Gazeta Rural nº 393

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04 Feira da Maçã Bravo de Esmolfe regressa ao Parque de Exposições 06 Lambuze-se na Feira das Lambarices e oiça boa música

08 “A Gula” volta a dinamizar ‘Azambuja Terras do Torricado’

09 Sever do Vouga acolhe décima edição da Rota do Cabrito Em Sever do Vouga, o mês de Outubro traz consigo a tradição gastronómica de várias gerações. Durante os dois primeiros fins de semana de Outubro (2, 3 e 9, 10), 12 restaurantes irão promover os sabores regionais, na décima edição da Rota do Cabrito.

10 Mais de trinta restaurantes de Setúbal aderem à Semana da Cavala 12 Município de Mértola quer realizar uma Feira da Caça “normal”

14 Crédito Agrícola promove oitava edição do Concurso de Vinhos

14 Vinho de Talha da Vidigueira promovido em evento internacional 16 ADD: À descoberta dos Vinhos do Dão

18 ‘Wine In Azores’ com 70 produtores e cerca de 1.000 vinhos em prova

20 Vinhos da Região de Távora-Varosa renovam imagem e lançam novo web-

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Ficha técnica Ano XVIII | N.º 393

Periodicidade: Quinzenal

Director: José Luís Araújo (CP n.º 4803 A) E-mail: jla.viseu@gmail.com | 968 044 320

Editor: Classe Média C. S. Unipessoal, Lda Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu

Redacção: Luís Pacheco

Opinião: Luís Serpa | Jorge Farromba

Júlio Sá Rego | Gabriel Costa

Departamento Comercial: Luís Cruz

Sede de Redacção: Lourosa de Cima

3500-891 Viseu | Telefone: 232 436 400

E-mail : gazetarural@gmail.com Web: www.gazetarural.com ICS: Inscrição nº 124546

Propriedade: Classe Média - Comunicação e Serviços, Unip. Lda

Administrador: José Luís Araújo

Sede: Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu

Capital Social: 5000 Euros

CRC Viseu Registo nº 5471 | NIF 507 021 339

Detentor de 100% do Capital Social: José Luís Araújo Dep. Legal N.º 215914/04

Execução Gráfica e Impressão: Novelgráfica, Lda R. Cap. Salomão, 121 - Viseu | Tel. 232 411 299

Estatuto Editorial: http://gazetarural.com/estatutoeditorial/

Tiragem Média Mensal: 2000 exemplares

Nota: Os textos de opinião publicados são da responsabilidade dos seus autores.

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Frutalmente: “Promovemos práticas de cultivo sustentáveis que respeitam o meio ambiente

24 O Ananás dos Açores “é único e singular no mundo” 26 Granfer expandiu-se de Óbidos para o resto do país

28 Setor do azeite prevê atingir maiores valores de produção de sempre 30

Associação dos Produtores lançou projeto para a promoção do “Fumeiro de Montalegre”

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Pagamentos ao setor agroflorestal ultrapassam 40 milhões de euros em Setembro

34 Governo defende melhor pagamento a produtores de uvas de qualidade 35 Anadia volta a receber o “Portugal Wine Trophy”

37 Serra da Estrela completa o programa Itinerante de Valorização do Cardo 38 Confraria Grão Vasco apresentou o livro “Bau de Encantos” 39 Câmara de Armamar prepara regresso da Feira da Maçã



No dia 10 de Outubro, em Penalva do Castelo

Feira da Maçã Bravo de Esmolfe regressa ao Parque de Exposições O Parque de Exposições de Esmolfe volta a ser o palco da Feira da Maçã, cujo nome está associado a esta freguesia do concelho de Penalva do Castelo. Num ano de produção normal, a realização do certame visa ajudar os produtores a escoar a fruta, estando previsto que mais de 10 toneladas de maçã Bravo de Esmolfe sejam transacionadas durante aquele dia. Para além da Maçã, o certame é também uma mostra de outros produtos do concelho, nomeadamente o vinho, o mel, enchidos, queijos e outros produtos da terra.

Em conversa com a Gazeta Rural, o presidente da Câmara de Penalva do Castelo, Francisco Carvalho, diz que a 4

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feira vai realizar-se “com algumas restrições” e com “algumas adaptações no recinto”. Gazeta Rural (GR): Depois da pandemia, a Feira da Maça regressa ao parque de Exposições de Esmolfe? Francisco Carvalho (FC): Vamos realizar a Feira com algumas restrições, pois entendo que não era justo sacrificarmos os produtores mais um ano sem este evento. Haverá algumas adaptações no recinto e vamos fazer a feira de forma muito semelhante ao último ano antes da pandemia. Haverá stands de produtores de maçã, das associações e dos produtores de vinhos e outros produtos do concelho. Haverá algumas regras de distanciamento e de proteção contra o Covid. No recinto haverá um corredor de circulação de forma que as pessoas não se cruzem.

GR: Já falou com os produtores. Como será a campanha deste ano? FC: Há mais maçã que nos anos anteriores e, em termos de maturação, estão na época certa. A data da realização da Feira foram os agricultores que a marcaram, pois disseram que nessa altura a maçã estaria no ponto ideal para ser comercializada. GR: Tem uma estimativa da quantidade de maçã Bravo de Esmolfe no concelho? FC: O que ouvi dos produtores é que a campanha deste ano será igual a 2019. Garantidamente não faltará fruta na feira. Na última feira presencial foram comercializadas cerca de 10 toneladas de maçã. GR: Há mais produtores de maçã no concelho?


FC: Apareceram mais alguns, mas não podemos dizer que estejam ‘cimentados’. O que sabemos é que os produtores que existem plantaram mais pomares e, por via disso, a produção aumentou. GR: Foi eleito para mais um mandato. Quais as prioridades? FC: Este será o meu último mandato. Com a experiência acumulada, e tendo em conta que não houve alteração da equipa, queremos fazer mais e melhor. É isso que pretendemos. Esperamos que não haja nenhum incidente, como aconteceu no mandato que está a terminar. Estou a falar da pandemia, da seca e dos incêndios. Este será um mandato para fechar “com chave de ouro”, não só em termos de concretização dos projectos que estão elaborados, mas para lançar outros. Será o mandato em que quero tornar a vila mais bonita e atractiva. Estamos com regeneração urbana bastante adiantada, nomeadamente com a praça do antigo edifício do município e a Praça Magalhães Coutinho, obras que já estão adjudicadas, bem como a rua 1º de Dezembro, que aguarda apenas o visto do Tribunal de Contas, uma vez

que ultrapassa um milhão de euros e já está, também, adjudicada. Depois disso queremos requalificar o espaço em frente ao edifício da Câmara, nomeadamente a parte poente, em conjunto com a Fonte do Outeiro, que queremos recuperar, bem como a construção do auditório junto à Biblioteca Municipal. Depois, e porque não queremos deixar nenhuma para trás, vamos fazer investimentos em todas as freguesias. Temos também a empreitada da requalificação do Mosteiro do Santo Sepulcro, com o projeto feito e com a candidatura na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e na Direcção Regional de Cultura do Centro. Vamos requalificá-lo, alterando a sua nomenclatura de um Monumento de Interesse Público para de Interesse Nacional, porque é um edifício em avançado estado de degradação. Neste novo mandato teremos que estar muito atentos ao Portugal 20-30 e ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e ver se encontramos uma janela de oportunidade para concluirmos a circular à Vila, que está em Goje e ‘levá-la’ até Esmolfe, à zona empresarial, mas também a ligação de Penalva à

ADD - Venha à descoberta…

A25, através do nó de Chãs de Tavares, obras só possíveis com verbas do PRR. GR: Concorda que, e tem sido dito, o próximo mandato autárquico é o mais exigente? FC: Concordo em absoluto. Vai ser um mandato bastante exigente em face da delegação de competências que foram atribuídas às autarquias, nomeadamente nas áreas da saúde e educação. Mas também vai ser exigente porque temos o Portugal 20-20 para concluir, temos o ‘overbooking’ do Portugal 2020, que será ainda uma janela de oportunidade, depois temos já o Portugal 20-30 e o PRR. Vamos ver o que nos cabe. Sendo um concelho do Interior e de baixa densidade populacional, penso que vamos conseguir, nomeadamente na área social onde houve uma verba adicional, algumas candidaturas para a Santa Casa da Misericórdia, o Lar de Pindo e os ‘Melros’ de Germil, e também para a construção de um novo lar na freguesia de Sezures. Esperamos conseguir ir a esse ‘bolo’ buscar as verbas que nos faltam, pois são equipamentos estruturantes que fazem muita falta ao concelho.

