórum dos Campeões continua
4 | Forum Estudante | dez’19
/Passatempos
PASSATEMPOS www.forum.pt Telefone 218 854 730 FAX 218 877 666 Email geral@forum.pt
CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 30 de dezembro de 2019, salvo indicação em contrário no próprio passatempo. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Os vencedores residentes na área da Grande Lisboa terão de levantar o prémio na nossa sede em Lisboa. Aos restantes, os prémios serão enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.
Direção Gonçalo Gil goncalo.gil@forum.pt Fotografia Fábio Rodrigues, Dreamtime, Pexels, Unsplash Design Miguel Rocha miguel.rocha@forum.pt Redação Fábio Rodrigues fabio.rodrigues@forum.pt Vera Valadas Ferreira vera.ferreira@forum.pt Assinaturas Paula Ribeiro Tel.: (218 854 730) pribeiro@forum.pt Anuidade: 10€ Publicidade Félix Edgar (Tel.: 218 854 103) felix.edgar@forum.pt
Mega prémio BIC!
Comunicação&Distribuição Vítor Silva (Tel.: 218 854 755) vitor.silva@forum.pt Projetos Especiais José Maria Archer josemaria.archer@forum.pt Diana Domingues diana.domingues@forum.pt Sede do Impressor Monterreina Área empresarial Andalucía Cabo de Gata 1-3, sector 2 28320 Pinto Madrid Tiragem: 40 mil exemplares FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões Propriedade e Edição de: PRESS FORUM, Comunicação Social, S.A. Capital Social: 275.000,00¤ NIF: 502 981 512 Composição do Capital da Entidade Proprietária: Forum - Sociedade Gestora de Participações Sociais S.A: 100% Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Nº ERC: 114179 Sede da Redação e do Editor Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º 1100-404 Lisboa Tel.: 218 854 730 | Fax: 218 877 666 Estatuto Editorial Disponível em www.forum.pt
Administração Rui Marques (Presidente) Gonçalo Gil Félix Pinéu
Ganha ‘O Código das Mentes Extraordinárias’
Numa parceria com o Grupo Porto Editora, temos para te oferecer 3 exemplares do livro O Código das Mentes Extraordinárias, um bestseller do New York Times assinado por Vishen Lakhiani por cá editado pela Albatroz. Graça a esta obra podes aprender a pensar como as mentes mais extraordinárias do nosso tempo — a ser genuinamente irreverente. Questiona o mundo que te rodeia e cria novas leis para poderes viver segundo os seus próprios ideais de sem te preocupares com o que os outros esperam de ti. O livro apresenta-te 10 leis não convencionais para ser feliz e ter sucesso. Habilita-te a ganhar um exemplar em www.forum.pt
SUMÁRIO
Porque queremos contribuir para o teu sucesso escolar, temos à tua disposição vários produtos BIC: um pack de 13 esferográficas de gel Gelocity Quick Dry ®, um pack de 20 marcadores de ponta fina Intensity® Fine, um pack de 12 marcadores de ponta média Intensity® Medium, um pack de 15 esferográficas Cristal® Multicolour e ainda uma caixa metálica super moderna “My 4 Colours ® Box” que contém 5 esferográficas 4 Cores ® (3 esferográficas 4 Cores® Shine e 2 esferográficas 4 Cores® Fun). Segue a nossa conta instagram e descobre as condições de participação deste passatempo.
Philips ajuda-te a cuidar do teu look
Se sonhas com uma máquina capaz de aparar, contornar e barbear pelos de qualquer comprimento, à prova de água para uso a seco ou húmido e bateria de longa duração, então a FORUM e a Philips têm a solução para os teus dilemas: a OneBlade. Inclui 2 lâminas, uma para o rosto e outra para o corpo, e 4 pentes. Mas se, por outro lado, sabes que a tua namorada quer um cabelo liso e brilhante em apenas 5 minutos, então não te preocupes que este passatempo também te ajudará a surpreendê-la com uma Escova Alisadora Aquecida StyleCare Essential. A tecnologia ThermoProtect e o design de cerdas trabalham em conjunto para obter um cabelo saudável e sem frisado. Tudo isto pode ser teu, basta ires ao nosso site e participar.
Escolas Notícias daqui e dali Estreias Novidades no palco e na tela Fama Conhece a energia de Plutónio Academias O melhor verão da tua vida Saberes O desafio dos Debates Universitários IEFP O Forum dos Campeões Capital Jovem da Segurança Rodoviária Lisboa é a eleita este ano 40 BP Segurança ao Segundo Concurso abre inscrições 50 Redescobrir a Terra Como aproveitar os restos na cozinha 54 Horoscópos O que fazer com o dia a mais em 2020 06 08 10 16 18 22 32
#27 TEMA DE CAPA Segurança Rodoviária Os acidentes rodoviários continuam a ser a principal causa de morte entre os 18 e os 24 anos. Em 2018, 63 jovens (com menos de 24 anos) morreram nas estradas portuguesas. Nesta edição especial, mostramos-te as causas, as consequências e também as formas de te manteres em segurança.
Revista Forum Estudante #321 // Jan+Fev 2020 // e-mail: geral@forum.pt // www.forum.pt
5 | Forum Estudante | jan+fev’20
/BEDE’s
Publirreportagem
Bede’s Summer School A Bede’s Summer School, distinguida como uma das melhores Escolas de Verão do Reino Unido pela EL Gazette, recebe estudantes entre os 6 e os 19 anos oriundos de países diferentes, oferecendo programas integrados de férias e de residência académica em 7 localizações espetaculares do Sudeste de Inglaterra, durante os meses de junho e agosto.
Contacts +44 1323 356688 summer.school@bedes.org bedessummerschool.org
Aventuras em Inglês WINDLESHAM (dos 10 aos 14 anos)
Inglês Plus LANCING (dos 13 aos 18 anos)
Inglês para o Futuro BRIGHTON (dos 15 aos 19 anos)
Este programa de aventuras de verão, com base na Windlesham House School e na Claremont School, oferece 20 horas de aulas de Inglês por semana e está focado na aprendizagem no exterior, de forma a estimular a curiosidade dos estudantes pelo meio ambiente. As aulas consistem em Competências em Inglês, Explorações (aulas baseadas em CLIL onde os estudantes aprendem através de matérias estimulantes) e Atividades de Aventura. O exame GESE Trinity está disponível para os estudantes que queiram garantir uma qualificação de língua inglesa. Este programa inclui várias modalidades desportivas e atividades todas as tardes. As academias profissionais estão disponíveis, numa grande variedade de desportos e outras atividades. O programa de entretenimento noturno oferece uma oportunidade para recreação e diversão, sendo desenhada para envolver os estudantes na língua e cultura inglesas de uma forma estimulante e inovadora. Diversas excursões permitem aos estudantes visitar locais de interesse. Estas podem consistir numa visita a um castelo, um museu ou um palácio, bem como numa visita a uma atração turística popular como o Big Bem, o Madame Tussauds ou o London Eye. Podem ainda ser mais recreativas como uma visita a um aquário, um zoológico ou um parque temático. Este curso dá as boas-vindas a um número de Campeões Ingleses, oferecendo a oportunidade aos estudantes internacionais de conhecer e falar com crianças da sua idade que falam Inglês como a língua nativa.
Este programa semi-intensivo, com 22,5 horas de aulas por semana, realiza-se no Lancing College e é uma opção perfeita para adolescentes. As aulas de Inglês consistem em Competências de Inglês, Projetos de Pesquisa e Enrequiimentos disciplinas que se complementam para melhorar tanto as competências recetivas como produtivas dos estudantes. Cursos intensivos de preparação para exame estão disponíveis para os estudantes que pretendam garantir as qualificações Cambridge B1 Premliminary, B2 First ou C1 Advanced Qualification. Os estudantes podem criar um programa de estudos mais intensivo, ao escolher até duas academias académicas por semana em disciplinas como Economia, Literatura Inglesa, Relações Internacionais, Gestão, Matemática ou Ciência. Estas academias incluem ainda várias Competências de Comunicação como Escrita Criativa, Debate, Escrita de Ensaio ou Apresentações. Este programa inclui desporto e atividades todas as tardes. Academias profissionais estão disponíveis numa variedade de desportos e outras atividades. O entretenimento noturno do programa oferece a oportunidade para recreação e diversão e está desenhado para envolver os estudantes nas cultura e língua inglesa de uma forma estimulante e criativa. Diversas excursões permitem aos estudantes visitar locais de interesse. Estas podem consistir numa visita a um castelo, um museu ou um palácio, bem como numa visita a uma atração turística popular como o Big Bem, o Madame Tussauds ou o London Eye. Podem ainda ser mais recreativas como uma visita a um aquário, um zoológico ou um parque temático.
Este programa de estudo intensivo, com 25 horas de lições por semana, é especialmente desenhado para jovens adultos que se preparam para o prosseguimento de estudos académicos ou para o início da sua vida profissional. As lições consistem em Competências de Inglês, Competências de Comunicação e Conhecimentos Académicos, que se complementam de forma a criar um curso intensivo de língua Inglesa e, simultaneamente, oferecer aos estudantes estratégias eficazes para comunicação, numa variedade de contextos profissionais e académicos. Uma preparação intensiva para o curso e exame IELTS está também disponível para estudantes (com mais de 16 anos) que pretendam garantir uma qualificação reconhecida internacional e para aqueles que pretendam entrar numa universidade no Reino Unido. Este programa inclui eventos sociais apropriados à idade dos participantes e atividades recreativas durante a noite como paintball, concertos, trilhos de bicicleta de montanha, karting ou idas a discotecas, criadas para imergir os estudantes nas língua e cultura inglesa, estimulando-os de uma forma inovadora. As excursões de fim de semana permitem aos estudantes explorar as cidades de Brighton ou Londres e podem incluir visitas a castelos, museus ou atrações turísticas populares como a Torre de Londres, ou ainda algo mais recreativo como fazer compras no Mercado de Camden ou ir a um musical.
WINDLESHAM
LANCING
BRIGHTON
Idades 10–14 anos Vagas 130 Aulas 20 horas por semana Níveis A0–C2 (todos os níveis) Vagas por turmas 14 N.º de camas por quarto 4-8 Rácio Funcionários/Alunos 1:4 Datas 5 Julho - 8 Agosto Valor £1,100 por semana
Idades 13–18 anos Vagas 230 Aulas 22½ horas por semana Níveis mínimos A1–A2 (Básico) Vagas por turmas 14 N.º de camas por quarto 1-2 Rácio Funcionários/Alunos 1:5 Datas 5 Julho - 22 Agosto Valor £1,250 por semana
Idades Vagas Aulas Nível mínimo Vagas por turmas N.º de camas por quarto Rácio Funcionários/Alunos Datas Valor
bedessummerschool.org
15–19 anos 80 25 horas por semana B1 (Intermédio) 14 Individua En-Suite 1:5 28 Junho - 15 Agosto £1,550 por semana
6 | Forum Estudante | jan+fev’20
CARENCIADOS?
O universo de alunos no 1.º e 2.º escalão de abono da segurança social a frequentar escolas privadas abrange entre 7 a 10 mil estudantes.
/Escolas
Sabias que…? Há mais de
1500
Portugal perde quase metade das escolas em 20 anos Desde o início do século XXI, Portugal perdeu praticamente metade (49,5%) das suas escolas, passando de 17 351 no ano letivo 1999/2000 para 8584 em 2016/2017. Quem mais sofreu foram os estabelecimentos públicos, que passaram de 14 748 para 5923, uma queda de quase 60%. Os dados reunidos na 6ª edição do Retrato Territorial de Portugal, do Instituto Nacional de Estatística (INE), apontam Porto e Odivelas como os municípios com melhores resultados. “Mais de 90% do território dos municípios do Porto e de Odivelas tinham um estabelecimento de Ensino Pré-escolar e de Ensino Básico a 15 minutos de distância a pé”, aponta o INE. “84,7 por cento da população dos 6 aos 14 anos estava a 20 minutos de um estabelecimento de Ensino Básico” e “56,2% da população dos 15 aos 17 anos encontrava-se a 25 minutos de um estabelecimento de Ensino Secundário”.
Ecoescolas em Portugal, validadas pelo próprio programa Eco-Escolas, uma iniciativa internacional coordenada pela Foundation for Environmental Education (FEE). Estão distribuídas por 230 municípios e envolvem 650 mil estudantes. O número de alunos com aulas de mandarim aumentou
45%
nas escolas portuguesas, passando de 289, em 2018, para 420 inscritos no presente ano letivo. No Ensino Profissional, inscreveram-se nesta opção 73 alunos. Nos próximos quatro anos cerca de 18 mil professores vão sair das escolas para a reforma, mas no mesmo tempo haverá perto de
101 mil alunos a menos.
Segundo dados da OCDE, 90% dos alunos sentem-se acompanhados na escola e
75%
Salas do Futuro em Valongo Até ao final do ano letivo, todas as escolas públicas do concelho de Valongo vão ter uma Sala do Futuro, equipada com alta tecnologia, de kits robóticos a impressoras 3D, tablets ou quadros digitais (escrita e desenho digital, pesquisas no Internet, projeção de
filmes e de imagens 3D). Por iniciativa da autarquia, Valongo é o primeiro município do país a criar uma rede de salas tecnológicas em todas as escolas públicas do concelho, num investimento superior a 1 milhão de euros. Esta novidade vai abranger cerca de 14 mil alunos.
conseguem fazer amigos facilmente. Nas duas semanas anteriores à elaboração do inquérito PISA 2018, da OCDE, 28% dos alunos portugueses faltaram um dia à escola e
50% chegaram atrasados.
Guimarães recordista das Escolas Mega Fixe(s) Os Agrupamentos de Escolas Virgínia Moura, Taipas e Abação estão entre as 20 escolas a nível nacional que mais reutilizaram manuais escolares, com uma taxa superior a 78,71%. Integrado na campanha Escola Mega Fixe, o prémio foi criado pelo Governo para promover a sustentabilidade económica e sustentabilidade ambiental. Cada escola Mega Fixe recebe um prémio de 10 mil euros. Além disso, às 100 escolas que mais manuais escolares reutilizaram, com taxas superiores a 60%, foi entregue o Selo Escola Mega Fixe.
Odemira aproxima alunos ao território A Câmara de Odemira, no Alentejo, vai lançar junto da comunidade escolar um roteiro com uma oferta diversificada de atividades lúdico-didáticas nas áreas científicas. O objetivo passa por promover a ligação dos alunos ao território. O roteiro Mira a Terra propõe uma aprendizagem das áreas científicas “fora do contexto formal de sala de aula” e inclui atividades gratuitas para os alunos dos vários ciclos de ensino, desde o pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos até ao ensino secundário e profissional, com o objetivo de “diversificar a oferta de experiências que os alunos têm ao longo do seu percurso escolar”.
