G8 - Secretaria do Planejamento Regional Ana Carolina Pelicer - RA: 18006528 / Joyce Pontes – RA: 14176663 / Karen Murakava – RA: 18026179 / Leticia Lima – RA: 18080234 / Thiago Cinti – RA: 18706598 / Wesley de Lara – RA: 18708503
Sumário 1. Primeira Etapa..................................................................................................................................................................................................................................................01 1.1. Campo de Atuação da Secretaria de Planejamento Regional........................................................................................................................................................................02 1.2. Inserção Urbana..............................................................................................................................................................................................................................................03 1.3. Ficha dos Municípios.......................................................................................................................................................................................................................................04 1.4. Histórico – Urbanização Brasileira..................................................................................................................................................................................................................05 1.5. Aspectos Geofísicos - Estruturação Urbana....................................................................................................................................................................................................06 1.6. Urbanização Dispersa.....................................................................................................................................................................................................................................07 1.7. Habitação – Precariedade Habitacional..........................................................................................................................................................................................................08 1.8. Habitação – Processo de Verticalização e Programas Federais.....................................................................................................................................................................10 1.9. Zoneamento de Imperatriz...............................................................................................................................................................................................................................11 1.10. Questão Ambiental e Riscos Urbanos...........................................................................................................................................................................................................14 1.11.Potencialidades e Demandas Econômicas....................................................................................................................................................................................................16 1.12. Estruturas, Equipamentos e Projetos em Escala Regional...........................................................................................................................................................................17 1.13. Patrimônio Histórico e Cultural......................................................................................................................................................................................................................19 1.14. Mobilidade Urbana – Conexões em Escala Regional e Local.......................................................................................................................................................................21 1.15. Mapa de Levantamento Síntese – Pré-Entrega............................................................................................................................................................................................23 1.16. Mapa de Levantamento Síntese – Entrega...................................................................................................................................................................................................24
2. Segunda Etapa.................................................................................................................................................................................................................................................25 2.1. Análise S.W.O.T. (F.O.F.A.) do Território em Estudo e dos Dados Levantados..............................................................................................................................................26 2.2. Projeção de Crescimento das Cidades Estudas nos Cenários Tendencial e Proposto..................................................................................................................................27 2.3. Primeira Proposta de Macrozoneamento – 30/09/2020..................................................................................................................................................................................29 2.4. Primeira Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento............................................................................................................................................................................30 2.5. Segunda Proposta de Macrozoneamento – 07/10/2020.................................................................................................................................................................................31 2.6. Segunda Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento...........................................................................................................................................................................32 2.7. Terceira Proposta de Macrozoneamento – 14/10/2020...................................................................................................................................................................................33 2.8. Terceira Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento............................................................................................................................................................................34 2.9. Quarta Proposta de Macrozoneamento – 21/10/2020.....................................................................................................................................................................................36 2.10. Primeira Proposta de Zoneamento – 21/10/2020..........................................................................................................................................................................................37 2.11. Quarta Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento............................................................................................................................................................................38 2.12. Esquema Gráfico Síntese..............................................................................................................................................................................................................................41 2.13. Quinta Proposta de Macrozoneamento – 04/11/2020...................................................................................................................................................................................42 2.14. Segunda Proposta de Zoneamento – 04/11/2020.........................................................................................................................................................................................43
Sumário 3. Terceira Etapa..................................................................................................................................................................................................................................................44 3.1. GT 1 – Porto Seco e Fluvial.............................................................................................................................................................................................................................45 3.2. GT 2 – São Miguel do Tocantins......................................................................................................................................................................................................................49 3.3. GT 3 – Nova Centralidade: Estação Imperatriz – João Lisboa........................................................................................................................................................................51 3.4. GT 4 – Orla do Rio Tocantins e Estrada do Arroz – Ecovilas..........................................................................................................................................................................56 3.5. GT 5 – Anel Viário de Imperatriz......................................................................................................................................................................................................................59 3.6. Proposta de Macrozoneamento Final – 25/11/2020........................................................................................................................................................................................65 3.7. Proposta de Zoneamento Final – 25/11/2020..................................................................................................................................................................................................66 3.8. Proposta de Zoneamento Final – Recorte do Perímetro Urbano Ampliado....................................................................................................................................................67 3.9. Proposta de Zoneamento Final – Diretrizes....................................................................................................................................................................................................68
4. Referências Bibliográficas...........................................................................................................................................................................................................................69
1. Primeira Etapa
01
1.1. Campo de Atuação da Secretaria de Planejamento Regional - A Secretaria de Desenvolvimento Regional possui papel estratégico para as ações do Governo do Estado; • Dialogar • Ouvir as necessidades • Integrar e articular parcerias e convênios com os municípios • Fiscalizar e cobrar resultados - Auxiliando o Estado a melhorar os indicadores socioeconômicos, e melhorar a qualidade de vida e eficiência nos serviços públicos prestados aos cidadãos; - A Secretaria tem a premissa de modernizar as relações com os municípios, com foco no pacto federativo e na resolução das demandas da população, em busca de agilidade no atendimento de pleitos e preservando a boa relação entre os municípios e o Estado. -Sua atuação segue requisitos técnicos e planos de trabalho definidos, agindo com responsabilidade orçamentária e transparência. Os órgãos públicos que mais se aproximam da secretaria de planejamento regional na região metropolitana de imperatriz (conhecida como região metropolitana do sudoeste maranhense) é o Seplan e o AGEMSUL. A Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano foi criada em 23 de abril de 2009 através de uma Medida Provisória n° 048 com o intuito de executar, coordenar e controlar as políticas públicas das áreas de habitação, saneamento e urbanização, em articulação de necessidade e interesse dos municípios, visando o desenvolvimento regional e sustentável do Estado. Diferentemente da AGEMSUL, o Seplan não tem o intuito de reunir informações e planejar ações restritamente para a região metropolitana do sudoeste do Maranhão, pois coleta as dados de todas as regiões de forma a fundamentar um planejamento estratégico em âmbito estadual e da união. Fonte: https://seplan.ma.gov.br/conceitos-e-valores/
AGEMSUL – Agência Executiva Metropolitana do Sudoeste do Maranhão
Criada em 27 de outubro de 2017 por meio de uma medida provisória nº 255, a AGEMSUL (Agência Executiva Metropolitana do Sudoeste do Maranhão), atualmente sua sede é localizada em Imperatriz, atuando como órgão autônomo estadual organizando, planejando e executando ações de caráter público dessa região. I – articular-se com os municípios integrantes (...),para o planejamento integrado e (...) funções públicas de interesse comum, na elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado – PDDI; II – consolidar as informações dos programas e projetos do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado para inclusão no Plano Plurianual; III – disponibilizar assessoria técnica e organizacional (...) acompanhando a elaboração e revisão dos planos diretores e leis de uso, ocupação e parcelamento do solo; IV – promover diagnósticos da realidade socioeconômica municipal e de âmbito metropolitano(...), em parceria com órgãos estaduais e municipais afins e com participação da sociedade civil; V – elaborar e manter estudos técnicos de interesse regional e constituir banco de dados com informações atualizadas necessárias ao planejamento e à elaboração dos programas e planos a serem desenvolvidos; VI – promover a implementação e execução de programas e projetos estabelecidos no PDDI; VII – articular-se com instituições públicas e privadas, (...) objetivando a captação de recursos de investimento ou financiamento para o desenvolvimento integrado; VIII – gerir os recursos do Fundo de Desenvolvimento (...) submetendo os instrumentos de controle financeiros à apreciação e deliberação do Comitê de Orientação e Fiscalização; (LEI Nº 10.724, DE 29 DENOVEMBRO DE 2017, artg.1) 02
1.2. Inserção da Área de Estudo
Fonte: Elaborado pelos alunos.
03
1.3. Ficha dos Municípios
IMPERATRIZ-MA - Coordenadas: 5° 31' 33" S 47° 28' 33" O - Área: 1 368 988 km² - População estimada 2020: 259.337 - IDH 2010: 0,731 - PIB 2016: R$ 6 977 188,06 Fonte: IBGE Cidade.
O Município de Imperatriz se classifica como CAPITAL REGIONAL C. "Capital regional – são 70 centros que, como as metrópoles, também se relacionam com o estrato superior da rede urbana. Com capacidade de gestão no nível imediatamente inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios. Este nível também tem três subdivisões: -Capital regional A (11 cidades, com medianas de 955 mil habitantes e 487 relacionamentos); -Capital regional B (20 cidades, com medianas de 435 mil habitantes e 406 relacionamentos); -Capital regional C (39 cidades com medianas de 250 mil habitantes e 162 relacionamentos)" Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-denoticias/releases/13558-asi-ibge-mostra -a-nova-dinamica-da-rede-urbana-brasileira
JOÃO LISBOA-MA
DAVINÓPOLIS-MA
SÃO MIGUEL DO TOCANTINS-TO
- Coordenadas: 5° 26' 52" S 47° 24' 03" O
- Coordenadas: 5° 33' 28" S 47° 25' 33" O
- Coordenadas: 5° 33' 18" S 47° 34' 30" O
- Área: 1 135 211 km²
- Área: 337 041 km²
- Área: 398 820 km²
- População estimada 2020: 23.740
- População estimada 2020: 12.916
- População estimada 2020: 12.294
- IDH 2000: 0,780
- IDH 2000: 0,593
- IDH 2000: 0,580
- PIB 2010: R$ 91 725,21
- PIB 2008: R$ 31 617,83
- PIB 2008: R$ 38 716,80
Fonte: IBGE Cidade.
Fonte: IBGE Cidade.
Fonte: IBGE Cidade.
04
1.4. Histórico - Urbanização Brasileira
05
1.5. Aspectos Geofísicos - Estruturação Urbana
Mapa de Altimetria – Destaque para Divisor de Água
A cidade de Imperatriz possui seu núcleo original estabelecido em uma área de relevo relativamente plano, que fora esculpido pelas águas do Rio Tocantins, no centro-norte do país. Com seu crescimento urbano, na segunda metade do século XX a cidade se expande em direção ao rio e, posteriormente, adentra as áreas com altimetria mais elevada ao norte. No extremo norte do município, se encontra o grande divisor de águas, responsável por delimitar a drenagem da região e direcionar as águas ou para a Bacia do Rio Tocantins, a sul, ou para a Bacia do Atlântico Norte Ocidental, a norte. Nota-se, em relação a declividade da região, que, embora pouco acentuada, onde esta se apresenta com um grau maior de declividade, sua estrutura acaba funcionando como uma barreira física que limita a expansão urbana. Essa interpretação topográfica pode ser facilmente percebida ao norte de Imperatriz e João Lisboa, ao sul de Davinópolis, e ao norte e ao sul do núcleo original da cidade de São Miguel do Tocantins. Desse modo, juntamente com o limite exercido pela linha ferroviária que corta a região, esses fatores acabam conformando no espaço zonas de restrição urbana. Já o sistema rodoviário acaba coincidindo em sua maior parte com áreas planas, o que define nessas cidades vetores de expansão, que apresentam, na contemporaneidade, um intenso crescimento urbano. Pode-se destacar o vetor nordeste entre Imperatriz e João Lisboa, ao longo da Rodovia MA-122, e o vetor sudeste, seguindo a Rodovia Belém-Brasília no sentido sul. Ademais, esse segundo vetor abre espaço para uma conformação urbana interestadual, conectando São Miguel do Tocantins por meio da Rodovia TO - 126. Mapa de Declividade – Recorte Estudado
Fonte: Elaborado pelos alunos a partir do Modelo Digital de Elevação disponível em: https://www.cnpm.embrapa.br/projetos/relevobr/ download/ma/ma.htm
Recorte
Fonte: Elaborado pelos alunos a partir do Modelo Digital de Elevação disponível em: https://www.cnpm.embrapa.br/projetos/relevobr/ download/ma/ma.htm
Mapa de Altimetria – Recorte Estudado
Fonte: Elaborado pelos alunos a partir do Modelo Digital de Elevação disponível em: https://www.cnpm.embrapa.br/projetos/relevobr/ download/ma/ma.htm
06
1.6. Urbanização Dispersa
1984 – A princípio, nota-se, a ausência urbana no Município de São Miguel do Tocantins. Sendo perceptível apenas a via estruturadora primária da cidade.
2009 - Percebe-se o crescimento da área urbana dispersa e a estagnação do centro original. No mesmo período é construída a ponte interestadual Dom Affonso Felipe Gregory, o que vem a criar uma nova possibilidade de vetor para o crescimento urbano.
2000 Na data em questão, percebe-se o surgimento do núcleo urbano inicial da cidade, porém ainda com uma área muito pequena.
2020 – Atualmente, a área urbana dispersa se consolida como o maior tecido antropomórfico do município, apresentando novas ocupações nas margens na nova ligação rodoviária com Imperatriz.
2006 Nesse período, aparece as primeiras ocupações ao longo da via primária, concentrando-se principalmente próxima ao Rio Tocantins e à cidade de Imperatriz, onde o percurso até esta era feito através de balsa.
Fonte: Google Earth.