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De 8 a 17 de Outubro, no Pavilhão do GICA, em Águeda

Vá 'lambuzar-se' à Feira das Lambarices e oiça boa música De 8 a 17 de Outubro, o Pavilhão do GICA, em Águeda, recebe a Feira das Lambarices, uma iniciativa da Associação Cultural e Recreativa de Vale Domingos que promete muita animação, com um cartaz recheado de grandes artistas, mas também de muita ‘lambarice’, de fazer crescer água na boca. O presidente da Associação Cultural e Recreativa de Vale Domingos, em conversa com a Gazeta Rural, realçou a importância da realização deste evento, não por aquilo que representa para a aldeia de Vale Domingos, mas também para o setor da cultura que está “a atravessar enormes dificuldades”. Serão 10 dias “muito fortes em termos culturais”, diz Ricardo Pereira. Gazeta Rural (GR): A Feira das Lambarices começou em Vale Domingos, mas vai realizar-se em Águeda. Porquê esta mudança? 6

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Ricardo Pereira (RP): Esa mudança deve ao facto de termos estrutura na aldeia para receber um evento desta envergadura, para além de que a Câmara nos lançou o desafio de promovermos esta iniciativa em Águeda, ideia que nós acatámos. É que, nas paredes da Associação, e em diversas caixas, temos prémios que recebemos a nível nacional, incluindo uma menção do senhor Presidente da República. No meio de tudo isto apareceu algo que, para nós foi um desafio, primeiro pelas Câmaras Municipais e depois pelo Governo, que foram os Orçamentos Participativos. Nasceram em Águeda, onde os ganhámos todos, e depois fomos desafiados, e aceitámos, a participar a nível nacional, - porque somos muito aguerridos, com bastante gente de fora a ajudar-nos, nomeadamente muito voluntariado. GR: E qual foi o objectivo dessa participação? RP: O objetivo foi termos um grande evento cultural e, dentro dele, a Feira das Lambarices, porque até temos boas ideias, os portugueses são muito ricos em tudo o que tenha a ver com

a gastronomia, nomeadamente na doçaria. O nosso objetivo era fazer uma feira, onde todos os municípios do país pudessem expor e promover a doçaria tradicional. Esse foi o nosso desafio e a proposta ao Governo. A nossa proposta passou à final e na fase de votação foi o projeto mais votado do mundo. Vale Domingos tem cerca de 300 habitantes e nós tivemos mais de 20 mil votos, bastante longe do segundo lugar, que teve cerca de 2000. Depois de ganharmos este projeto, percebemos que não tínhamos estrutura na aldeia para o receber, porque a ideia iria atrair muita gente, daí termos acatado a ideia da Câmara de Águeda. Serão 10 dias muito fortes em termos culturais, com um cartaz muito apelativo, com grandes artistas. Temos a feira, com entrada gratuita, que se vai realizar no pavilhão desportivo do Ginásio Clube de Águeda, onde 32 regiões do país vão estar representadas, incluindo Açores e Madeira. Temos também algumas comunidades estrangeiras, como Marrocos, Venezuela, Angola, Moldávia, que vêm promover a sua doçaria tradicional. Teremos também um


parque de diversões. GR: Este evento esteve marcado para o início de Setembro? RP: Sim, mas nessa altura havia muitas restrições e decidimos adiá-lo para Outubro. Fomos criticados por não termos adiado este evento para 2022, mas fazemo-lo porque financeiramente fomos prejudicados por isso, além de que algumas marcas não se quiseram associar, porque tiveram receio que corresse mal e houve algum surto associado em evento, porque ainda não se sabia que iriamos chegar aos 85% da população vacinada. Para além disso, se adiássemos para 2022, teríamos as mesmas pessoas apreensivas sobre a realização, ou não, do evento. Não adiámos porque, em primeiro lugar, fazemos o acompanhamento a muitos jovens e adultos e percebemos que o Covid afetou muitas pessoas psicologicamente. Todos ficamos afectados, de uma maneira ou outra. Ficámos mais ansiosos, reagimos de modo diferente porque o nosso modo de vida foi totalmente alterado. Queremos realizar esteve evento para as pessoas terem oportunidade de retomar, na medida do possível, uma vida normal. A segunda razão foi porque começámos a lidar com uma indústria, a da cultura, que está a passar por muitas dificuldades. Vimos pessoas a chorar, houve mesmo quem nos dissesse que esteve para se matar. Conhecemos pessoas que perderam quase tudo. Foram todas estas razões que fizeram com que decidíssemos realizar o evento. Por nós e por todas estas pessoas. GR: A gastronomia é o elo de união deste evento? RP: Exactamente. A doçaria tradicional de várias regiões estará representada, mas também o leitão à Bairrada, que é também uma lambarice, para além de outras iguarias que serão, diria, surpresa. A lambarice é tudo com que nos lambuzamos e que nos faz crescer água na boca.

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Durante todo o mês de Outubro

“A Gula” volta a dinamizar ‘Azambuja Terras do Torricado’ O Município de Azambuja volta a promover o evento gastronómico “A Gula - à mesa dos restaurantes do concelho”, este ano durante todo o mês de Outubro. Com esta iniciativa, a autarquia pretende apoiar os estabelecimentos aderentes na dinamização da economia local e na valorização do Torricado como bandeira gastronómica do concelho. Uma vez mais, este evento gastronómico prossegue a aposta na afirmação da marca ‘Azambuja Terras do Torricado’

Nos restaurantes aderentes, ao longo do mês de Outubro, será possível saborear o delicioso Torricado, o prato local mais típico e que tem vindo a ser divulgado como ex-líbris gastronómico e cultural do concelho de Azambuja. Essa estratégia tem sido desenvolvida numa parceria entre a Câmara Municipal, as Juntas de Freguesia, várias associações culturais e estabelecimentos de restauração. As ementas apresentam uma variedade de propostas onde o Torricado tem lugar de destaque. Por outro lado, elas são acompanhadas pela sugestão de um dos excelentes vinhos

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produzidos no concelho. Pretende-se, deste modo, continuar a investir na valorização dos produtos locais e, consequentemente, das potencialidades e da identidade deste território. As propostas poderão ser conhecidas em ‘cm-azambuja.pt’ e nas redes sociais do município. De referir que a iniciativa está pensada de acordo com as recomendações das autoridades de saúde no combate à pandemia Covid-19. Na edição deste ano participam vinte estabelecimentos de restauração, localizados em vários pontos do município. Assim, na freguesia de Alcoentre aderiram os restaurantes “Os Primos” e “Ponderosa”; na freguesia de Aveiras de Cima os restaurantes “Aveiramariscos”, “Genuinu’s”, “La Dolce Vita”, “Oficina dos Sabores”, “Pôr-do-Sol 2”, “Sabó-Frango”, “Taberna do Mercado”, e “Varela Grill”; na freguesia de Azambuja os restaurantes “Buda Coffee Pizzaria”, “Flor de Sal”, “O Picadeiro”, “Sabor d’Oliva” e “Tasco da Ilda”; na freguesia de Vila Nova da Rainha os restaurantes “O Velhote” e “Sabores da Vila” e na União das Freguesias de Manique do Intendente, Vila Nova de São Pedro e Maçussa os restaurantes “Cantinho da Arrifana”, “Katekero” e “O Palácio”.

Tlf.: 232 411 299 Tlm.: 918 797 202 Email: novelgrafica1@gmail.com


Nos dois primeiros fins de semana de Outubro

Sever do Vouga acolhe décima edição da Rota do Cabrito Em Sever do Vouga, o mês de Outubro traz consigo a tradição gastronómica de várias gerações. Durante os dois primeiros fins de semana de Outubro (2, 3 e 9, 10), 12 restaurantes irão promover os sabores regionais, na décima edição da Rota do Cabrito.

A iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Sever do Vouga, pretende continuar a estimular a economia local, através da divulgação da cozinha tradicional, destacando-se o cabrito como a especialidade desta Rota Gastronómica. Cabrito assado em forno a lenha, caldeirada, chanfana, grelhado com castanhas e arroz de miúdos são algumas das iguarias que integram o património gastronómico do concelho, apresentando diferentes modos de confeção, indo ao encontro de todos os gostos. Deste modo, os amantes da boa gastronomia severense poderão experimentar as diferentes propostas que os 12 restaurante de Sever do Vouga proporcionam. De referir que esta iguaria integra o património da cozinha tradicional de Sever do Vouga, que, a par de outras, criam uma referência cultural e gastronómica no concelho, que leva à deslocação de muitos visitantes a este território das Montanhas Mágicas e da Ria de Aveiro. Esta iniciativa serve também para animar a restauração do concelho, depois do período muito difícil que atravessou, por via da pandemia. De referir que neste evento estão salvaguardadas todas as normas de segurança que o momento atual exige. www.gazetarural.com

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Com pratos especiais, de 1 a 10 de Outubro

Mais de trinta restaurantes de Setúbal aderem à Semana da Cavala Esta edição Semana da Cavala, iniciativa promovida pela Câmara de Setúbal, com apoios da Docapesca e do Turismo de Portugal, decorre em 33 restaurantes do concelho, que acrescentam à ementa diária pratos diversos à base deste pescado, do tradicional peixe assado no carvão às receitas inovadoras.

Pratos especiais de cavala são apresentados de 1 a 10 de Outubro nas ementas de mais de trinta restaurantes de Setúbal e em duas degustações comentadas, num evento gastronómico que inclui ainda uma visita guiada sobre conservas.

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A Semana da Cavala proporciona, logo a abrir, uma degustação comentada pela chef Cristina Sá Marques, dia 1, às 19 horas, na Casa da Baía, iniciativa do programa local comemorativo do Dia Mundial do Turismo. A sessão, intitulada “Cavala e Turismo: Sabe Como É!”, de participação gratuita e lotação limitada a um máximo de 16 pessoas, tem inscrições a decorrer no correio eletrónico gape@mun-setubal.pt. Blini com creme de ovas de cavala, tartar de cavala com maçã riscadinha, cavala com laranja e moscatel de Setúbal e vol-au-vent vitoriano de cavala e camarão são receitas servidas na sessão. Outra das atividades do certame é a visita guiada “A Cavala nas Conservas”, dia 9, às 10 horas, no Museu do Trabalho Michel Giacometti, que aborda a importância deste peixe na indústria conserveira e na economia local. A Semana da Cavala inclui nova degustação comentada no dia 10, às 18 horas, na Casa da Baía, conduzida pelo chef Mauro Loureiro, formador da Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, que estará acompanhado de dois alunos. A sessão, organizada com o patrocínio da Docapesca, é igualmente de participação gratuita e lotação limitada, com inscrições no endereço gape@mun-setubal.pt. As semanas gastronómicas realizadas ao longo do ano no âmbito da marca municipal “Setúbal Terra de Peixe” destinam-se a promover os produtos regionais, aliando o turismo à gastronomia, e a dinamizar a economia e a restauração locais. Nesta Semana da Cavala participam os restaurantes 490 Taberna STB, A Casa do Peixe, A Vela Branca, Adega do Zé, Bombordo, Cais 56, Calhabem, Casa Morena, Churrasquinho do Sado, Copa d’Ouro, Ferribote, Flórida, Ivomar, Mar Azul, Novo 10 e Novo Capote. Os restantes aderentes são O Alface, O Convés, O Douradinho, O Petisco, O Praxedes, O Ramila, Parreirinha do Sado, Peixe no Largo, Rebarca, O Migas, O Sonho, Xtoria, Restinguinha, Solar do Marquês, Taberna do Largo, Tasca do Xico da Cana e Tasca Kefish.


