Ano LXI - outubro/novembro- 2021 - 543
CARTA EQ U I P E S D E N O S S A S E N H O R A
Cordel Dia das Crianças página 16
MENSAL PALAVRA DO PAPA Nossa Missão página 10
A escolha do CRE página 7
Índice EDITORIAL
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SUPER-REGIÃO
ACESSE CARTA MENSAL SONORA:
Deus é Bom! Deus é Bom sempre!................................................................... 2 A missão não é uma escolha, mas uma consequência..........................................4 Tema do ano: Capítulo VIII.............................................................................. 5 Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil ................................6 A escolha do CRE, um chamado a amar mais ..................................................... 7 Cristo é nosso Rei ..........................................................................................8 Um Casal Santo.............................................................................................9
IGREJA CATÓLICA
Palavra do Papa ............................................................................................10 40 Anos da Familiaris Consortio ...................................................................... 11
DATAS RELIGIOSAS
O chamado à santidade ................................................................................ 12 Finados ....................................................................................................... 13
DATAS DO MOVIMENTO
Encontro Virtual do Colégio Nacional 2021.......................................................14 Reunião de Balanço: recalculando a rota .......................................................... 15
DATAS COMEMORATIVAS
Cordel Dia das Crianças.................................................................................16
RAÍZES DO MOVIMENTO
Faça-a, e será feita........................................................................................ 17 Sou um milagre ............................................................................................19 Esperança ................................................................................................... 20 Quase meio século nas ENS ........................................................................... 21 O amor gradual............................................................................................22
CONTOS E REFLEXÃO
Transitoriedade: combati o bom combate........................................................23 A história dos ipês........................................................................................ 24 O ipê e as lições que nos oferece... ..................................................................25 O verdadeiro conceito.................................................................................. 26
PARTILHA E PCE
Retiro: o PCE da recarga anual....................................................................... 27 Fonte de água viva ....................................................................................... 28 A Oração Conjugal como testemunho para as crianças .................................... 29 A Palavra de Deus em nossa vida .................................................................... 30
FORMAÇÃO
São José, o “patrono da boa morte” ................................................................. 31
PASSATEMPOS
...................................................................................................................32
no 543 edição outubro/novembro 2021
Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro “Lei de Imprensa” Nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Lu e Nelson - Equipe Editorial: Responsáveis: Débora e Marcos - Cons. Espiritual: Pe. Franciel Lopes - Membros: Lázara e Edison - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (Mtb. 17622), para distribuição interna aos seus membros. Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais - R. Turiassu, 390, Cj. 144, Perdizes - 05005-000 São Paulo SP - Fone: 11 98201-8282 - email: novabandeira@novabandeira.com - Responsável: Ivahy Barcellos Revisão: Jussara Lopes - Diagramação, preparação e tratamento de imagem: Douglas D. R ejowski - Imagens: (Freeimagens / Depositphotos); Tiragem desta edição: 25.230 exs. Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/imagens devem ser enviados para ENS - Carta Mensal, Av. Paulista, 352, 3o Conj. 36 - 01310-905 - São Paulo-SP, ou através de email: cartamensal@ens.org.br A/C de Débora e Marcos. Importante: consultar instruções, antes do envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.
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TESTEMUNHO
EDITORIAL
Queridos irmãos em Cristo! Como o tempo passa rápido... Já estamos caminhando para a finalização de mais um ano e a conclusão do projeto equipista 2021. Nesta edição, artigos nos chamam a atenção sobre o chamado para o CRE e o balanço. Estes são momentos fortes da vida equipista, que exige comprometimento, amadurecimento e reflexões sérias sobre nossa caminhada! Será que as conclusões individuais e em casal nos indicarão crescimento espiritual, visando a santificação? No artigo de D. Moacir, ele diz que “a santidade se apresenta como vocação e como primeira missão de todos os batizados” e, ainda, que devemos ser sal e luz e agentes de transformação e salvação neste mundo. Desejamos e rezamos para que ao longo do ano, independente das circunstâncias, nossa resposta tenha sido FIAT. Nos SIM que somos chamados a dar durante nossa vida, que Nossa Senhora seja a inspiração, ela que sempre foi providente, suscitando graças, bênçãos e intercessão junto a seu filho Jesus. “Viva a Virgem Mãe de Deus e Nossa, sem pecados concebida, viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida”... Que sejamos capazes de também fazer a pesca do milagre, da abundância e da esperança. Amigos, nesta edição algumas palavras sobressaem, e queremos comentar, são elas: missão, santidade e esperança. Ainda vivemos em meio às águas revoltas da pandemia, por isso os convidamos a se abastecerem de leituras que tragam uma visão mais positiva dos fatos. Portanto, sugerimos o artigo do Pe. Odacir Lazaretti, que, de forma serena e compatível com nossa realidade, discorre sobre CM 543
a santidade. Ele diz assim... como os peixes tiveram origem no mar e as plantas tiveram origem na terra, nós tivemos origem em Deus, portanto se formos arrancados Dele morreremos. “Santidade é estar em Deus!” Vejam também a alegria na homenagem às crianças em forma de cordel e o olhar cheio de esperança de Santa Terezinha diante da morte: “Não morro, entro na vida”. É isso, Deus nos quer ligados aos fatos do nosso tempo, mas com o olhar focado no Céu. Não cansamos de dizer: os testemunhos e a vivência dos PCEs, são verdadeiros tesouros para que possamos nos fartar e nos reinventar à luz da experiência dos nossos irmãos. A cada relato, somos convidados a rever nossa vida e configurá-la ou formatá-la, conforme o Evangelho. Por último queremos citar o artigo Raízes, escrito por Pe. Caffarel, um tesouro escondido e agora encontrado. Muito importante perceber suas preocupações, à época, com as expectativas excessivas de alguns cristãos e o pessimismo de outros, em relação ao Concílio Vaticano II. Por isso, ele diz “como bem sabem, não pode haver reforma na Igreja a não ser que haja um retorno ao Evangelho” e nos convida a comparar a nossa escala de valores com a escala de valores de Cristo: o que Ele valorizava é o que você valoriza? Boa leitura.
Débora e Marquinho CR Carta Mensal
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SUPER-REGIÃO
Deus é Bom! Deus é Bom sempre! Nos concedeu a graça de participarmos de um Movimento em que colaboram juntos “e misturados” todos os estados de vida do Povo de Deus: leigos e leigas, sacerdotes, diáconos e religiosas/religiosos. Cada um a partir do dom de Deus recebido vocacionalmente e, tendo em vista a missão universal de serem santos, se dispõem a caminhar juntos e construir um itinerário que possa favorecer sobretudo os casais cristãos unidos pelo Sacramento do Matrimônio. Todos nascemos numa família, o santuário da vida, e em família somos formados para o amor e o cuidado, por isso cuidar do amor no Sacramento do Matrimônio e na família é cuidar da fonte donde brotam as vidas e onde florescem as vocações. O objetivo dos equipistas é a santidade no matrimônio e através do matrimônio, vivendo uma espiritualidade conjugal. A santidade se apresenta então como vocação e como primeira missão de todos os batizados. Somos enviados ao mundo para a santificação do mundo e à nossa também, pois todo santo é, por definição, um missionário do Reino de Deus que testemunha e ensina riqueza de uma existência transformada e realizada por Cristo e em Cristo, na força do Espírito. Os meses de outubro e novembro nos recordam justamente a dimensão missionária da vida dos cristãos, leigos e leigas que celebramos com a Festa de Cristo Rei encerrando o Ano
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Litúrgico, a qual pode ser realizada na igreja bem como nos diversos ambientes da sociedade. Os cristãos são postos por Deus no mundo e regenerados pelo batismo, para conduzirem, sendo sal e luz, um processo de transformação e salvação deste mundo e cada ser humano, assim como ocorre com as plantas que crescem e florescem graças à luz do sol, também os corações humanos sob a luz de Deus transmitida pelos cristãos crescerão e florescerão em santidade. O Reino de Deus começa como uma pequena semente, que cresce de CM 543
SUPER-REGIÃO
forma discreta e age tal qual uma porção de fermento. Esse Reino começou a ser edificado desde o momento do batismo, quando nos tornamos membros do Povo de Deus regenerados em Cristo, fortalecidos pelo Espírito Santo e nutridos pela Eucaristia para sermos sal e luz na terra. Este Reino de Deus opera uma transformação no ser humano que o acolhe, e se expande e cresce através de cada pessoa nos ambientes em que vivem. Diante desta realidade nos questionamos: como estamos vivendo esta nossa missão de sermos sal e luz na CM 543
vida do cônjuge, da família, da Igreja e da sociedade? Nossa presença é elemento de transformação ou nos acomodamos às estruturas de injustiça, de pecado, de opressão, de modismos contrários à fé? Deus nos ajude a entender, acolher e viver nossa missão de ser sal e luz no mundo como casais, leigos e leigas!
D. Moacir Arantes SCE Super-Região
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SUPER-REGIÃO
A missão não é uma escolha, mas uma consequência...
Estamos quase no final do ano! Como passou rápido, não é mesmo? A partir desse princípio achamos que seria oportuno convidá-los a fazer conosco algumas reflexões sobre como estamos vivenciando as Orientações do Movimento para o ano de 2021. Coincidência ou não, o mês de outubro é também o mês missionário, o que nos remete ao Tema do Ano, “Matrimônio, Sacramento de Missão”. O Movimento já há alguns anos vem trabalhando nessa linha em consonância com o que nos pede a Igreja através do Sumo Pontífice, o Papa Francisco. Pois bem, queridos amigos, como temos caminhado nesse sentido? Como estamos vivendo nosso sacramento perante a família, a Igreja ou a comunidade e a sociedade em que vivemos? Padre Caffarel nos afirmava: “Se as Equipes de Nossa Senhora não forem um celeiro de homens e de mulheres prontos a assumir, corajosamente, todas as suas responsabilidades na Igreja e no mundo, perdem a sua razão de ser”. (Um Homem Arrebatado por Deus, pág. 72). A missão não é uma escolha, mas uma consequência do fato de sermos um casal cristão, de sermos sacramento vivo que se renova e se valida dia a dia.
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É fato que estamos num tempo diferente de tudo que já vivemos, e portanto, recordemos a passagem do livro do Eclesiastes 3,1-7: “Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para cada coisa debaixo do céu: tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de destruir e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de lamentar e tempo de dançar; tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar; tempo de abraçar e tempo de se afastar dos abraços; tempo de procurar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de jogar fora; tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de calar e tempo de falar...”