07
1.7. Habitação - Precariedade Habitacional Para se analisar a questão da precariedade habitacional nos municípios estudados, definiu-se a princípio três fatores para mapear esse possível, déficit: - Número de Habitantes por Moradia: este foi definido, uma vez que se estipula que se houver uma quantidade muito elevada de pessoa vivendo em uma mesma habitação isso pode ser um sinal de que está faltando moradias na cidade. Mas como foi possível perceber, esse número não se encontra elevado. - Número de Moradias Irregulares: define-se esse fator, levando em conta que a presença de domicílios não regularizados pela legislação pode ser um indicador de falta de infraestrutura e de investimento por parte da prefeitura na criação de novos loteamentos. Mas esse número em 2010 não se encontrava com grandes problemas. - Taxa de Moradias sem Abastecimento de Água Encanada: Este terceiro fator foi escolhido visando constatar a qualidade das moradias dos municípios, mapeando o acesso dos mesmos ao sistema de abastecimento de água. Nesse caso. Nota-se, quase que com unanimidade, que as áreas rurais desses municípios não apresentam acesso a esse tipo de infraestrutura. E mesmo na área urbana, pouquíssimos setores censitários apresentavam 100% de sua população com acesso ao abastecimento. Mapa Número de Habitantes por Moradia
Mapa Número de Moradias Irregulares
Fonte: Elaborado pelos alunos a partir dos dados do Censo de 2010 obtidos do IBGE.
Fonte: Elaborado pelos alunos a partir dos dados do Censo de 2010 obtidos do IBGE.
Mapa Taxa de Moradias sem Abastecimento de Água Encanada
Fonte: Elaborado pelos alunos a partir dos dados do Censo de 2010 obtidos do IBGE.
08
1.7. Habitação - Precariedade Habitacional Embora conforme os dados do censo de 2010, as cidades estudadas não apresentassem grandes problemas relacionados à habitação, na década seguinte, segundo OLIVEIRA (2018), devido à importância econômica e de logística que a cidade de Imperatriz exerce sobre centro-sul do Maranhão, bem como no norte do Tocantins e sudeste do Pará, principalmente após a construção da Rodovia Belém Brasília (BR- 010), somada a implantação da filial da Indústria Suzano Papel e Celulose na cidade, a mesma presenciou um grande crescimento populacional, que, devido ao despreparo municipal para alocação dessas pessoas, as subsidiando com moradias e infraestrutura, essas passaram a se instalar nas periferias formando novos bairros, estes por sua vez sendo, em sua maioria, frutos de invasões e ocupações não legalizadas. No vetor de crescimento nordeste, nota-se, juntamente com a presença de condomínios fechados e loteamentos recém desenhados, a ocorrência de ocupações de moradia que se instalaram em um período de tempo muito curto, estas não apresentam qualquer infraestrutura como pavimentação das vias ou redes de abastecimento e coleta sanitária. Fonte: OLIVEIRA, H. M., PLANEJAMENTO URBANO E A PRODUÇÃO DE DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS EM IMPERATRIZ/MA: interesses e conflitos na cidade contemporânea. João Pessoa/PB. 2018.
Ortofoto do ano de 2015
Fonte: Google Earth.
Ortofoto do ano de 2016
Fonte: Google Earth.
09
1.8. Habitação - Processo de Verticalização e Programas Federais A região apresenta-se em um processo de verticalização, iniciado na década de 1980, nos bairros do Jardim Três Poderes e Maranhão Novo, após o loteamento feito na época por uma imobiliária no Jardim Três Poderes, dado que, o bairro do Maranhão Novo se estabeleceu depois do desmembramento de terras do Jardim Três Poderes. Atualmente, as áreas citadas, próximas ao centro comercial da cidade de Imperatriz e de vias importantes na malha viária da região, estão incorporadas, proporcionando empregabilidade e, consequentemente o desenvolvimento da região, além de identificar na paisagem urbana, um considerável número de edifícios verticais.
Fonte: http://instantes-congelados.blogspot.com/
O restante da a horizontalidade, precária, com ruas mensal, muito por malha urbana.
região, manifesta predominantemente, uma característica explícita, que em várias dessas localidades, apresenta uma infraestrutura sem asfalto e falta de saneamento básico, além da baixa renda familiar conta também de um crescimento rápido, desordenado e disperso da
Em um ranking realizado em 2019, pelo Ranking ABES da Universalização do Saneamento, notamos a ausência de Imperatriz, baseado nos percentuais da população com acesso aos serviços básicos, como o abastecimento de água, coleta de esgoto e de resíduos sólidos.
Avenida Imperatriz, Parque Planalto, nas proximidades do 50º Batalhão de Infantaria da Selva. Fonte: Google Maps
Rua Itaúna, Vila Nova, nas proximidades do Aeroporto de Imperatriz. Fonte: Google Maps
Residencial Sebastião Régis, no Jardim Sumaré Fonte: http://www.imperatriz.ma.gov.br/noticias/ha bitacao/prefeitura-sorteia-mobilia-completa-paracasas-do-sebastiao-regis.html
Residenciais Itamar Guará I e II, no Bairro Itamar Guará Fonte: http://www.camaraimperatriz.ma.gov.br/noticia /317
Em relação à moradia, podemos ainda citar programas habitacionais entregues pelo Governo Federal que subsidiam a aquisição da casa própria para milhares de famílias, como, por exemplo, o Minha Casa Minha Vida, localizados em sua maioria, nas imediações da cidade de Imperatriz. Entre eles: Conjuntos Habitacionais Canto da Serra e Sebastião Régis, no Jardim Sumaré, região noroeste de Imperatriz; Residencial JK, Camaçari, norte de Imperatriz; Residenciais Teotônio Vilela, I e II; Dom Afonso Felipe Gregory, no Bairro Bom Jesus, nordeste de Imperatriz; Residenciais Itamar Guará I e II, no Bairro Itamar Guará, margem da BR-010 (sentido Brasília).
10
1.9. Zoneamento de Imperatriz • • • • • • • •
Plano diretor instituído em 2004 Última revisão em 2018 Observações gerais sobre a lei de Uso e Ocupação do Solo: O plano diretor prevê usos residenciais para todas as zonas no perímetro urbano, exceto nas zonas industriais Uso agrícola e pecuário somente nas zonas de expansão (em laranja, no mapa) São previstos comércios em todas as zonas, exceto comércio de materiais perigosos, permitidos apenas em zonas de expansão e zonas industriais. Industrias incômodas previstas somente nas zonas industriais Lojas muito grandes, de área construída maior que 1000m² são previstas para zonas mais periféricas, porém não muito afastadas do núcleo urbano.
ZI 2
ZEN 1
ZEN 2
ZEIS VC
ZRI ZEST Z
ZRF C
ZR VE ZPA2 VM
ZEL
ZR VE
ZEIS ZI
ZPA CPZPA
2 ZPAS T ZPA NT
ZRNI 1
ZRNI 2
ZRC
Z E
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ZEIS VF
ZPA2 B 2
ZRM N ZSA 2
ZA P
ZRB 2
ZC
ZRF FNS
ZCBR ZRB 1
ZHP
ZEIS PA
ZSA 1 ZPA 1 ST
ZI T ZPA C ZE S
11
1.9. Zoneamento de Imperatriz
12
1.9. Zoneamento de Imperatriz
Consultar codificação das naturezas dos usos permitidos. Disponível em: <http://www.camaraimperatriz.ma.gov.br/images/leis/1804632f3 c694f7c3cacfa306bf58846.pdf> (pág. 61)
13
1.10. Questão Ambiental e Riscos Urbanos
PREFEITURA DE IMPERATRIZ, Sistematização do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Imperatriz MA. 2017.Vol. 4
14
1.10. Questão Ambiental e Riscos Urbanos
Pontos de poluição do riacho Bacuri (pontos amarelos) na cidade de Imperatriz-MA.
Observa-se, através da comparação entre o mapa, a vista aérea e o zoneamento de Imperatriz, diversas ocorrências da convergência entre a mancha amarela indicativa de área de risco, a macha verde tracejada de área de preservação permanente, áreas ocupadas do município e zonas previstas para os mais variados usos pela Lei de Uso e Ocupação do Solo. As imagens a seguir exemplificam esse fenômeno. O quadrante escolhido do mapa evidencia o que parece ser a ocorrência mais alarmante, demarcando a zona central e, portanto, a mais densa e urbanizada da cidade. Além de ocupar uma parcela da área de preservação permanente, a legislação garante uso e ocupação dessas áreas, mesmo com altos gabaritos. A Zona Residencial Bacuri 1, que beira a zona central, serve como um dos exemplos que invadem APP's e ocupam áreas de risco marcadas pelo mapa. Também, nota-se em alguns pontos da cidade loteamentos que sobrepõem os rios, o que evidencia prováveis encanamentos de alguns de seus trechos. Isso reflete a precariedade ambiental presente na cidade, ocasionando poluição, desvio dos cursos naturais dos rios, assoreamento e erosões.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AÇÃO; IDENTIFICAÇÃO DE PONTOS DE DEGRADAÇÃO NA TRAJETÓRIA DO RIACHO BACURI NA CIDADE DE IMPERATRIZ – MARANHÃO <http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1609> Acessado em 09/09/2020
Disponível em: <http://www.camaraimperatriz.ma.gov.br/images/leis/1804632f3c694f7c3c acfa306bf58846.pdf>
PREFEITURA DE IMPERATRIZ, Sistematização do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Imperatriz MA. 2017.Vol. 4
Atualmente, a prefeitura de Imperatriz tenta estabelecer atividades de limpeza e manutenção do Riacho do Meio, principal poluente do Rio Tocantins na região. Canalizado, o Riacho do Meio está sob construções que favorecem a contaminação dos lençóis de toda a região.
P 1: Nascente (S 05º 29' 24,04'' W 47º 26' 55,76''); P 2: Campo de futebol (S 05º 29' 35,38'' W 47º 27' 08,71''); P 3: Pocilga (S 05º 29' 42,06'' W 47º 27' 25,25''); P 4: Rodovia (S 05º 29' 45,05'' W 47º 27' 26,57''); P 5: Oficina mecânica (S 05º 29' 46,17'' W 47º 27' 26,41''); P 6: Ponte sobre o riacho (S 05º 30' 7,23'' W 47º 27' 29,07''); P 7: Concreteira (S 05º 30' 41,54'' W 47º 27' 36,01''); P 8: Rodovia (S 05º 30' 48,03'' W 47º 27' 37,49''); P 9: Lavagem de veículos (S 05º 31' 5,17'' W 47º 27' 34,01''); P 10: Pontes e rodovia (S 05º 31' 25,14'' W 47º 27' 45,83''); P 11: Pontes e rodovia (S 05º 31' 40,19'' W 47º 27' 50,09''); P 12: Horticultura (S 05º 31' 54,48'' W 47º 27' 52,90''); P 13: Fruticultura (S 05º 32' 5,41'' W 47º 28' 5,67''); P 14: BR - 010 (S 05º 32' 7,26'' O 47º 28' 11,91''); P 15: Estudo in loco (S 05º 32' 7,90'' W 47º 28' 15,50''); P 16: Movelaria (S 05º 32' 9,41'' W 47º 28' 23,18''); P 17: Lavagem de veículos (S 05º 32' 15,64'' W 47º 28' 30,12''); P 18: Área residencial (S 05º 32' 22,31'' W 47º 28' 45,01''); P 19: Área de Pecuária (S 05º 32' 26,97'' W 47º 29' 17,84''); P 20: Foz do Riacho Bacuri (S 05º 32' 29,05'' W 47º 29' 22,68'').
FOLHA DO BICO; IMPERATRIZ: Equipes de limpeza trabalham em galeria do riacho Capivara no Santa Rita.< https://www.folhadobico.com.br/imperatriz-equipes-delimpeza-trabalham-em-galeria-do-riacho-capivara-no-santa-rita/> Acessado em 09/09/2020
PREFEITURA DE IMPERATRIZ: Riacho do meio recebe ações de limpeza..< https://www.imperatriz.ma.gov.br/noticias/limpezaurbana/riacho-do-meio-recebe-acoes-de-limpeza-preventiva.html> Acessado em 09/09/2020
15
1.11. Potencialidades e Demandas Econômicas A região metropolitana fica situado próximo de grandes projetos, como a mineração da Serra dos Carajás (Marabá/Paraupebas), a ferrovia Carajás a mineração do igarapé Salobro (Marabá/Paraupebas), a ferrovia Norte-Sul, as indústrias guzeiras (no município de Açailândia) e a indústria de celulose Suzano, que teve grande impacto no crescimento da cidade de Imperatriz, que foi construído a ferrovia Norte-Sul para escoar a produção para o Porto do Itaqui, em São Luís crescimento da cidade foi tal que a tornou a segunda melhor cidade do Estado, com PIB de 8,18% (2016) do Estado (informação retirada do IMESC, Governo do Maranhão). A economia de Imperatriz é dividida essencialmente em agropecuária (0,77%), industrial (34,74%)a e em serviços (64,45%). A região de Imperatriz ainda se consolida como um polo universitário e de saúde, além de possuir um aeroporto.
Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/carajas/acailandia.htm
Fonte: Elaborado pelos alunos.
Potencialidades: (SEPLAN) - Extrativismo Vegetal (principalmente do babaçu, frutos e óleo, principal fonte de renda das quebradeiras de coco do babaçu e de comunidades indígenas como a localizada em Grajaú); - Madeira - Agricultura - Silvicultura -Indústria (em destaque a Suzano, indústria de celulose) - Horticultura - Pecuária - Avicultura - Cerâmica - Pesca - Turismo - Piscicultura - Agronegócio - Centro universitário - Laticínios Principais Demandas apontadas pela SEPLAN são principalmente de cunho econômico (incentivar a extração do babaçu, incentivar o turismo, desenvolver a agricultura familiar, ampliar o aeroporto de Imperatriz e melhorar a infraestrutura econômica e social), de infraestrutura (construção de escolas nas áreas de preservação indígena e de assentamentos, implementar políticas de inclusão social dos gentios, ampliar, recuperar e conserva a malha viária, implantar e melhorar o sistema de saneamento básico e criar aterro sanitário) e ambiental (tais quais a conservação do meio ambiente, arborizar e dotar de melhor infraestrutura as áreas urbanas, incentivar o reflorestamento, proteger a vegetação ciliar, cerrados e fauna da região). 16
1.12. Estruturas, Equipamentos e Projetos em Escala Regional 1. 2. 3. 4.
5.
