REVISTA SAÚDE PONTA GROSSA - EDIÇÃO 36 - 20/05/2021

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Corpo Clínico formado por especialistas Núcleo de Neurorradiologia

Núcleo de Musculoesquelético o

Núcleo de Medicina Interna

Daniel Sakuno CRM-PR 28046 | RQE 20523 Fabrício Stewan Feltrin CRM-PR 30417 | RQE 2530

Bruno Alcides Queiroga

Cesar Inoue

Marcio Henrique Neves Leite

Pedro Augusto Froldi Vieira CRM-PR 33833 | RQE 23952

Núcleo de Radiologia Mamária

Victor Fae Giostri

Tiago Machado Paraizo CRM-PR 30094 | RQE 58585 Willian Hidemi Inoue CRM-PR 35178 | RQE 25953

CRM-PR 16154 | RQE 9414 CRM-PR 23650 | RQE 16912

Yanara Feltrin (Responsável técnica) CRM-PR 25222 | RQE 2144

CRM-PR 28101 | RQE 21734

Raphael Sanfelice João

CRM-PR 35819 | RQE 27904

Sócio Administrador

Marcus Vinicius Mesquita CRM-PR 21059 | RQE 13300

Yanara Feltrin

CRM-PR 25222 | RQE 2144 Núcleo Cabeça e Pescoço/Angiologia

Bruno Kassab Centola

CRM-PR 21761 | RQE 1257

Núcleo de Eletroencefalograma Marcio Andriani Rahal CRM-PR 18630 | RQE 659 Natascha Cardoso da Fonseca CRM-PR 30416 | RQE 17938

CRM-PR 35136 | RQE 26070

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Guia médico

Revista Saúde Edição 36 | Maio . 2021 | Ponta Grossa.PR

Oftalmologia

Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto

CRM/PR 18683 |RQE 12147

Oftalmologia

Dr. Alessandro Both

CRM/PR 23982 | RQE 1788

IVPG - Instituto da Visão de Ponta Grossa Rua Nestor Guimarães, 107 - Edifício Corporate Center, 6º Andar - Sala 601 Ponta Grossa/PR 42 3229-0919

Rua Benjamin Constant, 788 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3224-0126

Dra. Ana carolina Boiczuk Deitos

Dra. Angeli Cristine Kaiser

Geriatria

CRM/PR 22919 | RQE 18982

Psiquiatria

CRM 33846/ | RQE 26726

Clínica Wambier Rua do Rosário, 182 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3122-4170

Dr. Bruno Alcides Queiroga

Dr. Bruno Kassab Centola

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 16154 | RQE 9414

CRM 35136 | RQE 26070

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Carlos Eduardo Marques

Dr. Cesar Inoue

Cancerologia Cirúrgica CRM/PR 5668 | RQE 16104

CRM/PR 21761 | RQE 1257

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400 8

Clinical Tower Rua Coronel Dulcídio, 1317, Ed. Clinical Tower - 2º andar - Sala 26 - Ponta Grossa/PR 42 3086-2150 | 42 99936-2682

Revista Saúde | Maio . 2021 | rsaude.com.br

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR


Guia médico

Revista Saúde Edição 36 | Maio . 2021 | Ponta Grossa.PR

Dra. Cynthia Holzmann Koehler Oncologia Clínica

Dra. Daniele de Araujo Medicina

CRM/PR 15496 | RQE 19777

CRM/PR 24783 | RQE 17606

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Daniel Sakuno Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 28046 | RQE 20523 CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Clínica Corpo e Arte Rua Coronel Dulcídio, 8 - Ponta Grossa/PR 42 3223-4101 | 99127-5270

Dr. Fábio Postiglione Mansani Ginecologia e Obstetrícia | Mastologia CRM/PR 9390 | RQE 6817 - RQE 2476

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Fábio Viegas

Dr. Fabrício Stewan Feltrin

Neurocirurgia

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Cirurgia de Nervos Periféricos

CRM/PR 30417 | RQE 2530

CRM/PR 25867 | CRM/SC 24521 RQE 19049

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Otorrinolaringologia

Dr. Humberto Akira Nakamura Guerzoni

CRM/PR 9676 | RQE 3035

Radioterapia

Dr. Francisco Barros

CRM/PR 23086 | RQE 1241

O1 Saúde Rua Padre Ildefonso, 475 (Esq. com Coronel Dulcídio) - Centro Ponta Grossa - PR 42 3122-9600

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400 Revista Saúde | Maio . 2021 | rsaude.com.br

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Guia médico

Revista Saúde Edição 36 | Maio . 2021 | Ponta Grossa.PR

Dr. José Koehler

Dr. Lucas E. F. Calafiori

Hematologia e Hemoterapia Oncologia Clínica

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 6673 | RQE 14331 - RQE 14332

CRM/PR 25629 | RQE 15923

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Clínica da Imagem Rua Francisco Ribas, 712 – Centro Ponta Grossa/PR 42 3220-9400

Dr. Marcio Henrique Neves Leite

Dr. Marcus Vinicius de Carvalho Ribeiro

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 23650 | RQE 16912

Ortopedia e Traumatologia CRM/PR 13481 | RQE 6615 | TEOT 6106

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Rua Amazonas, 30 Vila Estrela - Ponta Grossa - PR 42 3028-8883

Dr. Marcus Vinicius Mesquita

Dr. Pedro Augusto Froldi Vieira

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 21059 | RQE 13300

CRM 33.833 | RQE 23.952

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Pedro Grachinski Buiar

Dr. Raphael Sanfelice João

Clínica Médica e Oncologia Clínica CRM/PR 32421 | RQE 24830 - RQE 24831

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 35819 | RQE 27904

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400 10

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CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR


Revista Saúde Edição 36 | Maio . 2021 | Ponta Grossa.PR

Guia médico

Dr. Rubens Adão da Silva

Dr. Sadi Martins Calil

Cancerologia Cirúrgica

Ginecologia

CRM/PR 10493 | RQE 14323

CRM-PR 19319 | RQE 14267

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Tiago Machado Paraizo

Dra. Ursula Zarpellon

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Oftalmologia

CRM/PR 30094 | RQE 58585

CRM/PR 17456 | RQE 11665

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Rua Sant’Ana, 741 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3028-2888

Dr. Victor Fae Giostri

Dr. Wilian Hidemi Inoue

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 28101 | RQE 21734

CRM 35.178 | RQE 25.953

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Guia Profissional Dra. Yanara Feltrin

Dra. Priscila Martins Calil

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Fisioterapia

CRM/PR 25222 | RQE 2144

Crefito 26851/F

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Perfecto Rua Visconde de Nácar, 760 – Centro Ponta Grossa/PR 42 3323-4123 Revista Saúde | Maio . 2021 | rsaude.com.br

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Índice 20 22 23 24 26

O silencioso tumor de ovário Complexo Ispon

Revista Saúde Edição 36 | Maio . 2021 | Ponta Grossa.PR

46

30 32 33 36 40

42

Dr. Fábio Viegas

48

Exercício físico, o que fazer?! Vitor Hugo B. Oliveira Kelly Leandro

12

Especial Saúde do Idoso e qualidade de vida

50

É possível envelhecer com saúde

52

Odontologia para idosos

Dra. Ana Carolina Boiczuk Deitos

Lentes trifocais para catarata Dr. Alessandro Both

Flacidez do contorno facial, colo e pescoço tem tratamento não cirúrgico?

Vida sexual: confiança, descobertas, plenitude

66 70

Saúde e planejamento financeiro em pauta

71

STF veta cobrança de diferencial de alíquota de ICMS sem lei complementar

Denise Ienk

54 56

Síndrome da criança espancada Dr. Lucas E. F. Calafiori

Tecnologia digital e seu impacto na saúde visual das crianças Dra. Ursula Zarpellon

Análise corporal Lurdes Maria Mieth

Larissa Camargo

Saúde mental dos idosos

72

Dra. Angeli Cristine Kaiser

Saúde do idoso e oncogeriatria Dr. Pedro Grachinski Buiar Dra. Cynthia Holzmann Koehler

58

Doenças oculares mais comuns na terceira idade

60

Presbiacusia: diminuição natural da audição

61

Envelhecer bem é envelhecer com qualidade de vida

62

Melhora da qualidade de vida do paciente idoso através da podologia

Construindo memórias afetivas nas crianças Kátia Gisele Costa

Especial Capa Cia do Sorriso Há 20 anos cuidando do seu Sorriso Especial Capa Inovações em tratamentos estéticos

Especial Capa Implantodontia Dr. Sidnei Luiz Bosi

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Loraine Nabhan

Lucas Rodrigues Neves Pinto

73

Dra. Priscila Martins Calil

Dra. Tatiana Cristina Neves Bosi

44

Cia do Sorriso

Você sabia que a voz também envelhece?

Hemicrania

Dra. Daniele de Araujo

28

Especial Capa Referência na odontologia

74

Cirurgia de catarata: realidade ao seu alcance Camilla Cosmoski

As novas regras da previdência Juciel Barbosa Dos Santos

Informe cientifico UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa

Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto

Dr. Francisco Barros

Cláudia Moraes e Silva Pereira

22

Mariciane Melo

63 64 65

Ortopedia e qualidade de vida Dr. Marcus Vinicius de Carvalho Ribeiro

Pensar na saúde geral do idoso em tempos de pandemia é crucial... Dra. Juliana Parente Menezes Ribeiro

Assoalho pélvico e a melhor idade Dra. Priscila Martins Calil

40 48

28


Expediente

Revista Saúde Edição 36 | Maio . 2021 | Ponta Grossa.PR

REVISTA TRIMESTRAL Maio/2021 | ANO 09 | Nº 36 | Ponta Grossa.PR LICENCIANTE Revista Saúde do Brasil Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69

LICENCIADA G. S. Editora Ltda - CNPJ 17.625.660/0001-60 Rua Padre João Antonio, 300 - Órfãs CEP 84.015-360 Ponta Grossa - PR - Tel.: 42 3301-9750 e-mail: pontagrossa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Maurício Fietkoski

NOSSA CAPA Cia do Sorriso Foto Capa: Ana Paula de Mario 42 3222-2000

CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Vitor M. Lima. FOTOGRAFIAS: Cleon Costa 42 3224-5285 Frederico De Mário 42 3222-2000 Mariana De Mário 42 3222-2000 - Mariana Maciel 42 99945-5558 . JURÍDICO: JPNA Advogados Associados. CIRCULAÇÃO: Ponta Grossa e Região

DIREÇÃO GERAL

Sérgio Oliveira 42 99987-8180

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O silencioso tumor de ovário Anticoncepcional: o uso por mais de 5 anos protege contra o câncer de ovário

Embora não seja o tipo de tumor ginecológico mais comum, o câncer de ovário é o mais grave devido a sua letalidade. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 6.650 novos casos de câncer de ovário, com um risco estimado de 6,18 casos a cada 100 mil mulheres. Silencioso. É assim que nos referimos ao câncer de ovário e o que o torna grave. Cerca de 75% dos casos têm o diagnóstico quando a doença já está avançada, isso ocorre porque os sintomas são vagos e aparecem quando a doença já está instalada. Os sintomas variam de mulher para mulher, mas podem incluir: desconforto ou dor abdominal, sensação de empachamento, náusea, diarreia, prisão de ventre ou necessidade frequente de urinar, perda ou ganho de peso inexplicável, perda de apetite, sangramento vaginal anormal, cansaço incomum, dor nas costas, dor durante o ato sexual, alterações na menstruação. Esses sintomas não querem dizer que você está com câncer de ovário, mas merecem uma consulta médica se: são sintomas novos e/ou persistem por mais de algumas semanas. Além de sintomas inespecíficos, outro fator que corrobora para o diagnóstico em fase

avançada da doença é que não há nenhum teste simples ou de rotina para descobrir o câncer de ovário com precisão, mesmo o ultrassom transvaginal, muitas vezes usado de rotina, não garante o diagnóstico precoce do câncer de ovário. Muito se ouve falar também sobre marcadores tumorais dosados no sangue que poderiam detectar precocemente tumores de ovário, como o CA-125. A verdade é que esses marcadores, assim como outros marcadores tumorais na oncologia, não devem ser pedidos de rotina para diagnóstico ou rastreio. O CA-125 é um marcador tumoral usado principalmente na monitorização e avaliação de resposta naquelas pacientes que sabidamente já tem a doença e, não tem benefício de serem usados de rotina por não serem específicos e sensíveis, podendo inclusive estar aumentados em situações benignas como endometriose, doenças inflamatórias intestinais, insuficiência cardíaca, ascite. Além disso, ter um marcador baixo não exclui a doença! Até o momento não se conhece exatamente a origem dessa doença, mas sabe-se que alguns fatores de risco aumentam as chances de ela se desenvolver: • Idade: o risco de câncer de ovário aumenta com a idade e metade das pacientes tem

DR. FÁBIO POSTIGLIONE MANSANI CRM-PR 9390 RQE 6817 RQE 2476 | Mastologia e Ginecologia

DRA. JANICELI B. C. HABLICH SILVESTRE CRM-PR 18028 RQE 13117 RQE 13555 | Mastologia e Ginecologia

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mais de 60 anos. • Histórico familiar: casos de câncer de ovário na família aumentam seu risco de ter a doença. • Síndromes familiais de câncer: portadoras de síndrome familiar de mama e ovário, de câncer colorretal hereditário não poliposo (HNPCC), também chamada de síndrome de Lynch, de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 e alterações nos genes BRIP1, RAP51C ou RAD51D, têm alto risco de desenvolver câncer de ovário e precisam ser acompanhadas regularmente por um serviço especializado. O tratamento do câncer de ovário depende de vários fatores, incluindo o tipo de tumor, seu tamanho e a extensão de sua disseminação (classificado em diferentes estágios do câncer), idade e informações sobre os receptores hormonais e expressão da proteína do tumor. A cirurgia é o principal recurso adotado no tratamento do câncer de ovário. Na maioria dos casos, é recomendada uma cirurgia extensa, que deve ser realizada por profissional especializado no tratamento de doença oncológica. Além da retirada dos ovários, das tubas e do útero, pode ser necessária a remoção dos linfonodos, de parte do peritônio, de fragmentos de intestino ou outros órgãos. Podem ainda fazer parte do tratamento: quimioterapia, terapia direcionada, ensaio clínico, cuidado paliativo. Cada uma delas, sozinha ou combinada, pode ter como objetivo: retirar o câncer, reduzir o crescimento do câncer, reduzir o risco de disseminação do câncer para outras partes do corpo, encolher o tumor para melhorar as chances de retirada cirúrgica, aliviar os sintomas, gerenciar os efeitos colaterais Como não existe um exame preventivo, a recomendação é que o paciente faça controle anual com ginecologista e fique atento aos sintomas e no seu histórico de saúde familiar e nas situações que facilitam o aparecimento dessa doença.

DR. SADI MARTINS CALIL

CRM-PR 19319 RQE 14267 | Ginecologia

DRA. THAÍS DVULATK MARQUES PANÇAN

CRM-PR 32757 RQE 24971 RQE 24972 | Cancerologia Cirúrgica



Hemicrania

um diagnóstico diferencial para as enxaquecas (principalmente para as mulheres...) A hemicrania pertence ao grupo das cefaleias trigeminais autonômicas e se parece com a cefaleia em salvas, mas possui algumas características que permitem sua inclusão na Classificação internacional das cefaleias. Essa cefaleia predomina no gênero feminino, em contraposição a cefaléia em salvas que predomina nos homens. Essa cefaleia inicia-se mais na idade adulta apresentando duas formas: uma crônica e uma episódica. Pacientes com hemicrania paroxística crônica podem apresentar dores diariamente por mais de um ano ao passo que na forma episódica podem apresentar remissão por meses até anos. Interessante notar que essa cefaleia foi descoberta em 1974. Na ocasião o professor SJAASTAD publicou um artigo “A new (?) Clinical headache entity “chronic paroxysmal hemicrania” e nele descrevia casos de pacientes que apresentavam dor de cabeça de curta duração, frequentemente ocorrendo ataques de dor de cabeça em 24 horas. A dor é extremamente severa, unilateral

(sempre do mesmo lado), mais localizada na distribuição trigeminal especialmente as regiões temporal, orbital ou retro orbital. Um dos poucos pacientes que vi com esse quadro apresentava também dores na região occipital e dentes. Existem relatos de dores na orelha e até dentes durante os ataques. Apesar dos ataques serem desacompanhados de fenômenos visuais, náuseas/vômitos, fenômenos autonômicos como congestão nasal, ptose, lacrimejamento que ocorrem no lado sintomático. Esses ataques são de curta duração variando entre 20 a 30 minutos e usualmente assim como aparece de forma abrupta também pode cessar abruptamente. Normalmente observamos os pacientes muito agitados durante as crises. O padrão de ataque difere de outros tipos de dores de cabeça mais complicadas como a neuralgia de trigêmio e a cluster, tanto no que diz respeito à frequência quanto ao padrão temporal de longo prazo.

