Revista Its Teens Joinville nยบ 49 2020 | R$ 13,50
CURTA AS NOSSAS
PÁGINAS. A Revista ITS reúne muito conteúdo, informação e fotos. E reúne também a galera de todos os colégios. Não fique de fora dessa.
TAMO JUNTO
na escola,
TAMO JUNTO
no mundo.
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editorial
Grupo ND Fundador e Presidente Emérito “in memoriam” Mário J. Gonzaga Petrelli Presidente Executivo Marcello Corrêa Petrelli | mpetrelli@ndtv.com.br Diretor Comercial Gilberto Kleinübing | gilberto.k@ndtv.com.br Diretor Administrativo e Financeiro Albertino Zamarco Jr. | albertino@ndtv.com.br Diretor de Planejamento e Estratégia Derly Massaud de Anunciação Diretor de Conteúdo Luís Meneghim | meneghim@ndmais.com.br Diretor Regional Florianópolis Roberto Ivan Bertolin | bertolin@ndtv.com.br Diretor Regional Joinville Silvano Silva | silvano@ndtv.com.br Diretor Regional | Itajaí e Blumenau Cristian Vieceli | cristian@ndtv.com.br Diretor Regional Oeste Cristiano Mielczarski | cristiano.mielczarski@ndtv.com.br A Revista its é uma publicação da Editora Notícias do Dia
Desde que o isolamento social começou, lá se foram quase quatro meses sem a possibilidade de dar um abraço no professor, de cumprimentar os amigos da escola ou de ter qualquer tipo de contato físico com a comunidade escolar. E, mesmo diante de todo esse tempo, a única certeza é de que ficar em casa é a saída para controlar a circulação do novo coronavírus e se proteger. Ainda sem perspectiva de retorno, o que sobra são questionamentos sem respostas: quanto tempo a mais isso ainda vai levar? Será que as aulas retomam este ano? E, se retomar, quais serão as medidas de segurança necessárias para cuidar da saúde de todos? As perguntas são muitas, mas apesar de ainda não se ter respostas concretas para todas elas, o ensino segue, enquanto professores, alunos e famílias se reinventam e cooperam para a efetivação da aprendizagem. Nesta edição de julho da revista its teens, você vai acompanhar nas matérias a reinvenção do professor no ambiente digital e as saídas encontradas para que, mesmo distante, consiga criar estratégias de aproximação com os alunos por meio das atividades interativas, compartilhamento de novas ferramentas e a prática de ensinar e aprender. Apesar de ser um modelo temporário, as mudanças que afetaram a forma das pessoas de ser e de estarem em comunidade também afetou a educação. A necessidade de contar com a tecnologia no ensino, de desenvolver a autonomia do aluno na pesquisa e, por vezes, estar atento às diferentes práticas pedagógicas que devem marcar este período de pós-pandemia na educação. Olhar as mudanças pelo holofote positivo nos faz acreditar de que, mesmo que o retorno não seja mais como antes, ele pode ser ainda melhor. Acreditemos nisso.
Com carinho, Renata Bomfim
Editora Renata Bomfim | renata.bomfim@portalits.com.br Designer Gráfico Leonardo Messias de Jesus Coordenador de Operações Rodrigo Oliveira | rodrigo@ndmais.com.br NÚCLEO COMERCIAL REDE Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro Fabiano Aguiar | fabiano@ndtv.com.br
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#mandapau
Este espaço é seu: tem algum projeto bacana sendo produzido na escola ou que já foi feito, mas vale estar nas páginas da its teens? Manda a sua sugestão aqui, ó: renata.bomfim@portalits.com.br
Atendimento Regional Rio Grande do Sul e Paraná Diego Ibarreta | diego.ibarreta@ndtv.com.br Gerente Comercial Joinville Flavia Borba Vieira | flavia.vieira@ndtv.com.br
Relembre as edições anteriores. Aponte a câmera do seu celular para este tas código de QR Code e tenha todas as revis is icipa mun as escol its teens produzidas nas e. toqu um as de Joinville a apen
Gerente Comercial Blumenau Jackeline Moecke | jackeline@ndtv.com.br Gerente Comercial Itajaí Felipe Muchenski | felipe.m@ndtv.com.br EXECUTIVOS CONTAS SC - Sul Jéssica Falk | jessica.falk@ndtv.com.br Florianópolis Crystiano Parcianelli | crystiano.parcianelli@ndtv.com.br Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte. Tiragem: 3.235 exemplares NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000 Pontos de distribuição: Escolas de Rede Municipal de Joinville
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s
#osculpado
Nosso sinal de respeito a você vem do coração. Janinha - Assistente Administrativa
Nesta época de distanciamento social, novos comportamentos estão sendo adotados. Por isso, lançamos uma saudação simbólica para marcar este cenário. Estendemos a nossa mão a você com um gesto que vem do coração. Ele simboliza todo o carinho, aproximação e dedicação que nossos profissionais têm por você. Com a colaboração de todos, vamos superar este momento.
www.donahelena.com.br
Diretor Técnico: Dr. Bráulio Barbosa – CRM-SC 3379
Nanderson - Enfermeiro
Thiago - Técnico em Enfermagem
conteúdo
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Educação financeira Cultura pop No divã Wi-fi Notícias das escolas Arte Inspirados na obra “O abraço”, de Romero Britto, alunos revisitam a arte e desenvolvem trabalhos de aproximação virtual
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Na Escola Municipal Nelson de Miranda Coutinho, professora busca despertar a aprendizagem efetiva e afetiva entre as crianças com ferramentas que desenvolvem a empatia, confiança e respeito
24 Capa 30 Educação física
Seja na hora de fazer a leitura, fotografar uma atividade ou acompanhar os estudos, a participação da família tem sido importante para contribuir na aprendizagem dos filhos
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educação financeira
Consumo consciente: você pratica? Neise do Nascimento
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alar de dinheiro é sempre uma grande discussão. Um assunto muito polêmico, mas que deveria ser mais conversado com os alunos. Afinal, quem não gosta de economia, mas também de consumir? Um exemplo forte é que muitas pessoas pensam que economizar é passar por escassez. Mas a economia é muito além disso: é ter metas financeiras, gastar com sustentabilidade e fazer escolhas certas para um grande propósito lá no futuro.