6. 7. 8.
9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.
Ponte Dom Affonso Felipe Gregory – inaugurada no final de 2009. De grande importância econômica, a ponte permite a interligação do Tocantins com o Maranhão sobre o Rio Tocantins. Aeroporto de Imperatriz Prefeito Renato Moreira – inaugurado em 1981. (Opera voos nacionais e regionais) Universidade Federal do Maranhão (UFMA) - campus de Imperatriz é localizado no centro do município e a faculdade de medicina da universidade localiza-se na periferia urbana, próxima a ZEIS VF. Ferrovia Norte-Sul - início em 1996, ainda não finalizada Conecta os extremos do país. O traçado original, que liga o município de Açailândia (MA) à Anápolis (GO) está em operação. O prolongamento para o estado de SP está em projeto. Para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina ainda está em estudo. BR-010 ou Rodovia Bernardo Sayão - percurso interliga Brasília (DF) a cidade de Belém. Uma das principais rodovias federais. Em 2017 iniciou as obras de duplicação do trecho urbano da rodovia em Imperatriz e segue em execução até hoje. Neste trecho passam em média 12 mil veículos diariamente. O mesmo projeto também prevê a construção de duas pontes sobre o Rio Cacau. Hospital Municipal de Imperatriz – conhecido na cidade por "Socorrão". Localizado no centro da cidade. Hospital Macrorregional Doutora Ruth Noleto - inaugurado em 2016. Pertence à Secretaria de Estado de Saúde (SES). Atende cerca de 42 municípios. Localizado na avenida para João Lisboa. Reserva Extrativista da Mata Grande - criada em 1992. Ocupa uma área de 11 hectares. Compõe a área da Amazônia Legal, de instância responsável Federal. Sob a gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação de Biodiversidade (ICMBio). Reserva Extrativista do Ciriaco - criada em 1992. Área de 8 mil hectares. Reserva Extrativista do Extremo Norte do Tocantins - criada em 1992. Área de 9 mil hectares. 50ª Batalhão de Infantaria de Selva - a unidade militar foi inaugurada em 1973. Subordinada à 23ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Marabá (PA). Terra Indígena Krikati - área de 145 mil ha. Localizada em um trecho da Rod. MA-280, que liga na Belém-Brasília, a sul de Imperatriz. Terra Indígena Apinayé - área de 142 mil ha. Localizada no Estado de Tocantins, beira o Rio Tocantins a sul de Imperatriz. Terra Indígena Governador - área de 42 mil hectares. Localizada em Amarante do Maranhão, município que ocupa um trecho da MA-122, seguindo de João Lisboa. Terra Indígena Arariboia - área de 413 mil hectares. Localizada em Amarante do Maranhão, logo acima da Terra Indígena Governador. Serra dos Carajás - localizada em Parauapebas, no Estado do Pará. Programa Cheque Minha Casa – projeto criado em 2016. O projeto foi sancionado pela Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (SECID). Tem por objetivo apoiar a reforma, ampliação e melhorias em unidades habitacionais de famílias de renda baixa.
1
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ponte_Imperatriz.jpg
2
Fonte: https://imirante.com/oestadoma/noticias/2019/10/14/no-twitterbolsonaro-diz-que-aeroportos-de-sao-luis-e-imperatriz-estao-prontos-paraprivatizacao/
3
Fonte: https://portais.ufma.br/PortalUfma/paginas/noticias/noticia.jsf?id= 17 42202
1.12. Estruturas e Projetos em Escala Regional
4
6
Foto: Edmara Silva
7
Fonte:https://www.brasil247.com/regionais/nordeste/ho spital-macrorregional-de-imperatriz-tem-90-de-obrasconcluidas
8-15 Fonte: https://portogente.com.br/radar-global/103226-temer-nao-pode-descarrilar -o-brasilcom-leilao-e-renovacao-antecipada-de-ferrovias
5
Reservas extrativistas
Terras indígenas Fonte:http://estradas-br.blogspot.com/
Fonte: Mapa base e dados de OpenStreetMap e Fundação OpenStreetMap. Modificado pela equipe.
18
1.13. Patrimônio Histórico e Cultural ‘’Art. 74 São objetivos da política relativa ao Patrimônio Histórico e Cultural do Município de Imperatriz proteger e promover a preservação, conservação, requalificação e disciplina do conjunto de bens tangíveis, naturais ou construídos, assim como dos bens intangíveis existentes em seu território, cuja proteção e preservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história, quer por seu significativo valor arqueológico, artístico, arquitetônico, etnográfico ou paisagístico.’’ (Câmara Municipal de Imperatriz, 2004, p21.) Imperatriz é uma cidade rica em diversidade. Sua população é composta por muitos imigrantes oriundos de outros Estados — a Rodovia Belém-Brasília conectou o município com outras regiões do Brasil — e países, como o Líbano e o Japão. De acordo com um Censo Populacional, realizado em 2011, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 46,98% dos habitantes de Imperatriz não são imperatrizenses, além de que em sua maioria, muitos vieram de outras partes do Estado do Maranhão, buscando uma melhor qualidade de vida. A temporada de praias no Rio Tocantins, em Imperatriz, atrai os habitantes e turistas para o local. Fonte: https://www.folhadobico.com.br/em-impertriz-ma-defesa-civil-orienta-retirada-de-barracas-das-praiasdo-meio-e-cacau/ | https://imirante.com/oestadoma/noticias/2019/07/02/temporada-de-praias-em-imperatriz-eprorrogada-ate-5-de-setembro/
Além desses costumes, podemos mencionar alguns bens culturais, para o Estado e região, que são protegidos, visando a sua continuidade, pelo IPHAN como Patrimônios Imateriais. Entre eles:
Praça dos Imigrantes, década de 70 – Imperatriz. Fonte: https://biblioteca.ibge.gov.br/bibliotecacatalogo.html?id=429440&view=detalhes
Inauguração após a revitalização da Praça da Bíblia, na região de Bacuri, Imperatriz. Fonte: https://www.correioma.com.br/noticia/3294/praca -da-biblia-e-inaugurada
A atual ‘’Praça da Bíblia’’, foi construída no período do prefeito Carlos Gomes Amorim, na década de 1970, recebendo o nome de ‘’Praça dos Imigrantes’’, em homenagem a esse alto número de imigrantes da cidade. Em vista dessa perspectiva, o Rio Tocantins, além de uma paisagem natural e cultural, atua como fator importante para as comunidades ribeirinhas que ocupam as margens do rio, colaborando também na miscigenação da população, deslocando pessoas de Goiás e Pará, que trazem diversas manifestações culturais, no campo da música até gastronomia. Desde modo, podemos citar alguns costumes do local como a Panelada, — prato típico da culinária local — as festas juninas, o Carnaval, festivais musicais, feiras comerciais/tecnológicas, o BeiraRio, ponto de encontro às margens do Rio Tocantins e as praias de água doce, como a Praia do Cacau e do Meio, que atraem mais de 20 mil pessoas por semana, no período de veraneio. A cidade ainda se consolida como um ‘Polo das Águas, Cachoeiras e Chapadas’, para o turismo e ecoturismo.
- Tambor de Crioula do Maranhão: manifestação da cultura afro-brasileira, envolvendo celebrações com cantos, percussão de tambores e danças circulares. - Complexo Cultural do Bumba meu boi: celebração que associa diversas expressões culturais, como a música e dança, até performances dramáticas. - Roda de Capoeira e Ofício dos Mestres de Capoeira: manifestação cultural que celebra a herança africana.
Celebração do Tambor de Crioula, acontecendo ao ar livre. Fonte: http://portal.iphan.gov.br/ pagina/detalhes/63/
Pela sua notoriedade, o Complexo Cultural do Bumba meu boi recebeu da Unesco o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Fonte: http://portal.iphan.gov.br/p agina/detalhes/80/
A Roda de Capoeira é uma expressão cultural que integra cantigas e movimentos. Fonte: http://portal.iphan.gov.br/p agina/detalhes/66/
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1.13. Patrimônio Histórico e Cultural Além disso, a cidade demonstra uma forte influência da comunidade indígena. Imperatriz situa-se perto de uma reserva, no município de Grajaú e Montes Altos. Assim, o artesanato indígena do povo Krikatí, grupo que habita o sudoeste do Estado do Maranhão, é muito presente, se destacando a tecelagem, produtos em cerâmica, palha e barro.
Vale destacar os Sítios Arqueológicos e suas evidências do passado histórico, presentes na região de Imperatriz. Entre eles:
Aldeia do Povo Krikatí, em Montes Altos, sudoeste do Maranhão. Suas terras, foram registradas em Cartório em nome da União e da Secretaria do Patrimônio da União. Fonte: https://eds.org.br/2018/09/28/41a-expedicao-edsaldeia-sao-jose-do-povo-krikati/
Região de relevo suave - ondulado, município de Imperatriz. Fonte: https://www.unitins.br/nuta/image/arquivos/acoem e_2.pdf
- sítio Terra do Sol, subestação de Imperatriz; - sítio Jambu, no município de João Lisboa.
A região ainda conta com uma Resex, Reserva Extrativista Mata Grande, criada no ano de 1992, listada dentro dos limites da Amazônia Legal, em uma região que apresenta valores elevados de desmatamento. Figura o papel fundamental de garantir a preservação dos babaçuais e a facilitação do acesso, de maneira sustentável, dos recursos por grupos locais. Ademais, visa proteger a história, os meios de subsistência e a reprodução cultural das ‘’Quebradeiras de coco babaçu’’, mulheres agroextrativistas, que desempenham a atividade de extração do coco babaçu, nas regiões entre parte dos Estados do Pará e Tocantins e, predominantemente no Maranhão.
Resex Mata Grande Fonte:https://www.icmbio.gov.br/portal/ unidadesdeconservacao/biomasbrasileiros/cerrado/unidades-deconservacao-cerrado/2102-resex-matagrande
Região da extração do babaçu, entre Pará, Tocantins e Maranhão. Fonte:http://actionaid.org.br/wpcontent/files_mf/1493418575que bradeiras_actionaid_port_rev1.pd f
Mulheres ‘’Quebradeiras do coco babaçu’’, membras do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB). Fonte:https://ejatlas.org/conflict/quebrad eiras-de-coco-babacu-againstagribusiness-and-the-enclosure-oftheir-lands-maranhao-brazil
Vegetação nativa: palmeira de Babaçu, em área alterada pela introdução da pastagem. Fonte: https://www.unitins.br/nuta/image/arquivos/acoem e_2.pdf
‘’Constata-se que a região do sítio arqueológico Terra do Sol teve seu processo de ocupação iniciado por atividades agropastoris de subsistência, mas que com o desenvolvimento e o crescimento da cidade de Imperatriz, grandes extensões de suas terras foram submetidas à remoção da cobertura vegetal original para a introdução das pequenas, médias e grandes propriedades agropecuárias que se estendem por todo o município de Imperatriz. Observa-se também por toda extensão do contexto local e entorno dos sítios arqueológicos várias fazendas, algumas voltadas para a pecuária extensiva, com domínios de pastagens plantadas, outras voltadas para culturas diversificadas de mandioca, milho, cana-de-açúcar, arroz, feijão e fruticulturas. Em toda a região sul maranhense verifica-se também o extrativismo do coco de babaçu e culturas familiares de subsistência, bem como o reflorestamento de algumas áreas semi degradadas, principalmente, com a formação de eucaliptos.’’ (UNITINS, 2004, p28.). 20
1.14. Mobilidade Urbana - Conexões em Escala Regional e Local Imperatriz é cortada pela Rodovia Bernardo Sayão, que desempenha papel semelhante em Açailândia. Nas circunferências, estão delimitadas algumas das cidades mais importantes do Maranhão. Quanto maior o raio da circunferência, maior o impacto da cidade no Estado. Em ordem decrescente, vemos São Luis, Imperatriz, Açailândia e Caxias. Nessa escala regional, todas as cidades possuem infraestrutura para o transporte coletivo, que se dá por meio dos ônibus rodoviários. Por outro lado, quando levamos a questão da mobilidade para uma escala mais ampliada, a região de Imperatriz não estabelece um sistema complexo e adequado às regiões vizinhas. A exceção ocorre em João Lisboa, que apresenta uma única linha de transporte coletivo urbano. As outras regiões, marcadas em laranja (Davinópolis e São Miguel do Tocantins) ficam à mercê do transporte automotivo individual. Fonte: Elaborado pelos alunos.
No mapa à esquerda, a hierarquia viária de Imperatriz. Já, no mapa abaixo, a rota da única viagem entre Imperatriz e João Lisboa, feita pela linha JOÃO LISBOA VIA CIDADE NOVA. Consulta do itinerário completo pelo link: https://moovitapp.com/index/131/public-transit-resources/line/v/55 38/17348333/Zanchettur_Metropolitano_de_Imperatriz_Jo%C3%A3o_Lisbo a_via_Cidade_Nova.pdf
Fonte: Elaborado pelos alunos.
Disponível em: <http://www.camaraimperatriz.ma.gov.br/ images/leis/1804632f3c694f7c3cacfa306bf58846.pdf
Fonte: Elaborado pelos alunos.
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1.14. Mobilidade Urbana - Conexões em Escala Regional e Local
Fonte: Elaborado pelos alunos.
Síntese dos eixos de mobilidade. Em azul, as rotas traçadas pelo Google Maps, que possibilita o melhor trajeto em automóveis individuais. Marcado em vermelho, o único eixo que comporta transporte público coletivo. Em amarelo, uma rota alternativa, que possibilita a transposição do rio pela balsa, marcada em rosa. Em ciano, o aeroporto da cidade.