7 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Escolas
Alunos de Proença- Secundária de Arouca expõe -a-Nova vencem concurso de Turismo Autorretrato Animação sociocultural reduz violência entre alunos Um estudo da autoria do animador e investigador Bruno Trindade conclui que a existência de animação sociocultural dentro dos estabelecimentos de ensino contribui para a diminuição da violência escolar (’bullying’) e potencia outro tipo de competências aos alunos. O estudo, intitulado “Importância da Animação Sociocultural em Contexto Educativo” e apresentado na Universidade de Salamanca, em Espanha, como tese de doutoramento, decorreu no Agrupamento de Escolas Nuno Álvares de Castelo Branco, envolvendo 439 alunos e 36 professores, através do questionário de Adaptação da Escala de Avaliação de Implementação de Programas.
Os Medronhitos, uma equipa de quatro alunos do Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Rural, do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova (Castelo Branco), venceu a 1.ª edição do Concurso Jovem Revelação do Turismo, uma iniciativa nacional organizada pelo Instituto Superior de Gestão e Administração - ISLA de Santarém. O quarteto segue agora para a maior competição nacional de estudantes de Turismo e Hotelaria, o Tomorrow Tourism Leaders, onde, durante três dias, equipas de todo o País vão, em conjunto com os líderes de grandes empresas nacionais no setor, desenvolver soluções para problemas reais apresentados por empresas/entidades do sector. O evento acontece de 26 a 28 de fevereiro, em Lisboa.
Beja procura escolas “Amigas da Criança” As escolas de Beja têm até 14 de abril para se candidatarem à 3ª edição da “Escola Amiga da Criança”. Trata-se de uma iniciativa que “reconhece, partilha e estimula projetos educativos que tornam a criança mais feliz, dentro do seu ambiente escolar”. Esta ação “desafia as direções, professores, pais e alunos, que tenham ideias inovadoras e que contribuem para o desenvolvimento mais feliz da criança no espaço escolar”. O projeto vencedor ganha 5.000 euros
(cinco mil euros) em livros LeYa e 6.000 euros (seis mil euros) em equipamento para a escola (oferta da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa). São válidos projetos em diversas áreas: Alimentação/Estilos de Vida Saudável, Saúde, Sustentabilidade, Espaço Escolar, Digital, Envolvimento da Família e Cidadania. A iniciativa é da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), da LeYa e do Psicólogo Eduardo Sá.
Sob o título Autorretrato, a 3ª edição da exposição de arte multimédia Autorretrato, dos alunos da Escola Secundária de Arouca estará patente de 6 a 10 de fevereiro, na Rua do Mercado, junto ao Museu Municipal de Arouca. Esta mostra comissariada por Carlos Miguel Gonçalves gira em torno de questões como autonomia, autoria e identidade, reconhecendo na estética do inacabado a liberdade da tecnologia do eu. A exposição de arte multimédia é organizada pelo Curso de Multimédia do Agrupamento de Escolas de Arouca e pretende ser um polo regional de incentivo à arte na área dos novos média, com enfoque no trabalho e em processos artísticos precedentes de cruzamentos disciplinares. São mais de 175m2 de trabalhados assinados por uma centena de alunos.
Escolas não pagam equipamentos desportivos A Câmara de Abrantes vai isentar do pagamento de taxas de utilização de equipamentos desportivos os agrupamentos de escolas nº 1 e nº 2 do concelho, a Associação de Pais da Escola Básica Maria Lucília Moita (APENCALF). Trata-se de um apoio institucional para facilitar o acesso gratuito aos equipamentos para práticas letivas ou como complemento à formação das crianças e jovens. Os equipamentos são o complexo municipal de piscinas, a piscina do Tramagal, o campo de futebol sintético, a pista de atletismo e a sala de musculação e reabilitação da Cidade Desportiva. Todos são utilizados para a realização de aulas curriculares e no âmbito do desporto escolar.
8 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Teatro
alma calma É preciso ter
Depois de Golpada e Doença da Juventude, o Teatro Aberto apresenta a peça Alma, de Tiago Correia. Dando continuidade ao ciclo temático dedicado às dores da adolescência, este é o texto vencedor da edição de 2018 do Grande Prémio de Teatro Português. Por Vera Valadas Ferreira
“Eles não sabem nada sobre nós, não sabem nada, não percebem mesmo nada”, diz o rapaz, imobilizado numa cama, referindo-se aos adultos. Dois amigos visitam-no e tentam perceber o que se passou. Mas as palavras perdem sentido. As imagens nas redes sociais falam mais alto e mais depressa. Os três guardam segredos que os afastarão de forma violenta. Até aparecer uma desconhecida, tão isolada quanto eles, que parece deter a palavra mágica para abrir a “caverna”. Eis a sinopse de Alma, “a história de quatro adolescentes em busca de um futuro que apazigue o vazio dos dias”, em cena na Sala Vermelha do Teatro Aberto, em Lisboa, até 29 de março. Tiago Correia assina este texto vencedor da edição de 2018 do Grande
Prémio de Teatro Português SPA/Teatro Aberto. A dramaturgia é de Pedro Filipe Marques e Cristina Carvalhal, também encenadora. Alma é um espetáculo para maiores de 16 anos, com cenário e figurinos de Ana Vaz, desenho de luz de Cárin Geada, sonoplastia de Sérgio Delgado e trabalho de vídeo de Pedro Filipe Marques. Sair da caverna É a encenadora Cristina Carvalharl que define à FORUM esta história teatral como “quatro adolescentes em conflito, antes de mais consigo próprios”. “Frases curtas. Silêncios breves. Sob um aparente diálogo há toda uma conversa a que não temos acesso. O excesso de energia, desejos, vulnerabilidades, ideais e hormonas que associamos a este “começar da estrada” revela-se num texto de uma extrema lisura no
que diz respeito a palavras e ações”, avisa-nos. Bernardo Lobo Faria, Bruna Quintas, Guilherme Moura e Sofia Fialho compõem o elenco da peça que gira em torno de um rapaz imobilizado numa cama que é visitado por dois amigos. “O que é que pode acontecer quando ninguém verbaliza como ele foi ali parar? E quando subitamente a violência estala dizemo-nos surpreendidos! Tal como ele, ou como os prisioneiros daquela famosa caverna, que conhecemos da antiguidade, acedemos apenas a sombras, a ecos da “verdade”. “Há quem diga que lá dentro é tudo um simulacro e que é preciso sair para passar a olhar à nossa volta. Ter um espírito livre, capaz de devolver a um jovem corpo, uma alma até agora desconhecida”, conclui.
9 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Estreias
Cão que não ladra mas morde A música PJ Harvey visitou o Afeganistão, o Kosovo e a cidade de Washington em busca de inspiração para o seu 9º álbum de estúdio. E o que encontrou foram dramas de pobreza extrema, como se comprova em A Dog Called Money, o documentário de Seamus Murphy que agora chega às salas de cinema nacionais. Vera Valadas Ferreira
Enquanto aguardamos um regresso de PJ Harvey aos palcos nacionais, há tempo para penetrarmos no seu mundo sonoro e imagético através do documentário A Dog Called Money, que relata a viagem realizada pela artista britânica quando andava em busca de inspiração para The Hope Six Demolition Project, o seu 9.º álbum de estúdio lançado em 2016. Sob realização de Seamus Murphy, um fotojornalista amigo da cantora, este filme passeia-se por paisagens do Afeganistão e do Kosovo, e também pelos subúrbios humildes da cidade de Washington, a capital dos EUA. O objetivo foi o de conversar com pessoas locais e deixar que as suas histórias inspirassem as letras das suas canções. Em Washington, Harvey conhece Paunie, uma adolescente que impõe respeito nas ruas. E no Kosovo, conversa com uma idosa que guarda as chaves das casas das pessoas
que fugiram da cidade durante a guerra no final dos anos 90. Estas são apenas algumas das figuras/encontros/ dramas marcantes neste documentário que agora chega às salas de cinema nacionais, mas que já estreou em Portugal em novembro, no âmbito da mais recente edição do LEFFEST – Lisbon & Sintra Film Festival.
No Mundo de PJ Harvey A pobreza serve de cenário a esta viagem na qual, que se desiludam os fãs mais curiosos, não há qualquer intromissão na vida íntima de PJ Harvey, qual reality show. No entanto, dá-nos a oportunidade de
vasculhar o processo de criação e os bastidores da gravação do disco na Somerset House, em Londres. Neste ponto, trata-se de uma experiência de 5 semanas sem precedentes, que decorreu numa sala observada por um vidro, ao jeito de uma sala de interrogatórios numa série policial. “Murphy filma com compaixão e curiosidade jornalística”, elogia o The Guardian sobre este trabalho no qual Polly Jean (é esse o nome que as iniciais PJ escondem) anda muitas vezes acompanhada por um bloco de notas. Não foi, portanto, à toa que a fita se sagrou vencedora da Secção Panorama, no Festival de Berlim deste ano.
10 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Fama
Falo por um monte de pessoas que não têm expressão própria João Ricardo deve o nome artístico de Plutonio aos tempos em que teceu uma associação radioativa com o MC Atómico. Hoje, ao 3.º álbum, a sua carreira está energizada graças a Cafeína, single que já conta com 17 milhões de visualizações no YouTube. Em fevereiro, o músico luso-moçambicano criado no infame Bairro da Cruz Vermelha, em Cascais, atua no Coliseu de Lisboa e no Hard Club do Porto. Revelará as canções de Sacrifício: Sangue, Lágrimas e Suor. De tudo isto trata esta conversa. Por Vera Valadas Ferreira Fotos ©Pluma
Sacrifício é o teu 3.º álbum mas a maior parte das pessoas pensará que é o 1.º. Como reages a isso?
Se os pais realmente educarem os filhos como deve ser o Plutonio nao e um problema na vida deles
Fico feliz que para algumas pessoas seja o 1.º: antes o 3.º ser o primeiro do que o 4.º (risos). De certa forma, percebo isso, porque os trabalhos anteriores tiveram que passar por uma evolução para hoje, este 3.º álbum, abranger muitas mais pessoas.
O grande rastilho do sucesso foi Cafeína. Como surgiu esse tema? Estavas à espera desse boom? Muito sinceramente, não fui à procura dessa música. Foi um beat que o Dadda me apresentou. Ligou-me a dizer: “eh, pá tenho aqui um beat certo para fazeres um afrotrap. Acho que aqui na cena tuga está a faltar uma cena tua feita neste registo”. Fui ter com ele para ouvir o beat e ali, na hora, tive umas ideias. Um ou dois dias depois, tinha a música gravada. Foi um processo muito rápido. Passado pouco tempo estávamos a gravar o vídeo. Como foi uma música que aconteceu tão rápido, eu próprio não tive espaço para pensar na sua longevidade. Graças a Deus, funcionou muito bem. À primeira o instinto foi positivo, mas junto do público tem sido incrível. Os números falam por si, não é?
Às vezes acontece com os grandes êxitos que o próprio artista se canse deles, se tente distanciar, como quem diz: “não sou só isto”. Já estás nessa fase? Gosto de todas as minhas músicas de uma forma incondicional. O facto de o público ouvir 10 ou 100 mil vezes não vai mudar a forma como gosto delas. É normal que tenha vontade de mostrar mais e é para isso que trabalho em estúdio: para diversificar as minhas capacidades e inspirações. Por exemplo, consegui um som diferente no Meu Deus, que é uma música mais acústica, uma letra completamente diferente, assim como o delivery vocal. Consegui mostrar ao público que sei fazer mais do que o Cafeína.
É por isso que o álbum é tão extenso? Para serem 18 músicas, isso significa que muitas outras foram eliminadas. Sempre que um ouço um instrumental, tenho uma ideia diferente e foi o que aconteceu na gravação do álbum. E, de repente, tínhamos mais músicas do que o número normal num álbum, que anda ali entre as 10-12 faixas, no máximo 14.
Não queres mesmo ficar preso a um só rótulo musical? Não, não, não, não. Isso é limitar o meu potencial. Tanto me sinto bem
11 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Fama
a d i v a h n i m s a o i n e a u q 5 i 1 Ded esde os d
a c i s u m a
12 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Fama
de fato de treino como com umas calças de ganga ou mais clássicas. Também sou assim na minha maneira de me expressar na música: há dias em que estou mais feliz ou introspetivo ou excêntrico, e passo isso para as músicas. Não gosto de repetir a mesma fórmula. É importante, enquanto artista, tentar explorar ao máximo todas as minhas capacidades. Depois de ter as músicas feitas, escolhi para single aquelas que achei que teriam mais abrangência em termos de público. Decidi lançá-las com espaço, para terem atenção individual. Lancei primeiro 9 e as outras 9 guardei para o álbum. Estas estão mais direcionadas para quem segue realmente o meu trabalho ou para quem queira descobrir mais de mim.
Tens ideia de como é o teu fãtipo? Tenho um público muito variado: pessoal mais velho e bem mais novo do que eu, de diferentes classes sociais, de todas as raças. Isso é o ideal. Não faço música para um público específico, faço música para quem gosta de música.
Muitos pré-adolescentes ouvem a tua música. Tens cuidado com a mensagem que transmites?
estão casados, outros têm o mesmo trabalho há 10/15 anos, outros estudaram e formaram-se. Eu não fiz nada disso. Fiz os meus sacrifícios para poder fazer a minha música. Graças a Deus, funcionou.
Como é a vida no teu bairro? O meu bairro não foi sempre igual, tem vindo a mudar. Em muitas coisas tem vindo a melhorar, noutras o inverso. Cresci um bairro em que, nos anos 80 e 90, tínhamos todo o tipo de problemas associados à criminalidade: muito pessoal deixou de ir à escola cedo, muitos não tinham pai nem mãe ou só cresceram com um ou com outro, tenho na boa uns 40 amigos que estão presos. Claro que isso afetou a minha maneira de pensar, o meu dia a dia na adolescência. Não consigo separar isso da minha história, da minha música. Este trabalho que estou a fazer não é só para mim: falo por um monte de pessoas que não têm expressão própria. Este trabalho motiva as pessoas de bairros como o meu a irem atrás daquilo em que acreditam. Fico recompensado por a minha música estar a ter esse impacto na vida das pessoas. É a transformação da vida em si, que foi precisamente o que a música me trouxe.