E qual é o nosso tempo? Estamos no tempo de arregaçar as mangas e avançar. Sair em missão não exige de nós grandes feitos, apenas que procuremos viver a verdade, o encontro e a comunhão com Deus e com os irmãos e que sejamos testemunhas do amor conjugal e familiar neste mundo tão sofrido onde os valores estão tão corrompidos. Não deixem chegar o final do ano e no balanço final não termos o que compartilhar, pensem nisso! “Não tenham medo, saiamos.” Lu e Nelson CR Super-Região CM 543
SUPER-REGIÃO
Tema do ano: Capítulo VIII A MISSÃO DO CÉU Vivemos uma vida a dois, abençoados pelo amor de Deus no Sacramento do Matrimônio. Nos entendemos, nos admiramos, nos respeitamos, nos amamos, somos cúmplices um do outro, rezamos juntos,nos entregamos a Deus em oração. Os anos passam,a vida passa e quando um dos cônjuges é chamado para a casa do Pai... que significado teria a vida se tudo acabasse ali? Acabaram-se os sentimentos? Acabou o que vivemos a vida inteira? Quarenta, cinquenta anos juntos, acabam ficando parecidos um com o outro, tendo os mesmos gostos, assumem os gestos um do outro.A presença do outro já está encarnada em ambos, quem vê Maria, vê também Amâncio. Se não estamos juntos, vem logo a pergunta: cadê a Maria? onde está o Amâncio? “Por isso um homem deixa seu pai e sua mãe,se une à sua mulher,e eles se tornam uma só carne” (Gn 2,24). Vivemos juntos, somos um só. Portanto, como poderemos esquecer do nosso corpo, da nossa carne? Na criação, primeiro Deus criou o homem e o chamou de Ish (homem em hebraico), depois criou a mulher e deu a ela o nome de Isha (mulher em hebraico). Deus a apresentou ao homem e ele exclamou! “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne”! (Gn 2, 23). Somos parte um do outro, somos complemento um do outro. Na separação não ficamos sozinhos, fica sempre a presença do outro, o cheiro, daquele que foi companheiro por tantos anos. Lembraremos dos momentos CM 543
compartilhados, comemoraremos as datas importantes, continuaremos enxergando seus traços no filho amado. A ida não apaga o que vivemos, ela eterniza. Como disse Santo Agostinho: “A morte não é nada, eu apenas passei para o outro lado do Caminho. A vida s ignifica tudo que ela sempre significou, o fio não foi cortado”. A presença permanece, os laços afetivos não se apagam. A partida não apaga as lembranças dos bons momentos vividos, dos momentos difíceis também, não acaba o amor. Este amor permanece naquele(a) que fica. Quando Pe. Caffarel orientou as viúvas para um “amor mais forte que a morte”, é que no amor não há fronteiras, o amor ultrapassa as barreiras da morte e permanece. Certamente este amor sobreviverá nos corações. O amor de quem sempre viveu a presença de Deus em suas vidas, sempre juntos e em harmonia, este amor não pode acabar com a separação. Quando entramos nas Equipes de Nossa Senhora, fomos convocados a caminhar para a santidade, cada cônjuge cuida para que o outro se santifique, porque “as ENS têm por objetivo essencial ajudar os casais a caminharem para a santidade, nem mais nem menos” (Pe. Caffarel). Abençoados sejam os esposos que em seu coração aguardam o reencontro na eternidade. Maria e Amâncio CRP Nordeste II
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SUPER-REGIÃO
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil A história de N. Sra. Aparecida se deu de uma maneira muito peculiar, pois não é uma aparição, é uma singela imagem que é encontrada num rio. Aconteceu, na segunda quinzena de outubro de 1717, quando três pescadores que lançavam suas redes para pesca no Rio Paraíba colheram a imagem de N.Sra. da Conceição,no lugar denominado Porto do Itaguassu. A história começa tão pequena como a própria Maria, porém toma proporção grandiosa, assim como é grande seu desejo de cumprir a vontade de Deus, e também tão grande como o seu amor por nós. A pesca de Aparecida,assim como a bíblica,é a pesca do milagre,da abundância,da esperança que renasce nos corações daqueles que lançavam as redes.Experimentaram esta alegria Felipe Pedroso, Domingos Garcia, João Alves, e as transformações ocorreram não só nas suas vidas como também na de tantos brasileiros. Da mesma forma que em Caná, Maria foi providente suscitando através de Jesus o vinho novo, em Aparecida, e em nossas vidas constantemente continua suscitando graças, bênçãos e intercessão. A veneração à pequena imagem se expandiu grandemente e a cada dia aumentava o número dos fiéis que aos pés da Venerável imagem se curvavam com ardente amor.A primeira capela foi inaugurada em 26/07/1745. Com o passar do tempo a capela não comportava mais o número de fiéis, sendo iniciada a construção de uma nova, inaugurada em 8/12/1888. Posteriormente foi elevada à dignidade de “Episcopal Santuário de N. Sra. da Conceição Aparecida” pelo bispo diocesano de São Paulo, D. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho.
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Um marco relevante se deu em 8/09/1904, por ordem do Papa Pio X a imagem foi solenemente coroada e em 29/04/1908 foi concedido o título de Basílica menor. Outro acontecimento foi em 16/07/1930 quando o Papa Pio XI declarou e proclamou N. Sra. da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil. Para aumentar ainda mais a alegria dos brasileiros, em 1952 iniciou-se a construção da nova Basílica, que foi solenemente dedicada ao Papa São João Paulo II, em 4/07/1980. Em sua homilia por ocasião da dedicação da Basílica o Sumo Pontífice recordava a beleza deste cântico: “Viva a Mãe de Deus e Nossa, sem pecado concebida! Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!” Dizia o Santo Padre: “Desde que eu pus os pés em terra brasileira, nos vários pontos por onde passei, ouvi este cântico. Ele é, na ingenuidade e singeleza de suas palavras, um grito da alma, uma saudação, uma invocação cheia de filial devoção e confiança para com aquela que, sendo a verdadeira Mãe de Deus, nos foi dada por seu Filho Jesus no momento extremo da sua vida para ser nossa Mãe. A devoção a Maria é fonte de vida cristã profunda, é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos. Permanecei na escola de Maria, escutai a sua voz, segui os seus exemplos. Como ouvimos no Evangelho, ela nos orienta para Jesus: Fazei o que ele vos disser (Jo 2,5).
Frei Paulo Sérgio SCEP Nordeste II
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SUPER-REGIÃO
A escolha do CRE, um chamado a amar mais
Com certeza todos nós já ouvimos de muitos casais que o Movimento é uma bênção em suas vidas, um verdadeiro bálsamo para o matrimônio. Mas para que a seiva do Movimento chegue a todos é preciso também que dentro dos vários chamados que recebemos para servir, pela graça de Deus coloquemos à disposição dos outros o dom que recebemos (1 Pedro 4, 10). Em unidade com o Movimento,um desses importantes chamados se realiza no mês de outubro, um momento especial nas ENS, o discernimento para CRE. Somos chamados a colaborar na obra de Deus e servir é uma mediação até Cristo. Purificando nossa correria devemos reservar um tempo de preparo, de oração, pois o momento de escolha requer que nos coloquemos diante de Deus, sob a ação do Espírito Santo pedindo que seja revelado o casal que naquele momento reúne as melhores condições espirituais e humanas para servir com vontade e disponibilidade. Esse casal deve amar sua equipe e o Movimento, ser criativo e ter coerência entre fé e vida, porém o mais importante é que aceite o chamado para amar mais seus irmãos de equipe, os conduzindo para mais próximo de Deus. Responsável por levar as informações e todas as atividades que serão desenvolvidas pelos Setores aos membros da equipe, isto é, ser um verdadeiro canal de graça. Não se trata de uma rotatividade na responsabilidade, o voto é individual e CM 543
cabe ao Conselheiro Espiritual da equipe revelar o casal que foi escolhido. Com certeza a importância de que todos possam passar por esse serviço enriquece a pertença da equipe ao Movimento e cabe lembrar que somos todos corresponsáveis pelo crescimento espiritual da equipe, pois o CRE não caminha sozinho e tem o fraterno apoio do Casal Animador na jornada de amor. Em cada casa que Jesus entrava, Ele levava o que faltava àquele lar, na casa de Pedro levou a cura, na casa de Jairo levou a vida, na cada de Zaqueu a salvação. Peçamos a Jesus que leve a nossa equipe o que ela mais precisar através do novo CRE e sigamos firmes no caminho que decidimos fazer juntos. Com o mesmo SIM de Maria, em atitude de total entrega, roguemos a Deus que o SIM do novo CRE os leve a crescer como casal, sejam os bons pastores da equipe no ano, praticando a arte do acompanhamento como pede Papa Francisco.
Um movimento declina para a morte quando seus membros deixam a mentalidade de construtores para assumirem uma mentalidade de inquilinos! Centelhas de sua Mensagem,pág.75. Saudoso e fraterno abraço. Rose e Rubens CRP Sul I
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SUPER-REGIÃO
Cristo é nosso Rei
É com humildade e simplicidade que escrevo essa pequena reflexão falando do Mestre Cristo Rei, Acredito que não teria a capacidade de desenvolver algo mais profundo desse título tão grandioso, Peço ao Espírito Santo que me ajude e a vocês que estão lendo que também possa ajudá-los a fazer uma reflexão mais aprofundada, aumentando assim a fé e a confiança em Cristo Rei, diante desse tempo que estamos vivendo, de situações difíceis diante dessa pandemia e das consequências que estão ficando em todos nós. Entender o que é reinado de Cristo significa entender a expressão máxima do amor. Seu Reino é a vitória definitiva do Amor. A realeza de Cristo é, pois, a realeza de todos nós. Nosso Reino se faz na vivência da justiça e da caridade. E a realeza de Cristo manifesta-se definitivamente em sua Ressurreição – Ascensão. Cristo é Rei e nós somos reis com Ele. Os cristãos são chamados a criar na terra esse Reino que é comunhão entre todos e um sinal de comunhão com Deus. Esta é a decisiva manifestação de que
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Cristo é Rei. Rei pela paz e pela unidade, Rei da reconciliação e do perdão. Jesus manifesta sua realeza como verdade e só quem é da verdade ouve a Sua voz. Pilatos não entendeu a realeza de Jesus, mas procurou salvá-lo, pois O considera inocente. Na nossa vida de cristão primamos pela verdade? Sabemos que a verdade nos libertará. Como nos colocamos diante de Jesus e da sua práxis evangelizadora? Consideramos Jesus Rei e centro do universo e das nossas vidas? O que muda em nós quando comemoramos a festa de Cristo Rei? Senhor Jesus, sabemos que Tu és Rei e centro dos nossos corações, da vida. Ajuda-nos na compreensão desse mistério que Tu és a verdade. Queremos ser testemunhas fiéis e perseverantes no anúncio do Reino e da vida plena em Deus. Queridos casais equipistas, concluímos que Jesus Cristo é nosso Rei. Não é um Rei como os outros governantes da terra, mas é um Rei que caminha com seu povo, ensina o amor, vive a compaixão e deixa o exemplo do serviço. Com isso, irmãos e irmãs, a última palavra não é da dor, do sofrimento, nem da morte, mas sim de Cristo Rei que é nosso Rei, vamos confiar e ter mais fé. Deus os abençoe. Viva Cristo Rei!!! Um fraterno abraço.