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Décima segunda edição decorre de 22 a 24 de Outubro, no Pavilhão Multiusos

Município de Mértola quer realizar uma Feira da Caça “normal” O Pavilhão Multiusos Expo Mértola vai receber de 22 a 24 de Outubro a XII Feira da Caça, evento organizado pela Câmara de Mértola, que visa celebrar e promover o património cinegético do concelho assim como as suas potencialidades turísticas e económicas. Este ano retornam os habituais espetáculos e a secção de gastronomia, ainda que condicionados às regras atuais em vigor e às recomendações da DGS.

O presidente da Câmara de Mértola, em entrevista à Gazeta Rural, salientou a importância da atividade cinegética para o concelho. Jorge Paulo Rosa promete uma feira “mais liberta”, mas condicionado ao momento

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que vivemos. O autarca diz que a caça “é um setor e muito importante para o concelho de Mértola e uma atividade económica que proporciona emprego e gera riqueza”. GR: Mértola vai promover a Feira da Caça, numa altura de abertura das restrições? Jorge Paulo Rosa (JPR): Vamos fazer esta feira de uma forma mais liberta, sem os condicionalismos do Covid, apesar de não estarmos ainda livres da pandemia. Fizemos a última Feira da Caça de forma muito condicionada, com uma precaução muito grande e com tolerância 0 ao Covid. Deste vez, pensamos poder liberalizar um pouco. A população está vacinada, a pandemia está controlada, e sabemos que precauções devemos ter, pelo que, acredito, teremos uma feira próxima

do normal. Apesar de tudo, estamos a preparar toda a logística e organização da feira, bem como o espaço novo, de uma forma diferente e tentar proporcionar uma feira normal a todos os expositores, bem como a toda a população de Mértola e a quem nos quiser visitar naquele fim de semana. GR: Este é um evento direccionado para o setor cinegético, mas que é também uma mostra das potencialidades do concelho? JPR: A Feira da Caça é o evento que visa juntar não só os amantes da caça, mas, de uma forma geral, o mundo rural, a conviver e a trocar ideias sobre as questões que afetam a caça, mas também mostrar todas as potencialidades de negócio do setor cinegético no concelho.


Vamos ter artesãos com utensílios de caça, teremos os clientes, que neste caso serão os caçadores, as empresas que comercializam caça e que podem proporcionar programas de caça, juntamente com os seus clientes. Para além disso, o certame será também uma mostra dos produtos de excelência de Mértola, como o vinho, o pão, o mel, os enchidos, o presunto, o queijo, bem como ervas aromáticas e outros. Digamos que este é um certame direccionado para o setor da caça e para quem gosta desta atividade, mas acaba por estar sempre direccionado para todo o comércio local e para o setor empresarial do concelho. Além disso, será também uma mostra da nossa riquíssima gastronómica, pois contamos com os sectores da restauração e hotelaria, que são uma componente muito importantes destes nossos eventos. São todos estes sectores que pretendemos abranger com este evento. GR: O que representa a caça para o concelho? JPR: É uma atividade muito importante para este território, que cria riqueza, que dá emprego, que proporciona, durante sete a oito meses, ocupação na hotelaria e na restauração do concelho, que faz também com que os coutos turísticos, e a sua gestão, tenham trabalho e que desen-

volvam a sua atividade e criem riqueza. Diria que a caça é um setor muito importante para o concelho de Mértola e uma atividade económica que proporciona emprego e gera riqueza. Num concelho do interior, como é o nosso caso, de baixa densidade populacional, onde não há indústria e onde outro tipo de atividades escasseiam, haver esta dinâmica associada à caça, e ao mundo rural, é para nós importantíssimo. Somos um concelho de caça, a Capital Nacional da Caça e queremos continuar dentro desta lógica, tendo esta responsabilidade, mas assumindo também, cada vez mais, esta centralidade e importância dentro da atividade cinegética. GR: Tendo em conta que o turismo é muito importante para o concelho, este está preparado para receber o novo turista, como os nómadas digitais, e para quem hoje prefere o teletrabalho? JPR: Somos, como disse, um território vocacionado para o turismo e para o aproveitamento turístico, nas suas mais diversas vertentes. Falámos do setor cinegético, mas também do turismo gastronómico, enoturístico, de natureza, patrimonial e arqueológico. Somos um concelho com uma variedade de mais valias e potencialidades e podemos desenvolver bastante mais esta componente turística, tendo em conta a variedade de produtos e de

“A caça é um setor e muito importante para o concelho de Mértola e uma atividade económica que proporciona emprego e gera riqueza”

capacidade que referenciei. Dentro deste ponto de vista, estamos preparados e avalizados para receber todo o tipo de turista. Contudo, a questão negativa no nosso território tem a ver com as acessibilidades digitais. Não estamos com uma boa capacidade de infra-estruturação digital, pois temos alguns pontos do concelho com deficiente cobertura de rede móvel e onde a internet tem constrangimentos e, por via disso, não somos um território de muito fácil acessibilidade digital. De resto, tirando esta questão, estamos preparados e temos todas as condições para receber bem os turistas e também os novos residentes que cá se queiram fixar. Somos um concelho com segurança e com excelentes condições ao nível da educação e em medidas sociais.

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Período de inscrições decorre até ao dia 27 de Outubro de 2021

Crédito Agrícola promove oitava edição do Concurso de Vinhos O evento, realizado em parceria com a Associação dos Escanções de Portugal e reconhecido pelo Instituto da Vinha e do Vinho desde a sua primeira edição, é dirigido a produtores e a cooperativas de todas as regiões vitivinícolas do país, associados e clientes do Crédito Agrícola. À prova encontram-se vinhos brancos, tintos e espumantes produzidos em Portugal.

O Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola está de volta para a sua oitava edição. O período de inscrições decorre até ao dia 27 de Outubro. As Provas Cegas dos vinhos a concurso irão decorrer nos dias 5 e 6 de Novembro.

No Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola será atribuída a distinção Tambuladeira dos Escanções de Portugal de Ouro, Prata e Bronze a vinhos engarrafados, nas categorias “Vinho Branco”, “Vinho Tinto” e “Vinho Espumante”. Será também conferida a Grande Medalha de Ouro ao melhor vinho branco, tinto e espumante. Cada produtor pode submeter a concurso um vinho de cada categoria. Composto por reconhecidos escanções, enólogos e jornalistas do sector, o painel de Júri da presente edição contará com a participação de William Wouters, presidente da Association de la Sommellerie Internationale. Ao longo das sete edições anteriores, o Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola contou com a inscrição de mais de 1.500 vinhos, tendo reconhecido cerca de 450 vinhos brancos, tintos e espumantes oriundos das regiões vitivinícolas dos Vinhos Verdes, Trás-os-Montes, Douro, Beiras, Dão, Bairrada, Tejo, Lisboa, Península de Setúbal, Alentejo, Algarve e Açores. O Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola materializa a missão do Banco em afirmar-se como a Instituição Financeira de referência que apoia o sector e o desenvolvimento das economias locais, neste caso específico as Cooperativas e os Produtores locais. O objectivo é promover e colocar à prova a qualidade dos vinhos nacionais, procurando gerar novas oportunidades de negócio e a dinamização das comunidades onde o Banco desenvolve o seu trabalho em contacto directo com as pessoas. As inscrições e regulamento do Concurso está disponível em: www.concursodevinhosca.pt

‘Strive for Perfection’ irá decorrer em Londres

Vinho de Talha da Vidigueira promovido em evento internacional O Município de Vidigueira associa-se, como parceiro institucional, à empresa familiar de Vinho de Talha Honrado Vineyards que foi convidada para fazer showcase de produto no evento ‘Strive for Perfection’ que irá decorrer em Londres, no próximo dia 8 de Outubro. Este evento é organizado pelo RREC - The International Club for Rolls-Royce & Bentley Enthusiasts, um dos clubes de automóveis mais prestigiados do mundo e autoridade líder em automóveis Rolls-Royce e Bentley.

A participação neste evento, realizado em honra da Rainha de Inglaterra, vai constituir uma excelente oportunidade de divulgação do Vinho de Talha, para mercados exclusivos que procuram produtos com singularidade e de extrema quali14

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dade. Permitirá igualmente o reconhecimento do Vinho de Talha a nível internacional, pelo seu posicionamento junto de algumas das mais conhecidas e respeitadas marcas mundiais. Durante a cerimónia, decorrerá o lançamento de um livro com uma seleção de parceiros convidados, como a empresa Honrado Vineyards, que irá contribuir ainda para um maior alcance da divulgação do Vinho de Talha, através da sua distribuição aos 20 mil associados do clube e em todos os stands que vendem Rolls-Royce e Bentley espalhados pelo mundo. Esta parceria do Município de Vidigueira insere-se no plano estratégico de promoção do Vinho de Talha, da responsabilidade da autarquia, que abrange igualmente a abertura do Centro Interpretativo, a implementação uma rota supramunicipal temática e a liderança da candidatura a Património Cultural Imaterial da Humanidade da Produção Tradicional de Vinho de Talha (UNESCO).


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Encontrando-se o território da ADD integrado na marca registada “d5 Um Dão Cinco Destinos”, constituída pelos concelhos de Aguiar da Beira, Sátão, Penalva do Castelo, Mangualde e Nelas, estes últimos três em pleno coração da Região Demarcada do Dão, sempre motivou a atuação da ADD no reforço da promoção e produção dos produtos de qualidade em que a região é fértil, em especial o vinho do Dão, através da Abordagem LEADER gerida pelas associações de desenvolvimento local, com um balanço muito positivo ao longo de quase 30 anos na valorização e internacionalização do Dão. Neste sentido, fazemos nesta publicação uma homenagem a todos quanto contribuem para a elevação da marca Dão, em especial aos seus produtores. No coração de Portugal, em terras das Beiras, podemos partir à descoberta dos vinhos do Dão, em 16 concelhos dos distritos de Coimbra, Viseu e Guarda. 16

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À descoberta dos Vinhos do Dão A Região Demarcada do Dão é a segunda mais antiga de Portugal e a primeira região produtora de vinhos não licorosos a ser delimitada, em 1908. A importância dos vinhos do Dão na economia e na cultura da região, bem salientes no século XIX, exprime-se bem na união de esforços de produtores, municípios e deputados da região que levou à sua demarcação e regulamentação.