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1.15. Mapa de Levantamento SĂntese - PrĂŠ-Entrega
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1.16. Mapa de Levantamento SĂntese - Entrega
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2. Segunda Etapa
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2.1. Análise S.W.O.T. (F.O.F.A.) do Território em Estudo e dos Dados Levantados
Fonte: Produzida pelo grupo.
A Análise F.O.F.A. consiste em um mapeamento gráfico de fatores intenos e externos a um objeto estudado que se dividem em fortalezas, oportunidades, fraquezas e ameaças. Sobre a pesquisa da equipe e apontamentos dentro da análise, conclui-se que a região possui como fortalezas um grande potencial econômico por sua diversidade de áreas de interesse do desenvolvimento econômico em níveis municipais, estaduais e até nacionais; uma rede viária muito rica, que também influencia em sua economia e um patrimônio histórico/cultural muito bem conservado, visto a quantidade de terras indígenas bem vastas, que também implica em uma resistência cultural étnica muito importante e positiva. Como fraquezas, pontua-se um zoneamento muito subdividido em muitas áres de usos, o que dificulta e impede muito o desenvolvimento de centralidades por exemplo; ausência de infraestrututras urbanas, como pavimentação, transporte público e abastecimento; ocupação dos leitos hídricos, expondo parte da população à possíveis enchentes ou até mesmo desabamentos e degradando o meio ambiente e barreiras físicas de expansão urbana, como relevo e a via férrea. Em oportunidades, observa-se uma rica diversidade de naturezas de solos na região, positivas para a agricultura e interessante para o desenvolvimento econômico; a possibilidade de fortalecer a mobilidade urbana com outros municípios, visto que Imperatriz tem infrasestruturas utilizadas por cerca de 42 outros municípios da região e, ainda relacionado a mobilidade, a BR 010 como grande vetor para essa mobildade até em âmbito nacional. Por fim, as ameaças pontuadas foram resumidamente o risco às Áreas de Preservação Permanente e à população residente das proximidades do aeroporto, em razão da proposta em vigência de ampliação do aeroporto e a clara ausência de fiscalização ambiental, ao observar os registros de ocupação sobre APPs e leitos de rios, principalmente do Rio Cacau. 26
2.2. Projeção de Crescimento das Cidades Estudadas nos Cenårios Tendencial e Proposto Cenårio Tendencial
Fonte: IBGE com dados produzida pelo grupo.
Para a elaboração da projeção de crescimento das quatros cidades no cenĂĄrio tendencial, utilizou-se como base, dados levantados e produzidos pelo IBGE, associados Ă cĂĄlculos e apostas feitas pelo grupo. Dessa forma, adotou-se um TGCA 3 vezes maior que o ocorrido entre os anos de 2000 a 2010, visando as futuras conexĂľes ferroviĂĄrias para cargas em andamento, bem como o notĂłrio crescimento observado nesses locais nos Ăşltimos anos. Com isso, obteve-se o nĂşmero de moradores aumentados em cada municĂpio, e o mesmo foi divido por 3 (aproximadamente a mĂŠdia nacional de pessoas por famĂlia) para constatar o nĂşmero de moradias a serem providenciadas para os prĂłximos 10 anos. Por fim, adotou-se as dimensĂľes de um lote padrĂŁo dessas cidades, cerca de 250 m², com tipologia unifamiliar e horizontal e multiplicou-se pelo nĂşmero de famĂlias, para obter a ĂĄrea que cada um dos nĂşcleos urbanos cresceria nesse perĂodo de tempo. CenĂĄrio Proposto â&#x20AC;&#x201C; MĂŠtodo de CĂĄlculo 1
Fonte: IBGE com dados produzida pelo grupo.
Do mesmo modo com que foi descrito a cima, no CenĂĄrio Tendencial, o mĂŠtodo de cĂĄlculo para o CenĂĄrio Proposto 1 seguiu os mesmos parâmetros e etapas de produção, entretanto, nessa hipĂłtese, utilizou-se o TGCA aumentado 5 vezes e resposta a proposta definida em arena que tornaria a ferrovia um modal para transporte de pessoas tambĂŠm. Com isso, o grupo utilizou a premissa que um modal de transporte que visasse esse tipo de deslocamento, associação entre cargas e pessoas, proporcionaria um aumento populacional ainda maior para as cidades que apresentassem uma estação, bem como para as localidades envoltĂłrias. CenĂĄrio Proposto â&#x20AC;&#x201C; MĂŠtodo de CĂĄlculo 2
Fonte: IBGE com dados produzida pelo grupo.
AlĂŠm dos processos jĂĄ descritos, para este mĂŠtodo de cĂĄlculo, adicionou-se o fator â&#x20AC;&#x153;TGCA 2010-2020â&#x20AC;?. Esses novos valores correspondem aos calculados pelo prĂłprio grupo, seguindo a fĂłrmula de cĂĄlculo expressa abaixo, desse modo, a população estimada no ano de 2020 (disponĂvel pelo IBGE), foi dividida pela população no ano de 10 2010, obtendo, assim, um valor, que substituiu a incĂłgnita â&#x20AC;&#x153;Xâ&#x20AC;? na seguinte expressĂŁo: đ?&#x2018;&#x2039;đ?&#x2018;&#x2039; e, por Ăşltimo, subtraiu-se 1 desse resultado e multiplicou-se por 100 (para obtero o valor em porcentagem). Desse modo, notou-se a possĂvel diminuição do crescimento das cidades de Imperatriz e de SĂŁo Miguel do Tocantins, comparado ao TGCA anterior, em contrapartida ao aumento do crescimento de DavinĂłpolis e JoĂŁo Lisboa. Assim, esse novo dado foi, tambĂŠm, multiplicado por 5 para atingir o crescimento do cenĂĄrio proposto pelos grupos, resultando em valores de crescimento diferentes do mĂŠtodo anterior. đ?&#x2018;&#x2021;đ?&#x2018;&#x2021;đ?&#x2018;&#x2021;đ?&#x2018;&#x2021;đ?&#x2018;&#x2021;đ?&#x2018;&#x2021;đ?&#x2018;&#x2021;đ?&#x2018;&#x2021; =
10
đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192; đ?&#x2018;&#x203A;đ?&#x2018;&#x203A;đ?&#x2018;&#x203A;đ?&#x2018;&#x203A; đ?&#x2018;&#x17D;đ?&#x2018;&#x17D;đ?&#x2018;&#x17D;đ?&#x2018;&#x17D;đ?&#x2018;&#x17D;đ?&#x2018;&#x17D; đ?&#x2018;&#x2018;đ?&#x2018;&#x2018;đ?&#x2018;&#x2018;đ?&#x2018;&#x2018; 2020 â&#x2C6;&#x2019; 1 â&#x2C6;&#x2014; 100 đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192;đ?&#x2018;&#x192; đ?&#x2018;&#x203A;đ?&#x2018;&#x203A;đ?&#x2018;&#x203A;đ?&#x2018;&#x203A; đ?&#x2018;&#x17D;đ?&#x2018;&#x17D;đ?&#x2018;&#x17D;đ?&#x2018;&#x17D;đ?&#x2018;&#x17D;đ?&#x2018;&#x17D; đ?&#x2018;&#x2018;đ?&#x2018;&#x2018;đ?&#x2018;&#x2018;đ?&#x2018;&#x2018; 2010
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2.2. Projeção de Crescimento das Cidades Estudadas nos Cenários Tendencial e Proposto Cenário Proposto – Método de Cálculo 3
Fonte: IBGE com dados produzida pelo grupo.
Por fim, esse método de cálculo, buscou interpolar os valores do TGCA 2000-2010 (oficial) e do TGCA 2010-2020 (calculado pelo grupo), resultando, assim, em uma média entre os Métodos de Cálculo 1 e 2. A partir dessa média obtida, seguiu-se as etapas já descritas, multiplicando este por 5, para obter o número de pessoas aumentadas em cada município. Posteriormente, dividiu-se por 3 para obter a quantidade de novas moradias, e manteve-se a multiplicação por 250 m² para descobrir a área de crescimento dessas cidades nos próximos 10 anos.
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2.3. Primeira Proposta de Macrozoneamento – 30/09/2020 Em questão de uma primeira análise, foi proposto o parcelamento do território com cinco macrozonas em sua totalidade — a Macrozona Ambiental, a Macrozona Rural, Macrozona Urbana, de Expansão Urbana e Macrozona Industrial —, prevendo, respectivamente, a proteção e preservação das APPs ao longo dos cursos hídricos e Matas Originais, mais como o incentivo à atividade de extração do Coco Babaçu na região; o desenvolvimento e mecanização a agropecuária intensiva, além do impulsionamento da agricultura familiar; consolidação das áreas urbanas em estudo; crescimento e desenvolvimento da malha urbana existente, ao longo dos eixos viários estruturadores da região; estabelecimento de eixos industriais na extensão da Rodovia Belém-Brasília, a BR-010.
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
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2.4. Primeira Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento Ferrovia de Cargas x Ferrovia de Pessoas e Cargas: Durante a análise em sala de aula, foram levantados argumentos que se opunham ao partido do grupo de Planejamento Urbano Regional, em questão do embate do transporte ferroviário de cargas e cargas/pessoas. Levamos em conta que o uso da ferrovia para carga e pessoas, pode trazer uma variedade de modais de locomoção para uma região em que o transporte público é bastante precário e, por conseguinte, a conexão entre os modais (aeroviário, ferroviário e rodoviário) e a possibilidade de conexão com a ferrovia de Carajás, que interliga cidades importantes como Palmas, São Luís e Açailândia, já possui uso voltado para o transporte de carga e para pessoas. Apesar disso, foi preferido o uso restrito a cargas devido principalmente à questão ambiental, uma vez que novas estações geram novas centralidades. No ponto de vista do grupo, estas centralidades geram um grande impacto urbano ambiental, interferindo em áreas de proteção permanente, como na área de proteção do Rio Cacau e, em zonas florestais sensíveis. Além disso, as regiões próximas a área extrativista (Mata Grande) apresentam uma declividade alta, de 8-20% e de 20-30%. Somado à declividade, o Rio Cacau possui uma vazão alta nos períodos de chuva e atualmente já atinge a população que ocupa a área de várzea.
Mapa de Declividade
Ademais, consideramos que o percurso via transporte ferroviário até as cidades mais importantes não estabelece uma boa relação com o tempo das viagens, dadas as limitações de velocidade do trem comum de passageiros. Nosso levantamento apontou que a viagem pelas rodovias são, portanto, mais vantajosas na questão temporal. Um outro aspecto levantado pelo grupo durante uma análise de dados levantados sobre a área de Imperatriz, consta que não há urbanização regularizada próximo ao eixo ferroviário, o que nos permite proteger segundo as leis de macrozoneamento, essa urbanização que enfatizamos não ser vantajosa, pois há áreas de riscos ambientais e culturais nesta extensão principalmente onde há a reserva extrativista Mata Grande. Por fim, o grupo levantou que dentro da ferrovia Norte-Sul, não existem estações de pessoas e propostas ao longo de todo o seu eixo, sendo necessário criar toda uma estruturação das linhas e infraestrutura para receber as estações de pessoas, na escala nacional.
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
“Como o relevo predominante é o plano, sendo esse um dos fatores mais importantes que controla o tempo do escoamento superficial e da concentração da chuva e tem uma importância direta em relação à magnitude da enchente, entende-se que quanto maior a declividade maior a variação das vazões instantâneas.” (SILVA, Aichely R; SILVA, Marcelo Rodrigues da; SANTOS, Luiz Carlos A, 2014. Página 9).
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2.5. Segunda Proposta de Macrozoneamento – 07/10/2020 A partir da análise feita em sala de aula, a proposta foi reajustada posteriormente, mas permanecendo com as cinco macrozonas definidas — a Macrozona Ambiental, a Macrozona Rural, Macrozona Urbana, de Expansão Urbana e Macrozona Industrial —, prevendo ainda, na Macrozona Urbana, além da consolidação das áreas urbanas em estudo, a incrementação de uma estação ferroviária de voltada para o transporte de cargas, próxima a zona industrial à sul de Imperatriz e ao entroncamento dos variados tipos de modais de locomoção existentes naquela região.
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
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2.6. Segunda Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento Ferrovia de Pessoas e Cargas: Devido ao avanço das discussões, as equipes ressaltaram as vantagens da incrementação do transporte de pessoas na rede ferroviária Norte-Sul diante dos argumentos da equipe de Planejamento Regional, definindo, majoritariamente, a inclusão do transporte de passageiros. À vista dessa decisão, iniciou uma nova discussão de propostas para implantação de estações no perímetro de Imperatriz. Em geral, houve um consenso na quantidade de estações propostas, em que a maioria das equipes propuseram duas estações à sul do perímetro urbano de Imperatriz, próxima a estação ferroviária de cargas já existente. A segunda estação teve propostas mais diversas. Os fatores decisivos foram as áreas de preservação permanente, áreas de risco e a questão do relevo, uma vez que a região entre o Rio Cacau e a área extrativista da Mata Grande apresenta um relevo bastante íngreme. Entre os diversos apontamentos em questão da transformação que a ferrovia acarretaria, o principal deles foi que com a construção dessas estações, as áreas urbanas próximas teriam um crescimento importante para as cidades, em especial as cidades vizinhas, como Davinópolis e João Lisboa. Ainda que tenha um custo de implantação, o novo modal de transporte se aproveitaria de uma estrutura já existente e que teria um custo muito menor para a população em comparação com os modais aeroviários e de automóveis particulares. Outro ponto relevante levantado pelas equipes, era a necessidade de conexão com outras localidades geradoras de fluxo como a Universidade Federal, a via que conecta com o aeroporto, desenvolvimento em direção à João Lisboa, uma vez que a urbanização na área não teria tanto impacto levando em conta que a cidade de Imperatriz já está se desenvolvendo em sentido a ferrovia. Propostas de Implantação da Ferrovia de Pessoas e Cargas: Cenários 1 e 2 Dentre as propostas, permaneceram três. A primeira, “ESTAÇÃO IMPERATRIZ 1” marcada no mapa, de consenso geral entre as equipes. A segunda, “ESTAÇÃO IMPERATRIZ 2”, próxima ao campus de medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e que estabeleceria uma conexão com o aeroporto por um eixo radial viário que conectam as duas regiões. E a terceira, “ESTAÇÃO JOÃO LISBOA 3”, proposta por nossa equipe. A proposta se fundamentou na possibilidade de desenvolvimento do município de João Lisboa, ao notar que seu perímetro urbano, concentra-se mais próximo e relacionado ao eixo da ferrovia. Nesse sentido, gerou-se dois cenários finais possíveis: o primeiro (cenário 1) com três estações e o segundo (cenário 2) com uma estação presente à sul da cidade de Imperatriz e outra estação localizada em João Lisboa. Ao final dessa discussão, foi definido, democraticamente, pelas equipes, o cenário 2 como a solução projetual mais viável.
