Turbo Comerciais #43

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CITROËN Ë-JUMPY TESTE AO “COMERCIAL DO ANO 2021”

2,90€ (CONT.)

MERCEDES-BENZ

#43 MAI. / JUN. 2021

CONCEPT EQT ANTEVISÃO DO NOVO CITAN

4,95 M 7 LUGARES SISTEMA MBUX CHEGA EM 2022

HIDROGÉNIO DESENVOLVIMENTOS EM TODAS AS FRENTES

IVECO T-WAY

PUBLICAÇÃO BIMESTRAL

PUBLICIDADE

PURO E DURO PARA O ESTALEIRO

NOVOS RENAULT EXPRESS E KANGOO

DISTRIBUIÇÃO COM DUPLA OPÇÂO



#43 MAIO/JUNHO 2021

Editorial

Sumário

FORTE COM OS FRACOS EVENTOS

4 Prémios "Comercial do Ano 2021"

PERSPETIVA

12 Jean-Louis Wiedemann,

Diretor Pequenos Furgões Renault

NOVIDADES

04 Renault Express Van e Kangoo 16 Mercedes-Benz Concept EQT 18 Fiat E-Ducato

ENSAIOS

20 Citroën ë-Jumpy Furgão 75 kWh 24 Mercedes-Benz EQV 300 Longo 26 Ford Ranger Wildtrak Thunder 32 Isuzu D-Max LSE Auto

PESADOS

O

Governo que concede um benefício fiscal de 100 milhões de euros numa operação de venda de concessões de barragens é o mesmo que não hesita em retirar a isenção do pagamento de Imposto Sobre Veículos aos comerciais ligeiros de tipologia chassis-cabina com peso bruto de 3500 kg e sem tração integral. A medida, que entra em vigor já no dia 1 julho, foi tomada discretamente e sem qualquer aviso, apanhando toda a gente de surpresa. Mais incompreensível, ou talvez não, foi o facto de ser introduzida numa altura de crise económica, afetando não só os empresários do setor dos transportes, mas também as marcas e a indústria nacional especializada neste tipo de veículos. A medida é justificada pelo Governo por razões de natureza ambiental - um saco onde cabe tudo - sublinhando que tem o objetivo de retirar incentivos fiscais a veículos que apresentam emissões de gases de escape muito elevadas, prejudiciais ao ambiente, alegando que já existem no mercado alternativas menos poluentes. Como os governantes não desconhecem a realidade e sabem perfeitamente que ainda não existem alternativas no segmento com níveis de autonomia realistas neste segmento - ou preços competitivos - a verdadeira razão terá sido outra. Como os veículos comerciais ligeiros registaram um crescimento de 6,4% no primeiro trimestre de 2021 face a período homólogo do ano anterior e as vendas de ligeiros de passageiros caíram 31,5%, o Ministério das Finanças está, por este meio, a procurar compensar alguma quebra fiscal, penalizando um sub-segmento que representa cerca de 11% das vendas de comerciais. Na prática, e dependendo da cilindrada do motor, esta medida significa um agravamento do preço entre 1200 a 2000 euros (mais IVA), valor que não é dedutível pelo comprador. Com este tipo de medidas, o Governo volta dar provas de que é fraco com os fortes e forte com os fracos.

46 Iveco T-Way 50 Estratégia Daimler Truck 52 Novas gamas Volvo Trucks

PROPRIEDADE E EDITORA TERRA DE LETRAS COMUNICAÇÃO UNIPESSOAL LDA NPC508735246 CAPITAL SOCIAL 10 000 € CRC CASCAIS SEDE DE REDAÇÃO E PUBLICIDADE AV. DAS OLAIAS, 19 A 2635-542 RINCHOA E-MAIL TURBO@TURBO.PT ADMINISTRAÇÃO AV. DAS OLAIAS, 19 A 2635-542 RINCHOA E-MAIL TURBO@TURBO.PT DIRETOR JÚLIO SANTOS juliosantos@turbo.pt

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CARLOS MOURA PEDRO JORNALISTA/ JÚRI IVOTY E IPUA

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MAIO/JUNHO 2021 TURBO COMERCIAIS

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novidades

COMERCIAL DO ANO 2021

PRÉMIOS ENTREGUES EM PORTUGAL As réplicas dos troféus do “Veículo Comercial Internacional do Ano de 2021” foram formalmente entregues aos representantes da Peugeot, Opel e Citroën em Portugal

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s réplicas dos troféus de “Veículo Comercial Internacional do Ano de 2021” atribuídos aos modelos Peugeot e-Expert, Opel Vivaro-e e Citroën ë-Jumpy foram entregues aos responsáveis das marcas Peugeot, Opel e Citroën em Portugal.

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TURBO COMERCIAIS MAIO/JUNHO 2021

Carlos Moura Pedro, editor da Turbo Comerciais e membro português do júri do “International Van of the Year” (IVOTY), entregou as réplicas do troféu a Jorge Tomé, Brand Manager da Peugeot Portugal, Pedro Lazarino, Diretor da Opel Portugal e Espanha, e João Mano, Brand Manager da Citroën Portugal, em nome dos jurados da

iniciativa IVOTY. Numa cerimónia realizada nas instalações da Stellantis Portugal, em Sacavém, também estiveram presentes Júlio Santos, diretor das publicações especializadas TURBO COMERCIAIS, TURBO, TURBO OFICINA e TURBO FROTAS, e Jorge Magalhães, diretor de comunicação da Stellantis Portugal.


ELEITOS DE 2021 Pedro Lazarino, diretor da Opel Portugal e Espanha, Jorge Tomé, brand manager da Peugeot Portugal, e João Mano, brand manager da Citroën Portugal, receberam as réplicas dos troféus em nome das respetivas marcas

Na sequência da eleição do novo membro português do júri do “International Van of the Year”, a revista Turbo Comerciais passou a estar representada nesta organização constituída por 24 jornalistas europeus e editores de publicações independentes, especializados na área dos veículos comerciais ligeiros. Este júri internacional tem a responsabilidade de votar e eleger o veículo comercial que, no seu entender, mais se distinguiu num determinado ano, em função das novidades introduzidas e das melhorias proporcionadas aos utilizadores e proprietários.

DUAS OPÇÕES DE AUTONOMIA

Os modelos Peugeot e-Exper t, Opel Vivaro-e e Citroën ë-Jumpy foram desenvolvidos com base na plataforma EMP2 para proporcionarem uma mobilidade de emissões zero para o transporte de mercadorias. Equipados com uma cadeia de tração elétrica, que desenvolve uma potência de 100 kW (136 cv), oferecem ele-

Peugeot e-Expert, Opel Vivaro-e e Citroën ë-Jumpy foram eleitos "Veículo Comercial Internacional do Ano de 2021" pelo júri do IVOTY

vadas prestações sem comprometerem a capacidade nem o volume de carga. Os comerciais elétricos de dimensões médias da Peugeot, Opel e Citroën são propostos em três comprimentos de carroçaria - 4,6 metros, 4,95 metros e 5,30 metros - e várias configurações de carroçaria, incluindo um furgão fechado, uma versão mista para passagei-

ros e mercadorias e um chassis-cabina. Em função das necessidades, os clientes têm à sua disposição duas opções da bateria de iões de lítio: 50 kWh e 75 kWh, para autonomias máximas de 230 e 330 quilómetros, respetivamente, em ciclo WLTP. Em entender do júri do IVOTY, estes são os primeiros furgões elétricos lançados no mercado europeu com uma autonomia superior a 300 quilómetros e que oferecem uma qualidade de construção sólida, muito boas prestações dinâmicas e, para além de um silêncio de operação superior, poucos são os que conseguem distinguir as sensações de condução das proporcionadas pelas versões diesel. O Peugeot e-Expert, o Opel Vivaro-e e o Citroën ë-Jumpy podem ser equipados com uma ampla gama de sistemas de assistência à condução e de tecnologias avançadas, incluindo o “Head-Up Display”, assistência de manutenção na faixa de rodagem, alerta de cansaço do condutor, alerta de colisão dianteira, assistência de travagem de emergência ou câmara traseira. /

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novidades

RENAULT EXPRESS VAN / KANGOO VAN

DUPLA OFERTA

A oferta da Renault no segmento dos furgões compactos passou a ser constituída por dois modelos - Express Van e Kangoo Van - orientados para clientes mais sensíveis ao preço ou que privilegiam os conteúdos tecnológicos, respetivamente

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C

om o objetivo de responder às diferentes exigências do segmento da distribuição urbana e suburbana, a Renault passou a disponibilizar dois modelos no competitivo segmento dos furgões compactos. O Express Van, que, na verdade, vem substituir a oferta do Dacia Dokker Van, aposta na flexibilidade, na eficiência e no sentido prático para dar resposta às empresas que procuram um veículo com a melhor relação custo-benefício. Por sua vez, o Kangoo Van, cuja terceira geração chega em julho ao nosso país, está vocacionado

para as empresas que pretendem adotar a mais recente tecnologia e inovação para apoiar a sua atividade. Os dois modelos partilham os mais recentes códigos de estilo da Renault, designadamente a assinatura das luzes LED na tradicional forma de “C”, mas assentam em plataformas distintas e também são produzidos em fábricas diferentes, permitindo à marca francesa implementar uma estratégia específica de posicionamento de preços. Assim, o Express Van é construído partir da plataforma do segmento B, a mesma do Clio, enquanto o Kangoo Van adota a plataforma do segmento C, utilizada pelo Scénic.


DIFERENTES PLATAFORMAS O Express Van e o Kangoo Van são construídos sobre plataformas diferentes, sendo o posicionamento específico

4,39 M

COMPRIMENTO EXPRESS

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LUGARES

3,3 M3 VOLUME ÚTIL

716 MM PORTA LATERAL

EXPRESS VAN

Ao contrário do Kangoo Van e tal como sucedia com o Dacia Dokker Van, o novo Express Van é proposto numa única versão de carroçaria, com um comprimento de 4,39 metros, e um habitáculo com apenas dois lugares. O compartimento de carga apresenta um comprimento útil de 1,91 metros, com antepara completa. Em combinação com uma largura interna de 1,41 metros (1,17 metros entre as cavas das rodas), e uma altura de 1,14 metros, oferece um volume útil de 3,3 m3. A porta lateral deslizante é a maior do segmento, graças a uma largura de 716 mm. Para facilitar as operações de carga

e descarga, o furgão de entrada da Renault conta com portas traseiras assimétricas, que abrem numa configuração 2/3 - 1/3. O compartimento de carga pode ser ampliado até 2,36 metros, com a remoção do assento do passageiro e girando a antepara em rede. Esta solução, disponível em opção, permite aumentar o volume útil de carga até 3,7 m3. A capacidade de carga do Express Van chega aos 650 quilos na versão equipada com motor diesel, que deverá representar a esmagadora maioria das vendas no mercado nacional, e de 750 quilos na variante com motor a gasolina, que, segundo a Renault, se destina essencialmente a quem necessita de uma maior carga útil.

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novidades

RENAULT EXPRESS VAN / KANGOO VAN

FUNCIONALIDADE E EQUIPAMENTO O compartimento de carga do Express Van tem uma altura interna de 1,14 metros e oferece um volume útil de 3,3 m3. A consola central pode ser equipada com o sistema Renault Easy Link, apoiado por um ecrã tátil de oito polegadas

Para imobilização segura da mercadoria, o compartimento de carga dispõe de seis anéis de fixação no piso e, em opção, quatro nas paredes laterais. A chave de três botões permite a abertura independente da cabina e do compartimento de carga.

PAINEL DE BORDO FUNCIONAL

A cabina do Express Van apresenta um painel de bordo horizontal, com linhas “limpas”, mas plásticos rijos. Os apontamentos cromados no volante, nos comandos da climatização e nos puxadores interiores das portas dão um toque mais sofisticado num ambiente geral muito orientado para a funcionalidade e a simplicidade. Em termos de ergonomia, o utilizador pode encontrar com facilidade a melhor condução de condução, graças à regulação em altura (+/- 40 mm) e comprimento (+/- 110 mm) do assento. Espaços para arrumação não faltam a bordo no total de 48 litros, distribuídos por 13 compartimentos em locais estratégicos, incluindo uma arrumação superior na prateleira do tejadilho (21,8 litros), bolsas nas portas, porta-luvas, porta-copos duplo, entre outros. O novo Express Van também recebe avançados conteúdos tecnológicos, destacando-se o rádio Connect R&Go e o sistema multimédia Renault Easy Link apoiado num ecrã tátil de oito polegadas, com ou sem navegação. O carregador de smartphones por indução de 15W também está disponível, assim como três entradas USB

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e quatro tomadas de 12V, uma delas na zona de carga. O sistema multimédia é compatível com sistemas Android Auto e Apple CarPlay através de uma ligação por cabo. O novo Express Van pode receber vários equipamentos de assistência à condução, incluindo o alerta de ângulo morto, câmara de assistência à visão para a retaguarda, espelho retrovisor interior “wide view”, assistente de controlo de estabilidade, assistente de arranque em subida, sistema Extended Grip, cruise control, limitador de velocidade, câmara traseira. No capítulo mecânico, a oferta diesel assenta no motor 1.5 Blue dCi, de 75 e 95 cv,

sempre associado a uma caixa manual de seis velocidades. A marca anuncia um consumo médio de 5,1 l/100 km. Igualmente disponível encontra-se o motor a gasolina 1.3 TCe com 100 cv. O Express Van já está disponível na rede de concessionários da Renault, com preços a partir de 20.200 euros para a versão a gasolina e 20.730 euros para a diesel.

TERCEIRA GERAÇÃO DO KANGOO

A oferta da Renault no segmento dos furgões compactos é reforçada pelo Kangoo Van, cuja terceira geração foi desenvolvida para disponibilizar algumas das melhores


ESTILO SOFISTICADO O novo Kangoo Van foi desenvolvido a partir da plataforma do segmento C (a mesma do Scénic). O habitáculo foi totalmente revisto e inclui um novo painel de bordo. As linhas exteriores adotam os mais recentes códigos de estilo de veículos comerciais da marca francesa

oferece o acesso mais largo do segmento, com uma abertura de 1446 mm, o dobro da geração anterior. Esta solução tornou-se possível graças à remoção do pilar central da carroçaria, facilitando as operações de carga e descarga em ambiente urbano, ultrapassando os constrangimentos ao acesso traseiro em lugares de estacionamento em paralelo. A porta deslizante “Open Seasame” só está disponível no lado direito nos modelos Standard com dois bancos dianteiros. A remoção do pilar da porta do passageiro e o alargamento do acesso lateral vem permitir inúmeras possibilidades de transformações como, por exemplo, um conjunto adicional de estantes articuladas para transportar 60% mais equipamentos e ferramentas. A porta do passageiro abre num ângulo até 90º. Disponível em dois comprimentos de carroçaria, o Kangoo Van oferece um volume útil de carga entre 3,3 e os 3,9 m3 na versão Standard ou entre os 4,2 e os 4,9 m3 na versão Maxi. Esta última possui a maior porta lateral deslizante do segmento, com 864 mm, enquanto o comprimento de carga também é uma das referências do segmento, com 3548 mm. Em ambos os casos, a acessibilidade traseira é assegurada por portas de batente assimétricas (numa configuração 1/3 - 2/3), que podem ser abertas entre os 90º e os 180º. O novo Kangoo Van estreia um espaço adicional para armazenamento, localizado logo acima do lugar do passageiro. Denominado “Easy Inside Rack” consiste numa prateleira que possibilita o transporte de objetos longos (escadas, tubos), até dois metros (versão Standard) ou 2,5 metros (Maxi). A capacidade de carga máxima é de 30 quilogramas.

INTERIOR REVISTO

caraterísticas do segmento, oferecendo uma ampla gama de carroçarias e motores. O novo Kangoo Van vai ser proposto em dois comprimentos de carroçaria - standard e longo (o Compact desapareceu definitivamente) - e duas anteparas: completa, com ou sem janelas, ou basculante em rede com uma secção rotativa no lado do passageiro. A versão Standard apresenta um comprimento exterior de 4,49 metros, uma largura de 1,86 metros e uma altura de 1,80 metros. A versão longa, denominada Maxi, tem mais 42 centímetros. Em termos de imagem, o Kangoo Van distingue-se pela secção dianteira totalmente redesenhada, com um cunho mais vertical,

destacando-se um acabamento cromado entre a grelha e o pára-choques dianteiro. As óticas possuem a assinatura visual em forma de C da Renault, em linha com a restante gama de veículos comerciais ligeiros (Alaskan, Master e Trafic). O painel lateral carateriza-se pelo novo desenho, com os “ombros pronunciados” que rompem com o tradicional design quadrado de um furgão. Além disso, as portas traseiras inclinadas e curvas proporcionam um aspecto fluído e dinâmico.

ESTREIAS ABSOLUTAS

Entre as novidades destaque para a porta “Open Sesame”, disponível em opção, que

Igualmente revisto foi o design interior do Kangoo Van que adota um painel de bordo horizontal e um novo volante multifunções. O condutor conta com um assento ajustável em altura, profundidade e também com suporte lombar ajustável. O volante, que já era regulável em altura, agora também é em profundidade. Para aumentar a segurança, o Kangoo Van pode ser equipado com retrovisor interior de grande ângulo “Wide View” instalado na pala de sol do passageiro, permitindo melhorar o ângulo de visibilidade lateral traseiro direito até 30º. Um elemento que se torna extremamente útil, por exemplo, para atravessar um cruzamento ou entroncamento em completa segurança. O habitáculo está disponível em versões de dois ou três lugares dianteiros, embora esta

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novidades

RENAULT EXPRESS VAN / KANGOO VAN

PORTA "OPEN SESAME" O novo Kangoo Van pode receber uma porta lateral com uma largura de 1,45 metros, faciltando as operações de carga e descarga nas zonas urbanas mais congestionadas. A porta do passageiro abre num ângulo de 90º

colocado à esquerda ou à direita do condutor, pode transformar o smartphone num “pseudo” computador de mesa. Dependendo das opções o novo Kangoo Van oferece até três entradas USB: duas na área de armazenamento acima do volante (útil para carregar o telefone com segurança) e uma no écran multimédia ou rádio.