O que falo em certas músicas pode parecer menos adequado, mas qualquer pessoa que tenha princípios vai perceber a realidade de onde venho e que seria pior se eu fosse hipócrita e não dissesse as coisas como elas são, como eu as vivo. Se assim fosse, eu iria estar a falhar com aquilo que represento. Se os pais realmente educarem os filhos como deve ser, o Plutonio não é um problema na vida deles. Pelo contrário: pela minha história e por aquilo que tento transmitir até pode ser um incentivo para as pessoas irem mais a fundo naquilo em que acreditam. Quando falo de sacrifício, sangue, lágrimas e suor, conto uma história que diz que se as pessoas se sacrificarem com vontade e força conseguem atingir o impossível.
Como é ser-se luso-moçambicano?
Que tipo de sacrifícios fizeste pela música?
E hoje sentes-me mais Plutonio ou mais João Ricardo?
Muitos. Dediquei a minha vida desde os 15 anos à música e com isso deixei de estudar cedo, de trabalhar. Não segui o rumo da maioria do pessoal da minha geração – uns
Na realidade, sinto-me mais Dudu. João é só nome de BI. A minha mãe e os meus amigos chamam-me Dudu. E Plutonio é uma consequência dessa pessoa, por assim dizer.
A minha infância e ligações familiares estão associadas diretamente à cultura moçambicana: na forma como fazemos as nossas festas, na comida, nos princípios de educação. Posso não pensar nisso todos os dias, mas isso está em mim, está na forma como chego e cumprimento as pessoas, na forma como falo, como me visto, como me expresso na minha música. Isso vem da educação que a minha mãe me deu. A mim e aos meus irmãos.
Tens uma família muito grande? Mesmo. Tenho 9 irmãos e 13 sobrinhos. E a minha mãe tem duas irmãs. É muita gente. Somos muito unidos.
Gosto de todas as minhas musicas de uma forma incondicional O publico ouvir 10 ou 100 mil vezes nao vai mudar a forma como gosto delas
Publirreportagem
Net Viva & Segura apresenta 3.ª edição O roadshow NET Viva & Segura visitará 20 escolas de todo o país, com o objetivo de promover a literacia digital junto dos jovens. Haverá muito gaming, workshops e, claro, prémios. A Fundação Portuguesa das Comunicações, em Lisboa, acolheu o evento de lançamento da Net Viva & Segura, uma iniciativa da DECO Proteste/Google, cujo lema é “Liga-te com segurança,
privacidade e respeito”. Contribuir para a Literacia Digital é o grande objetivo deste projeto. As honras de abertura ficaram a cargo do vice-presidente da DECO, Luís Silveira Rodrigues, que destacou o trabalho da DECO com as escolas e que com o mundo digital os mais novos ganharam “poder, posicionamento e potencial para mudar o mundo, e oportunidades nunca vistas antes”. Por isso é importante que estejam bem preparados. Assim, na 3ª edição da Net Viva e Segura vai ser realizado um roadshow que passa por 20 escolas, por todo o país, com workshops para os alunos e atividades de gaming, para de uma
forma dinâmica e descontraída dar mais informação e melhores avisos sobre o “maravilhoso” mundo da internet.
Proteger a tua privacidade
para a diminuição dos comportamentos de risco entre crianças e jovens. “A transformação digital é cada vez mais vertiginosa e não vai parar. Temos de dar poder aos utilizadores para que essas
A NET Viva & Segura tem como destinatários os alunos com idades compreendidas entre os 13 e 17 anos, a frequentar escolas do Ensino Básico e Secundário. “Esperamos atingir mais de 25 mil alunos”, confessa Fernanda Santos, coordenadora da DECOJovem. E ainda mais se contabilizarmos o site e os vídeos protagonizados pelos influencers Ric Fazeres, Joana Gama e
IDescobre se o NET Viva & Segura passa pela tua escola em: www.netvivaesegura.pt Rita Camarneiro. Em representação da Google, Helena Martins explicou a forma como esta empresa de dimensão internacional está empenhada em tentar colaborar
experiências sejam positivas”, alerta. Durante o evento de apresentação, foram também atribuídos prémios relativos à edição anterior da NET Viva & Segura a turmas de escolas de Ponte de Lima, Vila Franca de Xira, Coimbra e Lisboa. No encerramento da sessão, o Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, frisou que este é um trabalho “muito relevante e importante”. “A condição de consumidor é intrínseca à própria cidadania e, nesse sentido, depende de nós refletirmos se estamos ou não protegidos no nosso direito”, alertou João Torres.
14 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Futurália
Publirreportagem
A FUTURÁLIA 2020 está a chegar e tu não podes faltar! De 25 a 28 de março vem tirar todas as tuas dúvidas sobre cursos profissionais e de especialização tecnológica, cursos superiores nacionais e no estrangeiro, cursos de línguas, programas de intercâmbio… Se és fã de música, vídeojogos, multimédia, fotografia, rádio e desporto a Futurália também é para ti!
Emprego e empregabilidade
Study Abroad Já pensaste em estudar nos EUA, em Inglaterra ou noutro país europeu? A Futurália é o sítio certo para encontrares todo o apoio e orientação para fazeres a escolha certa. Que país eleger? Como conseguir uma bolsa? Como procurar alojamento? Tudo para conseguires o teu sucesso!
Estás à procura de emprego ou queres mudar de carreira? Vem à Futurália e descobre o renovado espaço Emprego e Empregabilidade. Neste espaço tens a oportunidade de estabelecer contacto com empresas e departamentos de recrutamento à procura de novos talentos, empresas estas que vão estar presentes na Futurália.
Vais ter ainda oportunidade de participar em:
Porque a Futurália também é Palco, não podes perder o cartaz que temos para ti nesta edição!
Teatro Interativo O Teatro Interativo em inglês regressa à Futurália com a peça WHO SHOT SHAKESPEARE.
+ Workshops no âmbito da empregabilidade + Sessões de coaching + Pitch’s + Sessões de recrutamento e soft skills + Talks sobre empreendedorismo
16 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Academias Forum
AS MELHORES FÉRIAS DA TUA VIDA A experiência é tão inesquecível e enriquecedora em termos humanos e curriculares, que os 50 participantes de cada Academia FORUM ESTUDANTE
17 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Academias Forum
não conseguem deixar de partilhar com o mundo tais momentos memoráveis. Nas redes sociais, eles mostram os locais visitados, as atividades realizadas e as amizades criadas, tudo experiências que, de outra forma, dificilmente teriam oportunidade de saborear. Se queres fazer parte deste grupo de eleitos, vai a forum.pt e inscreve-te já. A participação é gratuita.
18 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Saberes
Debates universitários
Ganhar pela força das ideias O Torneio Nacional de Debates Universitários (Tornadu) realiza-se, no Porto, entre os dias 21 e 23 de fevereiro. Sabe mais sobre esta atividade, conhecendo os seus benefícios e a forma como podes participar. “A ideia é mostrar, a partir de uma certa premissa, se ela é boa ou má”, reforça.
Como “aprender a pensar”
A palavra “torneio” ou poderá ser facilmente associada a imagens de esforço físico. Contudo, desde 2012, o Torneio Nacional de Debates Universitários (Tornadu) mostra como nem todas as competições fazem suar uniformes. Neste exercício, o objetivo é simples, explica o Conselho Nacional de Debates Universitários (CNADU), no seu site: através de argumentos, defender uma moção que poderá “propor uma alteração” ou fazer “uma declaração” sobre qualquer tema. “De certa forma, é um desporto. Intelectual, mas um desporto. Temos regras e treinamos”, explica a Presidente da Comissão Executiva do CNADU, Ana Cláudia Freitas, que sublinha: “Como em qualquer desporto, há pessoas com mais talento e qualquer pessoa pode melhorar através do treino”. O torneio segue o modelo competitivo British Parliamentary – a forma mais utilizada de debate académico. Quatro equipas de duas pessoas debatem uma moção, sendo que metade é a favor e outra metade contra. Cada participante tem direito a uma intervenção de 7 minutos. Será a performance agregada de cada equipa que decide o vencedor. Os participantes conhecem a moção e o respetivo tema em debate (bem como a sua posição) apenas 15 minutos
antes do seu início – tempo que utilizam para se preparar, sem recurso a meios eletrónicos. “Os debates não se focam no conhecimento sobre determinado assunto”, realça Ana Cláudia Freitas, mas sim “sobre o raciocínio”.
A partir do momento em que entrei nos debates, comecei a refletir sobre a informação de uma outra maneira. Esta é uma ferramenta que se pode levar para a vida. Ana Cláudia Freitas, presidente do CNADU
Bianca Francisco tinha 18 anos quando, acabada de entrar no Curso de Relações Internacionais no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), soube que poderia participar num debate universitário. O desejo de experimentar esta atividade era já antigo. “Durante o Ensino Secundário, gostava de debater ideias nas aulas sempre que possível”, conta. Por essa razão, assim que alguns colegas de curso referiram a possibilidade, aceitou imediatamente o desafio. Durante o seu primeiro debate, estava “um pouco nervosa, mas sobretudo entusiasmada”. No final, a experiência foi muito positiva, conta: “Foi muito divertido e gostei logo imenso”. Nesse primeiro debate, rapidamente foi confrontada com a necessidade de defender ideias com que não concordava totalmente. Algo que
Esta é uma forma de ganhar ferramentas que permitem outro tipo de participação cívica e política, bem como desenvolver competências pessoais. Aprendemos a pensar nas coisas. Bianca Francisco, estudante do ISCSP
19 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Saberes
acontece com frequência nos debates universitários e que Bianca considera ser “bastante importante”, pelo valor empático envolvido. “Somos levados a experimentar outros pontos de vista e aprendemos coisas que, à partida, desconhecíamos”, explica. Durante o Ensino Secundário, Bianca já
E o Ensino Secundário? Enquanto estrutura nacional, o CNADU reúne representantes das várias sociedades de debates das instituições de Ensino Superior. Isto não significa, contudo, que o debate de competição não esteja presente noutros níveis de ensino, como o Ensino Secundário. “Algumas sociedades já estão presentes em Escolas Secundárias”, revela, a presidente do CNADU, explicando que está prevista, ainda para este ano, a criação de uma competição exclusivamente dedicada para estudantes deste nível de ensino (modalidade schools). Por outro lado, o CNADU está a trabalhar no sentido de criar “uma sociedade de debates para o Ensino Secundário”. Para já, qualquer estudante do Ensino Secundário poderá inscrever-se nas sociedades que compõem o CNADU e participar nos treinos semanais e, mais tarde, nos torneios organizados. Para além da reflexão sobre os temas em debate, esta poderá ser também uma forma dos estudantes do Ensino Secundário saberem mais sobre a experiência no Ensino Superior, “tirando dúvidas e colocando questões”. “Têm muito a ganhar com esta experiência e no arriscarem em participar e conhecer”, conclui.
sentia já vontade de participar nestes debates. Para a estudante natural de Torres Vedras, debater poderá ser uma atividade especialmente importante, nessa fase da vida (ver caixa): “No [Ensino] Secundário, começamos a ter ideias sobre Política ou Sociedade e, por vezes, não conseguimos explicar-nos. Isso limita-nos e faz com que possamos não ser levados a sério”. Por essa razão, para a estudante que participará na edição de 2020 do Tornadu, este tipo de debates são “uma forma de ganhar ferramentas que permitem outro tipo de participação cívica e política, bem como desenvolver competências pessoais”. Acima de tudo, destaca, encontra-se um complemento importante a uma educação formal focada na “memorização de informação”: “Aprendemos a pensar nas coisas”.
Uma ferramenta para a vida Participar neste tipo de debates, sublinha a presidente do CNADU, pode ajudar as pessoas “a analisar informação, a pensar por elas próprias, refletindo e questionando a informação que lhes chega”. No seu caso, Ana Cláudia não tem dúvidas: “A partir do momento em que entrei nos debates, senti isso mesmo, comecei a refletir sobre a informação de uma outra maneira”. Este desenvolvimento poderá ser
especialmente pertinente, acredita Ana Cláudia Freitas, face à grande quantidade de notícias ou conteúdos falsos existentes online, numa era em que “o acesso à informação é muito facilitado, mas a filtragem dessa informação nem sempre é fácil”. De igual forma, embora discussões se multipliquem pelos vários canais de social media, essas trocas de argumentos poderão “não ser tão produtivas” – “Muitas vezes, as pessoas não estão atentas ao que os outros dizem. É o que falta um pouco hoje, nomeadamente nas caixas de comentários ou redes sociais, e é isso que queremos colmatar”. Independentemente do curso ou da carreira de um estudante universitário, destaca Ana Cláudia Freitas, “irá sempre existir a necessidade de falar em público e de convencer ou persuadir outras pessoas”. Nesse sentido, esta é uma oportunidade de estimular capacidades como o raciocínio rápido e competências transversais como comunicação e autoconfiança. Simultaneamente, esta é também uma forma de oferecer aos estudantes universitários uma oportunidade que poderá ser rara nas suas vidas: “conhecer pessoas de outros cursos e áreas, num contexto intelectualmente estimulante”. “Esta é uma ferramenta que se pode levar para a vida”, conclui.
20 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Internet Segura
Publirreportagem
Faz Delete ao Ciberbullying! “Juntos por uma Internet Melhor” é o slogan do Centro Internet Segura. A 11 de fevereiro, celebra-se o Dia da Internet mais Segura, com o tema do ciberbullying a ocupar lugar de destaque nas comemorações em Portugal. O principal objetivo do dia passa por promover a discussão sobre o ciberbullying convidando diferentes especialistas a partilhar com o público a sua perspetiva sobre este fenómeno, nas dimensões social, escolar e familiar, incluindo a importância de envolver a escola e a família nesse processo. Pretende-se destacar a importância de eliminar o ciberbullying, de forma concertada, envolvendo a escola, os profissionais de educação e os alunos, garantindo que todos se comprometem com o respeito pelo outro e pela não violência. Por outro lado, a escolha deste tema também tem por objetivo reforçar e promover o lançamento do plano nacional de prevenção e combate ao bullying e ao ciberbullying, do Ministério da Educação que visa “sensibilizar para a prevenção e para a definição de mecanismos de intervenção em meio escolar, com o envolvimento de vários
serviços”. O plano completo está disponível para consulta no site: www. sembullyingsemviolencia.edu.gov.pt.