DR. FÁBIO VIEGAS CRM/PR 25867 | CRM/SC 24521 | RQE 19049 Neurocirurgia | Cirurgia de Nervos Periféricos

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Na maioria dos casos as crises aparecem espontaneamente mas existem descrições de que movimentos cervicais, exercícios, álcool e estresse podem ser fatores desencadeantes. Normalmente há uma boa resposta quando usada a indometacina na sua terapêutica. Mas seu médico é que sera responsável pela escolha da droga e da quantidade. O diagnóstico diferencial deve ser feito excluindo outras cefaleias trigeminais autonômicas tais com SUNCT, cluster headache, hemicrania continua e hemicrania paroxística secundária onde podemos encontrar desde tumores, problemas vasculares e até reumatológicos, infecciosos e sanguíneos que requerem investigação profunda. Por isso é fundamental buscar um profissional especializado em dor de cabeça para que exames complementares sejam solicitados.


Exercício físico, o que fazer?! Sempre nos deparamos com essa dúvida: qual exercício fazer?! Qual é o melhor?! Qual dá mais resultado?!

Vamos iniciar esse texto explicando a diferença entre exercício físico e atividade física. Atividade física existe desde o início dos tempos, é qualquer atividade cotidiana, estímulos físicos aos quais você deve fazer para realizar tarefas dentro da sua rotina, como: subir escadas, cortar grama, colocar uma caixa em cima do armário, carregar compras do mercado, etc. Exercício físico já envolve um estímulo programado, periodizado de forma progressiva a fim de melhorar função e devidamente orientado. O segundo ponto a se considerar é o mercado, relações de comércio propriamente dito. Isso faz com que os exercícios físicos sejam classificados por modalidades e nomenclaturas, e isso é absolutamente normal. Assim ficamos na dúvida: Funcional ou Musculação?! Crossfit ou Zumba?! Pilates ou Corrida?! Enfim, tudo é válido e melhor ainda, tudo pode se correlacionar.

acompanhado de constante melhora. Exemplo: preciso emagrecer, e tenho uma lesão nas costas. Tal exercício te entrega fortalecimento e emagrecimento?! O profissional que me acompanha se preocupa com minhas questões individuais?! Segunda, faça o que você gosta. Esse será o melhor exercício físico. Você precisa, além de ter objetividade no que você quer e no que precisa, gostar e se sentir atraído por aquilo que faz. Só assim atingirá seus resultados. Detalhe, se você não gosta de nada, volte na primeira opção: tenha resultados, principalmente melhorando suas necessidades. Você irá se apaixonar por exercícios físicos.

As grandes questões são duas: Primeira, qualquer que seja a modalidade ou nomenclatura do estímulo físico escolhido, deve ser acompanhado de uma anamnese. Objetivos e necessidades aos quais esse estímulo seja

VITOR HUGO B. OLIVEIRA CREF 18617

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Lentes Trifocais para catarata: melhoram a visão de perto, longe e média distância A lente trifocal propicia reestabelecer não apenas a transparência do cristalino e a visão de longe, como também proporcionar que o paciente enxergue de perto e médias distâncias.

Uma novidade recente na cirurgia da catarata são as lentes trifocais, que melhoram a visão de perto, de longe e também a visão de média distância, facilitando muito a vida de quem as utiliza. O grande diferencial da lente trifocal, é que com ela conseguimos reestabelecer não apenas a transparência do cristalino e a visão de longe, como também proporcionar que o paciente enxergue, tanto perto, quanto longe além de médias distâncias, que neste

caso é quando usamos o celular ou tablet por exemplo. Numa cirurgia tradicional de catarata, removemos o cristalino (lente natural do olho e que ficou opaco, causando a baixa visão) e substituímos por uma lente artificial, que até então podia ser uma lente monofocal ou multifocal, que melhorava a visão do paciente e corrigia os erros refrativos. De acordo com Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a prevalência

de catarata senil aumenta com o passar da idade dos pacientes. Sendo de 17,6% antes dos 65 anos; 47,1% no grupo entre 65-74 anos e 73,3% nos indivíduos acima de 75 anos. Com esses dados, e juntamente com o crescimento gradual da expectativa de vida no país, estima-se que ocorram 120.000 novos casos por ano no Brasil. Por isso esse avanço na cirurgia de catarata é tão importante.

DR. ALESSANDRO BOTH CRM/PR 18683 |RQE 12147 | Oftalmologia CURRÍCULO • Fellow em Córnea e Catarata na Oftalmoclínica Curitiba; • Fellow em Retina e Vítreo na Oftalmoclínica Curitiba; • Mestrado em Cirurgia na PUC-PR; • Professor Adjunto da Disciplina de Clínica Cirúrgica II – Oftalmologia UEPG.

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Somos especialistas em prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças oculares.

Exames e Procedimentos • Cirurgia de Catarata • Cirurgia Refrativa a Laser para corrigir Miopia, Astigmatismo e Hipermetropia • Tratamento da DMRI – Degeneração Macular Relacionada a Idade • Injeção intra-vítrea para doenças da retina como DMRI do tipo úmida • Vitrectomia - Cirurgia do fundo do olho • Tratamentos para Retinopatia Diabética

Dr. Alessandro Both CRM/PR 18683 |RQE 12147 | Oftalmologia CURRÍCULO • Fellow em Córnea e Catarata na Oftalmoclínica Curitiba; • Fellow em Retina e Vítreo na Oftalmoclínica Curitiba; • Mestrado em Cirurgia na PUC-PR; • Professor Adjunto da Disciplina de Clínica Cirúrgica II – Oftalmologia UEPG. Resp. técnico Dr. Alessandro Both CRM 18683

Instituto da Visão de Ponta Grossa Rua Nestor Guimarães, 111, Edifício Corporate Center 6° andar, Sala 601 – Ponta Grossa-PR 42 3229-0919

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Flacidez do contorno facial, colo e pescoço tem tratamento não cirúrgico? Flacidez Facial nunca é um problema que aparece solitariamente. Geralmente os pacientes se incomodam com uma redução na firmeza da pele que faz o efeito da gravidade literalmente despencar, e esse processo acomete também o contorno da face, o colo e o pescoço.

Até bem pouco tempo atrás a única alternativa era a cirurgia plástica. Com o avanço da medicina e da tecnologia, nesses mais de 21 anos cuidando dos meus pacientes através de tratamentos para minimizar os efeitos do envelhecimento consegui contextualizar um protocolo específico para trazer uma sensível melhora nesse problema que atrai 7 de cada 10 pacientes que me procuram. O protocolo contra flacidez de contorno da face + colo + pescoço associa o que há de mais moderno em tecnologias de tratamento a laser (ultrassom microfocado) , com medicamentos de última geração para a bioestimulação de colágeno que alterou o conceito de firmeza de pele nos últimos anos, como os skinboosters e o ácido polilatico; além do uso da toxina botulínica em alguns casos, que foi uma das maiores descobertas de uso para medicina e estética no século XIX. 26

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Avaliação e inicio do protocolo importante realçar que cada paciente atendido traz uma queixa específica e é necessário observar caso a caso, desde a textura da pele, firmeza e pontos onde a flacidez é maior e necessita de uma combinação de técnicas e muitas vezes até estruturação da face previamente, e onde é necessário apenas o uso de medidas preventivas Reposição de Colágeno - Colágeno é uma proteína produzida pelo nosso corpo. Assim como a elastina, ele é responsável por sustentar e dar flexibilidade e força para a pele e torna-se inevitável sua reposição. Com o protocolo de tratamento para Flacidez conseguimos atuar diretamente nos pontos e, literalmente, trazer a sensação de “pele renovada” e, portanto, mais jovem. Associando o aumento da produção de colágeno por meio dos bioestimuladores de colágeno que naturalmente estimulam a pele a produzir essa proteína, agindo inter-

namente em camadas profundas da derme realizada através de aplicações injetáveis ,gerando o que chamamos de efeito “de dentro para fora” . Junto com isso, de forma muito eficaz nesse protocolo o ultrassom é aplicado na derme e camada muscular superficial, causando aquecimento em alguns pontos e poupando os tecidos adjacentes. Nos locais da aplicação, a temperatura se eleva e ocorre contração e espessamento das fibras de colágeno, melhorando o tônus, o contorno e atenuando as rugas de expressão. Numa moderna estação laser com diversas funcionalidades investi na tecnologia do momento para aliar os benefícios dessa técnica junto aos protocolos que desenvolvo. O procedimento é rápido, com pouco ou nenhum desconforto e não deixa marcas. Pode ocorrer uma vermelhidão leve logo após a aplicação. Sequência - existe uma sequência única para uso das tecnologias, o proto-


colo para evitar a flacidez é organizado conforme a necessidade individual do paciente. Por exemplo, os skinboosters, que nada mais são uma nova forma de utilizar os dermocosméticos, o produto é injetável de maneira simples e hidrata profundamente a pele e traz resultados muito superiores pois é uma hidratação profunda e em uma camada adequada da pele do paciente. Basicamente eles são compostos de diferentes tipos de ácido hialurônico que são encontrados em preenchedores mas eles diferem do ácido hialurônico que está presente nos preenchedores uma vez que não atuam aumentando volume e nem mesmo fazendo preenchimento de sulcos, sua função específica é dar uma nova aparência a área tratada com uma hidratação adequada dificilmente conseguida com os dermocosméticos existentes no mercado. Esse procedimento pode ser usado no início do protocolo ou ao final, isso dependerá especificamente da análise da flacidez e da estrutura da pele. Toxina - A toxina botulínica, muito conhecida no mercado por um dos famosos fabricantes de nome comercial nesse protocolo é aplicado em regiões do pescoço e no contorno da mandíbula, com o objetivo de relaxar o músculo platisma. Esse músculo está localizado no pescoço e vai se inserir na nossa mandíbula. Quando ele está muito ativo, “puxa” as laterais inferiores do rosto para baixo, piorando a flacidez do terço inferior. Esse músculo também é responsável pelas bandas platismais, que

são verdadeiras cordas que se formam no pescoço de algumas pessoas quando elas falam ou fazem esforço. A toxina botulínica é aplicada em alguns pontos e o resultado é a diminuição da força nos locais onde é aplicada. Com este músculo relaxado, há um suave lifting, pois a pele da face não é tensionada para baixo e seu contorno permanece mais definido. Muitas vezes podem ser associadas outras tecnologias a laser, dependendo do grau de envelhecimento da pele, como laser fracionado ablativo, radiofrequência e até mesmo a bioestimulação a laser.

A boa alimentação e hábitos de vida saudáveis, incluindo a suplementação de peptídeos de colágeno e certos nutracêuticos também são indicados para complementar o protocolo e potencializar os resultados. A criação de protocolos específicos fazem com que o paciente consiga organizar sua agenda de tratamentos e possa observar uma melhora integral, ao associar técnicas reconhecendo a resposta de cada indivíduo é possível avançar com qualidade e responder a altura da necessidade do paciente: reduzir o incômodo trazido pela flacidez de forma não cirúrgica.

DRA. DANIELE DE ARAUJO CRM/PR 15496 | Medicina CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil (1996); • Título de Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 11

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Vida sexual: confiança, descobertas, plenitude Tratamento para desfrutar do prazer sexual sem medicamentos, é possível?

“Quebrar os tabus, perceber nosso corpo, estar presente, conectar-se consigo e com o outro e, nesse conhecimento, ampliar, de forma natural, o prazer na relação sexual.” É dessa forma que a Dra. Priscila Martins Calil, considera a busca por uma vida sexual de qualidade. Sem medicamentos De uma forma natural, sem contraindicações e sem o uso de medicamentos, a Clínica Perfecto, tem solucionado e trazido de volta o prazer na vida sexual de muitos casais. Por meio de um conjunto de técnicas seguras da Fisioterapia Pélvica, da Fisiosexologia e da Sexologia Somática é possível recuperar e restabelecer a função sexual em homens e mulheres adultos, essas técnicas naturais tem a finalidade de aprimorar a prática sexual, aumentar a potência

e reabilitar a sexualidade. Na grande maioria dos casos de disfunções sexuais, tanto a causa quanto a solução está na própria pessoa, por isso a aplicação da fisiosexologia apresenta resultados positivos no tratamento das disfunções sexuais. O tempo varia de acordo com o paciente e o grau de sua disfunção. Melhora na vida sexual Por recomendação do seu médico urologista, *Evandro, 36 anos, veio à Perfecto. “ Sempre tive ejaculação precoce e a medicação que estava usando até então, não estava gerando resultados. Fiz a consulta, iniciei o tratamento e desde o início do tratamento vi melhoras na minha vida sexual. A intimidade com minha parceira melhorou muito e hoje estou satisfeito e muito feliz. As orientações que recebi no tratamento

também foram fundamentais para minha melhora”, conclui. Descobertas Pessoas que não tem problemas sexuais, mas que querem ampliar o prazer e melhorar a conexão com o parceiro, podem se beneficiar do tratamento. E foi o que fez *Antonio, 58 anos, que, depois de assistir uma reportagem sobre o assunto, agendou uma consulta. “Nunca apresentei disfunções sexuais, mas vendo a reportagem, entendi que poderia melhorar meu desempenho sexual. O fortalecimento da região íntima é fantástico e, como não podia ser diferente, minha vida sexual está mais que ótima”, comemora. *Os nomes dos pacientes foram alterados para preservar suas identidades.

DRA. PRISCILA MARTINS CALIL CREFITO 26851/F | Fisioterapia CURRÍCULO • Fisioterapeuta com Formação Internacional em Uroginecologia; • Fisiosexologia e Educação Sexual Somática; • Coaching de Relacionamento; • Microfisioterapia. Tratamentos para: Ejaculação Precoce - Disfunção Erétil - Dificuldades de orgasmo em homens e mulheres - Dores no momento da relação (dispaneuria) - Vaginismo - Diminuição de lubrificação e atrofia vaginal - Liberação de vergonhas, medos e traumas sexuais - Treinamento para empoderamento feminino e masculino - Coaching sexual para casais, com técnicas para ampliação da intimidade, reconexão corporal e emocional com o parceiro - Pessoas com vício em pornografia.

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Síndrome da Criança Espancada

Violência física contra lactentes, pré escolares e escolares.

A sociedade brasileira está acompanhando o desenrolar de uma história horrenda que se deu na cidade do Rio de Janeiro em março de 2021. Um caso que chocou as pessoas e trouxe à tona um assunto pouco discutido. De modo geral, os casos de abuso são identificados no ambiente escolar ou são denunciados aos Conselhos Tutelares por parentes ou pessoas próximas à família. A grande maioria dos casos denunciados é de negligência. As denúncias de violência contra crianças e adolescentes em nosso país podem ser feitas por telefone, pelo DISQUE 100. Aqui neste texto gostaria de tratar de um tipo específico de abuso. A violência física contra lactentes, pré escolares e escolares, faixa etária extremamente vulnerável e sem capacidade de se defender ou chamar por socorro. A violência

física contra a criança pode gerar como consequência a chamada de Síndrome da Criança Espancada, a qual representa um desafio ético e legal para os médicos. Na síndrome da criança espancada, o agressor geralmente está no círculo de convivência da vítima. Estas vítimas de agressão, mais cedo ou mais tarde, irão precisar de atendimento médico e neste contexto os radiologistas podem ser a primeira equipe clínica a suspeitar de lesões não acidentais quando identificam padrões específicos nos exames de imagem. Quando certos achados em radiografias chamam a atenção para a possibilidade de maus tratos em crianças, a boa prática implica na realização de um inquérito radiológico com diversas incidências radiográficas em busca de subsídios que sustentem a hipótese ou a descartem. É sempre um traba-

lho investigativo minucioso que requer seriedade e precisão. O conhecimento dos achados de imagem relacionados à Síndrome da Criança Espancada é fundamental para que não se perca a oportunidade de salvar a criança de uma futura nova agressão e ao mesmo tempo não permitir que uma falsa suspeita seja levantada inadequadamente. Além de levantar a suspeita, os radiologistas podem ajudar na investigação da cronologia das lesões uma vez que a análise de lesões ósseas podem dar informações acerca do tempo do ocorrido. Como radiologista confesso que é extremamente delicado o diagnóstico de um caso de Síndrome da Criança Espancada. Acredito que através da disseminação da informação estamos combatendo este agravo que abala, entristece e envergonha a nossa sociedade.

DR. LUCAS E. F. CALAFIORI CRM/PR 25629 - RQE 15923 | Radiologia e Diagnóstico por Imagem

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Tecnologia digital e seu impacto na saúde visual das crianças O uso prolongado de aparelhos digitais pode afetar a visão com a formação de falsa miopia, aumento do grau prévio e a síndrome relacionada com o uso do computador, além de poder trazer irritação nos olhos, coceira e vermelhidão, principalmente entre crianças, adolescentes e adultos jovens.

