“Estar próximos dos utentes é proteger o Serviço Nacional de Saúde e a população que dele depende” A atual situação de pandemia contribuiu para uma mudança de paradigma ao nível da prestação de cuidados de saúde, ampliando a acessibilidade aos mesmos e abrindo portas a um acompanhamento mais próximo. De um modo geral, o sector farmacêutico procurou acompanhar esta evolução e, tal como aconteceu em tantas áreas, também aqui, a Covid-19 veio acelerar o processo de digitalização. Novas apps, novos serviços e novas ofertas surgiram direcionados a um consumidor que já não passa sem online e que, motivado pelo isolamento a que foi forçado para conter a propagação do vírus, reforçou, ainda mais, a atenção nos canais digitais, mesmo aqueles que nunca o tinham experimentado. É o caso da plataforma online HolON, a resposta das Farmácias Holon à realidade com que as pessoas se depararam no contexto da pandemia, através da disponibilização de teleconsulta, apoio domiciliário e aconselhamento farmacêutico via chat.
NÃO ALIMENTAR TEXTO Carina Rodrigues FOTOS D.R.
106 Grande Consumo
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m 2019, o Grupo Farmacêutico da União Europeia (PGEU) publicou um documento com a sua visão para o sector da farmácia comunitária até 2030. Nesse documento, apresentava 10 recomendações, entre as quais, “maximizar os benefícios da intervenção dos farmacêuticos comunitários junto dos utentes e para os sistemas de saúde, através de serviços farmacêuticos que melhorem os resultados em saúde, a adesão à terapêutica e a minimização dos riscos”; “envolver os farmacêuticos comunitários em modelos de assistência colaborativa” e “permitir que os farmacêuticos ajudem a progredir na digitalização dos cuidados de saúde, como fontes fidedignas de informação de saúde”.