Quem participa? Os oradores convidados para o seminário do Dia da Internet Mais Segura incluem Elizabeth Milovidov, Vitor Cotovio e Iolanda Ferreira, que irão partilhar com os presentes a sua perspetiva e a experiencia sobre o ciberbullying e de que forma é possível combate-lo. De notar a participação especial de um painel de jovens convidados para apresentar a sua perspetiva sobre o ciberbullying. O Centro Internet Segura considera esta participação fundamental promovendo, desta forma, o seu envolvimento ativo na eliminação do ciberbullying, e discutindo formas de agir para criar ambientes livres de ciberbullying. O Dia da Internet Mais Segura é uma iniciativa internacional, que envolve
cerca de 150 países e que tem por objetivo principal a criação de uma Internet Melhor, aproveitando ao máximo o potencial da Internet para aproximar as pessoas. No Dia da Internet Mais Segura, o objetivo dos Centros Internet Segura é inspirar mudanças positivas online, promovendo a sensibilização para a temática da utilização segura, responsável e saudável da Internet, através da promoção e da participação em eventos e atividades. O plano completo das atividades a realizar pelos vários países participantes encontra-se disponível no site: saferinternetday. org/about. O programa detalhado do seminário do Dia da Internet Mais Segura está disponível no website do Centro Internet Segura: www.internetsegura.pt As inscrições podem fazer-se através deste link: https://questionarios.dge. mec.pt/index.php/481587?lang=pt
21 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Internet Segura
Estar online pode ter impacto na saúde O Centro Internet Segura lançou o Guia de Dependências Online, que apresenta um conjunto de orientações para a gestão saudável dos comportamentos online.
Faz o teu diagnóstico Um utilizador da Internet é considerado dependente se: Frequência A atividade online torna-se predominante na sua vida ou põe em causa necessidades básicas (sono, alimentação, higiene) e as rotinas (estudo, trabalho, lazer)
Trata-se de um guia realizado em parceria com o CIS | FCT - Centro Internet Segura | Fundação para a Ciência e a Tecnologia - para pais, educadores, professores e todos aqueles que aceitem o desafio da gestão saudável do comportamento online. A verdade é que a forma como utilizamos o mundo online pode ter impacto na saúde. De forma positiva, a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) na edução pode possibilitar o desenvolvimento de várias competências e aprendizagens. É o caso, por exemplo, das aplicações que atualmente são utilizadas para promover o sucesso escolar ou para estimular o interesse pela aprendizagem de línguas estrangeiras.
De forma negativa, o uso excessivo das TIC pode colocar em causa a saúde no geral, e em particular, nos planos físico (alterações na postura aumento ou diminuição do peso), psicológico (alterações no humor e nas rotinas de sono), social (dificuldades na socialização e de autonomia emocional e económica). O uso excessivo das TIC é uma questão premente para a saúde mental, transversal a todas as idades. É uma preocupação nas etapas da infância e adolescência, uma vez que existe uma zona de desenvolvimento potencial de várias competências, que podem ficar comprometidas quando a criança e/ou o jovem tem um uso excessivo das TIC, podendo vir a apresentar uma dependência online (DO).
Mudança no humor A atividade online altera os estados de humor: procura da Internet para tranquilização ou excitação Tolerância A necessidade de passar cada vez mais tempo em atividades na Internet para obter satisfação Privação Sensações desagradáveis (físicas e/ ou psicológicas) quando o individuo é privado do uso da Internet Conflito Dificuldades interpessoais com o círculo próximo, acompanhadas muitas vezes de perda do funcionamento académico e/ou ocupacional Recaída Após períodos de relativo controlo.
22 | Forum Estudante | jan+fev’20
/IEFP
Publirreportagem
O Fórum dos Campeões Campeão #6 Tânia Alves
23 anos, Representante portuguesa na competição de Receção Hoteleira
“O mais interessante na área da Receção Hoteleira é o facto de todos os dias serem diferentes, com novos desafios”
Descobrir forças que desconhecia A nível pessoal descobri forças em mim que desconhecia. Percebi que se acreditarmos que somos capazes podemos fazer tudo aquilo a que nos proponhamos”, avisa a jovem, cuja escolha do Curso Profissional de Receção Hoteleira “surgiu um pouco ao acaso”. “Não sabia bem o que
Foi depois do meu 1º estágio profissional que percebi que tinha finalmente encontrado algo que me realizava.
Ao arrebatar a medalha de ouro no Campeonato Nacional das Profissões em Beja (2018), Tânia Alves ganhou a oportunidade de fazer parte da “fantástica equipa” que representou Portugal no EuroSkills Budapeste 2018. Foi a representante portuguesa na competição de Receção Hoteleira, “experiência que mudou completo a minha vida, tanto a nível pessoal como profissional”, conta à FORUM. “O mais marcante foram as Cerimónias de Abertura e Encerramento. A Abertura porque foi a constatação de que consegui chegar onde queria. Estar no meio de pessoas de diferentes países, vestida a rigor e com
a bandeira de Portugal às costas, saber que aquele era o momento em que iria começar a representar o meu país. Desfilámos com orgulho. A Cerimónia de Encerramento, porque foi o fim de uma grande aventura e o orgulho de saber que todos, em equipa, superámos os objetivos”, evoca esta jovem de 23 anos formado no CEFP Sintra. A participação no EuroSkills exigiu muita preparação em avanço, não só a nível teórico como a nível prático. “Tive as melhores pessoas perto de mim que me ajudaram a aprender a controlar toda a ansiedade para um melhor desempenho nas provas.
procurava, a não ser querer acabar o 12º ano. Antes disso frequentei o Curso de Línguas e Humanidades numa escola pública, mas percebi que não era aquilo que queria. Ao contrário dos restantes colegas que tinham planos de faculdade, eu estava um pouco perdida. Escolhi o curso pelo facto de ter módulos com os quais me identificava, nomeadamente as línguas como o Inglês e o Espanhol. Foi depois do meu 1º estágio profissional que percebi que tinha finalmente encontrado algo que me realizava”, diz. Hoje trabalha no Hotel Fontecruz Lisboa, onde fez 2 estágios de curso e um último de preparação para o Europeu. “Encontro às vezes situações similares com as que lidei em treinos e é muito mais fácil contorná-las”, conta. Por paradoxo, para Tânia, “o mais interessante na área da Receção Hoteleira é o facto de todos os dias serem diferentes, com novos desafios”. “Adoro comunicar com clientes de todo o tipo e fazer o meu melhor para que a sua estadia seja o mais memorável possível.”
www.iefp.pt Em cada edição da Forum estudante, trazemos-te as histórias de alguns dos membros da seleção portuguesa no EuroSkills – Campeonato da Europa, em Budapeste (Hungria, 2018), e no WorldSkills – Campeonato do Mundo das Profissões, em Kazan (Rússia, 2019).
Campeão #7
Ana Filipa Coelho
21 anos, Representante portuguesa na competição de Cozinha
“Aprendi muito: métodos de confeção, a controlar o tempo de cada tarefa, a trabalhar sempre com postura”
A curiosidade que virou talento crescimento incrível. E uma vontade de aprender mais e mais sobre “este mundo fenomenal” porque “todos os dias a cozinha está a evoluir e todos os dias aprendemos. Houve muitos momentos marcantes neste seu percurso desde o arquipélago português à Rússia, mas aquele que mais a orgulha foi quando venceu o Campeonato Nacional. “Os Açores nunca tinham conseguido a Medalha de Ouro. Foi uma alegria única”, frisa a jovem nascida em Vila das Lajes e que se assume fascinada pelas combinações perfeitas de cheiros e sabores. Depois da vitória nacional veio o
No início, quando entrou para o curso de Cozinha, Ana Filipa Coelho não sabia se era bem aquilo que queria para a sua vida. Mas já gostava de ajudar a mãe nos tachos e, então, pensou: “porque não ir aprender algo mais?”. “Tinha curiosidade pelos cheiros de cada cozinhado, pela transformação
Todos os dias a cozinha está a evoluir e todos os dias aprendemos.
de cada alimento”, confessa à Forum Estudante esta jovem de 21 anos, formado na Escola Profissional da Praia da Vitória, na ilha Terceira, nos Açores. Depois de entrar na cozinha, a cada dia de conhecimentos novos, a sensação era “espetacular”. Tanto, que esta aprendizagem a levou além-fronteiras, ao Cam-
peonato do Mundo das Profissões, em Kazan, na Rússia. “Participar neste concurso foi algo que me fez crescer muito, tanto a nível profissional como pessoal. Aprendi muito: métodos de confeção, a controlar o tempo de cada tarefa, a trabalhar sempre com postura, entre muitas outras coisas a nível pessoal”, recorda Ana Filipa sobre esta que define como “uma aprendizagem para a vida”. A cada dia de trabalho, a cada dia de treino, sentiu um
EuroSkills, na Hungria, e WorldSkills, em Kazan. Quanto ao futuro, Ana Filipa acredita que a preparação “sem dúvida, está a ser a melhor”. “Tive o privilégio de ter um formador de excelência, o Chef Raul Sousa. Neste momento já estou a trabalhar num restaurante ao mais alto nível: o restaurante Belcanto, que tem duas estrelas Michelin e onde tenho vindo a aprender mais ainda sempre a absorver conhecimentos.
24 | Forum Estudante | jan+fev’20
/IEFP
Publirreportagem
Campeonato Nacional das Profissões
Faz a tua escolha
O IEFP desafia-te a passar por Setúbal, entre os dias 9 e 14 de fevereiro, para assistir ao Campeonato Nacional das Profissões — competição onde cerca de 400 estudantes portugueses vão mostrar o seu talento e vocação. Se estás a terminar o 9º ano de escolaridade, está na hora de te informares sobre todas as opções que tens para prosseguires os teus estudos, não esquecendo que podes fazer o 12º ano, aprendendo, em simultâneo, uma profissão. Há mil e uma razões pelas quais não deves escolher um curso à toa, e muito menos por influência de amigos. Deves pensar e escolher pela tua cabeça, ainda que possas ser auxiliado por profissionais de orientação. Para isso, é preciso que saibas quais são as alterativas de escolha que tens, que opções se adequam mais ao teu perfil e que cursos correspondem ao que o mercado de trabalho procura. Logo, é fundamental perceberes que atitudes, saberes e competências
estão associados às qualificações que são proporcionadas pelos diferentes cursos que podes ter como opção. Podes fazê-lo acedendo online a um instrumento como o Catálogo Nacional de Qualificações que te dará acesso aos perfis profissionais de
Cerca de 400 estudantes vão participar no CNP, com provas em 44 profissões que se realizam em 8000 m2 de espaço.
cada qualificação de nível 4. Aproveita ainda a oportunidade para o convite que te fazemos: vem ter connosco a Setúbal, entre os dias 9 e 14 de fevereiro, e assistir às provas de cerca de 400 jovens, de todo o País, que participam no Campeonato Nacional das Profissões. Neste campeonato, haverá provas em 44 profissões, agrupadas em 6 clusters profissionais, e em todas elas estarão jovens como tu que, ao competirem, irão demonstrar o que se faz nessa profissão, num ambiente bastante exigente e rigoroso. Ao todo, serão montados cerca de 8000 m2 de espaços oficinais, pelo que terás muito que ver para formulares a tua escolha de futuro. Marca já na tua agenda e não faltes.
e r u t u F o l l e H
26 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Segurança Rodoviária
Segurança Rodoviária O PODER DA PREVENÇÃO
Os acidentes rodoviários continuam a ser a principal causa de morte entre os 18 e os 24 anos. Em 2018, 63 jovens (com menos de 24 anos) morreram nas estradas portuguesas. Nesta edição especial, mostramos-te as causas, as consequências e também as formas de te manteres em segurança.
27 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Segurança Rodoviária
Ter
ao volante O estado da viatura e das estradas pode condicionar a tua segurança rodoviária. Porém, nada é mais determinante do que a tua atitude ao volante. Há que contar com os erros alheios mas também teres a noção de que não és nem “o dono disto tudo” nem infalível. Conduzir sob o efeito de álcool ou cansado, falar ao telemóvel, não sinalizar manobras, desrespeitar os outros condutores e abusar da velocidade são alguns dos comportamentos de risco que só depende de ti corrigir. Na estrada, como podes evitar que os erros alheios ponham em risco a tua segurança? É simples: modera a velocidade. Quanto maior for a velocidade menor é o tempo de reação, o que implica que a probabilidade de um acidente acontecer é também maior. Se não conseguires reduzir a velocidade ou travar a tempo a tua viatura, é bem mais provável veres-te envolvido num acidente. Mantém, no mínimo, uma distância que te permita ter um tempo de reação de 2 segundos. Chama-se a isto condução defensiva. “Define-se por condução defensiva conduzir de forma a prevenir, evitar e não provocar acidentes, sejam quais forem as condições de circulação inerentes à via, ao veículo e meteorológicas, e quaisquer que sejam os comportamentos dos outros utentes, condutores e peões”, explica o IMTT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres. “É a componente principal e imprescindível para se efetuar uma condução segura, confortável e económica. O segredo reside na “mente”. O condutor deve
manter uma atitude responsável na tarefa da condução, estando ciente dos riscos que corre e consciente de que é dele próprio que provêm os maiores perigos, da sua concentração, do seu estado físico, do seu carácter e das suas emoções.” Qualquer percurso, seja longo ou curto, rápido ou demorado, efetuado em boas condições ou perante as mais adversas condições deve ser tido como potencialmente perigoso. Mesmo um percurso que um condutor com o
Durante o percurso, uma das tuas armas mais secretas será a tua capacidade de previsão.
seu veículo habitual realize todos os dias do ano, nunca se repete, pois os
fatores que constituem as condições do percurso são muito variáveis e alguns não controláveis, como a velocidade, a aderência, a visibilidade, o estado do condutor, o estado do veículo, o restante tráfego, a hora, as condições atmosféricas. “Mais de 90% dos acidentes têm como fator causal principal o condutor, pelo que temos de acreditar que é a ele, condutor, que cabe evitar os acidentes”, avisa o IMTT.
Circular em harmonia A condução defensiva também consiste em garantir harmonia no fluxo de trânsito: não te importes que os outros te passem à frente e não defendas ferozmente a tua posição no meio de uma fila de trânsito. Conduz com as duas mãos no volante e bem posicionadas, para teres mais controlo sobre o carro. Antes de iniciares a condução, é importante verificares o estado do veículo, o fluxo de trânsito e as condições atmosféricas, bem como se estão satisfeitas as tuas necessidades de descanso, alimentação e fisiológi-
28 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Segurança Rodoviária
cas. Já durante o percurso, uma das tuas armas mais secretas será a tua capacidade de previsão. Por exemplo, perante o surgimento inesperado de uma bola à frente do veículo, de imediato podemos prever que “atrás de
Com 0,50g/l o risco [de acidente] aumenta 2 vezes, com 0,80g/l quadruplica, com 1,20g/l aumenta 16 vezes.
ros (buzina). São usados sobretudo sempre que, por motivo de perigo iminente, precisares de estabelecer contacto visual com outros condutores ou peões. Mas atenção: alguns sinais podem ter significados diferentes para diferentes condutores. Por exemplo, fazer sinais de luzes (ligar de forma intermitente, duas ou três vezes as luzes de estrada ou máximos) na aproximação de uma interseção, tanto pode significar que cedes a passagem como que vais avançar. Para entender o significado da mensagem, terás de associar outras informações, como a posição do veículo, a velocidade ou algum sinal gestual do condutor.
