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Artistas indígenas usam e-commerce para vender seus produtos para todo o Brasil
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Advogado fala sobre o ICMS e as principais “dores jurídicas” do varejo digital
1 | E-COMMERCE BRASIL | 2022
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Nem nos meus sonhos imaginava que poderia vender 4 mil itens num dia, embalar todos eles e entregar no dia seguinte. Denis Mota, WebBar
Venda na .com.br 02 | E-COMMERCE BRASIL | 2022
// EDITORIAL Passamos da metade do ano em uma velocidade incrível, com turbulências e algumas lições aprendidas. Chegamos na fase do planejamento dos próximos meses e com isso o artigo do Felipe Mendes é um clarão de luz que pode ajudar a sua operação a criar o futuro através de um conselho multidisciplinar. Já pensou sobre isso? Uma das mudanças que ficaram latentes nas redes sociais foi uma transformação gradual no comportamento de consumo e relacionamento com as marcas. E a categoria de moda vem evoluindo em modelos de negócios revisando a cadeia. O que faz as pessoas pagarem mais caro por um produto quando há um equivalente mais barato no mercado? Mas qual valor pode fazer o consumidor ver a compra como um investimento? E como se constrói esse valor? Essas são perguntas complexas que só podem ser respondidas na leitura do case escrito pela Júlia Rondinelli. A eficiência operacional de uma loja online passa pelo desafio de compreender o máximo que puder do manicômio tributário que rege as atividades empresariais. Sugiro que leia e releia, e compartilhe com os seus funcionários o conteúdo da entrevista desta edição. A matéria de capa traz a amplitude que o acesso a produtos através do e-commerce nos dá: poder comprar online produtos feitos à mão pelos povos originários. Ler sobre a criação e a venda online partindo de locais que a maioria dos brasileiros não conhece é grandioso. O artigo do Anthony nos faz refletir sobre os limites de sermos capazes de personalizar 1:1 de milhares para milhões. Aí na sua operação como está esse nível de personalização que tem como base a integração de cadastros? Nos conte no e-mail da redacao@ecommercebrasil.com.br o que mudou e está mudando após a implantação desse projeto por aí. Ainda não começou a fazer isso? Quais os principais obstáculos? Ansiosa pela sua resposta. Boa leitura!
Vivianne Vilela
Diretora de Conteúdo - E-Commerce Brasil
2022 | E-COMMERCE BRASIL | 03
//CORPO EDITORIAL #Edição70 | Agosto 2022 EXPEDIENTE PUBLISHER Rafael Ribeiro
DIREÇÃO DE ARTE / DIAGRAMAÇÃO
MARINA TEODORO Editora
Fabio Lody
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Marina Teodoro (MTB 0089605/SP)
COLABORADORES
Alan Chusid, Anthony Long, Bento Ribeiro, Breno Berman, Danielle Contin, Eduardo Zucareli, Felipe Mendes, Giovani Girotto, Pedro Padis, Ricardo Oliveira e Tiago Mello.
EXECUTIVOS DO NEGÓCIO
NATHÁLIA TOREZANI Editora
DINALVA FERNANDES Jornalista
Rafael Ribeiro, Samuel Gonsales, Vivianne Vilela
ORGANIZAÇÃO Grupo iMasters
GIULIANO GONÇALVES Jornalista
A assinatura pode ser feita através da URL ou QRCODE: revista.ecommercebrasil.com.br
JÚLIA RONDINELLI Jornalista
VITOR CAMARGO Jornalista
ENDEREÇO
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04 04| |E-COMMERCE E-COMMERCEBRASIL BRASIL| |2022 2022
FABIO LODY Diretor de Arte
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//CONTEÚDO Ano 12 Edição 70 | Agosto 2022
08. ENTREVISTA
A ARTE INDÍGENA NO E-COMMERCE
Rogério David, advogado tributarista
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12. SUSTENTABILIDADE Combinação (im)previsível: e-commerce e sustentabilidade
26. API-First
46. MARKETING
Os benefícios do modelo Api-First para um hub de marketplaces
Marcas adaptam táticas de marketing para se adequarem às mudanças nos hábitos de compra
14. DIREITO DIGITAL O metaverso vem aí, e os desafios jurídicos também
34. CHARGEBACK Chargeback: seu e-commerce não precisa mais enfrentar esse problema
48. BLACK FRIDAY Mais inteligência para a Black Friday
16. DNVB O que podemos aprender com as marcas nativas digitais?
36. FUTURE SHOPPING 18. CASE Você é o que você veste
24. ABANDONO DE CARRINHO Como evitar que o cliente desista de uma compra no e-commerce
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Personalização: o pequeno grande problema
42. NOS BASTIDORES DO E-COMMERCE Greencommerce
50. TENDÊNCIAS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS Se conselho fosse bom… eu teria um no meu e-commerce?
54. LEITURA EM DIA
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//ENTREVISTA
A COMPLEXIDADE DO ICMS NO E-COMMERCE BRASILEIRO Com experiência em assessoria para e-commerces, advogado esclarece confusão acerca do Difal e comenta sobre o cenário jurídico fiscal incerto Por Marina Teodoro, da Redação do E-Commerce Brasil
N
o início do ano, o presidente Jair Bolsonaro decidiu sancionar a Lei Complementar 190 de 2022, que regulamenta a cobrança do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em operações entre estados diferentes. A movimentação gerou - e ainda gera - bastante discussão dentro do setor, já que afeta diretamente os e-commerces. Para falar um pouco sobre esse tema e também sobre a importância da assessoria jurídica para o varejo digital, o E-Commerce Brasil conversou com o advogado tributarista Rogério David, figura importante para o desdobramento do assunto no cenário nacional. David conta que passou a interagir de maneira mais assídua com empresas do comércio eletrônico em 2015, por conta das mudanças do ICMS, em virtude da alteração na Constituição Federal. “Naquela ocasião, clientes começaram a me procurar, com
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receio de como ficaria o cenário a partir do ano seguinte”, lembra ele. Ao se aprofundar no tema, ele afirma que percebeu “uma série de absurdos” na regulamentação do ICMS do e-commerce, em especial para as empresas do Simples Nacional. David então passou a se movimentar contra o avanço dessa norma - inclusive chegou a colaborar com o ECBR na ocasião ao publicar conteúdos sobre o assunto - e seu esforço foi reconhecido quando, em 2016, seu nome foi citado na ação direta de inconstitucionalidade da OAB ajuizada no STF, que viabilizou a suspensão dos efeitos do Convênio Confaz 93/2015 no que se refere às empresas do Simples Nacional. E-Commerce Brasil: Para empresas que estão entrando no digital agora, quais são os maiores pontos de atenção em termos jurídicos? Rogério David: Se for um e-commerce B2C, recomendo conhecer o Decreto nº 7.962,
de 15 de março de 2013, que dispõe sobre a contratação no comércio eletrônico, regulamentando o Código de Defesa do Consumidor nesse campo. Também é necessária a adequação à LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados.
sobre o consumo em um só, calculado sobre o valor agregado (e não em sistema de créditos e débitos como é hoje), e tributando de forma marginal o consumo, direcionando a maior parcela da carga tributária para a renda e o patrimônio.
ECBR: Você acredita que a burocracia e a falta de informação clara sobre impostos e outras responsabilidades fiscais para pequenos empreendedores atrapalham empresas a saírem da informalidade?
ECBR: Existe algum aspecto do sistema tributário brasileiro que beneficia o e-commerce?
Divulgação/Rogério David
David: Que o sistema tributário brasileiro é um verdadeiro inimigo do empreendedor já é de conhecimento público. Agora, como combater isso, se fôssemos nos aprofundar, nem mesmo a edição inteira da revista seria suficiente [risos]. Mas, de uma forma geral, o Brasil precisa simplificar e, no meu entendimento, para uma simplificação eficiente, teríamos que fazer alterações profundas, unificando todos os tributos que incidem
David: Olha, é difícil algum aspecto positivo. Mas já que é para destacar algo, os e-commerces deveriam ficar mais atentos sobre a viabilidade das operações Cross border para o exterior. Pela legislação tributária, essa operação é considerada exportação e, por isso, gozam do tratamento de imunidade tributária, isto é, não pagam os tributos sobre os produtos (IRPJ e CSLL permanecem). E para quem está no Simples Nacional, é possível dobrar o limite.
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//ENTREVISTA
ECBR: Agora falando especificamente sobre ICMS, como você avalia a situação desse imposto no Brasil? Acha que a tributação hoje é aplicada de maneira correta considerando o cenário do mercado atual? David: Em palestras, eu costumo equiparar o ICMS no e-commerce à figura do protagonista daquele filme de terror “Sexta-Feira 13”, o Jason, sabe? É bem por aí. Infelizmente, o ICMS no Brasil pode quebrar uma empresa, pode criar uma barreira de entrada evitando a concorrência em alguns setores, pode inclusive impedir uma empresa de crescer. A meu ver, esse tributo deveria ser marginal, mas têm casos que superam em mais de um terço o valor do produto. E os estados ainda podem cobrar um adicional de 2% do ICMS, que tem um nome bonito, Fundo Especial de Combate à Pobreza (FECP), mas que percebemos a olhos vistos que é totalmente desvirtuado. A maneira de se arrecadar o ICMS no e-commerce no Brasil, já que é um tributo nacional e o e-commerce se notabiliza exatamente pelo comércio ao consumidor final, que pode estar em um estado diferente do fornecedor, é totalmente incorreta. Atribui-se à empresa a obrigação de descobrir a alíquota, o tratamento tributário, e o recolhimento para 26 estados num país que cria em média 46 novas regras tributárias por dia útil, quando o correto era ter um pagamento unificado para uma entidade que centralizasse a arrecadação e essa fizesse a repartição entre os estados. ECBR: O presidente da República sancionou apenas em janeiro deste ano a lei que regulamenta a cobrança do ICMS. Como isso afeta os e-commerces? David: O julgamento do STF, na verdade, reconheceu que era preciso uma lei com-
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plementar para regularizar a forma de recolhimento do ICMS que foi alterada em 2015 para as operações interestaduais com o consumidor final, já que antes só existia convênio regulamentando a lei. E a Lei Complementar 190/2022 foi editada e de certa forma copiou e colou o que estava no convênio. Então, em termos práticos, nada mudou. O que causou essa comoção em torno do ICMS está relacionado à data em que ela passa a valer. Existe um princípio na Constituição que proíbe o governo de criar ou aumentar determinados tributos e exigir que essa norma passe a valer a partir do dia seguinte. Então, se a lei complementar do ICMS fosse sancionada em outubro de 2021, quando estava em discussão no plenário, ninguém teria dúvidas de que em 1º de janeiro de 2022 ela já estaria valendo. Porém, Bolsonaro sancionou a lei em 5 de janeiro de 2022, o que abre espaço para dois entendimentos: ou os estados devem respeitar a noventena, ou seja, retomar a cobrança em abril de 2022, ou esse imposto não poderia ser cobrado em 2022, só em 2023. No entanto, essa lei tem uma peculiaridade que permite que o STF julgue e decida o início de sua validade no dia primeiro de janeiro deste ano, já que essa é uma lei complementar nova, mas não se trata de um tributo novo. Então, nesse caso, embora muitas empresas estejam esperançosas, achando que não precisarão pagar ICMS a partir do dia primeiro de janeiro deste ano, eu não consigo afirmar que isso vai acontecer. Ou seja, o cenário é de completa insegurança jurídica. ECBR: Como a tecnologia pode ajudar empresas que buscam ajuda jurídica?
David: Com agilidade e praticidade. Por exemplo, aqui no escritório, lançamos uma plataforma para atendimento online, o D&A On Line, (online.da.adv.br), que dentre outras soluções permite que as empresas adequem seu website à LGPD de forma bem dinâmica, ou ainda regularizem o home office dos seus colaboradores. Há ainda algumas startups que trazem soluções alternativas de litígio para realização de acordos com seus clientes e, com isso, diminuir a judicialização. ECBR: Como a assessoria jurídica pode ser útil para empresas de e-commerce? David: A assessoria jurídica, no atual momento, pode ser o braço direito do empreendedor. Desde a fase de constituição da empresa, como assessorando nas obrigações que os sócios podem constituir entre si, passando pela estruturação da operação nas áreas tributária, direito do consumidor, trabalhista e contratual, já que, em vários momentos, a assessoria jurídica poderá elaborar os contratos com os colaboradores, fornecedores, clientes, dentre outras ações. A gente tem atuado bastante nas áreas tributária, operações de fusões e aquisições (M&A), privacidade e proteção de dados. Muitas empresas nos procuram para revisar seus planejamentos, que podem ou não estar no melhor modelo. Uma consultoria jurídica é capaz de avaliar se a empresa está operando de maneira moderada em demasia, se o concorrente está se utilizando de alguma vantagem que ela ainda não usa, ou se haveria algum tipo de vantagem caso mudassem de sede, por exemplo. Esse tipo de informação é valiosa para o empresário.
David: Na área tributária e para as empresas menores, é o limite do Simples Nacional. É cruel pensar dessa forma, mas já vi empresários que não querem crescer, pois não conseguem achar meios de sobreviver caso tenham que recolher os tributos fora do regime tributário do Simples Nacional. Isso acontece porque dentro do Simples Nacional a empresa tem uma carga tributária menor, já que se trata de um modelo para empresas que faturam até R$ 4,8 milhões anualmente. Quando a empresa fatura mais, ela sai do Simples e a carga tributária dela aumenta. Nessas situações, os tributos são calculados em cima das mercadorias, e não mais do faturamento, e é aí que as empresas têm muita dificuldade, porque muitas não conseguem repassar esse custo para as mercadorias. Nesses casos, o ideal é procurar uma assessoria jurídica tributária ou jurídica contábil focada em planejamento. ECBR: Com o digital cada vez mais forte e o mercado de e-commerce sendo ainda mais explorado no Brasil, para quais pontos de atenção empresas de e-commerce deverão se atentar nos próximos anos? David: Imagino que nos próximos anos a Lei Geral de Proteção de Dados deverá ser um dos principais pontos de atenção. É inegável que os temas relacionados ao tratamento de dados pessoais tendem a ser, no campo jurídico, uma área fértil para muitos embates e por isso as empresas devem ficar atentas, tanto para se adequarem à legislação em vigor quanto para os precedentes que certamente virão.
ECBR: Quais são as principais dores dos e-commerces ao procurarem uma assessoria jurídica?
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//SUSTENTABILIDADE
A COMBINAÇÃO (IM)PREVISÍVEL: E-COMMERCE E SUSTENTABILIDADE
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ão é segredo para ninguém o quanto os consumidores têm se informado para efetuar uma compra. Mais do que saciar necessidades e desejos, agora a compra é uma ferramenta de posicionamento social. Por isso, produtos e serviços precisam se atentar e valorizar todo o ciclo de vida (da produção ao descarte). Para atender a essa nova demanda, as empresas adotam as práticas ESG (ambientais, sociais e de governança). Assim, as ações organizacionais estão comprometidas com o meio ambiente, a repercussão social e manter a transparência corporativa, com ética e respeito. É um verdadeiro desafio para e-commerces que precisam se readequar, articulando questões de logística até o envolvimento do setor com questões sociais. Além disso, há a importância de oferecer um ambiente de trabalho saudável aos funcionários, já que no ambiente digital as competições e as metas tendem a ser mais agressivas.
BRENO BERMAN
Entenda como o comportamento de compra mudou Bem-vindo à era do consumo consciente! Nesse universo, as empresas e os consumidores se unem para impedir que sociedade e meio ambiente não se autodestruam. O interesse pela preservação ambiental se entrelaça aos aspectos sociais e éticos do cotidiano (principalmente para a geração Z). Nesse mesmo cenário, a pandemia da Covid-19 também foi um fato que modificou o comportamento de compras. Segundo Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, “o consumidor aprendeu a comprar pela Internet, está mais preparado e racionaliza mais na hora de decidir. A jornada de consumo ficou muito mais complexa”. Esse consumidor pós-pandemia criou uma consciência e aprendeu a refletir antes de tomar sua decisão de compra. Inclusive, a personalização e o engajamento da marca em causas relevantes também pesam na hora de decidir.
CEO e fundador da Biso Digital
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Descubra o poder da tecnologia em reduzir o impacto ambiental A inteligência artificial é uma grande aliada das empresas comprometidas com as práticas ESG, sobretudo para obter uma governança eficiente e evitar práticas de greenwashing (apropriação da sustentabilidade sem fundamentos e divulgada como benefício comercial). Através da IA, é possível ter o correto gerenciamento de dados para reduzir a quantidade de tempo e energia necessária para processá-los e dar o direcionamento de como colocar em prática esse conceito. Ela estabelece uma dinâmica interna mais saudável, pois permite a otimização de processos e, consequentemente, reduz as horas de trabalho. Isso faz com que o tempo seja focado na criação de estratégias, sem diminuir a produtividade. E ainda contribui para a fiscalização de desvios e fraudes das marcas que dizem ter projetos sustentáveis. Em paralelo, esse gerenciamento auxilia no crescimento sustentável da organização. Afinal, oferece uma visão ampla e auxilia no encontro de fatores que podem impactar a natureza, bem como na identificação de oportunidades de melhoria durante a jornada do consumidor. Por exemplo: o real funcionamento da logística das entregas, viabilidade das embalagens de acordo com a sua matéria-prima e insights por meio de análise preditiva. Siga os passos das marcas sustentáveis e reflita
A Natura & Co é referência internacional em ESG e é considerada uma das mais sustentáveis do mundo no ranking Global 100. A empresa é 100% carbono neutro e utiliza plástico retirado do oceano para produzir parte de suas embalagens. Em 2016, seu investimento em IA resultou na Nat (assistente virtual), que até hoje proporciona melhorias na experiência do usuário. Com o mesmo comprometimento, a Unilever lidera há cinco anos seguidos, em seu segmento de atuação, o ranking Dow Jones Sustainability Index. Tem como meta reduzir pela metade seu impacto ambiental até 2030, e nas suas campanhas apresenta os quesitos sustentáveis durante toda a cadeia de seus produtos e incentiva a responsabilidade social. Sendo assim, é de suma importância refletir a necessidade de aprimorar os processos que seguem o conceito ESG e como aderir à novas tecnologias para potencializar ainda mais os resultados do seu e-commerce. “A tecnologia e a sustentabilidade têm que andar juntas para garantir um verdadeiro ESG nas empresas. Temos que utilizar todo o poder da IA e de todas as inovações, não só para minimizar custo e tempo, mas para zerar o carbono, poupar os recursos extraídos da natureza, buscando um dia trazer impactos positivos ao meio ambiente e às pessoas” - Marcus Nakawaga, PhD em Sustentabilidade, TED Speaker e autor do prêmio Jabuti 2019.
Breno Berman é CEO e fundador da Biso, plataforma de Business Intelligence ativo para e-commerce. Empreendedor com mais de dez anos imersos no universo digital, participou de inúmeros projetos de diferentes segmentos focados em e-commerces B2B, B2C, D2C em empresas como Arezzo&Co, Ambev, L’Oreal, Unilever, entre outras. Ocupava as cadeiras de CPO e Head de CRM na Enext - WPP Company, e abraçou um novo desafio de facilitar as tomadas de decisão de todos os profissionais de e-commerce através da cultura data-driven.
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//DIREITO DIGITAL
RICARDO OLIVEIRA Sócio do COTS Advogados
O METAVERSO VEM AÍ, E OS DESAFIOS JURÍDICOS TAMBÉM
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em parece que faz tanto tempo assim que as lojas físicas das empresas migraram para o ambiente digital. Lembro-me da primeira vez em que fiz uma compra online, da atenção em responder aos campos, da apreensão de fornecer dados de cartão de crédito para o pagamento. Muita gente, inclusive, nem pagava com o cartão de crédito, só utilizava boleto, por entender que seria um método mais seguro. Hoje, porém, o fato de alguém nunca ter comprado em um e-commerce provavelmente vem de uma razão mais social-econômica (há quem não tenha, em pleno século XXI, acesso à Internet e dispositivos para a compra) do que por desconfiança sobre a tecnologia. A pandemia só intensificou a migração de um ambiente para outro. Contudo, outra migração está em vista: a do ambiente digital “comum” para um ambiente muito mais imersivo e customizado. Será tão drástica quanto foi a do ambiente físico para o digital? Só o tempo dirá. Mas o mundo dos negócios já vê no horizonte o metaverso vindo aí, e com ele uma série de desafios, incluindo os jurídicos. Quem já assistiu ao filme Matrix não deverá estranhar a possibilidade de qualquer pessoa ingressar em um ambiente digital que simula a vida real, no qual se poderá
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customizar uma imagem própria de si mesmo para interagir com outras pessoas que também se customizaram. O cabo conectado à nuca do personagem Neo (Keanu Reeves) dá lugar aos óculos de realidade aumentada que “teletransportam” o usuário a um novo mundo, enganando os sentidos para o bem ou para o mal (há diversos vídeos na Internet de pessoas usando os óculos e se assustando ao cair em abismos virtuais, por exemplo, sem que seus pés físicos deixem o chão). O ingresso nesse novo universo, ou universos, abrirá inúmeras possibilidades de novos negócios, incluindo o comércio digital. Como um “novo mundo” para os negócios, o metaverso ainda precisa se viabilizar para possibilitar volume e ser financeiramente interessante. A velocidade de nossa Internet e o alto custo dos óculos, de um lado, atrapalham os usuários, enquanto a multiplicidade de “metaversos” e a falta de qualquer regulamento confiável atrapalham as empresas (não é muito difícil notar que, como o metaverso é privado, a parte contratante fará adesão ao contrato imposto pela outra parte, criado unilateralmente). Sobre esse último ponto, não existe apenas um metaverso. Atualmente, há diversas empresas desenvolvendo o seu próprio. Isso quer dizer que, ao contrário da Internet, que é “única”, podem existir diversos metaversos
Ricardo Oliveira é sócio do COTS Advogados, escritório especializado em Cyberlaw e Direito dos Negócios Digitais com sede em São Paulo. É coautor dos livros Marco Civil Regulatório da Internet - Editora Atlas, 2014, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais Comentada - Editora Revista dos Tribunais, 2018, e do O Legítimo Interesse e a LGPD Editora Revista dos Tribunais, 2020.
com suas regras próprias, o que talvez seja seu maior entrave. Os desafios jurídicos são tão grandes quanto os desafios de negócio. Listamos abaixo os principais, a fim de alertar as empresas que desejam ingressar na novidade: • Contratos diretos e indiretos: para uma empresa atuar em um metaverso, ela terá que fechar uma série de contratos (mantenedor, implantadores, ferramentas etc.). Contudo, como se trata de uma temática completamente nova, a análise deficiente desses instrumentos poderá render grandes dissabores no futuro, como aconteceu, por exemplo, à época das implantações de sistemas complexos para gestão de sites e implantação de ERP. • Privacidade e proteção de dados pessoais: não é porque o metaverso cria um “novo universo” que as leis atuais não seriam aplicáveis, pelo contrário. Contudo, há um agravante: o e-commerce tradicional, por ser de comum utilização, já gerou um nível de expectativa e de privacidade em seus usuários. Já se conhece de cor e salteado os dados pessoais que se exigem dos seus usuários ao realizar uma interação com o site. Contudo, no metaverso, essa expectativa não existe e, pior, o tratamento de outros dados pessoais será muito mais necessário, especialmente por conta da customização dos avatares (personagens animados que corresponderão ao próprio usuário, como se fossem seu corpo virtual). A que nível, por exemplo, a cor da pele, altura, massa corporal ou etnia de um avatar poderá ser utilizado para a customização da oferta de produtos ao seu titular? Vejam só: a via de comunicação no e-commerce tradicional não permite a visualização do usuário, o que será invertido no metaverso. Se um usuário
resolver se apresentar como uma pessoa tatuada, vestir uma camiseta com inscrições políticas ou religiosas, carregar na mão uma caneca de cerveja ou uma arma, usar bermudas ou portar uma mochila de viagem, qualquer informação poderá ser útil para direcionamento de produtos de seu interesse, ainda que a presunção esteja incorreta (quem porta uma mochila de viagem pode não gostar de viajar, mas a presunção é razoável). Além desse aspecto, os contratos com prestadores de serviços também merecerão igual atenção, com delimitação clara do tratamento de dados pessoais realizado e o papel, como agente, de cada parte - se controlador ou operador de tratamento. • “Zoneamento” virtual: como vimos, o metaverso pretende simular o mundo real. Não será raro o usuário poder caminhar (ou voar, por que não?) por uma avenida e visualizar as lojas “físicas” no mundo virtual no qual está inserido. Contudo, uma empresa que atualmente adquire um ponto comercial na Avenida Paulista, por exemplo, conhece muito bem o nível de exposição de sua marca, porque a Avenida Paulista é única. Contudo, ao escolher um ponto comercial de destaque no metaverso, o que garantirá ao lojista que essa “Avenida Paulista” virtual não será multiplicada pelo mantenedor, considerando que a ampliação do espaço no metaverso não conhece barreiras? Se houver diversas avenidas paulistas, o destaque será o mesmo? Sendo assim, da mesma forma que gera possibilidades, o metaverso cria desafios que certamente serão superados, mas isso dependerá da correta tomada de decisão por parte de seus integrantes.