E como ser um consumidor consciente?
Conceituando, consumidor consciente é aquele que leva em conta o equilíbrio entre a satisfação pessoal e o valor que realmente pode gastar. É aquele consumidor que, ao comprar determinado produto, analisa os impactos ambientais e sociais que aquela compra vai trazer, evitando também o endividamento excessivo. Este indivíduo adquire apenas o estritamente necessário para sua vida e, agora em tempos de pandemia, temos inúmeros exemplos de que precisamos de muito pouco para viver bem e ser feliz. Os benefícios deste consumo consciente é viver sem precisar depender de uma aposentadoria pública, por exemplo, pois não sabemos até quando ela irá durar. É viver livre de dívidas, é estimular a indústria a preservar mais o meio ambiente utilizando de materiais recicláveis. Quem mais vai ganhar com este consumo consciente somos nós mesmos, organizando nossas finanças, reutilizando materiais que já temos em casa e preservando a natureza.
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Foto: Divulgação/Freepik
Professor(a) de Ciências, este planejamento de aula é para você!
Consumo x consumismo
E não confunda consumo com consumismo. O consumo é se utilizar de tudo que tem a sua volta de forma sustentável; enquanto o consumismo é gastar sem pensar no dia de amanhã: é comprar, comprar e comprar sem perceber que, muitas coisas adquiridas, não serão nem utilizadas. Então, envolva sua família, reúna todos de casa e converse mais sobre a reutilização de materiais e redução de compras para redução de dívidas. Transforme o meio em que você vive um lugar melhor para se morar. julho 2020 its
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cultura pop
TARTARUGAS NINJA,
VOCÊ JÁ ASSISTIU?
Pode ser que isso até seja mais da época dos mais velhos, já que o sucesso de Tartarugas Ninja foi bem nos anos 80 e passava nas telas da TV e do cinema. Mas os desenhos costumam ser tão reprisados que é bem possível que você já tenha visto ou, ao menos, escutado falar por aí. A questão é que a Nickelodeon deve lançar um novo filme totalmente feito com computação gráfica. Mesmo sem previsão de início, a história deve contar como Rafael, Michelangelo, Leonardo e Donatello buscam proteger Nova York dos vilões.
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FÃS DE BETTER CALL SAUL:
ALERTA SPOILER
Quem viu Breaking Bad, certamente, logo se animou para ver Better Call Saul. Não tem como fugir, a primeira série é tão viciante que, quem fez maratona, fica com gosto de quero mais. Por isso, correr para ver a série do advogado mais sacana e atrapalhado é quase um caminho sem volta. Para quem acompanha Better Call Saul, uma possível novidade: a sexta e última temporada da série pode trazer o retorno de Jesse Pinkman e Walter White, a dupla que conduziu todo o enredo de Breaking Bad na produção de metanfetamina. Em uma entrevista, o roteirista das duas séries, Peter Gould, revelou que a equipe seguiu trabalhando por videochamada neste período de isolamento social. Os últimos episódios estão previstos para 2021.
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ONDE ESTÃO OS FÃS DE
K-POP?
No final do mês de junho, o grupo AB6IX jogou no mundo o novo EP “Vivid”, primeiro lançamento depois de oito meses, com seis músicas inéditas e até participação de Zico, sucesso no segmento e integrante do Block B. Inclusive, a faixa “The Answer” já ganhou até clipe com muita cor, looks diferenciados e dancinhas clássicas.
? Já viu
HOMEM-ARANHA
NO ARANHAVERSO, VERSÃO 2 Quem viu “Homem-Aranha no Aranhaverso” pode se preparar que a equipe já fez o anúncio da produção do segundo filme. No Twitter, o produtor Christopher Miller já alertou os fãs de que as técnicas artísticas usadas foram desenvolvidas especialmente para o projeto e já mexeu com a curiosidade alheia.
Se o primeiro filme foi sucesso com a crítica e venceu o Oscar como “melhor longa animado de 2019”, o que esperar desta produção, então? Com a primeira data prevista de lançamento para abril de 2022, a paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus fez com que a Sony Pictures já emitisse um comunicado de que isso pode afetar seis meses de atrasos na produção. Mas quem já aguentou até aqui, consegue segurar a ansiedade.
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no divã
Foto: Divulgação/Freepik
Este material é para você, educador (a)
No coletivo
todo mundo ganha Anelise Muxfeldt Trentini Psicopedagoga
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or mais que a experiência escolar, com todos os seus desafios, seja insubstituível na formação humana, o momento pelo qual estamos passando será, com certeza, de grandes e significativos aprendizados para todos nós. Nunca passamos por um momento como este e erros e tropeços, certamente, vão acontecer. Por isso, é necessário que cada educador registre tudo o que está acontecendo e reflita sobre o que deu e o que não deu certo. Além disso, compartilhe seu conteúdo, atividade de aula e experiência com outros educadores: o momento é de colaborar.