Efetivamente, nas terras do Dão, a natureza oferece condições favoráveis à produção de vinhos de excelência. A cadeia de serras que envolve a região (Caramulo, Buçaco, Nave e Estrela) protegem-na dos ventos do litoral, proporcionando um clima com invernos frios e chuvosos e verões quentes e secos. Os rios Dão, Mondego e tantos outros cursos de água sulcam terras de vegetação exuberante e propriedades de minifúndio. E, por entre muros e arvoredo, os cerca


de 18.000 hectares de vinhas surgem-nos implantados em terrenos de solos graníticos (e, em menor proporção, xistosos), em altitudes que oscilam entre os 400 e os 800 metros. Um outro segredo dos vinhos do Dão é a diversidade de castas tintas e brancas, com destaque para a Touriga Nacional, entre as tintas, e a Encruzado, entre as brancas. Se a Touriga nacional, com berço no Dão, é considerada a mais nobre das castas portuguesa, já a Encruzado, entre as velhas castas do Dão, potenciada nos anos 60 do século XX, permite revolucionar o que julgamos saber sobre os vinhos brancos. Vinhos tintos aveludados e encorpados e brancos suaves e frescos, com potencial para envelhecimento, são algumas das características dos vinhos do Dão, cada vez mais apreciados e premiados, no panorama nacional e internacional. A história dos vinhos do Dão é também a história de gente resiliente e criativa, e de raízes familiares, já que diversos produtores atuais continuam ou retomam tradições familiares de várias gerações. Raízes que podemos descobrir na “Rota dos Vinhos Dão”, que percorre várias quintas históricas. As gentes do Dão, orgulhosas dos néctares que a natureza e a sabedoria de gerações proporcionaram, dão a

conhecer os vinhos do Dão em diversos eventos, organizados pela Comissão Vitivinícola do Dão e pelos municípios da região. Em Viseu, desde 2014, a “Festa das Vindimas” e “Vinhos de Inverno” têm proporcionado novas experiências de enoturismo, que incluem até o festival literário “Tinto no Branco”, ou as Provas Técnicas do Vinho do Dão em Penalva do Castelo com 7 edições já realizadas. Mas o evento mais antigo é sem dúvida a “Feira do Vinho do Dão” de Nelas, com quase 30 edições. Em cada mês de Setembro marca um ponto alto do contacto com os vinhos do Dão e os seus produtores. Este ano, nos dias 4 a 6 de Setembro, a sua 29ª edição realiza-se de forma radicalmente diferente, devido à situação de exceção provocada pelo COVID-19. Sob o lema “O Dão em Casa”, entrará nas nossas casas, com loja online, momentos em direto e o habitual concurso de vinhos. Para além dos eventos, os vinhos do Dão são também um excelente passaporte para conhecer a região, as suas gentes e a sua cultura, entre serras, florestas e rios, e vinhedos ancestrais. Esta é uma região cuja diversidade cultural e natureza deslumbrante vão seduzi-lo, tanto como a sua gastronomia e vinhos. Vai querer conhecer, descobrir, experienciar e saborear o Dão!

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Entre 8 e 10 de Outubro, no Pavilhão de Exposições da Associação Agrícola de São Miguel

'Wine In Azores' com cerca de 1.000 vinhos em prova Joaquim Costa, da Gorgeous Azores, entidade organizadora do evento, diz que vão participar na iniciativa “novos produtores e os que normalmente” se deslocam aos Açores. “Logicamente que este ano haverá um número mais reduzido de pessoas, mas será uma boa feira, com 70 produtores de vinho”, referiu o promotor.

Face às medidas impostas pela covid-19, a lotação do evento foi reduzida para cerca de um quarto da habitual, esperando-se, segundo Joaquim Coutinho Costa, cerca de quatro mil pessoas por dia, tendo já sido vendidos “bastantes bilhetes na net”, cerca de mil, na Bol, sendo que vão existir menos expositores e mais espaço para os participantes. O ingresso é de cinco euros e os participantes terão de adquirir o copo oficial de prova, também por cinco euros, “mais barato que o preço normal nas lojas”. Joaquim Costa destaca que “a presença de produtores regionais tem vindo a consolidar-se”, sendo que “pelo menos cinco dos maiores têm estado no evento” nas últimas edições. Os Açores, por via da recuperação das suas vinhas, têm vindo a aumentar as áreas de cultivo, com base em apoios públicos disponibilizados com este objetivo, e aumentado o número de marcas de vinho, com os brancos açorianos a registarem vários prémios nos últimos anos. O responsável destaca a habitual zona de ‘geocooking’, com a presença de 10 ‘chefs’ de cozinha do exterior da re-

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Mais de quatro mil pessoas por dia são esperadas no evento ‘Wine In Azores’, que irá realizar-se entre 8 e 10 de Outubro no Pavilhão de Exposições da Associação Agrícola de São Miguel, na Ribeira Grande, nos Açores, estando à prova cerca de 1.000 vinhos, contando-se com 70 produtores. gião, para além dos locais, destacando-se a presença de Daniel Galmiche, ‘Chef Consultor’ vencedor de quatro estrelas Michelin desde 1990, que é conhecido como o “campeão da cozinha clássica com um toque de contemporaneidade”. Presentes estarão os ‘chefs’ Renato Cunha, do restaurante Ferrugem, Francisco Gomes, da pastelaria A Colonial, Luís Portugal, da Tasca José Tuga, Pedro Jorge, do Masterchef Júnior, Luís Miguel Barradas, ‘chef’ executivo no Okah Restaurante & Rooftop, em Lisboa, Gil Fernandes, ‘chef’ do Fortaleza do Guincho, Hugo Brito, do Boi-Cavalo Restaurante, e Joaquim Saraiva Leal, da Taberna Sal Grosso. Para aceder ao evento será necessário apresentar certificado digital de vacinação contra a covid-19 ou, em alternativa, comprovativo de teste realizado nas últimas 72 horas.


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Para além de reforçarem a presença internacional

Vinhos da Região de Távora-Varosa renovam imagem e lançam novo website A Comissão Vitivinícola Regional de Távora-Varosa (CVRTV) acaba de renovar a sua imagem institucional e lançar um novo website visando intensificar a notoriedade e afirmação dos vinhos da região, a nível nacional e internacional. A esta nova dinâmica corresponde também a inscrição de novos agentes económicos, com certificação de vinhos e o lançamento de novas marcas para o mercado com selo de garantida DO Távora Varosa e IG Terras de Cister.

No mercado internacional, os vinhos e espumantes de Távora-Varosa chegam agora a mercados tão diversificados como a Alemanha, Angola, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Dinamarca, Estados Unidos da América, Japão, Macau, Peru, Reino Unido, Roménia, Rússia, Singapura e Suiça. A região de Távora-Varosa foi a primeira região em Portugal a ser demarcada para espumantes em 1989 é reconhecida pela qualidade e excelência dos vinhos produzidos. Caracterizada pelo seu terroir único, atendendo às castas, à altitude média de 650 metros da vinha, exposição solar e solos graníticos, a região de Távora-Varosa tem atributos e um terroir histórico que a distinguem como berço de alguns dos melhores espumantes nacionais, a par dos aromáticos, frutados e minerais vinhos brancos, rosés e tintos. Com forte aposta no crescimento e desenvolvimento nos mercados de exportação, sem perder de vista a posição já consolidada no mercado interno, a Comissão Vitivinícola Regional de Távora-Varosa(CVRTV) conta agora com uma dinâmica renovada na exportação e promoção da região. 20

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A CVR Távora-Varosa

Os dois rios, Távora e Varosa dão o nome à região que reúne os concelhos de Moimenta da Beira, Sernancelhe, Tarouca e ainda algumas freguesias dos concelhos de Penedono, São João da Pesqueira, Tabuaço, Armamar e Lamego. Com características edafo-climáticas únicas, as suas vinhas estão plantadas em solos graníticos, solos litólicos e solos de transição, reunindo excelentes condições para a criação de vinhos geralmente frescos, e com teores de acidez ideais para a produção dos melhores vinhos e espumantes nacionais. A região Távora-Varosa é reconhecida pelo seu patrimómio único, onde, no século XII, os Monges de Cister construiram Mosteiros como o de São João de Tarouca. O triângulo monástico do Vale do Varosa completa-se com a construção do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas no século XIII e a construção do Convento de Ferreirim da Ordem de São Francisco (Sernancelhe) no século XVI, onde a vinha e a produção de vinho assumiam um papel de relevo na economia da região. A história de produção de vinhos nesta região está assim estritamente ligada não só às características da sua geografia, mas também com a chegada dos Monges de Cister à região construindo mosteiros e igrejas e plantando as primeiras vinhas na zona que hoje se designa por DO Távora - Varosa. Daí a designação do Vinho com Indicação Protegida Terras de Cister. Região nobre de grandes extensões de vinhedos, foi a primeira região a ser demarcada para espumantes em Portugal em 1989 e aqui nascem alguns dos melhores espumantes nacionais, a par dos aromáticos e frutados vinhos tranquilos, brancos, rosés e tintos.