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//DNVB
O QUE PODEMOS APRENDER COM AS MARCAS NATIVAS DIGITAIS?
A
tecnologia conquistou um espaço importante no mercado de varejo nos últimos anos, e muitas empresas acostumadas a atuar offline precisaram se digitalizar. Porém, as que já nascem digitais largam na frente nessa corrida pelo espaço online. Conhecidas pela sigla DNVB (Digitally Native Vertical Brand), as Marcas Verticais Nativas Digitais são aquelas que nasceram no mundo digitalizado e com foco na venda online. Muitas delas perceberam a importância do varejo físico na construção do branding, desdobrando-se em espaços físicos posteriormente. Como essas empresas já nascem com um mindset digital, atentas às transformações de mercado e consumo, costumam estar na vanguarda quando se trata de entregar valor e convencer o cliente a mudar hábitos de compras. É o caso de algumas empresas brasileiras, como a Liv Up, a Pantys e a Amaro. Mas o que essas marcas têm de diferente e o que podem nos ensinar?
TIAGO MELLO
1 - Sustentabilidade e responsabilidade social Um ativo comum entre as marcas nativas digitais é que muitas olham para sustentabilidade e responsabilidade social, o ESG (environmental, social and corporate governance). Os consumidores estão cada vez mais informados e exigentes, o que influencia as decisões de compra. Hoje, as pessoas compram de uma marca por se identificarem com o propósito e causas defendidas, e não apenas pelo produto em si. Segundo a McKinsey, 48% dos consumidores já compram priorizando seus valores pessoais. Algumas marcas que se destacam quando o tema é ESG são TOMS e Warby Parker: a cada compra de um item (sapato na TOMS e óculos na Warby Parker), as marcas doam um produto para uma instituição de caridade. 2 - De PDP para PXP As marcas nativas digitais estão fazendo uma transição de PDP (página de produto) para PXP (página de experiência do pro-
Diretor de Marketing e Produtos da Linx Digital
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duto). A diferença aqui é a quantidade de conteúdo rico desenvolvido para cada um de seus produtos e como isso é exposto no e-commerce. A maioria dos varejistas ainda possui páginas de produtos simples, exibindo apenas a foto, uma breve descrição e o preço. Quanto maior a variedade do portfólio de um varejista, maior o desafio de gerar conteúdo customizado para cada item. 3 - A missão da empresa é parte central da história Da estratégia à operação, tudo gira em torno de um porquê (para além do lucro) para as marcas nativas digitais. O propósito está no DNA delas e já é um dos principais diferenciais considerados pela geração Z. É o caso da EVERLANE, marca americana que reforça que todos podemos fazer a diferença no mundo. Sua forma de provar isso é a transparência no discurso e na prática. Em seu site, é possível saber o nome e a origem dos fornecedores contratados. Além de garantir que todos são éticos e bem tratados, a EVERLANE revela quanto pagou pelo produto e por quanto está vendendo-o, desenvolvendo assim uma relação de confiança com o público. 4 - Modelos de negócios disruptivos As marcas nativas digitais sempre buscam explorar novos modelos de negócios e os testam o tempo todo. A Rent the Runway é uma startup de aluguel de roupas, cujo objetivo é que o cliente não compre roupas, mas pague por uma assinatura que dá aces-
so a um guarda-roupas com quatro peças na nuvem. Ao devolver um item, é possível pegar outro. Outro caso é o da Chewy, uma marca de produtos de petshop que decidiu focar no formato de recorrência. Hoje, mais da metade da venda da Chewy é feita por assinatura - o cliente informa a idade e tipo de ração que quer dar ao seu pet e não precisa mais se preocupar em comprar todo mês. 5 - Cliente no centro, sempre! Apesar de muitas empresas entenderem a importância de uma boa jornada de compra, a maioria delas ainda encontra dificuldade em melhorar a experiência do cliente. Não basta ter apenas um SAC ou oferecer o básico de um bom atendimento, mas sim colocar o consumidor no centro da estratégia - se for preciso, até mesmo repensar seu modelo de negócio. Marcas nativas digitais são obcecadas pelo foco no cliente. As empresas têm acesso a milhares de dados deixados pelos consumidores ao acessarem seus sites e redes sociais. O diferencial das marcas nativas digitais está justamente no tratamento desses dados, aproveitando-os de forma inteligente. Seja para criar conteúdo relevante e segmentado, fazer recomendações personalizadas ou educar o mercado sobre seus produtos, a cultura de dados faz da venda uma consequência.
Tiago Mello foi CEO do grupo de moda feminina DWZ e da consultoria de varejo Blue Stone, além de ter sido conselheiro da M. Officer e sócio do FFX Group, grupo especialista em consumo que apoia empresas em transformação digital. Mello possui especializações em grandes escolas de negócios, como Harvard Business School, Wharton University e Stanford University, é formado em Administração pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e tem MBA em Finanças, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
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VOCÊ É O QUE VOCÊ VESTE Para Thomás Benite, CEO e fundador da Narooma, vestir é uma forma de expressão e de se posicionar com relação aos nossos valores Por Júlia Rondinelli, da Redação do E-Commerce Brasil
O
que faz as pessoas pagarem mais caro por um produto quando há um equivalente mais barato no mercado? Para Thomás Benite, CEO e fundador da Narooma, a resposta é simples: identificar-se com o valor da marca. Mas qual valor pode fazer o consumidor ver a compra como um investimento? E como se constrói esse valor? Essas são perguntas complexas que só podem ser respondidas quando entendemos o que os consumidores querem: um propósito. Benite acredita que foi isso que construiu ao criar a Narooma, há cinco anos. Trata-se de uma loja online que aposta e vende sustentabilidade em forma de moda e escolha de vida. Entre as apostas da marca estão os tecidos à base de fibra de banana e tingimentos naturais feitos de elementos biodegradáveis. De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Cupom Válido em 2021, o Brasil é o nono país que mais gasta com roupas no mundo. Para comprar tanto assim, o consumidor brasileiro ainda é muito sensível ao preço,
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o que muitas vezes vai na contramão da sustentabilidade. Para vender mais barato, muitas marcas abrem mão da procedência e da qualidade dos materiais usados na confecção, bem como das condições de mão de obra empregadas na fabricação das roupas. É nesse cenário que aumenta a preocupação por uma indústria da moda mais consciente e preocupada com o impacto das roupas no meio ambiente e nos hábitos de consumo dos brasileiros. A luz no fim do túnel é que. além do preço baixo, que motiva 38% dos brasileiros a realizarem uma compra, outros dois fatores também são determinantes: variedade (33%) e qualidade (30%). É justamente na qualidade que a Narooma coloca suas fichas. Para o fundador da marca, oferecer alternativas sustentáveis e de qualidade é um fator decisivo para conquistar novos consumidores no e-commerce, porém não é o único. Benite acredita que, além de vender moda sustentável, ele vende um ideal: tornar o mundo um lugar melhor. E
A indústria da moda emite, em escala global mundialmente, quase a mesma quantidade de gases responsáveis pelo efeito estufa que as economias da França, Reino Unido e Alemanha combinadas, segundo o relatório Fashion on Climate, publicado em 2020 pela McKinsey. A quantia corresponde a 4% das emissões de gases danosos em um ano. A moda como posicionamento A ideia de criar uma loja de roupas responsável e com um valor diferenciado surgiu enquanto Thomás trabalhava como Gerente de Marketing na Dafiti. Nesse período, o executivo acreditava que seria interessante investir em um negócio próprio baseando-se em propósitos que combinassem com o ambiente da moda, que sempre foi sua paixão, porém de maneira mais sustentável do que é proposto pelas fast fashions do mercado.
e competindo com preços baixos não foi uma tarefa fácil. Benite partiu para o mundo dos estudos com uma visão de economia colaborativa e de upcycling - que envolve ressignificar itens que seriam descartados pela indústria, sobretudo da moda, tornando-os produtos de interesse popular através de uma abordagem artística e sustentável. O ramo da moda é um dos mais tradicionais do varejo por um motivo óbvio: todos precisam se vestir para conseguir participar do nosso modelo de sociedade, independentemente da classe, idade ou gênero. Mas mais do que uma necessidade básica, a moda é também uma representação artística e se apresenta como um posicionamento do indivíduo na sociedade. O posicionamento buscado por Benite foi construir pilares que sustentassem uma visão pessoal de uma moda menos agressiva Foto: Divulgação/Narooma
o mundo precisa urgentemente de ajuda para isso.
Por ter trabalhado na Dafiti, o executivo se aproximou de um segmento de mercado em ascensão no e-commerce, com um potencial de crescimento e engajamento muito grande. Estando ele mesmo já engajado com o tema e adquirindo experiência, foi natural que o nascimento da Narooma se desse no ambiente digital. O executivo até iniciou projetos de venda física, inclusive participando de feiras, mas foi no e-commerce que começou a ver a mágica acontecer. Um levantamento do Statista Digital Market Outlook, realizado em 2021, posiciona Moda como uma das categorias com mais de um terço da receita gerada de maneira digital ao redor do mundo (34% das vendas). Chegar a uma estrutura funcional no ambiente digital falando sobre sustentabilidade
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ao meio ambiente, evitando o desperdício e valorizando materiais sustentáveis. Além disso, a moda sustentável busca atingir pessoas que compartilham desses mesmos ideais. Assim nasce um e-commerce com propósito.
Ele destaca ainda que a produção sustentável é feita em cadeia, que passa da pesquisa para o desenvolvimento, e então para confecção, de maneira que nenhuma etapa é realizada somente pela loja. “Muitas vezes olhamos para uma marca e achamos que ela sozinha está sendo responsável por toda aquela criação de produto sustentável”, explica. “Na Narooma, temos um trabalho muito legal em conjunto com a cadeia, que passa por fabricantes, tecidos, confecções e tudo isso está embutido na criação de uma peça que leva fibras de banana”.
“Essa vontade de empreender com um propósito é o que define toda a experiência da marca”, explica Benite. “Não é só sobre vestir e ter um estilo, é sobre vestir de uma maneira melhor, mais sustentável, com uma visão de futuro que tenha envolvimento social”, ele completa. Benite acredita que “uma das maneiras mais efetivas de mudar o mundo é repensar o jeito como consumimos”.
“A fibra de banana é só mais uma inovação entre tantas no segmento têxtil, que tem despontado no mercado nos últimos anos. E este sempre foi o nosso objetivo: ser uma
A venda de um estilo de vida Um dos grandes diferenciais de sustentabilidade da Narooma é a curiosa escolha de material para a fabricação de uma das linhas da marca: fibras têxteis produzidas a partir da banana.
A ideia de usar fibras de banana para a confecção de roupas surgiu da própria indústria têxtil, que vem se modernizando e cada vez mais abraça a causa sustentável - embora ainda tenha um longo caminho pela frente. A partir da existência dessa possibilidade já no mercado, a Narooma aproveitou a oportunidade para desenvolver peças com essas fibras.
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Foto: Divulgação/Narooma
Benite promete que a fibra de banana não deve gerar impactos no apetite do consumidor, nem deixar qualquer cheiro característico da fruta nas roupas, uma vez que toda a produção é realizada de forma industrial e leva como matéria-prima o caule da bananeira para a construção do tecido.
Foto: Divulgação/Narooma
marca que trabalha com essas inovações sustentáveis, sejam fibras novas ou certificações”, completa. “Quando se tem uma grande gama de tecidos para escolher para fazer as roupas, acaba que muita gente escolhe pelo preço ou pela distância e disponibilidade de fornecedores, e nós não. Nós olhamos para o tecido [e avaliamos] se ele é gostoso de vestir e bom, além de ser o mais sustentável possível, seja algodão orgânico, viscose certificada e se a poliamida contida no tecido é biodegradável. São atributos que fazem da Narooma uma marca diferenciada”. “Ninguém faz revolução sozinho” Benite acredita também que a marca faz parte de um ecossistema e que a revolução no mundo da moda, e no da sustentabilidade como um todo, tem que ser feita por um conjunto de iniciativas. A Narooma trabalha alinhada a grandes produtores de tecidos sustentáveis do Brasil, buscando colocar no mercado produtos que as pessoas gostem e, acima de tudo, nos quais vejam valor. A fibra de banana, inclusive, não é exclusividade da Narooma, mas uma sacada de mestre de quem está atento às inovações do ramo: “Estamos sempre procurando novas tecnologias de tecido, principalmente que sejam naturais e renováveis, tentando substituir o poliéster, principalmente. A banana você planta, colhe e planta de novo. A ideia é entrar em um ciclo mais sustentável com menos poluição”. Além de pensar na produção com menor impacto para a natureza, uma iniciativa sustentável deve pensar na vida útil do produto, seu tempo de utilidade para o consumidor e o que será feito desse material depois de descartado.
O executivo disse ainda que aposta nas novas tecnologias e acredita que em breve teremos ainda mais alternativas no mercado para a produção de tecidos sustentáveis, entre eles o cânhamo. Muito além da fibra de banana Depois de ter pensado na cultura, nas inspirações, em todo o processo produtivo com um viés diferenciado e sustentável e até mesmo no que vai acontecer com a roupa depois de descartada, a empresa não poderia deixar de se preocupar com a entrega das encomendas. Como Benite explicou, a sustentabilidade precisa ser aplicada a todas as etapas de desenvolvimento do e-commerce, o que se estende também às embalagens da marca. “Nós não usamos plástico em nossas emba-
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lagens, contrariando o que é muito comum no e-commerce, por ser mais barato. Nós usamos kraft e papelão”, ele explica. A preocupação humana também entrou na equação. Lembra da pesquisa da Fashion Revolution? Cada vez mais, também os consumidores se preocupam com o trabalho justo nas confecções (33%) e em não usar trabalho infantil (45%). “Assim que entramos no mercado, percebemos que ele é bem informal, mas conseguimos contornar isso com muito trabalho e pesquisa. Não basta procurar no Google por ‘confecção’. Pouco a pouco, falando com as pessoas certas, achamos as confecções corretas. Você testa, visita, com algumas frustrações, mas tem muita gente boa, com muito talento nesse ramo no Brasil”.
alguma causa ambiental e, por termos um vínculo com a Amazônia, obviamente por ser brasileiro, me pareceu o lugar certo, vital para o planeta, para se investir e cuidar”. A cereja do bolo da produção sustentável da Narooma é o tingimento natural, que soluciona um dos grandes fatores poluentes da indústria da moda. Na grande maioria das vezes, as roupas são tingidas com corantes artificiais, que vão parar no meio ambien-
Foto: Divulgação/Narooma
O empresário acredita ainda que o ramo de confecções de roupas apresenta um grande potencial de crescimento e investimento que poderia beneficiar de diversas formas o mercado de moda. Um dos caminhos para isso é a conscientização da qualidade e do potencial das marcas brasileiras por parte dos consumidores, que podem encontrar peças boas, de qualidade e a um preço acessível sem precisar recorrer ao mercado externo. “Mesmo quando falamos em trabalho informal, a culpa maior é da estrutura brasileira, e mesmo lá existem pessoas muito sérias com trabalhos muito bons”, argumenta Benite. A principal iniciativa da empresa, no entanto, não é nem a fibra de banana, nem as entregas menos poluentes, e sim a parceria com a ONG SOS Amazônia, localizada no Acre, que recebe 1% do faturamento da Narooma. “É um dos nossos maiores acertos: conectar diretamente as nossas vendas às doações”, explica Benite. “Desde o começo da marca, eu quis atribuir as vendas para
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te ou acabam se misturando à água usada na lavagem das peças, gerando prejuízos imensuráveis à fauna e à flora do planeta. Como não poderia ser diferente, essa também se tornou uma preocupação da loja, que prioriza os ingredientes naturais para os corantes, sejam de frutas ou plantas, mas que não deixem partículas artificiais
“Mesmo quando falamos em trabalho informal, a culpa maior é da estrutura brasileira, e mesmo lá existem pessoas muito sérias com trabalhos muito bons” na lavagem. “Estamos tentando trazer esse conhecimento sobre corantes naturais para um mercado cada vez maior, para que mais pessoas saibam dessa possibilidade”, diz Benite. O caminho das pedras Uma das principais dificuldades encontradas no ramo da moda sustentável é se manter fiel às suas escolhas. Segundo Benite, é uma dificuldade que será encontrada por qualquer empresa em qualquer ramo de atividade que tente produzir de maneira mais sustentável. Isso porque as escolhas certas serão mais caras, mas a recompensa é um futuro melhor. “Normalmente, esse tipo de solução é inovadora, mas também mais escassa e cara. E às vezes o empreendedor tem ideias legais quando abre uma empresa, mas as contas chegam, a realidade bate na porta e é muito fácil se perder no caminho, na missão e no conceito”. O executivo diz entender que nem sempre é possível continuar com a abordagem mais sustentável, mas uma das estratégias que podem ajudar é sempre ter em mente a motivação por trás da iniciativa e se apegar aos seus ideais. Além disso, se construída com diferenciais aderentes, o público consumi-
dor que concorda com a missão da empresa estará ao lado do empreendedor, querendo compartilhar essa mensagem. Para quem deseja seguir os passos da Narooma e investir em moda sustentável, o conselho do executivo é claro: tenha paixão. “É muito desafiador, as coisas são muito incertas, os cenários mudam muito rápido, mas acho que devemos perseguir aquilo em que acreditamos. Gostaria que houvesse mais empresas nesse mercado para ajudar a crescer o segmento de moda sustentável, pois quanto mais empreendedores nessa área, mais temos a ganhar”. Além de paixão, Benite defende que é preciso ter resiliência, pesquisa e trabalho para fazer a moda sustentável dar certo: “as pessoas estão abertas para novas marcas, para novas experiências, mas é preciso entregar um produto muito bom e é preciso dedicação total”. “É importante sempre compartilhar a mensagem da empresa com o público e explicar o porquê de cada coisa, pois quanto mais você faz as coisas da maneira certa, com convicção, com paixão e acreditando nisso, mais as pessoas vão reconhecer seu trabalho, fazendo as coisas girarem e acontecerem”, conclui Benite.
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//ABANDONO DE CARRINHO
COMO EVITAR QUE O CLIENTE DESISTA DE UMA COMPRA NO E-COMMERCE
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ela lógica, um trabalho bem feito no e-commerce leva diretamente ao sucesso nas vendas. Um produto ou serviço de qualidade, preços competitivos, atendimento diferenciado e entrega rápida, de fato, seguem por esse caminho. Porém, apesar de todas as condições positivas, existem outros motivos que podem fazer um cliente desistir da compra na sua loja virtual, gerando altos índices do tão temido carrinho abandonado antes do checkout. Um lembrete importante! Como é de praxe no varejo, algumas vendas, naturalmente, não vão se concretizar. Principalmente quando estamos falando em e-commerce. A jornada de um cliente começa muito antes de ele acessar o seu site. A credibilidade que o seu negócio transmite no online e no offline, a comunicação com o
ALAN CHUSID
público, a facilidade no acesso e a satisfação com a experiência como um todo fazem parte das etapas decisivas que antecedem o processo de compra. Mas voltemos ao abandono de carrinho. Quando o problema está diretamente ligado a essa desistência quase ao final de todas as etapas, existem estratégias que podem ajudar a diminuir esse problema. Quais são as principais causas da desistência de compra? Os principais fatores que impedem o cliente de finalizar a compra no e-commerce são: complexidade no cadastro, alto custo do frete, falta de segurança, instabilidades na plataforma e meios de pagamento limitados. Como já disse anteriormente, podem existir outros motivos para desistência, mas, aqui,
CEO da NuPay for Business
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vamos trabalhar com aqueles mais recorrentes e que têm solução. Se seu negócio apresenta algum desses elementos, a resolução deve ser considerada como prioridade. E assim, com os problemas mais comuns resolvidos, as chances de conversão da venda aumentam ainda mais. E então, como recuperar o cliente? Nesse momento, as estratégias precisam ser certeiras. Por isso, comece pelo primeiro passo, o de identificar qual é o maior motivo que vem influenciando o abandono da compra. Sabendo a causa, é fácil decidir qual caminho seguir. Se o maior problema estiver no checkout em si, facilite essa etapa para o consumidor. Otimizar o login no site a partir de e-mail ou Facebook, por exemplo, torna a experiência mais simples e agiliza o processo. Um checkout transparente, fluido e seguro faz parte da decisão de compra. Investir em uma plataforma de e-commerce de qualidade influencia nessa fluidez. Se o site apresenta instabilidade, lentidão e muita complexidade dos processos, o cliente pode rapidamente perder o interesse, e a experiência de compra se torna a causa do carrinho abandonado.