Se beberes não conduzas uma bola, vem sempre uma criança” e agir em conformidade, ou seja, reduzir de imediato a velocidade.
Sinalizar e fazer contacto visual Como medida defensiva, o condutor deve demonstrar aos outros utentes que manobras pretende efetuar alguns segundos antes de partir para a ação, através da devida sinalização. Isto serve para mudar de direção, parar, ultrapassar ou estacionar. A sinalização das manobras deve ser um hábito, mesmo quando não exista qualquer condutor nas proximidades. Por vezes, os condutores efetuam sinais fora de tempo e de forma incorreta. Por isso, nunca confies totalmente nos sinais dos outros. Na mesma linha, deves certificar-te de que os outros também já te viram e entenderam as tuas pretensões. Para além dos sinais visuais, luminosos ou gestuais, podes usar os sinais sono-
É proibido conduzir sob influência de álcool ou de substâncias psicotrópicas. Considera-se sob influência de álcool o condutor que apresente uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,5 g/l. Quem infringir tal regra é sancionado com uma coima entre 250 a 1250 euros, se a taxa de álcool no sangue for até 0,8 g/l, ou entre 500 a 2500 euros, se a taxa for igual ou superior a 0,8 g/l e inferior a 1,2 g/l, e também se conduzir sob influência de substâncias psicotrópicas. Se a taxa de álcool for igual ou superior a 1,2g/l, o condutor incorre numa pena de prisão até 1 ano ou numa pena de multa até 120 dias. Implica ainda a proibição de conduzir de 3 meses a 3 anos. Se cometeres uma contraordenação grave (de 0,5g/l a 0,8g/l), ser-te-ão retirados 3 pontos no sistema de carta por pontos. Já se a contraordenação for muito grave (de 0,8g/l a 1,2g/l), perdes 5 pontos. Se se tratar de uma taxa
crime (igual ou superior a 1,2g/l) serão retirados 6 pontos, tal como nos outros crimes rodoviários. O risco de estar envolvido num acidente de viação mortal é tanto maior quanto maior for a quantidade de álcool presente no sangue. Com 0,50g/l o risco aumenta 2 vezes, com 0,80g/l quadruplica, com 1,20g/l aumenta 16 vezes. Também é proibida ao condutor, a utilização ou o manuseamento de forma continuada de qualquer tipo de equipamento ou aparelho suscetível de prejudicar a condução, designadamente auscultadores sonoros e aparelhos radiotelefónicos. Calma: podes continuar a falar ao telemóvel caso tenhas um auricular ou microfone com sistema de alta voz. SMS é que nem pensar. As coimas podem ir dos 120 aos 2500 euros. Usar o telemóvel a conduzir
Mais de 90% dos acidentes têm como fator causal principal o condutor, pelo que temos de acreditar que é a ele, condutor, que cabe evitar os acidentes. aumenta 23 vezes o risco de acidente. Ainda assim, 31% dos portugueses admitem enviar e ler SMS enquanto conduzem. Não queiras fazer parte desta estatística.
29 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Segurança Rodoviária
Os números da segurança nas estradas
427 vítimas mortais em Portugal, em 2019 No ano passado, foram registadas 472 vítimas mortais, menos 7% do que em 2018. 2.288 pessoas ficaram gravemente feridas, mais 3% do que em 2018, registando-se também um aumento de 2% (mais 2.664) do número de acidentes rodoviários, num total de 135.063. De acordo com o relatório da Autoridade Nacional Segurança Rodoviária, Porto é o distrito que registou mais mortes (55), seguido de Lisboa (47), Braga (36), Aveiro (36) e Faro (36). Menos 57,7% mortes, em 16 anos Devido aos desenvolvimentos sociais e tecnológicos, entre 2001 e 2017 o número de mortes nas estradas da Europa diminuiu cerca de 57,7%. Em 2017 os países da UE com o índice mais baixo de sinistralidade rodoviária foram a Suécia, o Reino Unido e a Holanda. No oposto estão a Roménia, a Bulgária e a Croácia. 46% das vítimas mortais são passageiros Os passageiros de automóveis perfazem 46% do número total de acidentes fatais, enquanto que utilizadores mais vulneráveis nas estradas contabilizam outros 46%: 21% são peões, 14% mo-
tociclistas, 8% ciclistas e 3% ciclomotores. Na União Europeia, apenas 8% dos acidentes mortais ocorreram em autoestradas, sendo que 55% ocorreram em estradas rurais e 37% nas zonas urbanas. 76% dos acidentes fatais vitimam homens Quase 14% das pessoas mortas nas estradas da UE têm idades compreendidas entre 18 e 24 anos, sendo que apenas 8% da população europeia tem estas idades. 76% dos acidentes fatais vitimaram homens e 24% mulheres. Com menos de 15 anos contam-se 2%. Salvar 25 mil vidas até 2038 O Parlamento Europeu votou novas regras que tornam obrigatórios 30 dispositivos de segurança avançados, como a assistência inteligente à velocidade, o aviso de distração do condutor e o sistema de travagem de emergência. Estas tecnologias podem contribuir para salvar mais de 25 mi vidas e evitar pelo menos 140 000 feridos graves até 2038, tendo em conta que cerca de 95% dos acidentes rodoviários envolvem erro humano.
Mais de um milhão de mortos por ano A nível global, a Organização Mundial da Saúde apurou que os acidentes rodoviários matam aproximadamente 1,24 milhão de pessoas anualmente. Os acidentes rodoviários são a principal causa de morte entre os 15 e 29 anos. A população jovem é a mais propensa a envolver-se em acidentes mortais. Telemóvel envolvido em 25% dos acidentes Nos EUA, 1 em cada 4 acidentes é causado por conduzir e manusear o telemóvel simultaneamente. Em 2010, em média, a cada 50 minutos, uma pessoa morreu por se envolver num acidente ao conduzir sob a influência de álcool. Peões atingidos a 60 Km/h têm 20% de hipótese de sobrevivência Os peões têm 90% de hipóteses de sobreviver a um acidente até 30 Km/h e apenas 50% de hipóteses em velocidades mais altas. Se forem atingidos a 60 Km/h, têm 80% de hipóteses de morrer. Metade das mortes são resultantes do desrespeito pelo sinal vermelho por parte do veículo.
30 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Segurança Rodoviária
S
egurança Rodoviária de
Acidente - Evento inesperado, provocado de forma não intencional, que causa lesões ou a morte.
Cadeira – Sistema composto por assento e costas que permite transportar crianças no automóvel de forma segura, e que é fixo com o cinto de segurança do carro.
Excesso de velocidade – O Código da Estrada estabelece os limites gerais de velocidade para o tipo de via e veículo. Para efeito dos limites de velocidade, as vias estão classificadas em localidades, autoestradas, vias reservadas a automóveis e motociclos, e restantes vias públicas. Faixa de rodagem - Parte da via pública na qual circulam os veículos.
Agentes de autoridade – Pessoas com competência para regular e fiscalizar o trânsito. Ambiente rodoviário – Espaço onde interagem peões e veículos. Atropelamento – Acidente provocado por um veículo com motor que afeta um peão. Ato de deitar ao chão e passar por cima. Automóvel - Veículo que se move acionado por motor próprio, geralmente com quatro rodas.
Capacete – Equipamento de proteção pessoal que serve para proteger a cabeça em caso de queda. O seu uso é obrigatório quando se conduz um motociclo ou ciclomotor.
Homicídio involuntário – Crime pelo qual é acusado o condutor que atropela mortalmente um peão. Jante – Aro metálico da roda de um veículo automóvel, onde o pneu é montado.
Carga – Bagagem.
Lesões – Ferimentos.
Cinto de segurança – Dispositivo de defesa dos ocupantes de um meio de transporte que consiste numa faixa que prende o passageiro ao banco. Em caso de colisão impede a projeção do passageiro contra ou para fora do veículo. O cinto de segurança é obrigatório em aviões e nos automóveis.
Marcas rodoviárias – Símbolos pintados na estrada que se destinam a regular a circulação dos veículos e a orientar os utilizadores das vias públicas.
Banco elevatório – Sistema composto por um assento e que permite transportar crianças no automóvel de forma segura, e que é fixo com o cinto de segurança do carro. Berma - Parte da via pública ao lado da faixa de rodagem. Buzina – Instrumento usado para produzir um som audível em veículos.
Circular – Deslocar-se. Condutor/a – Pessoa que conduz.
Motociclo – Velocípede com 2 rodas movido a motor.
Despiste – Saída de uma pista ou faixa de rodagem.
Passadeira elevada – Lomba associada a uma passagem para peões.
31 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Segurança Rodoviária
AaZ Passagem para peões - Local da faixa de rodagem destinado ao atravessamento de peões. Está sinalizada por várias barras de cor branca.
Pista para velocípedes - Via pública especialmente destinada ao trânsito de velocípedes.
Passageiro – Pessoa que é transportada num veículo.
Risco – Combinação da probabilidade de ocorrer uma lesão e da severidade dessa lesão.
Passagem de nível – Local de interseção de uma via com uma linha ferroviária.
Rotunda - Praça formada por cruzamento ou entroncamento onde os veículos circulam de forma giratória.
Passagem superior ou inferior - Local desnivelado destinado à travessia de peões, por cima ou por baixo da estrada.
Segurança – Evitar que aconteça um acidente e/ou reduzir a gravidade das consequências desse acidente.
Passeio - Parte da via pública reservada à circulação de peões, ao lado da faixa de rodagem.
Sinais de perigo – Sinais que indicam a existência ou a possibilidade de aparecimento de condições particularmente perigosas para o trânsito que imponham especial atenção. Sinais de proibição – Sinais que transmitem aos utentes a interdição de determinados comportamentos. Sinais de trânsito – Placas ou dispositivos que regulam a circulação de veículos e peões. Sinalização temporária – Sinalização que alerta para a existência de obras e obstáculos ocasionais. Sinalização vertical – Sinalização constituída por sinais ou painéis. Ultrapassagem – Ato de ultrapassar (transpor) um veículo ou obstáculo. Só pode ser feita pela esquerda.
Semáforos - Sinais luminosos compostos por luzes de três cores distintas que servem para regular a circulação dos veículos e dos peões, indicando-lhes o momento em que cada um pode passar.
Peão – Pessoa que transita na via pública a pé ou que conduza à mão velocípedes de duas rodas (bicicletas), carros de crianças ou de pessoas com deficiência motora, carros de mão, patins ou trotinetas, cadeiras de rodas equipadas com motor elétrico e velocípedes nos passeios, desde que conduzidos por crianças até aos 10 anos. Pista para peões - Via pública especialmente destinada ao trânsito de peões a pé.
Veículo – Meio de transporte de pessoas ou carga.
Sinais de cedência de passagem – Sinais que informam os condutores da existência de um cruzamento, entroncamento, rotunda ou passagem estreita, onde lhes é imposto um determinado comportamento ou uma especial atenção. Sinais de informação - Sinais que dão informações acerca do destino ou do local.
Velocípede - Veículo com duas ou mais rodas, acionado pelo esforço do próprio condutor por meio de pedais.
Sinais de obrigação - Sinais que transmitem aos utentes a imposição de determinados comportamentos.
Via – Rua, caminho ou estrada. Visibilidade – Possibilidade de se ver bem.
32 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Capital Jovem da Segurança Rodoviária
LISBOA
In formação sobre rodas chega a Lisboa Todos os anos uma cidade é escolhida para ser a Capital Jovem da Segurança Rodoviária, um projeto conjunto do ACP, da BP, da Brisa e da Forum Estudante, ao qual se associam autarquias, forças de segurança, instituições públicas e privadas. Em 2020, Lisboa será palco das várias ações de sensibilização e formação. Lê aqui tudo o que vai acontecer. A Capital Jovem da Segurança Rodoviária já passou por Coimbra, Braga, Aveiro, Leiria, Porto, Viseu e Castelo Branco. Mantendo a tradição, no seu âmbito acontecerão ao longo do ano inúmeras atividades dedicadas à Prevenção e Segurança Rodoviárias, nas quais poderás participar. Desde logo a Academia Brisa Student Drive Camp, um campo de férias gratuito com várias atividades e dinâmicas associadas a esta temática e que acontecerá nas férias da Páscoa (ver páginas 34 e 35). Destaque ainda para as duas semanas foco, em maio e outubro, que terão muitas experiências que podes aproveitar. Fica atento e participa!
Sensibilizar jovens Desde 1 de janeiro, todos os caminhos da segurança rodoviária passam pela
Promotores
capital do País. Algumas das iniciativas decorrem ao longo de vários meses – como o concurso BP Segurança ao Segundo (ver páginas 40 a 42), cuja
fatores de risco. Não esquecer que os acidentes rodoviários continuam a ser a principal causa de morte dos condutores/passageiros entre os 18 e
No primeiro semestre de 2019, o distrito com maior número de mortos resultantes de acidentes foi o do Porto (23), seguido de Braga (22), Lisboa (20), Aveiro (19) e Faro (17). grande final nacional reunirá na Capital Jovem da Segurança Rodoviária, as equipas finalistas deste projeto que visa sensibilizar os mais jovens para os principais perigos nas estradas e
Apoios
EDUCAÇÃO
O distrito de Lisboa foi o distrito com mais feridos graves (155), seguido do Porto (98), Faro (94) e de Santarém (90).
os 24 anos, dizem-nos as estatísticas. No grupo de atividades anuais – que inclui duas “semanas foco”, com uma grande concentração de ações que mobilizarão toda a cidade – incluem-se
Media
ainda algumas ações preparadas pelo Automóvel Club de Portugal (ACP). Iniciativas como o “ACP Kids” ou “ACP – Todos Somos Peões” vão marcar a agenda de Lisboa, envolvendo as comunidades locais.
As entidades locais trabalharão também em conjunto para espalhar a mensagem da segurança rodoviária. Falamos de entidades locais como hospitais, forças de segurança, bombeiros e instituições de ensino que unirão energias e recursos para espalhar a mensagem da segurança, realizando ações como simulacros e palestras. A iniciativa Lisboa Capital Jovem da Segurança Rodoviária 2020 conta com o apoio da Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR), da Direção-Geral de Educação (DGE) e do Instituto Politécnico de Lisboa.
Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada
No Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada, o Presidente Marcelo de Sousa escreveu no site da Presidência da Repúblicas que os “dados mais recentes revelaram a lamentável inversão da tendência de decréscimo, desde 2010, dos acidentes rodoviários e vítimas mortais”. Trata-se de “uma preocupação nacional”, que “deverá refletir uma aposta na prevenção, na educação e na sinalização”, pediu. O Dia Mundial em Memória das Vítimas da Estrada comemora-se todos
os anos ao terceiro domingo de novembro. Em 2020, será assinalado a 15 de novembro. O objetivo deste dia é lembrar aqueles perderam a vida ou a sua saúde nas estradas e ruas do país, assim como tentar prevenir o acontecimento de mais acidentes e o registo de mais vítimas na estrada. Nesse dia também se prestam louvores aos profissionais que diariamente lidam com esta trágica realidade, tais como os polícias, as equipas de emergência e os restantes profissionais médicos.
34 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Brisa SDC
Aproveita esta
boleia! Entra nos mundos da condução e dos automóveis, em cinco dias recheados de experiências únicas. No total, cinquenta estudantes terão a oportunidade de participar no Brisa Student Drive Camp, colocando mãos ao volante durante as férias da Páscoa, em Lisboa. Faz já a tua inscrição. É grátis!
powered by
sponsors LISBOA
35 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Brisa SDC
Gostas do mundo automóvel e queres ter uma semana repleta de atividades relacionadas com o tema? Então esta é uma semana mesmo feita a pensar em ti. O programa de atividades do Brisa Student Drive Camp é vasto, abarcando desde experiências de condução a um mini-curso de socorrismo para saberes como agir em situação de risco. Está também previsto um workshop com a Academia Brisa de Condução, para que nas próximas férias da Páscoa
A 7ª edição da Brisa Student Drive Camp vai decorrer em Lisboa, que este ano é a Capital Jovem da Segurança Rodoviária.
ganhes competências extra dentro desta temática. Poderás ter a tua primeira aula de condução, entrar num simulador de capotamento e aprender o que deves fazer nessas situações, entre muitas outras atividades que te vão surpreender! A 7ª edição da Brisa Student Drive Camp vai decorrer em Lisboa, que este ano é a Capital Jovem da Segurança Rodoviária. A tua participação é totalmente gratuita. Temos cinquenta lugares disponíveis para jovens do 9º ano ao 1º ano do Ensino Superior, sem esquecer o Ensino Profissional. Só tens de te inscrever e depois serás informado se foste selecionado. Castelo Branco, Viseu, Aveiro, Porto, Leiria, Braga foram as cidades que, no passado, já acolheram o Brisa Student Drive Camp, uma iniciativa da revista
Forum Estudante e da Brisa que já formou mais de 300 jovens oriundos dos mais diversos pontos do País, e que visa ajudar a combater as fatídicas estatísticas rodoviárias entre esta faixa etária.
Experiências únicas e pioneiras O programa desta academia FORUM inclui momentos como uma primeira experiência de condução, de forma a facilitar o teu primeiro contacto “a sério” com um automóvel e sem a pressão parental, que tantas vezes só atrapalha. Nervoso quanto ao primeiro contacto com um volante? Na tua primeira aula de condução, terás oportunidade de “quebrar o gelo”, acompanhado por técnicos especializados. De igual forma, é possível aos 50 estudantes que participam nesta academia pilotar um kart, com o objetivo de evidenciar a importância de associar velocidade a um ambiente controlado, às regras de segurança e aos mecanismos de proteção. Aqui aprenderás todo os mecanismos de segurança associados ao desporto automóvel de competição.
Sabias que o risco de morte nas estradas é 40% superior para os jovens? Através de de simuladores que recriam a experiência de condução em condições adversas no quotidiano, poderás preparar-te para lidar com imprevistos. Também está prevista a participação numa operação STOP, lado a lado com as forças da autoridade, para que, no futuro, saibas tudo o que está envolvido.
Passar a palavra Depois destes cinco dias, o objetivo é que os próprios participantes se tornem embaixadores desta causa, sendo uma voz junto dos seus pares e contribuindo para uma cultura de segurança. Sim, porque as aprendizagens que farás nestas férias da Páscoa em Lisboa poderão fazer toda a diferença no futuro. Não só na tua vida – enquanto condutor ou peão – mas também na vida da tua família e amigos, depois de partilhares a tua experiência, enquanto embaixador da segurança rodoviária.
Não percas esta boleia.
Inscreve-te já!
Para participar apenas necessitas de ser aluno do 9º ano, dos ensinos Secundário ou Profissional, ou do 1.º ano do Ensino Superior. Todas as despesas são grátis, só precisas mesmo de fazer a tua inscrição em studentdrivecamp.forum.pt preenchendo o formulário. Depois, é só esperar o nosso contacto para conheceres os passos seguintes.
36 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Brisa
Publirreportagem
Não há planeta B, não há vida B. Defender o ambiente tem sido uma causa ativa da tua geração. E que bom que isso acontece! Não há planeta B, temos ouvido, mas também não há vida B. Por isso, este artigo fala de dois temas que para a Brisa são muito importantes: a mobilidade limpa e a segurança rodoviária, que andam, afinal, muitas vezes de mãos dadas.
37 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Brisa
Mas vamos por partes: há muito anos que novas soluções de sustentabilidade, amigas do ambiente, são uma das maiores preocupações e objetivos da nossa empresa. Nunca antes fomos tão invadidos por tantas soluções de mobilidade limpa. Falamos de trotinetes elétricas, bikesharing e de tantas outras. Porque é cool ser amigo do ambiente, mas também é cool andar à boleia — uma prática que remonta aos anos 70 e que está cada vez mais na moda. É por isso que te apresentamos o Via Verde Boleias. Ainda não conheces? Então vem connosco nesta viagem!
O uso é simples, depois de descarregar a app VV Boleias, basta criar o cartão da boleia, definindo o número de lugares disponíveis no carro, o ponto de encontro e dia e hora desejados. No dia da viagem, os viajantes encontram-se à hora combinada e após a viagem o pagamento é feito de forma automática através da app. Para experimentares basta seguires os seguintes passos:
O Via Verde Boleias é uma plataforma digital de carpooling, que liga a procura e a oferta de boleias, tornando mais simples a partilha de custos das viagens.
2. Se és condutor, deves completar o teu perfil e registar também o veículo que usas, adicionando uma fotografia e informação que consideres importante para os teus futuros passageiros.
1. Regista-te na app ou site e constrói o teu perfil. Durante o registo será pedido que confirmes os teus dados pessoais de contacto, através do envio de um código e SMS.
3. Em seguida, insere os dados necessários para os acertos de contas, designadamente o IBAN para condutores, e número de cartão de crédito/débito para passageiros. Para além dos benefícios ambientais (que já lá vamos), partilhar uma boleia permite pôr em prática o teu sentido de responsabilidade social. Sentes-te seguro se o condutor do veículo tiver uma condução perigosa ou se estiver ao telemóvel enquanto conduz? É por isso que mudar os hábitos só depende de ti, de nós! Não acontece só aos outros, verdade? Uma das mais recentes campanhas de segurança rodoviária da Brisa teve como mote: “Offline na condução, online na Vida” e não foi por acaso. A sinistralidade rodoviária aumentou na faixa etária entre os 18 e os 25 anos - os maiores utilizadores em massa dos meios digitais.
Do ponto de vista social, a solução de partilhar uma viagem traz, por isso, benefícios. Além da melhoria do acesso a soluções de transporte mais económicas, verifica-se também que os condutores agem de uma forma mais responsável, em grande parte, talvez, por sentirem uma maior inibição de adotarem maus hábitos ao volante.
Anda à boleia e ajuda o ambiente As soluções de carpooling como o Via Verde Boleias têm benefícios ambientais significativos, permitindo que um utilizador reduza significativamente (até 75%) as emissões de carbono emitidas com as suas deslocações. É importante incentivar o uso eficiente dos carros e reduzir o número de carros que circula com apenas um ocupante. Assim, a generalização desta forma de viajar pode ter um contributo relevante para a redução de emissões de carbono, beneficiando o meio ambiente.
38 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Brisa
Publirreportagem
MAIS DE 70% USAM TELEMÓVEL AO VOLANTE
Vê o vídeo da campanha em https://bit.ly/3ai36J3
74%
usam o telemóvel enquanto conduzem, de acordo com estudo divulgado pela Prevenção Rodoviária, no final de 2019
—
Portugueses são dos que mais usam telemóvel ao volante
69%
dos inquiridos admitem olhar para as mensagens e chamadas que estão a receber
20%
admitem mesmo utilizar aplicações
19%
enviam e-mails e mensagens
18%
utilizam apps de redes sociais
—
Portugal é o país na União Europeia que mais utiliza o sistema ‘mãos livres’ para atender chamadas
Bons condutores são premiados O serviço Smart Drive é uma aplicação que tem o objetivo de te dar a conhecer a forma como conduzes e como podes melhorar, contribuindo assim para aumentar a tua segurança. Ao mesmo tempo, permite-te obter vantagens, como por exemplo propostas diferenciadas para o teu seguro automóvel e saldo para utilização em portagens. De acordo com a tua condução, a app gera uma classificação (‘score’) e um relatório no final de cada uma das suas viagens, que te permite perceber onde estão as oportunidades de melhoria na tua condução, aumentando o teu score de mês para mês. Este score e relatório apenas são atribuídos a viagens em que te identifiques como o condutor do automóvel. O score obtido no final de 20 viagens e 500 kms poderá traduzir-se num desconto na compra do teu seguro automóvel na Fidelidade. Esta aplicação, lançada em maio de 2019, resulta de uma parceria entre a Brisa e a Fidelidade e foi distinguida na edição de 2019 do Portugal Digital Awards.
39 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Brisa
Lisboa verde de 2020 em diante e em segurança Numa altura em que Lisboa foi apresentada como a Capital Verde Europeia de 2020, as metas vão muito mais além deste ano corrente. Falamos de futuro. Do futuro das próximas gerações. Do futuro do planeta. Lisboa foi escolhida não por ser a cidade mais sustentável, mas sim por ter sido a cidade que mais evoluiu em todos os parâmetros ambientais. Só nesta cidade, as emissões de dióxido de carbono diminuíram 42% de 2002 a 2016 — uma situação só permitida por
um uso mais consciente dos veículos, pela evolução tecnológica dos veículos e, também, pelo aparecimento de novas soluções de mobilidade. Este ano, Lisboa vai ser também a Capital Jovem da Segurança Rodoviária. Numa altura em que os parâmetros de mobilidade que conhecemos estão em constante mudança, depende muito de todos nós adaptarmo-nos não só como condutores, mas também como peões. A mobilidade está a mudar e nós não podemos perder a viagem.
Novas tendências, o dobro da atenção ~ Se não houver um passeio, caminha de frente para o trânsito; ~ Olha para os dois lados antes de atravessar a estrada na passadeira; ~ Atravessa só quando estiver sinal verde para os peões; ~ Se fores junto a uma faixa para bicicletas, atenção aos ciclistas e a quem anda de trotinetes nessas faixas; ~ Se fores de bicicleta, lembra-te que os peões são mais vulneráveis do que tu e está atento a eles; ~ Atenção aos headphones: mantém o volume num nível em que consigas ouvir o ambiente à tua volta, sejam viaturas, buzinas ou outros avisos; ~ Conversar, enviar mensagens de texto ou jogar jogos num dispositivo móvel enquanto andas é tão perigoso como fazer estas coisas durante a condução.
40 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Saberes
10IǪÃO
ED
ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES! O BP Segurança ao Segundo, o concurso que te dá a oportunidade de fazer a diferença, está de volta. Sabe tudo sobre a décima edição, que conta com muitas novidades.
Esta iniciativa em parceria com a Forum Estudante desafia-te a escrever a sinopse (resumo) de um filme, em registo de documentário, que espalhe uma mensagem de sensibilização para os principais perigos nas estradas. No final, podes ganhar vários prémios, como bilhetes para festivais de verão.
Nesta edição, o concurso ganha novos moldes, mantendo a mesma preocupação. Desta feita, os estudantes de todo o país são convidados a dar voz a uma vítima de um acidente de viação, cuja história será narrada pela equipa composta por pelo menos 4 alunos e no máximo de 10, todos da mes-
Parceiros
EDUCAÇÃO
41 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Saberes
Quem pode participar?
Podem participar no BPSS estudantes a frequentar do 9º ao 12º ano de escolaridade e também do ensino profissional, residentes em Portugal, através de equipas de 4 a 10 elementos, estudantes da mesma escola, coordenados por um/a professor/a. Para concorrer, cada equipa deverá submeter uma sinopse do vídeo documental em que identifica a pessoa objeto do documentário, a sua história de vida resumida e a orientação criativa do vídeo documental. Às equipas concorrentes será disponibilizada, pela Associação Salvador, a identidade e a história de vida de 10 sobreviventes de acidentes rodoviários disponíveis para serem retratados. Cada equipa é livre de escolher outra pessoa a retratar desde que assegure a autorização para o fazer. A participação só é válida após a inscrição da equipa e envio da sinopse através do site www.bpsegurancaaosegundo.pt. Analisada a sinopse de cada proposta de documentário, um
Visita www.bpseguracaaosegundo.pt e fica a saber tudo sobre este concurso. Há prémios como passes para festivais de verão e gadgets. No BPSS, os prémios não são só para os alunos. Também os professores coordenadores das equipas recebem cartões de combustível BP. júri selecionará os cinco melhores trabalhos, respeitando os critérios de Criatividade do vídeo documental, Eficácia na comunicação, Adequação da mensagem ao público-alvo e Exequibilidade do projeto. Esses trabalhos serão depois gravados em vídeo, com a duração máxima de 5 minutos, sob a orientação do Diretor Criativo do concurso. Os vídeos deverão ser submetidos até 15 de maio. A Grande Final do BP Segurança ao Segundo terá lugar em Lisboa, numa gala onde serão exibidos os 5 filmes a concurso. Este concurso conta com o apoio dos embaixadores BPSS Miguel Barbosa, Carolina Deslandes e Salvador Mendes de Almeida. Podes saber mais em www.bpsegurancaaosegundo.pt. ma escola e coordenados por um professor responsável. Um professor pode coordenar mais do que uma equipa. A ideia é “promover a prevenção e segurança rodoviária para estudantes desde o 3º ciclo do Ensino Básico até ao ensino secundário e profissional, através da criação de um vídeo documental da história de um sobrevivente de acidente rodoviário”, explica o regulamento deste concurso que abrange tanto escolas públicas como privadas.
Como concorrer?