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Com planejamento, cuidado e senso de colaboração, será possível mitigar a crise atual e tentar garantir que o desenvolvimento de nossos alunos não seja interrompido completamente. E, aqui, cabem as palavras do educador Paulo Freire: “Educação é, sobretudo, diálogo. É, sobretudo, como aprender a mudar o mundo”. Diante de uma crise desse tamanho, talvez valha a pena uma hora a menos de conteúdo e uma hora a mais para sonhar com um mundo melhor. Há muitos anos, um aluno perguntou à antropóloga norte-americana Margaret Mead (1901-1978), o que ela considerava
ser o primeiro sinal de civilização numa cultura. O aluno esperava que Mead falasse a respeito de anzóis, panelas de barro ou pedras de amolar, mas não. Mead disse que o primeiro sinal de civilização numa cultura antiga era um fêmur quebrado e cicatrizado. A antropóloga explicou que no reino animal, se você quebrar a perna, morre. Você não pode correr do perigo, ir até o rio para beber água ou caçar comida. Você é carne fresca para os predadores. Nenhum animal sobrevive a uma perna quebrada por tempo suficiente para o osso sarar. Um fêmur quebrado que cicatrizou é evidência de que alguém teve tempo para ficar com aquele que caiu, tratou da ferida, levou a pessoa à segurança e cuidou dela até que se recuperasse. “Ajudar alguém durante a dificuldade é onde a civilização começa”, disse Mead. “Estamos no nosso melhor quando servimos aos outros.” Sigamos civilizados, na criação de estratégias de humanização com coragem, colaboração e amor pela vida.
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wi-fi
Crises
(nas redes) sociais A notícia da tecnologia que mais repercutiu nas últimas semanas não foi nenhuma grande descoberta científica ou lançamento de algum produto – apesar do PS5. O que mexeu de verdade com o mercado da tecnologia foi a decisão de grandes empresas de diversos ramos pararem de anunciar nas redes sociais do Facebook (Instagram, WhatsApp etc), mas que atingiram também o Twitter e o Google em menor escala. A ação conjunta de gigantes do mercado é uma iniciativa chamada Stop Hate For Profit (“Parem o ódio por lucro”, em tradução livre) que cobra medidas mais rígidas contra os discursos de ódio que se propagam cada vez mais nas redes. Empresas multinacionais como CocaCola, Starbucks, Unilever, o próprio PlayStation e mais de 350 marcas pararam os anúncios até que medidas sejam tomadas. A ação é resultado dos protestos nos EUA que tiveram como estopim os assassinatos de George Floyd e Breanna Taylor.
gel
lunar
O título pode sugerir um produto milagroso de beleza daqueles que se vende na TV, mas na verdade foi uma descoberta que o astromóvel (ou rover) chinês Yutu-2 fez no lado distante da Lua, nunca explorado por missões tripuladas. O Yutu-2 registrou a imagem de uma substância similar a um gel no interior de uma cratera que intrigou os cientistas. Porém, tiveram que esperar uns dias até que o rover pudesse recarregar suas baterias e fazer descobertas mais detalhadas. Depois da merecida soneca, a coleta de mais dados revelou que era um “vidro” com a mesma composição da superfície lunar, mas que virou um gel como resultado do impacto de um meteoro ou um vulcão antigo. Agora já pode descansar mais um pouco, Yutu.
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Lucas Inácio
Ponte Aérea
mais rápida que o som
A aviação comercial é um dos ramos que mais sofre com a pandemia, mas isso não quer dizer que esteja estagnada. Recentemente, a empresa Boom Supersonic anunciou que está desenvolvendo um avião para até 75 pessoas que voa 2,2 vezes mais rápido que o som. Um modelo em escala reduzida será apresentado em 7 de outubro e o objetivo é que os primeiros testes sejam realizados já em 2021. Porém, a Overture, nome da aeronave, só iniciará voos comerciais em 2030 (se tudo correr como o planejado). A curiosidade é que sua velocidade total só seja usada sobre o oceano para não perturbar a população com o barulho que faz ao romper o som, o chamado “estampido sônico”.
Em breve,
um clássico
Uma geração que cresceu com o jogo Crash Bandicoot e agora terá uma versão grátis para celular. O trailer foi lançado recentemente e segue a mesma dinâmica dos jogos do PlayStation 1, onde surgiu: correr, pular, quebrar caixas, pegar pêssegos, pegar o “buga-buga” e salvar o mundo. A jornada é divertida e bem mais complexa do que isso. Crash Bandicoot: On the Run vale a diversão que chegará em breve para Android e iOS.
Imagem e
Ação online Falando em clássico, eis um dos jogos ao vivo e também online. O ao vivo é conhecido como Imagem em Ação, mas o online é o Gartic, um jogo de desenhos que já tem nove anos de mercado e que cresceu demais na quarentena. Você pode fazer uma sala para jogar com os amigos ou jogar com desconhecidos e tem recursos para denunciar os trolls que aparecerem. Agora é só caprichar no desenho e desafiar o pessoal. julho 2020 its
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Fotos: Divulgação
notícias das escolas
Professora de CEI de Joinville
é finalista do prêmio Educador Nota 10 A professora Marli Vitali Corrêa Kloczko, da rede municipal de ensino de Joinville, está na final do Prêmio Educador Nota 10, considerado um dos principais da área da educação no Brasil. A lista dos 50 finalistas foi divulgada pela Fundação Victor Civita, responsável pela premiação. Selecionado entre quatro mil inscritos, o projeto “Desvendando as cores dos elementos naturais” foi desenvolvido com as crianças do berçário no Centro de Educação Infantil (CEI) Pequeno Príncipe, bairro Profipo. A comissão organizadora considerou que a atividade desenvolvida pela professora Marli, acompanhada das auxiliares de educador Ana Claudia Ulrich e Elaine Mendes de Lima, “valorizou a capacidade dos pequenos de descobrir, experimentar e construir conhecimentos, colocando em prática o equilíbrio entre aventurar-se e sentir-se seguro” ao fazerem uso de elementos da natureza e alimentos para estimular cheiros, sabores e sentirem as texturas. O prêmio irá selecionar dez vencedores e um deles irá receber o título Educador do Ano. Cada um dos premiados ganha um vale-presente no valor de R$ 15 mil e a unidade escolar também recebe uma verba para celebração. Desde 2009, sete professores da rede municipal de ensino de Joinville já ganharam o prêmio, antes chamado de Professores Nota 10.