Fonte: Imagens retiradas do Google Earth e modificadas durante a discussão de em sala de aula.
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2.7. Terceira Proposta de Macrozoneamento – 14/10/2020 Em uma terceira proposição, as macrozonas foram reavaliadas. A Macrozona Ambiental recebeu uma setorização de acordo com as propostas desejadas, incorporando os setores de preservação, extrativismo e de uma urbanização restrita, que prevê uma área de transição entre o tecido tradicional e as áreas ambientais. Além disso, a Macrozona Urbana foi analisada, permitindo a implantação de duas estações ferroviárias para o transporte tanto de cargas, como para o de pessoas. A primeira estação é localizada no entroncamento de modais de locomoção à sul do recorte estudado, na área destinada ao uso industrial, e, a segunda estação situa-se próxima ao limite municipal entre a cidade de Imperatriz e João Lisboa, promovendo um adensamento urbano e a criação de uma centralidade no local de iminente conurbação.
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
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2.8. Terceira Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento Porto Seco e Porto Fluvial Porto Seco Em primeira instancia, o grupo optou por não instalar um porto seco, tendo em vista as discussões pós aulas, concluiu-se que não haveria a possibilidade de instalação de um porto fluvial devido à preocupação da profundidade do rio e capacidade de circulação de navios cargueiros fluviais, além disso a presença de um porto seco traria muito impacto de desenvolvimento da região implantada. No entanto, após a discussão em arena, entendemos que tais portos não teriam uma interligação primordial entre estes equipamentos. Dessa forma, foi levantada duas possibilidades para a instalação dessa infraestrutura, a primeira que seria à norte, em direção à Açailândia, a outra possibilidade especulada pelo grupo à noroeste de Imperatriz, próxima da grande região industrial prevista para o novo projeto de zoneamento levantado pelo grupo. Propostas de Implantação das Áreas Portuárias A hipótese de instalação foi próxima à estrada do arroz, pois o porto teria uma relação de interligação com a malha industrial e a indústria Suzano, facilitando o transporte da produção até a construção para sua distribuição, mas também, promove o encontro de modais de transportes ferroviário (escoamento usado apenas pela empresa Suzano), rodoviário e pluvial. Levando em consideração, as análises feitas pelo grupo do tamanho e profundidade necessários para transporte de cargas fluvial o grupo tinha optado pelo deslocamento do porto de cargas/fluvial para o norte da cidade de Imperatriz, devido a impossibilidade de transporte em determinadas épocas do ano pela baixa vazão do nível do rio. No entanto levamos em conta que foi planejada para o macrozoneamento, uma zona ambiental, pois apresenta uma alta declividade, dessa forma, a presença de um porto seco induziria o crescimento industrial na área. Além disso, para construção de tais projetos, as prefeituras deveriam implantar maior quantidade de infraestruturas nessas vias, que ainda não possuem grande parte da estrada não pavimentadas, no caso da implantação na área industrial, noroeste de Imperatriz.
Fonte: Imagens retiradas do Google Maps de trechos da Estrada do Arroz.
Fonte: Imagens retiradas do Google Earth e modificadas durante a discussão de em sala de aula.
Outro ponto levantado, ao norte de Imperatriz, como possibilidade de implantação do porto seco, é estar próximo da congruência de modais de transportes, nos casos ferroviário e aeroviário. Além da possibilidade de conexão com a Açailândia, facilitando o escoamento industrial de produção da cidade. 34
2.8. Terceira Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento Porto Seco e Porto Fluvial Porto Seco Após discussão em arena, entendemos que o nosso levantamento mediante às propostas de localização do porto definidas pelas demais equipes não seria tão impactante a instalação do porto seco na região sul da cidade de Imperatriz, na cidade de Davinópolis (1). Isso porque, além da facilidade de acesso e convergência de modais, tais quais: ferroviário, aeroviário e rodoviário, além da implantação do porto molhado próximo ao projeto; a implantação do porto seco também seria positiva na área, pois estaria próximo de uma extensa área, planejada no mapa de zoneamento, industrial. Propostas de Implantação das Áreas Portuárias
Fonte: Recorte retirado do Google Earth e modificado durante a discussão em sala de aula.
Fonte: Imagens retiradas do Google Earth e modificadas durante a discussão de em sala de aula.
Além disso, levando em conta o impacto que este traria sobre o desenvolvimento da malha urbana, entendemos que a construção não seria viável dentro daquilo que foi determinado pela equipe, pois dependendo da instalação do porto seco, a região em seu entorno teria um impacto de fluxo gerado pelo transporte de alto impacto, desta forma a circulação desses automóveis de grande porte poderia gerar altos impactos dentro das cidades, de Imperatriz principalmente, e analisando o porte da cidade para tal fluxo, o porto seco traria um impacto negativo para cidade. Dessa forma, as demais cidades poderiam ter uma conexão com o porto passando ou rapidamente pela cidade (como é o caso de São Miguel do Tocantins) ou por fora da cidade, evitando gerar trânsito e impactos no fluxo. 35
2.9. Quarta Proposta de Macrozoneamento – 21/10/2020 Em uma quarta discussão, as macrozonas foram redefinidas em cinco campos totais já apresentados — a Macrozona Ambiental, Macrozona Rural, Macrozona Urbana, Macrozona de Expansão Urbana e Macrozona Industrial — essa última proposição, a Macrozona Industrial prevê a implantação de um porto seco na região sul do município de Imperatriz, com o seguinte objetivo de desempenhar um interposto logístico e local para o transporte de cargas a partir de um modal de locomoção para outro. Esse terminal terrestre, pode auxiliar na demanda dos modais rodoviários, ferroviários e aeroviários, além de um possível modal aquaviário em pauta.
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
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2.10. Primeira Proposta de Zoneamento – 21/10/2020 Em virtude da análise das proposições de Macrozoneamento, foi planejada uma primeira proposta de zoneamento. Assim, as Macrozonas delimitadas preliminarmente, foram subdivididas nas seguintes zonas:
Macrozona Ambiental: Subdivida em três zonas, entre elas, a Zona Preservação, Zona Extrativista e Zona de Urbanização Restrita; Macrozona Rural: Classificada em uma única zona, a Zona de Produção Rural; Macrozona de Desenvolvimento Econômico: Caracteriza-se pela Zona Industrial; Macrozona Urbana e de Expansão Urbana: Distribuída em três setores, a Zona de Centralidade, Zona Mista e Zona Residencial.
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
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2.11. Quarta Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento Porto Seco e Porto Fluvial Porto Fluvial Preliminarmente a equipe analisou alguns critérios sobre a existência de um porto fluvial no rio Tocantins, critérios estes como, a possibilidade de haver cargas navegando pela extensão do rio em relação a sua profundidade, a permeabilidade livre no leito fluvial, a largura do rio para uma possível manobra dos navios, as possíveis localizações destes portos - averiguando as estruturas modais e possíveis gastos - e o tamanho dos navios em relação à altura da ponte existente em Imperatriz. Diante dos levantamentos citados acima, temos as seguintes informações de que primeiramente, o rio Tocantins tem em seu período onde o nível máximo de água é de janeiro a maio e baixo nível de junho a dezembro com profundidade mínima de 3,5m, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes que ainda menciona a extensão do rio navegável de 1.960 km (entre Belém e Manaus). Calado Aéreo
Imagem retirada do blog Náutico. Disponível em< http://salvadornautico.blogspot.com/2017/04/calado-aereo-air-draft.html>. Acesso outubro 2020.
Entretanto, o rio Tocantins tem em alguns trechos cuja navegabilidade comercial é possível, entre as cidades de Miracema do Tocantins (TO) a Estreito (MA) e de Marabá (PA) até Belém (PA), devido ao nível muito baixo na cidade de Pedral do Lourenço que fica entre as cidades de Ilha da Bogéa e Santa Terezinha do Tauri cuja extensão do rio é de 43 km. Surgem rochas e dunas de areia na extensão do rio nas cidades de Pedral e Imperatriz, que dentro deste aspecto, vale ressaltar que, a nossa proposta é de gerar mais turismo para as regiões das prainhas havendo assim as chamadas marinas (navegação de pessoas através dos eixos hidroviários) onde não é possível a navegação por estes trechos por sete meses. Outro fator também analisado pela equipe são as medidas de um navio cargueiro fluvial, que de acordo com Costa (2013), nos diz que um modelo de navio cargueiro marítimo-fluvial, tem como medidas, calados limitados a 5 metros e calado aéreo até 9 metros de altura.
Fonte: Recortes retirados do Google Earth e modificados durante a discussão em sala de aula.
Na arena, em relação ao porto fluvial, foi questionada a questão dos gastos devido a implantação do porto, que poderiam apresentar custos altos e/ou complexos em virtude da infraestrutura necessária. Uma das opções da equipe, onde seria plausível para a instalação do porto, é próximo à fábrica Suzano, pois seria melhor devido ao fato de apresentar diferentes modais de locomoção, como a ferrovia e a rodovia, bem como a distância para que pudessem alcançar estes modais. Outra alternativa era mais à sul, onde a maioria dos grupos também propuseram pelos mesmos motivos citados acima. Com o debate feito em sala de aula, a questão dos gastos ao implantar estes portos, tais como uma avenida que conectasse o porto fluvial ao porto seco modificou a nossa opinião, pois o porto seco, seria instalado mais ao sul de Imperatriz, e com a instalação do porto fluvial, à norte, tornou mais cara a estruturação deste, visto que, os acessos possíveis seriam a pavimentação da Estrada do Arroz ou a opção de criar um grande anel viário o que encarece ainda mais e demanda muito de um planejamento estratégico de modo que não impeça o desenvolvimento da cidade. Portanto, devido a maiores eficiências, a decisão final, foi ao sul, porém, com restrição de desenvolvimento para que não interfira nas zonas ambientais declarados pela nossa equipe. 38
2.11. Quarta Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento Ecovilas e Ecobairros Devido as discussões pós arenas, as ecovilas/ecobairros/comunidades alternativas propostas, foram importantes para implementação de zonas intermediárias entre as zonas ambientais de extrativismo, de modo que haja ocupação residencial nas áreas com certo controle. As áreas colocadas no mapa são próximas do Rio Cacau, de forma que não haja uma transição drástica da atual realidade ocupada e ao mesmo passo que reconstruam as áreas de preservação ambiental ao longo da várzea para que não sejam depravadas. As bioconstruções serão acoplados na área de forma a trazer a sustentabilidade como forma de conscientização da ocupação dessas localidades. Essas comunidades funcionariam também como apoio cultural, histórico e preservacionista das extrações de babaçu, que atualmente possuem uma cede oferecida pelo governo de imperatriz, mas sua economia tem sumido frente a crescente expansão do agronegócio.
Estrada do Arroz e Faixa de Industrialização Desde a elaboração do plano de zoneamento na escala macro regional, a ideia inicial era que a faixa de industrialização, já existente na rodovia ao norte da cidade de Imperatriz, se estendesse até a ferrovia usada pela indústria Suzano, formando assim um eixo industrial na rodovia; de forma que esse eixo pudesse utilizar tanto da rodovia como da ferrovia para escoamento da produção. Próximo a região industrial, o grupo colocou como zoneamento ambiental, pois a região já possui uma grande cobertura vegetal, em especial de plantações de babaçu. A escolha de um zoneamento ambiental se deu por conta de uma análise, feita pelo grupo através da ferramenta ArcGis, da topografia: declividade e inclinação. Na área, o grupo levantou que haveria uma declividade acentuada, em geral de 8-20%, mas com diversos de trechos que beiravam a 20-30%. Dessa forma, a criação de uma região industrial na área com aclive poderia impulsionar, no cenário tendencial, o desenvolvimento urbano próximo da área, nessas condições, a falta de uma cobertura vegetal e precipitações pluviais poderiam causar desastres naturais. Assim, foi determinado após as discussões, outro centro industrial colocado na cidade de Davinópolis, que já possui um pequeno desenvolvimento industrial; a região de indústrias foi associada também o porto de cargas fluviais, à estação de cargas já existente, rodovia e ao porto seco devido à facilidade de escoamento de produtos e também ao crescimento tendencial que a área teria com a criação das estações/portos. A região industrial também teria uma restringente ambiental a fim de proteger as áreas de APP do Rio Tocantins, apenas a área do porto teria conexão direta com o rio para embarque/desembarque de cargas. Em relação à estrada do Arroz, o grupo manteve sua opinião em relação ao zoneamento ambiental, demarcando a região como de região extrativista.