60 LITROS DE ARRUMAÇÃO A cabina dispõe de 60 litros de espaços de arrumação. As primeiras versões comercializadas possuem dois bancos

ASSISTÊNCIA À CONDUÇÃO

DETALHES PRÁTICOS A parte superior do painel de bordo possui um compartimento de arrumação e um suporte para telemóvel

última versão só esteja disponível no último trimestre de 2021. O banco duplo do passageiro pode ser transformado num espaço de escritório móvel, com o rebatimento do encosto central, transformando-se numa mesa com uma prateleira removível. O condutor pode utilizar esta solução como área de escritório ou como local de refeições. A cabina dispõe ainda de 60 litros de espaços de arrumação, destacando-se uma

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prateleira junto ao tejadilho, bolsas nas portas, compartimento sob o assento do passageiro. Para melhorar a vida a bordo, o novo Kangoo Van é proposto em três opções de multimedia: Radio Connect R&Go; sistema Renault Easy Link, com ou sem navegação, mas com ecrã tátil de oito polegadas e compatibilidade com Android Auto e Apple Car Play. Um suporte para smartphone, que pode ser

No capítulo mecânico, a oferta diesel assenta no bloco 1.5 Blue dCi, com 75 cv, 95 cv e 115 cv. A transmissão é assegurada por uma caixa manual de seis velocidades ou automatizada de sete relações nas duas motorizações mais potentes. O consumo misto anunciado em ciclo WLTP é de 5,2 l/100 km. Igualmente está disponível um motor a gasolina 1.3 TCE com 100 cv ou 130 cv. Para auxiliar o condutor, o Kangoo Van passou a contar com 12 sistemas de assistência, destacando-se o Alerta de Distância, o Cruise Control e Limitador de Velocidade, Cruise Control Adaptativo com Stop & Go, Alerta de Manutenção na Faixa de Rodagem, Assistente de Estacionamento dianteiro, traseiro e lateral, Assistência de Estacionamento Mãos-Livres, radar frontal e câmara traseira, Assistente de Visão Traseira, Alerta de Ângulo Morto, Sistema de Travagem de Emergência. As versões Standard de dois lugares do novo Kangoo Van estarão disponíveis nos concessionários da marca no mês de julho com preços a partir de 24.385 euros para as motorizações a gasolina e 24.940 euros para as diesel. As variantes Maxi e de três lugares dianteiros chegam no final do ano. As versões de passageiros só em 2022. /



PERSPETIVA

JEAN-LOUIS WIEDEMANN, DIRETOR DE PEQUENOS FURGÕES DA RENAULT

“POSICIONAMENTOS DIFERENTES” Os novos Express Van e Kangoo Van têm posicionamentos e caraterísticas técnicas específicas, dirigindo-se a clientes diferentes, refere Jean-Louis Wiedemann, do Grupo Renault TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

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“O Express Van deverá representar 40% do volume total de vendas dos pequenos furgões e o Kangoo Van os restantes 60%”

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Renault renovou toda a sua gama de pequenos furgões, passando a disponibilizar dois modelos para este segmento, Express Van e Kangoo Van. Em entrevista exclusiva à TURBO COMERCIAIS, Jean-Louis Wiedemann, diretor comercial de pequenos furgões do Grupo Renault, explica os motivos que levaram o fabricante francês a apostar nesta dupla oferta e, simultaneamente, a descontinuar a presença da Dacia neste segmento. Relativamente a uma sobreposição de clientes para o Express Van e o Kangoo Van, o responsável considera que não deverá ser relevante, porque ambos têm posicionamentos distintos. A eletrificação também é uma aposta da Renault para os comerciais ligeiros, estando previsto o lançamento, em fevereiro de 2022, de uma versão elétrica do novo Kangoo, equipada com bateria de 44 kWh, que garante uma autonomia de 265 quilómetros em ciclo WLTP. Mais tarde chegará uma variante dotada com uma célula de combustível (fuel-cell) alimentada a hidrogénio que servirá de extensor de autonomia ao Kangoo Van elétrico. Esta solução estará vocacionada para atividades que necessitam de uma maior disponibilidade operacional das viaturas e de efetuar percursos mais longos sem emissões de dióxido de carbono nem constrangimentos com os carregamentos, A Renault está a lançar a terceira geração do Kangoo e introduziu um novo modelo Express Van como entrada de gama. Ao mesmo tempo anunciou que a Dacia iria deixar de comercializar o Dokker Van. O que levou o Grupo Renault a adotar esta estratégia? Para ser uma marca de veículos comerciais ligeiros é necessário disponibilizar

uma oferta global ao mercado. Para a sua atividade, um cliente pode necessitar de utilizar um furgão pequeno, médio, grande ou mesmo uma pick-up. Se a nossa oferta estiver limitada a um modelo, o cliente irá procurar uma outra marca para adquirir viaturas de outras tipologias para a sua frota. Assim, uma marca de veículos comerciais nunca será forte se não tiver uma oferta completa e a Dacia tinha essa limitação. Por outro lado, o modelo de negócio da Dacia assenta no preço competitivo e no custo-benefício justo do veículo, não no desconto. Como o mercado de veículos comerciais é constituído por pequenos, médios e grandes frotistas, o modelo de negócio da Dacia não se enquadra nesta realidade porque está muito direcionado para as pequenas empresas. Estas últimas, porém, também privilegiam a aquisição de viaturas com preços mais baixos ou mesmo usados com apenas três anos, oriundos das grandes frotas. Nesse contexto, a Dacia tinha limitações em termos de volume, mas tinha um pequeno furgão muito bom, construído a partir de uma plataforma com provas dadas. Não disponibilizávamos uma gama completa, mas sim, um bom produto em termos de capacidade de carga, de comportamento dinâmico, de eficiência dos motores e consumo de combustível. Em termos de segurança conta com equipamentos simples como o espelho interior de grande angular ou outros mais sofisticados como o assistente de ângulo morto. Decidimos, por isso, disponibilizar esta boa proposta na gama Renault e a todos os clientes, desde os grandes frotistas até aos artesãos. Foi por este motivo que lançamos o Express Van com a marca Renault.

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PERSPETIVA

JEAN-LOUIS WIEDEMANN, DIRETOR DE PEQUENOS FURGÕES DA RENAULT

Em entender do Grupo Renault, qual o público-alvo do Express Van e do Kangoo Van? O cliente que procura três lugares dianteiros ou uma versão longa terá essa oferta no Kangoo Van. Mas o cliente que pretende um volume útil de carga de 3 m3, um bom ar condicionado, um rádio e um veículo não tão sofisticado encontrará no Express Van uma proposta mais acessível. Poderá existir uma sobreposição de clientes para ambos os produtos, mas deverá ser pequena. Em termos de vendas, qual será a distribuição entre cada um destes modelos? Na perspetiva de vendas há que analisar o negócio do cliente para procurar oferecer a melhor solução para a sua atividade. O Kangoo Van poderá ser a opção mais interessante para operações urbanas, graças à acessibilidade lateral, enquanto o Express Van poderá dar resposta a quem procura uma viatura simples. No que se refere ao “mix” de vendas no mercado europeu pensamos que o Express Van deverá representar 40% do volume total e o Kangoo Van os restantes 60%. Mas isto poderá mudar porque a versão elétrica do Kangoo Van irá conhecer um aumento paulatino nas vendas. E relativamente ao mercado português, quais as expetativas? Existe uma elevada procura pelas versões com assento duplo do passageiro e de chassis longo. Para este cenário, o Kangoo Van é a opção mais adequada. Esta versão começa a ser produzida em junho e será a mais vendida. Mas não podemos esquecer que o Express Van é uma proposta única, bastante acessível, com tudo o que é necessário para trabalhar. Não é uma versão de entrada “despida” de equipamento. Tenho a certeza que também ocupará o seu espaço no mercado português e deverá representar cerca de 30% do total de vendas. A Renault admite lançar versões elétricas ou híbridas plug-in do Express Van? Ainda não. A oferta elétrica vai estar disponível em todas as versões do Kangoo Van. Por isso optámos por não desenvolver versões elétricas para o Express Van. Quando a legislação obrigar a diminuir as emissões de dióxido de carbono poderemos ser “obrigados” a introduzir uma solução eletrificada no Express Van. O Renault Kangoo também vai ter versões de passageiros, mais ainda não estão disponíveis em, Portugal. Qual o motivo?. Este segmento é relativamente pequeno em Portugal. Por isso, a Renault deci-

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Queremos que essa autonomia seja igual no verão, no outono ou no inverno, mesmo com o ar condicionado ligado. O novo Kangoo Z.E. vai contar com dois modos de condução e três opções de sistema de regeneração da energia cinética. Em função da condução em ambiente urbano ou extra-urbano, o utilizador poderá selecionar o modo de regeneração mais adequado. A segunda alteração é o carregador de bordo. Atualmente estamos limitados a 7 kW, mas o novo já terá 11 kW, permitindo recuperar a capacidade total da bateria em 2h30 em vez das anteriores 5h00. Além disso também irá oferecer a possibilidade de carregamento rápido, com uma potência até 75 kW, sendo necessários para 30 minutos garantir uma autonomia adicional para 150 quilómetros.

“O Express Van não é uma versão de entrada “despida” de equipamento. Tenho a certeza que também ocupará o seu espaço no mercado português”

diu lançar, na primeira fase, as versões de mercadorias para profissionais. Quando será lançado o novo Kangoo Z.E.? O que poderá ser avançado, desde já, acerca desta versão em termos de motor elétrico, bateria e autonomia? O novo Kangoo Z.E. deverá começar a ser produzido no final de 2021 e está previsto o seu lançamento em Portugal no final de fevereiro de 2022. Atualmente, o Kangoo Z.E. está disponível com uma bateria de 33 kWh que oferece uma autonomia de 200 quilómetros em condições reais de utilização. O novo Kangoo elétrico vai receber uma bateria de 44 kWh para aumentar a autonomia para 265 quilómetros, mas o nosso objetivo é chegar aos 300 quilómetros.

A Renault estabeleceu uma parceria com a Plug Power para o desenvolvimento de veículos comerciais a hidrogénio? Porque motivo decidiu apostar nesta tecnologia e quais a aplicações possíveis? Também será disponibilizada no Kangoo? Iniciamos uma parceria com a Symbio para o desenvolvimento de uma versão fuel-cell do Kangoo, que se mantém. A nossa aposta passa pela utilização desta solução como extensor de autonomia de um Kangoo elétrico. A autonomia deste veículo é suficiente para a maioria das aplicações, mas existem situações que obrigam a percorrer trajetos mais longos. Para assegurar uma maior autonomia é necessária uma bateria com maior capacidade, o que representa um aumento de peso e uma diminuição da capacidade de carga. Se introduzirmos um extensor de autonomia alimentado por uma célula de combustível consegue-se percorrer mais quilómetros sem penalizar a capacidade de carga. Basta abastecer o depósito com hidrogénio, operação que não demora mais de cinco minutos. O extensor de autonomia fica localizado no interior do Kangoo elétrico e retira algum espaço no compartimento de carga. E também é necessário um cliente interessado na tecnologia da célula de combustível. O cliente típico necessita de uma elevada disponibilidade para prestar o seu serviço, designadamente nos setores da distribuição do gás ou da eletricidade. Essas empresas podem necessitar da viatura ao fim de semana que devem estar sempre preparadas para iniciar a viagem. O técnico necessita de um carregamento muito rápido e de uma grande autonomia. O Kangoo Van E-Tech H2 poderá ser a solução para responder a essas necessidades./

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novidades

MERCEDES-BENZ CONCEPT EQT

MPV ANTECIPA NOVO CITAN A Mercedes-Benz vai lançar o novo Classe T no início de 2022. O Concept EQT não só antecipa a imagem da versão final, mas também da nova geração do Citan TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

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Mercedes-Benz Vans revelou o Concept EQT, um protótipo que não só antecipa a imagem do modelo de produção do futuro Classe T de passageiros, mas também da nova geração do comercial Citan. Apesar de partilhar a mesma plataforma e componentes mecânicos com a mais

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recente geração do Renault Kangoo, o departamento de design da MercedesBenz procurou fazer a maior diferenciação possível com o produto da sua marca, seguindo uma estratégia semelhante à adotada com sucesso para a pick-up Classe X, cuja base era a mesma do Nissan Navara. O Concept EQT possui um sistema de tração elétrico, embora a versão de

produção do futuro Classe T também vá ser proposta com motores convencionais de combustão. Segundo a marca alemã, o Concept EQT sublinha a combinação única de conforto premium e uma elevada funcionalidade com o prazer de condução elétrico, graças uma linha motriz perfeitamente integrada, que inclui uma bateria perfeitamente in-


4,95 M COMPRIMENTO

7

LUGARES

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PORTAS LATERAIS

QUANDO? INÍCIO 2022

tegrada na parte inferior do veículo. O Concept EQT distingue-se pelo equilíbrio das proporções e um design sensual das superfícies. A parte dianteira recebe a grelha do radiador “Black Panel”, já conhecida da família de veículos elétricos EQ da marca alemã. Os grupos óticos em LED com efeito 3D sublinham o visual futurístico deste protótipo. Com um comprimento de quase 4,95 metros, o Concept EQT assume-se como um irmão mais pequeno do MercedesBenz EQV, já em comercialização, e oferece uma lotação até sete lugares. O acesso dos passageiros é realizado através de duas portas laterais deslizantes, permitindo aos ocupantes da terceira fila chegarem aos seus lugares sem grandes constrangimentos. O interior do Concept EQT é, segundo a marca alemã, um “testemunho tão emocional como visual” como o exte-

rior, caraterizando-se por um constraste elegante entre preto e branco. Os bancos possuem revestimento em pele napa branca e possuem aplicações em pele reciclada no meio do assento.

INTERIOR COM SISTEMA MBUX

O painel de bordo apresenta um design bastante moderno e cativante. A parte superior possui uma forma que faz lembrar o perfil de uma asa. Um prático compartimento de arrumação semi-fechado está localizado na parte superior do painel de bordo para facilitar o acesso a utensílios ou documentos. O Concept EQT estreia, no segmento dos comerciais compactos, o sistema de infoentretenimento MBUX (MercedesBenz User Experience), que pode ser operado utilizando um ecrã tátil de elevada resolução, os botões táteis no volante multifunções e, opcionalmen-

te, o assistente de voz “Hey Mercedes”. O MBUX pode antecipar aquilo que o condutor pode pretender fazer de seguida, graças à inteligência artificial e ao auxílio de funções preditivas. Por exemplo, se alguém fizer uma chamada telefónica todas as sexta-feiras a caminho de casa, o sistema poderá sugerir esse número de telefone no ecrã nesse dia da semana. Outras funções do MBUX em associação com o Mercedes me Connect incluem a informação de trânsito de tempo real ou atualizações de software por via remota (over-the-air). O novo Mercedes-Benz Classe T vai ser lançado no mercado em 2022 e deverá incluir uma versão elétrica denominada EQT, destinando-se a complementar a oferta no segmentos dos comerciais compactos em conjunto com o furgão Citan, que será apresentado ainda este ano e que também terá, mais tarde, uma variante elétrica. /

MAIO/JUNHO 2021 TURBO COMERCIAIS

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novidades

FIAT E-DUCATO

OFERTA ALARGADA

O primeiro veículo comercial elétrico da Fiat Professional é o E-Ducato, que está disponível em mais de 400 versões e duas opções de bateria, com autonomias de 170 e 280 km

N

o ano em que assinala o seu 40.º aniversário, o Fiat Ducato entra numa nova fase da sua carreira com a disponibilização, pela primeira vez, de uma versão elétrica a bateria, que se vem juntar às motorizações convencionais tradicionais, diesel ou a gás natural comprimido. A médio prazo, a oferta de motorizações poderá ser reforçada por outras versões eletrificadas, microhíbridas (mild-hybrid) ou a hidrogénio. Até 2025, a Fiat Professional pretende que 25% das vendas corresponda a veículos eletrificados. O primeiro comercial elétrico lançado no mercado pela Fiat Professional é o E-Ducato,

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TURBO COMERCIAIS MAIO/JUNHO 2021

modelo que é proposto em mais de 400 configurações para para satisfazer as exigências de todos os operadores profissionais, desde frotas para transporte de mercadorias e empresas de construção até artesãos e fornecedores de serviços municipalizados. O Fiat E-Ducato é proposto em duas opções de bateria, de 47 kWh e 79 kWh, que oferecem autonomias até 170 quilómetros (235 km em ciclo urbano) ou 280 quilómetros (370 km em ciclo urbano) em ciclo WLTP, respetivamente. Os módulos de bateria estão instalados sob o piso, deixando intacta a capacidade de carga, que, nos furgões, vai de 10 a 17 m3 e quase duas toneladas de peso. O Fiat E-Ducato está equipado com um mo-