Priorizar a segurança no ambiente do e-commerce também faz parte da estratégia de conversão de vendas. O cliente precisa se sentir seguro em realizar o pagamento no site do seu negócio, sem atritos ou riscos de fraudes. Os meios de pagamento são fundamentais na estratégia Falando em pagamento, ele é um dos pontos mais importantes e estratégicos das vendas online. Oferecer uma diversidade de meios de pagamento, dentro das opções que seu público mais utiliza, aumenta as chances de concluir a compra. As novas soluções de pagamento do mercado também abrem caminho para atrair e fidelizar mais clientes. Afinal, lojas virtuais que estão por dentro das tendências do mercado de pagamentos conquistam mais consumidores. Então, ofereça desde os mais tradicionais, como os cartões de crédito e débito e boleto, até os mais inovadores, como Pix. Sabendo de todos os fatores e soluções, você, lojista, não precisa ter medo dos índices de carrinhos abandonados no seu e-commerce. Faça uma análise criteriosa e invista no que é melhor para o seu negócio.
Como já diz o ditado, o óbvio também precisa ser dito. E isso se aplica às promoções recorrentes na sua loja virtual. Ações promocionais são necessárias para incentivar o cliente a concluir uma compra que estava parada no carrinho. Ofereça benefícios como cupom de desconto, frete grátis ou cashback. Alan Chusid é graduado em Administração de Empresas pela ESPM. É um dos cofundadores do Neon, um dos principais bancos digitais do Brasil, do qual foi Diretor Comercial & Negócios. Antes do Neon, Alan fundou uma empresa de tecnologia focada em logística chamada Speedyboy. Anteriormente, trabalhou como trainee na Andrade Gutierrez e no mercado financeiro na divisão de Asset Management da Advis. Alan também é dono e aconselha empreendedores de diversos setores em empresas como Naked Nuts, Troco Simples e Linus.
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//API-FIRST
OS BENEFÍCIOS DO MODELO API-FIRST PARA UM HUB DE MARKETPLACES
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ais do que nunca, a tecnologia é determinante para o sucesso e o crescimento de operações no e-commerce brasileiro. É provável que você, ao longo dos anos, utilizou (e ainda faz uso) inúmeras ferramentas e soluções que, por meio da tecnologia, exploram todas as potencialidades do negócio. O mesmo vale para um hub de marketplaces que, apesar de essencialmente ser obra da tecnologia, recorre às melhores práticas para continuar crescendo. Em inglês, API significa “Application Programming Interface”. Uma analogia interessante para explicar e entender esse conceito é a “ponte”. Uma API conecta e serve de “ponte” para integrar sistemas e aplicações. É por meio dela que o hub troca informações com os marketplaces, por exemplo. Já API-First, ou API Primeiro, vai um pouco mais além: surgiu para solucionar os problemas ocasionados pela priorização de uma aplicação
(como um site) em detrimento da API, que seria feita só depois. Com API-First, como o próprio nome sugere, a API vem primeiro. Mas o que isso muda? Com essa nova abordagem, ela é construída de acordo com os interesses do desenvolvedor de destino. Apenas depois disso é que o produto propriamente dito será construído. Há muitas vantagens nessa estratégia. Além de permitir mais escalabilidade, pode evitar imprecisões futuras e falhas, além de garantir mais eficiência durante a solicitação e o retorno dos dados. Um hub de marketplaces pode tirar muitas lições e vantagens dessa estratégia. Afinal, é uma solução que precisa estar conectada a diferentes sistemas que, por sua vez, possuem suas próprias características. Essa troca de informação é vital para o sucesso e a robustez de qualquer integrador, especialmente quando lida com grandes contas.
GIOVANI GIROTTO COO do Ideris
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Portanto, dentro do contexto de um hub, a estratégia API-First visa essencialmente a aprimorar o desenvolvimento e a agilizar todos os processos. Entre as principais vantagens para um hub estão a ampliação e o aperfeiçoamento da conexão com integrações e demais parcerias comerciais, a economia de recursos, o desenvolvimento ágil de atualizações e melhorias contínuas dos produtos já lançados. O exemplo prático disso está no fluxo de informações entre marketplaces e outras ferramentas (como ERPs e sistemas de frete) com o integrador.
permitem que os integradores deem um novo passo e que empreendedores como você alcancem um novo nível de tecnologia. Por fim, espero que você tenha percebido como o conceito de API-First pode impactar o seu negócio e que está modificando e elevando a qualidade de soluções tecnológicas, como um hub de marketplaces. Além das vantagens oferecidas aos clientes e parceiros comerciais, algumas destacadas neste artigo, é um novo caminho que se abre para potenciais novas receitas e negócios anteriormente inexistentes.
Portanto, investir no modelo API-First também oferece nítidas vantagens comerciais, ou seja, características importantes para se diferenciar dos concorrentes. Será possível oferecer uma API pública mais forte para o mercado e eventuais parceiros, além de acelerar o processamento de estoque - com certeza, uma vantagem competitiva muito importante. São evoluções como essas que
Giovani Girotto é sócio-fundador do Ideris, um hub de integração de marketplaces e uma empresa Locaweb Company. Antes mesmo de fundar o hub, já investia em sua carreira de empreendedor e fundou sua primeira empresa em 2012, aos 23 anos. Com uma carreira de sucesso, atualmente Girotto é COO do Ideris e comanda, de frente, as áreas comerciais e de marketing, gerenciando novas ideias e melhores estratégias de mercado para o e-commerce.
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A ARTE INDÍGENA NO E-COMMERCE Artesãos indígenas veem no comércio eletrônico a oportunidade de expandir suas marcas, levando tradição e histórias para além das fronteiras
Por Dinalva Fernandes e Giuliano Gonçalves, da Redação do E-Commerce Brasil
O
que é ser índigena de verdade? No imaginário popular, o indígena é uma pessoa que mora no meio da floresta, se veste apenas com adereços feitos com penas de pássaros e vive à margem dos avanços tecnológicos. Mas uma nova geração de artesãos reforça que isso não é verdade. Pensando em desconstruir esse preconceito e provocar reflexões, o designer de moda Sioduhi, de 26 anos, decidiu criar sua marca de roupas para vender na Internet e revelar que povos indígenas podem usufruir da tecnologia sem perder sua identidade. “Independentemente do lugar em que se está, se é na aldeia ou na cidade, fora do País ou no Brasil, a nossa identidade não muda, ela permanece”, afirma. Fundador e responsável pelo processo criativo da Sioduhi Studio, ele é natural de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, onde vive o povo Waíkahanã (Piratapuya ou “gente peixe” - por isso a logomarca é um peixe), que vive no Alto Rio Negro. Formado em administração pela Uninorte Manaus, com MBA em gerenciamento de projetos pela FGV
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-Manaus e curso técnico de modelagem e vestuário pela ETEC Tiquatira em São Paulo, o jovem iniciou a marca em abril de 2020, sendo a primeira coleção lançada em novembro do mesmo ano. O planejamento da marca foi desenhado dentro do e-commerce. A Sioduhi Studio é uma marca de roupas contemporâneas, com camisas de alfaiataria, calças e camisetas que trazem mensagens indígenas. “O último lançamento oficial foi sobre a história dos povos originários de cada território – desde a América Andina, Rio Negro e Amazônia até a América que a gente conhece hoje –, e como cada povo se autodenominava com suas línguas antes da colonização. Toda a marca traz histórias que não são contadas nos livros de história do País. As pessoas que a consomem não estão vestindo apenas roupas, elas vestem essas histórias. Esse é o grande legado que eu deixo por meio da minha marca”, diz o empreendedor. De acordo com ele, 70% do público da marca é feminino, sendo a maioria formada por
Foto: Arquivo pessoal/Luakam Anambé3
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Foto: Divulgação/Correios
pesquisadores, pessoas que trabalham com sustentabilidade, educação, ativismo, ecologia ou com a causa indígena, além de estudantes de universidades. A estrutura inteira da marca, da criação à operação, é formada por maioria de setores indígenas ou pessoas da Amazônia, os amazônidas. A marca está voltando para a Amazônia, mas a base de produção continua em São Paulo por enquanto. Hoje, Sioduhi mora em Altamira, no Pará, onde ficará por uns dois anos porque está desenvolvendo um corante natural à base de mandioca para suas peças. “É um desafio muito grande como estilista e como empreendedor porque precisamos pensar em uma nova estratégia de logística e de pessoas para trabalhar nesse novo modelo. Precisamos entender que nem todas as pessoas precisam sair dessas comunidades e de seus territórios para serem conhecidas e terem seus trabalhos valorizados”, acredita. Devido ao alto custo, a marca trabalha com matéria-prima de empresas de São Paulo. Mas a ideia é expandir os negócios em busca de materiais mais sustentáveis, conforme o crescimento da marca, pois tecidos sustentáveis encarecem bastante o produto, segundo o empreendedor. “Tivemos ajuda de projetos que apoiam pequenos estilistas e de uma marca do Brás [bairro de São Paulo]. Agora estamos afinando as parcerias com fornecedores. Queremos criar toda a cadeia de produção de tingimento usando tecidos do Pará e da Amazônia”, conta.
A marca vende também em alguns pontos físicos, como na Galeria Amazonas, em Manaus, uma vez que as pessoas queriam conhecer mais, tocar na textura das peças. Também é vendida em São Gabriel da Cachoeira, dentro do Instituto Socioambiental (ISA). Em novembro de 2021, o designer viajou para Cusco, no Peru, e levou algumas peças para serem comercializadas por lá. “Estamos elaborando um modelo de negócio especialmente para Cusco. A ideia é produzir por lá também, não só exportar”, revela. Expansão aos pouquinhos A Sioduhi Studio faturou em torno de R$ 40 mil em 2020, R$ 60 mil em 2021 e projeta faturar R$ 120 mil neste ano. “Estamos conquistando os espaços aos pouquinhos, para poder ser uma base sólida”, aposta Sioduhi. Vender em marketplace ainda não é uma opção para o designer. A marca só vende em galerias de arte e pelo site próprio, onde oferece diversas opções de pagamento, como cartão de crédito, Pix e boleto. “Não vendemos em marketplace porque ainda não encontramos nenhum específico com um bom custo-benefício para fazermos parceria”, afirma. O tíquete médio da marca é de R$ 300. O corante elaborado pela empresa é um dos 30 projetos selecionados do programa Inova Amazônia, promovido pelo Sebrae Nacional, e deve ser lançado oficialmente em setembro. A marca também está confirmada para participar do Brasil Eco Fashion Week, que
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é a primeira semana de moda sustentável do País, e será realizada em novembro, na capital paulista. Logística ainda é a principal dificuldade A principal forma de postagem da marca é com os Correios, mas também utiliza transportadoras, como no caso de peças específicas para Manaus e São Gabriel da Cachoeira. Isso ocorre principalmente se forem volumes grandes, por terem um custo-benefício melhor. E a logística ainda é a principal dor do empreendedor. “Os volumes grandes são vendidos mais para pessoas jurídicas. As pessoas físicas não reclamam, mas o prazo de entrega, dependendo do local, é de 25 dias. Isso nos coloca num lugar um pouco triste com pessoas que moram em Rio Branco, Manaus, Belém ou mesmo no Nordeste, e gera um pouco de desconforto”, relata. Algumas pessoas compram e enviam as peças para outros países, como Austrália, EUA e Alemanha, pois a empresa ainda não tem infraestrutura de envio internacional. O poder das mãos da mulher indígena Se hoje um consumidor consegue adquirir produtos indígenas (inclusive em marketplaces), isso só é possível porque do outro lado existem artistas na produção. Diferentemente do designer de moda Sioduhi, que aos 26 anos criou sua marca de roupas, Luakam Anambé só tirou o seu sonho do papel depois dos 40. Hoje com 53 anos, Luakam diz que a sua criação veio ao mundo quando sua netinha completou seu primeiro aniversário. “Registrei a boneca com o mesmo nome da minha neta, Anaty, como uma forma de homenageá-la”, diz. Suas bonecas artesanais, aliás, vão muito além de brinquedos para fazer companhia para crianças.
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Anaty significa “menina” em Tupi-Guarani. Porém, engana-se quem acha que o motivo da criação da Anaty foi única e exclusivamente o nascimento da neta de Luakam. O “embrião” desse produto existe há mais de 50 anos, quando a indígena do povo Anambé, do estado do Pará, tinha oito anos e trabalhava em uma casa de fazendeiros. “Vim de uma família de muitos irmãos, e meus pais eram analfabetos e sem condições de cuidar de nós. Por isso, eles me ‘deixaram’ com essa família, onde eu trabalharia em troca de alimento e estudo”. Nesse período, ao acompanhar essa família durante um Arraial do Círio de Nazaré (uma das maiores festas religiosas do Brasil, que ocorre no Pará), Luakam teve o seu primeiro contato com uma boneca. A esposa do fazendeiro, no entanto, lhe cortou as esperanças ao dizer que ela teria que trabalhar, e não brincar. “Daquele dia em diante, eu carreguei dentro de mim uma vontade de batalhar para ter quantas bonecas eu quisesse”, afirmou. Porém, uma vida de muitas dificuldades adiaria os sonhos de Luakam. Aos 14 anos, foi forçada a se casar. Pouco tempo depois, já estaria com dois filhos e, aos 19, conseguiu a separação. Por muitos anos, sua vida se dividiu entre viver novamente com o seu povo Anambé e em outros lugares, como o Rio de Janeiro, para trabalhar. Foi na Cidade Maravilhosa, aliás, que o seu sonho começou a ganhar vida. Por volta dos 42 anos, Luakam ressignificou aquele sentimento de criança de ter suas bonecas. “Entendi que aquela história de luta e desejos não era só minha, e havia muitas outras pessoas que não puderam ter uma boneca quando quiseram, principalmente entre os povos indígenas”. Nasceu então a Anaty, a princípio para sua netinha brincar. Ao levar a boneca à feira, porém, Anakam viu o brilho nos olhos das pessoas e vislumbrou uma forma de unir o
útil ao desejável. O útil, porque de alguma forma aquela venda lhe traria o sustento para criar a si e aos filhos. Já o desejo seria o de quebrar o preconceito étnico/racial que circundava os povos indígenas. “Acredito que uma criança que tenha uma boneca Anaty em mãos crescerá com outro entendimento, assim como uma mentalidade de que não existem só pessoas brancas e negras. Infelizmente, ainda sofremos um enorme preconceito, e o meu desejo é combater isso com minhas bonecas”. A procura pelas bonecas nas feiras cresceu e Luakam percebeu uma oportunidade de aumentar sua escala de produção. No auge das vendas, chegou a pandemia e ela viu o seu sonho escorrer pelos dedos, pois todo o comércio de rua se fechava. Após um período de sofrimento sem vender uma boneca sequer, a artesã recebeu a ajuda de uma amiga que colocaria seus produtos para divulgar nas redes sociais e vender em um e-commerce. Foi nas redes sociais que Luakam encontrou uma forma de mostrar a cultura e a história de seu povo Anambé. “Agradecemos a Nhanderú (Deus, em Tupi-Guarani) todos os dias por nos permitir aprender com as redes sociais”, vibra. No digital, inclusive, ela tem a oportunidade de mostrar detalhes das bonecas que sempre quis. “Lá eu consigo mostrar todo o cuidado que temos na fabricação e no envio dos produtos, assim como produtos naturais e ausência de plástico tanto na produção como na logística. Até mesmo a esterilização das embalagens eu apresento nas plataformas digitais para gerar valor às bonecas”. Ainda assim, a artista afirma que nem sempre é fácil levar as bonecas Anaty para todo o Brasil. “Se eu recebo encomendas em regiões mais distantes, como o Acre, não consigo enviar pelos Correios. Afinal, o valor que eu gasto com a entrega acaba sendo quase
o mesmo da produção”, lamenta. Nesses casos, ela precisa esperar a oportunidade de viagem de algum conhecido e incluir os produtos na bagagem. Outro ponto de dificuldade, segundo a artesã, é a falta de ajuda dos bancos aos pequenos empreendedores. “Não temos parcerias ou ajuda governamental, por exemplo. Tudo sai dos nossos esforços, das nossas vendas. Eles [bancos] precisam entender que os pequenos de hoje se tornarão os grandes de amanhã”. E se depender de Luakam, a história das Bonecas Anaty ainda está só no começo: “Nosso objetivo é que o mundo todo nos conheça. Não descansarei enquanto isso não acontecer”, promete. Correios ainda são maior transportador Apesar dos imprevistos narrados por Luakam, assim como na Sioduhi Studio, os Correios ainda são os responsáveis pela maior parte das entregas de produtos indígenas. Isso porque estão presentes em todo o território nacional, inclusive em municípios mais remotos. O transporte é realizado regularmente via terrestre e fluvial, fazendo com que as entregas cheguem até em regiões mais longínquas. A estatal possui soluções que apoiam o desenvolvimento de empreendedores, como o Programa AproxiME. Trata-se de um conjunto de soluções voltadas para capacitação, oferta de serviços aderentes às necessidades do negócio e desenvolvimento no comércio eletrônico. No Amazonas, por exemplo, o programa presta consultoria aos indígenas, que estudam e se organizam em cooperativas em localidades como Umariaçu, em Tabatinga, e Tefé. O AproxiME subsidiou mais de 65 mil novos contratos desde sua implantação, há dois anos. A estatal também conta com uma equipe de vendas voltada para o comércio exterior, que
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pode auxiliar qualquer nicho de mercado (inclusive o artesanato indígena) a realizar operações de exportação. Segundo os Correios, a população indígena está bastante concentrada nos estados do norte do Brasil. No Amazonas, por exemplo, os dez maiores municípios do Estado - dentre eles Tabatinga, Tefé, São Gabriel da Cachoeira, Coari e Parintins - concentram grande parte dos indígenas de todo o País, com uma produção significativa de artesanato, que atualmente é encaminhado para outras regiões e para o exterior. Nas regiões como Alto do Rio Negro e Alto Solimões, respectivamente, 96% e 93% da população é indígena. No Brasil, as regiões que mais compram de povos indígenas são Sul e Sudeste. No exterior, destacam-se vendas para Espanha, Itália, Portugal, Alemanha, Inglaterra, Suíça, China, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Estados Unidos e Canadá. Apoio aos indígenas também chega pelo marketplace Pouco antes do início da pandemia, em 2019, a Americanas.com e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) lançaram o Jirau da Amazônia. Para quem ainda não conhece, trata-se de uma iniciativa de digitalização de produtos de artesãos de comunidades ribeirinhas e indígenas do Amazonas. Ou seja, povos que vivem de artesanato têm a oportunidade de vendê-los dentro do marketplace da Americanas. Mariana Araújo, que é a coordenadora de Sustentabilidade da Americanas S.A., afirma que a iniciativa “leva geração de renda para aqueles que mantêm a floresta de pé”. Interessante mencionar que 100% do lucro das vendas do Jirau é revertido para o desenvolvimento do projeto, localizado em comunidades de Unidades de Conservação
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(UC) do Amazonas. “Já tivemos grandes resultados até aqui. Ao todo, impactamos mais de 319 artesãos, sendo mais de 50% mulheres indígenas e ribeirinhas. Hoje, somamos mais de 25 grupos produtivos que formam uma forte rede de apoio e cooperação em 21 comunidades nos estados do Amazonas e também do Pará”, diz Araújo. Para sustentar e fortalecer a operação de vendas do Jirau, a Americanas investe na capacitação dos artesãos indígenas em relação ao empreendedorismo e à gestão de negócios. Nesse caso, o time de sustentabilidade da companhia faz questão de acompanhar o desenvolvimento dos projetos desde o início. “Além de treinamentos online, oferecidos a todos os lojistas parceiros que vendem no marketplace da Americanas S.A., são realizados workshops de produção de conteúdo. Isso vale inclusive para os povos indígenas, com instruções sobre fotos e vídeos mais assertivos”, lembra a coordenadora. Live commerce das comunidades indígenas Existe uma agenda de campanhas nas redes sociais, ações com cupons de desconto e um espaço especial na Americanas ao Vivo. Aliás, foi a partir dessa iniciativa de live commerce que a Americanas permitiu às ONGs mostrarem seus produtos e interagirem ao vivo com milhões de clientes no app. As lives do Jirau, em especial, vão muito além das vendas de artesanatos. Afinal, são espaços onde os artistas e os ribeirinhos podem falar sobre sua cultura, de onde vêm os insumos utilizados na produção dos itens, como ocorre o preparo dos materiais, detalhes do design de cada item e de sua história… “É uma oportunidade para a comunidade mostrar um pouco da sua cultura e da história das comunidades, trazendo conhecimento e aprendizado para quem não conhece a Amazônia”.
Peculiaridades de um e-commerce de produtos indígenas Na plataforma criada para o Jirau, a comunidade local pode vender jóias, acessórios, peças decorativas e artigos de casa e decoração - produzidos com sementes naturais, fibras e madeiras de reaproveitamento. Há ainda fruteiras, cestas, jogos americanos, abanos, colares, pulseiras, bolsas, luminárias, óculos… São muitos os itens apresentados no catálogo, que em sua maioria demandam cuidados especiais. Classificados como “frágeis”, requerem caixas adequadas, assim como embalagens protegidas para garantir a integridade durante o processo logístico nesse caso, são entregues para todo o Brasil pela logística da Americanas S.A. Segundo Araújo, os casos de logística reversa dos produtos vendidos pelo Jirau são mínimos, muito disso graças ao cuidado com o cadastro dos produtos. “Trabalhamos para que os anúncios sejam muito bem feitos, tanto em fotos como em descrição. Isso garante que o cliente tenha uma visão real de como o produto é e, ao recebê-lo, supere suas expectativas”. A executiva ainda destaca que a Americanas S.A. está em todos os estados do Brasil, em mais de 900 cidades,
com centros de distribuição, hubs logísticos e lojas. “Quando ocorre qualquer pedido de troca ou devolução, toda essa estrutura atua para o processo ser exatamente o mesmo de qualquer outro produto disponível em nossas plataformas”. Jirau inspirou Americanas Social Foi a partir do projeto do Jirau da Amazônia que a Americanas S.A. lançou, em fevereiro de 2021, a Americanas Social. Trata-se de uma plataforma que permite a venda de produtos de projetos sociais tanto no site como no aplicativo, e cujo lucro é revertido para as causas assumidas. “A Americanas Social tem o objetivo de fomentar a geração de renda e a empregabilidade em comunidades de vulnerabilidade social. Nossa meta é impactar ainda mais comunidades e grupos produtivos e trabalhar na capacitação e no desenvolvimento deles”, explica Araújo. A plataforma reúne projetos com diferentes tipos de causas, que vão desde a geração de renda de pessoas, como mulheres em vulnerabilidade social e indígenas, até a conservação ambiental e a preservação de animais silvestres. Dentro da Americanas Social já estão instituições e grupos como Costurando Sonhos, Orientavida, Vocação, AmazôniaAtiva, Amparo Animal, Jirau da Amazônia, Instituto Ipê, Central do Cerrado e Cabelegria.