Pe. Antonio Carlos Fernandes SCEP Sul I CM 543
SUPER-REGIÃO
Um Casal Santo*
Luiz e Zélia Martin, pais de Santa Terezinha, vindas de famílias boas, educadas na fé, na disciplina e fiéis à Igreja. Na época em que viveram, em meados do século XIX, não era fácil viver o Evangelho. Luiz José Aloísio Estanislau Martin nasceu em 22 de agosto de 1823, na cidade de Bordeaux, na França, e Zélia Maria Guérin nasceu em 23 de dezembro de 1831, na pequena aldeia de Gandelain. Na vida de Luiz havia um sonho: desejava o silêncio, a solidão, a leitura espiritual, estar com Deus. Rezar e observar as leis da Igreja eram seu maior prazer. Seu maior desejo era ser monge. Não foi aceito no mosteiro por não saber o latim. Zélia tinha em seu coração um grande desejo: ser irmã de caridade para dedicar-se ao serviço dos pobres, porém não foi aceita no convento. Zélia e Luiz foram duas palavras de Deus pronunciadas no tempo, feitas carne, que, vivendo em profundidade o mistério de amor de Deus, se tornaram fonte de santidade para eles mesmos e para todos, dando vida a uma das maiores santas de todos os tempos: Teresinha do Menino Jesus. Os dois, mesmo não *
tendo planos de se casarem para se dedicarem à vida religiosa, Deus já os havia inserido em Seu projeto. A história dos dois foi um caso de amor à primeira vista. O noivado aconteceu após três meses. O matrimônio entre Zélia e Luiz foi realizado em 13 de julho de 1858, ano em que a Igreja confirmaria a definição dogmática pela aparição em Lourdes dizendo: “Eu sou a imaculada Conceição”. Decidiram viver o celibato no casamento e viveram dez meses de vida matrimonial na castidade e na doação mútua. Após orientações de sacerdotes experientes e sábios, a vida do casal mudou completamente, e tomaram a decisão de ter muitos filhos e assumir a responsabilidade de gerar novas vidas, para que o amor de Deus fosse derramado sobre a humanidade. Tiveram nove filhos, todos recebiam o nome de “Maria” como sinal de agradecimento à Virgem Maria. Sobreviveram cinco filhas que se tornaram religiosas. Grande sonho de Zélia era ter um filho sacerdote, porém os dois filhos não sobreviveram. Tal realidade mostra que os desígnios de Deus são insondáveis à nossa pobre inteligência humana. Foram beatificados no dia 19 de outubro de 2008. Vamos pedir nas nossas orações para que o casal nos ajude a caminhar para a santidade. Santa Zélia e São Luiz, rogai por nós. Sônia e Eyiti Casal Responsável pelos Intercessores
Texto extraido do livro Um Casal Especial: Os pais de Santa Teresinha, de Frei Patrício Sciadini, ocd. Ed. Canção Nova, 2010.
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IGREJA CATÓLICA
Palavra do Papa Nossa Missão
Na homilia de 13 de maio de 2014, em Santa Marta, o Papa Francisco falou sobre a “missão”, assim expressando-se: “O Senhor, quando quer dar-nos uma missão, quer dar-nos um trabalho,nos prepara.Prepara-nos para fazê-la bem,como preparou Elias.E o mais importante disso não é que ele tenha encontrado o Senhor: não, não, está bem. O importante é todo o percurso para chegar à missão que o Senhor confia. E essa é a diferença entre a missão apostólica que o Senhor nos dá e uma tarefa...Quando o Senhor dá uma missão, sempre nos faz entrar num processo, um processo de purificação, um processo de discernimento, um processo de obediência, um processo de oração”. As Equipes de Nossa Senhora, apesar de não serem um Movimento de ação, isto é, não se comprometerem numa ação conjunta e determinada, são um Movimento de gente ativa; cada casal deve descobrir o chamado para a missão de que o Senhor precisa (cf.Guia das ENS,2018, pág.104). Como Igreja doméstica, como lar apostólico, os casais equipistas respondem ao chamado, conforme o Santo Padre, de viver em profundidade a espiritualidade conjugal; mas ele igualmente nos lembra que “esta espiritualidade, se não for missionária, permanece no meio do caminho”. O discurso de nosso Papa, hoje, sobre a missão dos casais, não é diferente do que expressou o Papa Paulo VI, no encontro de 1970, em Roma, num discurso eminentemente pastoral, em que reafirma a grandeza do casamento cristão, como caminho para Deus. O Pe. Caffarel, por sua vez, durante o encontro, convida os casais presentes – e através deles todos os casais do Movimento – a abrirem seu coração e a se conscientizarem de forma mais aguda de sua missão num mundo conquistado
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pelo ateísmo (A Missão do Casal Cristão, de Pe. Caffarel). O Sacramento do Matrimônio não é uma convenção social, um rito vazio ou o mero sinal externo de um compromisso. Além de ser um dom para a santificação e a salvação dos esposos, é uma vocação, sendo uma resposta à chamada específica para viver o amor conjugal como sinal imperfeito do amor entre Cristo e a Igreja. Por isso, a decisão de se casar e formar uma família deve ser fruto de um discernimento vocacional (AL 72). O amor autêntico, que ajuda a crescer, e as formas mais nobres de amizade habitam em corações que se deixam completar.O vínculo de casal e de amizade está orientado para abrir o coração ao redor, para nos tornar capazes de sair de nós mesmos até acolher a todos (Fratelli Tutti 89). A Palavra de Cristo no Evangelho faz do casal uma comunidade de amor. E Ele nos chama a viver este grande amor: no lar, transmitindo aos filhos a fé, no sentido de facilitar a sua expressão e crescimento, permite que a família se torne evangelizadora e, espontaneamente, comece a transmiti-la a todos os que se aproximam dela e mesmo fora do próprio ambiente familiar (cf.AL 289); entre amigos, vizinhos... testemunhando a presença desse amor e seduzindo os outros para este amor. “Mesmo nos terrenos mais áridos, com Deus há sempre esperança” (Ângelus, 13/06/2021). Bete e Carlos A. Dantas Eq. N.Sra. Rainha da Paz Setor B – Minas II Prov. Leste II CM 543
IGREJA CATÓLICA
40 Anos da Familiaris Consortio
O futuro da humanidade passa pela família
Família e Sociedade Desde que o ser humano surgiu sobre a terra, a sua unidade primordial de sociabilidade foi a família e isso persiste até os dias de hoje.O modelo familiar foi a base para as primeiras organizações sociais.Podemos ver isso no Antigo Testamento,quando o sistema tribal era organizado por casas,que reuniam os descendentes de diversas gerações de um mesmo tronco familiar e nessas casas se organizava a vida social, política, econômica, cultural e religiosa. Vemos também que o modelo social é resultado da compreensão de modelos familiares como, por exemplo: da família patriarcal, temos uma sociedade patriarcal. Na família, o ser humano realiza as suas primeiras experiências de relações interpessoais, inicialmente determinadas pelo instinto e pela natureza, evoluindo para formas cada vez mais complexas e elaboradas, que encontram a sua origem no início da adolescência e alargam cada vez mais o horizonte das relações humanas,o desempenho de papéis e funções e o desenvolvimento de projetos em muitos níveis. Com isso, a vida familiar se mostra como uma experiência de comunhão e participação que a transcende e pode até chegar a ser a causa de uma experiência de transformação social que vai da rebeldia à revolução. A partir desses elementos,vemos a importância da família em relação ao mundo moderno, principalmente no que diz respeito à vida social, política, econômica, cultural e religiosa.Assim, a família interfere na organização e nas formas de participação na comunidade e na sociedade,contribui para a busca do bem comum através das relações de poder, produz e estabelece formas CM 543
de distribuição dos bens econômicos,ajuda a construir valores e costumes e influencia nos modos de compreensão e vivência da fé. Esta relação é de mão dupla, pois a sociedade também interfere na vida familiar e tem a obrigação de promover seus valores como a unidade, a indissolubilidade, a comunhão e a promoção da vida. A vida familiar é um grande dom de Deus para a humanidade, pois através dos seus valores, contribui para que a complexidade da vida moderna não elimine do seu seio os verdadeiros valores que inibem a construção de uma sociedade desumana, sem alma, presa apenas na tecnologia e no cientificismo, que fazem com que a vida seja uma coisa mecânica, sem sentido, que traz realização econômica e social, mas não traz realização humana, felicidade, graça e transcendência. A Igreja precisa contribuir para que tenhamos um modelo de humanidade que valorize as pessoas e busque a sua realização. Esse modelo de humanidade deve contribuir para o surgimento de uma nova ordem internacional,marcada pela concórdia,pelo amor, pela justiça, pela fraternidade, pela superação da miséria, da fome, da violência e da guerra, e esse modelo de humanidade só vai começar a surgir quando esses valores estiverem presentes nas famílias. Pe. José Adalberto Vanzella SCE Região Leste IV - Prov. Sul I
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DATAS RELIGIOSAS
O chamado à santidade Celebrar a Festa de Todos os Santos é recordar a vida de tantos que viveram e deram testemunho com ações concretas, na vida de encontro íntimo com Deus, e no serviço e doação em prol do necessitado. Sobre isso nos ensina o Papa Francisco: “A santidade é pertencer a Deus, comunhão com Ele, transparência de sua infinita bondade. Santidade é preservar o dom que Deus nos deu. Só isto: perseverar na gratuidade. Isto é ser santo. Portanto, quem acolhe a santidade em si mesmo como um dom de graça, não pode deixar de traduzi-la em ações concretas, na vida cotidiana, no encontro com os outros” (Ângelus, 5/012020). A santidade não é algo que eu me proponho sozinho e que consigo alcançar pelas minhas qualidades e capacidades. Ao contrário, a santidade é um dom de Deus, que Ele oferece quando nos toma pela mão e nos reveste de Si mesmo, tornando-nos semelhantes a Ele. É uma graça oferecida a todos, sem excluir ninguém, e é construída a partir da particularidade de cada cristão. Assim como no livro do Gênesis, Deus ordenou que o mar produzisse os peixes, e a terra, as plantas e seus frutos, e estes se forem retirados de onde nasceram, morrem, assim também somos nós. Porque Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gênesis 1, 26). Então, como os peixes
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tiveram origem no mar e as plantas tiveram origem na terra, nós tivemos origem em Deus. E assim como os peixes que saem do mar e as plantas que são arrancadas da terra morrem, nós também morremos quando saímos de Deus. A santidade é estar em Deus, é a nossa felicidade, precisamos dela. Frente à realidade do mundo em que estamos vivendo, somos chamados a tornar-nos santos precisamente vivendo e oferecendo o testemunho cristão nas ocupações diárias, especialmente em nosso ambiente familiar, sendo bons esposos e esposas; assumindo a responsabilidade de construir uma família no amor e no serviço, com diálogo e perdão. É vivendo esta verdadeira Igreja doméstica, edificada em Cristo, que passamos a ser luz para outros casais viverem o mesmo, testemunhando a antiga máxima: “Vejam como se amam”. A vivência da santidade na vida matrimonial se dá no cotidiano, com gestos concretos de amor, humildade, carinho, doação, levando a um verdadeiro e profundo sentido do matrimônio, sendo exemplo e mostrando a outros casais que é possível viver santamente com fidelidade, disponibilidade, indissolubilidade e fecundidade. Que Deus os abençoe. Pe. Odacir Lazaretti SCE da Região SP Capital III Prov. Sul I CM 543
DATAS RELIGIOSAS
Finados O Dia de Finados (2 de novembro) teve início no século XI, sendo o dia designado pela Igreja Católica como data em que a Igreja Militante (os vivos católicos) se lembra, comemora, as almas dos fiéis falecidos e se apieda da Igreja Penitente (as almas que estão no purgatório). Finados, ou comemoração dos fiéis defuntos, é o dia de celebrar a vida e não a morte, pois a morte não é o fim de tudo, mas o começo de uma nova vida em Cristo, vida sem tristeza e sofrimento. A Igreja nos convida a comemorar, com nosso sufrágio as almas dos fiéis defuntos. Pedimos em oração que Deus conceda aos falecidos o perdão dos pecados para que tenham por nossas preces a misericórdia que sempre desejaram. Em 2Mc 12,45 encontramos: “...era santo e piedoso o seu modo de pensar. Eis por que mandou fazer o sacrifício expiatório pelos falecidos, a fim de que fossem absolvidos do seu pecado”. Rezemos por aqueles que faleceram. São Paulo em 1Ts 4,13-14 diz: “Irmãos, não queremos deixar-vos na ignorância quanto aos que adormeceram, para que não têm esperança. Com efeito, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos igualmente que Deus, por meio de Jesus, reunirá consigo os que adormeceram”. Essa exortação nos conscientiza que o dia dos finados não é dia de tristezas, mas é dia de saudosa recordação, confortada pela fé, que nosso CM 543
relacionamento com as almas dos que faleceram é vivo e atuante pela oração do sufrágio. Somos convidados a professar a nossa fé na ressurreição, na imortalidade da alma, na vida eterna como nos apresenta o prefácio do Missal Romano, pág. 462: “Em Cristo brilhou para nós a esperança da feliz ressurreição. E aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola. Senhor, para os que creem em vós a vida não é tirada, mas transformada. E desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível”. Como diz Santa Terezinha: “Não morro, entro na vida”. A morte é apenas um fim para este mundo passageiro; é também e principalmente um começo para a vida eterna. Pela solidariedade espiritual que existe entre nós batizados, pela nossa inserção no Corpo Místico de Cristo, oferecemos preces e sacrifícios em sufrágios das almas que ficam assim beneficiadas em suas penas. Pedimos a Deus que venha enxugar as lágrimas daqueles que choram e sofrem a perda (para este mundo, não a perda eterna) dos seus entes queridos, tão forte nessa pandemia. Os que partiram deste mundo não estão mortos eternamente, pois, além de estarem vivos na lembrança e no coração de cada um de nós, também estão vivos na eternidade. Padre Vadson Monteiro SCE da Região SE Prov. Nordeste II
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DATAS DO MOVIMENTO
Encontro Virtual do Colégio Nacional 2021 Nos dias 27, 28 e 29 de agosto realizou-se o Encontro do Colégio Nacional, mais uma vez de forma virtual, em consequência da pandemia da covid-19. Foi transmitido direto de Brasília com a participação presencial do SCE e SRB e os casais: responsável da SRB, apoios, responsáveis pelas Províncias Leste I, Nordeste I, Nordeste II e Centro-Oeste e virtualmente os demais CRPs e CRRs de todo o Brasil. Na sexta-feira fomos acolhidos pelo Casal Animador Vanessa e Rômulo, CRP NE I, Lu e Nelson, CRSRB e Dom Moacir, SCESRB, com tanto carinho que nos fez sentir próximos e abraçados. Após a apresentação dos objetivos do encontro fomos convidados a participar da Santa Missa celebrada por Dom Moacir e transmitida ao vivo, durante a qual aconteceu a nossa posse como Casal Responsável pela Província Sul II e de mais dezenove casais regionais. No sábado, iniciamos com a Oração da Manhã, e na sequência Lu e Nelson nos apresentaram as Orientações para 2022, falando das atitudes a serem tomadas com base na Orientação Geral, “Não tenhamos medo, saiamos”, recebida em Fátima no ano de 2018 e que vivenciaremos até o próximo Encontro Internacional em 2024. Dom Moacir, com todo o seu carisma e sabedoria, apresentou o Tema de Estudo para 2022, mostrando que o Sacramento do Matrimônio é renovador da aliança conjugal e que o casal cristão é um dom e uma bênção para o mundo e para a sociedade.