400 VERSÕES

2

OPÇÕES BATERIA

90 KW MOTOR

QUANDO? EM COMERCIALIZAÇÃO


DHL EXPRESS

Primeiras 100 unidades

A

DHL Express estabeleceu um acordo com a Fiat Professional para aquisição das primeiras cem unidades do novo Fiat E-Ducato. O furgão elétrico de grandes dimensões da marca italiana convenceu o operador internacional de transporte expresso, graças à sua elevada capacidade de carga e à bateria de longa duração que oferece uma autonomia superior a 200 quilómetros, permitindo responder às exigências da logística da “última milha”. O Fiat E-Ducato foi testado exaustivamente pela DHL Express nas suas operações europeias, designadamente na Alemanha, sob diferentes condições de funcionamento, incluindo temperaturas muito baixas, declives extremos e longas distâncias. O objetivo foi avaliar a sua resposta a toda a gama de padrões de utilização do operador de transporte expresso. De acordo com Alberto Nobis, CEO da DHL Express Europe, o futuro da logística da "última milha" é elétrico. “Para cumprir o nosso propósito de ligar pessoas e melhorar vidas, comprometemo-nos a ficar mais verdes e limpos no que fazemos todos os dias”. Ao integrar o Fiat E-Ducato na frota, a DHL Express Europe dá um passo importante para atingir o objetivo de eletrificar a maior parte da frota de distribuição urbana. “Com a Fiat Professional, encontrámos o que procurávamos: tecnologia de ponta e baterias potentes que nos permitem alcançar mais de 200 km, com uma única carga, para entregar aos nossos clientes os seus envios Express - rápidos e ecológicos”, refere Alberto Nobis. Na Europa, a DHL Express possui uma frota de 14.500 veículos para recolha e entrega de mercadorias, incluindo 500 furgões elétricos a operar principalmente em áreas urbanas. Devido à elevada procura de envios Express internacional, a empresa espera que a sua frota europeia de "última milha" aumente para cerca de 20.000 veículos até 2030. Para tornar a sua estratégia de sustentabilidade uma realidade, o operador de transporte expresso está bastante empenhado em fazer com que 60% da sua frota seja elétrica, até ao final da presente década (cerca de 14.000 veículos). tor elétrico que desenvolve uma potência máxima de 90 kW (122 cv) e um binário de 280 Nm, oferecendo prestações equivalentes às versões diesel ou mesmo melhores no caso do arranque, graças a uma aceleração dos 0 aos 50 km em cinco segundos. O Fiat E-Ducato pode ser carregado num posto rápido, sendo possível recuperar a autonomia para percorrer cerca de mais 100 quilómetros em apenas 30 minutos. Em termos de preço, o furgão de chassis médio e tecto normal de 10 m3, com bateria de 47 kWh, é proposto a partir 49.000 euros (+IVA), enquanto a versão longa de 13 m3 custa mais mil euros. A diferença de custo entre a bateria de 79 kWh e a de 47 kWh é de 1570 euros (mais IVA)./

MAIO/JUNHO 2021 TURBO COMERCIAIS

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ENSAIO

CITROËN Ë-JUMPY M 75 KWH CLUB

SEM COMPROMISSOS A versão com maior capacidade de bateria do Citroën ë-Jumpy oferece uma autonomia de até 330 km, mas o volume de carga é idêntico à variante de combustão. Em termos de prestações e funcionalidade não houve margem para compromissos TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

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TURBO COMERCIAIS MAIO/JUNHO 2021

O

Grupo PSA, agora Stellantis, poderá não ter sido pioneiro na mobilidade elétrica, mas agora está a tentar procurar recuperar o terreno perdido para a concorrência com o lançamento de uma oferta alargada de veículos elétricos, incluindo uma gama completa de comerciais elétricos. O relativo atraso face à concorrência permitiu ao construtor otimizar o seu produto face às necessidades reais dos utilizadores, sem quaisquer compromissos em termos de funcionalidade, capacidade de carga ou prestações. Na gama de comerciais médios são propostos três comprimentos de carroçaria, vários níveis de equipamento e duas opções

de bateria com capacidades de 50 kWh e 75 kWh, que oferecem níveis de autonomia de 230 km e 330 km, respetivamente. Na marca Citroën, uma das versões disponibilizadas é a de comprimento médio (M), equipada com bateria de 75 kWh de capacidade e autonomia de até 330 quilómetros. Esta variante do Citroën ë-Jumpy apresenta as mesmas dimensões externas e internas da versão equivalente de combustão interna. O segredo reside na adoção da mesma plataforma multienergias EMP2, que está preparada para receber diferentes tipos de motorizações. No caso dos furgões elétricos, a linha motriz - motor elétrico, redutor de uma velocidade e carregador de bordo - está localizada por


"COMERCIAL DO ANO 2021" O Citroën ë-Jumpy é um dos três modelos que foi eleito "Veículo Comercial Internacional do Ano 2021, graças às inovações introduzidas que permitem a sua operação quotidiana sem constrangimentos

ELÉTRICO

1 VEL AUTO

100 KW

baixo do capot, enquanto os módulos da bateria de iões de lítio foram instalados no subchassis, na parte inferior do compartimento de carga. Com um comprimento exterior de 4,95 metros, uma largura de 1,92 metros, uma altura de 1,90 metros e uma distância entre-eixos de 3,27 metros, esta versão de chassis médio do ë-Jumpy está preparada para responder a diferentes tipos de operações de caráter urbano, mas não só. A arquitetura modular EMP2 permitiu à marca francesa disponibilizar um compartimento de carga idêntico ao da versão de combustão, graças a um comprimento interno de 2,51 metros, uma largura de 1,62 metros - sendo de 1,25 metros entre

as cavas das rodas - e uma altura de 1,39 metros. A combinação destas dimensões resulta num volume útil de carga de 5,3 m3 e na capacidade para o transporte de três europaletes. A acessibilidade ao compartimento de carga é assegurado por duas portas traseiras simétricas, que podem abrir num ângulo até 90º, ou por uma porta deslizante no lado direito com uma largura de 93,5 cm e uma altura de 1,24 metros.

INTERIOR ESPECÍFICO

O habitáculo oferece um ambiente acolhedor e agradável, sem grandes luxos ou requintes, e uma posição de condução elevada, do tipo SUV. O utilizador não tem

24,4 KW /100 KM

0 G/KM 0€ IUC

dificuldades em encontrar a posição de condução mais adequada, graças às possibilidades de regulação do assento - em altura, inclinação e alcance - assim como do volante. No nível de equipamento Club, que corresponde à unidade ensaiada, o banco do acompanhante é duplo e dispõe de um compartimento inferior de arrumação, que pode servir, por exemplo, para guardar o cabo de carregamento. O painel de bordo foi redesenhado para para acolher os novos comandos específicos das versões elétricas, incluindo o ë-Toggle, localizado na consola central, que permite selecionar as diferentes funções da transmissão - Park, Rear, Neutral, Drive e Break - ou o seletor dos três modos de

MAIO/JUNHO 2021 TURBO COMERCIAIS

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ENSAIO

CITROËN Ë-JUMPY M 75 KWH CLUB

DIMENSÕES IDÊNTICAS Com um comprimento exterior de 4,95 metros e uma altura de 1,9 metros, as dimensões exteriores da versão de chassis médio (M) são idênticas às da variante de combustão. O mesmo sucede com o compartimento de carga

condução: Eco, Normal e Power. O painel de instrumentos, de fácil leitura, também é específico, destacando-se o indicador de potência, que substitui o conta-rotações tradicional, assim com o indicador do nível de carga da bateria e da autonomia restante. A consola central possui um ecrã tátil de sete polegadas que não só permite gerir o rádio, o telefone, o sistema de navegação conectada ou as definições, mas também as especificações elétricas do veículo como o fluxo de energia, as estatísticas de consumo ou o carregamento diferido. A cabina conta com quase 100 litros de arrumação, destacando-se o porta-luvas inferior com tomadas jack e 12V, as bolsas nas portas, o grande espaço sob o banco do passageiro, o porta-copos no tablier ou o pequeno compartimento aberto na parte superior da consola central.

PRESTAÇÕES IMPRESSIONAM

O Citroën ë-Jumpy está equipado com um motor elétrico que assegura a tração em função do modo de condução selecionado. O melhor compromisso entre autonomia e prestações dinâmicas é assegurado pelo modo Normal, oferecendo uma potência de 80 kW e um binário de 210 Nm. O modo Eco, por sua vez, permite otimizar o consumo de energia e a autonomia, reduzindo o desempenho do aquecimento e do ar condicionado (sem os desativar), limitando a potência a 60 kW e o binário a 190 Nm. Para situações mais exigentes está disponível o modo Power, que oferece uma potência máxima de 100 kW e um binário de 210 Nm. Independentemente do modo de condução

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TURBO COMERCIAIS MAIO/JUNHO 2021

selecionado, o Citroën ë-Jumpy surpreende pelas suas acelerações e recuperações, apesar do seu peso em vazio de quase 2,2 toneladas. Para não penalizar a autonomia de até 330 quilómetros desta versão com bateria de 75 kWh de capacidade, a velocidade máxima está limitada a 130 km/h. Referência ainda para a eficiência do sistema de regeneração de energia, que permite ganhar alguns quilómetros de autonomia durante a condução, sobretudo em circuitos urbanos. A combinação dos modos de condução Eco e B permite retirar o melhor partido do sistema de travagem regenerativa, especialmente se o utilizador conseguir manter o ponteiro na secção “Charge” do indicador de potência.

Durante o ensaio foi possível alcançar um consumo médio de 22,1 kWh/100 km, um valor abaixo dos 24,0 kWh/100 km anunciados pela marca. Mesmo neste último caso, isto representa um custo de 3,36 euros por cada cem quilómetros percorridos. A título de comparação, a versão de combustão 1.5 BlueHDi de 120 cv, com um consumo médio em condições reais de 6,0 l/100 km, apresenta um custo de 8,66 euros para percorrer a mesma distância. Para recuperar a capacidade da bateria, a Citroën propõe várias alternativas, desde o carregamento numa tomada doméstica de 220V até à carga rápida num posto de 100 kW, operação essa que pode demorar entre 47 horas e 45 minutos (neste caso


para 80% da capacidade), passando pela wallbox de 7,4 kW ou 11 kW, assegurando uma carga completa em 11h20 ou 7h30, respetivamente. Com o objetivo de facilitar o carregamento do ë-Jumpy, a Citroën disponibiliza uma oferta de carregamentos à medida, que não só inclui os dispositivos - tomada standard, reforçada Green Up ou wallbox - como a montagem nas instalações ou domicilio do cliente. Este serviço oferece soluções de carregamento, disponíveis como acessórios, um centro de contacto único para todos os clientes, a instalação dos postos por especialistas qualificados. Para garantir o máximo conforto, as suspensões possuem molas com rigidez va-

riável e amortecedores com nivelamento variável associado à carga. As suspensões e a direção conferem uma elevada precisão de condução, enquanto as baterias localizadas sob o piso de carga asseguram uma boa distribuição de peso.

CONCLUSÃO

Eleito “Veículo Comercial Internacional do Ano de 2021” por um júri constituído por jornalistas da imprensa especializada europeia - a TURBO COMERCIAIS passou a ser a publicação representante no nosso país - juntamente com o Peugeot e-Expert e o Opel Vivaro-e, o Citroën ë-Jumpy conta com várias propostas de carroçaria e equipamento no mercado nacional. A uni-

dade ensaiada corresponde à de chassis médio (M) com bateria de 75 kWh e nível de equipamento Club. Disponível a partir de 47.410 euros, conta com uma dotação de série que privilegia o conforto dos utilizadores, destacando-se o ar condicionado manual, os sensores de estacionamento traseiros, os sensores de chuva e luminosidade ou o sistema de navegação conectada. A autonomia de 330 quilómetros é mais que suficiente para as necessidades diárias de operação, sendo a capacidade de carga idêntica à da versão equivalente de combustão. O preço de aquisição é mais elevado - cerca de 17 mil euros - mas os custos de energia e manutenção são substancialmente inferiores. /

CITROËN Ë-JUMPY M 75 KWH CLUB

EQUIPAMENTO ESPECÍFICO O painel de bordo versão elétrica do Jumpy foi redesenhado para receber os comandos específicos, incluindo o ë-Toggle na consola central. O banco duplo do acompanhante possui um compartimento de arrumação na parte inferior. O travão elétrico é de série

PREÇO 47.410 € (48.060 € unidade ensaiada) MOTOR Elétrico 100 kWh (136 cv) BINÁRIO 260 NM TRANSMISSÃO Dianteira; 1 Vel; Auto COMP./LARG./ALT. 4950/2010/1900 MM DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 3270 MM PESO BRUTO 3028 KG TARA 2188 KG CARGA ÚTIL 840 KG CONSUMO 24,4 kWh/100 KM (WLTP) (Teste 22,1 kWh/100 KM) EMISSÕES 0 G/KM IUC 0€ *As nossas medições

EQUIPAMENTO

Rádio MP3 Bluetooth, retrovisores elétricos e aquecidos, travão de estacionamento elétrico, banco do duplo do acompanhante, ar condicionado, sensores de estacionamento traseiros, sistema de navegação conectado, limitador / regulador de velocidade, reconhecimento dos painéis de velocidade, Connect Assist, Connect Play

ACELERAÇÃO / REGENERAÇÃO VELOCIDADE MÁXIMA

MAIO/JUNHO 2021 TURBO COMERCIAIS

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ENSAIO

MERCEDES-BENZ EQV 300 LONGO

SOFISTICAÇÃO EM FORMATO XXL A Mercedes-Benz Vans desenvolveu uma versão elétrica do monovolume premium Classe V. O novo EQV herdou a sofisticação e o luxo do modelo original, mas conta com uma cadeia cinemática elétrica que oferece uma potência de 150 kW e uma autonomia de até 344 km na versão longa TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

C

om base no novo Classe V, a Mercedes-Benz Vans desenvolveu o seu primeiro MPV premium elétrico, que não só veio complementar a oferta da família EQ, mas também proporcionar uma alternativa para quem necessita de um veículo espaçoso, requintado e sofisticado para o transporte de passageiros e respetivas bagagens. Ao contrário de alguns concorrentes, que retiraram os monovolumes do seu portefólio, substituindo-os por crossovers ou SUV, a Mercedes-Benz optou por não abandonar este segmento, já que beneficia de uma longa tradição e das sinergias resultantes da utilização da mesma plataforma do Classe V e do Vito. Além da linha motriz elétrica, o MercedesBenz EQV distingue-se do Classe V pela adoção do design específico da família EQ, destacando-se a grelha do radiador “Black Panel”, as etiquetas “EQ” nos guarda-lamas dianteiros ou as jantes de liga leve de 18”. A tomada de carregamento localizada no lado direito do pára-choques dianteiro complementa o visual exterior deste monovolume elétrico. A imagem premium é reforçada no caso da unidade ensaiada - EQV 300 Longo - com a inclusão do pacote opcional de equipamento Avantgarde, que compreende um elemento decorativo em alumínio escovado escuro, sistema de luzes inteligente, com detalhe em preto e farolins em LED, porta de correr no lado esquerdo. O estilo exterior é complementado pelo pára-choques pintado na cor da carroçaria, as barras de tejadilho, o friso decorativo e elemento

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TURBO COMERCIAIS MAIO/JUNHO 2021

decorativo cromado na traseira ou os vidros escurecidos.

AMBIENTE SOFISTICADO

A versão de chassis longo apresenta um comprimento exterior de 5,37 metros, uma altura de 1,91 metros (1,96 metros com barras de tejadilho) e uma largura de 1,93 metros (sem espelhos), possibilitando o transporte de até oito pessoas. Os bancos individuais em pele estão distribuídos em três filas numa configuração 2+3+3. O acesso aos lugares traseiros é assegurado por duas portas laterais deslizantes, com sistema elétrico de abertura e fecho. O rebatimento para a frente dos bancos situados junto às portas laterais garante a melhor acessibilidade à segunda e terceira filas. O interior do EQV está totalmente forrado num tom bege e o pacote Avantgarde Design Interior oferece bancos em pele Lugano e elementos decorativos exclusivos em acabamento com faixa dupla (escuro em cima e claro em baixo), iluminação ambiente, ar condicionado de regulação semiautomática com saídas independentes para os lugares dianteiros e compartimento dos passageiros. Espaço a bordo e versatilidade são os grandes argumentos do Mercedes-Benz EQV, que conta com um sistema de calhas que permite deslocar longitudinalmente os bancos e aumentar a capacidade da bagageira. Com todos os bancos na posição normal, o EQV 300 Longo oferece um volume de 1410 litros, podendo ser ampliado até aos 5010 litros com a remoção dos


ELÉTRICO

1 VEL AUTO

150 KW

assentos da segunda e terceira filas, operação que não é muito simples devido ao peso dos mesmos.

EQUIPAMENTO GENEROSO

A abertura e fecho do portão basculante traseiro é facilitada pelo sistema elétrico Easy-Pack, bastando premir a tecla na chave do veículo ou um botão na porta da bagageira. Em combinação com os vidros largos e os generosos espelhos exteriores, o banco

28,9 KW /100 KM

0G/KM 0€ IUC

do condutor tem uma posição elevada e oferece uma excelente visibilidade da estrada e das condições de trânsito. Outro auxiliar precioso é o Assistente de Ângulo Morto. A terceira fila de bancos penaliza a visibilidade traseira, mas esse constrangimento é ultrapassado pelos sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, assim como pela câmara traseira de 360º. O condutor conta com um apoio de braços retrátil e o banco é bastante confortável, embora não ofereça muito apoio lateral em

MAIO/JUNHO 2021 TURBO COMERCIAIS

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ENSAIO

MERCEDES-BENZ EQV 300 LONGO

curva. A posição de condução mais conveniente pode ser encontrada com facilidade, graças às possibilidades de regulação do assento e do volante. Apesar da base de comercial do Classe V, o painel de bordo do EQV 300 Longo assemelha-se mais a uma limousina do que a um furgão, fazendo lembrar um Classe S da geração anterior. Os materiais denotam boa qualidade e as saídas de ventilação com o design de uma turbina de avião evocam o Classe E. O painel de instrumentos é específico de um veículo elétrico. O conta-rotações tradicional desapareceu, tendo sido substituído por um indicador de potência para visualização do nível de consumo (Economy), Boost (potência máxima) e Charge (recuperação de energia). Ao centro surge um ecrã digital que disponibiliza informações relativamente ao modo de condução selecionado, à autonomia prevista, distância percorrida, velocidade média, entre outras. A consola central, por sua vez, é dominada por um ecrã multimédia de alta resolução de 10,25 polegadas, onde corre a versão do software MBUX (Mercedes-Benz User Experience) otimizada para veículos elétricos. O ícone EQ no menú principal serve de ponto de acesso aos indicadores e definições específicos, com destaque para a corrente de carregamento, a hora de partida, o fluxo de energia e o histograma do consumo de energia. O sistema também é compatível com Apple CarPlay e Android Auto. O utilizador pode aceder às diversas funções através do ecrã táctil ou de um trackpad na parte inferior da consola central.