Foto: Divulgação/Correios
Em 2021, por exemplo, uma única apresentação fez com que o Jirau da Amazônia vendesse em dois dias (no dia da live e no dia seguinte) o equivalente ao montante de uma semana inteira. Para Araújo, o sucesso dessas lives é resultado da combinação de um trabalho único dos artesãos, autoral, e da forte preparação que eles recebem da plataforma para melhor apresentação dos seus produtos. “Criamos as oficinas de fotografia, além de apoio na infraestrutura das comunidades com a instalação de antenas para otimizar o sinal de Internet. No caso das lives do Jirau na Americanas ao Vivo, organizamos toda a estrutura de filmagem, direção e roteiro em Manaus”, explica.
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//CHARGEBACK
CHARGEBACK: SEU E-COMMERCE NÃO PRECISA MAIS ENFRENTAR ESSE PROBLEMA
E
ntre as tantas dores de lojistas, há uma que assombra os e-commerces que aceitam pagamentos com cartões de crédito, que é o famoso processo de chargeback.
Esse processo também é frequente quando o consumidor percebe que a transação comercial não cumpre alguma norma estabelecida no contrato (seja de adesão ou até mesmo na política da empresa administradora).
De forma geral, podemos caracterizar o chargeback como uma contestação de uma compra ou, ainda, como toda fraude não explicada pelo cartão de crédito. Quem faz essa contestação é o consumidor junto ao emissor do cartão. Ou seja, quando acontece algum problema na jornada de compra e o comprador solicita ao banco o seu dinheiro de volta. Exemplo: a pessoa percebe uma compra no cartão que não foi realizada por ela e aciona o seu cartão de crédito.
Dessa forma, há o cancelamento e, uma vez que o cancelamento é comunicado à adquirente, ela repassa a informação para o lojista. Assim, o cliente não paga a transação para o banco e este, por sua vez, não paga para o adquirente. Portanto, o lojista não recebe o valor da transação. Esse recurso é um grande protetor dos consumidores, principalmente nos casos de fraude de dados. No entanto, se torna um ponto de prejuízo para comerciantes.
EDUARDO ZUCARELI
Chief Commercial & Supply Officer da Pagaleve
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Qual é o cenário do chargeback no Brasil De acordo com o relatório da Akamai, apenas no ano de 2020, foram mais de três bilhões de tentativas de roubo de credenciais no Brasil. Além disso, segundo um relatório da ClearSale, comparado a 2019, o número de tentativas de fraudes no comércio eletrônico aumentou 53,61%. Ainda de acordo com a ClearSale, o número de ações fraudulentas cresceu no e-commerce brasileiro no ano de 2021. Em 375,5 milhões de transações analisadas, foram registradas 6,1 milhões de tentativas de fraudes. Ou seja, um número 74% maior do que as tentativas de fraude em 2020. Se o número de tentativas (e sucesso) de fraude cresce, significa que o processo de chargeback continua sendo bastante utilizado. E, como sabemos que o lojista não tem como parar de vender, ele acaba correndo esse risco. Mas o que fazer para evitar prejuízos? O comerciante tem opção? Saiba como evitar prejuízos com o chargeback Algumas providências são recomendadas e até mesmo já adotadas por lojistas, como:
No entanto, uma coisa que deixa os comerciantes reféns desse risco do chargeback é a dependência excessiva de cartão como meio de pagamento. Por isso, uma ótima solução é aderir a uma forma de pagamento diferente e, inclusive, mais moderna. Invista em formas inovadoras de pagamento Atualmente, no mercado, há soluções disponíveis para esse fim, como o Pix parcelado, no qual a empresa assume todo o chargeback, sem que esse prejuízo seja repassado para o lojista. Além de se mostrar como uma saída no que se refere a chargeback, meios de pagamentos que envolvem o Pix também possuem a vantagem de atender o público que não usa o cartão de crédito (público que está crescendo cada vez mais no Brasil). Por isso, se o seu e-commerce ainda não se abriu às novas possibilidades relacionadas a meios de pagamento, está na hora de repensar. Veja o que o mercado está oferecendo e comprove como pode trazer um impacto positivo para os seus negócios.
• Aprimorar o sistema antifraude do seu e-commerce; • Tornar mais clara a comunicação sobre detalhes - características do produto, condições de devolução, preços etc.
Eduardo Zucareli dedicou seus últimos 15 anos no desenvolvimento de projetos comerciais ligados ao varejo, e atuou como Diretor Comercial de empresas como Zurich Airport Brasil e Inframerica. Além disso, liderou projetos em diversos shoppings da brMalls. Com formação em Administração de Empresas, e MBA em Gestão Empresarial pela FGV e Executive MBA pela Fundação Dom Cabral, o executivo também conta com passagens por multinacionais como AmBev, Philip Morris e McDonalds.
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//FUTURE SHOPPING
ANTHONY LONG
Inovador na área de marketing e tecnologia lontony@gmail.com
COLUNISTA
PERSONALIZAÇÃO: O PEQUENO GRANDE PROBLEMA
T
udo começou com um artigo mal-humorado e equivocado na revista online MarketingWeek, que também é muito importante. Há coisas que nós não discutimos... como o Palmeiras, ou talvez o Atlético Mineiro... ou, talvez, que a personalização da experiência de compra deve ser boa e desejável. Como profissionais de e-commerce, queremos construir um corredor personalizado para nossos consumidores com base no que ELES desejam, não apenas no que temos a oferecer. Com isso, vêm muitos benefícios, começando com um potencial de maior fidelidade e um tamanho de carrinho maior. Queremos servir a todos individualmente da maneira que os deixa felizes. E queremos ver os benefícios financeiros de fazê-lo. As perguntas persistentes sobre personalização - aquelas que me mantêm escrevendo - nunca são "se?", mas "como?" e “quando?” um bom e-commerce tem tudo a ver com a personalização da experiência de compra. A personalização nunca deve ser equiparada à perfeição, como afirma o artigo da MarketingWeek. A grandeza nunca é perfeita. Muitas vezes, resolvemos um problema não atacando-o de frente, mas
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avançando na periferia até que o problema principal seja exposto e possa ser gerenciado. A noção de que a personalização é impossível de alcançar nos obriga a dar uma nova olhada em como podemos chegar lá sem orçamentos gigantescos e intermináveis petabytes de novos dados do consumidor, em um mundo onde os consumidores são imunes às mensagens da marca, facilmente distraídos e inundados de opções. A noção de que a personalização é inatingível nos faz exercitar diferentes músculos para oferecer uma experiência significativa aos nossos clientes mais valiosos e obrigá-los a ajudar a construir nossa marca compartilhando seu amor por ela com os amigos. O desafio é útil. Mas o artigo ainda é péssimo. Controle a narrativa O artigo está repleto de generalizações abrangentes que exageram detalhes sem sentido e ignoram princípios básicos para apresentar um ponto que é contrário em vez de útil. É intitulado "Esqueça a personalização, é impossível e não funciona", o que não é mais lucrativo do que dizer: "É estúpido". Ele implanta afirmações não
Anthony Long é um inovador na área de marketing e tecnologia com mais de 20 anos de experiência em transformação digital no mercado global, e-commerce e comportamento mobile do consumidor. Já passou pela Kimberly-Clark e seu atual projeto inclui atribuições de longo prazo em e-commerce e transformação digital para as principais marcas globais de consumo na Europa e nos Estados Unidos.
específicas como "é ineficaz de qualquer maneira" e "não faz sentido". Mas o texto realmente me frustrou porque é exatamente o tipo de bobagem que alguém do seu departamento financeiro descobrirá quando pesquisar no Google "personalização em escala" para tentar entender sua solicitação de orçamento. Eles vão se deparar com isso, ver que vem de uma fonte aparentemente confiável do Reino Unido e usá-lo para responder à sua proposta de orçamento para 2023 cuidadosamente esculpida com um rigoroso: "Não. Encontre outra maneira de entregar esses números". É importante arrumar a mesa corretamente. A frase "personalização em escala" - que todos nós somos culpados de usar, especialmente seu autor - é inerentemente ridícula. Ela condena a noção de personalização porque insinua que podemos personalizar uma experiência para cada pessoa em uma audiência de milhões (bilhões?). "Em escala" pretende comunicar a promessa de eficiência. Escala não é a conversa de um profissional de marketing ou de um tecnólogo, mas de um investidor, que quer pagar X, mas vê retornos de 100X. "Em escala" foi a mágica que turbinou um elevator pitch (pequena descrição de uma ideia de negócio dada a um possível investidor), mas hoje é trazido à realidade como apenas mais um item obrigatório do plano de negócios humilde e mensurável. Como profissionais de e-commerce, profissionais de marketing digital ou tecnólogos de comércio, sabemos que a ideia de personalização não é ir 1:1 para combinar seu conteúdo com um indivíduo. O artigo afirma que a personalização é impossível sem dados "perfeitos". O que se entende por "perfeito" quase não importa, porque mesmo o conceito de dados perfeitos relacionados
ao marketing sobre um consumidor não existe, e provavelmente não deveria existir. O texto afirma que a maioria dos esforços de personalização é baseada em dados de terceiros, que são precisos até, digamos, 2019. Mas o artigo foi publicado em maio de 2022, bem depois de o Google e a Apple anunciarem suas principais mudanças de privacidade. No e-commerce, lidamos com dados de terceiros: nossos clientes atuais e antigos. Já sabemos o que eles fizeram e temos insights sobre suas preferências que crescem quanto mais eles fazem compras. Note que eu disse "fazer compras" e não "comprar", porque a navegação conta. Dar a um visitante um bom motivo para optar por um nível de engajamento mais significativo (pontos de fidelidade, oportunidades de surprise-and-delight abordagem de marketing para atrair clientes aumentando as interações com eles e oferecendo recompensas inesperadas - eventos privados e promoções) conta. Retargeting conta. Saber como e quando entrar e dizer "Oi" sem uma pergunta específica conta. Dar a um grande cliente uma mensagem aprovada nas mídias sociais conta. A narrativa que precisamos controlar não é realmente entre a marca e o consumidor. Ela está entre o que nosso orçamento pede e o que estamos prometendo entregar com ele. É uma conversa puramente interna que ironicamente não envolve o consumidor. Personalização é capitulação Precisamos ser claros sobre o que estamos buscando com a personalização para solicitar o financiamento certo, construir os sistemas certos, desenvolver o conteúdo certo e estabelecer o framework de medição certo. Como discutimos no ano passado na série
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//FUTURE SHOPPING
Cubo de Intenção do Consumidor, todos nós, como seres humanos normais neste mundo movido a dispositivos móveis, navegamos nas tensões opostas de entradas de mídia, interesses concorrentes, disponibilidade de dados e tendência estabelecida em nossas vidas diárias. Isso resulta em uma situação quase impossível para os profissionais de marketing que estão acostumados a viver em um mundo de terceiros. Os dados em que baseiam suas decisões não refletem a realidade do consumidor. Os dados de terceiros são, na melhor das hipóteses, um indicador de rastreamento, portanto, basear um framework de personalização neles tornou-se questionável.
impulsionada pela marca com base nos dados coletados sobre o consumidor, enquanto que a customização é feita pelo consumidor quando configura sua experiência (especificando a filtragem de pesquisa ou escolhendo a partir de um conjunto de opções) para se adequar a ele. Mas elas podem oferecer uma experiência de consumo igualmente superior graças a um pouco de conhecimento aplicado de forma criativa: curadoria.
Buscar uma experiência de consumidor personalizada não é ser tão arrogante a ponto de dizer: "Sabemos o que você precisa ver" tanto quanto dizer: "Deixe-nos ver o que o move e refinar nosso cardápio de acordo". Isso pode ser feito incluindo uma experiência de opt-out rica, mas definitiva. A parte "em escala" foi delegada - nos mundos do Instagram, TikTok, Facebook e, bem, quase todos - a um algoritmo. É outra frase autocontraditória que se tornou mundana: aprendizado de máquina. Compreender o significado real por trás do jargão pode não parecer muito divertido, mas é muito útil.
• A ação ou processo de selecionar, organizar e cuidar dos itens em uma coleção ou exposição.
Personalização vs. customização
• A seleção, organização e apresentação de conteúdo online, mercadorias, informações etc., normalmente usando conhecimento profissional ou especializado.
Para mim, duas coisas que são muito diferentes, mas produzem o mesmo resultado, muitas vezes podem ser equiparadas. Um exemplo são os grupos de controle e testes A/B: eles não são a mesma coisa, mas, diante de uma limitação tecnológica, um pode substituir o outro (geralmente os grupos de controle são os mais difíceis de configurar) e alcançar resultados suficientemente semelhantes. Outra é personalização e customização. Deixe-me ser claro, elas também não são a mesma coisa: a personalização é
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Nós nos voltamos para a definição da Oxford Languages através do Google para ter um embasamento na definição de curadoria, que vem com um exemplo de uso prático para a terceira opção:
• "a curadoria da exposição foi informada pela minha experiência como artista" • A seleção de artistas ou performances que serão apresentadas em um evento ou programa de artes. • "Tive a oportunidade de conversar com um colega músico sobre a curadoria do festival"
• "a curadoria de conteúdo online relevante para o seu negócio pode ser uma excelente forma de impulsionar o SEO" Qualquer um de vocês que é fã de Spotify, YouTube, Netflix ou qualquer um dos gigantes da mídia de streaming está familiarizado com o conceito de "fantasma na máquina", que é o algoritmo que seleciona o próximo
“A noção de que a personalização é inatingível nos faz exercitar diferentes músculos para oferecer uma experiência significativa aos nossos clientes mais valiosos e obrigá-los a ajudar a construir nossa marca compartilhando seu amor por ela com os amigos.”
conteúdo que prevê o que você pode amar como experiência. Construir esses algoritmos é confuso e caro, e envolve muitos cientistas de dados, que - deve-se dizer - não são muito divertidos nas reuniões da empresa. No entanto, esse exemplo de uso que dá suporte ao terceiro item acima nos dá um modelo a seguir: aplique sua experiência no assunto para curar (coletar) conteúdo relevante para seu público e criar o conteúdo que você acredita precisar, mas não pode encontrar. Como você sabe que ele é relevante para o seu público? Transforme a pergunta em uma declaração: "Se você está aqui e pretende estar aqui, então você terá acesso a um conteúdo de valor e poderá até compartilhá-lo com amigos que pensam da mesma forma. Se você não estiver interessado nisso, então você está livre para desconsiderar e seguir em frente, mas por favor compartilhe com alguém que você acha que pode estar interessado". Você está personalizando? Na verdade, não. Você está customizando? Novamente, não
realmente. O efeito da curadoria bem-intencionada e focada é permitir que o consumidor selecione seu interesse, entregando assim uma experiência personalizada que, de fato, não foi personalizada. Ele oferece um ambiente customizado que não foi realmente customizado. Você está falando sobre si mesmo, mas de uma forma que deve ser relevante para aqueles que estão ouvindo. Essa é a razão pela qual esse trabalho foi articulado já em 2018 pela Accenture em seu Personalization Pulse Check. Com todos os pedidos aninhados para que os varejistas entregassem uma personalização precisa que requer dados significativos e investimento em tecnologia, estava a noção do "perfil vivo" que, de acordo com a Accenture: "[vai] além do que um cliente compra ou consome para capturar as nuances mais detalhadas que explicam por que os clientes fazem essas escolhas. Na indústria de vestuário, por exemplo, aspectos como tecidos (cetim), estilos (peplum), recursos (recortes) , fit (clássico) e marcas
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(Adidas) comporiam um perfil de estilo de vida que evolui junto com o cliente." A oportunidade real brilha na declaração de recompensa: “Quando perguntados, quase três quartos (74%) dos entrevistados disseram que achariam esses “perfis vivos” valiosos se pudessem ser usados para selecionar as experiências, ofertas e produtos que recebem”. Para aqueles com recursos orçamentários modestos, o "perfil vivo" pode ser o impulsionador dos esforços de curadoria, que por sua vez se tornam impulsionadores de táticas de SEO e oportunidades de publicidade nativa. Títulos voltados para PMEs, como "4 misturas imbatíveis de algodão/linho" ou "5 coisas para procurar em uma lente SLR", geram interesse e tráfego. De acordo com a agência de marketing de negócios online ImpactPlus, "pequenas empresas que blogam obtêm 126% mais crescimento de leads do que pequenas empresas que não blogam". Substitua "blog" por "conteúdo de curadoria", e a oportunidade se torna bastante clara: não se preocupe em arrumar as coisas para um estranho de dados de terceiros. Em vez disso, concentre-se no que seu público principal vai adorar e compartilhar, e faça isso. Invista na criação de conteúdo significativo que atraia busca orgânica e forme a base de uma estratégia de mídia focada em conteúdo nativo (se você tiver fundos) e atraia clientes potenciais interessados dessa maneira, depois converta-os com itens inteligentes e bem comercializados para venda. Concentre-se no que você é bom, não morda mais do que você pode mastigar e estabeleça metas realistas para o crescimento baseado no reconhecimento e na aceitação expandida do consumidor.
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O pequeno gigante A personalização é um daqueles problemas que você enfrenta que pode facilmente ser desproporcional e mal interpretado como um imperativo orçamentário que consome tudo. É um dos poucos pilares comuns à mídia paga, CRM e e-commerce. Mas a personalização deve ser vista como uma oportunidade de experiência, e não como um obstáculo tecnológico. A visão de personalização de um consumidor pode ser tão básica quanto um login persistente e um conteúdo interessante com curadoria. Atualizar a navegação ou redirecionar para focar no conceito de "perfil vivo" traz muitos dos mesmos sentimentos calorosos de grande personalização com muito menos esforço e custo. Pense na personalização não como tentar tornar tudo perfeito para estranhos o tempo todo, mas como criar o lugar ideal que você gostaria de frequentar. Em seguida, gaste seu recurso atraindo pessoas com quem você gostaria de sair (no contexto do site). Continue construindo seu conjunto de conteúdo e abordagens de merchandising. Você descobrirá que a personalização não é de todo "impossível" e que, quando vista da perspectiva correta, funciona muito bem.
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PEDRO PADIS
CEO e sócio da Gourmetzinho Alimentos pedropadis@hotmail.com
COLUNISTA
GREENCOMMERCE
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úmeros e pesquisas de todas as ordens já não dão nenhuma margem para dúvidas: é incontestável que os últimos dois anos de isolamento social imposto pela pandemia impulsionaram a intensificação do comportamento digital de forma significativa. Especialistas estimam que as mudanças suscitadas nesse período adiantaram a transformação digital em até uma década. E, apesar de especialmente benéfica para o e-commerce, essa transição nos hábitos de consumo apenas acelerou um movimento que já se mostrava exponencial. Em todo o mundo, a economia digital registrou crescimento na casa dos dois dígitos ao longo dos últimos dez anos. No contexto brasileiro, as vendas no segmento alcançaram taxa anual composta (CAGR) estimada em 22,6%, de acordo com relatório da corretora brasileira XP. Mesmo nos Estados Unidos, que contam com um mercado mais maduro, a CARG também se manteve acima dos 10%, considerando o mesmo intervalo temporal. E a tendência se confirma a cada estudo: de acordo com o Market Review: Tendências do E-commerce para 2022, desenvolvido em parceria entre a Bornlogic e a Opinion Box, ao menos 49% dos brasileiros pretendem comprar mais pela Internet no ano que vem. Contudo, ao mesmo tempo em que a expansão do setor chama a atenção, traz novos desafios inerentes ao avanço desse modelo de negócio. Com a consolidação, vem a
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necessidade de abarcar questões ligadas ao universo ESG1. Bastante conhecida, a sigla faz referência ao conjunto de boas práticas que têm como objetivo promover a sustentabilidade e a responsabilidade social. Sob essa lente, os negócios - agora digitais - são convidados a se engajar em diversas questões, sejam elas sociais, ambientais ou econômicas. Para estar de acordo com os princípios ESG, uma empresa deve promover iniciativas nas três frentes. Pensando em Meio Ambiente, as metas incluem proteger recursos ambientais, reduzir a pegada de carbono, priorizar fontes renováveis de energia e otimizar a gestão de resíduos. No âmbito Social, são esperadas políticas de diversidade e inclusão, ações consistentes voltadas ao bem-estar dos funcionários, coibindo casos de corrupção, discriminação e assédio, e até mesmo promovendo projetos que contribuam para a redução da desigualdade social. Especialmente marcante para os modelos digitais, o pilar de Governança que versa sobre privacidade e segurança de dados exige cautela adicional. Iniciativas empresariais miram o ESG Nos últimos anos, os dois principais drivers da cadeia de consumo têm impulsionado o movimento rumo ao ESG: investidores e con-
Em inglês, Environmental, Social and Corporate Governance; no português, Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Governança.