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Tivemos a alegria de nos reunirmos em grupos, no sábado e domingo, com casais e SCE para trocarmos ideias e experiências vivenciadas. Verdadeira bênção perceber que mesmo sendo as reuniões virtuais, a participação dos casais foi ativa e amorosa. Tivemos dois momentos plenários que nos deram oportunidade para o esclarecimento de nossas dúvidas e a graça de ouvir dois testemunhos dos casais abençoados e iluminados: Maria Tereza e Luis Sérgio da Província Leste I e Rossandra e Charles da Província Nordeste I. No domingo, tivemos uma palestra do CRP da Província Leste I, Leila e Fernando, que nos apresentaram sobre o PCE que será enfatizado no próximo ano. Completando toda a graça recebida neste Encontro Nacional, Dom Moacir falou sobre o Caminho das ENS e as Orientações da Igreja no Ano da Família Amoris Laetitia. Somos só agradecimentos, por termos participado deste encontro! Que os maravilhosos frutos colhidos se espalhem por toda a nossa Super-Região Brasil. Concluímos, com algumas das mensagens de Dom Moacir: -“O amor comporta exigências,orientações e até mesmo mandamentos.” - “ Ve m , c a m i nheiro, o caminho é caminhar.” Então, caminhemos!!! Eliana e Odelmo CRP Sul II CM 543
DATAS DO MOVIMENTO
Reunião de Balanço: recalculando a rota “Nada se perde mais rapidamente no homem do que o sentido da finalidade de sua ação.”1 Como são salutares as pausas,os momentos em que nos perguntamos: por que fazemos o que fazemos,por que este caminho e não outro, onde estamos e aonde queremos chegar? Isso nos permite enxergar melhor,acertar o passo,rever a rota. Rota é o caminho de um ponto a outro. Ora, se alguém nos telefona para saber como se chega a determinado lugar, a primeira pergunta a ser feita é: “onde você está”? Sem isso, como podemos orientá-lo? Então, a Reunião de Balanço é exatamente o momento de descobrir em que ponto do caminho estamos, e se é a direção certa. Mas aonde queremos chegar? Nossa meta é clara: a Santidade. Esse é o chamado de Cristo e era o desejo do nosso fundador, Pe. Caffarel. Diante de tão elevada meta não cabe questionar se “já fazemos tudo”, mas se caminhamos. Afinal, toda nossa vida de equipe são passos dados, um a um, cada um no seu ritmo em direção a Cristo. O Balanço é, então, o momento em que comparamos nossa versão atual como pessoa, como casal e como equipe, com o que éramos um ano atrás,e concluímos se estamos de fato mais perto Dele. Para isso é indispensável avaliar com sinceridade, como estamos em relação a: • Nós e Deus- Por onde têm nos levado a Escuta da Palavra, a Meditação, o Retiro? Este ano conseguimos dedicar um tempo maior e de mais qualidade a estar na presença de Deus? Nossas Regras de Vida têm nos transformado num cristão melhor? Que valor damos à Eucaristia, 1
presença real daquele com quem queremos nos assemelhar? • Entre o casal- Nosso Dever de Sentar-se tem nos aproximado mais, estamos mais abertos,mais verdadeiros, pacientes e amorosos um com o outro? • O casal e Deus- Nossa Oração Conjugal nos tem feito mais íntimos de Deus? Estamos sendo testemunhas de Cristo junto à nossa família e comunidade? • O casal em sua equipe. Há diversas fases na vida da equipe. No início a aproximação é encantamento. Com o tempo o estranhamento e talvez até o desencanto, pois de perto o que se vê é a humanidade de cada um.Por fim a intimidade, quando aprendemos a amar de fato. Neste ano que passou, buscamos amar e acolher cada membro de nossa equipe? Fomos fator de soma ou de divisão? • A equipe e o conselheiro: Como tem sido a convivência entre equipe e conselheiro? Temos cuidado uns dos outros com afeto e ternura? • A equipe e o Movimento: Fomos leais à pertença ao Movimento? • Por fim, o Tema de Estudo foi incorporado em nossas vidas e nos fez melhores? Fácil? Não! A estrada é longa e árdua, mas não estamos sós. Estamos no mesmo barco e no leme, se o permitirmos, estará sempre Cristo a nos guiar e Maria a nos proteger. Que assim seja! Helena e Cal Eq. 08 - N. Sra. das Graças Setor Limeira Prov. Sul I
Vem e segue-me - Unidade V. pág.3
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DATAS COMEMORATIVAS
Cordel Dia das Crianças Quero pedir permissão Para falar de esperança Que mexe com o coração Que é pureza e confiança Que afasta qualquer tristeza Enche o mundo de beleza Salve o dia das Crianças Criança é coisa de Deus Que nos traz felicidade E, em cada gesto seu, Revela sinceridade Não guarda mágoa ou rancor Nos abraça com amor É inocente, sem maldade Enquanto na terra houver criança O mundo não terá fim E foi com muita segurança Que Jesus falou assim: “Vocês tenham paciência Peço-vos com insistência Deixai-as virem a mim” Quem acolhe uma criança Alegra seu coração Conquista sua confiança Cumpre o papel do cristão Enriquece os dias seus Certamente agrada a Deus E faz o mundo mais irmão Criança brinca de bola De boneca e bambolê No parquinho ou na escola Gosta sempre de correr
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É muito triste saber Que crianças são maltratadas Pelo fato de pertencer A famílias desestruturadas Num ambiente sem pão Sem respeito e oração E se quer são batizadas Quero lhe pedir também Não sejas indiferente Nem permita que alguém Maltrate um inocente, Abrace esta causa nobre Seja rica ou seja pobre Criança também é gente Toda criança é de Jesus Jesus também é criança Criança que nos acolhe Com amor e segurança Ele é nosso amiguinho Nunca nos deixa sozinho N’Ele temos confiança Com muita sinceridade Escrevi este cordel, Mas com muita simplicidade, Porque não sou um bacharel Jesus falou: “com firmeza e segurança Quem não se fizer criança, Jamais ganhará o céu.
Daniel e Genailde Eq. N. Sra. Aparecida Setor A - Itabaiana–SE Prov. Nordeste II CM 543
RAÍZES DO MOVIMENTO
Faça-a, e será feita1 Todos os cristãos, que são cristãos não somente de nome, têm grandes expectativas em relação ao Concílio Vaticano II, mas muitas vezes esperam algo mais do que aquilo que este pode proporcionar. O seu desapontamento será proporcional às suas expectativas. Então não devemos esperar demasiado? Tenho horror a esta mentalidade pessimista que se vem infiltrando entre os cristãos há algum tempo. Não podemos esperar demasiado do Concílio, a menos que esta expectativa seja de esperança e a esperança é oração. É bem possível que o Concílio não venha trazer reformas espetaculares – que, além disso, só podem ser impostas na mente daqueles que as querem. Definições, decisões e decretos que delas emanam podem parecer de pouco interesse para o público em geral, mas, na medida em que foram inspirados pelo Espírito do Senhor, provaram, no decurso dos anos e séculos vindouros, ser de oportunidade providencial. Você deseja do Concílio uma renovação da Igreja, mas não se esqueça de que você é a Igreja. Seria bastante hipócrita desejar uma renovação da Igreja – como outros desejam uma reforma do Estado – e não começar com a sua própria reforma: “Se todos varressem a
frente da sua casa, diz o provérbio, toda a rua estaria limpa”. Que a abertura do Concílio a 11 de outubro 2 seja a inauguração, em cada um de vós casais, de uma fase de reforma, leal, corajosa e fervorosa. Agora, como bem sabe, não pode haver reforma na Igreja a não ser que haja um retorno ao Evangelho. Esta é uma lei geral que é evidente a partir do estudo da história da Igreja, uma história que é tão negligenciada pelos cristãos e que contribuiria imensamente para o crescimento da sua fé. Quando a vida monástica no Ocidente, corrompida pela posse de bens materiais e pela vontade de poder, ameaçou entrar em colapso, a reforma Clunisiana deu-lhe um renascimento milagroso. Quando a vida religiosa dos mosteiros Clunisiens estava, por sua vez, em declínio, surgiram São Bernardo e a reforma cisterciense. Quando os monges brancos abandonaram o rigor e o fervor dos primeiros tempos, apareceram as ordens mendicantes, franciscanos e dominicanos. E todas essas reformas e renovações tiveram lugar através de um retorno aos valores do Evangelho. Se por amor à Igreja e para participar nas intenções do Santo Padre decidirem reformar as vossas
Fonte: Éditoriaux du Père Caffarel, Mons. François Fleischmann, ERI Mars 2004, p. 235. Lettre Mensuelle XVI° Année Nº 1 – octobre 1962. Título original : Faites-le, et ça se fera. 2 O início do Vaticano II foi em 11 de outubro de 1.962. 1
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RAÍZES DO MOVIMENTO
vidas, então retomem o Evangelho, que o vosso Estatuto vos diz que deve ser a lei de vocês casais. Levantem-no e nunca o larguem. Reveja à sua luz, dia após dia, toda a sua vida, o seu comportamento, o seu estilo de vida, os seus julgamentos. Compare a sua escala de valores com a escala de valores de Cristo: o que ele valorizava, e aquilo que você valoriza; o que ele negligenciava ou desprezava, e aquilo que você negligencia ou despreza? Sei bem o que esperam: que as exigências do Evangelho lhes pareçam impossíveis; é então que terão de recordar a afirmação de Cristo: “O que é impossível para o homem é possível para Deus”. Deve ter-se deparado um dia na sua vida com esta impossibilidade das exigências do Senhor para descobrir o que é realmente a religião de Cristo: uma religião divina, impossível em relação aos meios humanos. Quer uma renovação da Igreja? Faça-a, e será feita! A Igreja inteira está rezando para o ajudar, e o seu Movimento não tem outra razão de ser. Pe. Henri Caffarel
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Trabalhando nos editoriais do Padre Caffarel, nos deparamos com esse escrito de mais de meio século, ainda inédito entre nós. Era vésperas do Concílio Vaticano II. Ficamos impressionados com sua clarividência e atualidade. Pense na nossa realidade de Igreja hoje, sob o cajado do nosso Papa Francisco. Nas suas reformas e,em especial,no seu empenho pelo engajamento e trabalho dos leigos. “O Papa Francisco é o primeiro papa que não participou do Concílio Vaticano II. O ensinamento conciliar escorre em suas veias, ilumina seus pensamentos, acende seus sonhos, inspira suas decisões” (Piero Coda). Perguntado sobre o que o Concílio Vaticano II realizou,o que ele foi, assim se expressou o Papa Francisco: “O Vaticano II foi uma releitura do Evangelho à luz da cultura contemporânea.Produziu um movimento de renovação que vem simplesmente do próprio Evangelho. Os frutos são enormes”. Mais uma vez se confirma,no Padre Caffarel,a sua condição de profeta.