LINHA MOTRIZ ELÉTRICA

O Mercedes-Benz EQV 300 Longo está equipado com uma cadeia cinemática, denominada eATS, que está instalada no eixo dianteiro. O motor elétrico, caixa de velocidades com uma relação fixa, o sistema de arrefecimento e a eletrónica de potência constituem uma unidade compacta e integrada. O motor elétrico é alimentado por uma bateria de lítio, localizada por baixo do piso do veículo, que oferece uma capacidade de 90 kWh. A autonomia anunciada para esta versão é de 344 quilómetros. Para iniciar a márcha do EQV 300 Longo basta rodar a chave da ignição e esperar que se ilumine o painel de instrumentos, assim como a indicação “Ready”. O condutor deverá depois selecionar o modo de condução pretendido (R-N-D) através de uma alavanca localizada no lado direito atrás do volante. Este último dispõe ainda de umas patilhas que permitem selecionar os quatro modos nível de regeneração de

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TURBO COMERCIAIS MAIO/JUNHO 2021

energia de travagem: D++ (nula), D+ (baixa), D (normal), D- (máxima). Após a seleção do modo de condução e da libertação do travão de estacionamento elétrico, o veículo inicia a sua marcha, suave e silenciosamente. O motor elétrico desenvolve uma potência máxima de 150 kW (204 cv) e um binário de 362 Nm, permitindo ao EQV 300 Longo acelerar dos 0 aos 100 km/h em 12,1 segundos. Como é habitual nos veículos elétricos, a disponibilidade de binário logo no arranque torna a condução agradável em termos de acelerações, embora as prestações sejam algo

penalizadas pelo peso em vazio de quase três toneladas. A instalação dos módulos de bateria na parte inferior da carroçaria não só liberta espaço no habitáculo como também assegura uma melhor distribuição de pesos neste veículo de tração dianteira. Durante o ensaio foi possível alcançar um consumo médio de 25,0 kWh/100 km, abaixo dos 28,9 kWh/100 km anunciados pela marca, o que se deveu sobretudo à circulação predominantemente em ambiente urbano e suburbano. De salientar, a eficiência do sistema de regeneração de energia que permite recuperar alguma autonomia. Além


MERCEDES-BENZ EQV 300 LONGO

AMBIENTE DE LUXO A linha opcional Avantgarde inclui bancos em pele bege. Os oito bancos são individuais e é possível ampliar a capacidade da bagageira. O sistema MBUX também é de série

PREÇO 92.442 € MOTOR ELÉTRICO; 150 kW (204 cv); BINÁRIO 362 NM TRANSMISSÃO Dianteira; 1 Vel; Auto COMP./LARG./ALT. 5370/1928/1991 MM DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 3430 MM PESO BRUTO 3500 KG TARA 2954 KG LUGARES 8 CONSUMO 28,9 kWh/100 KM (WLTP) (Teste 25 kWh/100 KM) EMISSÕES 0 G/KM IUC 0€ *As nossas medições

EQUIPAMENTO

Suspensão reforçada, jantes liga leve, travão elétrico, Active Brake Assist, retrovisores rebatíveis, pack parking com câmara 360º, duas portas laterais elétricas, óculo traseiro com abertura independente, porta traseira Easy Pack, ar condicionado automático, bancos em pele, Assistente de Ângulo Morto, Assistente Sinais Trânsito, Assistente Faixa de Rodagem, sensor de chuva, sistema MBUX, assistente de faróis, limitador de velocidade a 140 km/h

EQUIPAMENTO PREÇO

disso, a velocidade máxima está limitada eletronicamente a 140 km/ para não penalizar o consumo.

EQUIPAMENTO COMPLETO

Para apoiar a condução, o EQV 300 Longo conta com um nível de equipamento bastante completo, destacando-se o Assistente de Sinais de Trânsito, o Assistente de Ângulo, Morto, Assistente de Faixa de Rodagem, Sistema de Assistência no Arranque, Attention Assist, entre outros. O EQV 300 Longo está equipado com um carregador de bordo de corrente alterna

de 11 kW, podendo a bateria ser carregada numa wallbox ou num posto público. A carga é efetuada através da tomada CCS (Combine Charging Systems), que aceita carregamentos em corrente contínua até 110 kW. Num posto de carregamento público em corrente alterna de 11 kW, a bateria recupera a sua capacidade total em cerca de 10 horas. Se for utilizado um posto rápido de 110 kW é possível carregar até 80 por cento da capacidade bateria em cerca de 45 minutos. Em termos de preço de venda ao público, o ambiente sofisticado e luxuoso do Mercedes-Benz EQV 300 Longo tem um re-

flexo natural do custo de aquisição a partir de 80.437 euros. A unidade ensaiada conta com quase 9800 euros em equipamentos opcionais fazendo elevar a fatura final para os 92.442 euros. Por outro lado, o ambiente luxuoso e sofisticado a bordo, o amplo espaço no habitáculo, os baixos custos de utilização e manutenção (gratuita esta última nos primeiros quatro anos), a agradabilidade de condução, a autonomia tornam este veículo numa solução bastante interessante para viagens com emissões zero, designadamente em atividades como transporte VIP, shuttles ou circuitos turísticos. /

MAIO/JUNHO 2021 TURBO COMERCIAIS

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ENSAIO

FORD RANGER WILDTRAK THUNDER 2.0 TDCI 4X4

COMO UM SUV

Mais equipamento e uma imagem exterior ao estilo dos SUV da marca são as principais caraterísticas da série especial Thunder da pick-up Ranger TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

E

nquanto continua o desenvolvimento da nova geração da Ranger, a Ford vai lançando novas séries especiais da sua pick-up que complementam a lendária robustez e capacidade de carga deste modelo com uma imagem moderna e apelativa, ao estilo dos SUV da marca. A Ford aproveitou a notoriedade alcançada pela Ranger Raptor para lançar novas propostas para os clientes que pretendem uma imagem mais exclusiva para a sua pick-up, mas não abdicam da capacidade de carga até uma tonelada. Umas dessas no-

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TURBO COMERCIAIS MAIO/JUNHO 2021

vas propostas é a Ranger Wildtrak Thunder, série limitada a 4500 unidades, baseada na versão Wildtrak 4x4 de Cabina Dupla. Proposta num único nível de equipamento, a Ranger Wildtrak Thunder recebe apontamentos exclusivos, destacando-se a cor da carroçaria Sea Grey, as jantes de liga leve pretas de 18”, os acabamentos Ebony Grey na grelha dianteira, no pára-choques traseiro, nas proteções inferiores, nas molduras dos faróis de nevoeiro e nos puxadores das portas. Os apontamentos em vermelho vivo na grelha e na plataforma de carga sublinham os

principais detalhes, sendo complementados por emblemas “Thunder”, com efeito tridimensional, nas portas dianteiras e no portão traseiro, com logotipo “Ranger” em mate.

SOFISTICAÇÃO A BORDO

O habitáculo desta pick-up de cabina dupla, que tem uma lotação para cinco ocupantes, também oferece conteúdos específicos, incluindo os bancos em pele com logotipo “Thunder” bordado a vermelho e costuras correspondentes no volante, assentos, painel de instrumentos. Os tapetes pretos


CONTEÚDOS ESPECÍFICOS O painel de bordo apresenta uma disposição horizontal, sendo dominado ao centro por um ecrã tátil. A posição de condução elevada é típica das pick-up de tração integral. Os bancos em pele, com logotipo Thunder bordado a vermelho, são específicos

4 CIL. 1995 CC

10 VEL AUTO

213 CV

também são de série e contrastam com as soleiras exclusivas iluminadas a vermelho. A qualidade de construção está bastante acima da média e o nível de equipamento é de um SUV de segmento superior, quase fazendo esquecer as origens de veículo comercial da Ranger. A dotação de série inclui o sistema de infoentretenimento SYNC3, com ecrã tátil de oito polegadas, que garante o acesso a várias funcionalidades: Audio, Climatização, Telefone, Navegação, Aplicações e Configurações. Igualmente de série na série especial Thunder é o ar condicionado bi-zona, o sistema de abertura

e arranque sem chave, o retrovisor interior eletrónico, câmara traseira, o alerta de manutenção da faixa de rodagem, os sensores de estacionamento, o sensor de luminosidade e chuva, e o limitador de velocidade inteligente. No capítulo mecânico, esta série especial recebe a mesma cadeia cinemática da Ranger Raptor, isto é, o motor diesel biturbo de 2,0 litros de 213 cv e caixa automática de dez velocidades. A elevada de disponibilidade de binário, com um máximo de 500 Nm às 1750 rpm, e o correto escalonamento das relações da transmis-

8,9 L

/100 KM

242 G/KM 53,8 € IUC

são garante uma elevada agradabilidade de condução, quase fazendo esquecer que se trata de um veículo com um comprimento exterior de aproximadamente 5,4 metros e um peso em vazio de quase 2,4 toneladas.

CAPACIDADES EM FORA DE ESTRADA

Além do alcatrão, a Ranger Wildtrak Thunder também está preparada para percursos em todo-o-terreno. Para o efeito conta com um sistema de tração integral não permanente, sendo possível passar de duas para quatro rodas motrizes, acionando um co-

MAIO/JUNHO 2021 TURBO COMERCIAIS

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ENSAIO

FORD RANGER WILDTRAK THUNDER 2.0 TDCI 4X4

FORD RANGER WILDTRAK THUNDER 2.0 TDCI 4X4

EQUIPAMENTO DE TOPO A Ranger Wildtrack Thunder recebe um motor diesel biturbo de 2,0 litros de 213 cv e uma caixa automática de dez velocidades. Este propulsor oferece elevadas prestações, mas o consumo também se ressente. Os bancos possuem revestimento em pele e o espaço também não falta no habitáculo. O equipamento de série é de um topo de gama

PREÇO 54.972 € MOTOR 4 CIL; 1995 CC; 213 CV; 3750 RPM BINÁRIO 500 NM TRANSMISSÃO 4WD; 10 Vel; Auto COMP./LARG./ALT. 5359/1977/1848 MM DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 3220 MM PESO BRUTO 3270 KG TARA 2379 KG CARGA ÚTIL 891 KG CONSUMO 8,9 L/100 KM (WLTP) (Teste 10,4l/100 KM) EMISSÕES 242 G/KM IUC 53,85 € *As nossas medições

EQUIPAMENTO

Jantes liga leve pretas de 18”, faróis de nevoeiro LED, grelha Wildtrak, proteção da caixa de carga, pack OffRoad (proteção do motor, depósito de combustível, bloqueio diferencial traseiro), retrovisores exteriores termoelétricos, faróis de xénon com luzes diurnas LED, sensor chuva, luzes automáticas, ar condicionado bi-zonas, sistema de abertura e arranque sem chave, Ford SYNC 3 Navegação com ecrã de 8”, câmara traseira, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros

IMAGEM COBERTURA CAIXA

mando giratório, localizado junto à alavanca da caixa automática. O mesmo sistema permite acionar as redutoras. Para vencer situações mais complicadas está disponível o sistema de assistência em declives e o bloqueio de diferencial. Em termos de capacidades em fora de estrada, a pick-up da Ford beneficia de uma altura ao solo de 28,3 centímetros, de um ângulo de ataque de 32º e ângulos de rampa e ventral de 24º. A capacidade de passagem a vau, por sua vez, é de 85 centímetros. Para apoiar a condução, a unidade ensaiada estava equipada com vários sistemas de

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assistência, que integram a lista de opcionais, designadamente o Pack Drive Plus e estacionamento assistido que inclui o sistema de controlo automático de velocidade adaptativo (ACC), o alerta de condutor e os faróis máximos automáticos. Em termos de consumos, o computador de bordo indicou uma média de 10,4 l/100 km, valor acima dos 8,9 l/100 km anunciados pela marca. No que se refere ao preço, esta série especial é proposta por 54.413 euros, valor que inclui pintura metalizada e pack Wildtrak Thunder.

O pack opcional Drive Plus+Estacionamento assistido representa um acréscimo de 559 euros. Para os utilizadores que não pretendem perder capacidade de carga, como sucede com o topo de gama Ranger Raptor, a série especial Thunder constitui uma alternativa interessante, já que oferece um equipamento bastante completo, uma imagem exclusiva e o motor potente motor biturbo de 2,0 litros, que funciona na perfeição em associação com a caixa automática de dez velocidades. Menos simpático será o consumo que penaliza os custos de utilização. /



ENSAIO

ISUZU D-MAX CABINA DUPLA 4X4 LSE AUTO

NÍVEL DE TOPO

As versões mais equipadas da Isuzu D-Max recebem avançados sistemas de assistência à condução que não só aumentam a segurança como o conforto TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

A

pós um primeiro ensaio na edição anterior com a versão que deverá ter maior expressão de vendas no mercado nacional da nova pick-up da Isuzu - D-Max de Cabina Dupla 4x4 LS Flex (3 Lugares) - chegou agora a vez de analisar a variante mais bem equipada (LSE), com cabina dupla, tração integral e caixa de velocidades automática. Apesar de partilhar a mesma imagem exterior com a restante gama, a D-Max de Cabina Dupla 4x4 LSE Auto recebe alguns apontamentos exclusivos como, por exemplo, a grande grelha do motor em tom Gun Met,

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também presente nos espelhos retrovisores, os faróis Bi-Led com luzes de circulação diurna integradas, as jantes de liga leve maquinadas de 18”, os pára-choques na cor da carroçaria com efeito High Appearance. A unidade ensaiada conta ainda com revestimento do compartimento de carga que integra a lista de opcionais, assim como a tampa deslizante, as barras de tejadilho ou a pintura metalizada. Igualmente revisto foi o habitáculo que no nível de equipamento LSE mais se assemelha a um SUV topo de gama do que propriamente a um tradicional veículo de tra-

balho. As versões topo de gama da D-Max apresentam um revestimento integral do interior em preto, bancos forrados a pele com apoio lombar e regulação elétrica para oito posições, volante ajustável em altura e profundidade, painel de instrumentos com anel a prata, alavanca do seletor da transmissão cromada. A D-Max LSE estreia um sistema audio DVD Premium com ecrã tátil de nove polegadas e comandos no volante em pele com apontamentos cromados. Além das habituais ligações por USB e Bluetooth, o sistema permite a ligação a um smartphone


VERSÃO LSE Bancos em pele, caixa de velocidades automática, sistemas de assistência à condução, que incluem o ACC (Cruise Control Active), o sistema de travagem de colisão frontal e de emergência integram a dotação de série do nível de equipamento LSE

4 CIL. 1898 CC

6 VEL MAN

164 CV

através da utilização do Android Auto ou Apple CarPlay. Para o conforto a bordo contribui o ar condicionado com duas zonas de climatização e um melhor isolamento que filtra mais eficazmente os ruídos e as vibrações. A consola traseira, por sua vez, possui um difusor do ar condicionado e com uma porta USB para oferecer um maior conforto e comodidade aos ocupantes. O condutor, por seu lado, dispõe de um painel de instrumentos com ecrã multifunções de 4,2”, que exibe diversas funções, de acordo com as sua preferências.

CAIXA AUTOMÁTICA

Com um comprimento exterior de 5300 mm e uma distância entre-eixos de 3125 mm, as dimensões exteriores da versão de Cabina Dupla permaneceram praticamente inalteradas face ao modelo anterior. No capítulo mecânico, a pick-up da Isuzu está equipada com o motor turbodiesel de 1,9 litros com injeção “common rail” que desenvolve uma potência de 164 cv às 3600 rpm e um binário máximo de 360 Nm entre as 2000 e as 2500 rpm. Para otimizar o consumo de combustível, o motor conta com sistema Start & Stop.

9,2 L

/100 KM

241 G/KM 53,85 € IUC

A transmissão pode ser assegurada nas versões LSE com uma caixa automática de seis velocidades, cuja lógica de calibração foi revista para uma seleção mais rápida das mudanças (cerca de 25% com 40% de acelerador ou 16% com 100% de acelerador). Em termos de consumo, o computador registou uma média combinada de 9,6 l/100 km, um valor acima dos 8,2 l/100 km anunciados pela marca. A nova D-Max recebeu uma nova direção elétrica que permitiu à Isuzu disponibilizar avançados sistemas de assistência

MAIO/JUNHO 2021 TURBO COMERCIAIS

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ENSAIO

ISUZU D-MAX CABINA DUPLA 4X4 LSE AUTO

ISUZU D-MAX CABINA DUPLA 4X4 LSE AUTO

ESPECIFICAÇÃO DE TOPO A versão de Cabina Dupla da D-Max tem um comprimento total de 5,3 metros. O motor turbodiesel de 1,9 litros oferece uma potência de 164 cv e cumpre a norma Euro 6d. A consola central oferece um ecrã tátil de nove de polegadas. O comando do bloqueio do diferencial traseiro está localizado junto ao seletor da caixa de velocidades automática

PREÇO 48.265 € (50.665 € unidade ensaiada) MOTOR 4 CIL; 1898 CC; 164 CV; 3600 RPM BINÁRIO 360 NM TRANSMISSÃO 4WD; 6 Vel; Man COMP./LARG./ALT. 5305/1810/1770 MM DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS 3125 MM PESO BRUTO 3100 KG TARA 2085 KG CARGA ÚTIL 1015 KG CONSUMO 9,2 L/100 KM (WLTP) (Teste 9,6l/100 KM) EMISSÕES 241 G/KM IUC 53,85 € *As nossas medições

EQUIPAMENTO

Ar condicionado automático dual, câmara traseira, cruise control adaptativo, retrovisor interior “Night & Day”, sistema entrada sem chave, retrovisores elétricos e retráteis, sensor de luzes, controlo de estabilidade e tração, sistema ADAS (Isuzu Advance Driver Assist System), limitador de velocidade manual e reconhecimento sinais trânsito, assistente de manutenção na faixa de rodagem, assistente de ângulo morto

EQUIPAMENTO CONSUMO

à condução, incluindo o sistema de travagem de colisão frontal e de emergência, assistente de manutenção na faixa de rodagem e correção da direção, limitador de velocidade manual e inteligente, sistema de reconhecimento de sinais de trânsito.