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pela qualidade da educação
Joinville conquista selo Bom Percurso
A educação municipal de Joinville possui cerca de 75 mil alunos de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos com 87 escolas, 71 CEIs e oito centros de educação profissional. Para a pesquisa Educação que Faz a Diferença, foram analisados indicadores como aprendizado dos estudantes em Língua Portuguesa e Matemática, segundo o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb 2017); Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) atual e evolução desde 2005; e taxas de aprovação, conforme o Censo Escolar.
Fotos: Rogério da Silva
A rede municipal de ensino de Joinville foi premiada com o selo Bom Percurso pela pesquisa Educação que Faz a Diferença, feito pelo Instituto Rui Barbosa em parceria com Tribunais de Contas do Brasil. A pesquisa reconheceu 118 redes municipais que possuem as melhores práticas e que resultam alcançar bons resultados no Ensino Fundamental (1º ao 9º ano) e qualidade na Educação Infantil. A pesquisa ocorreu em 2019 com a visita presencial dos avaliadores. De acordo com o estudo, o selo Bom Percurso confirma que a educação municipal de Joinville busca garantir a aprendizagem da maioria dos alunos, adota ações para reduzir as desigualdades, mantém os alunos frequentando as escolas e apresenta avanços consistentes na aprendizagem dos estudantes ao longo dos anos.
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arte
Letícia Brirtzig
Abraços virtuais: já recebeu?
Inspirados na obra “O abraço”, de Romero Britto, alunos revisitam a arte e desenvolvem trabalhos de aproximação virtual Renata Bomfim
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a hora de trabalhar um dos objetos do conhecimento com os sétimos anos da Escola Municipal Professora Maria Regina Leal, a professora de arte, Patrícia Rosa, teve uma ideia: se o isolamento social impossibilita o contato físico entre ela e os alunos, o virtual pode ser uma janela para diminuir a saudade e conseguir envolver, acolher e receber todos os abraços que até ela chegam. Por isso, ao trabalhar leituras de obras, foi com “O abraço”, de Romero Britto, que os estudantes puderam se aproximar e revisitar a arte para se inspirar e reproduzir, dentro das suas possibilidades, o seu abraço. Com as aulas não presenciais, a reinvenção do professor também está além das adaptações ao mundo digital: com os alunos distantes, os planejamentos foram refeitos e, ao compartilhar os conteúdos na plataforma ou impresso na escola, as informações precisam estar claras e as atividades encantar os estudantes. “As crianças desenvolveram belíssimos trabalhos. Alguns se colocaram na obra, a grande maioria, e fez o cenário. Ficou mais significativo ainda e o abraço, mesmo com a distância, chegou na gente”, diz a professora. “É um momento de desafio para nós, para os alunos e para os pais.”
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Saber despertar as habilidades e interesse dos estudantes a distância requer dedicação e leitura da realidade. Enquanto de um lado existem professores imersos no mundo da tecnologia e com o domínio da ferramenta; do outro também estão os que precisam aprender. E, nesse processo, desenvolver atividades que resgatam as habilidades manuais pode ser uma forma de olhar para a arte como meio para relaxar, contribuir para o desenvolvimento pessoal e ser uma oportunidade para desenvolver as particularidades de cada aluno. “Esse trabalho mostrou algo muito maior que a gente tinha de experiência mesmo, porque, às vezes, na sala o aluno tinha vergonha e ele acabou se expondo de maneira espontânea e trouxe isso à tona: a gente busca esse novo olhar de pesquisador e, por parte, a tecnologia faz com que a gente se desafie para que os alunos percebam que, mesmo a distância, é possível ter uma forma positiva de aprendizagem”, destaca Patrícia. Professora do Ensino Fundamental, anos iniciais e finais, busca desenvolver a arte de forma abrangente com todas as turmas, para que os alunos possam ter compreensão do todo em que é ensinado e expandir o ensino para além das divisões entre as disciplinas. “A gente é um grande conjunto, fazendo ligação com o outro. Porque se a gente fizer em caixinhas, o aluno acaba tendo dificuldade e perde uma grande parte de conhecimento por ver as coisas separadas”, acredita, já que a arte pode conectar com o ensino de português, no momento de interpretar uma leitura de obra. Pode estar na matemática, ao analisar as dimensões de um trabalho, como também pode estar na história, para contextualizar o período em que os artistas se desenvolveram. “A partir do momento em que a gente mostra para o aluno que tudo está ligado, faz com que ele perceba a importância do todo e que faça a leitura do mundo.”
Prof. Pa trícia Ro sa
Minha janela se encheu de abraços Por Patrícia Rosa
Nicole Ambonil
Trevisol Kalani Oliveira
Felizardo Ana Julia
Maria Eduarda Oliveira
Inspirada nos trabalhos que recebeu, a professora Patrícia Rosa resolveu compartilhar uma pequena crônica que escreveu sobre os sentimentos que um abraço causa e como se sentiu ao desenvolver este trabalho com os alunos. Abraços são dados de muitas formas e com diferentes significados. Têm abraços que dizem “fico muito contente com a sua amizade”. Existem abraços que expressam o orgulho que se sente por alguém especial! Também há abraços que dizem “não existe ninguém no mundo igual a você”. Há abraços doces e ternos que são dados em momentos de tristeza. Com um abraço também podemos dizer “sinto muito”, quando alguém está passando por um momento difícil. Há abraços que damos para dizer “que bom que você veio”, e outros que dizem “sentirei sua falta quando você estiver longe de mim...”. E os abraços cheios de carinho, que nascem do coração. Como você vê, existem abraços para diferentes ocasiões, abraços rápidos e abraços demorados, um para cada razão. O abraço não tem valor monetário, no entanto, tem o valor da cura, mesmo sendo virtual. Com esses lindos trabalhos me senti abraçada. julho 2020 its
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arte
Caroline Correia
O aluno recebe as atividades, mas não pronto como está acostumado. Ele vai em busca para saber mais, o conhecimento agrega. É uma mudança, a tendência é cada vez mais ter um progresso de melhoria.” Patrícia Rosa
Pequenos pesquisadores
Com as aulas não presenciais, o aluno passa a ter mais autonomia sobre a sua forma de aprendizagem dos assuntos. Se antes, o formato de ensino contava sempre com o professor, detentor do conhecimento, à frente da sala de aula e os alunos enfileirados nas carteiras como os recebedores, agora, ainda que temporário, o formato de aulas não presenciais inverte os papéis e coloca o professor como mediador na relação de ensino e aprendizagem. “O aluno recebe as atividades, mas não pronto como está acostumado. Ele vai em busca para saber mais, o conhecimento agrega. É uma mudança, a tendência é cada vez mais ter um progresso de melhoria”, comenta Patrícia. “Quando a gente falava de tecnologia na sala, o aluno com celular na mão achava que tinha o domínio, mas a partir do momento em que ele tem acesso a plataforma, agora, sim, ele está percebendo a utilidade da tecnologia a simplesmente ter um aparelho.” Dentro desta linha de pensamento, Paulo Freire, educador e filósofo brasileiro, já dizia que “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”. Na visão dele, o professor cumpre o papel de instigar o aluno por meio da curiosidade para desenvolver essa busca, com respeito às histórias e vivências particulares. Ainda nessa linha de autonomia, o professor permite que o estudante faça a pesquisa de outras visões, que tenha interesse em olhar o mesmo assunto por outros ângulos e contribuir por uma formação do conhecimento mais amplo e sem alienação. E, nessa troca, o estudante ao desenvolver competências e habilidades por meio da curiosidade, também instiga o professor a buscar e melhorar as práticas de ensino e a se desenvolver por meio de novos métodos que possibilitam tornar o conteúdo mais atrativo e envolvente.