ORGANIZAÇÃO

Ribeira Grande 08, 09 e 10 outubro Parque de Exposições da Ilha de São Miguel

O maior e melhor evento empresarial dos Açores mais informações: www.wineinazores.com ou ligue 917 260 702

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Diz Mário Rodrigues, diretor executivo da Frutalmente

“Promovemos práticas de cultivo sustentáveis que respeitam o meio ambiente” A Frutalmente é a primeira Organização de Produtores de Uva de Mesa em Portugal que hoje comercializa para além de uva de mesa outros frutos como pêssego, ameixa, romã e morangos. Organização de Produtores (OP) de 2013, a Frutalmente ganhou “escala e capacidade de resposta para chegar aos híper e supermercados de todo o país e, ao mesmo tempo, permitiu-nos abrir o leque de produtos em produção, cada vez mais diversificado”, como referiu à Gazeta Rural Mário Rodrigues, diretor executivo da OP. Gazeta Rural (GR): São a primeira Organização de Produtores de Uva de Mesa em Portugal. Que mais valias isso vos trouxe? Mário Rodrigues (MR): Na génese da Frutalmente esteve o meu avô, António Caetano Rodrigues, que a partir da Quinta da Granja, em Vila Franca de Xira, foi um dos pioneiros na produção de uvas de mesa em Portugal, em finais dos anos 1950. A família deu continuidade ao projeto e criou a Frutalmente em 2012 para fazer crescer o negócio e agregar mais produtores. Sabíamos que para crescer e responder às exigências do mercado era necessário organizar a produção, centralizar toda a parte de embalamento e expedição, do controlo de qualidade e segurança alimentar, do apoio técnico no campo. Por isso, avançámos para a criação da Organização de Produtores de Uva de Mesa. A Frutalmente foi reconhecida como Organização de Produtores em 2013, inicialmente constituída por oito produtores. Atualmente, tem como acionistas mais de 20 produtores, com explorações agrícolas localizadas nas regiões do Ribatejo, Oeste e Alentejo. No total, temos 200 hectares de uvas de mesa (onde produzimos oito variedades de uva: Cardinal, Red Globe, 22

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Rosadas sem grainha, Michele Palieri, Brancas sem grainha, Vitoria e Dona Maria) e 200 hectares de outros frutos (pêssego, ameixa, romã, alperce, figo, morangos, pera, maçã, dióspiro). Ser uma Organização de Produtores deu-nos escala e capacidade de resposta para chegar aos híper e supermercados de todo o país. Ao mesmo tempo, permitiu-nos abrir o leque de produtos em produção, cada vez mais diversificado. GR: A Frutalmente é uma hoje uma empresa que comercializa vários tipos de fruta. A qualidade dos produtos que colocam no mercado tem a ver com a forma como trabalham com os agricultores vossos associados? MR: Quando criámos a Organização de Produtores queríamos falar a uma só voz, unir os produtores e produzir fruta com uma qualidade consistente, otimizando custos de produção e promovendo práticas de cultivo sustentáveis que respeitem o meio ambiente e fomentem a biodiversidade. Essa partilha das melhores práticas e implementação de regras comuns a todos é fundamental para termos produtos com características de elevado sabor, qualidade e, muito importante, consistência. Não tenho dúvidas de que é a forma como trabalhamos enquanto OP que tem impacto no produto final que conseguimos alcançar.

GR: As novas tendências da alimentação que influência tiveram na forma de produção dos vossos produtos? MR: Somos produtores de várias gerações e é essa experiência diversificada que nos dá uma diferenciação no mercado. Produzimos uva de mesa ao ar livre desde sempre e de forma tradicional, grande parte num sistema de sequeiro. Usamos o sistema de cordão bilateral e em Y, em que os cachos crescem em troncos mais altos. Este sistema permite não só ter mais produtividade na colheita, como também contribui para reduzir o uso de água e de fertilizantes, comparado com outros sistemas. O uso responsável dos recursos e a preocupação ambiental é uma preocupação dos consumidores de hoje, mas na Frutalmente sempre tivemos a preocupação de gerir os recursos naturais que temos à disposição de forma muito criteriosa. Por isso, penso que há uma conjugação entre aquilo que são as tendências da alimentação e o que fomos adotando enquanto produtores, no campo. Trabalhamos com um produto excelente, que é a fruta, alimento essencial para a saúde e para a promoção de bons hábitos de vida. Com o consumidor mais preocupado com a sua alimentação, acabamos também por conseguir responder, naturalmente, a essa tendência.

GR: Na sua opinião, quais os principais problemas que afetam o setor em Portugal? MR: As alterações climáticas são o maior desafio para os agricultores não só em Portugal, como no Mundo. Estamos sempre condicionados a todos os fatores imprevisíveis que podem afetar a colheita ou o desenvolvimento dos frutos, mas com o aquecimento global e a escassez de água lidamos com alterações profundas. GR: O futuro da agricultura em Portugal, e deste setor em particular, passa cada vez mais pela lógica: “o agricultor produz, nós comercializamos”, à imagem do que se passa noutros países? MR: O futuro da agricultura passa pelo reconhecimento da importância dos agricultores na sociedade e pela organização do setor. GR: Na sua opinião, quais os efeitos positivos que a pandemia trouxe? MR: Talvez a muito longo prazo possamos identificar “efeitos positivos” da pandemia. O que posso dizer é que o contexto que obrigou os produtores a testarem a sua capacidade de produção e de abastecimento de alimentos seguros. Nunca parámos, conseguimos sempre garantir fruta de qualidade. www.gazetarural.com

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Diz José Jorge Dâmaso, gerente da empresa Boa Fruta

O Ananás dos Açores “é único e singular no mundo” A empresa Boa Fruta, sedeada em S. Miguel, nos Açores, é herdeira de um saber de muitas décadas na produção de ananás, reconhecido como dos melhores do mundo. José Jorge Dâmaso diz que “é único e singular no mundo”. O sócio-gerente da Boa Fruta diz que o ‘segredo’ esta produção, que segue “um método centenário conduzido exclusivamente na ilha de São Miguel”. Gazeta Rural (GR): Como foi a campanha deste ano do Ananás e da Meloa? José Jorge Dâmaso (JJD): A campanha do Ananás dos Açores manteve-se similar aos anos anteriores, com pouco oferta entre os meses de Maio e Julho, pressionada pelo regresso da procura do mercado turístico no mercado local em São Miguel. No mês de Agosto houve um aumento de oferta comparativamente aos anos anteriores. Porém, a procura acompanhou esse incremento de produção. Até ao final do ano, aguarda-se a principal janela de produção e venda, no período do Natal, altura no qual tem sido registada ao longo dos últimos anos uma redução da oferta e um incremento do preço pago ao produtor. Este ano, espera-se ainda menos quantidade que no ano passado. Anualmente, produzem-se entre setecentas e mil toneladas de Ananás dos Açores. GR: A Boa Fruta é herdeira de uma grande tradição na produção de Ananás dos Açores. O que o torna tão diferente do fruto produzido noutras regiões? JJD: O Ananás dos Açores é único e singular no mundo. Único, porque é produzido por um método centenário conduzido exclusivamente na ilha de São Miguel. Produção em estufas tradicionais de madeira e vidro, utilização de estilhas de incenso e serrim como substrato orgânico natural, aplicação de fumos para provocar a indução floral, remoção do meristema apical da coroa do fruto, são elementos que 24

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caraterizam esta cultura. Singular, porque o aspecto, sabor e aroma garantidos pelas condições edafo-climáticas da região e pelo método de produção, o que faz deste Ananás Smooth Cayenne de folhas lisas distinto dos restantes dessa mesma variedade. GR: As marcas com DOP e IGP são mais valias para a região? JJD: As marcas distintivas geográficas como DOP e IGP, são uma componente fundamental para a colocação no mercado, pois permitem garantir o local e método de produção, confirmando ao cliente final a exclusividade do produto que estão a adquirir. GR: O que representa a comercialização de fruta fresca para a Boa Fruta, considerando que os subprodutos são hoje uma forma de aproveitamento de fruta que não vai para o mercado? JJD: A comercialização de fruta fresta representa cerca de 97% do negócio da Boa Fruta. Esperamos que dentro de cinco anos os transformados de Ananás dos Açores representem 10% a 20%. Atualmente já temos no nosso catálogo Licor e Compota. Ainda em 2021 vamos lançar três novos produtos. GR: Quais os principais problemas que afectam os produtores de Ananás do arquipélago? JJD: Há uma série de problemas que afetam os produtores de Ananás dos Açores quer em contexto individual como generalizado. Vou dar destaque a um que tem uma solução à vista, mas que requer implementação, que é o diferencial entre procura e oferta e subsequentes picos de produção provocam constrangimentos no escoamento. GR: E qual é a solução? JJD: A solução passa por um planeamento global de produção entre produtores, planeamento esse que terá muitas nuances a discutir, não podendo ser feito a régua e esquadro. Passa também pela repartição da produção própria de cada produtor, sendo aconselhado um foco para a produção dos meses de Maio a Julho.