CAPACIDADES EM FORA DE ESTRADA

Para realizar percursos em fora de estrada é possível engrenar a tracção integral ou as redutoras com recurso a um comando giratório junto à alavanca da caixa de ve-

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TURBO COMERCIAIS MAIO/JUNHO 2021

locidades. As aptidões em fora de estrada são garantidas por uma altura mínima ao solo de 24 cm, um ângulo de ataque de 30,5º e de saída de 24,2º. Igualmente disponíveis estão os sistemas de assistência ao arranque em subidas (HSA) e o controlo de estabilidade em descidas (HDC), assim como o bloqueio diferencial traseiro. Este último permite que a potência seja igualmente transmitida a ambas as rodas do eixo traseiro, numa proporção 50/50, assegurando um melhor desempenho em fora de estrada, sobretudo em pi-

sos escorregadios ou em situações de cruzamento de eixos. O bloqueio de diferencial é ligado através de um botão localizado na consola ao lado do seletor de velocidades, quando a viatura se encontra com a tração integral (4L) engrenada e a velocidade é inferior a 8 km/h. No que se refere ao preço de venda ao público, a versão de cabina dupla 4x4 de cinco lugares com nível de equipamento LSE está disponível a partir de 48.265 euros. A unidade ensaiada contava com alguns opcionais, elevando o preço final para os 50.665 euros./


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especial

HIDROGÉNIO

OPÇÃO PARA O LONGO CURSO Um dos combustíveis alternativos apontados para a descarbonização do transporte rodoviário, designadamente para o longo curso, é o hidrogénio. Os construtores já estão a trabalhar nesta tecnologia. Primeiro posto em Portugal previsto para 2022 TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

C

om vista a atenuar as alterações climáticas, a União Europeia definiu objetivos e metas de redução das suas emissões de gases com efeito de estufa. A energia e as alterações climáticas estão estreitamente ligadas: a produção e a utilização de energia representam 79% das emissões de gases com efeito de estufa da União Europeia, a maioria das quais oriundas do abastecimento e transporte de energia. Bruxelas entende que o combate a esta ameaça das alterações climáticas exige uma transição energética, ou seja, uma

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mudança radical do atual sistema energético, baseado em combustíveis fósseis, para um sistema energético “hipocarbónico”, assente essencialmente em energias renováveis. A rota para esta transição energética vai compreender diferentes tecnologias para permitir não só a redução dos gases com efeito de estufa como aumentar a quota de energias renováveis utilizadas nos transportes, que deverão representar 14% do total na União Europeia até 2030. Enquanto o armazenamento de energia numa bateria de tração poderá ser a alter-

nativa mais indicada para operações de distribuição urbana ou suburbana, para raios de ação até 300 quilómetros, essa solução poderá não ser a mais interessante para trajetos de médio e longo curso. Um dos combustíveis alternativos que está a suscitar um interesse crescente é o hidrogénio, que já é apontado como um pilar chave na transição energética. Na Europa estão a ser planeados avultados investimentos no hidrogénio e no ecossistema associado. Recentemente, o European Clean Hydrogen Alliance anunciou um investimento superior a 60 mil milhões de euros


DENSIDADE ENERGÉTICA O hidrogénio tem um elevado potencial, graças à sua densidade energética: um quilograma de hidrogénio contém a energia equivalente a 3,3 litros de gasóleo. O hidrogénio "verde" pode contribuir para a neutralidade carbónica

para promover um ecossistema a hidrogénio. Em Portugal também está previsto um projeto para Sines, que está a suscitar polémica no nosso país.

PRINCÍPIO SIMPLES

Contrariamente ao que seria de supor, esta tecnologia não é assim tão recente quanto isso. O seu princípio foi descoberto de forma acidental pelo físico inglês Sir William Grove, que, em 1839, conseguiu gerar eletricidade com hidrogénio e oxigénio numa célula de combustível. O hidrogénio, porém, não está disponível

na sua forma pura na Natureza, aparecendo sempre combinado com outras substâncias, nomeadamente com o oxigénio, formando a molécula de água. A possibilidade de ser produzido em qualquer local e diretamente de fontes energéticas limpas, independentemente de combustíveis fósseis, transforma-o num produto com elevadas potencialidades. Além disso oferece a vantagem de ser bastante eficiente do ponto de vista energético. O princípio de funcionamento da célula de combustível é relativamente simples, sendo o oposto ao da separação química da água

com eletricidade, conhecida por eletrólise. Durante a reação química, o hidrogénio e o oxigénio combinam-se para formar água, libertando, durante o processo, energia elétrica e calor. Os principais elementos da célula de combustível são ânodo (elétrodo de combustível), o cátodo (elétrodo do oxigénio) e o eletrólito. O ânodo e o cátodo são placas condutoras de eletricidade com canais internos, separadas por uma membrana-eletrólito polímera. Se o ânodo estiver rodeado de hidrogénio, os eletrões separam-se do

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especial

HIDROGÉNIO

catalisador e os átomos, agora com carga positiva, migram através do eletrólito para o cátodo. A diferença da carga produz uma tensão entre os elétrodos. Na outra extremidade, os iões positivos e negativos do hidrogénio - protões - combinam-se com os iões negativos do oxigénio e formam água. Cada célula individual tem uma voltagem inferior a um volt. Por esse motivo são combinadas centenas de células com cerca de três centímetros de espessura. A ligação em série de células individuais, que se tornam assim blocos ou “pilhas”, gera níveis de voltagem superiores a 200 volts. Esta energia é suficiente para “alimentar” um motor elétrico, fornecendo eletricidade à bomba de água e de refrigeração e ao compressor. O nível de eficiência de um sistema de célula de combustível é de 35%, o dobro de um motor de combustão interna. Não obstante a sua eficiência energética, o hidrogénio tem de ser liquefeito, isto é,

refrigerado abaixo de 253 graus negativos ou extremamente comprimido.

NOVAS APLICAÇÕES

A célula de combustível começou ser utilizada pela indústria aeroespacial e submarina. O setor automóvel começou a interessar-se por esta solução na década de ’90 do século passado, altura em que se deu início a uma pesquisa mais ativa em alternativas aos motores de combustão. Nas aplicações de veículos comerciais ligeiros e pesados - furgões, camiões e autocarros - nem todos os perfis de utilização podem ser cobertos pela propulsão elétrica com bateria de tração. “Os veículos elétricos a bateria são uma boa solução para distribuição urbana, autocarros urbanos, transporte regional e aplicações similares. Para o transporte de cargas mais pesadas ou distâncias maiores, a célula de combustível alimentada a hidrogénio será uma tecnologia importante. As duas tecnologias são

complementares e ambas serão necessárias para construirmos um futuro sistema de transporte sustentável”, afirma Martin Lundstedt, presidente e CEO do Volvo Group. Os construtores automóveis têm vindo a trabalhar no desenvolvimento e comercialização deste tipo de tecnologia. Nos ligeiros de passageiros e nos autocarros, o sistema de célula de combustível já está disponível comercialmente, enquanto nos comerciais ligeiros e nos camiões existem projetos em curso. A oferta de veículos terá, no entanto, de ser complementada por uma rede de abastecimento de hidrogénio e o ecossistema associado. Em termos de infraestrutura de abastecimento, a Dourogás anunciou um investimento de dois milhões milhões de euros, financiados pelo Portugal 2020, na instalação de um posto de hidrogénio “verde” em Vila Franca de Xira, estando prevista a entrada em operação para 2022, para viaturas ligeiras e pesadas. /

CENTENAS DE CÉLULAS Cada célula individual tem uma voltagem inferior a um volt, sendo necessárias centenas de células, ligadas em série, para gerar níveis de voltagem superiores a 200 volts. A energia gerada permite alimentar um motor elétrico

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especial

HIDROGÉNIO

STELLANTIS

FURGÕES MÉDIOS FUEL-CELL JÁ ESTE ANO A Stellantis quer ser parte da economia do hidrogénio com o lançamento, ainda este ano, de um comercial de dimensões médias equipado com sistema de célula de combustível que oferece uma autonomia até 400 quilómetros

A

Stellantis está a preparar o lançamento de três furgões de dimensões médias equipados com sistema de célula de combustível, que estarão disponíveis nos modelos das marcas Peugeot, Opel e Citroën. Cada enchimento de hidrogénio deverá

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permitir uma autonomia superior a 400 quilómetros. O sistema de célula de combustível vai ser fornecido pela Symbio, empresa que resultou de uma joint-venture entre a Faurecia e a Michelin, estabelecida em 2019. O sistema de célula de combustível deverá de-

senvolver uma potência de 45 kW, valor ligeiramente inferior ao do motor elétrico. A célula de combustível será instalada no compartimento do motor, por cima do propulsor elétrico. Os furgões a hidrogénio foram desenvolvidos a partir das versões elétricas a ba-


400 KM AUTONOMIA

2

COMPRIMENTOS

3 MIN

ABASTECIMENTO

QUANDO? FINAL 2021

teria do Peugeot e-Expert, Opel Vivaro-e e Citroën ë-Jumpy. Em substituição dos módulos de baterias com uma capacidade até 75 kWh, os veículos são instalados três depósitos de hidrogénio por baixo da carroçaria e que podem armazenar até 4,4 quilogramas de hidrogénio. Os depósitos são fabricados pela Faurecia. A opera-

ção de abastecimento demora cerca de três minutos. Como já vem sendo habitual nos veículos ligeiros equipados com sistema de célula de combustível, os comerciais médios destas três marcas da Stellantis também vão receber uma bateria com uma capacidade de 10,5 kWh, instalada por baixo dos bancos dianteiros para garantir uma autonomia adicional até 50 quilómetros. Esta bateria pode ser carregada externamente como num veículo híbrido plug-in ou também pode receber energia cinética recuperada pelo sistema de travagem regenerativa. A bateria pode receber uma potência de carregamento até 11 kW, permitindo recuperar a sua capacidade total em cerca de uma hora.

MOTOR DE 100 KW (136 CV)

A Stellantis refere que a célula de combustível deverá fornecer “potência su-

ficiente para uma velocidade constante em autoestrada”. A bateria destina-se apenas a fornecer energia adicional ao motor elétrico de 100 kW (136 cv) quando é necessária mais potência ou como extensor de autonomia, isto é, disponibilizando energia quando se esgota o hidrogénio. A bateria também poderá ser utilizada na fase de arranque a frio até a célula de combustível atingir a temperatura ideal de operação. Os comerciais médios das três marcas da Stellantis estarão disponíveis em apenas duas versões de carroçaria - Médio e Longo - que oferecem comprimentos de 4,95 e 5,30 metros, respetivamente. Os volumes úteis de carga são de 5,3 m 3 e 6,1 m3. A capacidade de carga pode chegar a 1,1 toneladas e a de reboque de 1,0 tonelada. O lançamento deverá ocorrer no último trimestre de 2021 nos mercados onde existe alguma infraestrutura de abastecimento de hidrogénio. /

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especial

HIDROGÉNIO

DAIMLER TRUCK E VOLVO GROUP

JOINT-VENTURE CELLCENTRIC” PARA HIDROGÉNIO A Daimler Truck e o Volvo Group criaram uma “joint-venture”, denominada “cellcentric”, destinada ao desenvolvimento de sistemas de célula de hidrogénio para veículos pesados de longo curso

A

Daimler Truck e o Volvo Group deram mais um passo no roteiro do ecossistema do hidrogénio com o lançamento oficial da joint-venture “cellcentric”. Esta nova entidade, detida em partes iguais, tem o objetivo de acelerar a utilização do hidrogénio para alimentar as células de combustível dos veículos de transporte rodoviário de mercadorias de longo curso. A “cellcentric” tem a ambição de se tornar num líder mundial no fabrico de sistemas de célula de combustível e irá ser um dos maiores produtores europeus, estando previsto o início das operações para 2025. Para acelerar a introdução de células de combustível baseadas no hidrogénio, os dois acionistas da “cellcentric” pedem uma política harmonizada da União Europeia para o hidrogénio visando apoiar a viabilidade comercial desta tecnologia.

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TURBO COMERCIAIS MAIO/JUNHO 2021

A estratégia da “cellcentric” foi revelada por Martim Daum, CEO da Daimler Truck, e Martin Lundstedt, CEO do Volvo Group. O projeto foi desenhado para ajudar a atingir os objetivos de transporte sustentável e a neutralidade carbónica da Europa em 2050. Neste âmbito, a “cellcentric” irá desenvolver, produzir e comercializar sistemas de célula de combustível para camiões de longo curso e outras aplicações. A joint-venture vai beneficiar de décadas de experiência e trabalho de desenvolvimento de ambos os parceiros.

SOLUÇÃO PARA LONGO CURSO

De acordo com a Daimler Trucks e o Volvo Group, os camiões elétricos a bateria e a célula de combustível irão ser complementares, dependendo a opção da operação de cada cliente. A bateria de tração será a so-

lução para cargas volumosas, mas pouco pesadas e distâncias curtas, enquanto a célula de combustível será escolhida para cargas mais pesadas e trajetos mais longos. “Os camiões elétricos a célula de combustível alimentada por hidrogénio serão a chave para tornar possível o transporte com neutralidade carbónica no futuro”, afirma Martin Daum, presidente do conselho de administração da Daimler Truck. “Em combinação com sistemas de propulsão a bateria vai-nos permitir oferecer aos nossos clientes as melhores opções de veículos com emissões neutras de dióxido de carbono, dependendo da aplicação. Só com camiões elétricos a bateria, isso não será possível. Em conjunto com o nosso parceiro do Volvo Group, assumimos um compromisso total nesta joint-venture “cellcentric” para sistemas de célula de combustível e ambos apostamos no desenvolvimento da


PRODUÇÃO EM SÉRIE A "cellcentric" está a desenvolver planos para a produção em série de sistemas de célula de combustível. A joint-venture pretende iniciar testes em clientes com camiões fuelcell dentro de três anos e a produção em série na segunda metade da década

tecnologia como também na preparação para a produção em série. Relativamente à infraestrutura necessária de hidrogénio, é evidente que o hidrogénio “verde” é a única solução sensível a longo prazo”.

CUMPRIR PARIS

Por sua vez, Martin Lundstedt, CEO do Volvo Group”, adianta que existe uma ambição para atingir os objetivos de neutralidade carbónica em 2050 previstos no Acordo de Paris. “Estamos convencidos que a tecnologia da célula de combustível e do hidrogénio vai desempenhar um papel essencial para ajudar a alcançar essas metas. Mas sabemos que há mais do que fazer do que apenas a eletrificação das máquinas e dos veículos. Há necessidade de uma maior cooperação entre entidades públicas e privadas para o desenvolvimento da tecnologia e da infraestrutura necessárias e

é, por isso, que apelamos para uma ação unida dos decisores políticos e dos governos em todo o mundo para nos ajudarem a tornar a tecnologia da célula de combustível num sucesso. Parcerias como a “cellcentric” são vitais no nosso compromisso de descarbonização do transporte rodoviário”, refere o responsável do construtor sueco. Os principais fabricantes europeus de camiões, apoiados pela Daimler Truck e pelo Volvo Group, pedem a implementação de uma rede de 300 estações de abastecimento de hidrogénio, preparadas para veículos pesados, até 2025 e cerca de mil postos de abastecimento de hidrogénio até 2030 na Europa. Esta iniciativa conjunta, utilizando hidrogénio como fornecedor de eletricidade verde para disponibilizar energia aos camiões elétricos, é considerada uma parte importante na descarbonização do transporte rodoviário.

Atualmente, os camiões neutros do ponto de vista de dióxido de carbono são significativamente mais caros do que os veículos convencionais. Para o efeito será necessária a adoção de uma política para assegurar a procura e a rendibilidade. A Daimler Truck e o Volvo Group defendem incentivos para tecnologias neutras em dióxido de carbono e um sistema fiscal baseado no carbono e na energia. Um sistema de comércio de emissões também é uma opção possível. Atualmente, a “cellcentric” está a elaborar planos para a produção em série. A joint-venture irá revelar mais detalhes acerca da localização da fábrica durante o ano de 2022. Um passo importante para a produção em série, preparações para a produção da pré-série, está a ser assegurado por uma nova instalação em Esslingen, perto de Estugarda. Entretanto, a “cellcentric” já está a desenvolver um primeiro protótipo. /

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especial

HIDROGÉNIO

FUEL-CELL

REALIDADE NOS AUTOCARROS A tecnologia da célula de combustível já é uma realidade nos autocarros e uma empresa portuguesa já lançou a sua própria proposta. Trata-se da CaetanoBus com o H2.City Gold

A

indústria dos autocarros tem sido pioneira no desenvolvimento de soluções que utilizam a célula de combustível, alimentada por hidrogénio. As maiores dimensões dos veículos facilitam a instalação dos depósitos de combustível, recorrendo-se geralmente à sua montagem no tejadilho. O primeiro protótipo de um autocarro europeu foi apresentado em 1994 pelo construtor belga Van Hool. Dois anos depois entrava ao serviço regular na cidade alemã

de Erlangen (perto de Munique), o primeiro autocarro movido a célula de combustível, um MAN SL 202. Em maio de 1997, então DaimlerChrysler respondia à MAN com o NEBUS (New Electric Bus). Com um único depósito de hidrogénio, aquele veículo oferecia uma autonomia de até 250 quilómetros, o que permitia efetuar o serviço regular diário. A marca de Estugarda participou num projeto europeu CUTE (Clean Urban Transport for Europe) que envolveu a operação de 27 autocarros urbanos mo-

vidos a célula de combustível em nove cidades (Madrid, Barcelona, Estocolmo, Estugarda, Hamburgo, Amesterdão, Londres, Luxemburgo e Porto). A experiência decorreu em 2003 e 2004 para avaliar as condições de operação deste tipo de veículos. Os constrangimentos decorrentes do abastecimento e o custo de cada autocarro - cerca de 1,25 milhões de euros - explicam o motivo que levou a um compasso de espera nesta tecnologia até meados da segunda década do Século XXI.