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Abel Gomes Ja cinto
sini Graziele Marcon
06 LOJAS EM JOINVILLE Fátima: Rua Fátima, 604 Aventureiro: Rua Emílio Landmann, 1061 Jardim Paraíso: Avenida Júpiter, 494 Iririú: Rua João Papa XXIII, 913 Costa e Silva: Rua Inambú, 844 Pirabeiraba: Rua Olavo Bilac, 305
inteligência emocional
Da escola para a vida: habilidades socioemocionais contribuem para o desenvolvimento integral do aluno Na Escola Municipal Nelson de Miranda Coutinho, professora busca despertar a aprendizagem efetiva e afetiva entre as crianças com ferramentas que desenvolvem a empatia, confiança e respeito Renata Bomfim Os primeiros anos da criança na escola é um mundo de descobertas. A transição da Educação Infantil para os primeiros anos no Ensino Fundamental se dá por novas amizades, um ambiente escolar diferente com rotina bem definida e um início de desenvolvimento de responsabilidade da criança com a escola e dos pais com o ensino. Atenta a toda essa mudança e reconhecimento a esta etapa em que o aluno é inserido, há cinco anos a professora Taíse Michele da Silva Rosa passou a aplicar ferramentas que desenvolvem a inteligência emocional da criança dentro do planejamento escolar. Com a construção de um repertório de técnicas que possibilitam a aprendizagem e entendimento dos conteúdos, a professora se atenta em realizar atividades que ajudam os alunos no controle das emoções dentro das disciplinas e, por vezes, até de forma interdisciplinar. Desde o decreto do isola-
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mento social, Taíse tem buscado fazer leituras e desenvolver habilidades com a sua turma do segundo ano que ajudam no controle da ansiedade e, de forma lúdica e didática, contextualizar sobre o período histórico em que estamos passando. “Não é algo escancarado: vamos trabalhar sobre inteligência emocional, é subentendido”, conta a professora ao descrever a abordagem aplicada com os pequenos. De leituras que tratam sobre o isolamento, do ensino a identificação dos sentimentos e a forma de aprender a lidar com eles, até conteúdos didáticos que trazem abordagem sobre a pandemia causada pelo novo coronavírus e os efeitos do distanciamento, como devolutiva, além de ensinar a trabalhar a respiração dos estudantes com exemplos imaginários, as crianças soltam a criatividade e os sentimentos nos desenhos que desenvolvem.
Com conteúdos disponibilizados em forma de apresentação e em vídeos na plataforma Educa Joinville, Taíse conta com a disponibilidade da família para a efetivação do ensino, já que seus alunos estão em fase de reconhecimento da escrita e leitura e necessitam do apoio de um adulto ou responsável para conseguir ter acesso aos materiais no digital e impresso. “Eu até falei no vídeo que fiz no início para as crianças: ‘a gente tinha o ajudante do dia, agora nosso ajudante do dia vai ser o papai ou a mamãe, você quem vai escolher’”, comenta. Como forma de aproximação virtual e de resgatar na memória dos alunos os rostos dos colegas da turma, a professora resolveu criar o amigo secreto do abraço virtual. Com sorteio de nomes, as crianças desenharam nomes de dois amigos que sentem saudades e mais um terceiro que recebeu para enviar o abraço. A ideia surgiu logo depois de ter feito um vídeo em que recortou um coração e colou, um a um, os nomes de todos os alunos. “Eu falei que estava com saudades deles, sabia que eles também estavam e por isso a gente iria fazer algo parecido”, relembra. “Como professora, fiquei encantada com a dedicação e capricho das criança. Cada foto que eu recebia me deixava emocionada, tanto com o carinho das crianças pelos amigos, como pelo empenho das famílias em participar com alegria e entusiasmo da atividade.” Para a mãe da aluna Maria Eduarda Gramme, a atividade amenizou a saudade que a filha sente da escola e dos amigos. “Maria ficou muito feliz em oferecer um abraço virtual aos seus amiguinhos da turma, fez a atividade com muito carinho e dedicação. E quando assistiu ao vídeo de seus amigos, também enviando abraços virtuais, ficou muito sorridente, não se conteve, até assistiu mais que uma vez”, conta Michele Gramme.
Quer receber um abraço virtual também?
Para conferir o resultado do trabalho feito pela professora Taíse, basta apontar a câmera do seu celular para o QR Code ao lado e se inspirar. Em tempos de isolamento social, toda forma de afeto que chega desperta sentimentos e libera as emoções: o tema central desta matéria.