CALENDÁRIO BPSS Início do Concurso Prazo para envio das sinopses Anúncio dos 5 finalistas pelo júri Data limite de entrega dos vídeos Data do desafio final
1 de fevereiro de 2020 27 março 2020 13 abril 2020 15 maio 2020 20 maio 2020
42 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Saberes
A VIDA NÃO PODE PARAR A Associação Salvador atua na área da deficiência motora e foi fundada por Salvador Mendes de Almeida, em 2003. Ao longo do tempo, tem desenvolvido projetos diferentes e ambiciosos que tiveram excelentes resultados e um demonstrado impacto na melhoria da integração e qualidade de vida de inúmeras pessoas com deficiência. A vida não pode parar, nem a emoção que sentimos, a vontade que temos, a força que encontramos e a coragem que descobrimos. Com o apoio da Associação Salvador, a vida de milhares de pessoas com deficiência motora não para. Por mais voltas que a vida dê, encontram novos caminhos através da acessibilidade, do desporto, da empregabilidade e de diversos outros apoios.
A Missão da Associação Salvador “No dia 2 de agosto de 1998, com 16 anos, tive um acidente de mota que me deixou tetraplégico. Depois do acidente, seguiu-se um período em que fui permanentemente sujeito a exames médicos, hospitais e intervenções cirúrgicas. Foi-me diagnosticada uma lesão medular a nível C-3, C-4, o que significava que doravante eu ficaria tetraplégico. O primeiro confronto com a realidade foi muito duro. A minha família viveu comigo todos aqueles momentos, de sofrimento, de pânico e angústia. Foi e é a minha família que me fortalece até hoje, bem como os meus amigos. Com o decorrer do tempo interrogava-me como é que era possível um jovem de 16 anos que praticava jet ski quase todos os fins de semana, jogava rugby, futebol e fazia equitação todos dias, ficar dependente de outros para quase todas as acções do dia-a-dia. Como conseguiria aceitar a condição de tetraplégico? À medida que constatava a realidade da minha situação de dependência física absoluta, também me começava a questionar: o que fazer agora da
minha vida? Qual o meu futuro daqui por diante? O que poderei fazer face a esta situação? As respostas foram surgindo aos poucos. Empenhei-me na fisioterapia, com disciplina e motivação. No início mexia apenas o pescoço e atualmente tenho algum movimento de
braços que me permite, por exemplo, ter total autonomia na utilização do telemóvel. Prossegui com os meus estudos com muito empenho e concluí a minha formação, licenciando-me me Marketing. Entendi que deveria tentar ter uma vida o mais próxima possível da normalidade. E foi assim, que fui conseguindo encontrar o equilíbrio necessário para continuar a minha caminhada ascendente. Criei a Associação Salvador, com a missão de promover a integração das pessoas com deficiência motora na sociedade e melhorar a sua qualidade de vida. Os últimos anos foram de extrema importância para a Associação Salvador, tendo-nos afirmado como uma instituição de referência em Portugal. Os próximos tempos serão também decisivos para a consolidação das nossas ações e desenvolvimento de novos projetos”. Testemunho extraído de www.associacaosalvador.com *O texto original não segue o novo acordo ortográfico
43 | Forum Estudante | jan+fev’20
/ACP
A IMPORTÂNCIA DAS VISEIRAS São a última barreira entre insectos e partículas e os olhos do motociclista. Conheça os principais tipos de viseiras em Portugal Não é preciso ser muito experimentado em motos para perceber que aquela placa que está na parte da frente do capacete é fundamental para fazer uma viagem tranquila, garantindo a proteção dos olhos e a segurança do motociclista. Moscas, mosquitos, pequenas partículas em suspensão e até gravilha largada por um automóvel ou camião deixam de constituir um enorme perigo para quem conduz moto.
Há vários tipos de viseira de capacetes, dos mais simples aos mais complexos, com fotossensibilidades Há vários modelos, dos mais simples aos mais complexos, daqueles que usam a mesma tecnologia de fotossensibilidade usada nas lentes de óculos, ou seja, que faz variar a luminosidade recebida pelos olhos consoante o meio ambiente. Em termos legais, é preciso verificar sempre se cumpre o regulamento ECE 22-05, que deverá constar numa etiqueta cosida na correia de retenção do capacete. Deve trocar a viseira do capacete assim que os riscos na superfície não possibilitem boa visão. Uma viseira riscada torna-se perigosa em uso nocturno devido a luz dos automobilistas com que se cruza.
Viseiras transparentes
São as que a maior parte dos capacetes traz de série e aquelas que melhor se adaptam às várias luminosidades, sem gastar muito.
C
Viseiras fotossensíveis
São as mais avançadas e recorrem à mesma tecnologia usada em óculos e espelhos retrovisores. Fazem variar a transparência segundo a luminosidade.
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Viseiras fumadas
São as melhores no momento em que predominam a luminosidade solar e respectivos reflexos, mas apenas e só, pois à noite retiram visão.
/ACP
© Fotos: Hugo Silva/Red Bull Content Pool
44 | Forum Estudante | jan+fev’20
C
Miguel Oliveira está a tirar a carta de moto no ACP Primeiro piloto português a competir no MotoGP já começou a frequentar as aulas de condução na escola do clube
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
Aos 24 anos, Miguel Oliveira tem mais de 12 mil km percorridos em cima de uma moto, conduz desde os 9 anos e é o primeiro piloto português a participar no Mundial de Motociclismo, o MotoGP. Só que o melhor piloto nacional de motociclismo não tem carta de condução e, agora, decidiu tirar a carta de moto. O piloto da Red Bull KTM Tech 3 já frequentou inclusivamente as primeiras aulas, na escola de condução do Automóvel Club de Portugal. Durante os próximos meses o piloto da Red Bull vai ter naturalmente alguma dificuldade em completar as aulas práticas regulamentares para aceder ao
exame de condução, dado o seu apertado calendário competitivo. Mas, como o próprio afirma, “este é um objetivo para cumprir”. Com este gesto, Miguel Oliveira pretende não só cumprir uma formalidade legal – tirar a carta de condução de moto – como ainda contribuir para a sensibilização de todos para a importância da segurança rodoviária num momento em que a sinistralidade rodoviária com motos tem vindo a aumentar: “A estrada não é uma pista. Conduza em segurança”.
PUB-FORUM-ESTUDANTE-Miguel-Oliveira-02-impar.pdf
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
1
21/01/20
14:49
46 | Forum Estudante | jan+fev’20
/ACP
ACP e Lime formam condutores de trotinetes
“First Ride Academy” ensina como conduzir trotinetes, as regras de trânsito e de segurança A primeira edição desta iniciativa do ACP e da Lime decorreu em Lisboa para sensibilizar os utilizadores deste meio suave para as boas práticas de utilização de trotinetes, com os conselhos de um formador do ACP. “Trabalho num hospital grande de Lisboa e tenho conhecimento próximo das consequências que um acidente com uma trotinete elétrica pode ter pois há muita gente que se magoa com este tipo de transporte, muito mais do que se imagina. Foi por essa razão que aproveitei esta formação em ambiente controlado para experimentar uma trotineta pela primeira vez”, afirmou Ana Barbosa, uma das 60 participantes da “First Ride Academy”. Para o presidente do ACP, Carlos Barbosa, “tudo o que seja a gestão da mobilidade nas cidades é um assunto importante para o Automóvel Club de Portugal. As trotinetas são uma novidade de transporte suave e que não tem sido regulamentada e é importante que as pessoas saibam como e onde devem andar com as trotinetas em segurança e sobretudo com capacete.” Para o diretor de expansão da Lime, Nuno Inácio, “a segurança e as boas práticas são o foco da Lime e por isso achámos que este seria o momento certo para voltarmos a abordar a temática da segurança. Juntámo-nos ao ACP para trazermos uma aula de condução gratuita, em que se pode experimentar,
Fotos ©Miguel Madeira
Sabias que se tiveres carta de condução e cometeres infrações ao Código da Estrada podes perder pontos na carta? E que não podes andar de trotinete nos passeios? A “First Ride Academy” ensina como conduzir corretamente as trotinetes, mas também permite experimentar uma verdadeira aula de condução num circuito rodoviário.
fazer exercícios de condução com algum grau de dificuldade, treinar o equilíbrio, ouvir os conselhos do formador ACP e no final ainda recebem o capacete. Vamos repetir este tipo de ações”. Ana Barbosa aprendeu muito neste “First Ride Academy”: “o mais surpreendente para mim foi ficar a saber que
todas as infrações que cometer com uma trotineta têm consequências nos pontos da carta de condução. Mas não foi uma aprendizagem só teórica, esta experiência de andar de trotineta pela primeira vez em ambiente controlado foi muito reveladora, isto anda muito depressa”. Também Alexandre Dias, considerou esta experiência muito positiva. “Sempre quis ter uma trotineta elétrica, mas havia muita coisa que desconhecia, como por exemplo o facto de poder andar na estrada, ao lado dos carros”. Ou seja, até agora este estudante considerava que o local apropriado para andar de trotineta era no passeio, precisamente um dos locais proibidos pelo Código da Estrada. No final da ação os participantes receberam uma carta de condução de trotinete e um capacete para as viagens passarem a ser mais seguras. A First Ride Academy vai realizar-se trimestralmente em Lisboa num parque da Câmara Municipal, também parceira desta iniciativa.
/IACA
Entrevista ao Presidente da IACA, José Romão Braz
“Contribuímos para alimentar o Mundo”
2019 foi o “Ano da Alimentação Animal” e, durante o mesmo, a IACA – Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais, procurou sensibilizar os jovens estudantes portugueses para temas ligados à sustentabilidade, economia circular, literacia alimentar, saúde e bem-estar animal. O seu presidente, José Romão Braz, faz um balanço deste ano, realçando as oportunidades que o setor apresenta para um jovem estudante. Tendências como o bem-estar animal ou a sustentabilidade ambiental são hoje mais próximas dos jovens portugueses. Sente que essa proximidade se reflete também no interesse dos jovens pelo setor da alimentação animal? Porquê? Não temos dúvidas de que os jovens se interessam hoje pelas questões ligadas à saúde, bem-estar animal e sustentabilidade. Esses são também temas prioritários para o nosso Setor e por isso lançámos a Visão 2030, em linha com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. Para atingirmos os objetivos é necessária a energia, a inteligência, a criatividade e a irreverência destas novas gerações para nos ajudar a encontrar soluções, que nos permitam harmonizar a concretização de objetivos, aparentemente tão distintos. É um facto que vamos continuar a ter a necessidade de produzir comida para animais e para humanos e é um facto que vamos ter de o fazer de forma sustentável. Contamos com os mais jovens para nos ajudarem a encontrar esse caminho e essas soluções. Durante o ano de 2019, a IACA esteve presente em dezenas de escolas portuguesas. Qual a importância de, desde cedo, sensibilizar os jovens para as questões relacionadas com a alimentação animal? A sociedade é cada vez mais urbana, perdeu-se a ligação à terra, à produção de alimentos e o conhecimento do território e do Mundo Rural. Por outro lado, os circuitos de transformação e distribuição de alimentos são longos e complexos e muitos jovens desconhecem a origem dos alimentos. Temos ainda um grande desconhecimento, que é amplificado nas redes sociais e não raras vezes alguns manuais escolares
fornecem visões distorcidas da realidade. A nossa preocupação foi e é a de formar e informar; dar a conhecer o que fazemos, que a alimentação animal é parte da alimentação humana e que os animais têm de ser alimentados de forma equilibrada para serem saudáveis e em condições de bem-estar. E que a agroindústria e a atividade pecuária são determinantes para o equilíbrio do território, da paisagem e do Mundo Rural, ou seja, muito relevantes no plano social, económico e ambiental. Que balanço faz deste conjunto de ações realizadas, durante o ano de 2019? E quais poderão ser os próximos passos? O balanço foi muito positivo. Da ligação com as escolas, obtivemos um excelente feedback, professores e alunos querem repetir a experiência e da parte das nossas associadas, foram estabelecidos contactos para visitas a empresas de forma permanente. Os milhares de alunos que participaram nestas iniciativas conhecem hoje melhor a nossa realidade e o Setor e os desafios que temos pela frente. Todos os meses, tivemos publicações na Revista Forum Estudante, sobre temas como boas práticas alimentares, nutrição de precisão, inovação e sustentabilidade ambiental, Economia Circular ou a importância da nutrição animal na saúde e bem-estar animal, bem como entrevistas a jovens técnicos de empresas
ligadas à indústria. Nas entrevistas, a principal conclusão é que estamos perante um universo de enormes possibilidades e oportunidades. Contribuímos para alimentar o Mundo. Outro dos temas de interesse, para os estudantes, é o seu futuro profissional. Quais poderão ser alguns dos atrativos do setor, enquanto potencial área profissional? Esta é uma atividade multidisciplinar, que envolve muitas áreas científicas e da tecnologia, engenharia industrial, ambiente, veterinária, agronomia, zootecnia, informática, biologia, química, novas tecnologias, marketing…. Os grandes desafios que temos pela frente, que é o de saber como vamos alimentar cada vez mais pessoas com menos recursos, que têm de ser otimizados, produzir alimentos seguros e de qualidade, garantir uma população com acesso a uma alimentação saudável e diversificada, protegendo ao mesmo tempo o Planeta, vão exigir um espirito aberto, conhecimento, trabalho de equipa e uma aposta forte na investigação, desenvolvimento e inovação. Ciência e tecnologia são fundamentais para que tenhamos sucesso. Há alguma mensagem que gostaria de deixar aos estudantes portugueses? Este setor é muito mais do que alimentar animais. Esperamos que, durante 2019 — o “Ano da Alimentação Animal” — tenham ficado a conhecer melhor o que fazemos e que não se esqueçam da importância da alimentação, animal e humana, que procurem aprofundar as ideias e o conhecimento e dar uma maior atenção aos problemas do Mundo Rural, do território, da sustentabilidade. Sobretudo, que estejam disponíveis para questionar, mas com conhecimento, e procurem definir as vossas posições, com base na informação científica. Esta é certamente uma área em que poderão trabalhar no futuro – o nosso setor irá acolhê-los, certamente, de braços abertos.
Publirreportagem
48 | Forum Estudante | jan+fev’20
VIII P A V I L H Ã O
D E S P O R T I V O D E
A L B U F E I R A
22 | 23 | 24 ABRIL 2020 HORÁRIOS DIAS 22 E 23 09H30 ÀS 17H30
organização
+ INFO DIA 24 09H30 ÀS 13H00
SITE CM-ALBUFEIRA.PT
INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL
50 | Forum Estudante | jan+fev’20
/ReDescobrir a Terra
Tudo se aproveita Sabias que podemos cultivar alimentos a partir de talos, caroços e folhas? No livro Tudo Se Aproveita, da Arte Plural, a horticultora e especialista em jardinagem Katie Elzer-Peters ensinanos a reutilizar os restos de cozinha e a transformá-los numa verdadeira horta culinária. Porque o combate ao desperdício pode e deve começar em casa.
