Escritores Brasileiros Contemporâneos - n. 20 - janeiro/2021

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inspiração e uma saudade

Sobre o falecimento de Nicette, Izak escreveu nas suas redes sociais: “Localizei aqui em casa, nas minhas estantes, esta delicada e generosa dedicatória, típica da queridíssima Nicette Bruno. Sempre guardei, com especial afeto, estas palavras dela como um símbolo daqueles anos nossos de “Sítio do Picapau Amarelo”.

Janeiro/2021 nº.20

Nicette será sempre uma

Escritores brasileiros contemporâneos

Izak Dahora e Nicette Bruno, no aniversário da atriz em 7/1/2020

Durante o “Sítio”, estudei uma época no @teatrotablado e, após uma aula, encontrei este livro em uma das estantes da livraria Ponte de Tábuas (se não me engano era este o nome da livraria). Trata-se de “A máquina de repetir e a fábrica de estrelas: Teatro dos sete”, da crítica, professora e querida Tania Brandão. No Teatro dos Sete, importante companhia, trabalharam (ainda em início de carreira) fundamentais atores e atrizes (que eram os seus organizadores): Fernanda Montenegro, Ítalo Rossi, Sérgio Britto... Todos sob o signo da encenação moderna, tão fortemente encarnada em Gianni Ratto, diretor italiano que viera para o Brasil. Nicette esteve em um dos primórdios desse grupo e da modernização do teatro brasileiro (em montagem ainda de jovens estudantes, em 1951): “As alegres canções nas montanhas”, de Luchaire, direção de Maria Jacintha, com

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