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Atuando desde 2010 com mercado digital, e-commerce e omnichannel, Pedro Padis é, atualmente, CEO e sócio da Gourmetzinho Alimentos, empresa especializada em alimentação infantil congelada. com histórico de head de e-commerce do Grupo Aste, coordenou grandes operações de marcas globais como New Balance, Kipling e Diesel. Ainda traz denso background em varejo, tendo passagens pelo Dia e Walmart.
sumidores, com demanda e engajamento, principalmente entre os mais jovens. Em 2020, o diretor-executivo da BlackRock, a maior gestora de fundos do mundo, anunciou que a sustentabilidade se tornaria critério para as decisões de investimento. No ano passado, empresas com estratégias relacionadas à ESG aumentaram seus ativos em 32%. De acordo com a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), há mais de R$ 700 milhões investidos com base em critérios de escolha ESG. Na outra ponta, uma pesquisa do Instituto Morgan Stanley revelou que 86% dos Millennials se interessam por investimentos sustentáveis. Enquanto isso, 60% deles gastam mais em marcas com comprometimento social, segundo dados do relatório das gigantes BoF e McKinsey. Já os nativos digitais da geração Z, quase em sua totalidade (94%), costumam defender alguma causa, estando atentos ao posicionamento das empresas, conforme mostrou outro estudo conduzido pela consultoria Le Fil. No mercado brasileiro, gigantes do varejo presentes no e-commerce encabeçam as iniciativas mais robustas, de olho tanto nos clientes quanto nos investidores. No polo ambiental, as questões de mais destaque envolvem o cuidado com a logística de entrega e embalagens. Entre outras iniciativas, a B2W atingiu a neutralidade de carbono em suas operações, seguindo as diretrizes do Programa Brasileiro GHG Protocol. A empresa contribuiu para evitar 1,4 milhão de tCO2 de emissões por ano, além de apoiar a conservação de 1,1 milhão de hectares da Floresta Amazônica. No âmbito de Governança, para mitigar os riscos associados à violação de dados digitais, a B2W adota ainda medidas
proativas, como iniciativas antiphishing e antifraude, além de um robusto sistema de monitoramento. Exemplo de logística, operando em todo o Brasil com mais de mil pontos físicos, 18 centros de distribuição (CDs) e escritórios em diferentes estados, o Magazine Luiza realizou um estudo sobre o uso de embalagens e resíduos gerados nas operações, com ajuda da consultoria especializada Triclos. A partir de então, foi implementado um programa de tratamento e gestão com a separação dos materiais, principalmente provenientes de embalagens, como papelão e plástico, para geração de receita com a venda para recicladores. Além disso, de forma notória, o Magalu se destaca pelas ações de responsabilidade social, sendo considerada um modelo a ser seguido no que tange à igualdade de gênero. Com esforços focalizados na gestão de mão de obra, a empresa comandada por Maria Luiza Trajano tem mais de 40 mil funcionários e foi eleita em diversas ocasiões a melhor empresa de varejo para se trabalhar pelo instituto Great Place to Work. Além de abraçar a diversidade de gênero, com destaque para o conselho composto por 40% de mulheres, o Magalu anunciou recentemente o início do programa de trainees exclusivo para candidatos negros. Como parte da reestruturação iniciada em 2019, a Via Varejo tem demonstrado que aposta fortemente em uma estratégia de crescimento atrelada ao plano ESG. No início deste ano, a gigante se uniu à Pangeia, ecossistema de negócios sustentáveis, para criar um projeto de aceleração da jornada ESG da companhia. Como primeira iniciativa, o site e o app da Casas Bahia passaram a ter a plataforma como loja sustentável oficial. A Pangeia chega ao e-commerce da Casas Bahia oferecendo diversas categorias de produtos,
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como alimentos, utensílios, acessórios e cuidados pessoais, todos produzidos a partir de práticas sustentáveis por tribos indígenas da Amazônia, cooperativas rurais e florestais, artesãos e fabricantes comprometidos com a promoção de um ciclo produtivo sustentável. Além disso, todas as transações têm pegada de carbono zero, com compensação automática assegurada pela Moss, climatech pioneira e líder global na comercialização de créditos de carbono em blockchain. Isso significa que, independentemente da modalidade de entrega escolhida para receber o produto, as emissões de carbono serão compensadas, ajudando na preservação da Floresta Amazônica. A companhia tem ainda estruturado e realizado ações de impacto socioeconômico em comunidades brasileiras, bem como de impacto ambiental, como a logística reversa, não só com a Casas Bahia, mas também nas demais marcas do grupo. Em novembro, o marketplace da empresa passou a abrigar a Feira Preta, porta de desenvolvimento para empreendedores negros. Em conjunto com a EqualWeb, lançou também o primeiro e-commerce acessível do Brasil, que possui mais de 30 soluções para pessoas que precisam de adaptação visual ou auditiva na hora das compras. No rol de iniciativas, está ainda o Reviva, programa de reciclagem que endereça mais de dez mil toneladas de materiais por ano, beneficiando 250 famílias ligadas às 11 cooperativas parceiras. Ao analisar o tamanho, a constância e o nível de investimentos que os maiores players do mercado de e-commerce têm destinado às ações de ESG, é possível perceber a dimensão da importância que a sigla passou a ter para os negócios digitais. O mundo e, especialmente, os novos consumidores da geração Z e Millenials estão atentos às iniciativas.
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Intrínseca à agenda ESG, está a transparência na comunicação dos processos adotados e nos resultados obtidos. Os valores socioambientais devem fazer parte do negócio, da estratégia e da comunicação. Quando esse alinhamento fundamental falha, surgem as crises de imagem devido ao greenwashing, termo em inglês que pode ser traduzido como "lavagem verde" e consiste, justamente, na promoção de narrativas e campanhas com base em conceitos ESG que, na prática, não são aplicados.
"Nos últimos anos, os dois principais drivers da cadeia de consumo têm impulsionado o movimento rumo ao ESG: investidores e consumidores, com demanda e engajamento, principalmente entre os mais jovens." Na hora de comunicar, é preciso clareza, transparência e fundamentação. Se a mudança de comportamento do consumidor rumo à jornada de compra digital já é incontestável, estamos diante de um movimento de avalanche que afetará todo o setor. O futuro do planeta está em jogo - e o futuro dos modelos de negócio também.
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//MARKETING
MARCAS ADAPTAM TÁTICAS DE MARKETING PARA SE ADEQUAREM ÀS MUDANÇAS NOS HÁBITOS DE COMPRA
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pandemia impulsionou uma mudança sem precedentes nos hábitos de consumo. Embora as compras online não sejam um fenômeno novo para muitos, vimos uma mudança generalizada nos padrões de gastos nos últimos dois anos. Pesquisas recentes descobriram que 67% dos consumidores concordam que as suas compras online aumentaram desde o início da pandemia de Covid-19, e 91% dizem que provavelmente continuarão comprando mais itens online no futuro. Além disso, outras pesquisas sugerem que a fidelidade à marca não é uma prioridade para os consumidores, com 40% relatando troca de marca durante a pandemia. Muitas empresas lutaram financeiramente durante os vários lockdowns, e essas tendências no comportamento do consumidor exigiram ainda mais que as marcas se destacassem dos seus concorrentes. Nesse
“novo normal”, as empresas que reconhecem a importância de engajar com os seus clientes e impulsionar o crescimento da receita devem se concentrar na qualidade dos seus dados. Somente ao focar nos clientes certos com conteúdo relevante, as marcas conseguirão garantir engajamento com os seus clientes-alvo e evitarão sobrecarregá-los com tráfego adicional na caixa de entrada. Há uma pressão maior do que nunca para que as marcas sejam explícitas sobre a maneira como coletam, armazenam e gerenciam informações pessoais. Já estamos vendo um foco maior no uso de dados éticos, ou dados de "parte zero" (zero-party data), por meio dos quais os clientes compartilham suas informações de forma intencional e proativa. Exemplos disso podem incluir dados do centro de preferências, intenções de compra, contexto pessoal e como a pessoa deseja que a marca os reconheça.
DANIELLE CONTIN
Marketing Manager LATAM da Validity
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Ao usar dados de parte zero, as organizações têm a garantia de que os seus clientes desejam ativamente ouvi-los, o que ajuda a ter uma ideia clara para direcionar a publicidade. Além disso, as marcas não precisam inferir preferências, pois podem construir relacionamentos diretos e pessoais com os clientes, o que é um benefício tanto de curto quanto de longo prazo. Priorizar as preferências do consumidor e criar boas experiências com os consumidores cada vez mais experientes em tecnologia são a chave para o sucesso. Portanto, conseguir e manter uma visão completa dos clientes são essenciais para qualquer marca. A ascensão das plataformas de dados do cliente (em inglês, Customer Data Platforms ou CDPs) é uma prova disso, pois quanto mais se tem conhecimento sobre os clientes, melhor será a capacidade de atendê-los. Os CDPs coletam dados de várias fontes para criar perfis unificados de clientes. Ao identificar os níveis de atividade em todos os canais, as marcas podem segmentar e direcionar com mais precisão. Os CDPs agora estão evoluindo para plataformas de experiência digital (DXPs), usando mensagens omnicanal para garantir que os clientes as recebam da maneira que mais valorizam e confiam. Os dados geralmente são coletados com base no quê, quando e onde o cliente compra ou se o cliente está satisfeito - se uma pessoa não registrou nenhuma reclamação, isso pode ser usado para direcionar ao cliente ofertas relacionadas aos produtos que ele visualizou ou comprou. Um gerente de Customer Success que tem acesso aos pedidos de um cliente, histórico de com-
pras, tíquetes de suporte e informações de renovação por meio de um CDP é muito mais assertivo do que aquele que não tem. Isso resulta em níveis mais altos de engajamento, com aumento de receita e menor rotatividade de clientes. No entanto, há um desafio contínuo para manter a qualidade dos dados: embora os sistemas CRM e CDPs ofereçam integração de muitas fontes diferentes, sem atualização constante, os dados podem ficar rapidamente desatualizados. Não se trata tanto de integração técnica, mas dos processos certos para capturar e gerenciar atualizações, como uma mudança de emprego no LinkedIn. À medida que a tecnologia evolui, a análise preditiva em tempo real pode otimizar os processos. Se bem executada, cria-se uma boa experiência para o cliente e minimizam-se as despesas gerais. Mas é importante lembrar que os resultados da análise dependem da qualidade dos dados sobre os quais são construídos. Ao priorizar a gestão de dados e garantir que apenas dados limpos, consistentes e precisos sejam utilizados, todas as partes envolvidas no processo se beneficiarão, e as marcas estarão bem posicionadas para se destacar em um mercado competitivo nos próximos meses e além.
Danielle Contin teve o início da sua trajetória profissional na área do turismo e produção de eventos, mas foi no marketing que encontrou a sua paixão. Liderando equipes multifuncionais com uma visão única sobre a geração de demandas e criação de pipeline de vendas, Danielle sabe como poucos usar os dados para extrair as informações necessárias para ir além.
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//BLACK FRIDAY
MAIS INTELIGÊNCIA PARA A BLACK FRIDAY
A
contagem regressiva para a Black Friday já começou. A data se tornou uma das mais importantes no calendário do varejo e, por isso mesmo, não há tempo a perder. É preciso preparar tudo com o máximo de antecedência possível: estoques, logística, promoções etc. Para o commerce aproveitar todo o potencial de vendas da Black Friday, é necessário proporcionar ao cliente uma oferta altamente competitiva, atraente e acompanhada de uma experiência de compra excelente. Um desafio que a cada ano se torna mais complexo. O uso da tecnologia é imprescindível na preparação para uma grande data como a Black Friday. Vale a pena ter como aliada a inteligência de dados, que usa a análise preditiva, com ferramentas de Big Data e inteligência artificial aplicadas à bases de
BENTO RIBEIRO
dados do varejo, para ajudar a antecipar as tendências de consumo nos mais diferentes segmentos de negócio. Desse modo, a partir das informações geradas nas plataformas de análise, você pode desenhar estratégias mais assertivas, e com antecedência, para datas como a Black Friday e tomar as medidas operacionais adequadas para aproveitar o período ao máximo. A previsão de demanda por produtos ou categorias de produtos, por exemplo, permite negociar com mais precisão os volumes necessários para atender aos pedidos dos clientes, reduzindo o risco de rupturas ou de excesso de estoques, além de evitar perda de vendas e reduzir o custo do capital imobilizado. Assim, o varejista garante que terá em oferta os produtos que o seu consumidor realmen-
Diretor da Infra.Data na Infracommerce
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te procura e que terão potencial de alavancar as vendas, aumentando sua taxa de conversão durante a promoção e obtendo maior retorno sobre o valor investido. Ao adequar melhor os volumes e comprar com antecedência, a empresa também pode reduzir os custos ou obter melhor negociação em suas compras. Isso tem um efeito positivo no fluxo de caixa do negócio, nos meses que antecedem à grande promoção de novembro. O planejamento antecipado de suas operações de logística interna e de transporte garante que os clientes sejam atendidos no prazo. Afinal, o Big Data permite saber quais são os itens e categorias que serão mais vendidos, qual é o perfil da demanda e pode antecipar quais serão as necessidades logísticas para atendê-las. Mais uma vez, a palavra-chave aqui é otimização. Ou seja, a análise de dados permite que você prepare a estrutura para enfrentar a Black Friday sem gargalos operacionais ou ociosidade de recursos, tornando a operação mais eficiente, mais enxuta e mais rentável em novembro.
A análise de dados permite também criar recomendações personalizadas para os clientes, ofertas com combinações complementares de produtos, promoções voltadas para grupos de clientes com perfis similares ou, ainda, ofertas ancoradas no tíquete médio dos consumidores (ex.: o consumidor que gasta um tíquete médio de R$ 200 pode ter mais inclinação a comprar produtos nessa faixa de preço). E, claro, a análise preditiva também pode ser aplicada à precificação. Afinal, o preço é a grande estrela da Black Friday. Nesse caso, estamos falando da análise do histórico de vendas cruzadas com a projeção de demanda, comportamento de clientes e preços praticados pela concorrência, para obter uma estratégia de vendas mais robusta, sem sacrificar demais as margens. Como se vê, a análise preditiva é primordial e traz uma série de vantagens competitivas para o varejista na Black Friday. Vantagens tão importantes que deveriam ser aproveitadas, por que não, o ano todo.
O conhecimento proporcionado pela análise de comportamento do consumidor também permitirá que o e-commerce direcione melhor os recursos para a divulgação das ofertas. Mais do que isso: conhecendo melhor o perfil do cliente, também será possível criar mensagens mais adequadas para o público-alvo. Com isso, a empresa aumentará o retorno sobre o investimento em marketing para a Black Friday.
Bento Ribeiro tem mais de 20 anos de experiência e alto grau de conhecimento técnico em experiência do usuário e algoritmos de machine learning. É diretor da unidade de negócio Infra.Data, foi sócio e CEO de empresas como TEVEC e Lawsoft S.A. Tem formação em Administração de Empresas pela PUC-SP e especializações em instituições internacionais, como a Universidade de Virgínia, a Universidade de Minnesota e o Global Business Center, da Universidade Estadual de Cleveland.
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//TENDÊNCIAS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS
FELIPE MENDES
General Manager Latam da GFK COLUNISTA
SE CONSELHO FOSSE BOM... EU TERIA UM NO MEU E-COMMERCE?
O
ditado “se conselho fosse bom, não se dava, se vendia” nasceu muito antes das startups ou scale-ups, mas segue sendo bastante utilizado. Pensando nas empresas de e-commerce, eu acho necessário propor uma atualização: “um bom conselho é algo que custa, mas que vale cada real investido”. Estou falando aqui dos conselhos consultivos, que estão cada dia mais presentes no cenário empresarial, em especial os vindos de empresas de tecnologia, os quais são formados por profissionais de diversas fontes de relacionamento: investidores, amigos do fundador, potenciais clientes, pessoas com conhecimento técnico ou com acesso à captação de recursos financeiros. A importância do mandato Entre esses conselhos, há poucos que são formados a partir de algo que julgo fundamental: um mandato. O mandato, nesse caso, não tem nada a ver com política, mas sim com o conceito de “o que fomos chamados para fazer”. Exemplos de mandato podem ser “preparar a empresa para entrada de um venture capital”, “realizar o update
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tecnológico de nossa plataforma para escalar”, “conquistar e manter clientes grandes para acelerar crescimento”, ou aquilo que mais fizer sentido para o momento da sua empresa. Como você pode imaginar, de acordo com o mandato, o grupo de conselheiros deve ter formação específica e complementar à dos gestores ou líderes da empresa. Igualmente importante, esse mandato precisa ter um prazo esperado para sua realização. Com isso, a cada novo mandato, um novo grupo de conselheiros pode ser atraído, pois novas competências poderão ser exigidas. Há casos, no entanto, em que o grupo é tão bem formado em termos de diversidade de competências, que dois ou três mandatos podem ser realizados com o mesmo grupo, o qual vai crescendo e utilizando o potencial de cada membro de maneira diferente. O número de conselheiros também pode derivar do mandato, de acordo com a sua complexidade e necessidade de expertise, mas também com a responsabilidade que for atribuída ao conselho e, em muitos casos, à composição acionária da empresa. Há conselhos formados para efetivamente tomarem
Atuou em empresas de bens de consumo, como Phillip Morris, Mondelez e Unilever, no Brasil, Chile e México, até a posição de Diretor de Marketing. Em consultorias de data analytics, como a GfK, vem liderando empresas e unidades de negócio desde 2008, especializando-se em realizar processos de turnaround comercial, operacional e financeiro, bem como integração de empresas adquiridas. Felipe é membro do YPO (Young Presidents Organization) desde 2014 e atua em Conselhos de Empresas e Associações, além de palestrante frequente em eventos de tecnologia, varejo e comércio eletrônico, sendo investidor de startups nesses segmentos.
decisões de investimento dos recursos e, nesses casos, é normal que os investidores e os fundadores tenham um peso maior no voto do que o dos outros conselheiros. Há outros, com caráter apenas consultivo, nos quais as decisões seguem sendo tomadas pelo fundador e, portanto, pode haver vários conselheiros, sem que isso se torne um problema para a gestão do negócio. A “agenda” alinhada ao mandato Definido o mandato, os perfis dos conselheiros e a quantidade, vem a definição da agenda e da cadência das reuniões: que assuntos serão discutidos, com que frequência, por quanto tempo e na presença de quem? Há empresas que trazem funcionários de nível operacional para a reunião, pois isso ajuda a melhorar a qualidade técnica da discussão,
enquanto há outras que preferem ter a liberdade para discutir abertamente os assuntos e poder criticar os caminhos atuais, o que é mais fácil de se fazer com menos pessoas da empresa na sala. Em relação ao formato da reunião, há empresas que enviam bastante material prévio
de leitura, os quais pautam cada um dos tópicos da agenda, para que o tempo dos conselheiros seja investido na discussão. Há outras, porém, que enviam uma atualização básica do negócio (financeira e principais KPIs), além de avanços em relação à minuta da reunião anterior, para que o foco da discussão seja no futuro. Em relação aos assuntos, além daqueles diretamente conectados ao mandato, há empresas que permitem em suas reuniões um momento para que os conselheiros tragam assuntos que julgam relevantes. Cito como exemplos toda a discussão sobre ESG, a promoção da diversidade (DEI), gestão de talentos, segurança cibernética, plano de prevenção e gestão de crises, desenho organizacional para o futuro, desenvolvimento de cultura digital e outros tantos.
Esses assuntos, se julgados pertinentes pelos outros membros do conselho, passarão a fazer parte da agenda do conselho e serão endereçados. No entanto, foco é tudo em uma empresa, por isso é muito importante ter uma discussão rigorosa sobre a adoção de novos assuntos, baseada na pergunta “o quanto trazer esse assunto ao conselho
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//TENDÊNCIAS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS
ajudará na execução do nosso mandato?”. Se a resposta for negativa, o assunto poderá ainda ser trabalhado, mas diretamente pela gestão, sem ocupar tempo do conselho. Outputs vs outcomes Outro ponto essencial para a gestão da efetividade do conselho é a definição de quais serão as métricas de sucesso. Há uma discussão entre métricas relacionadas a outputs e a outcomes, que parece meio teórica, mas não é. Os outputs podem ser definidos como métricas relacionadas aos projetos ou atividades que são concluídos ou implementados, como “lançamos a versão 2.0 em tempo e 85% dos clientes a estão usando”. Já os outcomes têm a ver com a resposta do mercado para aquele lançamento: “queríamos melhorar o engajamento com nossa solução na versão 2.0 e percebemos um incremento no uso da plataforma de oito minutos por dia, entre os clientes que o estão utilizando”. Como você pode perceber, ambos são importantes, mas os outputs quase sempre podem ficar no nível dos gestores da empresa, enquanto os outcomes são invariavelmente “assunto do conselho”. Algo que caminha em sentido similar é a gestão do backlog de projetos, ou seja, a lista de projetos a serem realizados nos próximos meses. No geral, o conselho quer e precisa saber sobre o backlog de problemas que ainda precisam ser resolvidos, não de projetos, os quais são responsabilidade dos gestores. Parece sutil a diferença, mas não é. Para ilustrá-la, imagine que um problema mapeado pelos gestores e discutido com o conselho seja o tal “baixo engajamento dos usuários”, que mencionamos acima. O conselho sabe que isso impede o crescimento das vendas e, portanto, precisa de atenção
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imediata. Uma boa reunião de conselho teria uma discussão profunda sobre “que outros problemas estão sendo atacados pelo time de gestão?”, para que os conselheiros pudessem ajudar na priorização e no investimento de recursos. Depois de definida a prioridade de “problemas a se resolver primeiro”, os gestores definiriam a prioridade de “projetos para se resolver o problema”, algo absolutamente irrelevante para o conselho. Como você pôde perceber até agora, a principal função do conselho é guiar o time de gestão no direcionamento mais efetivo dos três recursos mais preciosos em uma empresa: o dinheiro, o tempo da equipe e a atenção dos líderes sêniores. Essa análise deve ser feita à luz do mandato do conselho, mas também colaborando e apoiando o time de gestores em suas limitações de recurso, sejam os três acima, ou mesmo de conhecimento ou relacionamento. O alinhamento de objetivos e recompensas Há outro elemento crítico, que não discutimos até agora, mas que tem altíssimo impacto na formação e na gestão do conselho: a remuneração dos conselheiros. Há distintas formas que se adequam ao estágio da empresa, às suas fontes de capital, mas também ao mandato. Algumas empresas menores não conseguem pagar a hora de conselheiros experientes e, portanto, oferecem parte do equity, o qual poderá se traduzir em ganhos expressivos no momento da venda da empresa ou em novas rodadas de investimentos. Outras empresas apresentam um valor fixo menor, porém um bônus de acordo com o atingimento dos outcomes. Há modelos clássicos e simplificados de valores pagos por reunião assistida pelo conselheiro.
Seja qual for a sua decisão, é preciso ter consciência de que incentivos financeiros definem o comportamento, ou como dizem os americanos “you get what you pay” (você obtém de acordo com o que paga). A combinação do mandato e do outcome principal deve definir a remuneração do conselho, mas isso é tão poderoso, que muitas vezes não pode ser interrompido. Para simplificar, imagine que você traz um time de conselheiros com um mandato onde o outcome é uma nova rodada de investimento de pelo menos R$ 5 milhões, por até 25% da empresa (ou seja, um valuation de R$ 20 milhões), que seja fechado no prazo de até 18 meses. Você promete remunerá-los com 1% do valor da empresa na venda, o que os faz imaginar ganhar R$ 200 mil. No entanto, imagine que no 16º mês apareça um fundo oferecendo R$ 4,5 milhões de investimento, porém avaliando a empresa em R$ 19 milhões. Você, como dono da empresa, pode dizer que esse não era o mandato e que não aceitará a proposta, pois o mínimo eram R$ 20 milhões de valuation e R$ 5 milhões de investimento, certo? É fato, mas... imagine como ficará a motivação do conselheiro, sabendo que deixou de ganhar R$ 190 mil naquele momento? A pressão pode ser grande para que o time de gestão aceite a proposta, gerando um conflito. Mas vamos imaginar que você conseguiu convencer os conselheiros de que era melhor não receber aquele investimento. Na próxima reunião de conselho, no entanto, você diz que “precisa seguir investindo na experiência do usuário para reduzir o churn, mas que, para isso, precisará reduzir o investimento em aquisição de novos clientes”. Os conselheiros poderão entrar novamente em conflito, afirmando que a sua proposta não está colaborando para o atingimento do mandato, que é conseguir
o investimento nos próximos 60 dias, pois quanto mais clientes, maior o valuation da empresa. Conflito à vista! Afinal, encaro ou não o desafio de montar um conselho? Com a redução no ritmo de crescimento da venda online e a onda de demissões observada em algumas empresas de sucesso do mercado brasileiro, imagino que o seu travesseiro deve ter escutado a maior parte das suas dúvidas (me especializo na vertical em que sou reconhecido? Agrego serviços financeiros? É hora de buscar um sócio estratégico?). Um bom conselho consultivo pode ser um excelente aliado, melhorando sua resolução de problemas e a busca de alternativas, através do compartilhamento de experiências e outros recursos. Para isso, se faz necessário o investimento de tempo e dinheiro em sua formação, muito provavelmente buscando empresas especializadas nessa tarefa, mas também preparando e alinhando todos os líderes da sua empresa para o mandato e o nível de influência que o conselho terá. Em minha experiência como conselheiro, vi diversos empreendedores se beneficiarem muito do processo, acelerando o desenvolvimento da sua empresa, mas também tornando os conselheiros verdadeiros embaixadores da marca no mercado. Infelizmente, também vi casos menos efetivos e espero que este texto sirva para que sua empresa faça parte do primeiro grupo. Como disse no início desse texto, “um bom conselho é algo que custa, mas que vale cada real investido”.