A exposição à tecnologia digital tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, verificando-se uma crescente acessibilidade das crianças a dispositivos como tablets e smartphones. Já em 2016 a Academia Americana de Pediatria alertava para as repercussões na saúde de crianças excessivamente expostas a tecnologia digital, assim também em 2019, as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), elaboradas para contribuir para o desenvolvimento motor e cognitivo e ajudar a evitar a obesidade infantil, foram no mesmo sentido. Neste contexto a Sociedade Brasileira de Pediatria em 2020 reforça algumas considerações a serem tomadas com o objetivo de promover a saúde e o bem-estar de crianças e adolescentes em contato constante com tecnologias digitais, como smartphones, computa-

dores e tablets, onde destacam-se: • Evitar a exposição de crianças menores de dois anos às telas, mesmo que passivamente; • Limitar o tempo de telas ao máximo de uma hora por dia, sempre com supervisão para crianças com idades entre dois e cinco anos; • Limitar o tempo de telas ao máximo de uma ou duas horas por dia, sempre com supervisão para crianças com idades entre seis e 10 anos; • Limitar o tempo de telas e jogos de videogames a duas ou três horas por dia, sempre com supervisão; nunca “virar a noite” jogando para adolescentes com idades entre 11 e 18 anos; Face a demanda diária do uso de computadores e celulares é muito importante mudar os hábitos e instituir as pausas periódicas para descanso visual por isso excesso pode

desenvolver uma miopia efetiva. A síndrome visual relacionada ao uso de equipamentos digitais incluem dor de cabeça, olhos vermelhos e secos e visão embaçada que pode ter origem pela falta de lubrificação dos olhos pela diminuição do reflexo de piscar quando a pessoa está em frente de qualquer tela digital. Nos casos onde já ocorra desconfortos oculares, o tratamento oftalmológico inclui o uso de lágrimas artificiais e/ ou exercícios ortópticos ensinados em consultório, as pausas a cada cinquenta minutos e lembrar de piscar, técnicas simples mas que podem auxiliar. Desse modo, é importante para a saúde global das crianças, em particular para a saúde ocular, que a exposição a esta tecnologia seja controlada e ajustada a cada idade; recomendando sempre avaliação oftalmológica regular.

DRA. URSULA ZARPELLON CRM/PR: 17456 | RQE 11665 | Oftalmologia CURRÍCULO • Fellow no Hospital Infantil Pequeno Príncipe Paraná; • Fellow Estrabismo Fundação Hilton Rocha em Belo Horizonte - MG; • Internacional Fellowship The Hospital for Sick KIds - Toronto - CA; • Research Fellowship no The Smith Kettlewell Eye Research Institute, San Francisco - EUA.

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Análise Corporal

As fases em que os traços vão se formando Por se tratar de um método inovador, onde o formato do corpo, explica o tipo de mente da pessoa e revela os problemas que ela esteja enfrentando, os resultados podem ocorrer desde a primeira sessão. Como abordado anteriormente, “O CORPO EXPLICA” evoluiu, adaptou e criou muitas coisas novas, inclusive a ferramenta para fazer a ANÁLISE CORPORAL, é feita visualmente, observando seis partes do corpo, que são: cabeça, olhos, boca, tronco, quadril e pernas, pontuado o quanto de cada traço de caráter aquela parte possui. A partir dessa pontuação, é gerado um gráfico, de onde é feita a devolutiva ao paciente.

CONHECENDO OS 5 TRAÇOS DE CARÁTER

“O CORPO EXPLICA” manteve a mesma nomenclatura científica dos traços atribuídas por Reich. Nenhuma pessoa e formada 100% de um traço. Somos a mistura dos cinco traços. Geralmente temos picos maiores em 2 a 3 traços. Resumo das características de cada traço, na ordem cronológica de sua formação no corpo: ESQUIZÓIDE Período: Gestação até o nascimento. Formato do Corpo: Magro com quinas. Dor: REJEIÇÃO - Medo de ser rejeitado. Recurso: Criatividade/Raciocínio Lógico. Pensa fora da caixinha, cria as coisas do zero, evita contato com as pessoas. Não espere dela: Fazer sempre a mesma coisa, contato físico. ORAL Período: Amamentação até 1 ano. Formato do Corpo: Arredondado, aspecto infantilizado. Dor: ABANDONO - Medo de ser abandonada. Chora por qualquer coisa e as vezes

Esquizóide Gestação até o nascimento

Oral Amamentação até 1 ano

Mente Corpo

Psicopata De 1 até 2,5 anos

Sexo Masoquista Desfralde 2,5 a 3,5 anos

Rígido 3,5 a 5 anos

sem motivo algum. Recurso: Comunicação/Acolhimento. Muito sensível, intensa em tudo que faz, adivinha o que os outros sentem. Não espere dela: Objetividade, lógica, silencio PSICOPATA Período: De 1 até 2,5 anos. Interage com outras pessoas, além dos pais. Corpo: Aspecto triangular, maior em cima e menor em baixo. Dor: MANIPULACÃO - Tem muito medo de ser manipulado. Recurso: Negociação/Liderança. Extremamente prático. Sempre quer algo em troca. Não espere dela: Sentimentos, gosta de delegar. MASOQUISTA Período: Desfralde. 2,5 a 3,5 anos. Corpo: Aspecto quadrado, musculatura densa. Dor: HUMILHAÇÃO - Tem muito medo de ser humilhado.

Recurso: Força/Organização. Tem sentimentos, não os demonstra. Segue sempre o Script, gosta de ser mandado. Não espere dela: Espontaneidade, improviso. RÍGIDO Período: 3,5 a 5 anos. Corpo: Harmonioso, desenhado. Dor: TRAIÇÃO - Medo de ser traída. Recurso: Competividade/Agilidade. Gosta de brilhar, ser o primeiro, encanta e convence as pessoas. Perfeccionista ao extremo. Não espere dela: Vulnerabilidade, decisões rápidas. DEPOIMENTO (Analista de gestão de pessoas) Super recomendo a profissional Lurdes, quando me dei conta, precisava de ajuda, estava perdida e doendo muito a alma, posso dizer que ela foi um anjo em minha vida. Ela trabalhou logo com a Análise Corporal. Se eu gostei, eu amei posso dizer que o autoconhecimento é uma das coisas mais importantes para o nosso desenvolvimento profissional, pessoal e familiar. Já na primeira sessão sai leve. O que estava acontecendo comigo eram coisas do passado que precisavam ser curadas, e encarar a vida com brilho nos olhos, me conhecer saber meu perfil, quais são os meus traços. Já na terceira sessão estava tudo em seus encaixes fluindo e com foco, sem dúvidas um excelente trabalho e a gente sente que é um cuidado com o ser humano que está ali, tudo que é feito com amor gera resultados maravilhosos.

LURDES MARIA MIETH CRP 08/25776 | Psicologia CURRÍCULO • Hipnoterapeuta, Palestrante. • Analista Corporal, certificado pelo “O Corpo Explica”.

42-99992-0018 Rua Castanheira 157A – Santa Paula – Ponta Grossa – PR

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Construindo memórias afetivas nas crianças Tudo que uma criança vive, seja no âmbito familiar, escolar ou social faz parte da sua bagagem de vida e, por consequência, contribui com a formação humana.

Quando eu era criança, toda vez que chovia, meu pai sentava em frente à porta entreaberta e ficava observando os pingos barulhentos e espaçados que desciam da telha ondulada que cobria nossa casa. Ficava ali por um tempo observando e pensando na vida. Hoje quando chove eu faço o mesmo. Tenho um fascínio por chuva porque acho que ela nos provoca a refletir. Enquanto mãe fico pensando: o que será que eu faço recorrentemente que ficará na memória afetiva das minhas filhas? Nossas lembranças nos movem porque, melhor ou pior, são elas que nos transformam nas pessoas que somos, e as experiências que vivemos nos ajudam a construir conhecimento, elaborar conceitos e moldar nossa personalidade. Tudo que uma criança vive, seja no âmbito familiar, escolar ou social faz parte da sua bagagem de vida e por consequência contribui com a formação humana. Já é sabido, com base nas pesquisas em neurociência, que quanto mais estímulos uma criança recebe, mais sinapses ela faz por meio das conexões nervosas. Sendo assim, uma criança mais estimulada tem facilidade para se relacionar, para aprender e para regular seu próprio comportamento, inclusive com maior autonomia. É na primeira infância que construímos a memória afetiva por meio do sistema límbico, que é o responsável pelas emo-

ções e ações que nos despertam sensações agradáveis. Por isso, enquanto adultos, pais e professores devem prezar pelos momentos de convivência com as crianças, convivência essa que tanto tem faltado durante a pandemia. Família e escola devem se esforçar para andarem alinhadas para que, numa relação de reciprocidade, as crianças cresçam não só em estatura, mas também amadureçam e construam conhecimentos significativos. Ter as crianças como “hóspedes” em casa durante a pandemia fez com que muitos pais revissem seus conceitos sobre desenvolvimento infantil, função da escola e papel do professor. Todos nós aprendemos com isso pois pudemos perceber o valor social e humano que a escola tem na vida das crianças além do valor acadêmico e cognitivo. Na escola a criança convive com regras desde muito pequena e consegue perceber a importância delas no convívio social. Além disso, elas brincam, perdem seus brinquedos na areia, derrubam o

amigo sem querer, pedem desculpas, dão gargalhadas, choram e aprendem a pedir ajuda. O ambiente escolar vai muito além de atividades motoras e cognitivas, ele estimula o tempo todo aprendizagens e com isso o cérebro faz conexões que se ampliam na medida em que a criança cresce e entra em contato com novas dificuldades e oportunidades. O convívio familiar e escolar deve ser como uma aliança, sem começo ou fim, sendo parte do mesmo anel. Ouvimos depoimentos de adultos que se emocionam ao lembrar das experiências vividas na escola, das lições (de vida) que aprenderam com seus professores, da sensação nostálgica de ouvir o “sinal” da escola, e estas são formas de cada um contar sobre os pequenos detalhes que fazem parte das pessoas que são. Por isso, você que é pai e mãe, não deixe que a televisão ou os jogos eletrônicos construam memórias com seus filhos. Faça com que eles se lembrem de você pela vida toda por conta das coisas que fizeram juntos. Mexam na terra, vão à praia, ensinem seus filhos a andar de bicicleta, brinquem na grama, soltem pipa, vão para a cozinha juntos, brinquem na cama, no parque, no escuro. Observem a chuva com seus filhos. A infância, as memórias e as relações interpessoais são indispensáveis na formação de um adulto seguro, capaz de administrar sua própria vida e vencer seus obstáculos com sucesso.

KÁTIA GISELE COSTA Pedagogia CURRÍCULO • Pedagoga pela Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR; • Mestre em Educação pela Universidade do Minho – Portugal; • Coordenadora Pedagógica – Educação Infantil - Colégio Sepam /Ponta Grossa/PR.

42 3225-2677 Rua General Carneiro, 1171, Centro - Ponta Grossa/PR

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20 anos

Referência na Odontologia Há 20 anos cuidando do seu Sorriso Em 2001 iniciamos um projeto na área odontológica. Começamos timidamente mas com muita responsabilidade. Após 20 anos só temos a agradecer a todas as pessoas que fazem parte de nossa história e nos ajudaram a nos tornar uma clínica que é referência na área odontológica, principalmente aos milhares de pacientes que confiaram em nossa equipe e em nosso trabalho. Hoje trabalhamos praticamente com todas as especialidades e estamos sempre buscando nos atualizar para atender nossos pacientes com o que tem de mais recente em todas as áreas. Além de todos esses aparatos técnicos valorizamos muito nossos pacientes em todos os requisitos, pois eles são a motivação e razão de nossa existência como empresa e os principais motivadores para continuarmos buscando melhorias técnicas e científicas, tanto em equipamento como em estrutura. A Cia do Sorriso Ponta Grossa completa 20 anos mas estendemos os parabéns a todos os pacientes que fizeram e continuarão fazendo parte dessa linda história.

É pelo Sorriso que reconhecemos nossos clientes!


Especial Capa

DRA. TATIANA CRISTINA BOSI CRO/PR 21741 - Odontologia

DR. SIDNEI LUIZ BOSI CRO/PR 12581 - Implantodontia

A Cia do Sorriso oferece aos seus pacientes, qualidade de tratamento em:

▶ Implante ▶ Endodontia automatizada ▶ Odontopediatria ▶ Harmonização orofacial ▶ Cirurgia ▶ Ortodontia ▶ Reabilitação oral ▶ Próteses em geral ▶ Clareamentos ▶ Facetas / lentes de contato

Venha você também fazer parte dessa história e conhecer cada um dos nossos especialistas.


INOVAÇÕES EM TRATAMENTOS ESTÉTICOS

A estética é uma área em constante evolução e, por isso, novidades são recorrentes e tendências surgem a todo tempo. Segundo a Associação Brasileira da Industria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o Brasil ocupa a 3ª posição dentre os países com maior mercado para a área estética. A Cia do Sorriso, sempre atenta as inovações do mercado traz três técnicas inovadoras, que apresentam ótimos resultados no que se refere a tratamentos estéticos.

OZONIOTERAPIA “Ozônio é o principal responsável pelo aumento da oxigenação da pele de forma natural, sem agredir o seu organismo promovendo mais do que uma simples hidratação.” A Ozonioterapia é um tratamento que estimula de maneira significante o nosso corpo, protegendo as células de maneira natural e sem efeitos adversos. Nos tratamentos faciais, conseguimos alcançar grandes resultados com a ativação circulatória, oxigenação dos tecidos e proteção contra radicais Livres, o que permite o controle e o clareamento de manchas, sendo também possível corrigir o PH, fazer o equilíbrio eletrolítico, retardar o processo de envelhecimento, acelerar o processo de cicatrização e eliminação de agentes invasores proporcionando o rejuvenescimento celular e a aceleração do metabolismo, entre outras propriedades. A ozonioterapia empregada nos tratamentos estéticos faciais apresenta uma grande diversidade de indicações.

Os principais benefícios da ozonioterapia na estética são: • Reconstrução da Pele; • Estimular a produção de colágeno, elastina e reticulina; • Ativar o sistema imunológico; • Suprimir os danos causados pelos radicais livres; • Recuperar o vigor e estimula a renovação celular da pele; • Prevenir rugas e marcas de expressão; • Preencher sulcos, suavizando rugas e marcas de expressão existentes; • Potencializar a penetração em profundidade de ativos cosméticos; • Estimular a micro circulação elevando a quantidade de oxigênio circulante no sangue; • Suavizar de manchas tissulares; • Reduzir a inflamação e sequelas da causadas pela acne.


Especial Capa

PEELING ROSE DE MER O Peeling Rose de Mer também serve para complementar os tratamentos profissionais que visam problemas de pele específicos, como acne grave, melasma ou sinais de envelhecimento. Trata-se de uma combinação exclusiva de plantas marinhas, minerais e sais extraídos diretamente do Mar Morto. Mundialmente conhecido pelos seus resultados nos tratamentos de diversas disfunções estéticas, como: • Envelhecimento Cutâneo; • Rugas e linhas de expressão; • Cicatrizes de Acne; • Auxilia no combate à Acne (grau brando); • Poros dilatados; • Oleosidade; • Hiperpigmentação (manchas); • Flacidez, pois promove efeito Lifting; • Melhora o Tônus e a Textura da pele. Pode ser aplicado em todos os tipos de pele, até mesmo as mais sensíveis, sem contra indicações uma vez que o produto possui ação enzimática, ele é livre de ácidos na composição e atua apenas na camada superficial da pele, onde quebra as ligações e promove renovação celular. De efeito clareador e renovador, é a escolha ideal para quem deseja tratar a acne, flacidez e as manchinhas no rosto. Ainda que o peeling do Mar Morto não contenha ácidos na formulação, ele inicia um processo de descamação no rosto cerca de 48 horas após a aplicação

e dura em média, 3 a 6 dias e Não possui restrições, pode ser aplicado em qualquer época do ano, inclusive no verão. Obviamente que seguindo as recomendações e cuidados do profissional. VAMPIRE FACELIFT Também conhecida como os “tubinhos da felicidade”, a Vampire Facelift trata-se do sensacional I-PRF (Plasma rico em fibrinas). Este tratamento não é tão conhecido no Brasil, porém, é o queridinho de muitas celebridades em vários países. Para realizar este procedimento, é feita a coleta de sangue do próprio paciente, como aquela coleta simples para exame de sangue, o material coletado é levado para a centrífuga, onde é separado o plasma que é rico em fibrinas e após ele é aplicamos na face do paciente. O procedimento é muito simples, feito sob anestesia local, rápido, sem inter-

DRA. TATIANA CRISTINA NEVES BOSI CRO/PR 21741 - Odontologia CURRÍCULO • Bacharel em Odontologia, pelo Centro de Ensino Superior do Campos Gerais Faculdades Integradas, CESCAGE, Ponta Grossa-PR, 2011; • Especialista em Ortodontia, Faculdade de Ensino Ingá. Maringá-PR,2016; • Aperfeiçoamento de Fios no Instituto Tereza Scardua-SP, 2018; • Aperfeiçoamento de Harmonização Facial com Toxina Botulínica e Preenchedores, Instituto Odontologia Vetor, LapaPR, 2018; • Aperfeiçoamento em Terapias de Indução de Colágeno Dérmico, São Paulo, 2018; • Cursando Especialização em Oro Facial, Instituto Tereza Scardua, SP 2019; • Aperfeiçoamento Técnicas Avançadas em Rinomodelação. CEPRENO – Centro de Pós-Graduação e pesquisa em Odontologia. SP 2019.

corrências graves devido sua origem autóloga. Este procedimento traz inúmeros benefícios, como: estímulo de colágeno, atenua rugas finas, melhora cicatrizes, efeito preenchedor em sulcos não profundos, clareia manchas, melhora aspecto das olheiras tirando aquele aspecto cansado e tantos outros benefícios.

