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Falando de pneus com Sebastian Trincks, Goodyear Event Leader
Quais os desafios adicionais para os pneus criados pelos circuitos citadinos? “É sempre necessário ter em mente que os circuitos citadinos são, durante a noite, vias públicas abertas. Desta forma todos os veículos “normais” circulam nesse local e a superfície pode estar suja e escorregadia.” As pistas desenhadas nas ruas de uma cidade têm mais perigos do que os circuitos permanentes. Como é feita a preparação tendo em conta esse aspeto? “Embora não seja fácil fazer um reconhecimento do traçado em circuitos de rua, todos os pilotos e engenheiros fazem uma inspeção de pista antes do evento, como naturalmente faremos no caso de Vila Real, para ver se há riscos potenciais que possam causar problemas para os pneus.” Há alguma mudança nos pneus para este ano? “Gostamos de consistência, por isso as especificações de pneus para piso seco e molhado são as mesmas do ano passado. Esta situação também é boa para as equipas porque elas têm uma boa base para trabalhar e não aumenta os orçamentos.”
As quantidades de pneus foram ajustadas para este ano? “A alocação de pneus é a mesma do ano passado. Para o primeiro evento, todos os pilotos têm 16 pneus de chuva e 16 novos pneus “slick” disponíveis.” A “Race 1” tem agora uma duração de 30 minutos + 1 volta. Que diferença isso fará? “Uma corrida com duas ou três voltas a mais, em termos de desgaste, não nos traz nenhuma preocupação adicional, mas os pilotos e engenheiros devem ter isso em consideração em termos de afinação.” Quantos engenheiros e técnicos de pneus da Goodyear estarão a trabalhar durante o evento? “Temos seis técnicos no local e três engenheiros de suporte de pista que estão em ligação permanente com os engenheiros e pilotos das equipas de forma a poderem recolher todos os dados possíveis.”