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//LEITURA EM DIA
DICAS DE LEITURA Por Vivianne Vilela Diretora Executiva do E-Commerce Brasil vivianne.vilela@ecommercebrasil.com.br
LUIZA HELENA - MULHER DO BRASIL - PEDRO BIAL
De linguagem simples, a biografia desta mulher poderosa que é Luiza Helena vai sendo construída em meio a depoimentos, relatos, diálogos, fotos e outros registros pessoais que contribuem para tornar o percurso desta leitura tão prazeroso. Que a história dessa corajosa mulher inspire brasileiras e brasileiros de todos os cantos a arregaçarem as mangas e trabalharem por suas famílias, por seu bairro, por sua cidade e por seu país.
COMO EVITAR A PRÓXIMA PANDEMIA - BILL GATES
Como evitar que uma nova pandemia mate milhões de pessoas e destrua a economia global? Podemos ao menos ter esperança de ser bem-sucedidos nesta empreitada? Para Bill Gates, a resposta a essa última pergunta é sim, e neste livro ele mostra de forma clara e convincente o que deveríamos ter aprendido com a Covid-19 e o que está a nosso alcance para evitar outro desastre como esse. Baseando-se na troca de conhecimento com os melhores especialistas do planeta e na própria experiência no combate a doenças fatais na Fundação Gates, o autor primeiro nos ajuda a entender a ciência das patologias infecciosas. Em seguida, apresenta como as nações do mundo, trabalhando em conjunto entre si e com o setor privado, podem não apenas deter outra catástrofe semelhante à Covid, mas também erradicar todas as mazelas respiratórias, incluindo a gripe.
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O TRABALHO NO SÉCULO XXI: FADIGA, ÓCIO E CRIATIVIDADE NA SOCIEDADE PÓS-INDUSTRIAL - DOMENICO DE MASI
Um dos pensadores mais influentes da atualidade, De Masi traça um panorama completo das relações de trabalho que se estabeleceram ao longo da história, da escravidão ao trabalho remoto impulsionado pela pandemia de Covid-19. Indo além dos tradicionais estudos focados nas relações entre funcionário e fábrica, ele dedica igual atenção ao cansaço físico e mental, ao trabalho intelectual e às atividades criativas, que rompem a separação formal entre “trabalho” e “não trabalho”.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL - DO ZERO AO METAVERSO - MARTHA GABRIEL
Entender o que é a inteligência artificial (IA), bem como seu impacto na vida humana e as oportunidades e ameaças que ela proporciona é o maior poder que alguém pode desbloquear para se preparar para o futuro - a ampliação da nossa própria inteligência. Por isso, IA é, e continuará sendo, uma das principais tendências e um dos temas mais populares no mundo atual, ocupando manchetes diárias de todo tipo de mídia, em meio a discussões acaloradas, entre utopias e distopias, racionalidade e emoção, ciência e opinião. Apesar da sua importância e do interesse crescente, infelizmente a IA está entre os assuntos menos compreendidos da atualidade. A maioria dos livros que abordam esse tema possuem linguagem muito técnica e, além disso, circula um alto grau de desinformação na internet, o que dificulta a educação de leigos sobre o tema.
Fonte: Amazon.com
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//DROPS DO MERCADO OFERECIMENTO
Amazon | https://venda.amazon.com.br/
Equipes em todo o mundo inventam em nome de nossos clientes todos os dias para atender às suas necessidades de preços mais baixos, melhor seleção e serviços convenientes. Uma forma de garantir uma ampla seleção de produtos é por meio de pequenas e médias empresas em todo o mundo que vendem na Amazon.com e oferecem mais opções para os clientes. Seja qual for o tamanho do seu negócio, a Amazon é uma das maneiras mais rápidas de começar a vender seus produtos online. Decida o que você deseja vender, inscreva-se e comece hoje mesmo.
AMERICANAS Marketplace | www.americanasmarketplace.com.br
A Americanas Marketplace soma vitrines para você multiplicar. Nossa plataforma possibilita que parceiros vendam em quatro das maiores marcas da América Latina - a Americanas, a Americanas Empresas, o Submarino e o Shoptime -, que, juntas, recebem mais de um bilhão de visitas de 49 milhões de clientes. Aqui tem espaço para lojistas de todos os tamanhos, segmentos e experiências! Além disso, oferecemos soluções completas para impulsionar seu potencial: são serviços de crédito, publicidade, logística e conteúdos exclusivos em todos os formatos que levarão seu negócio cada vez mais longe.
americanas s.a. integra índice de resiliência climática A americanas s.a. agora faz parte do Índice CDP Brasil de Resiliência Climática (ICDPR70), que integra as empresas da B3 que demonstraram um alto nível de conscientização sobre questões climáticas e medidas efetivas para a redução de emissões de CO². Realizando investimentos constantes em processos mais inovadores e desenvolvendo estratégias com foco na redução de emissões, recentemente a companhia fortaleceu sua frota logística multimodal e ecoeficiente, e ampliou o uso de energia renovável em sua operação. E as próximas metas já estão definidas: a americanas s.a. quer neutralizar 100% de suas emissões até 2025 e ter 100% de energia renovável em sua operação até 2030.
Elo | www.elo.com.br/
A Elo é uma das principais empresas brasileiras de tecnologia de pagamentos, com portfólio diversificado de produtos e serviços. Com dez anos de mercado, tem mais de 180 milhões de cartões emitidos em parceria com mais de 30 emissores. Sua aceitação engloba 11 milhões de estabelecimentos em todo o País, além de 200 países e territórios, resultado da parceria com a Discover Global Network, marca global de pagamentos da Discover Financial Services. A Elo é reconhecida como uma das Melhores Empresas para Trabalhar, de acordo com o ranking Instituições Financeiras, do Great Place to Work 2020.
Elo lança NFT da primeira transação processada pela bandeira Sempre atenta aos novos desafios do universo dos criptoativos, a Elo desenvolveu um token não fungível (NFT) que registra a primeira transação processada pelo seu arranjo de pagamentos. O ativo foi adicionado à galeria de NFTs da empresa e fortalece a estratégia da companhia nesse mercado, no qual o Brasil já está entre os três maiores do mundo em número de usuários ativos. O lançamento do ativo tokenizado representa a celebração do marco histórico e reforça a presença da marca nesse novo ambiente digital.
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Infracommerce | www.infracommerce.com.br/
A Infracommerce é um ecossistema que oferece soluções modulares de e-commerce que garantem o melhor customer experience ao cliente final. Contamos com um portfólio de soluções, capaz de se adaptar e se integrar às suas demandas e com uma perspectiva omnichannel, a expertise em diferentes indústrias e clientes - como Nike, Dior, Pernod Ricard e Unilever -, tanto em projetos B2B como B2C e com a eficiência que a sua escala permite. Assim, garantimos a melhor entrega, porque acreditamos que a experiência do cliente não é feita de cada parte, ela depende de todas as partes.
Infracommerce estrutura vertical de inteligência de dados para indústria e varejo A Infracommerce agora conta com uma vertical totalmente dedicada à inteligência de dados, a Infradata, fortalecida com a aquisição da Tevec em janeiro. Os serviços oferecidos utilizam métodos de previsão de demanda que consideram variações no comportamento do consumidor provocadas por mudanças externas e trazem a possibilidade de simular o impacto das atividades de marketing (preço, promoções e campanhas) em tempo real, beneficiando indústria e varejo, tanto no online - com aprimoramento de vitrine, recomendações e campanhas - quanto no offline - garantindo controle de estoque ao longo da cadeia e reduzindo o custo de frete.
Magazine Luiza | www.magazineluiza.com.br/
O Magalu Marketplace é um shopping virtual onde você pode aumentar as suas vendas. Sendo uma empresa de tecnologia aplicada ao varejo e reconhecida como uma plataforma digital com pontos físicos e calor humano, o Magalu tornou-se o e-commerce mais premiado do Brasil. Esse marketplace é uma excelente oportunidade de negócio para lojistas de todos os tamanhos criarem o seu canal de vendas digital. Além disso, dentro do ecossistema do Magalu estão outras plataformas como Época Cosméticos, Netshoes, Zattini e Estante Virtual. Venda no Magalu Marketplace!
Nuvemshop | www.nuvemshop.com.br/
A Nuvemshop é a plataforma de e-commerce líder na América Latina e tem o compromisso de potencializar e motivar todos os empreendedores a transformarem seus sonhos em histórias que transcendam. Com mais de 90 mil lojas, integra produtos, pagamentos, envios e disponibiliza de um ecossistema com mais de 1 mil parceiros, como Facebook, Instagram, marketplaces e lojas físicas. A companhia tem mais de 900 colaboradores e escritórios no Brasil, México e Argentina. Em 2021, recebeu um investimento de R$ 2,6 bilhões e se tornou unicórnio no Brasil.
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//DROPS DO MERCADO OFERECIMENTO
Pagar.me | https://pagar.me/
O Pagar.me é uma plataforma de serviços financeiros digitais que possibilita ao seu e-commerce aceitar cartão de crédito, boleto bancário, voucher online e Pix com segurança e transparência. Sua tecnologia proprietária entrega estabilidade e as mais altas taxas de conversão de pagamentos, além de ferramentas voltadas para o aumento das suas vendas, como Compra Com Um Clique e Retentativa de Pagamentos e, ainda, um suporte 100% humano para fazer o seu negócio crescer!
Pix supera boleto na base transacional do Pagar.me O Pix quebra recordes a cada dia desde o seu lançamento. Na base transacional do Pagar.me, a modalidade teve um crescimento de mais de 3.000% de fevereiro de 2021 a abril de 2022 e, no início do ano passado, o número de emissões de Pix já girava na casa das centenas de milhares. Além disso, o Pix apresenta um crescimento de 250% em relação ao uso do boleto. E para os empreendedores, ele tem uma vantagem importante: a taxa de conversão. Na base transacional do Pagar.me, o boleto conta com uma conversão em queda, em torno de 40%, enquanto o Pix tem uma conversão em crescimento, atualmente, em 67%.
Voxus | https://www.voxus.com.br/
A Voxus é uma empresa de tecnologia focada no processamento de dados e desenvolvimento de algoritmos inteligentes para otimização de vendas com banners para e-commerces. Operando dados de mais de 60 milhões de brasileiros mensalmente, a Voxus ajuda e-commerces de todos os tamanhos e setores a aumentarem suas vendas através de mídia programática, inteligência artificial e com um time de atendimento especializado em sucesso do cliente. Teste grátis a tecnologia de mídia programática líder em e-commerces no Brasil.
Como saber mais sobre a experiência dos clientes com a Voxus? A publicação de histórias de sucesso da Voxus foi a forma de contar ao mercado um pouco mais sobre a jornada dos seus clientes e como a empresa os ajuda nos desafios do dia a dia, com as novas oportunidades. Os cases trazem com mais detalhes quem são os clientes e qual o ponto de conexão que os levou a procurar a Voxus, seja para diversificar o mix de mídia ou para gerar cada vez mais resultados e performance de forma simples e assertiva com a mídia programática. Com uma inteligência artificial única e proprietária, a Voxus consegue, através da impressão de banners em milhares de sites, portais e aplicativos, impactar os melhores consumidores para a sua marca no momento certo.
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Somos referência em soluções para comércio eletrônico B2B e B2C na América Latina! Aumente seus resultados e reduza os seus custos! Implementação B2B e B2C
Sustentação B2B e B2C
Apps
Integrações entre sistemas
Testes Automatizados
Suporte 24x7
Usabilidade
UX/UI Design
Monitoramento 24x7
"Hoje há poucos inputs manuais no sistema, o que torna o processo de negócio mais fluido. Com isso, houve ganhos nas vendas, já que as integrações trouxeram velocidade à operação. A Oracle Cloud Commerce (OCC) faz o produto chegar à mão do cliente da maneira mais eficiente possível." Fernando Cabuto, CFO e diretor de TI da Galápagos, em entrevista à Oracle.
Confira alguns de nossos clientes
Entre em contato conosco! 11 9 6188 9400 comercial@jbq.global www.jotta.global
Uma empresa do grupo 2022 | E-COMMERCE BRASIL | 59
//DROPS DO MERCADO
Adiq | www.adiq.com.br
Adiq é uma adquirente autorizada pelo Banco Central do Brasil e licenciada pelas bandeiras. Atua na captura, processamento, registro e liquidação de transações eletrônicas no mundo físico ou digital. Com o objetivo de simplificar a indústria de meios de pagamento, vem construindo uma relação de confiança com o mercado criando em conjunto soluções de pagamentos customizadas para seus clientes. Pioneira na adquirência como serviço e fornecedora de plataforma para subadquirentes, a Adiq também tem em seu portfólio ferramentas para e-commerce e marketplaces atuarem de forma segura e automatizada.
Admitad | https://affiliate.admitad.com/pt/site/
A Admitad é um hub de tecnologia que oferece parcerias de longo prazo, monetização e oportunidades para geração de tráfego e vendas para todos os participantes do mercado de performance através de suas soluções.
Adobe Experience Cloud | www.business.adobe.com
Adobe Commerce faz parte das soluções de marketing digital da Adobe Experience Cloud, que permite o gerenciamento de conteúdo, personalização e análise de dados para criação de experiências digitais. Com a integração em todo o ecossistema da companhia, incluindo tecnologias como inteligência artificial e machine learning, a Adobe Commerce é a plataforma mais completa do mercado. Assim, a Adobe está mudando o mundo por meio de experiências digitais.
Adtail | https://adtail.ag/
A Adtail é uma agência de marketing digital especializada em performance e inteligência de dados. Atua no digital entregando estratégias e resultados para marcas de diferentes segmentos, com serviços de Mídia Online, Business Intelligence, Produção Criativa, Conteúdo Digital, SEO e CRM. Nosso time é formado por profissionais certificados, especializados e estratégicos, movidos por fazer a diferença nas metas dos clientes. Planejamos e executamos ações com criatividade e expertise, oferecendo soluções adequadas a cada negócio, por meio de metodologias próprias de otimização de resultados.
Adtail produz materiais exclusivos sobre as atualizações do GA4 A Adtail, agência de marketing digital especializada em performance, preparou um e-book com todas as informações sobre uma das maiores novidades dentro do marketing digital, o GA4. Nesse material, você encontrará os detalhes e as vantagens desse up que o Google lançou para o Analytics. Adiante-se nessa transição e não corra o risco de perder seus dados e relatórios importantes para o seu negócio. A agência também produziu um podcast sobre o assunto, em parceria com o ECBR. Acompanhe nas redes sociais da marca, @adtail.ag, e baixe agora o material.
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Vamos digitalizar o PIB do Brasil A Vindi é um ecossistema completo para gerenciar e receber pagamentos que tem a missão de digitalizar o PIB do Brasil. Com foco na intermediação de pagamentos e na economia de recorrência, oferece soluções tecnológicas para digitalizar, rentabilizar e escalar o seu negócio. Conheça os recursos: Análise antifraude Split de Pagamentos Gestão de Cobranças e Assinaturas Múltiplos Métodos de Pagamento Pix na recorrência Link de Pagamentos Maquininhas Smart Conciliação Financeira Relatórios Gerenciais
E mais, cobertura total contra chargeback* para o Intermediador de Pagamentos *Benefício exclusivo para o produto Intermediador, confira as condições com nosso time comercial
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Use tecnologia para vender nos modelos online, presencial e recorrente com agilidade e segurança.
Adyen | www.adyen.com/pt_BR/
A Adyen é a plataforma de pagamentos escolhida por muitas das principais empresas do mundo, fornecendo infraestrutura moderna ponta a ponta para eliminar barreiras e entregar a melhor experiência de compras para o consumidor em qualquer canal. A Adyen integra processamento, antifraude e adquirência, e abre a “caixa preta” de insights de dados para levar maiores taxas de conversão às empresas. Com escritórios em todo o mundo, a Adyen atende clientes como Uber, 99, Cabify, Magazine Luiza, Netshoes, Dafiti, Amaro e Azul Linhas Aéreas, impactando mais de 50 milhões de consumidores no Brasil.
Aleph Solutions | https://www.alephcrm.com/pt/home
Aleph Solutions é uma plataforma que ajuda as marcas a digitalizar e compartilhar seu catálogo de produtos com distribuidores atacadistas e varejistas a fim de impulsionar suas vendas online em vários mercados e sites de comércio eletrônico.
Conte com o Catálogo Digital da Aleph Solutions para vender mais no e-commerce O catálogo digital da Aleph Solutions é uma solução que integra as estratégias de vendas das marcas para comercializar os produtos de forma padronizada no e-commerce e, com isso, garantir mais agilidade, integração e fidelização dos clientes. Além de todos esses benefícios, por meio da Aleph Solutions, é possível compartilhar o catálogo de forma automatizada, atualizando preços e stock. Com a Aleph Solutions é possível desenvolver modelos de venda indireta, conectando-a com toda a sua rede de distribuidores e vendedores, potencializando suas vendas de e-commerce.
All iN | www.allin.com.br
All iN une dados e inteligência para ajudar as marcas a criar experiências personalizadas ao longo de toda a jornada de compra, otimizando investimentos em atração, aumentando as vendas e trabalhando a retenção e resgate de clientes.
Appmax | https://appmax.com.br/
A Appmax é uma plataforma que oferece soluções para maximizar as vendas online. Com uma infraestrutura altamente otimizada e 100% voltada para pagamentos online, a empresa oferece soluções que maximizam o resultado dos seus clientes, contando com a melhor taxa de aprovação do mercado. Aliando tecnologia e pessoas, a Appmax está desde 2018 ajudando seus parceiros a venderem mais e obterem um maior faturamento nos negócios.
Appmax lança podcast para empreendedores digitais A Appmax lançou recentemente em seu canal do YouTube o MaxCast, um podcast com episódios semanais que tem como objetivo trazer convidados especiais para compartilhar suas experiências e vivências no mercado de negócios digitais. Com apresentação de Betina Wecker, cofundadora e VP de Novos Negócios da Appmax, o MaxCast é destinado a empreendedores digitais e a todos que tenham interesse por maximizar seus resultados em vendas online. Os episódios podem ser assistidos acessando o canal youtube.com/appmaxbrasil.
2022 | E-COMMERCE BRASIL | 63
//DROPS DO MERCADO
Awin | www.awin.com/br
Parte do grupo Axel Springer, a Awin é uma rede global de afiliados. Com a ShareASale e affilinet, o grupo Awin é composto por 15 escritórios no mundo todo, mil funcionários, cem mil afiliados contribuintes e 13 mil anunciantes, conectando consumidores com marcas em mais de 180 países ao redor do mundo. Operando nas verticais de varejo, telecomunicações, viagens e finanças, a Awin gerou 13.6 bilhões de euros em receita para seus anunciantes e 607 milhões de euros para os seus afiliados no último ano fiscal.
BaseLinker | https://baselinker.com/pt-BR/home/
Integre e automatize o fluxo de trabalho do seu e-commerce com a BaseLinker. Sua tecnologia de 15 anos chega ao Brasil para facilitar a vida do pequeno ao grande varejista - totalmente em português, com vendas e suporte local. São mais de 15 mil clientes conectando seus negócios através das mais de 400 integrações com marketplaces, plataformas de e-commerce, transportadoras, e outras ferramentas para ajudar na sua rotina. Além de aproveitarem todos os benefícios das infinitas possibilidades que as automações podem proporcionar para que foquem cada vez mais naquilo que importa - crescer!
Bis2Bis | www.bis2bis.com.br
A Bis2Bis é líder em desenvolvimento de lojas virtuais B2B, B2C e B2E. Há mais de 13 anos, a Bis2Bis vem evoluindo sua tecnologia e serviços. Assim, nos tornamos a plataforma de e-commerce mais completa do mercado, garantindo todas as condições necessárias para assegurar que nossas lojas virtuais tenham a maior taxa de conversão. Com mais de 3.700 lojas implementadas, hoje temos orgulho de sermos considerados uma empresa de tecnologia de alto crescimento.
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Biso Digital | https://www.biso.digital/
A Biso é uma plataforma de Business Intelligence ativa para seu e-commerce, levando a informação até você no momento certo. O sistema é integrado com as principais plataformas de e-commerce, ERPs, Mídias Sociais, Marketing Clouds e Google Analytics, gerando insights automáticos de tudo aquilo que impacta diretamente no resultado da sua loja. São 15 anos de experiência no mercado digital transformados em uma solução que em poucos cliques geram análises prontas, exemplo: comportamento de compras - RFV, metas, antecipação de ruptura de estoque, vendas em marketplaces, entre outras. Teste já.
Biso se conecta com Salesforce A facilidade de integrar diversas fontes de dados é um dos vários diferenciais da Biso. Para entender e personalizar ainda mais a jornada do consumidor, a plataforma se conectou ao Salesforce - Marketing Cloud. Agora, é possível gerenciar as super messages, ter uma visão 360° da sua trajetória de CRM e identificar a queda ou o aumento de todos os KPIs envolvidos em cada etapa até a conversão. Tenha uma visão clara do funil (número de envios, entregabilidade, aberturas e outros), além de aumentar share de participação de canal. Faça como Gallerist, Grupo Barão, Santuário Nacional e outras dezenas de marcas. Otimize seus resultados com insights de melhoria de performance e agende uma demo já!
Bling | https://www.bling.com.br/home
O Bling é o ERP ideal para seu e-commerce. O sistema permite a emissão de notas fiscais eletrônicas, geração de boletos bancários, cobranças e propostas comerciais. Além disso, é integrado com sistemas de logística e com as maiores plataformas de e-commerce e marketplaces do país. São diversas ferramentas que possibilitam o controle total sobre vendas, finanças, estoque, produtos, clientes, pedidos, comissões de vendedores e muito mais. O Bling permite a organização e a gestão de seu e-commerce integrado à loja física com segurança e eficiência.
BoletoFlex | https://boletoflex.com/
A BoletoFlex é propulsora da liberdade financeira, oferecendo maior poder de compra e facilitando a democratização dos parcelamentos. Pioneira no pagamento digital parcelado, promove a inclusão permitindo que ainda mais brasileiros façam compras online com mais facilidade. Para a loja, a BoletoFlex oferece pagamento integral, assumindo todo risco de fraude ou inadimplência. A BoletoFlex constrói confiança em suas relações e desenvolve alternativas de pagamentos parcelados que colaboram para a transformação de vidas. Uma solução financeira flexível, ágil e ousada!
No e-commerce, no app, no televendas e na loja física - a BoletoFlex é multicanal! Pensando em potencializar os resultados das empresas parceiras, a BoletoFlex oferece parcelamento via boleto ou Pix em todos os canais. Seja no e-commerce, loja física, televendas ou app, o seu negócio pode contar com a flexibilidade dessa opção de parcelamento sem cartão de crédito. Ao adotar essa solução, sua loja poderá parcelar as vendas em até 24x no boleto ou Pix e receber o valor integral em até dois dias úteis. A BoletoFlex simplifica os pagamentos e ajuda a atrair novos consumidores e aumentar as vendas. Aproveite as vantagens do pagamento parcelado BoletoFlex e não perca nenhuma oportunidade de venda!