PIONEIRISMO NA EUROPA A Van Hool, a Caetano Bus e a Solaris são pioneiras na comercialização da mas recente geração de autocarros a célula de combustível na Europa

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TECNOLOGIA TOYOTA A CaetanoBus utiliza a tecnologia de célula combustível desenvolvida pela Toyota para o Mirai

Entretanto, alguns fabricantes voltaram a apostar nesta tecnologia, como a Van Hool que desenvolveu um modelo urbano, denominado A330 Hybrid Fuel Cell, com comprimento de 13,15 metros e capacidade para 34 lugares sentados. O fabricante belga disponibiliza ainda o modelo Esqui. City, com comprimentos de 18 metros e 24 metros, que combina o design de um metro ligeiro com a funcionalidade e flexibilidade de um autocarro. Até ao final de 2020, a Van Hool já tinha vendido 141 autocarros fuel-cell para diversas cidades europeias. O ano de 2019 ficou assinalado pelo lança-

mento da versão a hidrogénio do autocarro urbano da Solaris, equipado com um sistema de célula de combustível de 60 kW. A tecnologia adotada pela Solaris permite ao autocarro percorrer até 350 quilómetros com cada abastecimento. As primeiras unidades foram adjudicadas cidade italiana de Bolzano.

CAETANO H2.CITY GOLD

A empresa portuguesa CaetanoBus também lançou um autocarro urbano a hidrogénio, H2.City Gold, com base em tecnologia de célula de combustível de 60 kW da Toyota e motor elétrico da Siemens.

A parceria com a Toyota permitiu à CaetanoBus tornar-se na primeira empresa europeia a utilizar a tecnologia desenvolvida para o modelo Mirai. Disponível em versões de 10,7 metros ou 12 metros, com volante à esquerda ou à direita e piso baixo, o autocarro fuel-cell da CaetanoBus oferece uma autonomia de até 400 quilómetros num único abastecimento. O tempo de carregamento do combustível é inferior a nove minutos, garantindo uma maior disponibilidade operacional do veículo. O consumo estimado é de seis quilogramas de hidrogénio por cada cem quilómetros percorridos./

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novidades

IVECO T-WAY

NASCIDO PARA O ESTALEIRO Projetado e desenvolvido para exigentes aplicações em fora de estrada, o novo Iveco T-Way vem substituir o modelo Trakker e completa a renovação da gama pesada Iveco Way, que passou a ser uma das mais avançadas do mercado TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

B

eneficiando da longa tradição da Iveco no universo dos camiões de estaleiro, minas e obras públicas, que remonta à década de ’70 do século passado, a marca italiana lançou a nova gama T-Way, a qual já se encontra em comercialização. A entrada da marca neste exigente segmento deu-se com os modelos Fiat / OM 300 PC, cuja fiabilidade foi posta prova em diversas expedições de todo-o-terreno em vários continentes. A gama seria renovada na década de ’80 com o lançamento das várias versões do Fiat / Iveco 330. Em 1993 surgiu o Iveco Eurotrakker que se manteve em produção até 2004, altura em que foi substituído pelo Iveco Trakker. Cada nova geração de camiões de estaleiro e obras públicas usufruiu da experiência acumulada com os antecessores, mas recebeu as mais recentes soluções tecnológicas para satisfazer as crescentes exigências do mercado em termos de produtividade, capacidade de carga, segurança e conforto do motorista. O novo Iveco T-Way não é exceção. Para sublinhar as qualidades do novo modelo, o marketing da Iveco não hesitou em atribuir uma assinatura expressiva: “T for Tough!”

MISSÕES DIFÍCEIS

Construído em aço de alta resistência com uma estrutura de 10 mm de espessura, o chassis do Iveco T-Way está preparado para suportar cargas pesadas e enfrentar

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IMAGEM DE ROBUSTEZ O novo T-Way herdou as lendárias caraterísticas de robustez dos camiões de estaleiro da Iveco

as missões mais dificeis. O eixo dianteiro oferece uma capacidade máxima de nove toneladas, enquanto o traseiro dispõe de um redutor de série, destinado a maximizar a robustez e as prestações. O novo sistema de suspensão traseira para eixos ‘tandem’ otimiza o peso do camião e melhora o desempenho em fora de estrada, com uma maior distância ao solo e um melhor ângulo de saída. No capítulo mecânico, o Iveco T-Way é proposto com o motores Cursor de 13 litros e nove litros, que oferecem potências até 510 cv (mais 10 cv do que no Trakker). Estes propulsores podem ser associados à caixa automatizada Hi-Tronix de 12 e 16 velocidades, que conta com novas funcio-

nalidades destinadas a utilização em fora de estrada. Entre estas incluem-se a função Hill Holder, para ajudar no arranque em subidas íngremes, ou o Modo Rocking, para ajudar a recuperar em superfícies escorregadias. Igualmente novo é o Modo Creep, para velocidades ultrabaixas, ao ralenti. Para circulação nos troços asfaltados está disponível o sistema Iveco Hi-Cruise que se destina a aumentar a eficiência da transmissão, incluindo passagens de caixa preditivas, cruise control preditivo e uma função Eco-roll, que recorre à inércia do veículo em descidas. O Iveco T-Way oferece ainda uma nova solução de economia de combustível para missões que requerem o recurso ocasio-


RIGIDOS 8X4 Os rígidos basculantes 8x4 com cabina curta AD integram a oferta da nova gama Iveco T-Way

nal de tração integral. Para o efeito conta com o sistema de acionamento hidrostático Hi-Traction para modelos 6x4 rígidos e articulados. O sistema funciona a uma velocidade até 25 km/h e é ativado automaticamente para fornecer tração hidráulica às rodas dianteiras, quando necessário. O sistema Hi-Traction proporciona vantagens significativas em termos de consumo de combustível e carga útil em comparação com uma solução convencional de tração integral. Os engenheiros da Iveco conseguiram reduzir o peso em vazio (tara) do T-Way em 325 quilos em comparação com o Trakker, graças ao novo design dos suportes tandem nos eixos traseiros, que passaram

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novidades

IVECO T-WAY

CABINAS AD E AT

Projetadas para o motorista

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Iveco T-Way mantém a estrutura básica da cabina da geração anterior, mas, à semelhança do que ocorreu com o S-Way, todos os painéis exteriores foram redesenhados, combinando elegância e aerodinâmica. O novo camião de estaleiro, obras públicas e minas da Iveco é proposto em duas versões de cabina - curta AD e longa AT, com tecto normal ou alto. Ambas foram concebidas para facilitar o trabalho diário do motorista com funcionalidades que melhoram a visibilidade e a proteção da visibilidade. Além disso também foram projetadas para simplificar as operações de manutenção e reparação. O habitáculo, designadamente a área de condução, foi otimizado para proporcionar um ambiente prático e fácil de viver. O banco do condutor é confortável e ergonómico, estando ainda ao dispor um novo volante multifunções, que não só assegura um excelente conforto ao utilizador como permite o acesso aos novos sistemas de assistência à condução. Neste capítulo, o novo Iveco T-Way foi projetado para assegurar a máxima proteção que, segundo a marca de Turim, excedem, de longe, os requisitos de homologação. O sistema de travagem integra, de série e ao longo da gama, o sistema de controlo eletrónico EBS, discos integrais dianteiros nos modelos PWD (Tração Parcial) e os novos sistemas avançados de assistência à condução (ADAS).

ROBUSTEZ O chassis é construído em aço de elevada resistência com uma estrutura de 10 mm para suportar cargas elevadas. O eixo dianteiro oferece uma capacidade de carga de nove toneladas

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a ser constituídos por um único componente fundido.

CONECTIVIDADE A BORDO

O Iveco T-Way recebe, de série, o avançado sistema de conectividade da marca italiana, denominado Connectivity Box, que fornece telediagnósticos e manutenção preditiva para permitir aos gestores de frota a monitorização remota e permanente do desempenho de cada veículo, garantindo, assim, a máxima eficiência. A gama de serviços ativados por conectividade Iveco On, que está em constante expansão, procura maximizar a produtividade da operação e a durabilidade do veículo, além de minimizar imobilizações não previstas. Já em comercialização no mercado europeu como motores Euro 6d - as varian-


2

MOTORES

510 CV CURSOR 13

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CABINAS

QUANDO? JÁ DISPONÍVEL

tes com outras normas de emissões para outros só estarão disponíveis no final do ano - o Iveco T-Way é proposto em versões rígidas e articuladas, e oferece uma das mais amplas opções de transmissões do mercado: tracção parcial em modelos rígidos e articulados 6x4 e rígidos 8x4; tração integral em modelos 4x4 e 6x6, rígidos e articulados, e rígidos 8x8. A linha de tração integral (All-Wheel Drive) foi reforçada com novas distâncias entre-eixos com 4,0 metros, 4,2 metros e 4,5 metros, permitindo transportar cargas especiais sem modificações no chassis. A nova arquitetura elétrica e eletrónica HiMux é totalmente compatível com os sistemas de controlo de última geração. A nova linha de tomadas de força (PTO) inclui uma nova versão do tipo sandwich, de elevado desempenho e um binário até 2300 Nm. /

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novidades

DAIMLER TRUCK

ESTRATÉGIA AMBICIOSA A Daimler Truck anunciou a sua estratégia como empresa independente. Melhoria da rendibilidade, redução de custos e eletrificação são os pilares para o crescimento

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Daimler Truck revelou a sua ambiciosa estratégia de crescimento como entidade independente aos investidores e analistas na primeira edição do “Strategy Day”. Liderado pelo CEO Martin Daum, o conselho de administração da Daimler Truck apresentou os seus objetivos estratégicos, financeiros e tecnológicos. A “nova” Daimler Truck inicia a sua atividade numa posição de liderança, em termos de vendas, quota de mercado e presença global. Com um volume de negócios superior a 40 mil milhões de euros num ano normal, a Daimler Truck vende mais

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de meio milhão de camiões e autocarros das marcas Freightliner, Mercedes-Benz, Fuso e BharatBenz, além de disponibilizar a gama mais completa de veículos pesados de mercadorias e passageiros. O fabricante germânico também assume uma posição de pioneirismo tecnológico em termos de segurança, eficiência e motorizações eletrificadas. A Daimler Truck comprometeu-se em acelerar as suas ambições estratégicas e na melhoria dos resultados financeiros. Neste último capítulo, a aposta vai para a melhoria da rendibilidade, o aumento da margem e o reforço do valor ao acionista. A Daimler Truck vai procurar ser a referência em ter-

- 15% CUSTOS FIXOS

800 KM CAMIÃO BEV

1200 KM CORREDOR H2


MERCEDES-BENZ GENH2 TRUCK

Primeiros testes de estrada

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Daimler Trucks iniciou, em abril, os testes de estrada com um protótipo do camião fuel-cell Mercedes-Benz GenH2 Truck, revelado em 2020. O veículo e os seus componentes serão sujeitos a provas muito exigentes, que incluem, entre outros aspetos, a operação contínua sob diferentes condições meteorológicas e superfícies de estrada, e várias manobras de condução. De acordo com o plano de desenvolvimento da Daimler Trucks, o camião também será testado em estradas públicas até ao final de 2021. Os testes em clientes estão previstos para 2023 e as primeiras unidades produzidas em série do GenH2 Truck deverão começar a ser entregues em 2022. Os engenheiros de desenvolvimento da Daimler Trucks estão a projetar o GenH2 Truck para que o veículo e os seus componentes tenham a mesma durabilidade do que um Mercedes-Benz Actros convencional. Isto significa 1,2 milhões de quilómetros percorridos na estrada durante um período de dez anos e um total de 25 mil horas de operação. O GenH2 Truck foi desenhado de raiz e recebe componentes totalmente novos que estão ser testados intensivamente: sistema de célula de combustível, linha motriz elétrica e todos os sistemas associados como uma unidade especial de refrigeração. Além disso, o peso específico dos novos componentes e a sua localização no veículo afetam o comportamento dinâmico do camião. A Daimler Trucks optou pela utilização de hidrogénio líquido porque a densidade energética é superior à do hidrogénio em estado gasoso. Como resultado, os depósitos de hidrogénio são mais pequenos com impacto positivo ao nível do peso e da capacidade de carga. A autonomia prevista é de 1200 km.

mos de rendibilidade em todas as regiões e pretende alcançar um retorno de dois dígitos nas vendas em 2025. No domínio tecnológico, a Daimler Truck vai diminuir o investimento no desenvolvimento de motores de combustão interna e vai apostar em parcerias, designadamente com a Cummins para propulsores para aplicações de gama média. Por outro lado, o construtor irá canalizar a maioria do investimento em desenvolvimento em tecnologias de emissões zero até 2025, incluindo soluções a bateria de tração e hidrogénio. Em 2030, o construtor pretende que os veículos elétricos representem cerca de 60% das vendas totais. /

ENTIDADE INDEPENDENTE Após a separação jurídica da Daimler AG, a Daimler Truck vai entrar em Bolsa. A estratégia foi revelada pela administração e assenta em pilares como a redução de custos, o aumento da margem e a eletrificação

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novidades

VOLVO TRUCKS

QUATRO DE UMA VEZ A Auto Sueco lançou quatro novos camiões da Volvo Trucks, que foram desenvolvidos em função do ambiente do motorista, da segurança e da produtividade TEXTO CARLOS MOURA PEDRO

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Auto Sueco apresentou as novas gamas de camiões da Volvo Trucks. Pela primeira vez foram renovados quatro modelos de uma assentada - Volvo FM, Volvo FMX, Volvo FH e Volvo FH16 - que representam 80% das vendas no mercado português. A nova gama foi desenvolvida em função dos motoristas para oferecer mais conforto, segurança e eficiência, auxiliando os empresários de transportes a recrutar e a reter os melhores profissionais do volante. Os vários modelos de camiões da marca sueca estão disponíveis em vários tipos de cabina e podem ser otimizados para


GAMA PESADA RENOVADA Quase toda a gama pesada da Volvo Trucks foi renovada e as primeiras unidades já chegaram

instrumentos passou a ter um ecrã digital de 12 polegadas que facilita a seleção das informações necessárias. Em complemento está disponível um ecrã lateral suplementar de nove polegadas para o infoentrenimento, navegação, informações de transporte e monitorização das câmaras.

SEGURANÇA REFORÇADA

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MODELOS

750 CV VOLVO FH16

- 10% I-SAVE

QUANDO? JÁ EM COMERCIALIZAÇÂO

CONSTRUÇÃO E LONGO CURSO O Volvo FMX foi otimizado para missões díficeis e o Volvo FH para o transporte internacional

uma vasta gama de aplicações. No longo curso, a cabina é a segunda casa do motorista, enquanto no transporte regional / distribuição pesada serve como escritório móvel. Por sua vez, no setor da construção, os camiões são ferramentas de trabalho robustas e práticas. A visibilidade, o conforto, a ergonomia, o nível de ruído, a manobrabilidade e a segurança foram critérios determinantes no desenvolvimento dos novos modelos de camião que também apresentam uma imagem exterior revista para refletir as propriedades dos novos veículos. Todos os modelos possuem uma nova interface do motorista para facilitar a visualização de diferentes funções. O painel de

O novo Volvo FH distingue-se exteriormente pelas novas linhas aerodinâmicas dacabina, a grelha com novo desenho, os novos indicadores de mudança de direção em LED e o novo degrau de entrada / saída. A marca sueca introduziu novos sistemas de segurança no seu modelo de longo curso, destacando-se os máximos adaptativos, o cruise control adaptativo melhorado para velocidades até 0 km/h ou o controlo da velocidade de cruzeiro em descida que ativa automaticamente o sistema de travagem sempre que necessário para manter a velocidade em descida. O novo Volvo FH pode ser configurado com um novo motor diesel D13TC Euro 6, incluído no pacote I-Save, que permite reduzir o consumo até 10%. O topo de gama continua a ser o Volvo FH16 equipado com motor de 750 cv, que combina conforto, potência e tecnologia para proporcionar uma maior produtividade aos operadores. Os Volvo FM e FMX também foram renovados e contam com uma cabina totalmente nova que oferece mais um metro cúbico de volume interior. A visibilidade também melhorou graças à introdução de janelas maiores, um linha de porta rebaixada e novos espelhos. O Volvo FH e o Volvo FM também pode receber um motor GNL (Gás Natural Liquefeito) Euro 6 que oferece uma eficiência de combustível ao nível dos camiões diesel equivalentes, mas com menor impacto ambiental./

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notícias

COMERCIAIS

EM JULHO

CHASSIS-CABINA VÃO PAGAR ISV

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s veículos ligeiros de mercadorias de tipologia chassis-cabina com peso bruto de 3500 kg e sem tração integral, vão passar a ser tributados em Imposto Sobre Veículos (ISV) a partir de 1 de julho. Esta medida está prevista numa norma da Lei nº 21/2021, de 20 de abril, que altera a alínea c) do nº 2 do artigo 2º do Código do Imposto sobre Veículos, aprovado em anexo à Lei nº 22 - A /2007, de 29 de junho. Esta última refere-se aos “automóveis ligeiros de mercadorias, considerando-se como tais os automóveis com peso bruto até 3500 kg e com lotação não superior a nove lugares, que se destinem ao trans-

porte de carga, de caixa aberta, fechada ou sem caixa”. Segundo o Governo, esta alteração legislativa tem o objetivo de “retirar incentivos a veículos que prejudicam o ambiente”, após uma análise efetuada aos incentivos fiscais que estavam prestes a caducar”. O Executivo argumenta que os benefícios fiscais em causa eram “injustificados e contrários aos princípios ambientais que subjazem à própria lógica daqueles impostos”, atendendo que a taxa de ISV é calculada com base em critérios ambientais, penalizando os veículos com mais emissões poluentes. Os veículos abrangidos pela revogação desta isenção de ISV representam cerca

de 11% das vendas de veículos comerciais ligeiros em Portugal. Este segmento registou um crescimento de 6,4% no primeiro trimestre de 2021 face a igual período do ano passado, enquanto as vendas de ligeiros de passageiros diminuíram 31,5%. A ACAP reagiu a esta medida com incredulidade. O secretário-geral desta organização, Hélder Pedro, afirma que o setor foi apanhado de surpresa e que não teve tempo de se pronunciar. Numa reação ao Jornal de Negócios sublinhou que “não se entende uma medida destas, numa altura de crise económica, em que as empresas enfrentam já tantas dificuldades, não faz sentido um revogação destas.

