Relatório de atividades e gestão - 2020
I. CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO DA FUNDAÇÃO MARQUES DA SILVA
Com 25 acervos de arquitetura e múltiplos fundos bibliográficos e museológicos à sua guarda, cumpre à Fundação Marques da Silva, enquanto Centro de Documentação, garantir e promover a preservação e disponibilização deste abrangente e diversificado corpo documental para estudo e divulgação sob as mais variadas formas e em múltiplas direções. Repositório de memória e motor de fixação e criação de conhecimento, em particular no domínio da Arquitetura e Urbanismo em Portugal (séculos XX-XXI), o Centro de Documentação ocupa um lugar central na definição de um projeto fundacional que visa tanto valorizar o seu património documental e a obra dos vários arquitetos nele representados, quanto impor-se como instituição de referência no tratamento de acervos e documentação de arquitetura.
Depois de um acentuado crescimento do volume documental, decorrente da incorporação de 6 novas doações em 2019, e da reorganização dos espaços internos para o reacondicionamento da documentação existente e recebida, o ano de 2020 centrou-se na estabilização e controle dos suportes físicos e da informação a associada a estes núcleos documentais. Ainda assim, foi ampliada a doação do arquiteto Carlos Carvalho Dias, o que significou a incorporação de peças de mobiliário, um número expressivo de peças escritas e peças desenhadas, e ainda de livros que traduzem sobretudo os seus interesses e atuação em três domínios: arquitetura, urbanismo e território; foi também ampliada a doação do arquiteto José Porto, com a incorporação de mais de uma dezena de esquissos poe Abílio Mourão; e ampliada a doação do acervo do arquiteto Octávio Lixa Filgueiras com a doação de 380 livros por Carlos Filgueiras. Ressalve-se o facto de estas novas incorporações refletirem a confiança e o reconhecimento dos seus doadores no trabalho desenvolvido pela instituição, uma vez que que renovaram e assim reforçaram os gestos iniciais de entrega de um património que não só tem um valor afetivo, como um valor documental para registo de uma memória coletiva comum.
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