The importance of breastfeeding as an influencer in the care and development of individuals with Down Syndrome
Influências do aleitamento materno no cuidado e desenvolvimento de indivíduos com Síndrome de Down RESUMO: Tendo em vista os benefícios do aleitamento materno, a formação orgânica e a desenvoltura de indivíduos com Síndrome de Down, o presente estudo objetivou revisar na literatura por meio das bases de dados LILACS, SCIELO, PubMed e literatura cinzenta, a influência do aleitamento materno no cuidado e no desenvolvimento desses indivíduos a partir da primeira via oral de alimentação, evidenciando a importância do aleitamento materno como a primeira ação estimulatória promovida; a importância de uma rede de apoio efetiva; a necessidade do levantamento de pesquisas sobre a amamentação no contexto da Síndrome de Down; e a necessidade do aperfeiçoamento e da difusão de diretrizes sobre cuidados na Síndrome de Down com um alcance substancial. ABSTRACT: In view of the benefits of breastfeeding, the organic formation and resourcefulness of individuals with Down Syndrome, this study aimed to review the literature through the LILACS, SCIELO, PubMed and gray literature databases, the influence of breastfeeding on the care and development of these individuals from the first oral feeding route, highlighting the importance of breastfeeding as the first stimulatory action promoted; the importance of an effective support network; the need to survey research on breastfeeding in the context of Down Syndrome; and the need for improvement and dissemination of guidelines on
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NOVEMBRO 2021
care in Down’s Syndrome with a substantial reach.
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No século XIX a Síndrome de Down foi erroneamente descrita como idiotia mongoloide (MOREIRA; EL-HANI; GUSMÃO, 2000) e somente em 1965 foi reconhecida pela OMS como síndrome (SILVA; DESSEN 2002), precedida pela descoberta de sua causa genética, caracterizada pela trissomia do cromossomo 21 (SCHWARTZMAN, 1999). Sendo essa uma exceção cromossômica interferente nas características morfológicas do indivíduo, independentemente de sexo, raça ou classe social (KOZMA, 2009). Segundo dados do Ministério da Saúde a Síndrome de Down representa aproximadamente 25% de todos os casos existentes de atraso intelectual e estima-se que no Brasil a cada setecentos nascidos vivos, um possua a síndrome, enquanto no mundo a cada mil nascidos vivos, um possua a síndrome (BRASIL, 2019). A Síndrome de Down é considerada um dos distúrbios genéticos mais comuns e uma condição definitiva e sem cura mas que se intervinda de forma precoce e em NUTRIÇÃO EM PAUTA