Benefícios da inteligência emocional
● Aprendizagem no controle emocional. ● Melhora nas relações interpessoais. ● Reconhecimento e respeito sobre as emoções de outras pessoas . ● Desenvolvimento da empatia. ● Confiança para aprender a tomar decisão. ● Melhora no desempenho escolar.
Dicas para desenvolver a inteligência emocional com a sua turma
Não é preciso fazer grandes mudanças nos planejamentos e nem criar estratégias difíceis de aplicação para passar a desenvolver a inteligência emocional com os alunos. Com pequenos ajustes, os resultados podem refletir melhorias na aprendizagem e desenvolver a empatia entre os estudantes e o professor. Quer saber como? Confere só: ● Que tal buscar leituras em que as crianças consigam se identificar com os personagens ou saber descrever os sentimentos abordados? Expressar aquilo que sente ou até identificar o estado emocional no amigo cria relação de empatia, respeito, segurança e até pode ser uma saída para zerar com um assunto que ainda se repete e é discutido nas escolas: o bullying. ● Desenvolver atividades que resgatam as habilidades individuais da criança, seja no desenho, na escrita, na música ou até mesmo na dança, é uma abertura para a liberdade de desenvolvimento e uma oportunidade de identificação com outras áreas. ● Variar o tom de voz na hora de uma contação de história ajuda no entendimento do aluno para que ele perceba o tipo de emoção do personagem. julho 2020 its
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om a pandemia do novo coronavírus, a rotina de mais de 75 mil estudantes da rede municipal de ensino de Joinville tem sido diferente. O apoio da tecnologia como mediadora no contato entre aluno e professor tem sido uma das saídas para manter o ritmo efetivo das aulas. Mas para ir além, professores têm buscado novos recursos para melhor desempenho de suas práticas pedagógicas e encontrado no universo digital ferramentas que possibilitam inovar, engajar e envolver a todos. Na Escola Municipal Pastor Hans Müller, a professora de Geografia, Cheila Schlickmann, apesar de dizer que não é “a rainha da tecnologia”, sempre buscou alinhar seu planejamento com o apoio de ferramentas digitais. Com turmas de sexto ao nono ano, já é comum em suas aulas contar com o uso da lousa
Ester Sayuri Muranaka
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digital ou desenvolver provas online, ainda em período de aula presencial. Com a migração temporária do ensino para a plataforma Educa Joinville, Cheila tem buscado alternativas que avancem do ponto básico entre enviar o conteúdo e receber o exercício. “Eu nunca fico fazendo a mesma coisa, porque fica monótono e o aluno não vai aprender nada com isso. Da mesma forma eu pensei no aluno lá na casa dele, se toda semana mandar o mesmo estilo de atividade, vai desmotivar. Comecei a pensar em algo para mudar e fazer diferente”, conta a professora. Foi aí que Cheila resolveu fazer uma pesquisa sobre aplicativos para criação de avatares com voz e imagem. A ideia é simples: permitir que o aluno crie sua versão em desenho e responda às questões de revisão de conteúdo que ela liberou na plataforma.
Eu nunca fico fazendo a mesma coisa, porque fica monótono e o aluno não vai aprender nada com isso. Da mesma forma eu pensei no aluno lá na casa dele, se toda semana mandar o mesmo estilo de atividade, vai desmotivar. Comecei a pensar em algo para mudar e fazer diferente.” Cheila Schlickmann
Felipe Gabriel Gutz da Silva A atividade, apesar de não ter sido obrigatória, gerou a curiosidade dos alunos e a participação com a disciplina. “A direção tem nos incentivado a fazer os encontros online e eu pensei em começar não fazendo comigo mesma, mas fazer minha versão em avatar e fui pesquisar”, conta Cheila. “Eu fiz uma revisão geral sobre o que tinha sido visto até o momento e coloquei um roteiro com algumas perguntas que achava essencial dominar daquele assunto e eles foram respondendo.” Com a escolha do aplicativo Voki para a atividade, os alunos conseguem colocar a própria voz, além de customizar o boneco para que fique próximo a sua versão real, e contam com a possibilidade de compartilhamento. De acordo com artigo apresentado no Congresso Nacional de Educação (Educere), ainda em 2015, as pesquisadoras Aylla Monise Ferreira da Silva e Anne
Lorena Ferreira da Silva descrevem que o “aplicativo on -line promove a instituição de metodologias de ensino/ aprendizagem diferenciadas (...) e proporciona ao aluno a construção de conhecimento, afirmando processos de autonomia na aprendizagem, em especial para estudantes da Educação Básica. Interfaces tecnológicas como a disponibilizada pelo Voki possibilitam que o aluno possa conquistar um recurso para mediar seu processo de aprendizagem: por meio de seu registro digital”. Além de ser uma ferramenta inclusiva e que desperta o estudante a trabalhar melhor a oralidade, por meio das pronúncias e entonação com as palavras, o uso do aplicativo Voki pode ser mais uma alternativa para aplicação de avaliação entre os professores. “Agora está dominado, daí pra frente é avançar”, acredita a professora sobre o envolvimento dos alunos com as práticas de ensino digitais.
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Aprenda a criar o seu avatar
É muito comum nas redes sociais encontrar perfis que, ao invés de fotos pessoais, usem os seus avatares. Isso estourou ainda em 2016, mas até hoje é comum encontrar a versão em desenho com colegas e amigos virtuais. Desde a escolha do corte do cabelo, cor dos olhos e acessórios, cada usuário tem a liberdade de escolher aquilo que mais se identifica e combina com a sua versão real. Quer aprender? Veja o passo a passo:
2.
1.
Um dos aplicativos mais usados para criação de avatar é o Doodle Face. Para ter acesso, basta procurar pelo nome na loja de aplicativos do celular.
Ao baixar o aplicativo, escolha o tipo de avatar que você quer desenhar.
