1. INTRODUÇÃO Autores Antonio Lopes Júnior – engenheiro agrônomo – CATI/CDRS – Sede Campinas Diego Barrozo – zootecnista – CATI/CDRS Regional de Barretos João Brunelli Júnior – engenheiro agrônomo – CATI/CDRS – Sede Campinas Leandro Biral dos Santos – engenheiro agrônomo – CA de São Pedro – CATI/CDRS Regional de Piracicaba Marcia Cristina de Moraes – cientista social – CATI/CDRS Sede Campinas Marcus Vinicius Salomon – engenheiro agrônomo – CATI/CDRS Sede Campinas Melissa Pin Lucheti Sampaio – engenheira agrônoma – CA de Rio Claro – CATI/CDRS Regional de Limeira Tatiana Marsola Piovezani – engenheira agrônoma – CA de Rio das Pedras – CATI/CDRS Regional de Piracicaba Vivaldo Alberto Viganó – engenheiro agrônomo – CATI/CDRS Regional de Limeira Colaboradora Carolina Roberta Alves de Matos – ecóloga – Centro de Desenvolvimento Tecnológico (CATI/CDRS)
Nos últimos anos, a agropecuária sustentável tem evoluído a partir de um conjunto de normativas específicas, que introduziu regramentos aos mais variados processos: administrativos, tributários, produtivos, tecnológicos, ambientais e previdenciários, exigindo adaptação constante do setor produtivo, mostrando aos produtores, que, sem uma gestão profissional não é possível se sustentar nesse mercado. As dificuldades com relação à adoção de melhores práticas de gestão teriam intersecção com a baixa escolaridade do produtor? Ou com as dificuldades impostas pela restrição de acesso à infraestrutura de comunicação? Ou mesmo com a falta de perspectivas de continuidade no negócio? As hipóteses são inúmeras e podem ter influência dos mais variados fatores. Este trabalho pode desvendar algumas das indagações colocadas. Para chegar ao documento apresentado a seguir, um questionário com 41 questões foi elaborado mediante a abordagem de diversos aspectos da gestão das pequenas propriedades, a saber: identificação e enquadramento como agricultor familiar; acesso e usos dos serviços de conectividade e telefonia rural; organização rural e assistência técnica; atividade agropecuária; desempenho e gestão da propriedade; comercialização, crédito rural e regularização ambiental; capacitação e orientação técnica. A dimensão espacial da aplicação do questionário foi estadual. A descrição dos resultados estatísticos obedeceu ao recorte dos tópicos relacionados acima. Foi definido um espaço para a discussão das conclusões e inserção das recomendações quanto às necessidades de mitigar ou mesmo sanar os principais problemas, bem como potencializar a situação, se essa for positiva em determinados contextos. O trabalho contém também uma análise do Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Sendo assim, pode-se dizer que este levantamento é um primeiro esforço para construção de um diagnóstico da gestão das propriedades de pequeno porte e, não coincidentemente, são estas que mais necessitam de uma política de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) pública. As ações na 2