Por Vera Valadas Ferreira
Quando e de que forma se interessou pelo estilo de vida de desperdício zero? Hmm, é uma boa questão. Tenho a certeza que, de alguma forma, sempre me interessei por essa temática. Quando estudei em Longwood (onde tirei um mestrado em Gestão de Jardins Públicos) aprendi a desafiar o meu pensamento de forma a ter uma visão mais crítica das coisas – “o que podemos fazer aqui para melhorar?”. Além disso, faço reciclagem e tento diminuir a minha pegada ecológica de outras formas, pelo que um estilo
de vida de desperdício zero faz parte disso. E, sejamos honestos, a indústria da jardinagem é fantástica, mas todos tivemos de aprender a economizar.´ Nas primeiras páginas do seu livro comenta que “o movimento político e social rumo a uma vida de desperdício zero veio para ficar”. Tendo em conta as muitas pessoas ainda “cegas” para esta temática, acredita piamente nessa afirmação? Sim, acredito! Sou uma combinação de uma realista com uma otimista e, apesar de pensar que ainda há muito a fazer ao nível da Educação, eu encaro a consciência da conservação dos
recursos do nosso planeta como um movimento que não vai parar. Temos de enfrentar isto, independentemente de algumas pessoas quererem embarcar ou não nessa viagem. Aqueles que são jovens de espírito e de coração compreendem este movimento. Escreve que “costumamos associar a jardinagem a uma atividade verde, mas, na realidade, é algo que pode gerar muito desperdício”. Como assim? Se prestarmos atenção aos componentes da jardinagem tradicional, estes são vendidos aos consumidores de uma forma antiquada e convencional: muitas embalagens brilhantes e bonitas de
vários tamanhos. Isto inclui sacos de terra e fertilizantes, plantas em vasos de plástico (que quase nunca são devolvidos à origem para serem reutilizados). Para além disso, o adubo comercial e aquilo que designamos por “composto” são virtualmente inúteis em termos de nutrientes para as plantas. São só lascas de madeira. É apenas uma forma que essa indústria encontrou para se livrar do seu desperdício e nós pagamos por isso. Muitos dos restos alimentares vão parar à compostagem. No seu livro ensina-nos a reexplorar todo esse desperdício antes disso acontecer. Uma vez que em Portugal ainda não há o hábito generalizado da compostagem caseira, poderia dizer-nos quais as suas vantagens? Há quem considere que é uma técnica complicada e que suja muito… A compostagem não deveria ser uma confusão ou cheirar mal! Até dá para fazer compostagem num caixote do lixo debaixo do lava-loiças, sobretudo no caso da vermicompostagem que usa minhocas para fazer “o trabalho” que o tempo faria. A importância da compostagem que é feita por nós, a partir de restos de cozinha e desperdícios do quintal, é que ela está cheia de organismos vivos que irão trabalhar o nosso solo. Quão divertido e importante para fortalecer a estrutura familiar pode ser o estilo de vida de desperdício zero? Costumava dar aulas a crianças e gosto de acreditar que a Educação ainda me diverte e fascina. Uma das coisas fantásticas deste estilo de vida é que podemos ensinar os nossos filhos (ou qualquer outra pessoa da nossa família), enquanto testamos o que funciona ou não. Deixem as crianças escolher aquilo que vamos tentar plantar a seguir! Que elas entendam o processo. Dou apenas as bases aos leitores – o que fazem a partir disso é com eles e com a sua imaginação. E adoro isso!
Compostagem promovida nas escolas A iniciativa Devolver à Terra que tem como objetivo incentivar boas-práticas ecológicas entre os mais novos – nomeadamente na aprendizagem da valorização de resíduos orgânicos (restos de comida das cantinas) e na sua transformação em composto de grande qualidade - recebeu mais de 200 candidaturas de escolas de todo o país, tendo sido selecionadas 96. O projeto, que tem uma duração prevista de três anos, irá premiar as três escolas com melhor desempenho com 2.500 euros. As 96 escolas selecionadas serão apoiadas com equipamento e apoio técnico da ZERO e da SILVEX, através de ações presenciais de esclarecimento/sensibilização, disponibilização de materiais
pedagógicos e de informação online. Os alunos poderão verificar como resíduos, sem valor aparente, podem ser muito úteis para fertilizar os jardins e hortas escolares. “Ambicionamos que este projeto seja inspirador e contagie muitas outras instituições públicas e privadas a seguir estas boas práticas ambientais, que vão de encontro ao espírito da Diretiva (EU) 2018/851 de 30 de maio de 2018, que, no artigo 22º, determina que os Estados-Membros asseguram que, até 31 de dezembro de 2023 (…) os bio resíduos são separados e reciclados na origem, ou são recolhidos seletivamente e não são misturados com outros tipos de resíduos”, revela Carlos Rodrigues da SILVEX.
uma iniciativa
C o fi n a n c i a d o p o r :
parceiros
Escola Profissional Agrícola
Afonso Duarte
52 | Forum Estudante | jan+fev’20
/Tech
Razer levou 4 novidades até Las Vegas A Razer deu a conhecer quatro novos controladores universais, durante a CES – Consumer Eletronics Show, em Las Vegas. Dispositivos móveis, velocidade de ligação, desempenho de topo e eSports são o foco dos dispositivos inovadores.
#1 Razer Kishi
#2 Razer Sila 5G
Os novos comandos universais Razer Kishi para dispositivos móveis suportam jogabilidade com zero latência em dispositivos Android ou iOS. Para além de botões de polegar nos dois lados do telefone, o Kishi conta agora com um encaixe universal criado em parceria com a GameVice para compatibilidade com a maioria dos smartphones. Controlo sem latência e nativo na nuvem é agora possível através de uma ligação USB-C ou Apple Lightning™ escondida. Para o responsável de Jogos Móveis na Razer os Kishi são “dispositivos complementares perfeitos” para “melhorar a jogabilidade na plataforma de jogos na nuvem da NVIDIA” [GeForce NOW]. Através desta ligação à cloud, é possível “transformar hardware com pouca capacidade num poderoso PC gaming GeForce”, salienta.
O Razer Sila 5G é um home router, ou seja, um dispositivo de rede de alta velocidade feito por medida para gamers oferecendo latências ultra baixas durante os jogos. Incorporado com uma bateria recarregável, este dispositivo pode funcionar como ponto de acesso móvel 5G, permitindo, por exemplo, torneios improvisados. O Router Razer Sila 5G permite aos utilizadores definir hardware prioritário, como a Xbox ou o PC, sendo projetado para otimizar serviços de jogos na nuvem. O router pode ser controlado através de aplicativos Android ou iOS disponíveis, com a opção de priorizar apps, jogos individuais ou, em alternativa, priorizar as categorias desses aplicativos. A aplicação permite aos utilizadores controlar rapidamente redes de convidados, definir protocolos de segurança ou ajustar a prioridade dos dispositivos.
#3 Razer Tomahawk
#4 Razer eRacing Simulator
Em parceria com a Intel®, a Razer apresentou também o Computador Gaming Razer Tomahawk – o primeiro computador de secretária verdadeiramente modular. Este é um computador de secretária ultra compacto com um design modular avançado, que resulta numa máquina compacta e dedicada ao gaming. O Computador Gaming Razer Tomahawk marca a primeira parceria com a Intel® na criação de um computador modular e inclui processadores até ao Intel® Core-i9, 64GB de RAM DDR4 e placas gráficas NVIDIA™ GeForce RTX™ 2080 Super. A Razer criará um gabinete Tomahawk, com o objetivo de prestar auxílio aos entusiastas com experiência em hardware que desejam construir seus próprios PCs para jogos compactos e poderosos.
Para o conceito Razer eRacing Simulator, a Razer procurou oferecer a experiência de corrida mais imersiva de sempre. A estrutura do simulador incluí um sistema modular e um núcleo central que se apoia numa plataforma de movimento. Os comandos incluem um volante em fibra de carbono e o cinto de corrida simula os efeitos das forças G aplicando pressão, permitindo que o corpo sinta as acelerações rápidas e as curvas mais apertadas. “O espaço competitivo de Eracing é um setor inexplorado dos eSports, que tem vindo a crescer, e para o qual a Razer traz uma nova inovação, tornando os jogos mais agradáveis, mais imersivos e mais emocionantes para os fãs”, diz David Tse, Diretor Global de eSports da Razer.
54 | Forum Estudante | jan+fev’20
/HorosCópos
O que vais fazer com o dia extra?
2020 tem um dia a mais que 2019, ou seja 366. Outra oportunidade idêntica, só mesmo daqui a quatro anos, por isso é de aproveitar esses 1440 minutos de vida extra. Vá, não penses já em gastar tudo a dormir ou a jogar Word of Warcraft. Também convém tomares banho.
Signo do Mês Aquário (21/01 - 19/02) Por saberem que, às 6 da manhã, os níveis de cortisol, a hormona ligada ao stress, estão elevados – e atingem o seu máximo 30 minutos depois de acordar – os aquarianos vão fazer tudo por tudo para atrasar aquele terrível momento de saltar da cama. Dica: não adianta adiar, vão ter de acordar e de viver à mesma o que tiverem de viver. Podem não ser leões, mas também não precisam de ser ratos, OK? Peixes (20/02 a 20/03) Às 07h23 é a melhor hora para fazer listas de objetivos pessoais. Um estudo recente também demonstrou que acordar cedo ajuda a diminuir a tendência para depressões entre as mulheres. De acordo com uma investigação da Universidade de Bristol, este é um bom momento para lidar com problemas. Uma característica muito útil para os nativos de Peixes que comecem logo o dia com dois tempos de Matemática.
Carneiro (21/03 a 20/04) Dizem os especialistas que, pelas 8h34, o humor tende a afundar: é nesta fase do dia que os “carneiros” sentem mais picos de tristeza e cansaço. Calma, nós temos a solução, caso contrário não há quem aguente os teus dramas e letargia. Deixa de ser preguiçoso e faz exercício ao ar livre, para apanhares “sol na fronha” e carradas de Vitamina D. Quando o verão chegar, vais ver que já levas vantagem no bronzeado e tudo.
Touro (21/04 a 20/05) Um café, dois cafés, três cafés, trálálá. As pessoas deste signo têm a mania de ativar o cérebro com esta substância que faz mal ao organismo. Se, no próximo mês, sentires fraqueza, azia e borboletas no estômago, isso não é paixão. É mesmo desidratação por consumo excessivo de cafeína. Relaxa: gasta as horas extra de 2020 a dominar bem as técnicas de respiração para diminuíres a produção de cortisol. Não sabes o que isto é? Caramba, mas temos te explicar tudo?!?
Gémeos (21/05 a 20/06) Aposto que pelas 12h00, é quando te sentes melhor na escola… E não me estou a referir ao facto de as aulas da manhã estarem quase a acabar e do almoço estar quase aí. Dizem os estudos que
é a esta hora em que as pessoas estão mais propensas a reagir positivamente às situações. É um bom momento para fazer ligações profissionais e discutir problemas. Que pena que as reuniões de pais não sejam neste horário, heim?
Caranguejo (21/06 a 22/07) Ouvir músicas que tenham entre 125 e 140 bpm (batidas por minuto) pode ajudar a melhorar a sensação de prazer e bem-estar à hora do almoço. Ao jantar deve ser o mesmo, mas acompanhadas de peixe grelhado e legumes. Por falar nisso, nos próximos meses é aconselhável que tenhas bastante mais cuidado com a linha… ninguém gosta de ter as bainhas por fazer, certo?
Leão (23/07 a 22/08) Nem sequer era preciso a Universidade de Cornell, nos EUA, ter-se dado ao trabalho de realizar esta pesquisa. TODA a gente sabe que há uma tendência para o mau humor entre as 15h30 e as 17h00. E tudo porque não estamos a fazer a sesta ou numa matiné de cinema a comer pipocas. Em 2020, aproveita para veres todos os blockbusters a que tens direito e mais algum!
Virgem (23/8 a 22/9) Em Portugal há o Pico, da ilha do Pico, nos Açores, e depois há o “pico da criatividade” das 16h00 em pico, ai desculpem, em ponto. Se és Virgem, tenho uma boa técnica para ultrapassares tal agitação: senta-se e espera que passe. Mais: se não falares nisso é como se nunca tivesse acontecido. Não é o que dizem das vitórias sportinguistas?
Balança (23/9 a 22/10) Às 17h13, o humor dos nativos de Balança dará sinais de melhoria. As pessoas ficam mais predispostas à
diversão. Terá sido por isso que foi inventado “o chá das 5” e as happy hours? Como o álcool está interdito aos menores de idade, gasta antes este tempo a anotar o que fizeste durante o dia e a traçar um plano para o dia seguinte. Sim, estou a falar de publicações no Instagram.
Escorpião (23/10 a 21/11) Às 18h37, a temperatura corporal sobe e atinge o seu máximo. E tu a pensar que era porque te cruzavas com aquele/a teu/tua colega “lindo/a de morrer” à saída da escola… Ficas já avisado que só voltarás a sentir tamanha satisfação pós-jantar e que tal calor também não serve de desculpa para faltares à escola no dia seguinte inventando que estás com uma gripe. Para isso precisas de acrescentar um “atchim!!”.
Sagitário (22/11 - 21/12) Entre as 21h21 e as 21h23, é o momento ideal para não teres vergonha de dares azo a manifestações de carinho. É o tempo que demoras a dar um beijo à tua mãe em jeito de agradecimento por “aquela” lasanha maravilhosa do jantar. Com um pouco de sorte nem terás testemunhas se, nesse preciso instante, o teu pai tiver ido, por exemplo, ao WC. Eu também não conto a ninguém. O meu NIB é o…
Capricórnio (22/12 a 19/01) A análise dos tweets mostrou que é pela meia-noite que as pessoas expressam mais raiva, mas também usam uma linguagem mais atrevida. Como ainda não tens idade legal para esse tipo de malandrice, mais vale estares quieto, que é como quem diz dormir, quem é como quem diz sem ressonar. No próximo mês logo te digo para que lado te hás de virar.
PUB-FORUM-ESTUDANTE-Miguel-Oliveira-01-par.pdf
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
1
21/01/20
14:48
LISBOA
Prevenção Rodoviária
os perigos são
verdade Promotores
Apoios
EDUCAÇÃO
Media