O grumete e o tupinambá – Material do Professor

Page 28

Bibliografia Comentada ALVES, Castro. O navio negreiro. Tragédia no mar. In: Antologia poética. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1971. Este poema é citado na terceira atividade proposta, ao se tratar das intertextualidades de O grumete e o tupinambá com outras obras da literatura nacional. BELLEI, Sérgio Luiz Prado. Monstros, índios e canibais. Ensaios de crítica literária e cultural. Florianópolis: Editora Insular, 2000. Este livro trabalha com esses “habitantes de fronteiras” que foram culturalmente definidos a partir da monstruosidade, do primitivismo selvagem e do canibalismo. A obra discute a necessidade de se legitimar práticas culturais que foram excluídas por séculos a favor do modo de vida europeu – considerado superior e civilizado – e, ao mesmo tempo, pretende denunciar as numerosas violências cometidas contra povos os mais diversos. BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito de História. Edição crítica. São Paulo: Alameda, 2020. Este livro reúne, pela primeira vez, a tradução em nossa língua das quatro principais versões das famosas teses de Walter Benjamin sobre a História. Nos textos, está a urgente necessidade de se repensar a História pelo ponto de vista dos vencidos.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, MEC/ CONSED/ UNDIME, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_ EF_110518_versaofinal_site.pdf Acesso em: 23 dez. 2020. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. CASTRO, Eduardo Viveiros de. O mármore e a murta: sobre a inconstância da alma selvagem. In: A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2002. Este texto é uma excelente referência para se pensar o perspectivismo ameríndio em nossos dias. O pesquisador parte de fatos históricos: ao tentarem catequizar os tupinambás, os jesuítas tinham dificuldades quanto à “inconstância” daqueles índios, pois, ao mesmo tempo em que absorviam aspectos culturais novos, retornavam aos seus costumes. O ensaio também trabalha com os sentidos de vingança e antropofagia. DAHER, Andrea. Brasil francês - As singularidades da França equinocial (1612-1615). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. Neste livro, é analisada a cristianização e a ocidentalização de indígenas brasileiros a partir de um estudo da colônia francesa do Maranhão. A obra também acompanha o destino de seis tupinambás em Paris, onde chegaram levados por padres. Em busca de se entender melhor os confrontos entre alteridades, os relatos de viajantes da época são uma fonte preciosa em nossos dias.

O grumete e o tupinambá – romance da França Antártica – Material Digital do Professor

28


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.