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//DROPS DO MERCADO
Cedro | https://cedrotech.com/
A Cedro Technologies, há mais de 15 anos no mercado, atua com plataforma de atendimento e compliance, além de outras soluções para o mercado, com o propósito de transformar o complexo em simples, melhorando a vida das pessoas e organizações. Com o PEOPLE, ferramenta de atendimento omnichannel com Inteligência Artificial, a Cedro simplifica todo o processo de atendimento e entrega a melhor experiência para o cliente final. Com o Data Engine, a Cedro aprimora o processo de compliance e antifraude, com ferramentas como OCR e Face Match, reduzindo risco de fraudes e processos.
Data Engine agora conta com nova funcionalidade na análise de crédito O Data Engine, solução da Cedro Technologies voltada para validação cadastral, compliance e análise de crédito, passou a contar com novos providers de consulta de análise de crédito de pessoa jurídica. Com a novidade, os clientes podem realizar análise de crédito e de dados cadastrais, tanto de pessoa física quanto de pessoa jurídica. Essa nova funcionalidade é útil para garantir a segurança de empresas de e-commerce na hora de avaliarem o risco de negociar com um lojista ou fornecedor. A consulta de crédito do Data Engine é realizada através do Cadastro Positivo, que registra todo o histórico financeiro do cliente. Essa nova forma de consulta permite a melhor tomada de decisão para a empresa.
ClearSale | https://br.clear.sale/
A ClearSale é autoridade em soluções antifraude e score de crédito, equilibrando tecnologia avançada e inteligência humana especializada para entregar excelentes indicadores e gerar confiança no mercado. Brasileira, mas com análises em mais de 170 países, a empresa protege setores como e-commerce, mercado financeiro, venda direta, telecomunicações e seguros, sendo pioneira no mapeamento do comportamento do consumidor digital.
Conheça o Total Tickets Nos últimos dois anos, muitas atividades sofreram bastante devido à pandemia, e para retomá-las com segurança, a ClearSale apresenta o Total Tickets, uma solução destinada às empresas do ramo de venda de ingressos para eventos (cinema, feiras, shows etc.) que garante maior taxa de aprovação e redução do índice de chargeback. Com uma resposta imediata do status da transação, uso de inteligência artificial e outras tecnologias avançadas, essa solução antifraude pode ou não enviar o pedido para análise manual, caso a automatizada entenda que o score calculado oferece risco para a empresa. Ou seja, combina o melhor da tecnologia antifraude com análise humana.
Codeby | https://codeby.com.br/
A Codeby é uma empresa especializada em tecnologia, para empresas que buscam melhorar a experiência de compra dos seus clientes através dos seus canais digitais. Com mais de 7 anos de experiência, temos evoluído e transformado a realidade de grandes marcas e empresas do mercado, contribuindo com soluções tecnológicas personalizadas para ambientes de lojas virtuais. Somos MVP Partner no quadrante da Vtex, e também certificados em Shopify e Linx.
Codeby desenvolve primeiro e-commerce da Extrafarma em apenas 30 dias O projeto foi desenvolvido para ser uma solução fast to market, idealizado e desenvolvido em 30 dias, um tempo recorde para o nível de complexidade do projeto. O site da Extrafarma conta com estrutura marketplace, capacidade para integração de canais de venda, além de contar com funcionalidades personalizadas para o setor farmacêutico, possibilitando a venda de remédios controlados, inserção de receitas médicas e assinatura de produtos. Com isso, a Codeby comprova por que é especialista em tecnologia, com um time de alto nível sempre estimulado a inovar e buscar novas soluções para aperfeiçoar o mercado de e-commerce.
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Corebiz | https://www.corebiz.ag/pt/
A Corebiz atua em toda jornada digital, desde a configuração de plataformas e suas interfaces até a entrega de uma excelente experiência de consumo. Aqui, tecnologia, experiência e marketing trabalham juntos para entregar a melhor performance e qualificar a jornada do usuário.
Digital Hub | https://www.digitalhub.com.br/
A Digital Hub é uma das principais empresas da América Latina certificadas pela Adobe como Magento Solution Partner para implantação e manutenção de projetos na plataforma. Orientada para alta qualidade de código e máxima entrega de valor em projetos, a Digital Hub é apaixonada por tornar viáveis grandes ideias e necessidades de negócio. Sua atuação é holística na sustentação de operações em Magento, englobando arquitetura de solução, desenvolvimento front e backend, UX/UI design, infraestrutura e integrações.
Dito | www.dito.com.br/
A Dito é um CRM omnichannel que empodera o varejo a conhecer e se relacionar de forma personalizada com seu maior ativo: o consumidor. Grandes marcas como C&A, Grupo Soma e Polishop usam a plataforma para unificar dados sobre os clientes das lojas físicas e do e-commerce, impactar sua base com campanhas digitais, empoderar força de vendas com carteiras segmentadas, entender a experiência de compra e mensurar o impacto das ações nas vendas.
Fiserv | https://www.fiserv.com/pt-br
A Fiserv é líder global em pagamentos e tecnologia de serviços financeiros. Presente em 100 países, suas soluções conectam instituições financeiras, grandes empresas, lojistas e consumidores, milhões de vezes ao dia, com confiabilidade e segurança. Como uma fintech global orientada para o mercado de grandes instituições e varejistas, a Fiserv direciona seus esforços para apoiar comerciantes na transformação digital de seus negócios. Recentemente lançou Carat no Brasil, para ajudar na integração do mundo físico e digital, simplificando a gestão dos negócios e com eficiência operacional.
Carat, da Fiserv, tem funcionalidade exclusiva de tokenização omnichannel Para aumentar a segurança e gerar uma experiência com menos fricção, o Carat conta com uma funcionalidade exclusiva de tokenização: é possível gerar cartões tokenizados a partir de compras presenciais. Assim, os lojistas conseguirão ter os benefícios da tokenização para a compra online a partir de uma compra feita em um terminal físico, isto é, feita com toda a proteção do processo de leitura do chip do cartão e inclusão de senha. Com o cartão tokenizado, é possível realizar transações "card on file", como transações recorrentes. Isso permite novas experiências, como iniciar recorrências de pagamento em uma primeira transação presencial e atender às necessidades de negócio.
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Comece a usar a mídia do futuro no seu negócio digital ainda hoje Mídia programática display de forma simples e eficiente para negócios digitais e agências.
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Frete Rápido | https://freterapido.com/
A Frete Rápido é o primeiro hub de transporte digital da América Latina. Permite às empresas (indústrias, e-commerce e varejo) se conectarem de forma ágil e precisa com transportadoras em todos os seus canais de venda, utilizando seus próprios contratos de fretes e comparando-os com novas ofertas plugadas na ferramenta. Sua tecnologia automatiza os processos desde a pré-venda (cotação de frete), passando pela pós-venda, gestão e tracking, via ocorrência ou in real time, permitindo gestão eficaz e controle de custo. O hub fornece uma experiência escalável ao embarcador em toda jornada de venda.
Hedgehog | www.hedgehogdigital.co.uk/br/
Seja encontrado online quando seus consumidores procuram por seus produtos e acelere o crescimento do seu e-commerce com SEO. Quem faz tudo não faz nada! É por isso que nós só fazemos uma coisa: SEO. Há mais de dez anos ajudando lojas virtuais no Brasil, Reino Unido e Europa a obterem sucesso online. Soluções únicas pensadas e planejadas de acordo com os objetivos de cada cliente.
Ideris | www.ideris.com.br/
O Ideris é o hub de integração mais completo para gerenciar seus marketplaces. Integramos todas as soluções necessárias para você gerenciar sua operação nos marketplaces, além de oferecer funcionalidades como: controle de estoque, publicar anúncios massivamente, análise de concorrência, multicontas, impressão de etiquetas e muito mais! Tudo isso sem cobrar porcentagem sobre suas vendas e com o melhor time de suporte técnico do mercado.
Nova versão do hub Ideris para quem pensa grande Entre os principais nomes do e-commerce brasileiro, o hub de integração Ideris está pronto para atender aos grandes players. A nova versão da ferramenta é sustentada por uma arquitetura tecnológica mais robusta, capaz de fornecer mais performance, segurança, novas funcionalidades e integrações, além de fazer parte de um completo ecossistema formado pelo grupo Locaweb Company. Com inovação e tecnologia, o Ideris reafirma os valores no presente, dá novos passos em direção ao futuro e está preparado para atender a empreendedores e marcas que compartilham a mesma ambição.
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//DROPS DO MERCADO
Insider | https://useinsider.com/
A Growth Management Platform da Insider ajuda os profissionais de marketing digital a impulsionarem o crescimento em todo o funil, desde a aquisição até a ativação, retenção e receita. Dispondo de segmentação preditiva em tempo real alimentada por inteligência artificial, a tecnologia permite jornadas personalizadas na web, web móvel, aplicativos móveis e canais de campanhas. Ela é fácil de implementar e simples de usar, evitando a necessidade de integrações complexas e dependência de equipes de TI.
Intelipost | www.intelipost.com.br/
Com o propósito de simplificar a logística no mercado da América Latina, o grupo Intelipost se consolida como líder em gestão de fretes no Brasil. Com soluções que vão desde o cálculo de frete, roteirização a pontos de retirada em seu portfólio, o grupo integra de maneira inteligente toda a cadeia logística com tecnologias de altíssima confiabilidade, atendendo a mais de quatro mil lojas, e realiza, em média, dois bilhões de cotações de frete por mês.
Auditoria de Faturas garante assertividade na conciliação do frete com transportadoras Por meio da conciliação semiautomática, a solução de Auditoria de Faturas da Intelipost oferece relatórios que apontam as divergências entre os valores estimados e cobrados, garantindo maior confiança nas informações para as negociações e conferência da quantidade de envios e fatores utilizados no cálculo de frete, resultando em um melhor relacionamento entre transportadoras e varejistas. Para saber mais sobre os benefícios do módulo, você pode assistir a este vídeo com mais informações: https://bit.ly/3jeo8xM.
iugu| https://www.iugu.com
A iugu é uma fintech de automação financeira com foco em meios de pagamentos, recorrência e split (marketplace). Oferece tecnologia e suporte necessários para empresas estruturarem uma operação financeira automatizada e eficiente de ponta a ponta. Fundada em 2012, é responsável pela gestão de mais de 50 mil contas ativas em diferentes áreas como software houses, clubes de assinatura, gestoras de condomínios e e-commerce. Em 2020, a empresa levantou R$ 120 milhões de investimento com o Grupo Goldman Sachs e recebeu a licença do BC para operar como Instituição de Pagamentos regulamentada.
iugu capta R$ 100 milhões em FIDC A iugu, fintech de gestão e automação financeira, levantou R$ 100 milhões por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), estruturado pela gestora H2Kapital em conjunto com o Bradesco BBI, que atuou como coordenador exclusivo. Os recursos do FIDC serão utilizados nas antecipações de recebíveis para clientes da iugu. De acordo com o CFO da iugu, André Luiz Gonçalves, o FIDC promove uma importante diversificação das fontes de capital, que vai suportar o crescimento da fintech e principalmente atender à demanda dos clientes. Em 2020, a fintech levantou R$ 120 milhões de investimento com o Goldman Sachs Asset Management.
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Jadlog | https://www.jadlog.com.br/jadlog/servicos
A Jadlog é uma das maiores empresas de logística e transportes de cargas expressas fracionadas do país. Em janeiro de 2017, associou-se com a DPDgroup, a segunda maior rede de entrega de encomendas internacionais da Europa. Destacando-se no mercado pela rapidez e qualidade, a Jadlog dispõe de uma das maiores estruturas de distribuição porta a porta de encomendas do país. Através de sua rede de mais 500 franquias espalhadas por todas as capitais, DF e principais cidades, a empresa atende a todos os municípios do Brasil. Sua frota é formada por mais de 240 caminhões e carretas e 4.500 utilitários.
Black Friday 2022 no radar da Jadlog A Black Friday é o momento de maior volume de entregas no ano para as transportadoras que atendem ao e-commerce. Por isso, a Jadlog, uma das maiores do setor de cargas fracionadas do Brasil e a empresa privada mais utilizada pelo varejo eletrônico, já vem se preparando para movimentar cerca de 40% a mais de encomendas no pico da Black Friday de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado. Para absorver esse grande incremento, a empresa está ampliando o espaço físico de filiais em diferentes capitais do Brasil e investindo em mecanização e automação desses galpões, entre outras ações.
JBQ.Global | https://jbq.global/
JBQ.Global é uma consultoria especializada em soluções tecnológicas e outsourcing para transformação digital com foco no aumento de resultados, sendo reconhecida pela equipe altamente experiente e pela qualidade das entregas. Há mais de dez anos no mercado, conquistou grandes casos de sucesso em diversos setores da economia, como alimentício, automobilístico, educacional, eletrônico, farmacêutico, livreiro, metalúrgico, químico e têxtil. A JBQ.Global atua no Brasil e em outras regiões da América Latina, utilizando sempre as melhores práticas para o desenvolvimento dos projetos.
JBQ.Global é escolhida como empresa de tecnologia para sustentação e evolução da operação online da Osklen A JBQ.Global será responsável pela implementação da Oracle Commerce Cloud do e-commerce da Osklen. Com lojas em todo o Brasil e no exterior (incluindo Nova York, Miami e Tóquio), a Osklen representa o estilo de vida do homem e da mulher modernos. O objetivo do projeto é facilitar o ganho de escala na operação, aumentando a disponibilidade dos serviços de venda o-line. Por meio de atuação conjunta, a JBQ.Global e a Oracle oferecerão uma ferramenta robusta, capaz de atender às necessidades dos clientes, de impactar a indústria têxtil e o âmbito do e-commerce.
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//DROPS DO MERCADO
JET | www.jetecommerce.com.br/
Com mais de 20 anos de experiência, a JET possui soluções omnichannel para empresas de pequeno, médio e grande porte. A tecnologia das plataformas opera no modelo SaaS, é escalável, apresenta alta performance e tem foco na conversão, com alto nível de customização do layout, sistema SEO Friendly e JET Checkout. Valorizando a experiência do consumidor, a JET desenvolveu uma plataforma omnichannel para escalar a venda via web, mobile, marketplaces, loja física, redes sociais e televendas. Maior conversão, autonomia para o vendedor e controle total para o gestor acelerar suas vendas.
Com tecnologia JET, Ambrô alcança R$ 1 milhão de faturamento no segundo ano de operação Lançada em 2019 pela empreendedora Júlia Galvão, de apenas 22 anos, a marca de moda feminina Ambrô obteve excelentes resultados ao criar o seu e-commerce com a tecnologia JET. O crescimento percentual do faturamento, comparando os resultados de 2020 e 2021, foi de 1.528%. Quando procurou a JET, em 2020, Júlia não conhecia bem os sistemas de vendas pela Internet e, por isso, aprovou o atendimento mais humanizado oferecido pela empresa. Os bons resultados logo apareceram: na Black Friday de 2021, a loja teve picos de 1,5 mil acessos simultâneos e recebeu mais de 2,2 mil pedidos.
Kangu | https://www.kangu.com.br/
A Kangu é a plataforma de envios que garante economia e agilidade para empreendedores digitais, além de impacto positivo nas cidades. Por meio de sua plataforma digital, ela conecta lojas e vendedores online a diversas transportadoras parceiras, e uma rede colaborativa de pontos de postagens, os Pontos Kangu, para viabilizar envios, devoluções e retiradas mais eficientes, convenientes e sustentáveis. Fundada em 2019, a Kangu já conta com cinco mil pontos de postagem e retirada somente no Brasil, México e Colômbia, contabilizando mais de 100 milhões de envios realizados para 70 mil lojistas online.
Koin | https://www.koin.com.br/
A Koin é a primeira fintech a parcelar compras online com a solução de Boleto Parcelado no Brasil, sem burocracia e 100% segura. A empresa segue ampliando seu portfólio com soluções financeiras para B2B e B2C, assim como expandindo sua atuação para novos mercados no México e Colômbia. Atualmente, além do Boleto Parcelado, a empresa oferece solução Antifraude top performance, pagamento via Pix e Gateway de Pagamento. Com o propósito de oferecer serviços de valor agregado a seus clientes corporativos e melhorar a vida das pessoas, ampliando o acesso ao consumo, o objetivo da Koin é democratizar a experiência de compra do mercado. Em 2020, a Koin foi adquirida pelo Grupo Decolar, maior empresa de viagens da América Latina. Para mais informações, acesse: www.koin.com.br.
Koin expande sua frente de negócios antifraude para a América Latina A Koin, fintech pioneira em BNPL no país, alcança novos horizontes com solução de antifraude para a América Latina, além de Brasil e México, onde já está presente. Solução pautada e focada em conversão e segurança, com aprovação de 99%, performance de excelência em mercados de alto risco como México e Brasil, modelos de Machine Learning testados no mercado brasileiro, e taxa de 0.09% de fraude/venda.
72 | E-COMMERCE BRASIL | 2022
Linx | www.linx.com.br/linx-digital
Soluções que unificam a operação física e online do varejo, melhoram a performance e oferecem para o negócio inteligência de ponta a ponta. Linx Commerce: plataforma robusta e flexível de e-commerce para varejistas que vendem para outras empresas e/ou para consumidores finais, e buscam presença em marketplaces. Linx Impulse: suíte de personalização, mídia e retargeting com algoritmos de inteligência artificial para transformar experiências de compra online em resultados de negócio. Linx Omni: solução omnichannel que unifica a operação de lojas próprias, franquias e e-commerces.
Customização e inteligência para o varejo digital: conheça o Linx Impulse A variedade de canais e oferta é essencial para o sucesso de uma marca no varejo. O consumidor busca - e valoriza - experiências positivas e customizadas. Ofertar o produto certo, no momento ideal e no canal adequado é a chave para alcançar resultados transformadores. A Linx, empresa líder e especialista em tecnologias para o varejo, traz em seu portfólio digital o Linx Impulse: solução que analisa o comportamento de compra dos consumidores e desenvolve abordagens inteligentes. Por meio de inteligência artificial, a solução se propõe a engajar e reengajar clientes com precisão. Vitrines personalizadas, retargeting e busca inteligente são alguns dos recursos oferecidos.
liveSEO | https://liveseo.com.br/
Fundada em 2016 na Espanha, e atualmente atuando no Brasil, a liveSEO vem realizando um trabalho consistente e bem direcionado no que diz respeito a otimização para motores de busca, atraindo empresas à procura de crescimento em tráfego orgânico para os seus sites. Através das otimizações técnicas em plataformas e na estrutura dos sites, pesquisa de palavras-chave e produção de conteúdo, seu e-commerce ou blog alcança as primeiras posições nos mecanismos de pesquisa, como o Google, e oferece resultados de excelente qualidade para clientes ávidos pelo seu produto ou serviço.
liveSEO conquista parceria com duas das maiores plataformas de e-commerces A liveSEO iniciou o mês passado com duas senhoras parcerias na lista: a agência agora é VTEX Partner e Tray Partner! Além de ter grande autoridade junto ao selo das duas plataformas de e-commerce, a empresa também ganhará mais autonomia e escalabilidade ao otimizar o site de seus clientes. Essa autonomia trará maior suporte técnico para facilitar a manipulação de códigos, documentações, além de ajudar na abertura de tickets, dando prioridade a quem também for VTEX ou Tray. Sabendo que o SEO é um processo de muitos critérios, a empresa vê como grande potencial de personalização de projetos as duas parcerias.
Loggi | https://ajuda.loggi.com/
A Loggi quer aproximar pessoas e transformar negócios conectando o Brasil com uma experiência de entregas simples e inovadora. A empresa faz logística com tecnologia de ponta a ponta para conectar o país de forma ágil e conveniente, promovendo acesso a entregas de qualidade. A Loggi é para todas as pessoas e todos os negócios, em todos os lugares.
Em parceria com Bing, Loggi dá mais um passo em direção aos pequenos e médios empreendedores Para garantir a missão de tornar a logística brasileira acessível, a Loggi se juntou à Bling para garantir que pequenos e médios empreendedores consigam ampliar seu número de clientes por meio de sua malha logística que conta com mais de 3.600 mil cidades ao redor do Brasil. Por meio dessa integração, agora os clientes Bling terão acesso à Loggi como uma das opções de transportadoras, que, além do serviço de entregas, garante o serviço de coleta pulverizada, ou seja, a retirada dos pacotes, sem volumetria mínima, no ponto comercial de cada empreendedor(a).
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//DROPS DO MERCADO
Loja Integrada | https://lojaintegrada.com.br/
A Loja Integrada é uma plataforma que oferece recursos para a criação de lojas virtuais de maneira prática e intuitiva, com opções de temas e layouts, além de parcerias com meios de pagamentos e envios. Com mais de dois milhões de lojas criadas, a empresa tornou-se uma das maiores plataformas gratuitas da América Latina e a mais popular do Brasil. Já são mais de 78,7 milhões de produtos vendidos, com faturamento total dos lojistas de mais de R$ 27,8 bilhões.
Magis5 | https://magis5.com.br/
O Magis5 é um hub de integração e automação que conecta o seu ERP e os principais marketplaces do Brasil, gerenciando toda operação do seller a partir de um único painel de maneira centralizada e automatizada. Com o Magis5, é possível criar e gerenciar vários anúncios de uma só vez, automatizar a impressão de notas fiscais e etiquetas de forma conjunta, controlar estoque de múltiplos CNPJs em um único dashboard, precificar seus produtos e, por fim, extrair relatórios que serão fundamentais para seu e-commerce decolar e economizar tempo na sua expedição. Magis5, muito mais que um hub!
Magis5 realiza ações em evento da Universidade Marketplace O Magis5 marcou presença no evento da Universidade Marketplace e montou uma mesa de expedição para simular a automatização da impressão das notas fiscais casadas com as etiquetas dos marketplaces. O objetivo da startup era mostrar a operação de seu hub de integração e automação na prática, o qual consiste em uma ferramenta feita para simplificar e automatizar processos dos lojistas. Além disso, houve o sorteio de brindes e cursos e consultorias de influenciadores do segmento de e-commerce, como Dhiego Rosa, Dih Santana e Thiago Sarraf. Ainda em julho, a empresa esteve presente em outros dois eventos: o Fórum E-commerce Brasil e o Eletrolar Show 2022.
Melhor Envio | https://melhorenvio.com/
O Melhor Envio é a solução de fretes do e-commerce brasileiro, ajudando quem vende online a usar os serviços de múltiplas transportadoras a preços mais competitivos. Somos uma plataforma gratuita, não cobramos mensalidade e não exigimos uma quantidade mínima de envios por mês. Além disso, não é necessário ter contrato com as transportadoras. Oferecemos cotação de fretes, geração de etiquetas, rastreio de encomendas e integração com os principais ERPs, hubs, marketplaces e plataformas de e-commerce.