Cia do Sorriso, referência em Odontologia há 20 anos nos Campos Gerais.


IMPLANTODONTIA

Como os implantes dentários podem melhorar a qualidade de vida?

A saúde bucal deve ser observada como componente da qualidade de vida, pois além de proporcionar melhora estética, restabelece a capacidade de mastigar, falar e sorrir, devolvendo assim a autoestima, bemestar físico, social e principalmente, qualidade de vida.

A ausência de dentes é um problema que afeta milhões de pessoas em nosso país. Atualmente novas e modernas técnicas de implantes dentários podem proporcionar uma solução definitiva e adequada, restabelecendo a capacidade de mastigar, falar e sorrir para tantas pessoas, devolvendo assim a autoestima, bem-estar físico e social. Implantes dentários são suportes ou estruturas de metal (normalmente de titânio) posicionadas cirurgicamente no osso maxilar abaixo da gengiva para substituir as raízes dentárias. Uma vez colocados, permitem ao dentista fixar o dente sobre eles. Principais benefícios dos implantes dentários: • Método seguro: O implante dentário é a opção mais segura para a reabilitação oral e estética. Com a evolução da odontologia e da tecnologia, o tratamento tem altos índices de sucesso, chegando a 98% dos casos. • Devolução da qualidade de vida para o paciente, restabelecendo funções essenciais como a mastigação, a fala e uma aparência mais rejuvenescida;

• Melhora da função estética: Os implantes dentários proporcionam aparência e sensação de dentes naturais, pois se integram diretamente às estruturas do osso, prevenindo a perda óssea, que sempre acontece com o uso de pontes fixas e removíveis convencionais. • Com a função mastigatória estabelecida: Com os implantes, o paciente tem significativa melhoria da oclusão, que devolve as condições ideais da articulação da mandíbula e de alimentação. Apesar dos implantes já estarem amplamente divulgados no meio odontológico, para muitos pacientes o tratamento com implantes dentários ainda permanece como um paradigma, cercado de dúvidas e receios. Porém, os implantes dentários evoluíram rapidamente para suprir essa necessidade e com o surgimento de novas técnicas, o procedimento está cada vez mais seguro e acessível para pacientes que sofreram a perda de dentes anteriores e não se adaptam a próteses removíveis.


Especial Capa

Para o sucesso do tratamento, é importante observar vários aspectos. Só um dentista especializado pode avaliar se o implante dentário é uma solução viável para cada caso. Os implantes dentários podem mudar a sua vida, comece pelo seu sorriso, busque qualidade de vida, confiança e realização.

Com a evolução das características dos implantes, onde se pesquisou muito sobre sua forma geométrica e tratamentos sobre sua superfícies conseguimos reduzir o tempo de espera quando necessário e instalar implantes em regiões mais pobres em quantidade e qualidade óssea. Um exemplo são os implantes de carga imediata onde é possível instalar o implante e imediatamente colocar uma coroa (porção do dente fora da gengiva) provisória, eliminando o período de espera de 3 a 6 meses que acontecia anteriormente. A alta tecnologia usada na confecção das próteses que são instaladas sobre esses implantes também garante o fator estético. Além da evolução nas características das cerâmicas e coroas em zircônia o sistema CAD/CAM proporciona

um alto grau de fidelidade na confecção dessas coroas. A instalação dos implantes dentários são procedimentos executados na maioria das vezes com anestesia local, relativamente rápidos e um pós-operatório bem controlado através da prescrição de medicamentos.

DR. SIDNEI LUIZ BOSI CRO/PR 12581 - Implantodontista CURRÍCULO • Mestre em implantodontia pelo instituto latino americano de pesquisa e ensino Odontológico - ILAPEO; • Pós-graduação em prótese dentária (ABO-PONTA GROSSA) • Pós-graduação em implantes dentários (ABO-PONTA GROSSA) • Pós-graduação em cirurgia oral menor (ABO-PONTA GROSSA) • Pós-graduação em estética dental (ABO-PONTA GROSSA)

Cia do Sorriso, referência em Odontologia há 20 anos nos Campos Gerais.


20 anos

Referência na Odontologia Há 20 anos cuidando do seu Sorriso Novas e modernas instalações com o conforto que você merece. Venha fazer parte dessa história. Contamos com uma completa equipe de especialistas, oferecendo os mais diversos procedimentos na área da odontologia.


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RECEPÇÃO

CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

SALA DE PROCEDIMENTOS ODONTOLOGIA E ESTÉTICA




Especial

Saúde do idoso

É possível envelhecer com saúde? Viver mais e com boa saúde é uma meta que muitos almejam.

O processo de envelhecimento é individual e heterogêneo. Estudos demonstram que a genética exerce pouca influência na maneira como as pessoas envelhecem (menos de 30%). São os hábitos de vida os maiores responsáveis por esse processo (mais de 70% de influência). Exercite-se. A prática regular de atividades físicas – pelo menos 30 minutos ao dia - está associada com diminuição de mortalidade e melhora da qualidade de vida. Tenha uma alimentação equilibra-

É possível planejar um envelhecimento saudável e bem sucedido. Usufruir desta etapa da vida com autonomia, independência e saúde. Mas comece cedo. O que se faz hoje, refletirá no amanhã.

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da. Consuma frutas, verduras, legumes, carnes magras. Evite frituras. Reduza o consumo de sal. Mantenha-se hidratado. Mulheres e homens a partir dos 40 anos devem ingerir pelo menos dois copos de leite magro diariamente e tomar sol pelo menos 20 minutos por dia. Bebidas alcoólicas devem ser consumidas com moderação. Dê preferência aos vinhos tintos. Não fume! O fumo se relaciona com o desenvolvimento de enfisema pulmonar, aumenta o risco de câncer de pulmão, infarto, acidente vascular cerebral (AVC).

Tenha um “hobby”, dedique parte do seu tempo a ele. Procure fazer algo que você gosta. Conviva com outras pessoas, amigos e familiares. Fuja do isolamento e da solidão. Exercite a sua mente todos os dias: leituras, filmes, estudo, escritas, jogos, palavras cruzadas, conversar e interagir com outras pessoas. Tire férias regularmente, fugindo da rotina diária. Tenha boas noites de sono.


Saúde do idoso

Desacelere, procure eliminar as tensões do dia a dia. O estresse leva à inflamação crônica, o que por sua vez é associada com maior incidência de doenças. Programe-se para a aposentadoria. Tome cuidado com a ociosidade que costuma vir junto com esta etapa. É muito comum o aparecimento de depressão e transtornos de ansiedade neste período.

Tenha um propósito de vida, um motivo para acordar todos os dias. A partir dos 50 anos de idade, consulte seu médico pelo menos uma vez por ano, mesmo que julgar desnecessário, para que seja feito um boa avaliação da sua saúde. Prevenir é o melhor remédio. Abandone um velho hábito que não te faz bem e substitua por algo que te traga saúde e bem-estar!

Especial

Como geriatra, gostaria de dar um conselho: PREPARE-SE para a velhice.

DRA. ANA CAROLINA BOICZUK DEITOS CRM/PR 33846 | RQE 26726 | Geriatria CURRÍCULO • Graduada em Medicina na PUC PR • Residência de Clínica Médica na Santa Casa de Ponta Grossa • Residência de Geriatria na Santa Casa de Curitiba MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 11

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Especial

Saúde do idoso

Odontologia para idosos É evidente a necessidade do cirurgião-dentista realizar uma avaliação específica nos pacientes idosos, individualizando-o. As condições que dificultam ou impeçam os cuidados bucais devem ser exploradas e ajustadas,

Quando pensamos em envelhecimento saudável logo atrelamos a prática regular de exercícios físicos e uma dieta equilibrada e nutritiva, mas pouco fala-se sobre a saúde bucal nessa faixa etária. O envelhecimento promove alterações na cavidade bucal do idoso, como a atrofia das glândulas salivares, promovendo a sensação de boca seca e a diminuição dos botões gustativos, trazendo alterações no paladar. A presença de doenças sistêmicas, como a hipertensão e o diabetes e o uso de medicamentos contínuos trazem uma maior chance de doença periodontal, cárie dentária e doenças oportunistas, como a candidose. Somado a isso, uma saúde bucal deficiente pode estar associada a doenças cardiovasculares, endocardites, infecções articulares e doenças respiratórias. O atendimento individualizado e humanizado, compreendee promove uma atenção as expectativas do idoso, onde o objetivo équebrar velhos tabus, do tipo “envelhecimento causa perda dentária”, “não tenho dentes, não preciso de dentista”, pensamentos que podem

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refletir diretamente na sua autoestima e qualidade de vida. A perda dentária, é um fator de risco para importantes incapacidades em idosos, como a demência. Os problemas dentários e na mastigação tendem a modificar os hábitos alimentares, causando também um desequilíbrio nutricional.A redução no desempenho mastigatório no idoso relaciona-se a fragilidade e declínio da força muscular. Ademais, os déficits motores, visuais, cognitivos, muitas vezes decorrente do processo do envelhecimento ou consequências de doenças, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), Alzheimer, acabam acarretando certo grau de comprometimento na capacidade e execução da escovação dentária. É evidente a necessidade do cirurgiãodentista realizar uma avaliação específica nos pacientes idosos, individualizando-o. As condições que dificultam ou impeçam os cuidados bucais devem ser exploradas e ajustadas, nos casos onde observa-se certa dependência para o autocuidado bucal, é essencial o treinamento dos cuidadores para essa

atividade, além da conscientização da importância da prevenção e manutenção da saúde bucal. Principais alterações que afetam a Saúde Bucal 1. XEROSTOMIA A xerostomia pode ser relatada pelo idoso como a sensação de boca seca, sendo uma das queixas mais comuns, pode ou não estar associada ao uso de vários medicamentos. 2. DOENÇA PERIODONTAL A doença periodontal é uma das principais razões das perdas dentárias e é caracterizada pela inflamação crônica no periodonto (gengiva), sendo que algumas das bactérias associadas estão relacionadas com doenças cardiovasculares. 3. FALHAS DENTÁRIAS E A REABILITAÇÃO PROTÉTICA A confecção de próteses (dentaduras) além de promover uma melhora na mastigação e na fala, traz grandes modificações no contexto social, melhorando a autoestima, o relacionamento com as pessoas, e consequentemente qualidade de vida do idoso.


Saúde do idoso

Especial

Higiene Bucal no Idoso Deve-se individualizar cada caso e orientar a correta forma da higiene bucal, muitas vezes sendo necessária a utilização de escovas interdentais em casos de recessão gengival, e o incentivo do uso do fio dental, pacientes parcialmente dentados e edêntulos devem realizar a higiene bucal e também das próteses, após cada refeição. Nos casos onde há dependência para as atividades diárias, é orientado para o familiar ou cuidador como deve ser a realização da higiene bucal e as adaptações necessárias, mas sempre que possível, é necessária a estimulação da autonomia do idoso. Em idosos com riscos de broncoaspiração ou fazendo o uso de sonda nasogástica para alimentação, deve-se utilizar bochechos específicos para controle da higiene bucal. Autopercepção do Idoso da Saúde Bucal Apesar da faixa etária possuir grandes sequelas do modelo de saúde curativista, e não preventivo, a percepção positiva da condição bucal, mesmo que exista falhas dentárias, doenças gengivas e estética desfavorável, vincula-se a aceitação natural da cavidade bucal devido ao envelhecimento, e questões culturais, sociais, econômicas, levam o idoso a não perceber sua condição de saúde bucal como insatisfatória. Sendo assim, é evidente a importância do idoso no consultório odontológico, dos seus benefícios e a necessidade de um atendimento especializado. O atendimento deve ser integral e englobar todas suas as especificidades, proporcionando um planejamento adequado conforme suas condições.

As consultas odontológicas preventivas, a continuidade desse cuidado bucal, e um controle favorável da higiene são essenciais para o idoso promovendo assim, além de uma saúde bucal, uma saúde geral.

LARISSA CAMARGO CRO/PR -29273 | Cirurgiã Dentista CURRÍCULO • Cirurgiã Dentista | UEPG • Residência em Saúde do Idoso | HURCG • Pós Graduada em Pacientes com Necessidades Especiais • Especialização em andamento em Implantodontia, Periodontia e Prótese Dentária.

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Especial

Saúde do idoso

Saúde mental dos idosos

O mundo está envelhecendo. Estamos preparados para atender e acompanhar essa crescente demanda epidemiológica e demográfica gerada pelos idosos?

Estima-se que o Brasil, em 2020, tenha alcançado mais de 30 milhões de idosos, ocupando o sexto país do mundo. Com essa prevalência de envelhecimento populacional, sem dúvida, além dos acometimentos fisiológicos que são as doenças crônicas do “corpo” (ex: Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Tipo II, Cardiopatias, etc.) temos na mesma ou maior proporção um aumento da vulnerabilidade da “mente” (ex: Depressão, Ansiedade, Psicose, Demência, entre outras). Sabemos que o aumento dos transtornos psiquiátricos na terceira idade podem iniciar antes da senilidade (ex: Esquizofrenia, Transtornos de Humor, Deficiências Intelectuais, etc.) ou apareceram junto com o processo de envelhecimento cerebral (ex: Doenças Neurodegenerativas, Psicoses, Depressão, Ansiedade, etc.). Dentre os transtornos mais preva-

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lentes neuropsiquiátricos na terceira idade, temos: ▶ Depressão • Intensidade: pode variar de leve a gravíssima (incluindo risco de suicídio). • Sintomas mais comuns são: alteração do sono, perda de apetite, fadiga, choro, sentimentos negativos com relação ao futuro, irritabilidade, evitabilidade, isolamento, declínio da memória, desânimo, angústia, entre outros. • Fatores de risco: doenças físicas, solidão/ convívio social prejudicado, perdas recentes de entes queridos (luto), vulnerabilidade genética, baixa escolaridade, sexo feminino, doenças crônicas/ sistêmicas, incapacidade funcional, comprometimento cognitivo, entre outros. • Fatores Protetores: nível educacional e socioeconômico elevado, participação em atividades prazerosas (ex: grupos de terceira idade), envolvimento

religioso ou espiritual, atividade física regular, entre outros. ▶ Ansiedade Sem espaço a dúvida, este transtorno psiquiátrico é o mais prevalente entre idosos. Sendo que o Transtorno de Ansiedade Generalizada ocupa o maior motivo de procura por ajuda médica especializada. O que se evidencia, mais comumente, é uma estrutura emocional ansiosa de longa data, as vezes desde a infância ou vida adulta, mas sem um prejuízo funcional importante que leve a procura de ajuda e quando chega a “calmaria” da vida na senilidade, os sintomas, ansiosos se tornaram incapacitantes e disfuncionais. No momento que estamos vivendo, em decorrência da pandemia COVID, observamos um incremento desta procura, pelo motivo já explicado e também na modalidade de estresse pós traumático e transtorno de pânico.


Saúde do idoso

• Intensidade: também é variável de sintomas leves até muito intensos e incapacitantes, sendo que muitas vezes os sintomas físicos chegam a confundir com outras doenças, como infarto, problemas respiratórios, etc. • Sintomas: medo (de morrer, de doença, de sair de casa, de pessoas, de catástrofes, etc.), ruminações (pensamentos/ sentimentos negativos e/ou fatalistas), estado de hiper alerta (cabeça

que não desliga), sintomas físicos (falta de ar, nó na garganta, aperto no peito, coração acelerado), entre muitos outros, como declínio cognitivo (memória fraca) e doenças crônicas. • Fatores de risco: são muito semelhantes aos da depressão. Ainda temos as psicoses e também os transtornos neuro cognitivos, sendo a Demência de Alzheimer a mais comum. Tendo em vista a vulnerabilidade fí-

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sica e emocional que a humanidade hoje ainda vive na pandemia COVID, o objetivo desta matéria é voltarmos nossas reservas de energia, inteireza, valores para consigo mesmo e para os seus. Entendendo que hoje o adulto, jovem ou maduro deve redobrar cuidados e atenção a aqueles que estão em sua tutela (nossos filhos) e também a aqueles que possibilitaram a nossa vida (nossos pais, nossos avós).