VOLKSWAGEN MULTIVAN

Primeiros esboços

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Volkswagen Veículos Comerciais está a desenvolver a nova geração do Multivan e os primeiros esboços já foram divulgados. O novo modelo será baseado na plataforma transversal modular (MQB) do Grupo Volkswagen, que permite oferecer uma grande distância entre-eixos e a instalação de sete bancos individuais. O espaço interior é versátil e cuidadosamente pensado, incluindo a disponibilização de bancos giratórios que possibilitam um maior conforto e convívio entre todos os passageiros das segunda e terceiras filas.

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C. Santos disponibiliza comerciais de cortesia

FORD

TESTES COM E-TRANSIT

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Ford vai iniciar um programa de testes com clientes europeus do novo furgão E-Transit. Os protótipos irão integrar as frotas de grandes empresas para operações em condições reais de utilização e em atividades tão diversas como abastecimento de supermercados, entregas ao domicílio, serviços postais e serviços públicos. Os testes serão conduzidos na Alemanha, Noruega e Reino Unido, ao abrigo de um extenso programa de desenvolvimento do furgão elétrico de duas toneladas de carga útil da marca, antecipando o seu lançamento na primavera de 2022. Os testes vão ter início a partir do final do verão deste ano, tendo sido concebidos para confirmar se o furgão elétrico consegue responder às exigências de

uma vasta gama de cenários operacionais. Os engenheiros da Ford irão utilizar os dados recolhidos durante os testes para otimizar a tecnologia de veículos conectados do E-Transit, designadamente as funcionalidades de gestão de autonomia. A frota de testes dos protótipos do Ford E-Transit incluirá versões furgão e chassis-cabina com diversas transformações, incluindo carroçarias refrigeradas, veículos de caixa aberta ou basculantes, com diversos comprimentos interiores ou de caixa. Na fase de lançamento do Ford E-Transit estarão disponíveis uma vasta gama de opções de carroçaria, comprimentos, alturas de tecto e peso bruto. A oferta prevê um total de 25 variantes possíveis para responder a uma ampla gama de aplicações.

MERCEDES-BENZ ESPRINTER

PRODUÇÃO EM TRÊS FÁBRICAS

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próxima geração do Mercedes-Benz eSprinter, baseada na nova plataforma Electric Versatility Platform, será produzida em três fábricas, a partir do segundo semestre de 2023: North Charleston (Estados Unidos), Düsseldorf e Ludwigsfelde (Alemanha). A atual geração do eSprinter já está a a ser produzida em Düsseldorf juntamente com as versões de combustão interna. O mesmo princípio irá ser adotado nas outras duas fábricas. A Mercedes-Benz Vans anunciou um investimento de 350 milhões de euros na nova geração do eSprinter. Além do furgão de mercadorias, a nova gama vai contar com versões chassis-cabina que servirão de base para transformação em ambulâncias,

autocaravanas ou veículos de transporte de produtos sob temperatura controlada. Com a nova geração do eSprinter, a Mercedes-Benz Vans implementa a fase seguinte do seu plano de eletrificação que tem o objetivo de reforçar a posição de liderança no segmento de mobilidade elétrica.

A Sociedade Comercial C. Santos passou a disponibilizar viaturas de cortesia aos clientes de veículos comerciais ligeiros que realizem manutenções periódicas na oficina do concessionário MercedesBenz Vans, Esta oferta da C.Santos está sujeita a pré-marcação, assim como à disponibilidade de viaturas de cortesia, garantindo a mobilidade dos clientes e dos seus negócios.

Falck encomenda 2500 ambulâncias à MAN A empresa internacional de ambulâncias Falck Danmark assinou um acordo com a MAN para o fornecimento de 2500 ambulâncias, transformadas a partir do modelo MAN TGE. Os veículos podem ser encomendados por cinco das filiais da Falck na Dinamarca, Alemanha, Suécia, Espanha e Reino Unido. A MAN fornecerá os veículos, enquanto o equipamento e a carroçaria de cada um deles serão construídos por fabricantes especializados.

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PESADOS

TRANSPORTES PAULO DUARTE

170 VEÍCULOS MAN REFORÇAM FROTA

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Transpor tes Paulo Duar te, que este ano assinala o seu 75º aniversário, investiu no aumento e renovação da sua frota com a aquisição de 170 novos veículos MAN, incluindo 160 camiões e dez comerciais ligeiros. Os novos camiões vão estar afetos a operações de transporte nacional e internacional, nas áreas alimentar e de mercadorias perigosas, cumprindo as exigências de maior potência com menor consumo. No âmbito deste contrato com a MAN Truck & Bus Portugal, a Transportes Paulo Duarte decidiu adquirir veículos de três gamas da marca alemã: MAN TGS, que

combina um maior peso e uma estrutura reforçada da cabina; MAN TGE, para operações de distribuição que requerem uma elevada robustez e baixos custos de utilização; MAN TGX - “Camião Internacional do Ano 2021 - equipado com motor D26 Euro 6d, que não só assegura uma carga útil maior como também um menor consumo de combustível, que pode chegar até 8,2% em comparação com o motor anterior Euro 6c. A opção pela MAN assentou em princípios como a “confiança, eficiência, redução de custos operacionais e sustentabilidade”, segundo refere a Transportes Paulo Duarte. “Queremos que os nossos

clientes possam contar com a eficiência da Paulo Duarte para sustentar os desígnios futuros da descarbonização”, sublinha esta empresa de transportes rodoviários de mercadorias com sede no concelho de Torres Vedras. “Não é só de carros elétricos que se faz a descarbonização, é também produzir menos dióxido de carbono. Um quilómetro feito com a Paulo Duarte produz menos dióxido de carbono do que com outros operadores. Por todas estas razões, esta será uma parceria de sucesso ao garantir melhores condições aos nossos motoristas, ao meio ambiente e aos nossos clientes”, acrescenta o operador.

LUÍS SIMÕES

Dois novos megacamiões

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Luís Simões incorporou na sua frota dois novos megacamiões que se destinam ao transporte de mercadorias de grande volume ou tonelagem, permitindo reduzir consideravelmente o consumo de energia e de emissões de dióxido de carbono por tonelada transportada. A configuração dos veículos

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é constituída por um tractor, um linktrailer e um semirreboque. Estes últimos são da tipologia “double deck” (dois pisos), per-

mitindo transportar dois níveis de paletes sem sobreposição das mesmas, otimizando a carga e garantindo a integridade dos produtos transportados. Os dois novos megacamiões juntam-se aos outros 11 da mesma tipologia que já circulam na Península Ibérica e que começaram a ser introduzidos em 2014.


Santos e Vale e CTT assinam acordo

WTRANSNET

BOLSA DE CARGAS RECUPERA

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s ofertas de carga na bolsa da Wtransnet aumentaram no primeiro trimestre de 2021, confirmando a tendência de recuperação do transporte ibérico, que se verifica desde o final do verão passado. No primeiro trimestre de 2021, a bolsa de cargas da Wtransnet registou 1,3 milhões de cargas disponibilizadas com origem e/ou destino na Península Ibérica, um aumento de nove por cento face a período homólogo do ano anterior. O crescimento das ofertas de carga para exportação, com origem em Espanha e Portugal e destino ao resto da Europa foi responsável pela recuperação da atividade

da Wtransnet, registando-se um aumento de 11% relativamente ao primeiro trimestre do ano passado. A recuperação do tráfego para França contribuiu decisivamente para o aumento de 27% do volume registado no transporte internacional da bolsa de cargas. Por outro lado, as ofertas para importação também registaram um crescimento de cinco por cento no primeiro trimestre de 2020. As ofertas de cargas com origem em França, Itália, Alemanha e Países Baixos já se encontram dentro dos valores habituais. A Wtransnet sublinha o forte incremento das ofertas de carga com origem na Alemanha, com um crescimento de 26%.

STOPTRANS

AQUISIÇÃO DE 80 MAN TGX

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Stoptrans voltou a confiar na MAN para renovação da sua frota, tendo adquirido 80 unidades do novo MAN TGX, eleito “Camião Internacional do Ano 2021”. Toda a frota de 120 camiões é constituída por veículos da marca MAN. Os novos MAN TGX estão equipados com o potente motor D26, que não permite o transporte de uma carga útil superior

como também a otimização do consumo de combustível, podendo a redução chegar aos 8,2%. Os novos veículos MAN dispõem de contratos de manutenção e reparação ConfortPlus, extensão de garantia e ainda o MAN ServiceCare, que permitem aliviar a carga de trabalho administrativa, passando os custos de manutenção e assistência de variáveis a fixos. A adesão ao pacote de serviços RIO foi outra das opções da Stoptrans, já que permite fazer uma análise do desempenho do veículo e do condutor para melhorar a eficiência e a segurança da condução. A otimização dos veículos reduz os custos de combustível, as emissões de dióxido de carbono e o custo total de propriedade a longo prazo.

A Santos e Vale e os CTT estabeleceram um acordo de parceria para a distribuição de carga, designadamente volumes e paletes. A parceria veio permitir ao operador de transportes reforçar a sua posição no mercado nacional de distribuição expresso de paletes e aumentar a visibilidade da qualidade e fiabilidade dos serviços prestados. A Santos e Vale tem vindo a aumentar a sua posição no mercado, também apoiada neste tipo de parcerias estratégicas colaborativas.

Scania fornece seis camiões ao Seixal

A Câmara Municipal do Seixal reforçou a sua frota de camiões de recolha de resíduos urbanos com seis novas unidades Scania L320 B4x2 NB. Concebida para ambientes urbanos, a Série L conta com uma cabina rebaixada para proporcionar uma melhor visibilidade ao motorista. A altura ao solo diminui de forma automática cerca de dez centímetros quando o camião para e é acionado o travão de estacionamento.

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AUTOCARROS

GRUPO BARRAQUEIRO

PRIMEIRAS OPERAÇÕES ELÉTRICAS

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Grupo Barraqueiro iniciou as operações com autocarros elétricos nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. A Rodoviária de Lisboa foi o primeiro operador privado de transportes públicos a utilizar um autocarro elétrico em carreiras regulares diárias em vários itinerários e carreiras. A empresa tem ao seu serviço um autocarro de três portas e capacidade para 70 passageiros da marca Yutong que diariamente percorre cerca de 203 quilómetros nas carreiras 317 entre a Estação do Oriente e a Portela de Azóia.

O novo autocarro elétrico da Rodoviária de Lisboa também poderá assegurar a operação das carreiras 320 entre o Areeiro e a Estação de Alverca, 329 entre Campo Grande e a Quinta da Piedade e 330 entre a Estação do Oriente e o Forte da Casa (ambas em Santa Iria de Azóia). Na Área Metropolitana do Porto, o Grupo Barraqueiro tem em operação, através das suas participadas Maia Transportes e Viamove, um autocarro elétrico produzido pela CaetanoBus. Este veículo dispõe de duas portas e oferece uma lotação para 72 passageiros.

Nos três meses de testes, o Caetano e.CityGold irá percorrer cerca de três mil quilómetros em condições reais de operação, designadamente na Rede Maia, entre Vilar de Luz e Porto, Maia e Ermesinde e Maia e Aeroporto, e na Rede Maré, entre MaiaShopping e Matosinhos, e entre Lionesa e Casa da Música. No âmbito desta aposta na sustentabilidade do transporte rodoviário de passageiros, o Grupo Barraqueiro pretende investir, a curto e médio prazo, em veículos com menor impacto ambiental sem comprometer o conforto dos passageiros e a segurança dos passageiros.

IRMÃOS MOTA

Carris recebe 33 miniautocarros

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o abrigo de um concurso público lançado pela Carris para o fornecimento de 33 miniautocarros, a Irmãos Mota iniciou a entrega das unidades do modelo Atomic Urbini. Baseado na plataforma do MAN TGE, este veículo possui um piso semirrebaixado (low entry) e oferece uma lotação até 16 lugares, incluindo oito sentados e lugar para cadeira de rodas. O novo miniautocarro da Carris apresenta um desenho interior diferente do habitual, sendo que a zona de passageiros em pé e da cadeira de rodas se situa logo atrás do motorista.

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BYD ADL produziu 500 e-buses

MAN LION´S CITY E

MAIS DE 500 KM DE AUTONOMIA

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m autocarro urbano elétrico da MAN percorreu mais de 550 quilómetros durante 24 horas na cidade alemã de Munique, numa iniciativa denominada “MAN eBus Efficiency Run”. Nesta operação esteve envolvido um MAN Lion´s City 12 E que efetuou o percurso das carreiras 176 e X80 da Autoridade de Transporte de Munique (MVG) entre Karlsfelder Strasse, Moosacher e a estação de Puchheimer, com motoristas MAN ProfiDrive ao volante. A equipa da MAN eBus Efficiency procurou

fazer um teste ao autocarro elétrico em condições tão realistas quanto possível. Assim, o MAN Lion´s City E de 12 metros realizou uma carreira real e parou em todas as paragens, abriu as portas e voltou-as fechar. Além disso, foram usados pesos para simular a utilização média dos passageiros. O teste também foi realizado em condições relativamente favoráveis, sob temperaturas amenas de primavera numa carreira urbana / interurbana relativamente plana.

IVECO BUS

ACORDO COM INDCAR

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Iveco Bus e a Indcar estabeleceram um acordo de fornecimento industrial para uma nova gama de miniautocarros Daily, de entrada rebaixada. Destinada a integrar a gama urbana da Iveco, a nova proposta será comercializada com a designação Daily Access e será disponibilizada numa versão a gás natural, compatível com biometano, para satisfazer as necessidades dos operadores de transportes públicos neste setor, prestando-lhes todo o apoio no seu processo de transição energética. As primeiras unidades da nova gama Daily Access, produzida pela Indcar, deverão começar a ser entregues no início de 2022, permitindo expandir a gama de propostas urbanas da Iveco. Comercializada pela Iveco Bus, a gama

Daily Access irá contar com várias versões e beneficiará de todos os serviços relacionados da marca. Os clientes beneficiar das soluções integradas, bem como da nova oferta telemática Iveco On, proporcionando os melhores padrões em termos de desempenho, qualidade e custo total de propriedade.

Os primeiros 500 autocarros elétricos produzidos pela jointventure BYD ADL já se encontram em circulação. O veículo que assinala este marco histórico - um double decker Enviro400 EV - teve como destino a Go-Ahead London, que o irá colocar ao serviço na carreira 69 da Transport for London, que estabelece a ligação entre Walthamstow e Canning Town. Entretanto, a BYD ADL já recebeu encomendas para mais 500 autocarros elétricos por parte de operadores de transportes públicos do Reino Unido.

Novas baterias para Mercedes-Benz eCitaro G

O Mercedes-Benz eCitaro G recebeu uma nova geração de baterias de iões de lítio, que oferecem mais 30% de capacidade, permitindo aumentar a autonomia. Equipadas com dez módulos que disponibilizam um alcance de 330 quilómetros, as primeiras duas unidades foram entregues ao operador de transportes públicos da alemã de Hannover, USTRA, que adjudicou 48 autocarros urbanos elétricos à Mercedes-Benz, incluindo 30 eCitaro de 12 metros e 18 eCitaro de 18 metros.

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TÉCNICA

CONDUÇÃO

VARIAÇÕES NO CONSUMO Porque é que variam tanto os consumos de combustível dos motoristas profissionais? Explanação da métrica dos consumos de combustíveis e erros de medida TEXTO PEDRO MONTENEGRO

U

m modelo de consumo de combustível simples, eficiente e realista é essencial para apoiar o desenvolvimento de estratégias eficazes de transporte ecológico, incluindo rotas ecológicas e sistemas de condução ecológica. Gosto sempre de realçar a enorme massa de um camião com semirreboque que muitas vezes pesa mais de 40.000 kg, o equivalente ao peso de 30 automóveis ligeiros. É necessária bastante energia e potência para vencer grandes distâncias e, por vezes, inclinações que ultrapassam os 5% de várias vias rodoviárias. Claro que os camiões modernos oferecem mais binário e potência para vencer as dificuldades apresentadas pelos percursos, mas a forma como o motorista o conduz, a manutenção mais ou menos eficiente do veículo, provoca diferenças significativas nos tempos na estrada, assim como no

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consumo de combustível e no desgaste dos diversos órgãos. Existe efetivamente uma velocidade ideal, num intervalo de 30 a 50 km/h, que talvez seja impraticável (se bem que muitas velocidades médias fora das autoestradas se encontram neste intervalo). Os utilizadores são mesmo aconselhados pelos fabricantes de camiões e autocarros a não ultrapassarem os 85 km/h como velocidade máxima. Como já vimos em artigos anteriores, a abordagem às subidas com inclinações acima dos 3% provoca diferentes resultados, facilmente observáveis, conforme o procedimento da abordagem a essas inclinações. Não quero desprezar o autocarro, apesar de este pesar cerca de 1/3 dum camião, mas como circula a velocidades médias mais elevadas, o interurbano, ou sujeito a maiores mudanças de velocidade instantânea no autocarro urbano, tem tendência para apresentar consumos de


combustível próximos do camião, de consumo de energia elétrica ou de outras formas de energia! Outra questão essencial no consumo de combustível e consequente emissão de gases nocivos, tem a ver com o rendimento dos motores térmicos das últimas gerações, com pressões de injeção de combustível cada vez mais elevadas, disponibilizando potência cada vez mais cedo, existindo uma mais valia em utilizar mais potência em menos tempo, ou seja, provocar maiores acelerações durante menos tempo, proporcionando melhores consumos e melhores tempos globais numa utilização adequada, quando o movimento do veículo se mantém durante mais tempo velocidades constantes!