Verticalização em São Miguel do Tocantins Em princípio, o grupo de planejamento seguiu a mesma linha de pensamento dos demais grupos, isto é, não elaborou propostas de gabarito alto. O grupo do Mercado Imobiliário, entretanto, apresentou um raciocínio contrário, destinando altos gabaritos nessa região, o qual também se insere na orla do Rio Tocantins. Essa contraposição levou debate às equipes, fazendo com que o grupo do IPHAN tomasse a frente da decisão, uma vez que o Rio Tocantins possui uma forte relação com a paisagem cultural. Áreas da orla ocupada por altos edifícios causariam um grande impacto na paisagem. Nesse sentido, a decisão consensual foi de escalonar os gabaritos, fazendo com que os que estivessem mais próximos do rio fossem de menor altura. Mas, após o debate em sala de aula, a posição do grupo de planejamento levou em conta ambos os aspectos: A necessidade de adensar a população para abrigar mais moradias sem que houvesse interferência na paisagem cultural do rio. O denominado “filé” de São Miguel do Tocantins permanecerá, ao sul, como área destinada ao extrativismo, ao tanto que a região norte do “filé” abrigará área mais urbanizada e de adensamento. 39
2.11. Quarta Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento Urbanização em São Miguel do Tocantins Além da temática referente à verticalização dessa área que já fora tratada, a equipe do planejamento urbano e regional pontua uma questão a ser discutida, a relação entre a tendencial urbanização de São Miguel do Tocantins e a extensa área de risco de inundação pelo Rio Tocantins mapeada pelo grupo. Observa-se uma área de inundação que cobre a grande maioria da área já urbanizada do município e seu entorno, e constata-se, também, que a região com maior tendência a urbanização da cidade, por conta da relação socioeconômica com Imperatriz, intensificada pela balsa e a Ponte Dom Affonso Felippe Gregory, é justamente nesta zona de risco, nas proximidades das margens do rio. Isso se comprova pelos loteamentos mais recentes no Município de São Miguel, próximos à Ponte, apesar dessa área ainda apresentar uma urbanização pouco consolidada e de uso predominantemente rural. Mapa de Risco à Inundação
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
O grupo conclui que a viabilidade de reverter completamente o cenário tendencial de São Miguel é nula uma vez que a relação com Imperatriz é de grande importância socioeconômica. Nesse sentido as áreas já loteadas para fins residenciais serão mantidas na proposta de zoneamento da equipe, porém usos comerciais e de serviço ficarão destinados a uma região mais recuada das margens do rio e onde ainda não foi loteado será destinado a uso ambiental, junto com a área rural acima do eixo por onde a cidade se desenvolve.
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2.12. Esquema Gráfico Síntese A equipe produziu um esquema gráfico, espacializado sobre o mapa apresentado na arena do dia em questão, apontando as principais áreas de conflito e divergências de propostas defendidas pelos demais grupos. O que foi de grande importância para se analisar e balizar as tomadas de decisões para a elaboração do Macrozoneamento final do grupo, olhando mais atentamente para essas regiões.
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
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2.13. Quinta Proposta de Macrozoneamento – 04/11/2020 Definido, o Macrozoneamento foi estabelecido em quatro macrozonas totais — a Macrozona Ambiental, Macrozona Rural, Macrozona Urbana, Macrozona de Desenvolvimento Econômico. Nessa quinta proposição, a Macrozona de Desenvolvimento Econômico prevê a implantação além do porto seco na região sul do município de Imperatriz, como também a possibilidade de um porto fluvial de cargas, que com o funcionamento interligado com o porto seco previsto, criará uma área de logística em escala regional.
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
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2.14. Segunda Proposta de Zoneamento – 04/11/2020 Em sequência, foi planejada a proposta de zoneamento urbano. As Macrozonas delimitadas preliminarmente, foram subdivididas nas seguintes zonas:
Macrozona Ambiental: Subdivida em três zonas, entre elas, a Zona Preservação, Zona Extrativista e Zona de Urbanização Restrita; Macrozona Urbana e de Expansão Urbana: Distribuída em três setores, a Zona de Centralidade, Zona Mista e Zona Residencial. Macrozona de Desenvolvimento Econômico: Caracteriza-se pela Zona Industrial e a Zona Logística; Macrozona Rural: Classificada em uma única zona, a Zona de Produção Rural.
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
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3. Terceira Etapa
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3.1. GT 1 – Portos Seco e Fluvial O grupo Interdisciplinar 1 foi focado em desenvolver uma macrozona urbana para a área de impacto dos portos seco e fluvial, com convergência da zona industrial e estações ferroviárias e nova expansão urbana de Davinópolis, de modo com que, com a discussão entre os grupos produza-se um mapa que se articule de maneira adequada com as demais estruturas locais e macrozoneamentos propostos além de agregar de forma multidisciplinar a um zoneamento concreto. Além de desenvolver zonas especificas urbanas para a região que a centralidade da nova estação irá promover. O primeiro passo foi pensar em uma expansão da BR-10 (Rodovia Belém-Brasília, na qual seria necessário devido ao aumento de fluxo de automóveis, tano por conta da nova centralidade, quanto pelo fluxo de automóveis de alto impacto para transporte de cargas, como é o caso dos caminhões, tendo em vista o alto crescimento econômico na área devido ao porto de cargas (convergência de modais cargueiros) e. da zona industrial Foi pensado pelo grupo um aumento já existente (de marginais laterais não pavimentadas) de um aumento para 6 leitos-carroçáveis com 3 vias em cada sentido. O plano de macrozoneamento e zoneamento foi iniciado pelos parâmetros ambientais e culturais, de forma que estes delimitavam nossa área de trabalho, principalmente por conta das áreas denominadas Zona Especial de Proteção Ambiental (ZEPA), como no caso do Tocantins o qual foi estipulado pelo menos 600 metros de mata, afim de proteger o solo e preservar os recursos hídricos evitando assim tanto construção em usos de várzea; As Zonas Ambientais Urbanas (ZAU), como a área do Rio Cacau, foi pensada para ser uma área de parque linear (parques naturais e reservas naturais), com uso multifuncional, desta forma, foi rio não seria uma barreia para o crescimento urbano da cidade de Imperatriz e garantir a preservação de uma mata ciliar para local, além de integrar a população ao local, gerando assim um local de proximidade ambiental com a população. Além disso, como forma de integração e preservação de localidades turísticas e ecoturísticas, foram colocadas integrações entre os parques lineares e as orlas do Rio Tocantins, gerando um turismo sustentável para o local. Além disso foi pensado uma Zona Ecológica Econômica (ZEE) que tem função de amortecimento para atenuar os impactos causados pelas zonas industriais e portuárias (principalmente sonoros e de poluição), garantindo maior qualidade de vida aos moradores da centralidade proposta e regiões de moradias. As ZEE possui uma maior densidade prevista, uma forma de barreira para o crescimento urbano populacional também. Neta Zona, as construções aprovadas são de atividades compatíveis com a proteção ambiental.
Fonte: Imagem retirada do Google Maps modificada pelo grupo interdisciplinar. De curvas nível de 5 em 5 m
Fonte: Trecho do mapa do grupo e fotos repreentativas respectivamente dos locais indicados
LEGENDA EXPANDIDA: 1. Zoneamento urbano:
Fonte: Imagem retirada do Google Earth e modificada pelo grupo interdisciplinar.
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3.1. GT 1 – Portos Seco e Fluvial C.A (coeficiente T.O (taxa de Gabarito MÁXIMO de ocupação) aproveitamen to)
ZONAS
Usos Permitidos
Área MÁXIMA (m²)
Zona Mista 1
CG, SP, SG, CL, CGP, HMV, EE
1500
300
15
5
0,75
0,3
Zona Mista 2
SL,EL,HMV, HMH, CG
800
200
10
4
0,7
0,3
Zona Habitacional
HMV,
504
425
5
2,46
0,48
0,25
Zona Industrial 1
IN, II
350
200
2
2
0,65
0,35
Zona Industrial 2
IN, II
-
350
3
3
0,7
0,25
Zona Industrial 3
IN, II, IE
-
400
4
4
0,75
0,2
Zonas Especiais de Interesse Social
EG, UP
200
125
10
2
0,6
0,15
Zona Especial de Preservação Ambiental
UP
-
-
-
-
0
1
Zona Ambiental Urbana
EG, UP
-
-
-
-
0,02
0,98
Zona Ecológica-Econômica
EE, UP
-
-
-
-
0,06
0,94
Área MÍNIMA (m²)
LEGENDA DE USOS PERMITIDOS: • CG (Comércio Geral) - Exclusivamente varejista, produtos diversos • CL (Comércio de Âmbito Local) - Exclusivamente varejista, produtos de consumo diretamente relacionados ao uso residencial • • • •
•
•
•
•
T.P MÍNIMA (taxa de permeabilidade)
decorrência de valores próprios ou para fins de controle urbanístico; incluem-se nesta subcategoria os monumentos e edificações de valor histórico, arquitetônico ou artístico, os mananciais, as áreas de valor estratégico para a segurança pública e as áreas de valor paisagístico.
• IN (Indústrias Não Incômodas) - Cujos processos e CGP (Comércio de Grande Porte) - Varejo, Hotelaria, resíduos não ocasionam poluição ambiental Serviços Bancários, Transporte, Produtos Alimentícios. incompatíveis com outros usos do solo urbano SP (Serviços Profissionais) - Prestados por profissionais• II (Indústrias Incômodas) - Cujos processos e resíduos de nível universitário ou técnico, de forma autônoma ocasionam poluição ambiental incompatíveis com SL (Serviços de Âmbito Local) - Relacionados direta e outros usos do solo urbano exclusivamente ao uso residencial • IE (Indústrias Especiais) - Cujos processos e resíduos SG (Serviços em Geral) - Serviços diversos ocasionam poluição em níveis altamente prejudiciais ao ambiente, devendo localizar-se, (administrativos, financeiros e empresariais/ pessoais e meio preferencialmente, em distritos próprios de saúde/ hotelaria...) SE (Serviços Especiais) - Incompatíveis com o uso• DI (Distritos Industriais) - Conjunto de Indústrias, agrupadas em função de residencial (Manutenção de Frotas e Garagens, preferencialmente características comuns, podendo ser distritos de Armazenagens e Depósitos) indústrias não incômodas, de indústrias incômodas e de EL (Instituições de Âmbito Local) - Educação, saúde, indústrias especiais. cultura, esporte... relacionadas às populações • H-1 (Habitações Unifamiliares) - Edificações destinadas localizadas em áreas restritas a uma única habitação e suas construções acessórias, EG (Instituições em Geral) - Educação, saúde, cultura, em terrenos com área mínima de 125,00m² (cento e esporte, turismo... relacionadas às populações de vinte cinco metros quadrados), resultantes de diversas localidades desmembramentos de lotes, que serão aprovados EE (Instituições Especiais) - Educação, saúde, cultura, conjuntamente com um dos projetos de construção; esporte, turismo... realizadas em instalações que• H-2, H-3, H-4 (Habitações Unifamiliares) - Edificações necessitam de localização especial destinadas a uma única habitação por lote e suas
• UP (Usos para Preservação e Controle Urbanístico) Usos que permitam a preservação das condições naturais ou originais de áreas e/ou edificações, em
No entorno da estação ferroviária foi destinada ao uso misto, carga e pessoas, é previsto o desenvolvimento de uma centralidade devido ao desenvolvimento econômico e de infraestrutura gerado pela estação de pessoas/ferrovia. Assim para pautar essa nova centralidade por meio das leis de zoneamento, é estabelecido em seu raio de abrangência zonas com os quais os usos e permissões autoriza a promoção de comércios e serviços, áreas institucionais de saúde e educação visando o crescimento econômico e social dos habitantes destes locais. As zonas de centralidade, foram divididas em três diferentes partes, garantindo o adensamento de acordo com a necessidade. Na (ZM –1) onde ocorre o maior adensamento, é mais verticalizada também, isso acontece devida a sua localização privilegiada, próxima aos modais e a estação. A (ZEIS – 1), possui médio/alto adensamento e foi alojada próximo aos modais, por possuir uma maior facilidade no deslocamento para a população que vai ser beneficiados por essas moradias. Já (ZER-2) é uma zona exclusivamente residencial que está mais afastada dos modais e que respeitou o uso preexistente que já era predominantemente residencial, com bastante formação de loteamento já consolidados. Assim, para evitar o que vemos hoje em dia de ZEIS em áreas totalmente segregadas das principais centralidades dos municípios, esta ZEIS, está prevista a implantação de infraestruturas como saúde e lazer, desenvolvimento econômico de âmbito local, como comercio e serviços de pequeno porte, instituições educacionais. Por ser localizar em uma área em consolidação residencial, está prevista um pequeno adensamento para este local, visando um gabarito relativamente baixo em relação a outras zonas lindeiras.
construções acessórias
Fonte: Imagem retirada do Google Maps e SketchUp.
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3.1. GT 1 – Portos Seco e Fluvial Expansão Urbana Imperatriz/Davinópolis: A área de conexão entre a expansão urbana (próxima dos porto e estação) e Davinópolis foi pensada para se desenvolver ao longo da Avenida Castelo Branco, o corte ao lado mostra o alargamento da via, para evitar transito na via e que ocorra maior circulação de transporte público, a via foi desenvolvida, porque além de uma importante conexão intermunicipais, a avenida já possui infraestrutura instalada, como mostra a imagem 1 retirada do Street View, pelo Google Earth. A nova via se conecta com a rodovia BR10 e a via que leva diretamente à Tocantins, ela foi necessária para conexão de uma via mais larga até Castelo Branco, que já possui uma divisão de lotes, habitações e infraestruturas já instaladas, como é possível ver na segunda imagem retirada do Street View.