DRA. ANGELI CRISTINE KAISER CRM/PR 22919 | RQE 18982 | Psiquiatria

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Especial

Saúde do idoso

Saúde do idoso e oncogeriatria O processo de envelhecimento é natural e ocorre para todos os indivíduos, em velocidades e intensidades que podem variar.

A faixa etária maior de 65 anos é aquela que mais cresce em países desenvolvidos. Atualmente, 50% de todos os casos de câncer acontecem em indivíduos com mais de 65 anos, e o mesmo grupo representa 70% dos casos de óbitos pela doença. Quando um idoso descobre que está com câncer, o desafio para o médico oncologista é um pouco maior, como explicaremos a seguir. O processo de envelhecimento é natural e ocorre para todos os indivíduos, em velocidades e intensidades que podem variar. Acompanhado deste envelhecimento, vivencia um declínio/comprometimento fisiológico de alguns órgãos levando à “redução da reserva fisiológica” - termo muito usado por médicos e que na verdade resume a fragilidade maior que pessoas de idade têm a certos traumas, acidentes e doenças. O coração,

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os pulmões, os rins, o fígado, o cérebro, os ossos, o intestino e tantos outros tecidos/órgãos de alguém com 80 anos obviamente suportam menos injúrias a agravos do que os mesmos em um indivíduo de 40 anos. E quando falamos em oncologia, tanto o próprio câncer quanto o tratamento oncológico representam um insulto, uma agressão ao corpo do idoso. E os cuidados e expertise do oncologista precisam ser maiores, para que possa ser feito o melhor tratamento contra o tumor, sem prejudicar, debilitar ou colocar a vida da pessoa em risco. Por exemplo, os rins e o fígado são órgãos essenciais para a metabolização (“limpeza”) e eliminação dos quimioterápicos do corpo, e com o declínio natural de suas funções podemos verificar um maior risco de toxicidade com o tratamento em pessoas idosas.

Mesmo sabendo que idosos clinicamente saudáveis são fisiologicamente mais suscetíveis, devemos levar em conta um importante conceito - o da idade biológica versus idade cronológica. Um idoso com 60 anos de vida pode ter um corpo e aparentar ter 50 ou até mesmo 80, dependendo de como se cuidou ao longo da vida e de quais doenças desenvolveu. Obviamente que idosos com doenças prévias como infarto, enfisema, diabetes, hipertensão, Alzheimer, doenças reumatológicas e outras estão mais em risco que idosos com a mesma idade, mas sem tais problemas de saúde. Devemos lembrar também que idosos com muitas doenças usam muitos remédios e a quimioterapia pode interagir com estes medicamentos gerando os mais diversos efeitos colaterais. Por todo o acima citado, a oncogeriatria (cuidado do paciente idoso com câncer) é muito importante para o médico oncologista e sua equipe de profissionais das mais diversas áreas. É através do conhecimento deste campo e da interação entre os profissionais, que o tratamento oncológico é realizado da melhor forma possível, adequando a terapia às condições do doente. Com isso, as chances de cura/controle da doença são as maiores possíveis e os riscos à saúde impostos pelo tratamento são os menores possíveis. Portanto, a atenção integral ao idoso, numa perspectiva que se estende desde aprevenção ao manejo dos sintomas provenientes do tratamento, é fundamental. E, somente através da interdisciplinaridade, será possível manter a autonomia, a independência e também diminuir limitações cotidianas. A equipe pode ser composta por profissionais de diversas áreas da saúde que irão avaliar o paciente objetiva e


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Especial

que recebe esse cuidado amplo, tem maior autonomia e produz um modo singular de fazer andar a vida. Respeitar a opinião, crenças e valores morais, valida o papel vital e indispensável das pessoas com idade mais avançada na sociedade. Em especial na oncologia, propicia-nos a oportunidade de realizar tratamentos individualizados, dignos e íntegros, que são imprescindíveis para o melhor cuidado.

subjetivamente e assim, gerar uma percepção clínica mais completa. Partindo de tais preceitos, uma reunião definirá os pontos relevantes para cada indivíduo e a atuação de cada membro da equipe. O equilíbrio entre bem-estar e a independência devem ser valorizados, não deixando de dar atenção e o cuidado necessário à saúde. A maioria dos idosos é portadora de doenças crônicas, portanto, algumas orientações sobre alimentação e peso, assim como exercício físico para melhora do condicionamento físico e assistência às questões sociais e familiares são bons exemplos de esclarecimentos que podem gerar incontáveis benefícios. Mo-

tivação, redução de queixas e intercorrências, novos horizontes e perspectivas, melhora cognitiva (capacidade de compreensão) são os principais. É importante também salientar que as disfunções orgânicas não necessariamente significam limitação ou restrição social. Respeitar o tempo para execução de atividades cotidianas e entender os limites do corpo também são fundamentais. A família, que assume papel primordial, gera confiança e apoio. E, pensando no cuidado integral, é evidente a necessidade de estimular a mente, com atividades como caminhadas, cinema, palavra-cruzada, amigos. Fica evidente também, que o idoso

DR. PEDRO GRACHINSKI BUIAR CRM-PR 32421 |RQE 24831 | Oncologia Clínica MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 11

Quando falamos em oncologia, tanto o próprio câncer quanto o tratamento oncológico representam um insulto, uma agressão ao corpo do idoso. E os cuidados e expertise do oncologista precisam ser maiores, para que possa ser feito o melhor tratamento contra o tumor, sem prejudicar, debilitar ou colocar a vida da pessoa em risco.

DRA. CYNTHIA HOLZMANN KOEHLER CRM/PR 24783 | RQE 17606 | Oncologia Clínica

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Especial

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Doenças oculares mais comuns na terceira idade O envelhecimento aumenta o risco de algumas condições oculares que ameaçam a visão, e é por isso que é importante estar informado e fazer check-ups regulares nos olhos.

A terceira idade é uma fase da vida que exige atenção redobrada com a saúde ocular. Isso porque algumas doenças oculares, costumam atingir os idosos com mais frequência devido ao processo natural de envelhecimento do olho. Catarata: O processo de opacificação do cristalino é chamado de Catarata. Hoje é a maior causa de cegueira tratável nos países em desenvolvimento. Anualmente, no Brasil já são mais de 600 mil procedimentos de acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Mais comum após os 60 anos de idade, as principais queixas são a diminuição da acuidade visual, visão “nublada”, aumento na sensibilidade à luz, visão dupla e alterações na percepção de cores. O único tratamento é a cirurgia que 58

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hoje pode recuperar a visão para todas as distâncias mesmo em pessoas que já estavam cegas pela catarata. Glaucoma: Considerada a principal causa de cegueira no mundo pela OMS, o glaucoma é uma doença silenciosa, crônica e progressiva que afeta diretamente o nervo óptico, causada principalmente por uma pressão intraocular elevada. Ela costuma ocorrer com mais frequência a partir dos 40 anos. Existem alguns fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver o glaucoma, como diabetes, pressão alta e miopia maior que seis graus. Além disso, a idade e o histórico familiar devem ser levados em consideração como situações de risco. O tratamento do glaucoma pode ser realizado com colírios para baixar

a pressão intraocular, além do acompanhamento constante com o médico oftalmologista. Degeneração Macular relacionada à Idade: o DMRI é uma doença que acomete a área central da retina, a mácula. É uma das principais causas de perda visual central severa na terceira idade. A DMRI é caracterizada por depósitos chamados de drusas, que são causados por deficiência no metabolismo da retina. Ela se apresenta de duas formas: a DMRI atrófica ou seca, forma mais comum (80%) e de evolução lenta. Neste caso as drusas estão localizadas na mácula e lentamente progridem para atrofia levando a perda de visão. A DMRI neovascular ou úmida acomete somente 20% mas é responsável por uma perda


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severa da visão em 90% dos casos de DMRI. Nesta forma ocorre a formação de novos vasos sanguíneos ruins, sob a retina, chamados de membrana neovascularsubretiniana e que leva a uma perda rápida e irreversível da visão. Retinopatia Diabética: O diabetes é hoje a maior causa de cegueira na população adulta. O Brasil ocupa a 4ª posição entre os países com maior prevalência de diabetes: 14.3 milhões de pessoas portadoras de diabetes. Isto corresponde a aproximadamente 9.4% da população entre 20 e 79 anos de idade. As estatísticas mundiais mostram que 10% da população com diabetes apresenta o tipo 1 (diabetes da criança) e 90% apresenta o tipo 2 (diabetes do adulto). Nos

últimos anos, com o aumento de casos de obesidade em adolescentes, cresce o número de portadores de diabetes tipo 2 nessa faixa etária. A retinopatia diabética acomete a visão devido ao excesso de glicose nos vasos, que causam danos na retina. O tratamento da Retinopatia depende do grau de progressão em que o paciente se encontra. Para a Retinopatia Diabética Não-Proliferativa, o tratamento está baseado na retirada do edema macular com a aplicação intraocular de anti-angiogênicos e na fotocoagulação a laser. Para a Retinopatia Diabética Proliferativa o tratamento é mais complexo, porque em alguns casos também é necessária à realização de uma cirurgia intraocular.

Especial

A frequência recomendada para as consultas costuma ser uma vez ao ano. Porém, na terceira idade, o ideal é que você visite o oftalmologista ao menos duas vezes no ano ou caso apresente algum desconforto. Proteger os olhos da luz ultravioleta intensa, manter uma dieta saudável e praticar exercícios regularmente também contribuem para uma boa saúde ocular.

DR. ALEXANDER RODRIGO HASIMOTO CRM/PR 23982 | RQE 1788 | Oftalmologia CURRÍCULO • Título de Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Fellowship em Cirurgia Refrativa e Cirurgia de Catarata pelo HOPR.

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Especial

Saúde do idoso

Presbiacusia: diminuição natural da audição Confirmado o diagnóstico de presbiacusia a única opção para ajudar o paciente é o uso de aparelho de amplificação sonora individual, o aparelho auditivo.

Costumo brincar dizendo que minha especialidade é muito nobre, pois lida com três dos cinco sentidos que temos. Olfação, gustação e audição. Sabemos que nossos órgãos dos sentidos estão sujeitos a um processo natural de envelhecimento, uns mais do que outros. No caso da visão chamamos esse processo, natural e inevitável, de presbiopia e para a audição denominamos de presbiacusia. Todo avanço tecnológico que o mundo tem experimentado, notadamente nos últimos 100 anos, trouxe também um aumento da expectativa de vida para nós. Conseguimos colocar mais anos na vida das pessoas. Hoje a medicina se volta para colocar mais vida nestes

anos. Ocorre que para algumas situações torna-se um verdadeiro desafio. Uma delas é a audição. Até hoje não foi possível desenvolver algum medicamento que recuperasse a função das células responsáveis pela audição. Esta preocupação que a medicina tem de colocar mais vida nos anos das pessoas passa obrigatoriamente por antever e evitar situações que provoquem um desgaste maior do nosso corpo. Em se tratando de preservação da audição, a medida mais importante é se proteger de sons altos, notadamente aqueles ligados a atividade profissional, com o uso dos chamados EPI (Equipamento de Proteção Individual). Assim que a pessoa passe a sentir alguma dificuldade de comunicação, que na maioria das vezes é observada por quem convive com a gente, é necessário que se faça uma consulta com o otorrino, que provavelmente vá solicitar o exame de

DR. FRANCISCO BARROS CRM/PR 9676 - RQE 3035 | Otorrinolaringologia

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audiometria. Um exame simples realizado numa cabine de som que vai mostrar o quanto a pessoa está escutando. Confirmado o diagnóstico de presbiacusia a única opção para ajudar o paciente é o uso de aparelho de amplificação sonora individual, o aparelho auditivo. E aqui vai a grande dica: quanto antes a pessoa começa a usar o aparelho, isto é, quanto menor for a perda auditiva, mais fácil será o processo de adaptação com o aparelho. Sim, na grande maioria das vezes é necessário um período de adaptação do aparelho, que pode durar desde algumas semanas até alguns meses. Vou colocar de maneira bem simples e direta. Quanto mais cedo colocar o aparelho, mais facilmente o cérebro volta a aprender a escutar e maior será a chance de usufruir da única coisa, até o presente momento, que pode ser feito para ajudar nesta situação. Escute o que te digo!


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Envelhecer bem é envelhecer com qualidade de vida No Brasil considera-se idoso todo indivíduo com 60 anos ou mais. Atualmente, nossa população é constituída por mais de 28 milhões de pessoas nessa faixa etária, representando 13% da população do país. A longevidade está aumentando e, em 2050, seremos 2 bilhões de idosos no planeta. Mas o que vale adicionar anos à vida se não adicionarmos vida aos anos? Esta pergunta se destaca pela preocupação que temos em chegar à velhice de maneira mais saudável, com uma boa qualidade de vida e com hábitos que proporcionem o cuidado com a nossa saúde neste momento de nossas vidas. Chegar a velhice com uma boa qualidade de vida é vivenciar e experienciar o bem-estar, em conjunto com parâmetros individuais e socioambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano, sempre buscando uma situação de maior tranquilidade possível. Então, quando eu chegar nos meus 60 anos, eu vou cuidar da minha saúde? O envelhecimento não é um processo que se inicia após os 60 anos, mas sim ao longo da vida e é caracterizado por alterações mais significativas após essa idade. É importante destacar que hábitos de vida, com comportamentos preventivos e de promoção de saúde, como rotinas com alimentação saudável e exercícios físicos, têm influência direta no processo de envelhecimento. Mas o que é, de fato, o envelhecimento? É um processo de alterações, tanto orgânicas quanto funcionais, que não são necessariamente decorrentes de doenças,

e que acontece inevitavelmente com o passar do tempo. Um dos principais elementos que preocupam os profissionais da saúde nessa população são as alterações significativas da composição corporal. Pode haver um aumento na massa de gordura e uma diminuição da massa muscular, resultando no que denominamos de “sarcopenia”. Quais os prejuízos causados pela sarcopenia? O desenvolvimento da sarcopenia é resultado de um processo que envolve diferentes fatores: alterações hormonais, perda de neurônios motores, nutrição inadequada, inatividade física e baixo grau de inflamação crônica. Essas alterações têm sido apresentadas até mesmo em indivíduos saudáveis, fisicamente ativos, resultando em perda da massa muscular de, aproximadamente, 1% a 2% por ano,

a partir dos 50 anos de idade. Dá para prevenir a sarcopenia? Sabe-se hoje que sarcopenia afeta, principalmente, indivíduos fisicamente inativos. Ainda que não seja a única causa da sarcopenia, estudos científicos revelam que exercícios físicos, como o treinamento de força, podem ajudar a minimizar ou retardar o processo de sarcopenia. Através dessas atividades é possível obter significantes respostas neuromusculares (hipertrofia muscular e força muscular), por meio do aumento da capacidade contrátil dos músculos esqueléticos. Os exercícios físicos e a aptidão física estão associados ao bem-estar, saúde e qualidade de vida nas mais diversas faixas etárias. A partir dos 60 anos, os riscos de ser sedentário são ainda maiores, podendo levar a perdas precoces da autonomia e qualidade de vida dos idosos. Para um envelhecimento mais saudável não é necessário ser atleta!! Busque manter seu dia a dia mais ativo e, se possível, procure uma equipe multiprofissional que possa realizar avaliações que permitam prescrever atividades físicas para prevenção de doenças e promoção saúde e qualidade de vida. Invista na sua qualidade de vida!

CLÁUDIA MORAES E SILVA PEREIRA CREF 018664 - G/PR | Educação Física CURRÍCULO • Licenciatura Plena em Educação Física - UEM • Mestrado e Doutorado em Ciências Sociais Aplicadas - UEPG • Integrante do Centro de Centre de Recherches Interdisciplinaires sur les Mondes Ibériques Contemporains da Universidade de Sorbonne do Deparatemento de Letras da Sorbonne. • Responsável pelo Instituto La Bonne Santé.

41 99950-6828 instituto_la_bonne_sante Rua Franciso Burzio, 597 - Ponta Grossa-PR

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Especial

Saúde do idoso

Melhora da qualidade de vida do paciente idoso através da podologia

“Com o passar dos anos há um desgaste diário das articulações, perda da camada de gordura protetora da planta dos pés e diminuição da elasticidade da pele, o que torna os pés mais propensos a problemas e desconforto para caminhar.

O envelhecimento é um processo natural de todo ser humano no qual ocorre uma série de alterações, tanto no nível molecular como no nível celular, resultando em perdas funcionais progressivas do organismo, que podem atingir todos diversos sistemas e estruturas do organismo. Neste contexto a podogeriatria é o cuidado, tratamento e acompanhamento dos idosos, pois nesta fase os pés são uma das estruturas que mais sofrem, sendo assim fundamental garantir a saúde dos pés e a qualidade de vida dessas pessoas. Sabemos que o pé precisa estar em perfeitas condições para poder desempenhar suas funções e, uma vez debilitados podem interferir até na locomoção destes pacientes. Nesta fase, os pés tornam-se propensos a lesões, comprometendo tanto a sua

MARICIANE MELO Podologia CURRÍCULO • Especialista em Diabéticos; • Especialista em Geriatria; • Especialista em Pés de Atleta; • Atendimento Unissex Infantil; • Atendimento Domiciliar; • Atendimento Hospitalar.