3.
Em seguida, aparece apenas um boneco e que, por etapas, você começa a dar vida: escolha do cabelo, tom da pele, cor dos olhos, boca e por aí vai. Ao final, ainda pode escolher acessórios e o look que mais combina com o seu perfil.
Existe uma infinidade de aplicativos para criação de avatar. Este acima é apenas uma das inúmeras opções que você pode encontrar na loja de aplicativos do seu celular.
Lorenzo Gudinho Cardoso
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Provas online
Gabriela de Souza Orçati
Até antes mesmo do isolamento social e o afastamento dos alunos da escola, Cheila Schlickmann já fazia o uso de ferramentas digitais como apoio em suas aulas. Além de suporte para apresentação dos conteúdos, incentivada pela professora Vanessa Lemos Cruz (capa da revista its teens, na edição 48), modelos de provas digitais com uso de aplicativos já vinham sendo feitos com os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, de sexto ao nono ano, na Escola Municipal Pastor Hans Müller. Com o Plickers, ferramenta que pode ser encontrada tanto na versão web como em aplicativo e disponibilizada de forma gratuita, o professor pode utilizar de testes que ajudam a envolver a turma e avaliar o nível de entendimento com o conteúdo abordado, além de engajar o aluno na disciplina, repensar os métodos de avaliações e desenvolver o interesse coletivo. Ainda na plataforma, o professor consegue ver o desenvolvimento individual de cada estudante, por meio de gráficos e relatórios gerados. Na prática, basta que o professor tenha cadastro na ferramenta e acesso a internet. É de responsabilidade dele de criar as pastas na plataforma, desenvolver as questões com as alternativas e fazer a inclusão dos alunos. Para que os estudantes consigam interagir, o professor imprime cartões e distribui para a turma que, com a leitura de QR Code, tem a resposta na hora e em tempo real. “Cada vez que a gente tenta usar a tecnologia, uma coisa diferente, a resposta é muito boa, não tem como não usar”, comenta Cheila.
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educação física
Gabriel da Rosa Ferreira | 7º ano
Isolamento social: a aproximação dos pais nas atividades escolares Seja na hora de fazer a leitura, fotografar uma atividade ou acompanhar os estudos, a participação da família tem sido importante para contribuir na aprendizagem dos filhos Renata Bomfim
A
rotina dos pais que antes costumava ser regrada com horários para levar e buscar a criança na escola e com o cumprimento da jornada de trabalho bem definida, da noite para o dia tudo mudou com a pandemia causada pelo novo coronavírus. O “novo” momento fez com que pais passassem para o home office e escolas tiveram que adotar modelos de aulas não presenciais: uma adaptação ao ambiente familiar que virou local de trabalho, de estudo e de convivência. Para conseguir dar conta de todas as obrigações e ser o apoio dos professores em casa, o acompanhamento na rotina de estudos dos alunos conta, cada vez mais, com a parti-
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cipação ativa de irmãos, pais ou responsáveis. Na Escola Municipal João Costa, o professor de educação física Hegel Rodrigues Botelho notou essa participação quando passou a receber, nas devolutivas dos alunos postadas na plataforma Educa Joinville, registros das atividades feitas com a família. “O que envolveu os pais foi que quando o filho ia fazer um exercício ou alongamento, ele pedia para filmar e precisava de alguém para isso. Logo começou a aparecer o pai fazendo, a família jogando junto… e com sorriso no rosto, dava pra ver que eles estavam contentes em participar”, comenta Hegel.
A preocupação inicial do professor de educação física em como conseguir envolver e engajar os estudantes da plataforma, para além dos conteúdos teóricos das modalidades, fez com que, aos poucos, a cada módulo, o retorno se tornou mais efetivo por entenderem a importância da disciplina em um período que o sedentarismo pode ser o vilão e causador de outros problemas, como obesidade, atrofia muscular e distúrbios do sono, por exemplo. “Eu fui passando os conteúdos, eles foram compreendendo e deu resultado que a gente está colhendo: os alunos estão participando, fazendo as atividades”, destaca o professor. “Alunos até que foram surpresa para a direção da escola, que não faziam com tanta vontade atividade nas aulas presenciais foram os primeiros a retornar os materiais com fotos ou vídeos.” Com a adaptação dos planejamentos para as aulas não presenciais, Hegel busca seguir sempre uma linha de ensino: te-
rigon Lucas Do
oria, exemplos e atividades. Isso porque é parte da sua rotina, ainda no presencial, passar o embasamento teórico para que o aluno possa conhecer melhor as modalidades. “Eu coloco a introdução da modalidade, como histórico, para que eles entendam como surgiu aquele esporte. Depois tem a parte de avaliação, o aluno fala sobre o que achou. Uma semana falo sobre saúde, na outra esportes novos, em seguida os mais praticados”, descreve Hegel sobre o planejamento. Além disso, atento a realidade de cada estudante, ao passar a atividade orienta para que os materiais usados sejam reaproveitados com os que já se tem em casa. “Teve uma aluna que não tinha jogo de tabuleiro, mandou uma foto com guarda-chuvas e vassouras simulando um jogo com o irmão mais velho e a marcação com pacotes de sucos com sabores diferentes. A criatividade está fluindo e isso que vale.”