Colaboração Maria Regina e Carlos Eduardo Eq. N.Sra. Mãe de Deus e Nossa Piracicaba SP CM 543
TESTEMUNHO
Sou um milagre Fui internada em 11/08/2020 com complicações da COVID-19, um dia após o dia dos Pais e da celebração de discernimento dos novos CRS A e C de Arapiraca-AL, onde éramos o CRS. Meu estado agravou e fui para a UTI, com 90% de comprometimento pulmonar, intubada e removida para a capital no domingo dia 16/08. Dos 5 dias de internação, lembro-me que meu pai estava internado com covid no mesmo hospital e que recebi do SCE Pe.Alexandre a unção dos enfermos. Tenho uma lembrança muito forte de uma mulher que colocou um terço na minha mão e deitada em cima de mim rezou uma Ave Maria. Com este terço entrei na UTI e até hoje estou com ele na minha cabeceira. Rezo e agradeço por todos que rezaram, intercederam e cuidaram da minha recuperação. Fiquei internada 2 meses, sendo 45 dias intubada e depois traqueostomizada. Contraí infecção e minha família foi chamada para me ver, uma “despedida”. Durante estes dias, foram realizadas orações dia e noite, por amigos e familiares, intenções nas missas de conselheiros, promessas de amigos, equipistas e familiares, de todos os lugares. Como minha filha diz: “Mãe, a senhora evangelizou dormindo muito mais do que se tivesse acordada estes dias”. Deste período dormindo o que lembro é de ouvir o terço da Misericórdia e do dia que tive que fazer uma grande escolha... IR PARA UMA LUZ ou ficar com todas as Nossas Senhoras, Padre Caffarel e Padre Cícero...Então dormi, e quando acordei me perguntava por que vi todos estes santos? Lembrei: eu sou das Equipes de Nossa Senhora e todos estão intercedendo por mim. CM 543
Tenho certeza de que este foi o dia de Nossa Senhora das Dores, onde minha filha Allinne e meu amado esposo Charles estavam concluindo a novena e foram à missa e na Eucaristia me entregaram a Jesus. Depois comecei a melhorar. Consciente, me entreguei a Maria e a Jesus, sempre dizia: seja feita a vossa vontade. A partir daí a minha recuperação foi acontecendo rapidamente. Tive alta da UTI e fui para uma enfermaria, onde acima do meu leito estava a imagem de N. Sra. das Dores e na entrada principal desta Ala, a imagem de N.Sra.Auxiliadora, intercessora da minha equipe de base. Saí de fraldas e cadeira de rodas.Tive emoção imensa ao chegar em casa e ver aqueles anjos que rezaram,cuidaram de mim e da minha família. Equipistas e familiares, recebendo-me com o canto SOU UM MILAGRE. Cantei e louvei a Deus com todas as minhas forças. Hoje agradeço a cada gesto simples, como andar, respirar, ir ao banheiro,me alimentar...GRATIDÃO. Esta é a palavra que digo todos os dias! Aquilo que parecia impossível e sem saída... SOU UM MILAGRE, ESTOU AQUI! Deus seja louvado! Renasci pela força da ORAÇÃO e da INTERCESSÃO. Eleuza e Charles Eq. 09 N. Sra. Auxiliadora Setor C - Arapiraca-AL Prov. Nordeste II
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TESTEMUNHO
Esperança Estamos passando por momentos bastante difíceis, recebendo diariamente notícias de várias mortes por causa, principalmente, do coronavírus, não esquecendo o sofrimento daqueles que passam por hospitais e felizmente conseguem sair, apesar das sequelas. No entanto, necessitamos lembrar o que Nosso Senhor disse enquanto estava conosco: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 20) No último trecho do último capítulo de Mateus, para consolar os discípulos, para não se sentirem órfãos,deixou uma mensagem de esperança, garantiu que não os deixaria sozinhos neste mundo, que após subir para o Pai,Ele continuaria aqui através do Espírito Santo. “Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18, 20) Certificou também que Ele próprio estaria presente, ou melhor, ESTÁ presente quando se reunirem em Seu nome, note que o verbo empregado no texto está no presente do indicativo, “estão”. Portanto já não há dúvidas, para aqueles que crêem, de que Jesus nos acompanha em toda nossa caminhada, porém não disse que essa caminhada seria por uma estrada sem buracos ou pedras (grandes ou pequenos), logo temos que estar preparados para bons e maus momentos, sabendo discernir o “porquê” deles em nossa vida. É muito desolador tentar entender os
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acontecimentos, ficamos aflitos à toa, precisamos fazer nossa parte e entregar a Deus aquilo que não está ao nosso alcance.Se houver uma despedida temos que chorar, claro! Mas sem desespero e deixar que Jesus nos coloque no colo, lembrando das palavras do Evangelho: “Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai ...” (Jo 14, 28b) “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar” (Jo 14, 2) “Pai, quero que, onde eu estou, estejam comigo aqueles que me deste, para que vejam a minha glória que me concedeste, porque me amaste antes da criação do mundo” (Jo 17, 24) Para que nosso coração seja confortado no momento de uma perda é imprescindível que voltemos nosso olhar para as promessas de Jesus, tentar entender que aquele que se foi está num lugar melhor que está, próximo do Pai. Com o tempo a dor insuportável vai se transformando numa saudade aceitável por termos a certeza de que há um lugar reservado no céu para cada um de nós e aquele nosso pedaço que se foi está nesse lugar que Jesus reservou especialmente para ele, onde não haverá mais sofrimento ou tristeza. Maril e Luciano Eq. 6 - N.Sra. do Carmo Aracaju-SE Prov. Nordeste II CM 543
TESTEMUNHO
Quase meio século nas ENS Quase meio século! Ainda podemos ouvir as vozes alegres e o bater dos corações cheios de esperanças, daqueles seis jovens casais recebendo Regina e Eduardo Kalil, com frei Hipólito Martendal, para realizarmos uma “reunião de casais”. O que seria esse Movimento de Casais? Não tínhamos noção de nada... Reunião de Informação? Experiência Comunitária? Nada disto acontecia naqueles idos tempos. Foi no dia 6 de março de 1972 nossa 1ª Reunião de Equipe. Em pouco tempo compreendemos a importância do Casal Piloto, e também de um SCE como Frei Hipólito, sábio, de grande espiritualidade e psicólogo nato que soube trabalhar a imaturidade destes jovens casais, com quem podemos contar até hoje. A ele devemos nosso consciente interesse por seguir a Cristo. Durante todos esses anos alguns casais nos deixaram, mas outros vieram unir-se a nós. Se hoje a equipe 03 está viva, uma verdadeira ENS, é porque cada um de nós deu um pouco de si e teve sua influência, compreendendo uma característica importante – o ACOLHIMENTO, o que muito nos enriqueceu. Nossos corações estiveram sempre abertos para acolher novos irmãos e podermos dividir com eles as maravilhas que recebemos nas ENS. NENHUMA EQUIPE DEVE FECHAR-SE EM SI MESMA. Desde 1973, quando chamados para CRE, participamos do EACRE. Daí CM 543
para frente servimos com alegria e entusiasmo, mesmo tendo consciência da nossa imaturidade e pouca formação, além das nossas responsabilidades de pais de 4 filhas, profissionais e trabalhos sociais que já havíamos assumido. Fomos convidados a assumir várias missões e sempre diante do chamado, refletíamos juntos: “POR QUE NÃO?” e confiantes nas luzes do Espírito Santo e no nosso esforço e dedicação poderíamos dar o nosso SIM. Nesses cinquenta anos pudemos acompanhar as mudanças e, executadas sabiamente pelo Movimento, para facilitar nossa vivência e atingirmos os objetivos esperados, sem sair das linhas mestras que recebemos do nosso inesquecível Pe. Caffarel. Dentre muitas, citamos: - A Segunda Inspiração. – A Pedagogia para iniciar os novos casais no Movimento. – A FORMAÇÃO de todos os casais, sem exceção. Pelo nosso interesse, dedicação e total observância às orientações, hoje podemos afirmar que VALEU A PENA. Por tudo que recebemos, agradecemos ao Movimento das Equipes de Nossa Senhora e isso confirma o que sempre dizemos: NÃO SERÍAMOS O QUE SOMOS SE NÃO PERTENCÊSSEMOS A ESSE MOVIMENTO ABENÇOADO. Heloisa e João Mauricio Equipe 03 – Setor Guaratinguetá-SP Prov. Sul I
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TESTEMUNHO
O amor gradual Somos casados há 31 anos, temos dois filhos. Fomos criados em famílias católicas muito engajadas na Igreja. Entramos nas ENS em 2004, na formação original da Equipe Nossa Senhora da Conceição de Itapuã. Nosso SCE é o Pe. Antônio Ademilton, que nos acompanha desde o início. Em nossa trajetória sempre estamos descobrindo novos benefícios que o Movimento nos proporciona, fazendo com que nossa vida matrimonial seja sempre uma busca da felicidade. É claro que dizer que se tem uma vida matrimonial plenamente feliz é muito pretensioso, pois sempre vivenciamos momentos de angústias, incertezas, tensões... mas é possível, sim, ter a certeza de que temos meios para corrigir o rumo de nossa vida de casal de modo que a maior parte dela seja de momentos de muita felicidade e cumplicidade. O nosso amor pelas ENS aconteceu de forma gradual numa crescente. Podemos dizer que tem preenchido os nossos corações como casal nas dimensões matrimonial, espiritual e missionária. Em relação à dimensão matrimonial, e por extensão familiar, podemos testemunhar que, sempre que algo nos perturba, encontramos em algum dos PCE uma ferramenta poderosa para restaurar nossa tranquilidade e paz. A leitura da Palavra, seguida de uma Meditação, que se relaciona com o Dever de Sentar-se, que por sua vez,
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gera uma Regra de Vida, suportada pela Oração Conjugal e tudo isso revisto num Retiro anual. As ENS em muito tem nos ajudado no crescimento espiritual, no qual nosso SCE tem um papel fundamental. As ENS nos tornaram mais orantes, ajudaram a melhorar nossa vida sacramental e a confiar mais nos desígnios de Deus. Logo quando entramos nas equipes não percebemos muito a dimensão missionária, mas, a partir do encontro de Brasília, nos sentimos cada vez mais impulsionados a desenvolver nossa missão evangelizadora, o que nos dá muita satisfação. Temos plena consciência da necessidade de estarmos engajados nas pastorais, nos serviços e movimentos da Igreja. As ENS têm nos feito tanto bem na vivência destas três dimensões que nos sentimos muito gratos ao Movimento para o qual o nosso amor só aumenta. Procuramos traduzir nosso amor e gratidão através de nossa disponibilidade em servir. No período em que passamos como CRS sempre procuramos servir com alegria e dando o nosso melhor, assumindo um protagonismo dos que procuram melhorar aquilo em que amam e acreditam. Louvamos a Deus por ter colocado o Pe. Caffarel e as ENS em nossas vidas. Fátima e Mônaco Eq. 8 - Setor B Salvador-BA Prov. Nordeste II CM 543
CONTOS E REFLEXÃO
Transitoriedade: combati o bom combate Estimados irmãos e irmãs, a Paz de Cristo e o Amor de Maria Santíssima estejam com todos. Deus nos confia uma nova jornada a seguir em unidade, pois Jesus Cristo nos uniu no amor mútuo e fraterno. Podemos refletir em “combati o bom combate” (2Timóteo 4, 7) que vários são os desafios enfrentados na missão de todos nós enquanto equipistas. Contudo, seguindo os ensinamentos de Pe. Caffarel, somos chamados a caminhar juntos aos casais, sacerdotes, diáconos, religiosas e religiosos, sendo fiéis às orientações, ao carisma e à mística das Equipes de Nossa Senhora. Vivemos percalços, mas consolidados na oração e olhando para a Cruz de Cristo somos capazes de superar as dificuldades da missão, pois imbuídos na alegria de servir e lembrando da formação para novos CRR/CRS que ocorreu em Itaici-SP no ano de 2017, Padre Paulo Renato em sua homilia disse: “nossa autoridade é servir”. Os casais participantes foram convidados a lavar as mãos uns dos outros. Terminei a minha carreira (2Timóteo 4, 7), finda a missão que corrobora com a transitoriedade que na etimologia da palavra é: tempo limitado ou pouco; passageiro. Nas Equipes de Nossa Senhora acreditamos que não se trata de substituir alguém, não se substitui CM 543