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funcionalidade quanto a sua anatomia. Problemas com os pés são frequentes, mas pouco valorizados pelos profissionais de saúde, cuidadores e até pelo próprio paciente. É comum observar que calos, calosidades e unhas encravadas podem ser um dos motivos pelos quais o idoso tende evitar andar. Estar sempre atentos ao surgimento de alterações que possam prejudicar a capacidade de locomoção dos idosos, assim como realizar avaliações preventivas com um profissional especializado na área de podogeriatria podem melhorar a qualidade de vida destes pacientes.

O podólogo é o profissional responsável por tratar da saúde dos pés.


Saúde do idoso

Especial

Ortopedia e qualidade de vida Quando falamos em saúde é preciso lembrarmos da sua definição: Saúde é um estado de completo bem estar físico e mental, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade. Quando este tema é aplicado à terceira idade, nossa atenção se amplia exponencialmente, pois o idoso requer, por vezes, cuidado multidisciplinar e na Ortopedia não é diferente, pois o atendimento das pessoas com mais idade têm se tornado mais frequente nos consultórios com o acréscimo da expectativa de vida a nível global. Na promoção de qualidade de vida saudável, destacamos 3 situações a serem abordadas no intuito de esclarecer ao leitor e principalmente na conscientização da prevenção. Osteoporose Artrose Sarcopenia Osteoporose: (confundida com artrose por muitas pessoas) é uma doença em que ocorre a degradação estrutural com diminuição da densidade mineral dos ossos aumentando o risco de fraturas, ou seja, o osso fica mais frágil e mais suscetível à uma fratura. A perda óssea aumenta após a menopausa nas mulheres e também está relacionado com alcoolismo, tabagismo, doenças renais, anorexia, dentre outros. Como tratar e ou até mesmo evitar: a prevenção sempre é o melhor caminho e isto inclui uma dieta adequada com alimentos ricos em cálcio, exercício físico regular e acompanhamento médico frequente onde o profissional poderá orientar também com medicamentos, reposições (hormonal, de nutrientes

e vitaminas) além de inúmeras recomendações. Artrose: é uma doença inflamatória, de caráter evolutivo e degenerativo que acomete as articulações do corpo levando a uma degradação da cartilagem articular com consequente deformidade. Ela pode ocorrer em todas as articulações e são muito comuns nos joelhos, quadris, mãos e coluna. Por se tratar de uma doença inflamatória, geralmente vem acompanhada de dor e impotência funcional. Como tratar? Cada articulação possui suas peculiaridades e o universo de tratamento se amplia muito, mas poderíamos dar como exemplo a articulação do joelho onde classificamos o grau de artrose de acordo com a gravidade. O paciente receberá o seu tratamento de acordo com o grau em que se apresenta. O tratamento conservador com Fisioterapia, uso de colágenos, viscosuplementadores, diminuição do peso corporal e tantas outras orientações, fazem parte deste arsenal terapêutico de primeira

escolha. Os casos de cirurgia ficam reservados para os graus mais avançados onde o tratamento conservador não produz benefício e até mesmo quando houve falha deste tratamento. Sarcopenia: é o processo natural e progressivo de perda de massa muscular, característico do envelhecimento, comum após os 50 anos de idade. Como tratar? O tratamento envolve a prática de exercícios físicos de resistência, conforme as condições físicas de cada paciente, além de dieta orientada com suplementação de proteína. Estas 3 condições acima podem estar prejudicando a vida do idoso, isolada ou simultaneamente e por almejarmos uma qualidade de vida com saúde é que orientamos o acompanhamento médico, principalmente na prevenção, além de promover atividades para que o ser humano nesta idade se sinta útil cuidando também da sua mente. Todo ser humano que chegou na velhice, traz na sua bagagem, muitas experiências, resultados, cicatrizes, aprendizado e no mínimo, deve receber toda a atenção para poder viver uma Vida Saudável com qualidade física e mental.

DR. MARCUS VINICIUS DE CARVALHO RIBEIRO CRM/PR 13481 | TEOT 6106 | RQE 6615 | Ortopedia e Traumatologia CURRÍCULO • Diretor Técnico do COE (Clínica de Ortopedia Especializada de Ponta Grossa) • Chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia do Centro Hospitalar São Camilo de Ponta Grossa) Marcus.med.br MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 11

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Especial

Saúde do idoso

Pensar na saúde geral do idoso em tempos de pandemia é crucial... É fato o crescente índice de idosos no País. O gráfico de longevidade brasileira não é mais piramidal há tempos, se tornando um trapézio. A ciência está contribuindo muito, junto a tecnologia, ampliando a informação de como se cuidar mais para viver melhor. Há 2 fases na vida que temos que ter bastante atenção e zelo na conduta: bebês e crianças, em especial até 2 anos, e os idosos acima dos 70 anos. Tenho que salientar que o organismo de um idoso não tem a mesma performance metabólica que a de um jovem de 20-30 anos, e com isto, gera responsabilidades maiores de como monitorá-lo, no que tange a uma boa alimentação, medicamentos, ingesta da água, atividade física, saúde física e mental... No consultório farmacêutico, envolvo os familiares com dicas essenciais para o dia a dia de seu ente idoso, envolvendo na maior parte das vezes, uma conduta multidisciplinar (convidando outros profissionais da saúde a integrar no mesmo processo)

É fundamental observar: → Está se alimentando corretamente? Em relação a qualidade e quantidade alimentar, horários etc. Se não, sugiro buscar ajuda de um especialista em nutrição. → Mobilidade? Preservar o sistema locomotor com atividades físicas leves e regulares, se necessário com auxílio de um fisioterapeuta e/ou educador físico. → Sono, como está? Acorda cansado? → Ingere quantos copos de água ao dia? É de boa qualidade? Necessário 35ml de água/kg/dia. → Possui algum tipo de comorbidade? Doenças crônicas como diabetes, hipertensão, problemas renais, cardíacos, urológicos... → Faz uso de quais medicamentos/ suplementos? → Faz check ups periódicos? Tipo revisão farmacoterápica com frequência (ou toma

remédios por conta própria há anos sem acompanhamento médico?) → Adoece com frequência, tipo infecções de repetição, resfriados, gripes, processos alérgicos diversos? → No mínimo anualmente, fazer exames séricos e de imagem? → Faz revisão periódica sobre a necessidade de repor minerais essenciais como Cálcio, Magnésio, Potássio, Zinco, Cobre, Selênio, Iodo ..., ainda vitaminas D3, complexo B, A, E, C entre outros. → Qual foi a última vez que desvermifugou? Foi há mais de um ano? Se a resposta ao questionário acima deu positiva a 2 ou mais destas questões é bom buscar auxílio com algum profissional da saúde especializado o mais rápido possível. Cuide de seu bem mais precioso, aqueles que um dia deram e dão a sua vida por ti!

DRA JULIANA PARENTE MENEZES RIBEIRO CRF/PR: 14330 | Farmacêutica – Bioquímica (USC) CURRÍCULO • CEO do Grupo Eficacia Brasil desde 2002: Farmácia Humana, Pet , Cursos e eventos. • Docente na pós graduação de Saúde Quântica e-eid. • Mestre em Ciências da Saúde (UEPG). • Especialista em Farmácia Clínica , Farmácia Magistral, Cosmetologia, Homeopatia, Saúde Quântica, Florais, Tecnologia em Biofísica na Saúde. • Título internacional pelo Bach Centre - England, como “practitioner de Bach” • Criadora do Método Saúde Integral, com aplicação no consultório farmacêutico (Floralterapia, Fitoterapia Brasileira e Chinesa, Aromaterapia, Terapia Ortomolecular, Auriculoterapia, Bioeletrografia e Biorressonância). • Autora dos Livros: Modulando a vida com florais, Detox Integrativo (lançado em Portugal) e o livro o Sinta o Efeito Detox. Participação na obra “Formulário de Ativos Dermatológicos” e “ Formulário da Tricologia Magistral” .

42 3028-2800 | 99928-0252 Rua Dr. Francisco Búrzio, 687 – Centro – Ponta Grossa - PR

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@dra.julianaribeiro Dra. Juliana Ribeiro


Saúde do idoso

Especial

Assoalho Pélvico e a Melhor Idade Envelhecer é um processo natural e fisiológico do ser humano, estima-se que no ano de 2030 o Brasil terá a sexta população mundial em número de idosos. Nosso organismo atinge a maturação plena entre os 20 e 30 anos e após esta idade vamos perdendo força máxima muscular que chega a 30 e 40% aos 60 anos. Além da força muscular diminuir, existe a perda de massa óssea, principalmente nas mulheres, e várias alterações hormonais, sensoriais e neurológicas que acompanham o envelhecimento, o que acaba interferindo no organismo como um todo e trazem consequências na área urinária, sexual e fecal. Na parte urinária problemas como perda urinária podem estar presentes e trazem desconfortos sociais para indivíduos de ambos os sexos e são causados por problemas posturais, hipo ou hiperatividade da musculatura do assoalho pélvico, assim como da própria bexiga. Na parte sexual podem aparecer problemas como atrofia vaginal, diminuição da lubrificação, diminuição da libido e a impotência sexual que hoje sabemos que não acomete somente o homem. Já na área anal vemos as perdas de gases, líquidos ou sólidos que também trazem vários problemas sociais para a vida da pessoa, podendo ocasionar problemas comportamentais e emocionais importantes. Como sabemos o envelhecimento traz com ele um processo progressivo de declínio dos processos do nosso corpo, porém com o avanço do conhecimento e da tecnologia conseguimos prevenir e tratar vários

destes inconvenientes e trazer para a vida do paciente mais conforto, autoestima e segurança. Um estilo de vida ativo e saudável traz grandes benefícios para a saúde integrativa do indivíduo. Realizar atividades físicas que melhorem a postura e o equilíbrio, são fundamentais, assim como tratar a funcionalidade da musculatura do assoalho pélvico e de toda região urogenital, pois haverá a melhora da sustentação de

bexiga, útero ânus, diminuindo quadros de infecção, perda urinária e queda dos órgãos internos. Com exercícios e técnicas apropriadas a lubrificação vaginal melhora e o prazer sexual fica mais satisfatório. Todo tratamento pélvico precisa ser individualizado e realizado por um profissional habilitado na preservação e recuperação da funcionalidade desta estrutura tão fundamental para a saúde física e emocional das pessoas.

DRA. PRISCILA MARTINS CALIL CREFITO 26851/F | Fisioterapia CURRÍCULO • Fisioterapeuta com Formação Internacional em Uroginecologia; • Fisiosexologia e Educação Sexual Somática; • Coaching de Relacionamento; • Microfisioterapia. Tratamentos para: Ejaculação Precoce - Disfunção Erétil - Dificuldades de orgasmo em homens e mulheres - Dores no momento da relação (dispaneuria) - Vaginismo - Diminuição de lubrificação e atrofia vaginal - Liberação de vergonhas, medos e traumas sexuais - Treinamento para empoderamento feminino e masculino - Coaching sexual para casais, com técnicas para ampliação da intimidade, reconexão corporal e emocional com o parceiro - Pessoas com vício em pornografia.

42 3323-4123 Rua Visconde de Nácar, 760 Centro - Ponta Grossa/PR

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Especial

Saúde do idoso

Você sabia que a voz também envelhece? O mais importante é observar se há queda no rendimento vocal e buscar orientação especializada pois existem recursos para melhorar a capacidade funcional da voz através de técnicas específicas As mudanças oriundas do processo normal de envelhecimento têm sido foco constante de diversos estudos. O número de pessoas acima dos 60 anos que se mantém ativo é cada vez maior e, apesar da prevalência de doenças crônicas, muitos continuam tendo uma rotina perfeitamente normal através do controle de suas enfermidades. São autônomos, se integram socialmente, vivem e trabalham mantendo sua capacidade funcional e esse é um novo paradigma que temos que observar quando se trata de saúde do idoso. Com o surgimento desse novo quadro a comunicação dessa população torna-se um ponto importante a ser valorizado. Para que continuem ativos na sociedade e no mercado de trabalho, expressar-se e ser bem compreendido é condição imprescindível. Sabe-se que preservação dos relacionamentos interpessoais está diretamente ligada a manutenção de qualidade de vida nesse grupo etário e, para isso, a comunicação é fator preditivo. Do mesmo modo que ocorrem diversas mudanças percebidas no corpo, a laringe apresenta igualmente manifestações correspondentes ao envelheci-

mento. Mudanças anatômicas e funcionais resultam em um desempenho inferior de todo o sistema fonatório e isso pode gerar as alterações na voz. A musculatura intrínseca da laringe pode modificar sua forma, elasticidade, tonicidade e tornar mais difíceis as mudanças bruscas e sutis necessárias aos ciclos fonatórios. Desse modo, precisamos observar a ocorrência das alterações na qualidade vocal de indivíduos idosos que incluem mudanças como soprosidade, rouquidão, instabilidade, redução daextensão vocal, agravamento da voz e fadiga vocal. Quando realizada análise acústica da voz do idoso é comum verificar um tom mais agudo nos homens, devido à uma predominância de atrofia e de rigidez da mucosa das pregas vocais. Já nas mulheres, a frequência fundamental apresenta-se mais grave pelo efeito do edema pós menopausa e pela grande queda hormonal. Essa variação com aumento da frequência fundamental nos homens e sua redução nas mulheres aproxima as vozes tornando-as parecidas. Obviamente que nem todas as pessoas acima de 60 anos sentirão os impactos vocais na mesma intensidade.

Os aspectos físicos, mentais, histórico de uso da voz durante a vida e a própria constituição do indivíduo são fatores que podem interferir no processo de envelhecimento vocal. O mais importante é observar se há queda no rendimento vocal e buscar orientação especializada pois existem recursos para melhorar a capacidade funcional da voz através de técnicas específicas, adequadas ao sexo e as queixas facilitando a comunicação e melhorando a qualidade de vida e a interação social. Procurar um fonoaudiólogo especialista em voz para uma avaliação detalhada e fazer um trabalho direcionado para melhorar o rendimento vocal valoriza a comunicação, agrega valor aos relacionamentos e traz benefícios a todas as fases da vida!

DENISE IENK CRFa 3 – 7836 | Fonoaudiologia CURRÍCULO • Graduada em Fonoaudiologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR • Especialista em Voz pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia • Mestre em Distúrbios da Comunicação pela Universidade Tuiuti do Paraná - UTP

@deniseienk 42 99911-8875 Avenida Bonifácio Vilela, 1389 – Jardim Carvalho – Ponta Grossa-PR

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Saúde do idoso

Especial


/ProjetoPegai /pegaileituragratis


LER para se libertar do mundo comum.


INFORME FINANCEIRO

Saúde e planejamento financeiro em pauta Com produtos e serviços voltados especialmente para a área da saúde, a cooperativa de crédito Uniprime se destaca ao identificar saídas para minimizar os impactos financeiros causados pelo cenário atual da pandemia. Se resgatarmos a história, é possível ver

como prorrogação de prazos de pagamen-

Conectada com o cenário atual, a insti-

que o cooperativismo não é uma atitude

tos, isenção de juros no cheque especial,

tuição tem incentivado seus cooperados

recente na busca por soluções justas. O

intensificação do atendimento, criação

a utilizarem os canais digitais, como o APP

ser humano nasceu para cooperar: na

de novas funcionalidades para os canais

Uniprime Mobile Banking e Internet Banking

caça em grupo para buscar alimento, no

digitais, entre outras medidas”, explica

para a realização de serviços bancários.

cultivo coletivo da terra e na prática do

Dr. Alvaro Jabur, presidente da Uniprime.

“Estamos sempre aprimorando a varieda-

escambo, por exemplo. E, diante da pan-

Logo após a primeira confirmação de

de e eficiência dos serviços oferecidos pelos

demia do novo coronavírus, ficou claro o

caso da COVID-19 no Brasil, a Uniprime

nossos canais digitais. Trabalhamos para

quanto os relacionamentos interpessoais

tem adotado medidas importantes e ade-

que os cooperados que utilizam a tecnologia

estão sendo importantes para minimizar

quadas às recomendações dos órgãos de

também recebam o mesmo atendimento

os impactos da crise ao redor do mundo,

saúde em todas as cidades onde possui

humanizado que prestamos fisicamente nas

seja entre famílias, amizades, empresas

Agência, que somam 33 unidades nos es-

agências”, conta Dr. Carlos Alberto Mascare-

e nações. Destacam-se nesse momento,

tados do Paraná e São Paulo e atendem

nhas, diretor executivo da Uniprime.

entretanto, as pessoas da área da saúde,

cerca de 30 mil cooperados. Mesmo em

que têm sido incansáveis no apoio ao pró-

um cenário político e econômico bastante

Ainda sobre as ações da Uniprime para

ximo em meio às rotinas da pandemia.

desafiador, no início de 2021 a Uniprime

apoiar seus cooperados no enfrentamento

Reconhecida como uma das coope-

anunciou a união com outra singular do

da pandemia, a cooperativa anunciou re-

rativas de crédito mais respeitadas do

sistema, na região de Campos Gerais,

centemente o lançamento de uma linha de

país, com produtos e serviços voltados

e inaugurou uma unidade em Assis-SP,

crédito especial para aquisição de vacinas

especialmente para a área da saúde, a

tornando sua estrutura ainda mais forte.

