EMISSÕES
FIM DO MOTOR DE COMBUSTÃO CADA VEZ MAIS PRÓXIMO
Rumo às zero emissões...
Cumprindo mais uma etapa do processo de decisão previsto na legislação comunitária, o Conselho do Ambiente da União Europeia (órgão que reune os ministros que tutelam esta pasta em cada um dos 27 países-membros) deu “luz verde” ao pacote de medidas ambientais aprovadas no último mês pelo Parlamento, entre elas o calendário para a redução das emissões que os automóveis novos deverão respeitar nos próximos anos. Como o pacote legislativo prevê atingir em 2035 um nível de emissões CO2 nulas, isso significa que foi dado mais um importante passo no sentido de proibir, a partir desse ano, a produção e comercialização no espaço europeu de veículos ligeiros de passageiros que não sejam 100% elétricos; ou seja, significa na prática a decisão histórica de proibição de motores a combustão.
P
ara que essa proibição seja efetiva, falta apenas a etapa final do processo legislativo, que serão as negociações entre os estados-membros e o Parlamento Europeu de modo a conseguir-se chegar a um acordo sobre os textos jurídicos finais.
2035 (MAIS) CONFIRMADO
O acordo agora alcançado pelos ministros do ambiente deixou de lado a pretensão de última hora subscrita
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por um grupo de países onde se incluía Portugal (além de Itália, Roménia, Bulgária e Eslováquia) de adiar em 5 anos (de 2035 para 2040) a entrada em vigor da redução a 100% no dióxido de carbono emitido pelos carros novos (propondo, em alternativa, uma redução a 90% em 2035, o que representaria a possibilidade de continuar a vender automóveis funcionando a gasolina e a diesel, nomeadamente híbridos plug-in, ainda por mais 5 anos). Apesar dessa tentativa, e também das esperadas reticências
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