Melhor Envio oferece mais agilidade com centralizador de encomendas Em busca de oferecer mais praticidade e agilidade às entregas das lojas virtuais, o Melhor Envio investe em um centralizador de encomendas gratuito para clientes da plataforma de fretes. O Melhor Ponto permite que lojistas postem todas as encomendas com etiquetas de frete do Melhor Envio em um só lugar, sem a necessidade de circular por diferentes transportadoras. Além da praticidade, o Melhor Ponto têm condições exclusivas, para que as lojas virtuais garantam fretes mais baratos para quem compra no e-commerce. Com 15 unidades na região da Grande São Paulo, a empresa pretende levar o serviço para todo o Brasil.
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//DROPS DO MERCADO
Mercado Pago | https://conteudo.mercadopago.com.br/como-funciona-o-mercado-pago
O Mercado Pago é a maior fintech da América Latina e faz parte do Mercado Livre, oferecendo soluções inovadoras de pagamento para vendedores do marketplace e de diversas lojas online. Com mais de 40 milhões de pagadores únicos, tem o objetivo de democratizar o acesso ao dinheiro e empoderar empreendedores.
Mirakl | https://www.mirakl.com/
A Mirakl oferece a primeira e mais avançada plataforma SaaS de marketplace. Com a Mirakl, organizações B2B e B2C podem lançar marketplaces mais rapidamente, crescer e operar com confiança à medida que superam as expectativas crescentes dos clientes. As plataformas são a nova vantagem competitiva no e-commerce, e as marcas mais confiáveis do mundo escolhem a Mirakl por sua solução abrangente de tecnologia, experiência e ecossistema. Como resultado, empresas como Carrefour, GPA, Leroy Merlin e KaBuM ganham velocidade, escala e agilidade para vencer no cenário de e-commerce em constante mudança.
Newtail | https://www.newtail.com.br/
Newtail é uma solução completa de gestão para o canal digital e venda automatizada por WhatsApp. A venda é a conexão de três elementos: cliente, canal e produto. Canal: desenvolvemos as vendas digitais por meio de soluções proprietárias e integrações dos principais canais digitais. Produto: um produto percorre diversas etapas até chegar ao consumidor. Auxiliamos a gestão do processo completo para o varejista ter uma visão centralizada, live e digital. Cliente: por meio de soluções integradas, conseguimos ter uma visão unificada e clusterizada dos clientes conhecendo seus hábitos.
Newtail implementa status de entrega em tempo real para supermercadistas Atualmente, saber que “o objeto saiu para entrega ao destinatário” já não é suficiente. Nos últimos anos, acompanhar o status de entrega de um produto em tempo real tornou-se um ponto importante para os consumidores. Isso porque uma pesquisa realizada pela Opinion Box, em parceria com a Digitalks, revelou que 36% dos consumidores nunca mais comprariam com uma marca que atrasou sua entrega. De olho nas necessidades do mercado, a Newtail acaba de desenvolver uma solução que permite aos supermercadistas fornecerem aos seus clientes o status de cada etapa do pedido em tempo real por meio do WhatsApp.
NuPay for Business | https://nupaybusiness.com.br/
A NuPay for Business é a plataforma de pagamentos do Nubank para e-commerce criada para facilitar a dinâmica de pagamentos dentro do varejo. Integrando soluções como o Pix Checkout e o NuPay - produto de débito e crédito parcelado -, transformamos o jeito de pagar e receber. Acreditamos que o futuro dos meios de pagamento deve ser simples, seguro e democrático e mais do que isso, que ele já começou. O nosso papel nessa história tem sido trabalhar em tecnologias para proporcionar uma experiência de pagamentos única para varejistas e clientes Nubank.
NuPay, o novo produto do Nubank, já faz sucesso nos checkouts do Brasil A nova forma de pagamento para o checkout dos e-commerces desenvolvida pelo Nubank, o NuPay, já está sendo um sucesso no varejo brasileiro. Após a sua apresentação no Fórum E-Commerce Brasil 2022, os varejistas puderam conhecer ainda melhor os benefícios e as transformações que o NuPay já está trazendo para os principais e-commerces, entre eles Cobasi e Positivo. O NuPay possibilita o pagamento das compras utilizando o limite de crédito que os clientes Nubank têm disponível, além de diversas vantagens, como mais seguranças, parcelas em até 24 vezes sem juros e a chance de ter um limite de crédito adicional para ter ainda mais liberdade de compras. Saiba mais em www.nupaybusiness.com.br.
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olist | https://olist.com/pt-br/
O olist é um canal de venda inovador, que dispensa site, diversos contratos e múltiplas plataformas para entrar no mundo do e-commerce. A plataforma serve tanto para pequenos e médios lojistas quanto para grandes marcas. A plataforma permite o gerenciamento de produtos, pedidos, estoque, preço, SAC, entregas e pagamentos em um só lugar de forma simples e prática. Toda a gestão é realizada com foco em alta competitividade comercial e excelente reputação, com impacto direto na visibilidade dos anúncios e conversão em vendas.
Oto | www.otocrm.com.br/
O Oto existe para dar poder ao vendedor através de tecnologia e dados para ser protagonista do varejo omnichannel.
Pagaleve | https://pagaleve.com.br/ A PagaLeve é uma fintech inovadora de pagamentos e criou o Parcelamento Inteligente, que consiste no parcelamento via Pix sem juros no principal, sem juros em caso de atraso de pagamento, e com pagamento ao varejista sempre em D+1 útil. Tudo com muita segurança e taxas altas de aprovação. O resultado para o varejista parceiro é um forte estímulo ao aumento de receitas, seja através do incremento em taxa de conversão, ticket médio e recorrência, mas também através da economia em taxas de antecipação - já que paga o varejista em D+1 -, e em chargeback - já que cobre os riscos de crédito e fraude.
PagBank | https://pagseguro.uol.com.br/ O PagBank PagSeguro promove soluções inovadoras em serviços financeiros e meios de pagamento, automatizando o processo de compra, venda e transferências para alavancar negócios de qualquer pessoa e empresa, de forma simples e segura. Atua como emissor, adquirente e oferece contas digitais, além de fornecer soluções completas para pagamentos online e presenciais. O PagSeguro PagBank conta ainda com a maior variedade de meios de pagamento, como cartões de crédito, pré-pago e refeição, além de transferências bancárias, pagamentos por boleto, saldo em conta, entre outros.
PagBrasil | https://www.pagbrasil.com/pt-br/
A PagBrasil é uma fintech que possibilita que empresas ao redor do mundo possam oferecer soluções de pagamentos digitais otimizadas para o mercado brasileiro. Com clientes em mais de 45 países, a fintech tem como propósito transformar a indústria de meios de pagamentos através do desenvolvimento contínuo de tecnologias inovadoras e simplificar as transações financeiras online. Para isso, conta com soluções exclusivas como o PagStream®, Boleto Flash®, PagBrasil Pix e Débito Flash™.
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//DROPS DO MERCADO
Pmweb | https://www.pmweb.com.br/
A Pmweb é uma empresa de tecnologia e serviços para marketing e CRM que leva seus clientes a um novo patamar de resultados através da criação de relacionamentos únicos em escala. Utiliza tecnologias e metodologias próprias para integrar dados omnichannel de clientes, criar jornadas, definir estratégias de marketing e automatizar campanhas, trazendo muito mais relevância na comunicação com o consumidor e conversão para os negócios de seus clientes. É a escolha dos grandes líderes de varejo, hotelaria, indústria e serviços (Customer Data Platform). A Pmweb faz parte do grupo WPP.
Estudo Black Friday 2022 - Pmweb + PUCRS Para elevar o nível de adoção de plataforma e estratégia dos clientes para a Black Friday 2022, a Pmweb lançou um estudo com dados, tendências e insights para a data. Para enriquecer ainda mais o material, a empresa de tecnologia para marketing e CRM buscou a parceria da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS, para juntas criarem o documento a fim de trazer mais força e relevância para o estudo, bem como aproximar a academia e o mercado para a data mais importante do varejo brasileiro. O estudo está disponível para download no site e nas redes sociais da Pmweb.
Precifica | https://www.precifica.com.br/pt-br/ A Precifica é uma empresa especialista em soluções de pricing. Desde 2013, entende o comportamento do mercado e o transforma em informações para seus clientes. Dessa forma, possibilita a tomada de decisões proativas, instantâneas e precisas, por meio de: automatização da captura de informações do mercado; automatização das decisões de pricing com base na concorrência e automatização das decisões de pricing com base no consumidor, com uso de IA. Possui ampla experiência para atender clientes dos segmentos de varejo, fabricantes, OTAs e também Gestoras de Fundos - que, em específico, consomem índices de competitividade para equilibrar a exposição em ações de varejistas.
Provu | https://provu.com.br/ A Provu é uma fintech que democratiza o acesso ao crédito para milhares de brasileiros com serviços totalmente digitais. Com o Provu Parcelado, o crediário digital pioneiro no Brasil, é possível comprar sem cartão de crédito nos negócios parceiros. Esse meio de pagamento também traz vantagens para os empreendedores, que recebem o valor da venda à vista com taxa zero e conquistam novos clientes. Já com o Provu Empréstimo Pessoal, é possível solicitar um empréstimo de forma rápida, 100% online e com taxas personalizadas para cada cliente.
RD Marketplace | https://www.lojistard.com.br/ O Marketplace foi criado para o mercado, trazendo um marketplace na área de saúde & bem-estar e beleza. Foi uma aposta da companhia Raia Drogasil, que detém as bandeiras Droga Raia e Drogasil, que são líderes no mercado brasileiro de farmácias, com mais de 2.400 lojas em todo território nacional. O marketplace atua nas duas bandeiras: Droga Raia e Drogasil, tanto no app quanto nos sites. O foco do nosso negócio é conectar pessoas, produtos e serviços que possam transformar a saúde em algo acessível.
RD Marketplace amplia o acesso à saúde integral Com o foco em cuidar da saúde integral dos seus clientes, a RD Marketplace tem como propósito ampliar o acesso a produtos de saúde, bem-estar e beleza. Para que isso se concretize, é fundamental a parceria com os sellers que ofertam produtos das diferentes categorias, como cosméticos, perfumaria, medicamentos isentos de prescrição de uso interno e externo/tópico, produtos de cuidados pessoais naturais, orgânicos, veganos e sustentáveis, entre outros relacionados à saúde 360°. Conhecer bem os produtos do seu guarda-chuva para alocá-los na categoria adequada é um passo essencial para garantir o sucesso do processo e bons índices de vendas..
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DA AUTOMAÇÃO A GESTÃO, COM O HUB, VOCÊ CONSEGUE TEMPO DE QUALIDADE E ESCALA NOS MARKETPLACES! Com o Integrador para marketplaces do Magis5, você consegue automatizar a operação e ter condições para vender em ainda mais marketplaces com uma operação prática e rápida. Você pode sim ter tempo de qualidade e sair mais cedo da sua empresa para fazer o que você gosta. Basta contratar um Hub que vai te ajudar a ter uma vida melhor e tempo para curtir com a sua família, amigos e cuidar do que realmente importa para seu negócio: a estratégia.
Fale agora com um especialista!
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Estabilidade e segurança são importantes para o seu negócio e para o seu cliente, por isso, são prioridade no Pagar.me!
Venda mais e deixe que dos pagamentos nós cuidamos para você!
Leia o QR Code acima ou acesse pagar.me
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SAP | https://www.sap.com/brazil/ A SAP Experience Suite transforma cada engajamento, em qualquer dispositivo ou canal, em um momento pessoal e de compra potencial para conquistar mais clientes, com mais frequência e maior valor. As Soluções de Dados do Cliente (Identidade/Consentimento), CDP e Marketing com a Emarsys, integradas com a Solução de Commerce, podem ajudar você a transformar visitantes desconhecidos em clientes fiéis e oferecer experiências hiperpersonalizadas e confiáveis. Com a SAP, personalize cada experiência em tempo real, trazendo uma orquestração perfeita para engajamento do cliente.
Desvende o poder de ter seus clientes no Centro O mundo da SAP Customer Experience é aquele no qual as empresas com foco na geração de receita precisam de agilidade e dados na palma da mão para ganhar escala sem esforço. Esse é o guia para as empresas com as quais a SAP trabalha. Ao classificar os dados dos clientes como um elemento central da estratégia de CX, as marcas podem obter a agilidade necessária para aumentar a sua performance e faturamento. Com uma compreensão mais profunda dos clientes e a tecnologia certa, elas podem hiperpersonalizar as interações de forma consistente, o que fortalece a conversão e a retenção. Com os dados orquestrados, elas podem ir além, entregando uma experiência verdadeiramente única.
SGPweb | https://www.sgpweb.app/ A SGPweb é um sistema que proporciona maior controle na gestão dos envios, com a apresentação de forma fácil e intuitiva de informações antes da postagem, relatório completo do que foi enviado por departamento, por serviço e por data. A ferramenta permite fácil integração com marketplaces, e-commerces, ERPs, CRMs e foi desenvolvida com foco nas mais atuais tecnologias voltadas para Internet, com integração a diversos sistemas e empresas para que a informação permaneça fiel e em tempo real a todos os interessados no processo.
Como elevar o nível do seu negócio online! O maior operador logístico do país continua avançando na sua atuação operacional, a partir de novas tecnologias e dinâmicas praticadas pelo mercado, com ajuda de suas agências franqueadas - responsáveis por coletar, receber e distribuir as encomendas de qualquer vendedor online. Os Correios oferecem o que nenhuma outra prestadora de serviços logísticos pode oferecer para qualquer vendedor online, e o sistema de gestão de postagens SGPweb é o único 100% online que pode te conectar às vantagens do maior operador logístico do Brasil. E você, vai esperar até quando para experimentar o melhor jeito de postar?
Shopify | www.shopify.com.br/ A Shopify é uma plataforma SaaS que nasceu no Canadá e que vem revolucionando o varejo global desde 2004. Suas soluções intuitivas e seu ecossistema global com APIs abertas e uma app store poderosa com mais de 5.300 apps fizeram com que a Shopify se tornasse a preferência de mais de um milhão de negócios em 175 países diferentes. Atendendo a desde pequenos varejistas até grandes empresas corporativas, a Shopify tem em seu portfólio clientes globais como GE, SpaceX, Nestlé, Decatlhon, Staples, entre outros. Marcas brasileiras como Grupo Arezzo, Zeedog, Grandcru e Pampili também confiam na Shopify.
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//DROPS DO MERCADO
Total Express | https://totalexpress.com.br/
A Total Express é a empresa privada de soluções logísticas mais completa do país. Atende com excelência desde o pequeno e médio e-commerce até os gigantes do varejo, incluindo operações complexas de indústrias e governo. Com capilaridade que cobre 100% do território nacional, mais de 100 hubs espalhados por todos os estados e quase 30 anos de experiência, a Total Express conecta o Brasil.
Tray | www.tray.com.br/
Com 20 anos de história, a Tray - unidade de e-commerce do Grupo Locaweb - é uma das empresas de tecnologia brasileira mais competitivas do mercado. A plataforma robusta oferece produtos e soluções exclusivas, integrações com os maiores marketplaces do país, além de uma interface amigável e 100% customizável. Ideal para todos os estágios do empreendedor online, fornece um ecossistema completo que atende desde o pequeno varejista até as grandes operações, através da sua divisão corporativa Tray Corp. Para mais informações, acesse: www.tray.com.br.
Plataforma Tray lança quatro novos recursos nativos para auxiliar empreendedores Com o propósito de oferecer uma melhor experiência de venda para seus lojistas, a Tray lançou quatro importantes recursos na plataforma: Crédito, Chat, Emissor de Notas Fiscais e E-mail Marketing. O recurso de Crédito permite ao lojista solicitar uma proposta de empréstimo direto pela plataforma; o Chat o auxilia na organização e na automatização do atendimento ao cliente; o Emissor de Nota Fiscal automatiza a emissão de notas fiscais por pedidos integrados à Tray, feitos na loja e nos marketplaces; e o E-mail Marketing complementa essa gama de soluções, permitindo o envio de e-mails inteligentes, focados em conversão, para clientes e potenciais interessados.
Trustvox | https://site.trustvox.com.br/
RA Trustvox é uma ferramenta especialista em coleta e exibição de reviews verdadeiros dos consumidores. Ajuda a transmitir confiança no momento de compra, e construir a reputação online da sua marca, além de impulsionar os resultados de vendas, aumentar a relevância da sua marca, recompra e aumento do seu ticket médio. Com a plataforma você pode usar a credibilidade e o tráfego do Reclame AQUI para promover os reviews dos seus consumidores. O objetivo da plataforma é ajudar a comprovar a qualidade dos seus produtos, e principalmente da sua marca.
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Validity | www.validity.com/br/
A Validity fornece softwares para gerenciamento de dados de CRM, verificação de endereço de e-mail, entrega na caixa de entrada evitando a pasta de spam, e aplicativos de CRM. Essas soluções oferecem campanhas mais inteligentes, leads mais qualificados, vendas mais produtivas e, em última análise, crescimento mais rápido. Milhares de empresas em todo o mundo confiam nas soluções da Validity para segmentar, entrar em contato, engajar e reter clientes de maneira eficaz, usando dados confiáveis como uma vantagem competitiva.
Crie campanhas mais eficazes com MailCharts, da Validity A Validity adquiriu a MailCharts, reforçando sua atuação no mercado de campanhas para comércio eletrônico. A adição da MailCharts ao portfólio de produtos permite que os profissionais de e-mail marketing lancem campanhas mais criativas e otimizadas que impactam imediatamente a receita das empresas, e proporciona uma experiência ainda mais abrangente para os clientes da Validity, com insights acionáveis sobre o desempenho das suas campanhas. Conheça mais sobre os recursos disponíveis em www.mailcharts.com
Vindi | https://vindi.com.br/
A Vindi é uma plataforma de pagamentos completa. É ideal para você cobrar seus clientes usando os principais métodos de pagamento do mercado. Tudo personalizado para as necessidades do seu negócio: pagamento recorrente, avulso, online e mais. Tem a solução certa para diferentes portes e segmentos de negócios. Além disso, a ferramenta ajuda sua empresa a conquistar mais eficiência operacional ao automatizar suas cobranças e processos. Assim, você otimiza tempo e facilita a sua gestão de recebimentos.
Split de Pagamento na Vindi: ganhe tempo e reduza custos nas vendas online Com foco em facilitar recebimentos por meio da tecnologia, o ecossistema Vindi oferece para os clientes de vendas online o Split de Pagamento. Com essa ferramenta, você repassa facilmente o dinheiro das vendas para todos os participantes e personaliza o processo sem burocracia. Essa solução traz diversas vantagens, como: evitar a bitributação de impostos, utilizar repasses automáticos dos valores de acordo com percentuais pré-acordados, aumentar a taxa de conversão ao agilizar o checkout, automatizar processos manuais, dar visibilidade ao seller principal e até mesmo aumentar a confiabilidade da sua empresa.
VTEX | https://vtex.com/br-pt/
A VTEX desenvolve e comercializa uma plataforma de comércio unificado na nuvem que acelera a transformação digital de mais de 2.500 lojas em 28 países. Reconhecida pelo IDC e pelo Quadrante Mágico da Gartner para plataformas de Comércio Digital, tem como clientes marcas líderes em seus mercados, como Sony, Whirlpool, Coca-Cola, Lancôme, Avon e LEGO. A infraestrutura elástica e arquitetura multitenant da VTEX permite uma redução dos custos operacionais e experiências de compra mais consistentes em todos os canais de venda. Ideal para diversas operações, como B2C, B2B, B2E e B2B2C e marketplace.
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//DROPS DO MERCADO
wap.store | https://www.wapstore.com.br/
A melhor plataforma de e-commerce para o crescimento do seu negócio. A wap.store tem tudo que você precisa para sua loja online crescer: atualizações periódicas, excelente experiência de compra, controle dos números, personalização, otimização de venda, segurança, estabilidade e muito mais. O foco principal é o crescimento do seu e-commerce, na melhor parceria ganha-ganha.
WEBJUMP | https://webjump.com.br/
A WEBJUMP é Enterprise Solution Partner Magento no Brasil e agência líder na América Latina. Desenvolve e cria com excelência soluções e experiências em e-commerce com a plataforma Magento. Promove a transformação digital de seus clientes utilizando processos de trabalho como Metodologia Ágil e Engenharia de Valor. Foi eleita por três anos consecutivos melhor Partner Magento da América Latina e ganhou também o prêmio de melhor B2B com o projeto Parceiro Ambev. Com clientes como Nestlé, Ambev, Obramax, Havan e EspaçoLaser, a WEBJUMP busca ser referência global em desenvolvimento de e-commerce.
Nova plataforma da WEBJUMP ajuda Nestlé a reduzir custos de novos e-commerce em 25% e metade do tempo de desenvolvimento O Starter Kit é um acelerador para o desenvolvimento de e-commerce que parte de uma estrutura básica e atende aos principais requisitos em comum das lojas virtuais Nestlé. De maneira rápida e menos burocrática, permite a criação e lançamento de e-commerce em cerca de 50% do tempo convencional, elevando o conceito de reuso, evolução e sustentação realizadas dentro do Starter Kit. A mesma arquitetura pode ser replicada para as outras lojas baseadas no acelerador, e assim, se tornou a melhor escolha para agilizar o processo interno da multinacional em novos projetos.
Worldpay | www.fisglobal.com/merchant-solutions-worldpay/gs?q=/merchant-solutions-worldpay
A Worldpay from FIS (NYSE: FIS) é uma empresa líder em tecnologia de pagamentos que apoia comerciantes, bancos e mercados de capitais a mover o comércio global. Processando 75 bilhões de transações que alcançam o valor de US$ 9T para mais de 20 mil clientes anualmente, a Worldpay eleva a economia e as comunidades, avançando no mundo de pagamentos, bancos e investimentos.
E-commerce na América Latina deve crescer 19% O comércio eletrônico latino-americano terá um crescimento médio anual de 19% até 2025. Segundo o relatório The Global Payments Report 2022, da Worldpay from FIS, os maiores mercados da região, Brasil e México, vão atingir 18% e 17% na taxa composta de crescimento anual (CAGR) respectivamente; já na Argentina será de 26% no período. “A expansão se baseia no amplo leque de métodos de pagamento que, a cada ano, se diversifica ainda mais. Pagamentos como cartões de crédito e dinheiro em espécie, seguem com perda gradativa de participação no comércio eletrônico”, disse Juan Pablo D’Antiochia, vice-presidente sênior da Worldpay from FIS para a América Latina.
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Somos líder no mercado brasileiro de farmácias, em número de lojas e receita bruta.
+42MM
Clientes Ativos
+15 MM
Downloads de APP
+2.500 Lojas
11
CDs
700
Micropolos
Vendemos produtos relacionados à saúde integral, dentro das categorias de saúde, bem-estar e beleza.
Somos o marketplace que conecta parceiros e clientes para tornar a saúde possível.
Seja nosso parceiro.
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