Covid-19, assim que as mesmas estiverem

Uniprime ganhou protagonismo e de-

Todas as ações praticadas pela Uniprime,

autorizadas e disponíveis para a compra.

monstrou agilidade no apoio aos seus

segundo Dr. Jabur, reforçam “o nosso pro-

Com o objetivo de facilitar o acesso de clí-

cooperados nos períodos mais críticos

pósito de contribuir com a vida financeira

nicas, hospitais e empresas à compra de

da crise. Entre os movimentos feitos pela

das pessoas”. Com 24 anos de mercado

vacinas em grande escala para atender a

instituição, destaca-se o lançamento de

e cerca de R$ 3,5 bilhões de ativos admi-

população, o financiamento permite tam-

linhas de crédito com taxas de juros ex-

nistrados, estar próximo aos cooperados

bém a compra de outros tipos de vacinas,

tremamente baixas. “Além disso, a coo-

e entender o modelo de negócio e as ne-

como H1N1, Hepatite, Febre Amarela, entre

perativa se preocupou em realizar várias

cessidades de cada um, é o que permite

outras. “A Uniprime é a primeira instituição

adequações para colaborar com seus co-

à cooperativa ajudá-los a navegar melhor

financeira no Brasil a ofertar tal linha”, co-

operados no enfrentamento da pandemia,

nos momentos de incerteza.

memora Dr. Mascarenhas.

LORAINE NABHAN Acompanhe a Uniprime uniprimebr.com.br

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Vacinas


INFORME JURÍDICO

STF veta cobrança de diferencial de alíquota de ICMS sem lei complementar No último dia 25 de Fevereiro, o Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal apreciou o tema de Repercussão Geral nº 1.093 que dizia respeito à necessidade de Lei Complementar para cobrança do diferencial de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS-DIFAL), em operações interestaduais de bens destinados a consumidores finais não contribuintes do Imposto. Os Ministros decidiram que é inconstitucional a cobrança do ICMS-DIFAL sem a edição de Lei Complementar específica sobre o tema, fixando os efeitos da decisão a partir de 2022. Os Ministros decidiram também que as empresas optantes pelo Simples Nacional têm direito à restituição dos valores pagos indevidamente desde 18/02/2016. A cobrança foi instituída pela Emenda Constitucional nº 87/2015 e regulamentada pelo Convênio 93/2015 do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) como uma alíquota adicional de ICMS, correspondente à diferença entre a alíquota interestadual e a interna praticada no estado de destino do destinatário final não contribuinte do imposto, cuja responsabilidade de pagamento é do vendedor. O ICMS-DIFAL incide principalmente nas operações envolvendo e-commerce– que aumentaram exponencialmente nos últimos anos –, e foi instituído justamente para destinar uma parte

da arrecadação do ICMS ao estado de destino do bem, antes exclusiva do estado de origem. Levando-se em consideração que a grande maioria das centrais logísticas das empresas varejistas estão localizadas nas Regiões Sul e Sudeste, tais estados ainda ficam com a maior parte da arrecadação do ICMS. Entretanto, com a instituição do DIFAL da Emenda Constitucional 87/2015, parte da arrecadação é também destinada ao Estado de destino do bem. A Suprema Corte decidiu que não é possível a cobrança do ICMS-DIFAL previsto na Emenda Constitucional 87/2015 sem a edição de Lei Complementar específica que institua as regras gerais de incidência, sendo vedada a exigência do adicional por convênio do Estados, conforme disposição expressa da Constituição Federal. Entretanto, para surpresa dos Contribuintes, os Ministros modularam os efeitos da decisão, nos seguintes termos:

1. Com exceção aos optantes pelo Simples Nacional, a inconstitucionalidade da cobrança só produzirá efeitos a partir de 2022, impossibilitando que as Empresas que recolheram o ICMSDIFAL indevidamente tenham direito à restituição; 2. Os efeitos da decisão para as empresas optantes pelo Simples Nacional iniciam-se em 18/02/2016, data da decisão cautelar proferida pelo Ministro Dias Toffoli na ADI nº 5.464/DF, de modo que os optantes pelo regime simplificado terão direito à restituição dos valores pagos indevidamente desde a referida data. Além disso, é importante destacar que o Congresso Nacional terá de correr contra o tempo para editar uma Lei Complementar ainda em 2021 para tratar da matéria, viabilizando a cobrança do ICMS-DIFAL para o próximo exercício financeiro de 2022, caso contrário, a exigência só poderá acontecer a partir de 2023.

LUCAS RODRIGUES NEVES PINTO OAB/PR 96.725 CURRÍCULO • Especialista em Direito Tributário. Advogado na área tributária do escritório JOÃO PAULO NASCIMENTO & ASSOCIADOS – ADVOGADOS E CONSULTORES

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INFORME VETERINÁRIO

Cirurgia de Catarata: realidade ao seu alcance

A catarata pode aparecer nos animais de qualquer idade e por vários motivos, tais como problemas congênitos, hereditários, traumáticos, doenças metabólicas e devido à idade. O desenvolvimento de catarata nos animais é uma das principais causas de perda da visão. A catarata é resultante de alterações na lente dos olhos, que deve ser cristalina e aos poucos vai perdendo essa transparência obtendo uma cor branca. A catarata pode aparecer nos animais de qualquer idade e por vários motivos, tais como problemas congênitos, hereditários, traumáticos, doenças metabólicas e devido à idade. Em cães vemos o desenvolvimento de catarata com bastante frequência, enquanto que em gatos a frequência é bem menor. Além da perda da visão, a catarata pode causar uma inflamação crônica intraocular, glaucoma secundário e desconforto. Quanto mais a lente fica

CAMILLA COSMOSKI

CRMV/PR 10.010 - Medica Veterinária CURRÍCULO • Especialista em Oftalmologia e Microcirurgia Ocular

42 99131-4659 Av. Visc. de Mauá, 230 - Oficinas, Ponta Grossa - PR

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opaca, menos o animal enxerga, até a perda visual total, sendo assim, se não diagnosticada a tempo, a doença pode levar a cegueira total do animalzinho. O diagnóstico da catarata é feito através de exames específicos realizados pelo Oftalmologista Veterinário, onde esta avaliação compreende exames criteriosos realizados com aparelhos específicos como lâmpada de fenda (biomicroscopia), tonômetro (aferição da pressão intraocular), oftalmoscópio (fundoscopia). O diagnóstico acurado e precoce da catarata permite estabelecer um tratamento adequado, tornando o prognóstico melhor para o retorno visual. O ÚNICO TRATAMENTO DA CATARATA DISPONÍVEL É A CIRURGIA! A catarata é uma doença sem cura

e, no momento em que se instala a opacidade, a lente não pode tornar-se transparente novamente, sendo a única solução a cirurgia. A técnica preconizada para a cirurgia é a facoemulsificação, onde o procedimento é menos traumático ao olho, e os melhores resultados são encontrados. Cada animal deve ser avaliado individualmente, para um direcionamento do tratamento adequado para se obter um resultado com excelência. Procure sempre um profissional especializado para obter os melhores resultados. Disponibilizamos essa técnica operatória para o retorno visual do seu pet, estaremos disponíveis para lhe atender da melhor forma possível.


INFORME CONTÁBIL

As novas regras da Previdência Após a reforma da previdência, muitos trabalhadores ficaram sem entender quais os impactos que essas alterações terão em seus futuros benefícios e você? já procurou se informar? Em 2021, começaram a valer as novas exigências para solicitação de aposentadoria. Os contribuintes deverão se atentar especificamente para as regras de transição que hoje são sete, onde cinco delas são alternativas para trabalhadores de empresas privadas. São elas: Aposentadoria por pontos Aqui soma-se o tempo de contribuição e a idade. Para homens deve-se ter 35 anos de contribuição e 98 pontos. Para mulheres 30 anos de contribuição e 88 pontos. Por exemplo, um homem que queira usar esse sistema para aposentadoria deve contribuir ao INSS por 35 anos e ter 63 anos de idade. 35 + 63 = 98 pontos. A partir de 2022 a pontuação para aposentadoria irá aumentar 1 ponto por ano, até chegar a 105 para homens e 95 para mulheres. Aposentadoria por idade Para homens os requisitos são: 35 anos de contribuição e idade mínima de 64 anos. A partir de 2022a idade mínima será de 65 anos. Para mulheres os requisitos são: 30 anos de contribuição e idade mínima de 60 anos A partir de 2022 a idade mínima será de 61 anos. Aposentadoria com pedágio de 50% Essa regra vale apenas para os con-

tribuintes que faltavam apenas 2 anos para conseguir a aposentadoria, quando do inicio da reforma da previdência em 13/11/2019. Para homens o requisito é: no mínimo, 33 anos de contribuição até a vigência da Reforma. Para mulheres orequisito é: no mínimo, 28 anos de contribuição até a vigência da Reforma. Além da idade mínima o contribuinte terá que pagar um pedágio que aumentará em 50% do tempo que faltava para aposentadoria. Exemplo:Uma mulher que possui 29 anos de contribuição, faltaria apenas 1 ano para fechar os 30 anos de contribuição exigido. Nesse caso o pedágio será um acréscimo de 6 meses no tempo para aposentadoria, ou seja, 50% dos 12 meses que faltava para aposentadoria. Aposentadoria por tempo – idade Para homens os requisitos são: 15 anos de contribuição, idade mínima de 61 anos. Para mulheres os requisitos são: 15 anos de contribuição, idade mínima de 56 anos. Aposentadoria com pedágio de 100% Essa regra vale apenas para os contribuintes que faltavam 2 anos para conse-

guir a aposentadoria, quando do início da reforma da previdência em 13/11/2019. Para homens os requisitos são: no mínimo, 33 anos de contribuição até a vigência da Reforma e idade mínima de 60 anos. Para mulheres os requisitos são : no mínimo, 28 anos de contribuição até a vigência da Reforma e idade mínima de 57 anos. Além da idade mínima o contribuinte terá que pagar um pedágio que aumentará em 100% do tempo que faltava para aposentadoria. Exemplo: Uma mulher que possui 27 anos de contribuição, faltaria apenas 1 ano para fechar os 28 anos de contribuição exigido. Nesse caso o pedágio será um acréscimo de 1 ano no tempo para aposentadoria, ou seja, 100% de aumento, totalizando 2 anos para aposentadoria. O contribuinte pode optar por qualquer uma dessas regras de transição. Por isso a importância de procurar um profissional especializado para que seja verificado qual seria o cálculomais vantajoso.

JUCIEL BARBOSA DOS SANTOS RH - PRAMIO ASSESSORIA CONTÁBIL PR-005749/O - PRAMIO & ASSOCIADOS S/S 42 3225 1929 Rua 7 de setembro, 1566 – Centro – Ponta Grossa/ PR

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INFORME CIENTÍFICO

Creatina, sarcopenia e função renal: qual a relação? Elder Dalazoana Filho (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Pedro Afonso Kono (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Alex Nabozny (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Arthur Garani Narciso (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Arthur Vanin Pinto (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Jéssica Mainardes (Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) João Pedro Motter de Carvalho (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Luis Miguel Leuch (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Fabiana Postiglione Mansani ( Professora Associada do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa – Paraná - Brasil

A sarcopenia é conceituada como a perda de massa magra no organismo, que ocorre no envelhecimento juntamente com a perda de força muscular. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, cerca de 15% dos brasileiros são acometidos por essa condição a partir dos 60 anos de idade, chegando a 46% após os 80 anos. As principais queixas dos indivíduos sarcopênicos são a diminuição da força e a falta de desempenho funcional na realização de atividades cotidianas. Uma meta-análise publicada na revista médica mensal “Medicine & Science in Sports & Exercise” investigou se o treinamento resistido (TR) associado a suplementação de creatina provocaria um maior aumento nos ganhos de massa magra, força e função, quando comparado ao treinamento resistido sem a suplementação. A creatina é um composto nitrogenado sintetizado a partir de aminoácidos, encontrado no tecido muscular sob a forma de fosfocreatina. Ela vem se tornando cada vez mais popular na forma de suplementação entre praticantes de atividades físicas, devido ao seu potencial de fornecer energia ao músculo, beneficiando o desenvolvimento das fibras musculares, auxiliando na hipertrofia muscular, reduzindo o risco de lesões e melhorando o desempenho físico.

Os resultados desse estudo mostraram que, indivíduos que realizavam TR associado ao uso de creatina obtiveram um maior aumento de massa magra e diminuição da porcentagem de gordura corporal, além de um ganho significativo de força. Ademais, obtiveram melhor desempenho no teste “30-Second Chair Stand”, o qual avalia a funcionalidade e a força de locomoção. Isso mostra que a suplementação de creatina associada a um protocolo de TR têm melhores resultados quando comparados com indivíduos que seguem apenas o protocolo. É de fundamental importância que qualquer treinamento e suplementação sejam indicados por profissional da área. Dessa forma, o estudo encoraja a combinação Creatina e TR no processo de envelhecimento saudável, com o objetivo de atenuar as alterações adversas relacionadas à sarcopenia.

Entretanto, uma dúvida bem frequente é: a creatina pode prejudicar a função renal? Uma revisão sistemática publicada recentemente no “Journal of Renal Nutrition” buscou investigar ensaios clínicos randomizados e estudos de caso que tratavam

sobre a creatina e suas possíveis complicações na função renal. Os estudos avaliaram a ingesta diária de 4 a 20 gramas de creatina nos grupos com suplementação, comparados a grupos controle, que não receberam nenhuma dose. O intervalo de acompanhamento nos estudos variou de 5 dias a 132 semanas. Foram avaliados os valores dos níveis de creatinina, depuração da creatinina e ureia, marcadores da função renal. Foi evidenciado que os níveis de creatinina não mudaram após a suplementação com a creatina em indivíduos saudáveis, fisiculturistas, atletas, homens e mulheres com DM 2 e mulheres no pós-menopausa. A depuração da creatinina estima a taxa de filtração glomerular e o aumento da ureia demonstra a diminuição da capacidade de filtração renal. Observouse que nenhum desses parâmetros foi afetado significativamente com a utilização da creatina e, consequentemente, não houve alterações na função renal. Assim, fica claro que, quando bem indicada, para adultos jovens e pacientes com doenças renais crônicas, a utilização de creatina de maneira adequada pode ser benéfica para praticantes de atividades físicas, principalmente em atividades de alta performance.

REFERÊNCIAS 1. DE SOUZA E SILVA, Alexandre. et al. Effects of Creatine Supplementation on Renal Function: A Systematic Review and Meta-Analysis - Journal of Renal Nutrition, v. 29, n. 6, p. 480-489, nov. 2019. 2. DEVRIES, Michaela. C.; PHILLIPS, Stuart. M. Creatine supplementation during resistance training in older adults - A meta-analysis. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 46, n. 6, p. 1194–1203, jun. 2014. 3. DIZ, Juliano Bergamaschine Mata. et al. Prevalência de sarcopenia em idosos: resultados de estudos transversais amplos em diferentes países. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 18, n. 3, p. 665–678, set. 2015.


INFORME CIENTÍFICO

PANC? Sim, plantas alimentícias não convencionais! Anna Luísa Aguiar Santos (Acadêmica do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Ponta Grossa) Giovana Sequinel (Acadêmica do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Ponta Grossa) Diego Oliveira (Acadêmico do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Ponta Grossa) Patricky Passos (Acadêmico do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Ponta Grossa) Endrew A. C. L. Scherpinski (Acadêmico do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Ponta Grossa) Marta Regina Barrotto do Carmo (Professora do Departamento de Biologia Geral, Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa-Paraná - Brasil

Estima-se que há cerca de 30.000 tipos de vegetais que podem ser utilizados na alimentação humana. No entanto, atualmente são usados menos de 150 espécies, sendo que apenas doze atendem 80% de todas as nossas necessidades alimentares e quatro – arroz, trigo, milho e batata - suprem mais da metade das nossas necessidades energéticas. Assim, predomina o que chamamos de alimentação colonizada, pois quase não utilizamos ingredientes nativos, e sim os introduzidos por nossos colonizadores. O termo PANC – Plantas Alimentícias Não Convencionais- foi criado em 2007 pelo Biólogo Valdely Ferreira Kinupp e refere-se a todas as plantas que possuem uma ou mais partes comestíveis, sendo elas espontâneas ou cultivadas, nativas ou exóticas que não estão em nosso cardápio cotidiano. Assim, incluem desde plantas conhecidas por matos ou ervas daninhas, como por exemplo folhas do dente-de-leão (Taraxacumofficinale F.H. Wigg.), da beldroegão (Talinumpaniculatum (Jacq.) Gaertn.) e do picão-branco (Galinsogaparviflora Cav.) até plantas nativas, como frutos do coqueiro-jerivá (Syagrusromanzoffiana (Cham.) Glassman) e flores do ipê-amarelo (Handroanthuschrysotricus (Mart. ex DC.) Mattos), todas adequadas para a alimentação. O conhecimento para a utilizaçãodas PANCs tem relação com o modo de vida e a identidade de uma população, com preparo e consumo feitos de forma que retratem a cultura regional. Além da grande diversidade de sabores e cores, as PANCs possuem um alto valor nutritivo (fontes de sais minerais, vitaminas, carboidratos e proteínas) e, em geral, sem nenhum custo financeiro. Um

exemplo de uma PANC bem conhecida é a Ora-pro-nóbis (Pereskiaaculeata Mill.), muito utilizada na região Sudeste, especialmente em Minas Gerais, que tem sido amplamente divulgada para o consumo, já que apresenta elevado teor de proteína.