Fonte: Corte esquemático da RUA esquemático elaborado pelo grupo.
Fonte: Imagem retirada do Google Maps modificada pelo grupo
Os zoneamentos propostos pelo grupo foram pensados para ser em essência zona mista: residencial, não residencial onde predomina a ocupação habitacional, sendo possível a instalação de usos comerciais, de serviços e institucionais de atendimento local (com ressalva de áreas industriais), compatíveis com o uso residencial. Os zoneamentos mais próximos da Avenida Castelo Branco teriam um maior coeficiente de aproveitamento que as demais áreas e maior números de pavimentos máximos, sendo uma área verticalizada 9com exceção das áreas próximas à ferrovia para não criar uma barreira de pedestres. Para que essas áreas de maior adensamento e vias coletoras sejam menos hostis aos pedestres, foi pensado que a calçada seja bem larga (7,5m) e recuos maiores (6m) com maior arborização, de forma que seja convidativo a passagem de fluxo de pedestres. Nas Zonas Mistas 2 (ZM2), foi pensado uma área de transição, de média densidade, com usos também residenciais e não residenciais), foi pensado também que haja uma área de amortecimento nas franjas da ferrovia para que não se torne uma região incomoda, devido aos impactos sonoros; foi pensado que essa área tenha uma com criação de um eixo cicloviário que acompanha a ferrovia por um parque linear, para uso de transportes não poluidores. Passos: •Limitações por zonas: De acordo com a nova agenda urbana: fizemos o desenho de expansão urbana visando a ocupação de vazios urbanos e expansão urbana planejada, respeitando as áreas de preservação e evitando a ocupação de áreas de risco (as áreas inundáveis e aquelas com declividade acima de 30%); •Regulação paramétrica: permissão ou proibição para que uma atividade se instale em um determinado local é definida com base em parâmetros de incomodidade (por ex. nível máximo de ruído em decibéis) (URBANIDADES, 2018). Desta forma, área muito próximas de portos, indústrias e ferrovias tem uma área de mata amortecimento; •Limitações pelo sistema viário: algumas áreas são definidas pelo porte viário que apresentam, outras a via já se apresenta consolidada e deve ser adequada, em relação ao uso, com o porte e ao fluxo diário que ele recebe; Fonte: Imagem retirada do Google Earth.
RECUO
ÁREA ARBORIZADA
Dimensão de lote padrão
Frontal
Lateral
Inferior
%
Mín
Máx
ZM1
6
3
3
15
20x15
50x30
ZM2
5
3
2,5
5
20x10
40x20
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3.1. GT 1 – Portos Seco e Fluvial
Estação de Pessoas: Detalhamos o que poderia ser a Estação Ferroviária que se encontra ao sul de Imperatriz. Está inserida na Zona Mista e nas proximidades das Zona Especial de Interesse Social (ZEIS). Além disso é localizada próxima a rodovia BR-10, a conexão do Anel Viário, do Porto Seco e da Zona Industrial, a Avenida que leva até Davinópolis e conectada com a área urbana existente da cidade de Imperatriz. Tendo em vista, a planejada centralidade, também se prevê o grande fluxo de pessoas circulando próxima ao local, por isso foi colocado no zoneamento da área as ZEIS e localidades com altas densidades, tendo em vista o raio de abrangência de 1km para uso a pé; priorizando o uso mais próximos para a população de menor renda, pois incentivaria a o abandono do automóvel particular para utilização do transporte público barato. O local é conectado por pontos de ônibus e rodoviária, tornando o local uma grande convergência de fluxos de transporte de pessoas. Desta forma, conectando, por meio da rodovia, esta centralidade com o centro urbano de Imperatriz e as cidades do entorno. Além disso é um ponto de convergência de modais, pois é relativamente próxima do aeroporto. Fonte: Corte esquemático elaborado pelo grupo.
Porto Seco e Fluvial e Zona Industrial: A estrutura do porto seco e fluvial foi desenvolvida com um conjunto estrutura de pátio (para carga e descarga), com uma área de galpões (armazenamento de cargas), para uso tanto dos portos quanto das indústrias, onde são colocadas as cargas e produtos produzidos pelas empresas; além disso uma área de baldeação (para transferência de cargas entre embarcações) e terminais para despache de produtos. O porto seco foi definido com uma área maior pelo grupo para maior área de galpões e armazenamento de cargas. Por isso foi estipulado um comprimento de 150 de entorno. Ambos os portos serão conectados com uma via já existente, para isso seria só necessária a nova infraestruturação para passagem de transportes de auto impacto, como caminhões. A área industrial foi dividida em 3 zoneamentos em escalonamento: as áreas ligadas a industrias que seriam menos agressivas ao meio ambiente, seriam empresas menores e com maior taxa de permeabilidade, trazendo uma transição da área de amortecimento para indústria. A zona industrial 3, por exemplo é uma área de concentração de indústrias mais pesadas Fonte: Corte esquemático elaborado pelo grupo.
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3.2. GT 2 – São Miguel do Tocantins O grupo da Secretaria de Planejamento Regional e do consórcio dos municípios ficaram responsáveis por coordenar o Grupo Interdisciplinar 2 que abordaria as questões sobre o zoneamento do município de São Miguel do Tocantins. O debate partiu-se da questão da viabilização da ocupação da orla do rio, em razão de uma colocação feita pela equipe de Planejamento Urbano sobre a área de risco à inundação pelo Rio Tocantins no território de São Miguel.
Área de risco à inundação. Fonte: Produzido pelos membros do grupo da Secretaria de Planejamento Regional.
Apesar dos dados hidrográficos apontarem uma vasta área alagável em São Miguel, o grupo não achou registros que confirmem ocorrências de inundações no município. Nesse sentido, o GT estabeleceu apenas uma margem de Área de Preservação Ambiental para o Rio Tocantins e a área já ocupada nessa margem, onde está localizado o transporte por balsa, para não induzir uma desocupação compulsória, ficou definida como Zona de Direito de Preensão. Ainda por influência dessa pauta de discussão, ficou decidido pelo GT uma intervenção no rio, para o aumento do calado do rio em 5 metros, assim viabilizando uma melhor navegação sobre ele.
Aumento do calado do Rio Tocantins no trecho de Imperatriz em 5 metros. Fonte: Produzido pelos membros do grupo da Secretaria de Planejamento Regional.
Primeira proposta de zoneamento de São Miguel do Tocantins. Fonte: Produzido pelos membros do Grupo Interdisciplinar 2.
Em seguida, para começar a definir o zoneamento, o grupo de Planejamento Regional buscou dados que localizassem áreas de várzea em São Miguel para delimitar como Área de Preservação Permanente. Por isso, no primeiro e segundo mapeamento da proposta há uma grande mancha de APP no meio da área urbana. Outro raciocínio consensual que fundamentou o primeiro desenho foi o de que quanto mais distante da orla do rio, maior a possibilidade de haver lotes maiores e gabaritos mais altos e as zonas definiram-se por essas diferenças, de forma escalonada. Toda a área dentro do perímetro delimitado pelas duas vias principais, marcadas em vermelho, foi zoneada para dentro da área urbana na primeira proposta. Na segunda, o grupo entendeu que não era preciso, uma vez que na preexistência uma boa parte dessa área, onde as vias se cruzam à esquerda do mapa, já desempenha papel de uso rural. Logo, mantivemos esse uso no zoneamento. Também, no primeiro desenho, o GT propôs uma Zona Hoteleira, destinado ao turismo. Porém recuou quanto a esta decisão, em razão da compreensão de que o uso dos lotes da região são definidos pelo mercado imobiliário e quanto ao planejamento urbano, cabe a possibilidade de hoteleiro na Lei de Zone
permitir esse uso hoteleiro na Lei de Zoneamento. Para a proposta final, manteve-se o raciocínio de escalonamento a respeito dos dimensionamentos permitidos nos lotes e usos mistos. E adicionamos uma área destinada somente a ecovilas. Sobre o estender da via superior em vermelho, onde já há uma ocupação consolidada, define-se por Zona Mista 1, com o objetivo de não expandir mais e não verticalizar, mas viabilizar as habitações e diferentes usos preexistentes dessa área.
Primeira proposta de zoneamento de São Miguel do Tocantins. Fonte: Produzido pelos membros do Grupo Interdisciplinar 2.
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3.2. GT 2 – São Miguel do Tocantins Por fim, para finalizar as diretrizes propostas para o zoneamento, o GT se dividiu para elaborar os detalhamentos das propostas de cada zona. A partir de uma tabela elaborada pela representante do Mercado Imobiliário constatando as decisões do grupo sobre os dimensionamentos dos lotes, gabarito e área permeável, os grupos montaram desenhos de tipologias e quadras-tipo para maquetes eletrônicas. Vale ressaltar que a decisão de não haver necessidade de recuos laterais para edificações com até 3 pavimentos, caso não houver aberturas, foi em razão de permitir uma maior liberdade e criatividade projetual, a fim de promover a profissão do arquiteto e urbanista e permitir diferentes composições para a paisagem urbana de São Miguel do Tocantins.
Quadra tipo da Zona Mista 1. Fonte: Produzido por membro do grupo de Secretaria de Planejamento Regional para o Grupo Interdisciplinar 2.
Tabela com os dimensionamentos de lotes das zonas propostas 1. Fonte: Produzido por membros do Grupo Interdisciplinar 2.
Quadra tipo da Zona Mista 1. Fonte: Produzido por membro do grupo de Secretaria de Transporte para o Grupo Interdisciplinar 2.
Quadra tipo da Zona Mista 1. Fonte: Produzido por membro do grupo de Secretaria de Planejamento Regional para o Grupo Interdisciplinar 2.
Corte esquemático. Fonte: Produzido por representante do Consórcio dos Municípios para o Grupo Interdisciplinar 2.
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3.3. GT 3 – Nova Centralidade: Estação Imperatriz - João Lisboa Em virtude das discussões levantadas na primeira e segunda etapas, foi designado ao grupo de trabalho interdisciplinar (3) promover o adensamento urbano da área e o desenvolvimento de uma nova centralidade, próxima ao limite municipal entre a cidade de Imperatriz e João Lisboa, proporcionada pela implantação de uma estação ferroviária para o transporte de pessoas. Diante disso, no entorno mais imediato, vinculada à estação ferroviária e relacionada ao sistema hierárquico viário — como a via arterial Rodovia Pedro Neiva de Santana e as demais vias coletoras —, foram elaboradas áreas prevendo uma zona de uso misto, destinada a usos de caráter residencial, de comércio e serviço. Além disso, foram demarcadas quatro zonas com o intuito de garantir a concentração populacional na localidade. Sendo assim, duas zonas são voltadas para áreas de interesse social (ZEIS), tanto para a regularização de assentamento/ocupações irregulares existentes não previstas na legislação, como também para a destinação a programas federais de habitação. As outras duas zonas são propícias ao processo de verticalização urbana, em que o limite de altura estabelece um gabarito com no máximo 20 pavimentos (+/- 60 metros de altura) e, na zona com gabarito inferior entre 10 e 15 pavimentos (uma variação de +/- 30 a 45 metros). Zoneamento proposto da nova área de centralidade no entorno da Estação: Imperatriz - João Lisboa
Fonte: Imagem retirada do Google Earth e modificada pelo grupo interdisciplinar.
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3.3. GT 3 – Nova Centralidade: Estação Imperatriz - João Lisboa Em revisão da primeira proposta de zoneamento no raio da estação ferroviária, as zonas foram reelaboradas para melhor promoção da nova centralidade da região. As ZEIS foram seccionadas para assegurar mais diversidade populacional e de renda; as zonas destinadas à habitação estabeleceram um gabarito de até 15 pavimentos (+/- 45 metros), em vista da demanda da região; as zonas ambientais preveem a preservação do patrimônio cultural, a proteção ambiental e de uma urbanização restrita, com ocupações de baixo impacto, como as ecovilas; por último, uma zona designada para o desenvolvimento econômico, voltado para o crescimento tecnológico e industrial, ao longo do novo anel viário proposto, na cidade de João Lisboa. Zoneamento proposto da nova área de centralidade no entorno da Estação: Imperatriz - João Lisboa
Fonte: Imagem retirada do Google Earth e modificada pelo grupo interdisciplinar.
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3.3. GT 3 – Nova Centralidade: Estação Imperatriz - João Lisboa
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3.3. GT 3 – Nova Centralidade: Estação Imperatriz - João Lisboa Por último, o grupo interdisciplinar elaborou detalhamentos para as zonas demarcadas propostas. A partir da compreensão do traçado territorial, foi proposto desenhos esquemáticos e sintéticos de tipologias habitacionais na ZEIS 2 (70% voltada para moradias de famílias com renda mensal de até 3 salários mínimos). Além disso foi quantificado as dimensões de lotes padrão, os gabaritos de altura determinados nas diretrizes do zoneamento, recuos mínimos, coeficientes de altura e taxa de ocupação, bem como as taxas de permeabilidade.
Tabela com o dimensionamento dos detalhamentos das zonas propostas. Fonte: Produzido por membro do grupo do Movimento Moradia e Mercado Imobiliário para o Grupo Interdisciplinar 3.
Quadra tipo da ZEIS 2. Fonte: Produzido por membro do grupo do Movimento Moradia para o Grupo Interdisciplinar 3.
Quadra tipo da ZEIS 2. Fonte: Produzido por membro do grupo do Movimento Moradia para o Grupo Interdisciplinar 3.