uma mãe, um pai, um filho, um amigo, um equipista, pois cada um de nós somos únicos aos olhos de Deus. A transitoriedade é algo Divino, a missão traz um tempo cronológico já definido, é a oportunidade que Deus proporciona a cada um em colocar a mão no arado e não olhar para trás. Deste modo, guardei a fé (2Timóteo 4, 7), encontramos neste percurso a palavra que define o quão Deus é bom sempre: “gratidão”. A busca diária por Cristo é o que nos fortalece no caminho trilhado junto às Equipes de Nossa Senhora, pois sua pedagogia nos orienta na jornada como cristão. “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo” (Ap 3, 20). Assim Deus bate à nossa porta querendo realizar maravilhas em nossas vidas, adentrando em nossos corações e nos ajudando a discernir nossas incertezas. Batemos à porta dos equipistas que se abriram e nos acolheram com alegria em seus corações, pois a jornada é realizada com as mãos entrelaçadas, na ajuda mútua, na caridade e na fraternidade, pois só a Tua Graça nos basta. Giovania e Jarison CRR/Alagoas Prov. Nordeste II
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CONTOS E REFLEXÃO
A história dos ipês Quando Deus estava preparando o mundo, ele se reuniu com todas as árvores. Ele pediu para que cada árvore escolhesse em que época gostaria de florescer.Foi aquela alegria.Outono,verão,primavera, diziam!! Então Deus observou que nenhuma tinha escolhido a estação do inverno. Cada uma tinha sua razão. Muito seco! Muito frio! Muita queimada! Então Deus falou: eu preciso de pelo menos uma árvore que embeleze o inverno, que seja corajosa, para enfrentar o frio e a seca e ainda embelezar o mundo... Foi então que uma árvore balançou as folhas e disse: Eu vou! E Deus com um sorriso perguntou: qual seu nome? Me chamo Ipê, Senhor! As outras árvores ficaram espantadas com a coragem do Ipê em querer florescer no inverno. Então Deus respondeu: Por acolher meu pedido farei com que floresça no inverno com diferentes cores e texturas e sua linhagem será enorme. Para que também no inverno o mundo seja colorido. E assim Deus fez uma das mais lindas árvores que dá cor ao inverno... E por isso temos os Ipês: branco, amarelo do brejo, amarelo da casca lisa, amarelo do cerrado, rosa, roxo, roxo bola, roxo da mata e púrpura. Reflexão: Quando ouvimos a voz de Deus e fazemos a Sua vontade, recebemos muito mais do que pedimos ou pensamos!! Quando trilhamos os caminhos difíceis com resiliência e amor, a vida fica mais leve e podemos perceber que temos muito mais cores e flores para embelezar o mundo à nossa volta. Adaptação de José Hermes Sandoval
Colaboração Lázara e Edison Eq. 2A N. Sra. Aparecida Prov. Centro-Oeste
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CONTOS E REFLEXÃO
O ipê e as lições que nos oferece... “Não há florestas de ipês. Há ipês nas florestas. Um aqui, outro lá. Como não há multidão de amigos. Há amigos na multidão. Raros, consistentes, mas poucos. O ipê marca sua presença na paisagem, como o amigo marca sua presença na memória. No ipê, a flor é frágil e passageira. O tronco é sólido e resistente. O tronco é a alma. A flor é a palavra. No amigo, mais que na palavra é na alma que se apoia o coração que busca. Mais importante que aquilo que se diz é aquilo que se é. ... O ipê chama atenção, mas não se exibe. É assim com o amigo. Presente na hora exata. Não alardeia a amizade que oferece. O ipê nada pede. Nasce espontâneo e não fica a exigir cuidados. Como o amigo, que não é interesseiro. Entre tantas lições que nos dá o ipê, esta, da amizade, é das mais preciosas. Não é rico, porque não tem frutos. Consegue ser amado por aquilo que é. Ele vem dizer, todos os anos, que a amizade é um tesouro. Como o ouro da cor que o reveste. Cultive a amizade, ela é forte como o tronco do ipê. É como a vida que não desiste. Pe. João Baptista Zecchin CM 543
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CONTOS E REFLEXÃO
O verdadeiro conceito Estamos no planeta Terra. Somos seres pensantes e ansiosos em descobrir valores e conteúdos que nos dêem segurança em nossas ansiedades. Vivemos a inquietude de quem está querendo resposta a tantas interrogações. Não nos contentamos com o comum, com o efêmero. Queremos mais, sempre mais. E isso é importante, pois nos leva a sair do comodismo e entrar nos caminhos dos desafios. Passamos a desafiar nossos sentimentos. Queremos segurança em nosso amar, em nosso conviver e em nosso agir. Queremos clareza em nossos conceitos de afetividade. Queremos alcançar o mais perfeito em nossos relacionamentos e em nossas atitudes. Mas é preciso dar mais um passo. Precisamos desafiar nossa razão. Não podemos nos acomodar naquilo que descobrimos e sabemos. Não podemos simplesmente aceitar o que os outros falam ou sugerem. Precisamos questionar o ambiente, as ideias e os princípios que nos foram legados. Precisamos ser criativos e originais. Precisamos assumir a autoria da nossa própria história. Precisamos filtrar os princípios e os valores que norteiam nossos ideais. Monótono será o viver de quem não desafia a si mesmo, de quem não se insurge contra o vulgar e aposta no original. Não pode continuar parado. Tem que buscar incansavelmente o diferente e o desafiante. Assim poderemos entender o quanto é belo amanhecer para um dia novo e não apenas para um novo dia. O dia tem que ter um novo sorrir, um novo abraçar, um novo amar e um novo viver. A cada dia conquistar um novo espaço no pensar e no refletir os compromissos e
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as tarefas que garantam construir uma história pessoal e que deixe marcas de imortalidade por onde passar e naquilo que realizar. O Mestre dos mestres, após ter vivido um longo tempo com seus seguidores e com os doutores da lei, sentiu necessidade em saber até onde seus ensinamentos revelaram sua identidade e sua personalidade.Após esse longo período, nada mais justo do que certificar-se de que tudo quanto pregara e tudo quanto fizera revelariam sua identidade e sua missão. Num diálogo muito singelo e muito íntimo mostrou que respeitava o pensar do povo a seu respeito. Afinal, o povo nem sempre é livre em se pronunciar a respeito de certos eventos sociais ou religiosos. Existem forças ocultas que manipulam a opinião popular. Mas quis saber dos seus seguidores mais próximos qual imagem e conceito mantinham dele: “E vocês quem dizem que EU sou?’ E eles não decepcionaram. Após um razoável tempo de convivência já poderiam opinar com bastante segurança: “Tu és o Cristo, o Enviado de Deus Pai” (Mc.8,27-30). Superaram as dúvidas e confirmaram a confiança. Mesmo tendo em suas mentes um certo medo devido aos comentários que percorriam o povo da cidade, eles garantiram que o seguiriam onde quer que andasse e no que acontecesse. Viram nele um homem decidido e convicto em suas ideias e em suas iniciativas. Ele falava com autoridade e se comunicava com personalidade. E esse será o permanente desafio para nós: ser fiel ao Mestre e a seus ensinamentos. Frei Venildo Trevizan CM 543
PARTILHA E PCE
Retiro: o PCE da recarga anual Acabamos de completar em agosto passado, com muita alegria, nossas Bodas de Ouro e, ao mesmo tempo, 46 anos de pertença às Equipes de Nossa Senhora. Podemos afirmar, sem nenhuma sombra de dúvida, que o Movimento das ENS nos deu, por todos esses anos, as orientações do rumo e da direção que deveríamos tomar, em nossa vida conjugal. Os PCEs são ferramentas preciosíssimas que temos o privilégio de tê-los em nossas vidas. Todos eles são muito importantes, cada um específico para um determinado momento de nossa vida, seja o dia, o mês ou o ano. O Retiro por exemplo, sempre foi, para nós, um momento anual de reflexão, de recolhimento, de encontro com o sagrado, e de recarga das energias de Deus. É o tempo em que nos retiramos do mundo deixando nossas casas, filhos, afazeres, para um encontro efetivo e “cara a cara” com Deus. É a melhor oportunidade que temos durante todo o ano, em silêncio, de podermos ouvir Deus. E foram nos Retiros, mais de 40 deles, que permitiram a nós, com muita segurança, acertar nossa direção a cada ano, desde o tempo das crianças pequenas, e até os dias de hoje. Já ouvimos de alguns casais, depois de terem participado de diversos Retiros, que agora não precisarão mais participar, pois os Retiros são CM 543
todos iguais, e é sempre a mesma coisa. Infelizmente esta é uma posição totalmente equivocada, visto que cada Retiro é único, ou seja, os temas, os casais novos, o Pregador com sua forma única, enfim, cada Retiro é um “Retiro novo e único”. Não há repetição. A estrada para a vida eterna que o Senhor nos aponta requer um testemunho de fé: vida de oração de intimidade e diálogo com Deus, vida sacramental e missionária. E na correria, no barulho do dia a dia, com rotinas tão intensas e pessoas cada vez mais cheias de compromissos,é forte o apelo a distanciar-se do silêncio e do tempo dedicado à oração. No entanto, acentua-se a necessidade desse “retirar-se para estar com o Senhor” justamente pelos mesmos motivos. O Retiro Espiritual prepara o casal para viver a busca da sua santidade, na sua vida cotidiana, por meio de um processo que não os deixa “prontos”, mas fortalecidos para a sua luta diária. Que este momento de pandemia que estamos vivendo, e com a suspensão temporária do Retiro presencial, não seja motivo para não nos recolhermos silenciosamente, e conversar com Deus, ouvi-Lo com toda a calma e atenção, pois Ele continua esperando a nossa visita. Carmen e Geraldo Eq. 3 - N. Sra. do Rosário - Setor Valinhos-SP Região SP Centro I - Prov. SUL I
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PARTILHA E PCE
Fonte de água viva
Falar dos PCEs nos proporciona alegria, principalmente depois de vinte anos de caminhada. Testemunhar as “Maravilhas” que o Senhor fez e faz em nossas vidas através desses instrumentos; por isso enfatizamos que os PCEs para nós são essa “Fonte de água viva que emana do Coração de Jesus”; são como “Gotas de Esperança” que abastecem diariamente não só nossa alma como todo o nosso ser. Ao amanhecer iniciamos essa vivência em casal com nossas orações habituais, invocação ao Espírito Santo, preparando nosso coração para escutar o que o Senhor tem a nos falar através dessa tríplice vivência que é: Escuta da Palavra,Meditação e Oração Conjugal; onde para nós esses três remetem à simbologia da Trindade Santa: Pai, Filho e Espírito Santo. A Oração Conjugal é o Filho que intercede incessantemente rogando a Deus Pai por nós filhos amados; assim também nós, casados e unidos pela Graça do Sacramento do Matrimônio, intercedemos um pelo outro para que o Senhor em sua Infinita Misericórdia venha em socorro às nossas fraquezas. A Escuta da Palavra é o Próprio Pai que quer nos falar; orientar e conduzir nossos passos, mostrando o caminho que devemos trilhar durante o dia; essa Palavra será sempre para nós doce como mel, viva e eficaz; lâmpada para os nossos pés... Luz para o nosso caminho.