Cultivar PANCs atualmente significa uma nova concepção de agricultura sustentável com base ecológica, as PANCs estão ligadas à conservação da biodiversidade de espécies nativas e do manejo correto do solo, sendo pouco afetadas por pragas e doenças, se adequam facilmente a cultivos orgânicos e agroecológicos. Muitas têm papel importante de preservação de água e mananciais, pois evitam erosões e atuam como filtros ecológicos.

flores, evite as compradas em floricultura, pois elas são produzidas unicamente com fins ornamentais e podem receber substâncias nocivas para nosso organismo, que não são removidas nem mesmo com lavagem. Nos últimos anos têm sido elaboradas várias publicações que servem de apoio para o conhecimento econsumo de PANCs, muitas com receitas culinárias e disponíveis na rede gratuitamente e que, inclusive, tem sido adotado por nomes importantes da gastronomia brasileira. Em caso de dúvidas, sugerimos recorrer à especialistas da área da botânica ou ao herbário da Universidade Estadual de Ponta Grossa (HUPG) para a correta identificação de espécies.

Contudo, não significa que todo mato ou flor é uma PANC, faz-se necessário conhecer a planta e dar atenção para nomes populares que têm uma grande variação regional. É importante também ficar atento a forma de consumo de cada planta, pois muitos vegetais só são comestíveis após o preparo apropriado. Além disso, não colha plantas em locais que possa conter contaminação, como próximosa indústrias, postos de gasolina e bueiros. Caso decida consumir

REFERÊNCIAS 1. Kelen, M. E. B.; Nouhuys, I. S. V.; Kehl, L. C.; Brack, P.; Silva, D. B. PlantasAlimentícias Não Convencionais (PANCs): Hortaliças Espontâneas e Nativas. 1. ed. 44p. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2015. 2. Kinupp, V.F.; Lorenzi, H. Plantas alimentícias não convencionais (PANC) noBrasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. Nova Odessa:Instituto Plantarum de estudos da flora Ltda., 2014. 3. Ranieri, G.R.; Guia Prático de PANC- Plantas Alimentícias Não Convencionais. Instituto Kairos, São Paulo, 2017. Disponível em: https://institutokairos.net/wp-content/uploads/2017/08/Cartilha-Guia-Pr%C3%A1tico-de-PANC-Plantas-Alimenticias-Nao-Convencionais.pdf


INFORME CIENTÍFICO

A Importância do exame parasitológico de fezes Fernanda Silva Ribas (Acadêmica do Curso de Farmácia UEPG e Bolsista de Extensão Universitária – PROEX – UEPG.) José Lucas Meira Stler (Acadêmico do Curso de Medicina UEPG e Bolsista de Extensão Universitária – PROEX/PIBIS – Fundação Araucária.) Júlia Caroline Durski (Acadêmica do Curso de Farmácia UEPG e Bolsista de Extensão Universitária – PROEX/PIBIS – Fundação Araucária.) Rubiana Pytlowanciw (Acadêmica do Curso de Farmácia UEPG e Bolsista de Extensão Universitária – PROEX – UEPG) Prof. Dr. Júlio César Miné (Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da UEPG.) Profa. Dra. Rosimeire Nunes de Oliveira (Departamento de Biologia Geral da UEPG.) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa – Paraná - Brasil

A Parasitologia Clínica tem por objetivo prestar auxílio diagnóstico aos profissionais médicos, por meio da realização de metodologias laboratoriais próprias, quanto à identificação dos parasitos humanos que podem ou não ocasionar doenças principalmente em crianças. As fezes são o material clínico mais comumente submetido ao diagnóstico laboratorial em parasitologia, onde se podem encontrar as formas evolutivas dos helmintos (vermes adultos, larvas e ovos) e dos protozoários (trofozoítas, cistos e oocistos), uma vez que as parasitoses intestinais representam um grande problema de Saúde Pública no mundo, com variações nas prevalências inter e intra-regionais, dependendo de condições sanitárias, educacionais, econômicas, sociais, índice de aglomeração da população, condição imunológica, condições de uso e contaminação do solo, da água e alimentos e da capacidade de evolução das formas parasitárias em cada um desses ambientes.

Os protocolos para realização dos Exames Parasitológicos de Fezes (EPFs) variam muito entre os laboratórios de Parasitologia Clínica, porém, há recomendação para que se realize um procedimento de análise direta, ao menos um procedimento de concentração de formas parasitárias e uma técnica de coloração permanente das fezes. O paciente deve coletar as fezes em coletor específico evitando o contato das fezes com água e urina. No laboratório, a homogeneização e a análise macroscópica do material fecal do paciente são importantes para que se observe a consistência, cor, presença ou ausência de sangue, de muco, de proglotes e vermes adultos. Após isso, devem-se proceder aos exames microscópicos pela análise direta das fezes diluídas em água e métodos de concentração que envolve a diferença de densidade entre a forma parasitária e as soluções empregadas nesses métodos, sendo os princípios metodológicos pautados na flutuação e/ou na sedimentação das formas dos parasitos, de forma espontânea ou forçada por centrifugação. Bastante importante também é a realização de métodos específicos para a pesquisa de larvas de nematóides que apresentam termo e hidrotropismo positivo e que irão sedimentar por ação gravitacio-

nal após contato das fezes com água aquecida. As técnicas de colorações permanentes em esfregaços fecais são empregadas no diagnóstico de protozoários oportunistas. O tratamento profilático das enteroparasitoses é recomendado pela OMS para indivíduos que moram regiões endêmicas, porém, pela possibilidade de ocorrência de efeitos adversos devido ao uso indiscriminado dos antiparasitários recomenda-se que se faça o EPF ao menos uma vez no ano. Na UEPG, os projetos de extensão “Enteroparasitoses em Crianças da Região de Ponta Grossa PR” e “Diagnóstico de Parasitoses Intestinais em Estudantes da Região de Ponta Grossa - PR” realizam os EPFs e ofertam ações de educação em saúde que contribuem para a redução da frequência da transmissão das parasitoses intestinais, promovendo melhoria da qualidade de vida dos indivíduos envolvidos.

REFERÊNCIAS 1. De Carli GA. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratório para Diagnóstico das Parasitoses Humanas: 2.ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2007. 2. Garcia LS. PracticalGuidetoDiagnosticParasitology. Washington: ASM Press, 1999. 3. Meiga MZ, Souza JA, Oliveira RN, Rocha CS, Miné JC. Frequencyofenteroparasites in individuals in themunicipalityof Ponta Grossa - PR (2010-2016): O Mundo da Saúde, São Paulo. 2018:42(3): 744-61.

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INFORME CIENTÍFICO

A importância do reconhecimento dos acidentes ofídicos no incremento da prevenção terciária Jéssica Mainardes (Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Felício de Freitas Netto (Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Fabiana Postiglione Mansani (Professora Associada do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa-Paraná - Brasil

Os animais peçonhentos são dotados de glândulas produtoras de peçonha, substância que altera ou destrói as funções vitais do organismo afetado, além de possuírem um aparelho capaz de inocular tal peçonha em um organismo, o qual pode ser composto de dentes, ferrões, aguilhões, espinhos, cápsulas, cerdas. Esses animais têm representantes em vários filos do Reino Animal, tais quais Poríferos, Cnidários, Anelídeos, Artrópodes, Equinodermos, Peixes, Répteis e Mamíferos. Inclusos nesse universo, estão as serpentes, répteis que causam os chamados acidentes ofídicos. Esses acidentes representam um sério problema de saúde pública em países tropicais, devido à elevada frequência em que ocorrem e também pela morbimortalidade que ocasionam.

Existem no mundo cerca de 4 mil espécies de serpentes, das quais 10 a 14% são consideradas peçonhentas. A OMS (Organização Mundial de Saúde) calcula que ocorram no mundo 1.250.000 a 1.665.000 acidentes por serpentes peçonhentas por ano, com 30.000 a 40.000 mortes. Já no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, ocorrem entre 19 mil a 22 mil acidentes ofídicos por ano.

O país conta com aproximadamente 250 espécies de serpentes, sendo que destas, 70 são peçonhentas. A maioria destes acidentes deve-se a serpentes do gênero Bothrops (jararaca, jararacuçu, urutu e outros) e Crotalus (cascavel), sendo raros os produzidos por Lachesis (surucucu, surucutinga) e Micrurus (coral). Considerando ser uma causa frequente de procura por atendimento médico, é necessário que se desenvolva maior consolidação de conhecimento referente a esse assunto ainda durante o curso de Medicina. Os acadêmicos precisam saber reconhecer e manejar pacientes vítimas de acidentes ofídicos de maneira plena, sendo constantemente relembrados sobre o assunto. É de extrema importância saber identificar o animal causador do acidente, sabendo também distinguir serpentes peçonhentas das não peçonhentas. Cada espécie irá apresentar particularidades dentro das possíveis ações da peçonha, do quadro clínico que será desenvolvido, e da conduta a ser tomada. Isso explica a necessidade de reconhecimento das espécies por parte dos médicos, uma vez que ela implica diretamente no atendimento do paciente. Serpentes peçonhentas possuem presas anteriores, com orifício central ou sulco, fosseta loreal está presente, exceto no gênero Micrurus, pupilas em fenda (discutível), cabeça destacada do corpo, sua cauda afina abruptamente, além de possuírem hábitos noturnos e costumarem ser mais vagarosas. Serpentes não peçonhentas, por sua vez, não possuem presas anteriores e fosseta loreal, possuem pupilas circulares (discutível), a

cabeça não é destacada do corpo, sua cauda afina progressivamente, apresentam hábitos diurnos e são mais ágeis – varia de espécie para espécie. Essas são características que, muitas vezes, o próprio paciente pode descrever, ou ainda, o paciente pode trazer o animal causador do acidente para o atendimento e, assim, cabe ao profissional de saúde identificá-lo. A identificação permite dispensa imediata da maioria de pacientes picados por serpentes não peçonhentas, viabiliza o reconhecimento das espécies de importância médica a nível regional e auxilia na indicação mais precisa da conduta e do soro a ser administrado. Nesse sentido, realizou-se um evento “Acidentes ofídicos: o que fazer e, principalmente, o que não fazer?”, na forma de Convenção Online, ministrada por Felício de Freitas Netto, acadêmico do sexto ano do curso de Medicina da UEPG. O referido evento apresentou informação sobre acidentes ofídicos com o objetivo de auxiliar no reconhecimento das principais serpentes peçonhentas brasileiras. Ressalta-se a importância do aprimoramento com relação aos acidentes ofídicos, às espécies de serpentes peçonhentas presentes no Brasil, e também em cada regionalidade, o que acarretará em uma melhor e mais adequada conduta clínica dos pacientes vítimas desses acidentes.

REFERÊNCIAS 1. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE (BRAZIL) et al. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por animais peçonhentos. Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde, 2001. 2. PINHO, F.M.O.; PEREIRA, I.D.Ofidismo. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v.47, n°1, p.24-29, Março, 2001. Disponível em <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302001000100026>. Acesso em 20 de janeiro de 2021.


Social

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ATIVIDADE COLEGIAL ARRECADA CHOCOLATES PARA INSTITUIÇÕES DE PONTA GROSSA O calendário do programa bilíngue do Colégio Sepam inclui celebrações e tradições culturais de países de língua inglesa. No mês de março, como de costume, os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano), participam de atividades alusivas ao St. Patrick’s Day (Dia de São Patrício, 17 de março). Aliada aos conteúdos, é realizada uma ação de troca de bombons por camiseta comemorativa da data. Neste ano, foram arrecadadas mais de 800 caixas de bombons, e entregues a nove instituições da nossa cidade.



Guia de profissionais ANESTESIOLOGIA

Dra Camila Cilião Saad ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

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Dra. Carolina Bacila de Souza Medina

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CANCEROLOGIA CIRÚRGICA

Dr. André Scartezini Marques ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

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RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

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Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Jose Koehler

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

ISPON

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

42 3026-5400

Dr. Bruno Figueiredo Pançan

Dr. Pedro Grachinski Buiar

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3026-5400

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Revista Saúde | Maio . 2021 | rsaude.com.br

Dr. Marcio Andriani Rahal

Dr. Marcio Henrique Neves Leite

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Marcus Vinicius Mesquita CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061


Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 36 | Maio . 2021 | Ponta Grossa.PR

Dra. Natasha Cardoso da Fonseca

EDUCAÇÃO FÍSICA

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

Cláudia Moraes e Silva Pereira

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

La Bonne Santé Rua Franciso Burzio, 597 41 99950-6828

Dr. Pedro Augusto Froldi Vieira CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

ENFERMAGEM

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

Dayana Cristina de Lima Barbosa

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Raphael Sanfelice João CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

Dr. Tiago Machado Paraizo

Érica Martins Pio ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

Graziella Grybowski

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Victor Fae Giostri CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

Dra. Yanara Feltrin CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

RADIOTERAPIA

Dr. Gianlucca Correia Mansani ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

FARMÁCIA

Laboratório de Análises Clínicas Oscar Pereira Rua Francisco Camerino, 99 - Jd. Carvalho Ponta Grossa/PR 42 3026-1671

Luiz Renato Olchanheski Junior Laboratório de Análises Clínicas Oscar Pereira Rua Francisco Ribas, 650 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-1650

Marian Simon Pereira Laboratório de Análises Clínicas Oscar Pereira Rua Francisco Ribas, 650 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-1650

Dra. Tatiana Cristina Neves Bosi CIA DO SORRISO Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3225-7272

PEDAGOGIA

PERSONAL TRAINER

Kelly Leandro Core - R. Emílio Menezes, 853 - Estrela - Ponta Grossa-PR 42 99900-1424

Core - R. Emílio Menezes, 853 - Estrela - Ponta Grossa-PR 42 99900-1424

Morgana Koppen ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Susan Danielle Kochmann ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

FÍSICA MÉDICA ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Alexandre Augusto Simon Pereira

42 3225-8359 | 42 99943-7050

Vitor Hugo B. Oliveira

ISPON

ANÁLISES CLÍNICAS E BIOQUÍMICA

Manhattan Clinical - Centro - Ponta Grossa-PR

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Dr. Humberto Akira Nakamura Guerzoni

42 3026-5400

NEOSMILE - Rua Padre Ildefonso 475 - Sl 21

Morgana Crasnhak Jasko

Maria Nuria Pujol Andres

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Dra. Larissa Camargo

SEPAM Rua General Carneiro, 1171 - Centro - Ponta Grossa - PR 42 3225-2677

Eficácia Manipulação Rua Dr. Francisco Burzio, 687 - Ponta Grossa-PR 42 3028-2800

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3225-7272

Kátia Gisele Costa

Dr. Wilian Hidemi Inoue

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa-PR

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Dra. Juliana Parente Menezes Ribeiro

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

CIA DO SORRISO

Wandy Maria Schultz

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

ODONTOLOGIA

Dr. Sidnei Luiz Bosi

FISIOTERAPIA

PODOLOGIA

Mariciane Melo Saúde do Pé - Consultório de Podologia Rua Francisco Ribas, 978 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3028-0236

PSICOLOGIA

Deuza Maria de Avellar ISPON - Rua Cel Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Lurdes Maria Mieth Rua Castanheira, 157A - Santa Paula - Ponta Grossa - PR 42 99992-0018

Larissa Louise Campanholi ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Priscila Martins Calil Perfecto Rua Visconde de Nácar, 760 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3323-4123

FONOAUDIOLOGIA

Denise Ienk Av. Bonifácio Vilela, 1389 - Jd Carvalho - Ponta Grossa-PR 42 99911-8875

NUTRIÇÃO

Oscar Pereira Junior

Taíne Paula Cibulski

Laboratório de Análises Clínicas Oscar Pereira

ISPON

Rua Francisco Ribas, 650 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3026-1650

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Revista Saúde | Maio . 2021 | rsaude.com.br

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