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Com produção em várias regiões

Granfer expandiu-se de Óbidos para o resto do país A Granfer é uma empresa familiar, sedeada em Óbidos, que se dedica à produção e comercialização de fruta. Em conversa com a Gazeta Rural, Daniel Ferreira, um dos responsáveis da empresa, diz que a pêra rocha esteve na origem “da nossa operação”, mas tem hoje produção de fruta em várias regiões do país. O setor, diz Daniel Ferreira, tem “muito para crescer em Portugal”, mas vive com algumas dificuldades “em recrutar trabalhadores, quer para o campo para quer a central”. Gazeta Rural (GR): São uma empresa familiar, que se dedica à produção, conservação e comercialização de fruta. Qual a realidade, hoje, do setor no concelho de Óbidos e na região? Daniel Ferreira (DF): A nossa empresa está estabelecida no concelho de Óbidos há mais de 30 anos. São aqui, de facto, as nossas raízes, tendo, contudo, desde há bastantes anos expandido a nossa produção para outras regiões de Portugal. Na região Oeste estamos presentes em seis concelhos. Mantemos no concelho de Óbidos o coração da operação, com a nossa central fruteira onde conservamos e embalamos toda a produção. 26

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GR: A pêra Rocha e a maçã são os vossos principais produtos, mas comercializam também fruta de outras regiões? Onde estão as vossas principais produções? DF: A pêra rocha constituiu a base no início da nossa operação, tendo rapidamente começado com a produção de maçã na região Oeste. Há data de hoje temos também produção de fruta de caroço no Alentejo, e uma produção multivarietal a ser instalada na Cova da Beira, com produção de pêras e várias variedades de caroço. Em parceria com a multinacional Westfalia, temos uma produção de larga escala de abacate no Litoral Alentejano. Temos um grande enfoque no mercado nacional, pois acreditamos que há muito para crescer em Portugal. GR: Quais os principais problemas que o setor hoje enfrenta? DF: Há dois grandes focos que nos preocupam atualmente. Por um lado, temos a questão laboral e dificuldade em recrutar trabalhadores quer para o campo para quer a central. A situação pandémica teve uma grande influência nesta questão ao dificultar a mobilidade de pessoas, nomeadamente dos países asiáticos para a Europa. Esta escassez de trabalhadores teve impacto na nossa operação e trará naturalmente uma pressão

adicional sobre o custo. Por outro lado, não só o nosso sector, como o mundo, temos a temática das alterações climáticas que tem um impacto crescente no sector e para o qual temos uma atitude mais pro-ativa do que re-ativa. Fizemos recentemente um grande investimento a nível das energias renováveis, com a instalação de painéis fotovoltaicos na nossa central, e temos também em curso programa de tracking e redução das nossas emissões de CO2. GR: Na apresentação da empresa dizem que surgiram para colmatar a ausência de infraestruturas de concentração e comercialização de frutas no concelho de Óbidos. Qual a realidade atual? DF: O concelho de Óbidos tem uma tradição agrícola grande, a par de toda a região Oeste. A situação atual é claramente muito diferente daquela que existia no passado, fruto de investimentos de empresas como a Granfer, que mudaram o panorama regional. GR: Para que zonas, ou mercados, escoam os vossos produtos, exportação incluída? DF: Estamos presentes nas grandes superfícies em Portugal, exportando também grandes volumes para o Brasil, Canadá, Inglaterra, Alemanha, França - entre outros.


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Campanha da azeitona 2021 arranca a 15 de Outubro

Setor do azeite prevê atingir maiores valores de produção de sempre Campanha da azeitona 2021 arranca a 15 de Outubro e deverá chegar às 150 mil toneladas de azeite com o maior recorde de sempre. Portugal é o primeiro país em produção de azeite virgem e virgem extra no mercado mundial. Valor das exportações deverá aumentar e superar os 600 milhões de euros. A campanha da azeitona arranca a 15 de Outubro, num ano em que é esperada uma produção recorde de 150 mil toneladas de azeite, de acordo com as previsões da Olivum, Associação de Olivicultores e Lagares do Sul. A maior produção de azeite de sempre deve-se a uma floração que decorreu sem problemas, à pluviosidade em quantidade certa e ainda à quase ausência de pragas. Mas, acredita a Olivum, estes valores devem-se também a uma agricultura inovadora e de precisão que – aliada a preocupações de sustentabilidade ambiental – antevê boas perspetivas de futuro.

“O sector do azeite está no top dos rankings em termos de sustentabilidade ambiental com reduzida utilização de água (3000 m3/ha), diminuta aplicação de fitofármacos (apenas 8% do mercado nacional de fitofármacos) e relevante sequestro de carbono (4 a 7 ton/ha)”, refere Gonçalo Almeida Simões, diretor-executivo da Associação. O olival moderno é responsável por 80% da produção nacional de azeite, estando Portugal posicionado como o 8.º maior produtor mundial de azeite, com produtividades recorde no Alentejo que podem chegar - em 2021 - às 20 toneladas por hectare. O País é o primeiro no mundo em termos de qualidade, ao produzir 95% de azeite virgem e virgem extra. Os Estados

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Unidos da América ocupam o segundo lugar, atingindo os 90%; Espanha e Itália aparecem em terceiro, com apenas 70%. Portugal garante desde 2014 a sua autossuficiência em azeite e as exportações têm crescido de forma marcada nos últimos anos, ao atingirem 500 milhões de euros em 2017, cerca de 600 milhões, em 2020, e com a perspetiva de superação deste valor agora em 2021. O olival moderno e os olivicultores estão empenhados em melhorar a produtividade, alargar mercados, trazer riqueza à região e criar emprego, contribuindo para a inversão dos números do Censos de 2021. “Não fosse o forte investimento no agroalimentar no Alentejo, os números teriam sido bem piores, tendo servido os investimentos no interior do País para desenvolver a economia local, evitar um ainda maior êxodo rural e até atrair quadros qualificados dos centros urbanos para as áreas rurais”, defende Gonçalo Almeida Simões, da Olivum. O investimento no sector permitiu passar de 80 mil toneladas em 2014 para 135 mil toneladas de azeite produzido em 2019. As empresas a atuar são maioritariamente portuguesas e o setor conseguiu atrair investimento direto estrangeiro de países como Espanha, Inglaterra, Chile, Arábia Saudita, Suíça ou Dinamarca. A Olivum verticalizou a sua operação e passou a ser a maior associação portuguesa de Olivicultores e Lagares, com 42 mil hectares de exploração agrícola, 100 associados, 300 explorações e 14 lagares.


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Mais de 70 produtores de fumeiro unidos para qualificar, diferenciar e posicionar

Associação dos Produtores da Terra Fria Barrosã lançou projeto para a promoção do “Fumeiro de Montalegre” Fumeiro e Presunto de Montalegre – Qualificar, diferenciar e posicionar O projeto arrancou a 30 de Setembro, com a primeira sessão de capacitação. A abertura esteve a cargo do presidente da Câmara de Montalegre, Orlando Alves e do presidente da APFTFB, Boaventura Moura. Seguiu-se a comunicação de Fernando Pereira, da APFTFB, apresentou o projeto Fumeiro e Presunto de Montalegre – Qualificar, Diferenciar e Posicionar. A sessão contou ainda com as intervenções de Helena Ribau e Alfredo Pereira (Ruris) que se debruçaram sobre a “Importância da IGP na valorização do Fumeiro de Montalegre”. O encontro terminou com a apresentação da proposta da versão 2021/2022 da Plataforma de Venda Online de Fumeiro de Montalegre, por João Costa (SOOS). O projeto “Fumeiro e Presunto de Montalegre - Qualificar, Diferenciar e Posicionar” decorre de uma candidatura aprovada ao Sistema de Incentivos às Ações Coletivas, do Norte 2020 e estará em curso até Fevereiro de 2023. 30

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O Fumeiro de Montalegre é único e assim quer continuar. A Associação dos Produtores de Fumeiro e Terra Fria Barrosã (APFTFB) lançou um novo projeto para a valorização do Fumeiro de Montalegre. A iniciativa vai trabalhar diretamente com os produtores, capacitando-os e incentivando-os para a promoção e diferenciação de um dos produtos mais distintivos do país. O projeto chama-se “Fumeiro e Presunto de Montalegre - Qualificar, Diferenciar e Posicionar”, junta cerca de 70 produtores e dá continuidade a um primeiro projeto que deixou raízes importantes para os agentes da fileira.

A autenticidade do Fumeiro de Montalegre é conhecida e é essa autenticidade que a APFTFB quer manter intacta e capitalizar para aumentar a produtividade e competitividade. Com esse objetivo lança este novo projeto, que junta a tradição à especialização e aos altos padrões de qualidade, incentivando os produtores a uma maior especialização técnica, qualificação e a uma aposta na comercialização e comunicação. O projeto divide-se em três ações centrais. Primeiro serão dinamizadas um conjunto de ações de capacitação individuais aos produtores que visam sensibilizar e qualificar os produtores para as vantagens e oportunidades da implementação da certificação IGP. A segunda ação tem como objetivo a valorização do Fumeiro e Presunto de Montalegre. Para efeito serão realizadas ações de capacitação conjuntas para sensibilização e informação dos produtores. Fatores de produção animal e transformação, embalagem, acondicionamento e marketing do produto, tendências tecnológicas adaptáveis à produção tradicional de presunto e fumeiro, posicionamento dos produtos no mercado serão algum dos temas abordados, por forma a capacitar o tecido empresarial em várias temáticas determinantes para o sucesso da atividade. Prevêem-se, ain-


da, várias visitas técnicas a entidades e empresas de referência que permitirão aos produtores ver in loco um conjunto de boas práticas e tecnologias que os ajudem a melhorar e inovar nos seus processos e produtos. A promoção e divulgação do Fumeiro e Presunto de Montalegre também não será descurada. Assim, na terceira ação estão previstas uma série de iniciativas para reforçar o posicionamento destes produtos de excelência no país, nomeadamente, a presença em feiras nacionais e um reforço na promoção digital. Outra das novidades é a campanha “Fumeiro e Presunto sobre Rodas” que irá decorrer nos locais turísticos e emblemáticos da cidade do Porto, com o objetivo de dar a conhecer a singularidade dos produtos e do seu processo de fabrico tradicional junto de potenciais consumidores urbanos. Este projeto vem assim dar continuidade ao “Fumeiro de Montalegre – Cooperar para Competir e Desenvolver - que decorreu entre Fevereiro de 2017 e Julho de 2019 Que teve como grandes pilares a capacitação e a promoção. Neste âmbito, os agentes do fumeiro de Montalegre receberam apoio relativamente à adoção de boas práticas através da capacitação e dinamização da fileira. Foi elaborado um plano estratégico que resultou da auscultação e caracterização da fileira, foram realizados vários encontros, visitas de estudo e ações de capacitação e criado um manual de Boas Práticas. Paralelamente, foi promovida a marca “Fumeiro de Montalegre” que procurou destacar a singularidade e autenticidade destes produtos. Este novo projeto vai prolongar-se até Fevereiro de 2023 e tem um investimento previsto a rondar os 245 mil euros.

