Relatório de atividades e gestão - 2020
com o Politécnico de Milão, o Teatro Nacional de S. João, ou com o Círculo Dr. José de Figueiredo/Amigos do MNSR.
A dinâmica que se reflete neste conjunto de ações e de cumplicidades institucionais, tal como o maior interesse e presença pública da instituição, vem reconhecer o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido. Vem também provar a validade dos objetivos propostos e a manter viva a ambição de crescimento e expansão, sendo a futura construção de um edifício de raiz para depósito e operacionalização do acolhimento e tratamento da documentação uma etapa importante a alcançar.
1. DINAMIZAÇÃO CULTURAL E ARTÍSTICA: ESTUDAR, DEBATER E DIVULGAR
O valioso e heterogéneo acervo documental preservado na Fundação Marques da Silva, complementado por núcleos bibliográficos de particular relevância e algumas coleções de índole museológica forma a matéria a partir do qual se constrói a proposição de ações. Em 2020, foi também esse o objetivo a cumprir com a exposição Mais que Arquitetura, projeto agregador de múltiplas ações e que simultaneamente dava a conhecer documentação e os espaços interiores do Palacete Lopes Martins. Mas esse propósito maior, não exclui nem se sobrepõe ao delinear ou receção de outras iniciativas que possam ser complementares às suas áreas de interesse e de ação, e acrescentar novos olhares sobre as questões que abordam e sobre a própria instituição. E assim foi que, paralelamente, a Fundação Marques da Silva acolheu a exposição Siza: Inédito e desconhecido, na Casa-Atelier. Um projeto de itinerância a passar pela primeira vez em Portugal, com uma leitura inovadora e transversal dos desenhos produzidos por três gerações da família do autor do projeto para o novo centro de documentação da Fundação Marques da Silva, o arquiteto Álvaro Siza.
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