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Meditação é a ação e o mover oculto do Espírito Santo que habita em cada um de nós, revelando-se à medida que buscamos essa intimidade com o Senhor; é através Dele que abastecemos as nossas talhas com os Dons que o Senhor nos confia para realizarmos nossa missão. Dever de Sentar-se ao vivenciarmos precisamos principalmente escutar o nosso cônjuge não apenas com a mente, mas com o coração; temos consciência de que iremos manter um diálogo a três, confiantes na promessa que Jesus nos deixou... “pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou Eu no meio deles” (MT 18,20). O Senhor está presente para nos ajudar a aparar as arestas, dissipar as trevas, trazendo luzes para a nossa espiritualidade conjugal. Retiro é um momento onde aguardamos o ano todo para subir o Tabor, pôr nossas vidas sobre o olhar misericordioso do Pai e nos transfigurarmos diante da sua presença; deixar tudo e todos para ouvir através principalmente do silêncio. Regra de vida é a bússola que guia e conduz os nossos esforços em busca da santidade. Vivenciar esse PCE para nós é de suma importância, individual ou em casal; ela propõe obrigações e atitudes de forma clara e leve no ordinário das nossas vidas; com apelos pessoais à nossa consciência de cristãos batizados, gerando frutos de vida! Os PCEs são uma dádiva; remédio espiritual que sara e cura as feridas do corpo e da alma; Maná que desceu dos céus, para nós,casais,que fazemos parte dessa grande Família “Equipes de Nossa Senhora”! Ivanelúcia e José de Lima CRS Recife “B” Região PE I Prov. Nordeste II CM 543
PARTILHA E PCE
A Oração Conjugal como testemunho para as crianças Antes mesmo de nos integrarmos a uma ENS, o hábito da oração já fazia parte de nossas vidas, mas nem sempre fazíamos as orações juntos. Um tempo após o nascimento dos nossos filhos e para dar a consciência cristã através do exemplo, começamos a rezar em família e eles nos observavam e escutavam. Atualmente estão com 11 e 9 anos e reconhecemos que eles acabaram tendo um papel importante para que continuássemos rezando juntos, começando com as orações antes de dormir quando passaram a ter idade para entender. O que era uma oração antes só feita pelos pais aos poucos passou a ser uma oração em que eles começaram a participar de forma mais ativa, também agradecendo pelas coisas boas, pedindo as graças desejadas e com o tempo, intercedendo por alguém que estivesse precisando. Sempre fizemos essas orações à noite, mas antes da pandemia este momento era separado da Escuta da Palavra, que fazíamos pela manhã enquanto estávamos levando as crianças para a escola. Quando a pandemia começou, tentamos fazer a Escuta da Palavra na hora do almoço, mas não funcionou. Aí experimentamos fazer a Escuta à noite, antes da Oração Conjugal (que no nosso caso é em família) e tem funcionado muito bem. Às vezes, as crianças nos perguntam algo sobre
CM 543
o Evangelho que acabamos de ouvir e, na explicação, nos aprofundamos um pouco mais e a partir daí seguimos para as etapas da oração. É gratificante perceber que o hábito se enraizou de tal forma que, muitas vezes, se um dos nossos filhos quer dormir, nos chama para “colocar a reflexão e rezar”. E este também é um momento para cada um colocar como se sentiu em relação ao dia que passou e as expectativas para o que vem por aí. Além dessa oração em família à noite, de um tempo para cá começamos a fazer uma oração em casal logo ao acordar, um Pai Nosso e uma Ave Maria pedindo proteção pelo dia que se inicia. Não foi algo que planejamos como um PCE, mas sentimos essa necessidade e isso nos tem feito bem. Apesar da oração em casal ter sido idealizada para um momento entre marido e esposa, para nós está sendo muito bom a expansão para um formato em família. No futuro, sabemos que ela será feita somente em casal (afinal, as crianças crescerão e terão suas próprias vidas) mas também temos certeza e fé em Deus de que eles continuarão com o hábito da oração, seja ela de forma individual, em casal ou em família. Adriana e Marcelo Eq. 17A Região SP Capital II Prov. Sul I
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PARTILHA E PCE
A Palavra de Deus em nossa vida
No plano individual, Deus revela com sua Palavra o amor e o projeto que tem para cada um de nós. Nas Equipes de Nossa Senhora, a Palavra nos leva a experimentar o amor vivenciado pelas primeiras comunidades cristãs. Padre Caffarel escreveu na L’Anneau d’Or que “A Palavra viva e permanente do Cristo faz a Igreja”; e Papa Francisco disse que “O Evangelho é como um bom pão que nutre o coração do mundo inteiro”. Como casal, antes de entrarmos nas Equipes de Nossa Senhora e após ter vivenciado o ECC (Encontro de Casais com Cristo), passamos a ler juntos a Bíblia; mas esporadicamente e sem método. Ao entrar nas ENS, porém, tendo conhecido os PCEs, passamos a conviver com a Palavra de Deus sob nova perspectiva. A prática assídua da Escuta da Palavra tem nos alimentado no conhecimento e na espiritualidade. O conhecimento nos tornou mais próximos e à vontade ao falarmos com Cristo através da oração. A constância na aprendizagem da Palavra 30
de Deus também nos tem fortalecido em nossos trabalhos pastorais, na missão. Quanto ao crescimento espiritual, nos sentimos mais fortes para a vida, quando ela nos impõe fardos pesados ou quando somos convidados a agradecer a Deus por suas bênçãos. A espiritualidade adquirida na leitura diária da Palavra também nos tornou mais tolerantes e caridosos; em busca da santificação e fortalecidos na caminhada rumo ao Pai. Para tanto, nossa determinação é diária, porque os obstáculos são constantes; e a melhor atitude de enfrentamento foi determinarmos um horário e local para nosso encontro de leitura e meditação. A Lectio Divina, ou leitura orante, é o método que buscamos adotar na prática desse PCE. O último passo da leitura orante, a Contemplação, oferece-nos sempre a chance de adotarmos a Regra de Vida em casal ou individual. Os outros PCEs também se tornam possíveis a partir da Escuta da Palavra e da Regra de Vida: a Oração Conjugal, a Meditação e o Dever de Sentar-se. O Retiro, após o enfrentamento da pandemia, será, diante de Deus, a celebração e aprofundamento de todos os esforços do casal como equipista. Erasmo e Magdale Eq. 6 - Sagrado Coração de Maria Setor Paulista Região PE I Prov. Nordeste II CM 543
FORMAÇÃO
São José, o “patrono da boa morte” Celebramos no dia 2 de novembro a solenidade dos fiéis defuntos justamente um dia após a solenidade de todos os santos, isto para nos indicar que o céu é o nosso lugar, é para lá que devemos caminhar, sabemos que todos nós estamos aqui mas não somos daqui, do alto viemos e para o alto devemos retornar. Celebrar o dia de finados é também celebrar nossa fé na vida eterna, na ressureição. “Porquanto, todo aquele que morreu já foi justificado do pecado. E mais, se morremos com Cristo, cremos que também com Ele viveremos! Pois sabemos que, havendo sido ressuscitado dos mortos, Cristo não pode morrer novamente; a morte não tem mais qualquer poder sobre Ele” (Rm 6,7-9). Lemos na Imitação de Cristo, a propósito do primeiro dos Novíssimos: “Em todas as tuas ações, em todos os teus pensamentos deverias comportar-se como se tivesses de morrer hoje. Se tua consciência estivesse tranquila, não terias muito medo da morte. Seria melhor evitar o pecado que fugir da morte. Se não estás preparado hoje, como o estarás amanhã?”. Para nós, saber o dia e a hora em que daqui seremos chamados só nos faria sofrer ou por ansiedade iríamos antes da hora, a nós cabe-nos estarmos preparados, como um vigia que espera pela aurora. Mas ao mesmo tempo em que meditamos na seriedade de nossa existência e na necessidade da perseverança final na amizade com Deus, temos a sua misericórdia a nos animar. E uma destas manifestações da bondade divina é justamente nos “presentear” com um auxiliar incomparável, para nos obter a graça da boa morte. Pensar em São José, rezar a ele, eis o grande meio para termos paz de alma e a virtude da confiança, CM 543
sobretudo na hora em que desse mundo seremos chamados. Contudo, poderíamos nos perguntar por que a Igreja deu a São José o título de “patrono da boa morte”? Com efeito, se diz que ele teve um passamento de causar inveja, pois faleceu entre os braços de Nossa Senhora e os de Nosso Senhor. Como nos diz Santo Afonso Maria de Ligório: “E como lhe poderia ser amarga a morte se morria nos braços da vida? Quem poderia explicar, ou compreender, a pura doçura, as consolações, as felizes esperanças, os atos de resignação, as chamas de caridade que inspiravam o coração de José, as palavras de vida eterna que Jesus e Maria lhe diziam naqueles últimos instantes de vida? É muito razoável, pois, a opinião de São Francisco de Sales, segundo o qual São José morreu de puro amor a Deus.” Não se pode imaginar morte mais perfeita, com Eles ali, fisicamente presentes. De um lado, Nosso Senhor cumulava seu pai adotivo de graças cada vez maiores. De outro lado, Nossa Senhora lhe sorria com respeito, e procurava aumentar-lhe a confiança. Santo Afonso ainda nos diz: ... “grande será o consolo de quem receber na hora da morte a proteção de São José, feliz aquele que na sua hora for assistido por esse grande advogado”. Valei-nos, São José. Pe. Antonio da Silva Miguel Jr. Eq. N.Sra. Aparecida e N.Sra. Boa Mãe Setor A Criciúma-SC Prov. Sul III
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PASSATEMPOS
Qual palavra se encaixa nos artigos ou bandeiras mencionadas?