“Estamos perante um projeto que vem acrescentar uma marca e uma denominação de origem protegida”, diz o vice-presidente da Câmara de Montalegre

O vice-presidente da Câmara de Montalegre diz que “estamos perante um projeto que vem acrescentar uma marca e uma denominação de origem protegida que abre o caminho para que se possa valorizar, economicamente, o produto e trazer uma maior rentabilidade aos produtores”. Para David Teixeira, o projeto “dá, também, uma maior confiança técnica aos consumidores e é importante que as gerações mais novas vejam neste produto local uma oportunidade de desenvolver novas empresas”. Para o autarca de Montalegre, “o fumeiro e a transformação agroalimentar ainda têm espaço para mais criatividade”, recordando que “já existiu uma candidatura de meio milhão de euros, feita pelo município e pela Associação de Produtores de Fumeiro, para que todos os produtores, durante um período de tempo, fossem acompanhados, fossem feitas análises aos produtos no sentido de haver um rastreio total daquilo que é gordura, quantidade de sal e outros ingredientes que influenciam a imagem e qualidade final do produto. Acreditamos que em Janeiro iremos ter a feira física. Feira do Fumeiro irá haver sem dúvida nenhuma. Os moldes ainda é cedo para serem definidos”. Por sua vez o presidente da Associação de Produtores de Fumeiro da Terra Fria Barrosã considera que “se formos sinceros, a pandemia mexeu com a Feira do Fumeiro no sentido positivo, porque apareceu a plataforma digital que possibilitou outras vendas”, pois “vendemos praticamente para todo o Mundo” e “daqui para a frente, nunca mais será igual, mas vai sempre ser melhor”. Boaventura Moura acredita que daqui em diante “vamos fazer as matanças dos suínos mais intercaladamente. Vamos começar mais cedo e acabar mais tarde, no sentido de haver fumeiro para a feira física e para as vendas online. O ano passado vendia-se mais, caso tivéssemos feito mais fumeiro. Com este projeto, queremos obter a certificação do presunto a partir das raças autóctones. Têm que ser porcos que tenham aptidão para presunto e para enchidos. Não podem ser abatidos com menos de oito meses de idade”. www.gazetarural.com

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Produtora na Beira Baixa

Amêndoa da Veracruz já tem certificado de qualidade A Veracruz, produtora de amêndoas da Beira Baixa, concluiu o processo de certificação GlobalG.A.P, um referencial reconhecido a nível global. Com esta certificação, a Veracruz atesta a qualidade de produção das suas amêndoas e já está a conquistar novos mercados.

“É uma enorme satisfação concluir este processo de certificação. Produzimos amêndoas de variedades mediterrânicas nos nossos amendoais de Idanha-a-Nova e do Fundão seguindo práticas agrícolas assentes em tecnologia de ponta, que nos permitem monitorizar toda a produção. Estamos a certificar a nossa produção e a GlobalGAP é a primeira de muitas distinções que tencionamos conquistar”, diz David Carvalho, CEO e co-fundador da Veracruz. Este sistema de certificação demonstra a segurança alimentar e a sustentabilidade da produção e abrange todo o percurso produtivo da amêndoa, desde o campo até à prateleira. Além disso, estabelece critérios rigorosos de boas práticas agrícolas e serve como sistema global de referência para outras normas existentes. O grupo Veracruz tem em curso um investimento de 50 milhões de euros no amendoal na região da Beira Baixa e pretende exportar mais de 70% da sua produção de amêndoa. Com uma equipa jovem e multidisciplinar, tem como ambição produzir as melhores amêndoas mediterrânicas numa localização privilegiada e da forma mais sustentável possível com a ajuda de tecnologia de ponta. Para incentivar a produção de conhecimento científico sobre o amendoal e promover a melhoria contínua das suas amêndoas firmou várias parcerias com instituições académicas, como o Instituto Superior de Agronomia, o Instituto Politécnico de Castelo Branco e a Universidad Politénica de Cartagena.

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Anunciou o Ministério da Agricultura

Pagamentos ao setor agroflorestal ultrapassam 40 milhões de euros em Setembro O Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) pagou 40,7 milhões de euros ao setor agroflorestal em Setembro, destacando-se as medidas de investimento com 15,5 milhões de euros, anunciou o Ministério da Agricultura

“No final do Setembro de 2021, o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P. (IFAP) procedeu a pagamentos ao setor agroflorestal no montante total de 40,7 milhões de euros”, indicou, em comunicado, o executivo. Deste valor, destacam-se 15,5 milhões de euros em medidas de investimento, resultantes da execução do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020 e 2,5 milhões de euros em adiantamentos no âmbito das medidas de mitigação do impacto da pandemia de covid-19. O Ministério da Agricultura sublinhou ainda os 18,4 milhões de euros em pagamentos do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA), 13 milhões de euros dos quais destinados ao novo regime da vinha, 2,1 milhões de euros para ações de melhoria da produção e comercialização de mel e 3,3 milhões de euros em fundos operacionais de frutas e produtos hortícolas. “Os fundos agroflorestais pretendem garantir viabilidade e competitividade ao setor. A sua boa execução tem sido conseguida graças ao excelente desempenho dos nossos agricultores e produtores e isso só nos pode orgulhar”, afirmou a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, citada no mesmo documento.


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ÚLTIMA HORA Secretário de Estado, Rui Martinho, visitou o Távora-Varosa e a Bairrada

Governo defende melhor pagamento a produtores de uvas de qualidade

O secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Rui Martinho, defendeu um melhor pagamento aos produtores de uvas, para nomeadamente promover a qualidade dos vinhos e espumantes portugueses.

É importante assegurar que “o preço que as empresas pagam aos produtores seja cada vez mais elevado, para permitir que os agricultores tenham melhores condições de vida, maior motivação para tratar bem as suas vinhas e produzir cada vez melhor produto”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Rui Martinho, à margem da visita à Estação Vitivinícola da Bairrada, em Anadia. “Que nos permita melhorar a qualidade e com este processo, projetar a imagem dos vinhos portugueses e dos espumantes em geral”, sublinhou. “Queremos posicionarmo-nos de forma que, no mercado nacional” e “sobretudo no mercado internacional, possamos tirar partido dessas oportunidades que nos colocam e, com isso, criar valor para as regiões, para as empresas e para os agricultores”, explicou. Rui Martinho referiu que Portugal, nos últimos anos, no que diz respeito aos vinhos portugueses, “tem melhorado extraordinariamente a sua imagem”, pois o País tem conseguido “exportar cada vez mais” tem “conseguido criar mais valor”. “Não só exportamos mais” como “aquilo que exportamos é pago a um valor mais elevado, estamos a criar mais valor”, destacou.

O secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural adiantou que, no que diz respeito ao espumante, a “exportação não tem o peso que nós gostávamos que tivesse”. O governante visitou, durante a manhã, a Adega Cooperativa de Távora Varosa, em Moimenta da Beira, e durante a tarde a Estação Vitivinícola da Bairrada, em Anadia, de onde seguiu para a Adega Cooperativa de Cantanhede. Segundo Rui Martinho, na região de Távora Varosa cerca de 80% das massas vinícolas do vinho que é certificado, é dirigido ao espumante, por isso a exportação naquela região é “absolutamente decisiva”. Relativamente aos espumantes, Rui Martinho indicou que este “segmento do vinho tem tido um crescimento enorme ao longo dos anos”, ou seja, aumentou o consumo de espumante. O secretário de Estado lembrou a meta dos mil milhões de euros de exportações de vinho até 2023, preconizada pelo Governo, referindo que está “convencido” que será possível atingi-la. Na visita à Estação Vitivinícola da Bairrada o governante considerou que a sua presença era um “sinal claro” de que será feita alguma coisa no sentido de promover o espumante em Portugal e uma “indicação clara” de que o projeto do centro de investigação de espumantes vai ser concretizado. “Queremos de facto que seja uma infraestrutura que fique ao serviço do setor e da região e dar-lhe uma utilidade concreta, no sentido de potenciar esse desenvolvimento estratégico”, concluiu.

CURTAS Feira Nova de Santa Iria está de volta a Ourém Após um interregno imposto pela pandemia de Covid-19, este certame centenário vai regressar entre os dias 28 de Outubro e 1 de Novembro, no Centro Municipal de Exposições de Ourém. A Feira Nova de Santa Iria 2021 será novamente um espaço de excelência para a divulgação de produtos e gastronomia regionais, entre outros artigos e serviços, para além das tradicionais diversões dirigidas a todos os públicos. O certame vai também contar com muita animação e espetáculos, com destaque para a emissão em direto a partir do recinto do programa “Somos Portugal” da TVI. Os interessados em expor os seus produtos ou serviços na Feira Nova de Santa Iria 2021 ou participar no concurso de atribuição de espaços de diversões e outros, encontra no sítio www.ourem. pt toda a documentação necessária para efetuar a sua inscrição. Estas decorrem até ao próximo dia 8 de Outubro. 34

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Fins de Semana Gastronómicos de Palmela convidam a petiscar De 1 a 3 e de 8 a 10 de Outubro, os Fins de Semana Gastronómicos do Petisco convidam a deliciar-se com os sabores regionais. 17 restaurantes do concelho de Palmela apresentam nas suas ementas desde os petiscos mais tradicionais aos mais inovadores, valorizando sempre os produtos endógenos. Os Fins de Semana Gastronómicos do Petisco integram o calendário anual do programa “Palmela Experiências com Sabor!”, promovido pela Câmara Municipal de Palmela e pela Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal.


ÚLTIMAS Entre os dias 25 e 28 de Novembro

Anadia volta a receber o “Portugal Wine Trophy” Anadia volta a receber o “Portugal Wine Trophy”, entre os dias 25 e 28 de Novembro, que irá decorrer nas instalações do Hotel das Termas da Curia, numa organização do DWM - Deutsche Wein Marketing e do Município de Anadia. Este evento regressa após um interregno, devido à pandemia da Covid-19. A organização prevê a participação de mais de 60 provadores, em representação de 15 países, que irão avaliar mais de 2000 vinhos provenientes das mais distintas regiões vitivinícolas de todo o mundo.

