2.11. Quarta Reelaboração da Proposta de Macrozoneamento Porto Seco e Porto Fluvial Porto Fluvial Preliminarmente a equipe analisou alguns critérios sobre a existência de um porto fluvial no rio Tocantins, critérios estes como, a possibilidade de haver cargas navegando pela extensão do rio em relação a sua profundidade, a permeabilidade livre no leito fluvial, a largura do rio para uma possível manobra dos navios, as possíveis localizações destes portos - averiguando as estruturas modais e possíveis gastos - e o tamanho dos navios em relação à altura da ponte existente em Imperatriz. Diante dos levantamentos citados acima, temos as seguintes informações de que primeiramente, o rio Tocantins tem em seu período onde o nível máximo de água é de janeiro a maio e baixo nível de junho a dezembro com profundidade mínima de 3,5m, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes que ainda menciona a extensão do rio navegável de 1.960 km (entre Belém e Manaus). Calado Aéreo
Imagem retirada do blog Náutico. Disponível em< http://salvadornautico.blogspot.com/2017/04/calado-aereo-air-draft.html>. Acesso outubro 2020.
Entretanto, o rio Tocantins tem em alguns trechos cuja navegabilidade comercial é possível, entre as cidades de Miracema do Tocantins (TO) a Estreito (MA) e de Marabá (PA) até Belém (PA), devido ao nível muito baixo na cidade de Pedral do Lourenço que fica entre as cidades de Ilha da Bogéa e Santa Terezinha do Tauri cuja extensão do rio é de 43 km. Surgem rochas e dunas de areia na extensão do rio nas cidades de Pedral e Imperatriz, que dentro deste aspecto, vale ressaltar que, a nossa proposta é de gerar mais turismo para as regiões das prainhas havendo assim as chamadas marinas (navegação de pessoas através dos eixos hidroviários) onde não é possível a navegação por estes trechos por sete meses. Outro fator também analisado pela equipe são as medidas de um navio cargueiro fluvial, que de acordo com Costa (2013), nos diz que um modelo de navio cargueiro marítimo-fluvial, tem como medidas, calados limitados a 5 metros e calado aéreo até 9 metros de altura.
Fonte: Recortes retirados do Google Earth e modificados durante a discussão em sala de aula.
Na arena, em relação ao porto fluvial, foi questionada a questão dos gastos devido a implantação do porto, que poderiam apresentar custos altos e/ou complexos em virtude da infraestrutura necessária. Uma das opções da equipe, onde seria plausível para a instalação do porto, é próximo à fábrica Suzano, pois seria melhor devido ao fato de apresentar diferentes modais de locomoção, como a ferrovia e a rodovia, bem como a distância para que pudessem alcançar estes modais. Outra alternativa era mais à sul, onde a maioria dos grupos também propuseram pelos mesmos motivos citados acima. Com o debate feito em sala de aula, a questão dos gastos ao implantar estes portos, tais como uma avenida que conectasse o porto fluvial ao porto seco modificou a nossa opinião, pois o porto seco, seria instalado mais ao sul de Imperatriz, e com a instalação do porto fluvial, à norte, tornou mais cara a estruturação deste, visto que, os acessos possíveis seriam a pavimentação da Estrada do Arroz ou a opção de criar um grande anel viário o que encarece ainda mais e demanda muito de um planejamento estratégico de modo que não impeça o desenvolvimento da cidade. Portanto, devido a maiores eficiências, a decisão final, foi ao sul, porém, com restrição de desenvolvimento para que não interfira nas zonas ambientais declarados pela nossa equipe. 38