Revista Diálogo - Nº 5

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MARCO DO GÁS Divulgação/Porto do Açu

PORTO DO AÇU, em São João da Barra, tem localização privilegiada para aproveitamento do gás do pré-sal

TEXTO MARIA JOSÉ DE QUEIRÓS

O

gás natural tem potencial para impulsionar a economia do estado nos próximos anos. A criação do Marco Regulatório para a exploração do combustível fóssil e a aprovação pela Alerj da Lei 9.289/21 - que posterga o pagamento do ICMS para incentivar a instalação de novas usinas termelétricas - estabelecem cenário atrativo para negócios abastecidos por esta matéria-prima abundante no Rio de Janeiro. Analistas do setor alertam que o momento reúne as condições para o estado, finalmente, desenvolver uma cadeia produtiva a partir desta fonte de energia, que também é insumo para diversos produtos como vidro, fertilizantes e fabricação de aço. Para o diretor-presidente da Assessoria Fiscal da Alerj, economista Mauro Osório, o novo marco regulatório e a tributação especial terão impacto imediato sobre a economia fluminen-

Mais energia na economia do Estado se. Mas é preciso discutir como vai se dar a reindustrialização e a diversificação da atividade produtiva. Atualmente, o Rio de Janeiro é a unidade da federação onde o emprego industrial tem a menor representatividade, comparando com outras do Sudeste e do Sul. Somente 9% dos postos de trabalhos gerados em solos fluminen-

ses vêm da indústria, contra 30% em Santa Catarina, por exemplo. Para o economista, o segmento é fundamental na recuperação econômica do estado, pela capacidade de gerar demanda de serviços e produtos no entorno de onde essa indústria se instala. O setor de petróleo e gás também cria oportunidades de emprego DIÁLOGO

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