MAIOR PRECISÃO NAS MEDIÇÕES

As atividades de transporte respondem por 28% do uso total de energia dos EUA e 33,4% da produção de dióxido de carbono (CO2, o principal componente das emissões de gases de efeito estufa (GEE)). Por esta razão, não muito diferente na Europa, torna-se essencial medir o consumo de combustível com maior precisão dos veículos das frotas devido às grandes diferenças nos consumos de combustível. Sabemos que os valores variam muito, que muitos veículos andam com metade da carga ou mesmo vazios (mais de 25% dos quilómetros percorridos), mas torna-se cada vez mais necessária a justificação dos valores e mesmo para controlo de custos que podem representar em Portugal, cer-

CUSTO COM COMBUSTÍVEL O combustível pode representar cerca de 38% de todos os custos de uma empresa de transporte rodoviário de mercadorias

ca de 38% de todos os custos da empresa de transportes rodoviários de mercadorias sendo um forte elemento para otimização da gestão na empresa. Os veículos ligeiros e pesados de passageiros e mercadorias atraíram uma atenção significativa nas últimas décadas, devido às variações da cotação do petróleo, assim como à redução no consumo de combustível e principalmente, aos níveis de emissões que foram alcançadas por meio do desenvolvimento de regulamentações e soluções técnicas relevantes. A preocupação com o efeito de estufa ambiental é enorme e nos próximos anos irá ter mais exigências impostas pelas entidades governamentais. Em todo o caso, temos principalmente em automóveis pesados grandes volumes de combustível gastos periodicamente, que podem com algum esforço diminuir, com consequente menor no desgaste da maior parte dos órgãos mecânicos e elétricos.

EQUAÇÃO COMPLEXA

A primeira ação é medir através do computador de bordo do veículo, sendo importante possuir aparelhos de medida diretamente ligados ao can-bus para comparar possíveis

erros de medição do aparelho do veículo. A quantidade de combustível que entra nos depósitos é muito importante, havendo a necessidade de perceber qual a quantidade que estava já presente antes de o encher, devendo a confirmação das medidas ser efetuada ao longo de pelo menos três meses, assim como a diferenciação dos motoristas que conduzem o mesmo veículo, dos percursos efetuados assim como do peso e tipo de mercadorias transportadas. Obviamente que se trata de uma equação algo complexa, que não deve deixar de ser efetuada, para melhor controlo dos maiores custos da empresa, mas também por questões ambientais, cada vez mais reveladoras dos níveis de poluição. Sabemos que é possível diminuir hoje o consumo produzido por uma grande parte dos motoristas profissionais, através de técnicas de condução apuradas pelos principais fabricantes de automóveis pesados, assim como de diversas instituições e empresas que se dedicam a tão importante tema. Além disso, existem muitas outras variáveis a controlar como a pressão e o tipo de pneus utilizados, o equilíbrio das rodas e alinhamentos dos eixos, assim como a resistência aerodinâmica, podendo um spoiler de cabina fazer aumentar o consumo aos 100 quilómetros em mais de 2 litros! Boas viagens! / * Formador de Técnicas Avançadas de Condução de Veículos Pesados e membro da Associação Por tuguesa de Centros de Formação de Condução Avançada ampadrive@gmail.com

PARCERIA

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novidades WOLF LUBRICANTS

AS SOLUÇÕES PARA MOTORES IVECO

Fundada na Bélgica em 1955, a Wolf Lubricants tem mais de 65 anos de experiência, conhecimento e especialização, que a tornou líder no mercado de óleos e lubrificantes

C

om parceiros em mais de 100 países, a Wolf destaca-se hoje como uma marca verdadeiramente global, focada exclusivamente em disponibilizar a melhor qualidade e serviço para o mercado. Essa abordagem reflete-se principalmente no segmento de pesados como uma das apostas mais importantes da marca.

INOVAÇÕES DE ALTA TECNOLOGIA

O mercado de lubrificantes para motores diesel de veículos pesados apresenta uma tendência crescente para viscosidades mais baixas, economia de combustível e emissões mais baixas. Essa tendência também reformulou os padrões da indústria. Perante essas mudanças, torna-se fundamental introduzir formulações tecnologicamente melhoradas para fornecer a máxima proteção contra o desgaste e os ácidos, com o objetivo de manter os veículos pesados a funcionar de forma ideal e sem problemas A equipa da Wolf acompanha constantemente esses desenvolvimentos e orgulha-se na rapidez de resposta às necessidades da indústria, fornecendo inovação de primeira classe para manter os veículos com o seu melhor desempenho. Além disso, os produtos inovadores da Wolf respeitam às mais recentes normas de OEM.

SOLUÇÕES CUMPREM ESPECIFICAÇÕES DA IVECO

Um bom exemplo disso são as soluções abrangentes da Wolf para veículos IVECO. Seguindo as últimas tendências do mercado moderno de veículos pesados, os novos

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motores IVECO foram desenvolvidos para responder às necessidades exigentes de emissões mais baixas e melhor economia de combustível, sem reduzir a potência ou o desempenho. A nossa gama de produtos para os veículos IVECO são concebidos tendo em conta: • Economia de combustível avançada: Graças à viscosidade particularmente baixa de nossos óleos sintéticos altamente fluidos e ao uso de química de ponta, os nossos lubrificantes para IVECO garantem o menor consumo de energia e o menor atrito. • Melhorar a durabilidade: os camiões modernos operam em condições ambientais exigentes e com intervalos de mudança de óleo mais longos. A nossa nova geração de lubrificantes com tecnologia avançada para IVECO foi desenvolvida para proporcionar uma elevada durabilidade. • Redução de emissões: A dedicação dos responsáveis dos projetos de motores para fazer face às mais recentes normas Euro, incitou-nos a projetar os nossos lubrificantes IVECO que ajudam a eliminar substâncias nocivas como o NOx, o CO2 e as partículas dos gases de escape. Vejamos algumas formulações sofisticadas que a WOLF oferece.

ÓLEO OFFICIALTECH 0W20 UHPD EXTRA FE

Em 2020, a Wolf Lubricants lançou um novo óleo de motor para os camiões IVECO Stralis equipados com motores EURO 6 Cursor e pacote de economia de combustível (FEP1). Este foi um dos primeiros óleos de motor introduzidos no mercado que especificamente concebido para cumprir os requisitos da família de motores Cursor. Projetado para melhorar a limpeza interna do motor e fornecer uma proteção duradoura, o novo óleo oferece uma economia

de combustível excecional - um fator crítico para gestores de frota. Outra caraterística importante deste óleo de motor é a sua resistência à oxidação. Como os turbocompressores dos motores Cursor passaram a ser de geometria variável, um óleo resistente à oxidação permite uma operação com um maior desempenho sob cargas pesadas e condições adversas. Com a excecional proteção do motor, o óleo de motor de viscosidade extremamente baixa da Wolf pode reduzir o tempo de inatividade da frota, garantindo que os veículos sejam mais eficientes e um funcionamento em melhores condições durante mais tempo, mantendo-os em atividade, melhorando, assim, a produtividade. Juntamente com 0W20 UHPD EXTRA FE, a Wolf dispõe de outros óleos de motor no seu portfólio que cumprem as especificações rigorosas da IVECO, como OFFICIALTECH 5W30 UHPD EXTRA, ECOTECH 5W30 ULTRA, VITALTECH 10W40 ULTRA e VITALTECH 15W40.


OUTROS FLUIDOS

Juntamente com esses lubrificantes de motor de alta qualidade, a Wolf Lubricants disponibiliza outros fluidos de última geração no seu rico catálogo de produtos, extensíveis a toda a frota. A utilização da nossa linha de produtos, aprovada por OEMs líderes mundiais, simplifica a manutenção e diminui o tempo de inatividade da frota.

Visite o nosso site w w w.wolflubes.pt ou descarregue a aplicação para dispositivos móveis que está disponível na Apple Store e no Google Play. Basta selecionar o seu camião e terá acesso a todos os lubrificantes recomendados pelos OEMs! /

PORTEFÓLIO COMPLETO A Wolf Lubrificants dispõe de vários óleos de motor que cumprem as especificações da Iveco

QUE LUBRIFICANTE PARA O SEU VEÍCULO? WOLF ESTÁ LÁ PARA AJUDAR!

A manutenção da frota é complexa devido a uma utilização crescente de marcas diferentes. Temos a certeza que poderemos fornecer todas as informações necessárias para encontrar o lubrificante mais adequado para o seu camião ou para a sua frota com a máxima rapidez graças ao nosso programa de recomendação de produtos online!

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notícias

AFTERMARKET

DIESEL TECHNIC

LOGÍSTICA PERSONALIZADA

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Diesel Technic implementou um conjunto de soluções logísticas personalizadas para garantir um fornecimento rápido e fiável de peças de substituição em todo o mundo. As operações estão centralizadas no armazém automatizado de peças pequenas com tecnologia “shuttle”, localizado em Kirchdorf, na Alemanha. Atualmente estão disponíveis 12 mil artigos no “shuttle”, o que representa cerca de 35% da gama de produtos que se encontram no armazém de Kirchdorf. “Mais importante do que o número de artigos

armazenados é o volume que pode ser fornecido diariamente a partir do “shuttle”, refere Thomas Kaps, diretor executivo de Logística da Diesel Technic, “Desde a sua inauguração, este número aumentou mais de 70%. Mais de 500 pedidos processados por hora ilustram que este é um investimento que valeu a pena, sendo vantajoso para os nossos clientes”, acrescenta. O armazém automático de peças pequenas possui quatro corredores com uma altura de aproximadamente 17,5 metros. Além da distribuição normal de produtos através dos distribuidores também é pos-

sível assegurar a entrega dos produtos diretamente pela Diesel Technic às oficinas ou aos clientes finais dos distribuidores. Isso é feito em nome e por conta dos distribuidores. Trata-se de um serviço adicional que só é possível graças à elevada disponibilidade de peças e à gestão do armazém apoiada por tecnologia de informação de última geração. As várias opções de entrega, assim como as soluções logísticas continuamente otimizadas, asseguram uma cadeia de abastecimento rápida e eficiente, permitindo manter os veículos comerciais em movimento em todo o mundo.

FEBI TRUCK

Reforçada gama de suspensão do chassis

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febi Truck disponibiliza uma da mais completas gamas de suspensão do chassis, que continua a crescer, acompanhando o lançamento de novos veículos pesados no mercado. Atualmente, a oferta é superior a 750 componentes, incluindo mais de 375 amortecedores. Como os componentes de suspensão do

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chassis são cruciais para o conforto e a segurança da condução, a campanha sublinha a importância da qualidade, salientando o exigente e completo processo a que são submetidas as peças para assegurar que são, indiscutivelmente, seguras e duráveis. A febi Truck refere que colabora exclusivamente com fornecedores certificados, pois só desta forma é possível a garantir a

qualidade equivalente OE em toda a gama de produtos.


bilstein group distinguido pela Temot International

EXIDE TECHNOLOGIES

NOVA BATERIA CARBON BOOST 2.0

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Exide Technologies está a renovar a sua linha Exide Premium, que apresenta um novo design moderno em preto e novos componentes reciclados para reduzir o impacto ambiental. A bateria possui uma tampa de segurança à prova de derramamento e faísca com corta-chamas duplo, proporcionando o mesmo nível de segurança da geração anterior. O novo design está disponível para todas as baterias convencionais topo de gama da Exide Technologies nas suas várias marcas premium, incluindo Exide Premium, Centra Futura, Deta Senator3, Sonnak Powerline, Fulmen FormulaXtreme e Tudor High Tech. A bateria contém Carbon Boost 2.0, a apli-

cação de aditivos nas placas negativas. Isto permite carregar a bateria duas vezes mais rapidamente do que as baterias convencionais. A recarga mais rápida possibilita um estado descarga médio mais elevado durante a vida útil, reduzindo o risco de avaria. A bateria foi projetada para suportar temperaturas extremas, equipamentos elétricos que consomem muita energia e condução urbana intensiva. A produção da nova geração de baterias permite à Exide reduzir as emissões de 2700 toneladas de dióxido de carbono por ano, assim como poupar oito milhões de litros de água e de 1,2 milhões de litros de petróleo bruto.

MOBIL

DELVAC XHP ULTRA 5W-20

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Lubrigrupo iniciou a comercialização no mercado nacional do lubrificante de motor Mobil Delvac XHP Ultra LE MN9 5W-20. Trata-se de um óleo de motor diesel, de elevado desempenho, projetado para oferecer uma proteção excepcional e potencial de economia de combustível nos mais recentes motores de alta performance e baixas emissões, usados em aplicações rodoviárias severas. O novo Mobil Delvac XHP Ultra 5W-20 foi desenvolvido especificamente para responder aos requisitos mais recentes dos

camiões e autocarros MAN de última geração que exigem lubrificantes com a aprovação MAN M 3977. A Lubrigrupo, que é distribuidora autorizada de lubrificantes Mobil em Portugal desde 2011, sublinha que o Mobil Delvac XHP Ultra MN9 5W-20 tem uma coloração verde para o distinguir de outros lubrificantes de motor e acrescenta que não foi aprovado pelo fabricante do motor como sendo compatível com versões anteriores, não podendo ser usado noutros motores diesel existentes.

O bilstein group foi premiado pela Temot International como o melhor fornecedor na área de “Cadeia de Distribuição”. O prémio ao fabricante e fornecedor de peças para veículos ligeiros e pesados foi entregue durante uma cerimónia virtual. “Este prémio é uma grande honra para nós. Só o conseguimos em equipa - especialmente tendo em conta a situação particularmente desafiante durante o ano passado”, comenta Karsten SchüsslerBilstein, diretor executivo do bilstein group,

Osram lança lâmpadas LED para camião

A Osram introduziu a gama de lâmpadas de substituição LEDriving HLT (High & Low Beam Trucks Lamp) para camião que oferecem uma luz branca fria de 6000 k com brilho superior. Graças ao efeito luz do dia proporcionam uma melhor visibilidade e uma distribuição de luz otimizada na estrada. As novas lâmpadas LED Osram LEDriving HLT substituem as lâmpadas convencionais de máximos e médios H1, H4 ou H7 em 24V. A tecnologia LED proporciona não só uma longa vida útil como uma maior durabilidade de luz.

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notícias

PNEUS

Firestone lança gama Multi Block T

MICHELIN

GESTÃO DE PNEUS DOS CTT

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Michelin vai passar a assegurar a gestão da manutenção dos pneus da frota de pesados e ligeiros de mercadorias dos CTT para permitir a total mobilidade dos veículos, onde quer que se encontrem. O acordo prevê a implementação de uma gestão profissional dos pneus da frota própria dos CTT, para garantir não só uma maior duração dos mesmos, mas também um menor consumo quer dos próprios pneumáticos como também de combustível, reforçando simultaneamente a segurança das pessoas e da mercadoria transportada. Através de inspeções preventivas, a

Michelin conta com uma longa experiência na gestão e otimização dos pneus, contribuindo para o aumento da segurança dos veículos das empresas que trabalham com a marca, assim como a redução de custos, No caso concreto da manutenção dos pneus veículos pesados dos CTT, todas as operações são realizadas pelos centros de serviço da rede da Michelin, A informação detalhada de cada viatura da frota permitirá aos CTT terem o acesso, em cada momento, aos indicadores operacionais dos pneumáticos, designadamente a data de intervenção, altura de borracha, pressão e serviços efetuados.

BRIDGESTONE

NOVO U-AP 002 PARA AUTOCARROS

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Bridgestone lançou o novo pneu U-AP 002 para o segmento de autocarros urbanos, projetado para reduzir o consumo de combustível e as emissões em áreas urbanas congestionadas, graças à diminuição da resistência ao rolamento. O novo pneumático também oferece uma vida útil superior em nove por cento para garantir uma quilometragem mais elevada. A proteção da parede lateral espessa do pneu e a carcaça resistente permitem uma elevada robustez e múltiplas vidas úteis graças à recauchutagem. O novo Bridgestone U-AP 002 é proposto na medida 275/70 R22.5, desde o início de abril. No final do ano estarão disponíveis três outras medidas: 245/70 R19.5, 215/75 R17.5 e 315/60 R.22.5. Em 2022 será lançada a medida 265/70 R19.5. Todos

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os pneumáticos U-AP 002 de 22,5” serão equipados com sistema de etiquetagem eletrónica RFID.

A Firestone desenvolveu a sua primeira linha de pneus radiais fora de estrada para o mercado europeu.Projetado para escavadoras e para camiões basculantes articulados, o Multi Block T estará disponível nas cinco medidas principais: 17.5R25, 20.5R25, 23.5R25, 26.5R25 e 29.5R25. A carcaça e desenho do piso do suprime a vibração e oferece uma ampla faixa operacional; a parede lateral e a banda de rodagem são projetadas com uma excelente resistência a cortes para ajudar a evitar danos inesperados.

Prémio de excelência Goodyear

A Goodyear anunciou a introdução dos Prémios de Excelência no Serviço Goodyear TruckForce, que têm o objetivo de reconhecer o desempenho e o serviço dos parceiros da rede, formação e inovação. A TruckForce é uma rede pan-europeia especializada na gestão completa do ciclo de vida de pneus para camiões, incluindo manutenção preventiva, substituição, reesculturação, recauchutagem e assistência na estrada.




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