| 6º ano
Lucas E duardo Torquato | 8º ano
Ressignificando o uso das redes sociais
Professor Hegel Rodrigues Botelho
Muito além de ser apenas um ambiente de descontração e compartilhamento do cotidiano dos usuários, as redes sociais também podem ser ambientes de produção de conteúdo para diferentes assuntos e em diferentes formatos. A prova disso é que o professor Hegel Rodrigues Botelho passou a receber vídeos dos alunos feitos no TikTok, rede social muito usada entre a geração Z por proporcionar experiências criativas e divertidas. Com o isolamento social, a plataforma virou a favorita entre os usuários e desde o ano passado já aponta uma crescente entre os aplicativos mais baixados. “Todo mundo começou a mandar TikTok fazendo exercício, alongamento, coreografia de dança. Até com eles a gente vai aprendendo”, diz rindo. julho 2020 its
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galerias
Ana - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch
Joรฃo - EM Professora Zulma do Rosรกrio Miranda
Eduardo - EM Professora Zulma do Rosรกrio Miranda
Rede conect@da
Mariana - EM Professora Zulma do Rosรกrio Miranda Hyasmin - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch
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Heron - EM Professora Zulma do Rosรกrio Miranda
Maria - EM Professora Zulma do Rosรกrio Miranda
Luiza - EM Professora Zulma do Rosรกrio Miranda
Sophie - EM Professora Zulma do Rosรกrio Miranda Gustavo - EM Professor Honรณrio Saldo
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Anna - EM Professor Saul Sant’ Anna de Oliveira Dias
Anna - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch
João - EM Professora Laura Andrade
Isabele - EM Professora Laura Andrade
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João - EM Professora Laura Andrade
Fabyola - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch
Geovana - EM Professora Laura Andrade
Gustavo - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch
Julia - EM Professora Laura Andrade
Rede conect@da
Isadora - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch
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Brayan - EM Professor Saul Sant’ Anna de Oliveira Dias
Cida, Andreia e Simone - EM Professora Laura Andrade
Rede conect@da
Juliana - EM Professora Laura Andrade
Paola - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch Leticia - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch
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Fabricio - EM Professora Laura Andrade
Luiz - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch
Isadora e Isabela - EM Professora Laura Andrade
Maria - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch Maria - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch
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Ana Julia - EM Professor Saul Sant’ Anna de Oliveira Dias
Paola - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch
Rafaela - EM Professora Laura Andrade
Ágatha - EM Professor Saul Sant’ Anna de Oliveira Dias
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Nathali - EM Professora Laura Andrade
Camile - EM Professor Saul Sant’ Anna de Oliveira Dias
Indianara - EM Professor HonĂłrio Saldo
Anna - EM Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi
Rafaela - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch Sara - EM Enfermeira Hilda Anna Krisch
Rede conect@da
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Maria Eduarda - EM Professor Saul Sant’ Anna de Oliveira Dias
Eloiza - EM Professor Saul Sant’ Anna de Oliveira Dias
Iago - EM Professor Saul Sant’ Anna de Oliveira Dias
Rede conect@da
Gabriel - EM Plácido Xavier Vieira Joaquim - EM Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi
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Giovanna - EM Plácido Xavier Vieira
Vinícius - EM Professor Saul Sant
Matheus - EM Professor Saul Sant’ Anna de Oliveira Dias
Sthefany - EM Professora Rosa Maria Berezoski Demarchi Êneli - EM Plácido Xavier Vieira
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Foto: Divulgação/Freepik
saideira
A maior crise que a favela pode ter é uma crise de esperança.” Celso Athayde, fundador da CUFA
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Lucas Inácio
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nossa cabeça está a mil neste período – difícil não estar, né?! – então quis trazer um assunto mais leve para o Saideira desta edição e pensei comigo mesmo que não iria escrever sobre nada negativo, não sem assuntos relacionados ao coronavírus, mas aí me deparei com uma notícia que me fez mudar de ideia: “moradores das favelas doam mais do que a média dos brasileiros na pandemia”. Os sentimentos foram vários ao ler os dados da pesquisa, muitos negativos, mas o principal deles foi refletir sobre solidariedade. Apenas para situar os números, 63% dos moradores destas comunidades já realizaram algum tipo de doação na pandemia, enquanto a média brasileira é de 49%. Esse número fica ainda mais significativo quando a gente vê que 80% das famílias moradoras das favelas estão vivendo com menos da metade da renda normal. Os dados são de uma pesquisa realizada pela Central Única das Favelas (CUFA) em parceria com o Instituto Locomotiva. Tem muito mais informação na pesquisa, mas só essas são de um valor enorme e mostram como a ajuda entre nós mesmos é um ponto fundamental no convívio. É tipo na sala de aula em que a gente tem os nossos melhores amigos, às vezes alguém que a gente não se dá bem, mas quando o negócio aperta, o pessoal se une: seja nos grupos de estudo para uma prova, fazer uma vaquinha para pagar o lanche de alguém ou até mesmo se unir em um projeto para ajudar a escola. Esse tipo de atitude e várias outras dão trabalho, exigem esforço e iniciativa, mas quando colocamos a mão na massa, a gente consegue desenvolver muita coisa legal, aprender muito no processo e, principalmente, ajudar. Um bom exemplo disso é o vídeo do menino Guilherme que viralizou recentemente – os gamers já devem saber da história. Com apenas 11 anos, ele entrou por engano em um jogo de profissionais e um deles estava o THG Noé, um youtuber com mais de 400 mil inscritos. Na troca de ideias, Guilherme falou que seu sonho era receber um mil diamantes (que é a moeda do jogo), o youtuber deu essas moedas a ele, e o menino agradeceu falando que retribuiria com o dinheiro das latinhas que ajudava o pai a coletar. É esse tipo de exemplo que faz a gente entender porque as pessoas mais pobres ajudam os mais ricos. A bondade do Gui foi retribuída e uma vaquinha online para ele juntou mais de R$ 53 mil em arrecadação, mostrando a força da comunidade gamer. Porém, temos de pensar que há milhões de crianças e adultos na mesma situação que a dele. Eram 13,5 milhões de pessoas vivendo na extrema pobreza no fim de 2019 e podem ser mais cinco milhões ao fim da pandemia. Como Celso Athayde, fundador da CUFA, falou em uma entrevista: “A maior crise que a favela pode ter é uma crise de esperança”. Então, cabe também a todos nós ajudar, inclusive cobrando – de verdade – as instituições que devem fazer. Isso também é solidariedade. E aí, qual a sua solidariedade de hoje? julho 2020 its
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Bem Catarinense.