À semelhança de anos anteriores, os produtores da Região Demarcada da Bairrada contam com condições especiais de participação, nomeadamente com a isenção de pagamento para inscrição dos seus vinhos e espumantes. Um investimento do Município de Anadia que pretende, desta forma, incentivar e promover internacionalmente os vinhos Bairrada, bem como o enoturismo e outros recursos endógenos regionais. De referir que o “Portugal Wine Trophy”, juntamente com o “Berliner Wein Trophy” e o “Asia Wine Trophy” constitui o maior concurso de vinhos do mundo, o qual conta com o patrocínio da OIV – International Organisation of Vine and Wine.

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Nos dias 4 e 5 de Outubro em Vila Maior, S. Pedro do Sul

‘Descobrir Vila Maior 2021’ é o evento multicultural do ano A edição de 2021 do evento de cariz fotográfico “Descobrir S. Pedro do Sul” será de continuação do incremento de outras artes, à semelhança do que aconteceu na edição de 2020, e será realizado novamente no relaxante, aprazível e seguro espaço da edição anterior, na Quinta das Fontes, localizada na Estercada, freguesia de Vila Maior, do concelho de S. Pedro do Sul.

A quinta edição consecutiva deste evento denomina-se “Descobrir Vila Maior 2021” e realizar-se-á nos dias 4 e 5 de Outubro, sendo que as atividades multiculturais terão o seu epicentro no feriado, dia 5 de Outubro, dia de celebração do 2º ano aniversário do lançamento do livro “Descobrir S. Pedro do Sul”. Para além do encontro e concurso de fotografia, está previsto no programa do dia festivo a realização de teatro, poesia, workshops, tertúlias, palestras, exposição e ateliers de pintura. Literatura com mostras e apresentação de livros e a música ao vivo contará com a presença do duo Sax On The Road. Durante esse dia de festa, a gastronomia regional aguçará o apetite aos que marcarem presença no evento, que 36

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terão a oportunidade de participar nas provas de degustação dos vinhos produzidos em Lafões. O estilo de vida saudável será mais uma valência nesta edição festiva, com a prática de yoga e uma caminhada. O início oficial do evento será no dia 4 de Outubro, pelas 16 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de S. Pedro do Sul. Está programada uma palestra sobre a temática da fotografia e cinema como motor de desenvolvimento regional: o caso do “Descobrir.org” para além de uma interação dos participantes com a natureza envolvente. Sobre o Concurso de Fotografia, esta edição conta com algumas novidades, a começar pelas categorias a concurso, que são quatro: Vila Maior; São Pedro do Sul; Lafões e uma extra, que pretende conjugar uma fotografia do participante sobre Vila Maior e um slogan com cerca de 100 caracteres. O número máximo de fotografias por participante passa a ser cinco por cada categoria para as três primeiras categorias. As fotografias poderão ser submetidas até ao dia 10 de Outubro via email para: geral@descobrir.org. De realçar que a data da participação já se encontra a decorrer e foi alargada por forma a permitir a participação de mais fotógrafos, em segurança, e cujas fotografias valorizem o Turismo.


No dia 6 de Outubro, em formato virtual

Serra da Estrela completa o programa Itinerante de Valorização do Cardo O Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL) irá concluir o Roadshow Tecnológico Nacional “Valorização Integrada do Cardo” na região DOP Serra da Estrela. A sexta e última sessão irá decorrer em modo online a 6 de Outubro.

Este um programa itinerante lançado em colaboração com o Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) e a Universidade de Évora (UÉvora). O papel das cardosinas, presentes na flor do cardo, na coagulação do leite e produção de queijo, bem como o impacto do queijo DOP Serra da Estrela e do cardo no turismo e economia regional serão os temas apresentados nesta sessão. No dia 6 de Outubro o Roadshow Tecnológico de Valorização Integrada do Cardo irá subir virtualmente a altas altitudes para a sua última sessão intitulada “DOP Serra da Estrela em análise”. Durante os últimos meses o programa itinerante percorreu virtualmente as regiões de produção de queijo DOP produzido com extrato da flor de Cardo (Cynara cardunculus), como o queijo DOP Serra da Estrela, com o objetivo de potenciar a valorização total deste recurso endógeno. Além do uso alimentar da flor desta planta, a mesma pode ser valorizada num todo aproveitando a sua biomassa para energia e materiais e os seus compostos para as indústrias agropecuária, alimentar e farmacêutica, sendo o objetivo desta sessão não só inovar o uso da planta na indústria queijeira, mas também promover o uso da mesma nos outros setores de interesse. Na primeira parte da sessão o investigador Nuno Rosa da Universidade Católica Portuguesa (UCP) irá falar das diferentes cardosinas, enzimas presentes na flor do cardo que promovem a coagulação do leite e consequente produção de queijo, bem como demonstrar algumas ferramentas de análise dessas mesmas cardosinas. Em especial, será explorado como a caracterização química destas enzimas é o ponto de partida para obtermos um coagulante vegetal personalizado, de forma a ir ao encontro das especificações e características pretendidas no queijo final. Para concluir, o evento contará com a habitual mesa-redonda, desta vez intitulada “Flor do Cardo no Queijo DOP Serra da Estrela” e dinamizada pela EstrelaCoop, a cooperativa de produtores de queijo da Serra da Estrela. Nesta mesa-redonda irá ser debatido o papel do Cardo para a potenciação do queijo DOP Serra da Estrela como produtos gourmet e certificados, bem como serão discutidos o trabalho desenvolvido e a experiência adquirida ao longo de anos na produção deste queijo de excelência: da produção de cardo à queijaria e ao turismo. Para tal, nesta sessão participam, como convidados, o Instituto Politécnico de Viseu,

a Casa da Ínsua, a Queijaria Quinta de São Cosme e a ALS Lifescience Portugal. Este será um debate importante para fortalecer a ligação do cardo ao queijo, como um recurso endógeno, potenciador de inovação territorial e crescimento da economia regional e nacional. Esta sessão é aberta a todos os interessados e ocorrerá em formato online via videoconferência Zoom pelas 17 horas. As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias, até ao dia 5 de Outubro através do formulário: https://forms.gle/hJpZteKCqAFVmgYy8. O programa itinerante de Valorização do Cardo está inserido no projeto CynaraTeC financiado pelo Programa Operacional Regional do Alentejo - Alentejo 2020, este é um projeto de transferência de conhecimento e tecnologia que pretende unir a investigação científica a diferentes sectores industriais no apoio à valorização do Cardo.

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Da autoria de Odete Madeira e Rui Figueiredo

Confraria Grão Vasco apresentou o livro “Bau de Encantos” “Baú de Encantos” é o último livro publicado pela Confraria de Saberes e Sabores da Beira “Grão Vasco”, da autoria de Odete Madeira e Rui Figueiredo, com capa e ilustrações da autoria de Armanda Barros.

O livro é, acima de tudo, um minucioso trabalho de recolha, que retrata os saberes e sabores da literatura oral, numa viagem pelas ditos populares, tradições e genuinidades das gentes da Beira. A apresentação era para ter sido efectuada no início deste ano de 2021, mas devido à pandemia só agora aconteceu. Contou com a presença do vice-presidente da Câmara de Viseu, João Paulo Gouveia, bem como do presidente da Freguesia de Viseu, Diamantino Santos, tendo em conta que a publicação deste livro contou com o apoio do Programa Viseu Cultura 2020 – Linha Revitalizar da Câmara Municipal de Viseu. Na presença de inúmeros confrades, Adelino Monteiro, delegado da Ordem dos Engenheiros - Delegação de Viseu, fez a apresentação de José Marques Albuquerque, docente da Escola Alves Martins e doutorado em Língua e Cultura Portuguesa, que dissertou sobre a temática do livro. Este destacou a sua organização, o ordenamento e os detalhes do livro, que comparou a outras obras escritas por pensadores, que retrataram a literatura oral de outras épocas, salientando a sua importância para ‘memória futura’ da tradição oral portuguesa e beirã. O Almoxarife da Confraria Grão Vasco, José Ernesto Silva, agradeceu aos autores o contributo para aumentar o acervo de livros já editados pela Confraria, perto de duas dezenas, bem como a sua relevância para a cultura tradicional, popular e beirã. Odete Madeira, a autora da obra juntamente com Rui Figueiredo, é confreira e faz parte do Almoxarifado da Confraria Grão Vasco. Os interessados em adquirir o livro podem fazê-lo na sede da Confraria, na Av. Gulbenkian, em Viseu ou pedido por email, para confraria.graovasco@sapo.pt. 38

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Entre os dias 22 e 24 de Outubro

Câmara de Armamar prepara regresso da Feira da Maçã Vai decorrer entre os dias 22 e 24 de Outubro, em formato presencial, a edição 2021 da Feira da Maçã, uma iniciativa da Câmara Municipal de Armamar. A iniciativa visa promover e divulgar um produto com um peso significativo na economia deste concelho duriense.

Numa altura em que diminui de forma consistente o impacto da COVID-19 em Portugal, a autarquia de Armamar decidiu avançar com o certame, depois de ouvir as autoridades de saúde. De resto, para o efeito, está a ser ultimado um plano de contingência para salvaguarda da saúde pública, com várias regras que nos próximos dias serão conhecidas.

Assim o espaço envolvente ao edifício do Tribunal volta a receber expositores, artistas, visitantes e muitos curiosos. A Praça 25 de Abril foi alvo de obras profundas que permitem melhorar muito as condições em que o certame se desenrola. Recorde-se que o ano passado, por força das restrições impostas, a Feira da Maçã não se realizou nos moldes habituais. A autarquia duriense promoveu a divulgação de um conjunto de conteúdos digitais em torno da temática das atividades económicas que se destacam no concelho. Assim, fica o conselho. No fim de semana de 22 a 24 de Outubro visite Armamar e deslumbre-se com a beleza das suas paisagens e património e prove a gastronomia local e vinhos do Douro produzidos no concelho.

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Câmara de Armamar prepara regresso da Feira da Maçã

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