Lição de vida
Texto Thamires Mattos Ilustração Joseílton Gomes
DO INTERIOR PARA O
MUNDO CERTAS PESSOAS TÊM o dom de fazer qualquer conversa se tornar melhor e mais leve, por mais que as circunstâncias sejam adversas. O pastor Elbert Kuhn está entre elas. E talvez tenha sido essa característica que o habilitou para uma tarefa especial: trabalhar como missionário na Mongólia por 11 anos, chegando a liderar as atividades da Igreja Adventista no país asiático que tem a capital mais gelada do mundo. Entre 2016 e 2018, Elbert retornou ao Brasil para trabalhar como coordenador do Serviço Voluntário Adventista (SVA) na sede sul-americana da igreja. Agora, ele coordena o SVA na sede mundial da denominação, nos Estados Unidos. Por isso, não foi difícil perceber que ele é um homem atarefado. Mesmo assim, ao topar me conceder esta entrevista, foi amável e solícito. Recebi sua resposta às 17 horas de um dia de janeiro, mas, para ele, era madrugada. Elbert estava no Japão supervisionando alguns projetos da igreja. Avisou que responderia minhas perguntas durante uma das escalas de sua viagem para casa. Os áudios enviados refletem sua personalidade calma, centrada e atenciosa, mesmo num contexto agitado como de um aeroporto. Aliás, essa situação parece ilustrar sua vida como um todo: foco em meio à multidão. O CONVITE INESPERADO Já nos conhecíamos antes do contato para escrever este breve perfil. Antes de Elbert ter sido chamado para trabalhar na Mongólia, ele serviu como pastor da igreja que minha família frequentava em Porto Alegre (RS). Lembro do dia em que ele e Cleide, 30 |
abr-jun
2020
Elbert Kuhn descreve como o chamado de Deus virou sua vida de cabeça para baixo e, ao mesmo tempo, o colocou no lugar certo
s g c g d e a
M e t a e d o
fo a m q d
– t g e N e la p e
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