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3.3. GT 3 – Nova Centralidade: Estação Imperatriz - João Lisboa Por último, o grupo interdisciplinar elaborou detalhamentos para as zonas demarcadas propostas. A partir da compreensão do traçado territorial, foi proposto desenhos esquemáticos e sintéticos de tipologias habitacionais na ZEIS 3 (30% das moradias de famílias com renda mensal de até 3 salários mínimos). Além disso foi quantificado as dimensões de lotes padrão, os gabaritos de altura determinados nas diretrizes do zoneamento, recuos mínimos, coeficientes de altura e taxa de ocupação, bem como as taxas de permeabilidade.
Tipologia 1 da ZEIS 3. Fonte: Produzido por membro do grupo do Mercado Imobiliário para o Grupo Interdisciplinar 3.
Tabela com o dimensionamento dos detalhamentos das zonas propostas. Fonte: Produzido por membro do grupo do Movimento Moradia e Mercado Imobiliário para o Grupo Interdisciplinar 3.
Tipologia 2 da ZEIS 3. Fonte: Produzido por membro do grupo do Mercado Imobiliário para o Grupo Interdisciplinar 3.
Quadra Tipo 1 e 2, respectivamente da ZEIS 3. Fonte: Produzido por membro do grupo do Mercado Imobiliário para o Grupo Interdisciplinar 3.
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3.4. GT 4 – Orla do Rio Tocantins e Estrada do Arroz - Ecovilas Croqui Primário para Demarcação de Áreas Destinadas às Tipologias Propostas
O Grupo Interdisciplinar designado pra debater as questões referentes ao recorte espacial localizado a oeste de Imperatriz-MA, mais precisamente entre o Rio Tocantins e a Estrada do Arroz, partiu da premissa que essa área, pertencente atualmente ao perímetros urbano do município, ainda não fora ocupada de forma concisa, há apenas dois conjuntos habitacionais de interesse social na região. Essa grande distância entre esses núcleos urbanos e o restante da cidade, se mostra como uma barreira segregativa tanto física quanto socioeconômica. Uma das características presentes na área que talvez justifique esse ausência de ocupação pode estar relacionada à topografia. Isso porque toda a extensão a sul desses pontos urbanos se mostra significativamente plana, em uma cota muito próxima ao leito do Rio Tocantins, o que torna essa área um local de grande suscetibilidade à inundações. Já a norte, a topografia se mostra novamente como fator importante, no entanto, dessa vez, de forma oposta, uma vez há a presença de morros, o que torna a superfície do solo mais declivosa, e consequentemente mais difícil a fixação urbana. Buscando amenizar essa segregação, mais ainda ciente das dificuldades geofísicas que essa região apresenta, viu-se na tipologia de Ecovilas, Ecobairros e Agrovilas, uma boa opção para trabalhar, em vista de que estas poderiam atender a principal premissa do grupo, ocupar, mas sem grandes adensamentos.
Fonte: Produzido pelos membros do Grupo Interdisciplinar 4.
Demarcação de Áreas Destinadas às Tipologias Propostas com Redefinição do Perímetro Urbano
Para a definição e setorização das áreas, utilizou-se o seguinte raciocínio: Primeiro demarcou-se uma Área de Preservação Permanente (APP) na orla do Rio Tocantins referente à 500 metros, estabelecida a partir do Código Florestal relativa à largura do curdo hídrico; Em seguida, definiu-se duas zonas de transição para promover o amortecimento entre essa área de preservação e a área já urbanizada. A primeira, mais próxima à APP, foi designada para a implantação de tipologias referentes a Ecovila, na busca por uma região de habitações mais esparsas e com alto nível de permeabilidade do solo, diminuindo, assim, as chances de inundações causadas pelas chuvas. A segunda, buscou-se uma área onde a taxa de permeabilidade fosse menor e, assim, se pudesse adensar um pouco mais que esta última, essa zona entre as Ecovilas e tecido tradicional, foi chamada de Ecobairro.
Fonte: Produzido pelos membros do Grupo Interdisciplinar 4.
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3.4. GT 4 – Orla do Rio Tocantins e Estrada do Arroz - Ecovilas Quanto ás áreas já mencionadas, a norte, que apresentam uma declividade mais acentuada, e atualmente apresenta sua cobertura do solo ocupada por maciços arbóreos, propôs-se sua consolidação como uma zona de proteção ambiental, que se liga a APP por meio de um corredor ecológico que atravessa o vazio urbano entre os dois conjuntos, que cogita-se se tornar uma parque linear, proporcionando uma área de lazer para a população já presente e para as futuras que viriam a ocupar essa nova tipologia proposta. Uma nova área de Ecovilas é proposta, também a norte, as margens da Estrada do Arroz, proporcionando uma transição antrópica entre essa reserva ambiental, acima descrita e a mancha urbana existente. Essa tipologia foi, aqui, definida em virtude de sua baixa densidade.
Assim, após essa primeira definição, para uma melhor compreensão das dimensões tipológicas e do impactos que estas causariam no espaço urbano, realizou-se uma pesquisa e levantamento para balizar as propostas do GT4 acerca de valores relacionados ao tamanho dos lotes, taxas de ocupação e até gabaritos de altura. Com isso, o grupo definiu alguns parâmetros urbanos legislativos pra essas ocupações que estão dispostos abaixo: Parâmetros Urbanos das Tipologias
Por fim, também foi reservada uma área para a tipologia de Agrovila, esta diferente das outras duas descritas, apresenta um caráter voltado diretamente para o uso rural, com a obrigatoriedades da produção de insumos agrícolas em suas dependências pelos moradores seja para subsistência, ou para comércio. Mesmo apresentando essas características, ela foi inclusa dentro do perímetro urbano devido ao fato de que apenas assim a Prefeitura só pode ter jurisdição e aprovar essa modelo de urbanização propostos. Caso contrario ela estaria sobre administração do INCRA. Demarcação das Áreas Referentes a cada Tipologia com a sua Futura Estruturação Viária
Fonte: Produzido pelos membros do Grupo Interdisciplinar 4.
Quadro de Crescimento Populacional de Imperatriz-MA nos Próximos 30 Anos
Zona Ecorrural (Agrovila) Zona Ecourbana 1 (Ecobairro)
Zona Ecourbana 2 (Ecovila)
Vias Arteriais Vias Coletoras
Zona de Preservação Ambiental
Fonte: Produzido pelos membros do Grupo Interdisciplinar 4 e adaptado pelo Grupo do Planejamento Regional.
Rodovia BR-010
Fonte: Produzido pelos membros do Grupo Interdisciplinar 4.
Perímetro Urbano
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3.4. GT 4 – Orla do Rio Tocantins e Estrada do Arroz - Ecovilas For fim, produziu-se também, como mais uma forma de melhor compressão dessa dimensão territorial, a espacialização dos dados presentes nas tabelas de Parâmetros Urbanísticos, resultando em morfologias padrões caso toda a Taxa de Ocupação permitida do lote fosse construída. Espacialização dos Parâmetros Urbanísticos nos Lotes Mínimos e Máximos de cada Tipologia
Fonte: Produzido pelos membros do Grupo Interdisciplinar 4 e adaptado pelo Grupo do Planejamento Regional.
Desse modo, pode-se dizer que o papel desempenhado pela Secretaria do Planejamento Regional, dentro desse Grupo Interdisciplinar, se expressou de modo ativo, desde o inicio até as considerações finais, por meio de se trazer para a pauta a noção primária de se tratar essa região como uma área de amortecimento ambiental, apresentando e discutindo com os demais representantes as questões físicas que dificultam a ocupação dessa área e, assim, propondo tipologias de baixa densidade, a fim de melhor se adaptar as características geofísicas do local e, acima de tudo, inibir a ocorrência de um vetor de crescimento nessa região (vista pelo Grupo do Planejamento Regional como não atrativa). Outra contribuição direta feita pelo representante nesse GT, foi a elaboração da projeção do crescimento populacional de Imperatriz, podendo, assim, dotar o GT de mais um dado que auxiliasse na tomada de decisões a respeito das dimensões e densidades adotadas em cada tipologia, com o objetivo de ser mais que suficiente para abrigar toda a nova população.
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3.5. GT 5 – Anel Viário de Imperatriz Como responsabilidade coletiva em coordenar o grupo interdisciplinar do anel viário junto à secretaria de Transporte, o Planejamento teve a sua participação em destacar fatores que poderiam impedir e ou assegurar a criação do anel viário, tendo em vista a escala mais amplificada no quesito regional e nacional envolvendo assim todas as secretarias, para que com isso, pudéssemos articular um eixo rodoviário que atendesse melhor as demandas logísticas. O eixo tem coligação com a BR – 010 (Belém-Brasília) passando por dentro da centralidade de Imperatriz com o modal ferroviário e com os portos (fluvial e seco), a proposta é tirar o fluxo intensivo de caminhões de cargas pesadas de dentro da cidade sendo direcionados para as fronteiras das cidades tendo o aproveitamento da ferrovia, ou seja, o nosso eixo acompanha a ferrovia Norte-Sul e a ferrovia da empresa Suzano. A nossa colaboração em reuniões fora de trazer pontos de importância em debate onde envolviam as demais equipes com critérios pesquisados dentro do planejamento, tais como a proteção ambiental, os eixos fluviais, economia local, a cultura local e demais assuntos. Com estes debates importantes que ocorreram em reuniões, desenhamos um eixo onde se articula com as cidades vizinhas (Imperatriz, Davinópolis e João Lisboa) acompanhando o eixo ferroviário.
Área ampliada Detalhamento MA-122 com o Anel viário
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3.5. GT 5 – Anel Viário de Imperatriz – Detalhamento MA-122 O grupo de Planejamento Regional detalhou a passagem do anel viário com a MA122, onde, ao passar pela estação ferroviária elevada, seguindo para João Lisboa, encontramos a rodovia MA-122, para que a continuidade do anel viário se torne acessível -de maneira que não afogue os modais ao se convergirem - propusemos uma trincheira de tráfego bem como acontece atualmente com a ferrovia, as trincheiras são uma passagem inferior a vias já existentes causando uma espécie de ponte.
Ampliação da área a der detalhada
Corte AA
Implantação Corte BB
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3.5. GT 5 – Anel Viário de Imperatriz – Demais detalhamentos - Ligação com Porto Hidroviário O detalhamento entre o Anel Viário proposto e o Porto Hidroviário ocorre através de quatro vias, sendo duas de ida, e duas de volta, e com acostamento em ambos os lados. O percurso termina em uma rotatória com um raio amplo de 20 metros. O acesso ao Porto se dá por uma marginal que sai da rotatória até a entrada do Porto hidroviário. Há um estreitamento do Anel neste ponto final da rodovia que apenas dá acesso aos portos portando não seria mais necessário continuar com oito vias, como acontece nas outras partes.
Ampliação
Corte AA:
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3.5. GT 5 – Anel Viário de Imperatriz – Demais detalhamentos – Passarela de pedrestres Trata - se de uma extensa passarela que visa vencer as duas barreiras, a ferrovia e o anel viário, ligando assim as duas extremidades do espaço. Há algumas destas estruturas espalhadas ao longo de todo Anel Viário O desenho é estruturado por uma treliça que auxilia os pilares a vencerem os grandes vãos.
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3.5. GT 5 – Anel Viário de Imperatriz – Demais detalhamentos - Porto seco As passagens de fauna são responsáveis por cruzar grandes rodovias permitindo o deslocamento de animais que vivem nos arredores, sem o risco de atropelamento. Existe um alto índice de colisões entre veículos automotores e animais e uma maneira eficaz de reduzir esses acontecimentos, são as passagens com vegetação que atraem os animais e visam sua segurança. Funcionam como uma “passarela” para o deslocamento das espécies de uma área a outra, sem passar pela faixa de rolagem da estrada. Reduzindo assim o número de atropelamentos. Há diversos estilos de passagens de fauna que variam de acordo com a localidade, com o bioma, espécies etc. A passagem projetada pela equipe ANA e Meio Ambiente em conjunto com o IPHAN foi do tipo inferior, a mais comum em território brasileiro e com grande eficácia
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3.5. GT 5 – Anel Viário de Imperatriz – Demais detalhamentos – Encontro com a ferrovia A ligação da rodovia MA-122 e a Ferrovia Norte-Sul ocorre através da criação de uma via que conecta ambas, assim como um retorno que liga de forma direto o Anel Viário (sentido sul-norte) a Estação, permitindo o uso dos moradores de Imperatriz e região.
Legenda: Rodovia MA-122 Anel Viário Ferrovia Norte-Sul Estação de Trem Áreas de embarque e desembarque da ferrovia Ligação entre a MA-122, Anel e estação
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3.6. Proposta de Macrozoneamento Final – 25/11/2020 Após as discussões nos Grupos Interdisciplinares, o Macrozoneamento e o Zoneamento proposto pelo grupo, ao final da Etapa 2, foi revisado, trazendo à luz as pautas debatidas e os polígonos de zoneamentos produzidos em conjunto com os demais agentes. Esse conteúdo foi então adicionado de forma integral nas cartografias da Secretaria do Planejamento Regional, ou, na maior parte das vezes, adaptado ao contexto e as propostas já feitas, de modo a ficarem condizentes com o cenário desejado e que passassem a serem lidos de forma unitária e harmônica entre si.
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
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3.7. Proposta de Zoneamento Final – 25/11/2020 Assim, como já dito, o Zoneamento também foi reformulado a partir dos novos dados, chegando assim, a um total de síntese de 15 zonas, após a reclassificação, por parte do grupo, de todas as zonas definidas nos 5 GTs. E essas por sua vez foram divididas dentro das 4 Macrozonas, assim como realizado na Etapa 2.
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
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3.8. Proposta de Zoneamento Final â&#x20AC;&#x201C; Recorte do PerĂmetro Urbano Ampliado
Fonte: Imagem produzida pelo grupo.
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3.9. Proposta de Zoneamento Final â&#x20AC;&#x201C; Diretrizes
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