1
HORIZONTAL
5. PCE 6. Chamado à santidade 8. Transitoriedade 11. Balanço 12. Raízes 15. Formação
2
3
4
VERTICAL
1. Familiaris Consortio 2. U m c a s a l s a n t o (nome do cônjuge)... 3. A história dos ipês 4. Bandeira formação Qual o título de S.José? 7. Testemunho de quase meio século 9. Cordel 10. Finados 13. Transitoriedade 14. Um chamado a amar mais 12
6 7 8
10
9 11
13
14
15
1. Humildade • 2. Zelia • 3. Inverno • 4. Patrono • 5. Assiduidade • 6. Dom • 7. Entusiasmo • 8. Jornada • 9. Esperança • 10. Recordação • 11. Descoberta • 12. Renovação • 13. Vocação • 14. Discernimento • 15. Ressurreição
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NOTÍCIAS
BODAS de PRATA
21 setembro
26 novembro
Maria José e Wander
Carla e Gustavo
Eq.N.S.Imaculada Conceição - Rio Verde - GO
Eq. N.S. das Graças - Nova Friburgo – RJ
2021
28 setembro 2021
2021
6 julho
2021
Lena e Alex
Helena e Renato
Eq. N.S. Aparecida - Rio Verde - GO
Eq. N.S. das Dores - Castanhal - PA
17 agosto
7 julho
2021
2021
Sílvia e Webber
Dionéia e Leão
Eq. N.S. de Fátima - Caruaru – PE
Eq. N.S. do Rosário - Abaetetuba - PA
21
setembro 2021
19
outubro 2021
Marissany e Zeca
Francisca e Ivair
Eq. N.S. da Piedade - Abaetetuba - PA
Eq. N.S. Perpétuo Socorro - Rio Verde – GO
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NOTÍCIAS
BODAS de OURO
30 julho
3 julho
2021
2021
Graça e Orlando
Yolanda e Gentil
Eq. N.S. da Imaculada Conceição Belém – PA
Eq. N.S. do Socorro Salinópolis – PA
JUBILEU DE PRATA DAS EQUIPES
21
março 2021
15
setembro 2021
Eq. N.S. da Conceição Aparecida São Paulo - SP
Eq. N.S. das Dores Manaus - AM
ORDENAÇÃO SACERDOTAL
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outubro 2021 34
Frei Levi Jones Botke
N.S. Lourdes – Ponta Grossa - PR
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NOTÍCIAS
VOLTA AO PAI PROVÍNCIA LESTE II Rosilane Silva do Altair
31.07.2021 N.S. do Desterro Juiz de Fora - MG
PROVÍNCIA NORTE Luciana do Gilsinho
15.08.2021 N.S. Rainha da Paz Belém - PA
Glória viúva do Brigido
24.07.2021 N.S. Aparecida Manaus – AM
Selma do Luiz
18.08.2021 N.S. de Nazaré Belém - PA Alencar da Stella
01.07.2021 N.S. Aparecida Manaus – AM Mariela do Ocimar
18.07.2021 N.S. de Nazaré Manaus – AM
Maria do Carmo viúva do Valois
06.08.2021 N.S. do Perpétuo Socorro Manaus – AM Paulo da Antônia
28.07.2021 N.S. do Rosário Manaus – AM
PROVÍNCIA NORDESTE II Cosme da Cleide
26.08.2021 N.S. de Fátima Santa Cruz - RN
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Francisco Alves da Regina
23.04.21 N.S. de Guadalupe Terezina-PI
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NOTÍCIAS
VOLTA AO PAI PROVÍNCIA NORDESTE I André da Michelle
16.04.2021 N.S. Rainha da Paz Aracaju - SE
PROVÍNCIA CENTRO OESTE Maria Augusta
04.04.2021 N.S. do Perpétuo Socorro Campo Grande - MS
PROVÍNCIA SUL I João Carlos da Regina Maria
30.08.2021 N.S. das Graças São Paulo - SP Pe. Itamar
31.08.2021 N.S. do Bom Parto e N.S. Desatadora dos Nós Americana - SP
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Archelau da Silvia Maria
14.08.2021 N.S. de Lourdes São Paulo - SP
Eduardo Jenner da Lígia Maria
28.08.2021 N.S. da Alegria Guaratinguetá - SP
Adélia Mendes do José Paulo
17.08.2021 N.S. Desatadora dos Nós Sorocaba - SP
CM 543
NOTÍCIAS
VOLTA AO PAI PROVÍNCIA SUL II José Manoel da Marineuza
Paulo Eduardo da Heloisa
Maria Aparecida do José Vergínio
José Péricles da Maria Gular
04.07.2021 N. S. do Bom Parto São José do Rio Pretp - SP 04.04.2021 N.S. Mãe da Rosa Mística Guapiaçu - SP
Maria Helena do José Eduardo
08.03.2021 N.S. Misericordia Ribeirão Preto-SP Laert José da Nilda
29.04.2021 N.S. Mãe da Luz Votuporanga – SP Leire do Gustavo
13.06.2021 N.S. Mãe de Fátima Poloni - SP Darcy do Ferrari
18.07.2021 N.S. da Conceição Aparecida Olimpia-SP José Roberto da Verônica
08.08.2020 N.S. da Amizade Jaú-SP
Luiz Carlos Manzotti da Thaís
10.04.2021 N.S. de Guadalupe Catanduva - SP
Regina Célia do Carlos Adalberto
06.07.2021 N.S. Desatadora dos Nós Votuporanga-SP
CM 543
27.03.2021 N.S. das Graças Ribeirão Preto - SP 14.08.2021 N.S. Medjugorje Ribeirão Preto - SP Darcy da Maria José
11.01.2021 N.S. Sacramento São José do Rio Preto - SP João Carlos da Doroti
13.03.2021 N.S. Consolação São José do Rio Preto - SP Alemão da Mirian
29.03.2021 N.S. Sagrada Família Bady Bassitt-SP Helena do Miguel
30.03.2021 N.S. do Rosário São José do Rio Preto - SP Waldir da Cida
22.03.2021 N.S. Lourdes Guapiaçu-SP Diácono José Roberto
10.07.2021 Acompanhante Espiritual de 05 Equipes Votuporanga - SP 37
MEDITANDO EM EQUIPE
Com os pés no chão e o coração no céu
A Palavra de Deus
- “Se ressuscitastes com Cristo, buscai as - “Nós, ao contrário, somos cidadãos do Céu. coisas do alto, onde Cristo está entronizado De lá aguardamos como salvador o Senhor à direita de Deus; cuidai das coisas do alto, Jesus Cristo.” Fl 3,20 não do que é da terra.” Cl 3,1-2
Reflexão - Todos nós viemos a este mundo com uma missão.Nossa grande missão é alcançar o céu. Deus deu a vida a cada um,nos chamou à existência e, em cada vocação específica, nos dá a meta de amá-Lo e conquistar o céu. Tudo o que vivenciamos na Igreja, iniciando no batismo e passando pela vivência dos sacramentos, pertença ao Movimento das ENS e pastorais, deve ter como última meta o céu.Estamos nas equipes para sermos santos, amar a Deus de todo nosso coração e um dia entrar na glória de Deus. Todo equipista deve sonhar com o céu. - Um dia você foi convidado(a) a participar das ENS. Houve um chamado feito por Deus através de casais e sacerdotes. Fazendo uma analogia, Deus confiou uma missão a você, assim como confiou a Nossa Senhora. Pergunto: para onde as ENS têm conduzido sua vida? Diante de tudo o que aqui se vive, qual
tem sido a meta buscada em sua vida pessoal e no matrimônio? Onde está o teu tesouro e o teu coração? No céu ou aqui na terra? Os seus olhos estão fixos em qual realidade? - O Movimento faz despertar no coração de cada equipista a consciência de sua missão. Pelo batismo somos profetas. Pertencendo às equipes, somos apóstolos do matrimônio. Com os pés no chão, sabendo de todos os desafios enfrentados pelos casais e por suas famílias, os equipistas precisam desenvolver seu apostolado conduzindo as famílias para o céu. Primeiro se vive e experimenta Deus na própria vida,depois se testemunha a obra de Deus realizada em cada um.Sua vida matrimonial e familiar tem sido esta seta apontada para Deus? As pessoas têm enxergado Deus em sua vida cotidiana? Como nosso lar tem desenvolvido seu apostolado de levar pessoas ao céu?
Oração espontânea - Escolha uma família que esteja precisando de oração,de modo especial alguma que esteja afastada da Igreja.Vocês “adotarão” esta família como padrinhos espirituais (eles não precisam saber),rezando por eles por alguns dias consecutivos.
- Somos missionários. Assim, faça uma visita a esta família. Leve a eles o amor de Deus, tenha um momento de evangelização com eles. Por fim, convide-os a experimentarem o amor de Deus na Igreja.
Oração Litúrgica Deus Pai, Filho e Espírito Santo, comunhão de amor, compaixão e missão. Nós te suplicamos: Derrama a luz da tua esperança sobre a humanidade que padece a solidão, a pobreza, a injustiça, agravadas pela pandemia. Concede-nos a coragem para testemunhar, com ousadia profética e crendo que ninguém se salva sozinho, tudo o que vimos e ouvimos de Jesus Cristo,
missionário do Pai. Maria, mãe missionária, e São José, protetor da família, inspirem-nos a sermos missionários da compaixão e da esperança. Amém.
Pe. Franciel Lopes SCE Carta Mensal
São Francisco de Assis | 3 de outubro Considerado um dos grandes santos da Cristandade, Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como São Francisco de Assis, morreu no dia 3 de outubro de 1226, em Porciúncula, na Itália. Nascido no dia 5 de julho, de 1182, na cidade italiana de Assis, o frade católico teve uma juventude mundana, com dinheiro, roupas e bebidas. Contudo, começou a ter visões e voltou-se a uma vida religiosa de absoluta pobreza, fundando a ordem mendicante dos Frades Menores, conhecidos como Franciscanos. São Francisco dedicou-se aos mais pobres e amou todas as criaturas chamando-as de irmãos. Por conta do seu amor à natureza, é mundialmente conhecido como o santo patrono dos animais e do meio ambiente. A São Francisco são atribuídos muitos milagres pela Itália. Em Ascoli curou enfermos, em Narni curou um paralítico, em Gubbio pacificou um lobo que assolava a região. Por conta de sua devoção e seus feitos, foi canonizado pela Igreja Católica em 1228, menos de dois anos após sua morte,Em 1230 foi inaugurada uma nova basílica na cidade de Assis, que recebeu seu nome e guarda seu túmulo definitivo. A basílica foi decorada com afrescos de Giotto di Bondone, que retratam a vida do santo. São Francisco de Assis, Rogai por nós . (extraído de: history .uol.com.br/ hoje-na-historia)
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