GESTÃO
A indústria gráfica tradicional está em xeque?
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Hamilton Terni Costa
Busque saídas. Há mais do que imaginamos.
N
ão há, evidentemente, indústria alguma que não tenha sido afetada pelas transformações demográfi cas, tecnológicas, sociais e ambien tais que o mundo vem passando nas últimas décadas e, em especial, nesta crise da Covid19. A indústria gráfica não é, pois, exceção. O que acontece com ela, adicionalmente, é o im pacto que teve e continua tendo com a explosão da comunicação digital e a substituição de vá rios produtos impressos por aplicações digitais. E, tal como se imaginava no início da pandemia, isso se intensificou e tende a piorar. O que não significa de forma alguma que estamos falan do sobre o fim da impressão ou da própria in dústria. Ao contrário, como já escrevemos e palestramos inúmeras vezes em todos os can tos. As vantagens comparativas do material
32 REVISTA ABIGR AF
julho /setembro 2021
impresso continuam intactas: reação cognitiva ao tato como o impacto visual e tátil, até mes mo odor; a transmissão de con fiabi lidade; a concentração e melhor entendimento da leitu ra sem dispersão; o foco. O minuto de atenção que, bem aproveitado na criação, leva ao inte resse e pode ser o estimulador para a entrada no mundo digital para maior informação e/ou en tretenimento. Os códigos e aplicações que per mitem essa conexão entre o impresso e o mun do digital dão mais vida ao impresso e ressaltam essa sua importância no detonador do loop na comunicação e na ex periência do usuário. Mas há uma outra questão que está no dia a dia de muita gráfica hoje. Os negócios estão difíceis. Ponto. Claro que muito pela instabili dade do momento, pela chamada nova normali dade, que ainda não sabemos bem o que é, mas