Volta às aulas com máscaras inclusivas: recurso didático, empatia e simpatia Noadias Novaes
Professora AEE e amante da inclusão Email: noaquimica@gmail.com
nº.21
Fevereiro/2021
que pessoas com deficiência auditiva pudessem fazer a leitura labial normalmente. Logo esta máscara ganhou vários adeptos em todo o mundo e não somente da comunidade surda, mas também entre fonoaudiólogos, professores e entre outros profissionais.
Ahsley criou máscaras que ajudam deficientes auditivos e surdos na leitura labial. Foto: Arquivo pessoal
Com tudo, aqui no Brasil, esse apetrecho ficou conhecido como Máscara Inclusiva, porém costumo apresentá -la como a Máscara da Alegria. Afinal, quem não deseja apresentar o seu sorriso, ou aquele batom magnífico no qual ficou escondidinho no uso da máscara comum?
Escritores brasileiros contemporâneos
Com o retorno às aulas presenciais em algumas instituições de ensino, há a preocupação no cumprimentos dos protocolos da OMS no que tange ao combate da COVID-19, uma delas é a utilização de máscaras, por ser um dos itens indispensáveis que proporcionam proteção, evitando o contágio pelas vias aéreas. No entanto, as máscaras comuns dificultam a comunicação verbal e não verbal na compreensão fonética das palavras e na leitura da expressão facial, visto que esses elementos são muito eficazes para promoverem uma situação de aprendizado, segundo o pesquisador e professor Clermont Gauthier: “os professores eficientes empregam sinais não verbais e não obstrutores, que não quebram o efeito do clímax”. Entretanto, especificamente as pessoas com deficiência auditiva/surdez, necessitam fazer a leitura labial para comunicar-se melhor. Porém, com o uso da máscara comum esta comunicação fica prejudicada. Sabendo disso, uma jovem estudante norte-americana Ahsley Lawrence criou máscaras com uma transparência na boca para
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