MUSEU DA VILA

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Projeto Arquitetônico para estaleiro Escola no Museu da Vila Bairro Coqueiro | Luís Correia | Piauí

poder político e econômico. Esse fenômeno provoca uma reestruturação territorial, altera a infraestrutura da cidade ou bairro em que ocorre. As reestruturações urbanas exigem mudanças tanto no tecido urbano e planejamento urbanístico, como também nas setorizações, organizações e tipologias arquitetônicas. A arquitetura nas cidades está associada não somente às edificações e suas funções de uso tipológico, que trata somente das atividades que serão realizadas internamente nestes espaços, mas se relaciona de forma muito intensa ao movimento, ao fluxo do bairro ao qual se insere, à estrutura territorial da cidade. Dessa forma se torna peça fundamental no planejamento urbano e nas relações sociais exercidas nos espaços, privados e públicos como: ruas, calçadas, praças, como também nas relações das pessoas com os edifícios e com as zonas da cidade. Quaisquer edificações, a depender do uso e localização, podem conferir maior ou menor movimento, podem provocar sazonalidade em meses do ano ou horários do dia, isso interfere diretamente nos principais locais públicos de uma cidade ou bairro. Quando ocorre um processo de gentrificação, como em nosso território de estudo, no qual a orla da praia foi ocupada por bares e restaurantes, hotéis, resorts e casas de veraneio ou segundas residências, as moradias antes existentes nesses locais bem como as relações profissionais e sociais que existiam ali se afastaram para o interior do Bairro, provocando esse tipo de sazonalidade. O uso se restringe de forma intensa a altas temporadas, como férias (julho, janeiro e fevereiro de cada ano), feriados e fins de semana, e nos demais meses do ano e dias da semana com menor intensidade. Há reflexos na organização territorial, nos preços dos imóveis, nos espaços mais ou menos valorizados do território, provocando esvaziamento humano e também o que se nomeia como “vazio urbano.” Segundo Gonçalves (2010, p. 03),

O mercado imobiliário, via de regra, conduz ao processo especulativo, que por sua vez mantém a tendência à expansão e à formação de vazios. A expansão e a criação dos vazios urbanos podem ser consideradas causa e consequência da especulação imobiliária e da busca incessante da valorização de terras urbanas. O traçado urbano ocorre também por uma combinação de fatores como: interesses privados e do governo, especulação e valorização imobiliária, por núcleos de ocupação afastados das áreas centrais ou valorizadas (como orlas de praia), que prova expansão e espraiamento. À medida que a chamada malha urbana cresce horizontalmente, formam-se estes vazios. (GONÇALVES, 2010)

No entanto, o que vemos não são vazios formados apenas por terrenos especulados pelo sistema imobiliário, mas muitos imóveis que perderam seu uso ou função com o crescimento e espraiamento das cidades e bairros. 42


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Figura Indicação de parede livre para exposição.

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Figura Imagem interna, sala multiuso, modelo janela.

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Figura

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Figura Imagem 3D, lounge pavimento superior.

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Figura Mapa caminho do sol, nascente ao poente.

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Figura Planta baixa humanizada, pavimento superior.

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Figura Propostas de layouts para sala mul- tiuso.

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Figura Vista pé-direito duplo.

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Figura Planta baixa humanizado pavimento térreo.

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Figura Fluxograma.

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Figura Atividade de medição canoa Evelyn.

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Figura Recursos e instrumentos.

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Figura Croquis elaborados durante oficina.

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Figura Ações oficina de educação ambiental e patrimonial.

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Figura Divulgação oficina de educação ambiental e patrimonial.

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Figura Processo construtivo, detalhes.

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Figura Material em água morna, processo de flexibilização.

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Figura Modelo físico, referência de escala.

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Figura Ficha questionário.

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Figura Instruções de medição de linha curva.

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Figura Embarcação em escala reduzida, Unidade Vocacional Estaleiro Escola.

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Figura Embarcação em escala reduzida, Unidade Vocacional Estaleiro Escola.

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Figura Sala Amyr Klink

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Figura Mapa de localização Unidade Vocacional Estaleiro Escola, em São Luís, Maranhão.

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Figura Maquete da cidade de São Francisco do Sul, ainda em construção.

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Figura Sala e artesanato e modelismo.

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Figura Sala da cultura popular

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Figura Imagem da sala Rancho de pesca

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Figura Imagem da sala da história da navegação.

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Figura Embarcações brasileiras. Acervo do Museu Nacional do Mar.

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Figura Fotos do curso gratuito de modelismo e artesanato naval, promovido pelo Projeto Liceu de Modelismo Naval e o Programa Monumenta.

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Figura Fachada Museu Nacional do Mar

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Figura Imagem interna espaço oficina, Núcleo Naval do Seixal.

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Figura Imagem interna espaço expositivo, Núcleo Naval do Seixal.

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Figura Núcleo Naval do Seixal

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Figura Ecomuseu Municipal do Seixal

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Figura

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Figura

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Figura Desenho humanizado, especificações gerais.

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Figura Desenho humanizado, com medidas gerais.

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Figura Desenho humanizado, com medidas

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Figura Croquis propostos pela artista Isa Marilia, história da canoa Vovó.

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Figura Painel família de pescadores. Artista Isa Marilia e colaboradores.

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Figura Maquete eletrônica expografia.

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Figura Pesqueira do Senhor Juvenal. Ilhas das Canárias, Delta do Parnaíba, Piauí.

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Figura Maquete expografia. Distância de 80cm da edificação existente.

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Figura Caixa de ar-condicionado existente.

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Figura Proposta 1 expografia.

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Figura Representação de um estaleiro artesanal - Unidade Vocacional Estaleiro Escola, em São Luís, Maranhão.

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Figura Proposta 2 expografia.

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Figura Construções existentes e cobertura em madeira.

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Figura Medição da “Canoa Vovó”. Assistência dos mestrandos Isa Marília e Sandro David.

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Figura Canoa Vovó.

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Figura Canoa Vovó. Prospecção das camadas de policromia

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Figura Foto do piso como ficou

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Figura Mapa de zoneamento da cidade de Luís Correia-PI

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Figura Aspectos gerais da proa e da popa.

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Figura Edificações existentes

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Figura Vias Coletoras e Locais do entorno da Edificação

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