Revista Escada - Edição 44

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A REVISTA DAS ESCOLAS PARTICULARES DO PARANÁ

Uma rea l i d a d e d o pres e n te e para o f u tu ro

Os desafios do ensino superior no Brasil

M es m o com a supera çã o gra dua l da crise do n ovo coronavírus, ensin o híbrido pode ser a d ota do perm a n entem ente por universida des em muitos ca sos

Página 06

Waldemiro Gremski, reitor da PUCPR, fala sobre os aprendizados das universidades durante a pandemia e o futuro da educação superior no país

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Da universidade para o mundo

Instituições de ensino superior buscam ensino sem fronteiras por meio da internacionalização

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Número 44 | Ano 11 out /nov/dez 2021 Publicação Sinepe/PR


Ín d ice

REVISTA ESCADA . Publicação Periódica de caráter inform ativo com circulação dirigida e gratuita. Desenvolvida para o Sin epe/PR. Conteúdo e Com ercializa çã o V 3COM Projeto gráf ico e Ilustra ções V 3COM Jornalista Responsável Ari Lem os | MTB 5954 Críticas e Sugestões ari@v3com.com.br Os ar tigos assin ados são de responsabilidade de seus autores e n ão expressam, n ecessariam ente, a opinião desta revista. Conselh o editorial Douglas Oliani Rocimar Santos Oliani Carm em Murara Ever ton Droh om eretski Fatima Chueire Hollan da Marcio Mocellin


EDITOR I AL

13 UMA REALIDADE DO PRESENTE E PARA O FUTURO

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Da universidade para o mundo

Novos desaf ios do Ensino Superior

ENT R EVI STA DO MÊS

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Terceirização em xeque

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Os desaf ios da digitalização

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A melhor hora para começar é agora

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Entrevista com Waldemiro Gremski, reitor da PUCPR e atual presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB)


ED I TORIAL

N ovos desaf ios do Ensin o Superior

Douglas Oliani Presidente do Sinepe/PR

Prezados leitores, Nesta edição da Revista Escada, vamos abordar o Ensino Superior e os rumos possíveis para a área que veremos já a partir de 2022. Certamente, os últimos dois anos terão forte impacto na forma como a Educação vai se desenvolver, principalmente em relação à etapa de ensino voltada ao público de jovens e adultos letrados que chegam aos bancos das Instituições de Ensino Superior (IES). Podemos dizer que nesses últimos meses, vivenciamos um desafiador ensino remoto para chegarmos a certo hibridismo. Desafiador porque, em face da ausência de possibilidades, todos tiveram que se adequar rapidamente. De maneira geral, contudo, o ensino remoto já era conhecido das IES, mas no formato EAD. Esse formato, diga-se de passagem, sempre se apresentou como uma oportunidade imensa de desenvolvimento e até mesmo de revolucionar a maneira como o Ensino Superior é conduzido no Brasil. Ninguém imaginava, porém, que o futuro estivesse tão próximo ou que fosse catalisado por uma pandemia. Uma pergunta que certamente está na cabeça de todo gestor de IES, do corpo docente e também do corpo discente, é: qual será o Ensino Superior que teremos passada de vez a pandemia? É certo que todos aprendemos a usufruir das facilidades do ambiente virtual e que muitas matérias podem, sim, ter seu conteúdo completo transmitido dessa forma.

Pois bem, esta edição aborda não apenas as possibilidades trazidas pelas ferramentas digitais para a educação e sobre as possibilidades experimentadas por um ensino híbrido, mas também traz questões como os processos de internacionalização das IES. Contamos, ainda, com uma entrevista especial com o reitor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e atual presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), que fala sobre os principais desafios de aprendizado nesse período que estamos atravessando e comenta os impactos sentidos pelos estudantes, as soluções para a Educação Superior brasileira e a produção científica nacional. Também daremos destaque ao posicionamento do Poder Legislativo, que está discutindo uma proposta de lei que proíbe a terceirização dos serviços de educação, por não entender essa modalidade em sua totalidade e ainda enxergá-la como sinônimo de precariedade de contratação. Ressaltamos que se tal processo cumpre as regras estabelecidas, ele confere a autonomia necessária às IES para imprimir qualidade e rapidez de resposta. Como pretendido pelos legisladores, tal retrocesso apenas vai engessar a iniciativa privada, obrigando-a a seguir a letargia burocrática imposta ao Ensino Superior público.

Desejo uma boa leitura a todos.


EXPE DI E N T E

SINEPE/PR Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná www.sinepepr.org.br | www.facebook.com/sinepepr

CONSELHO DIRETOR - GESTÃO 2020-2022

Adriana Veríssimo Karam Koleski Durval Antunes Filho Ir. Maria Zorzi Dorojara da Silva Ribas Valdecir Cavalheiro Magdal Justino Frigotto Volnei Jorge Sandri Rogério Pedrozo Mainardes

CONSELHEIROS 1.º Conselheiro 2.º Conselheiro 3.º Conselheiro 4.º Conselheiro 5.º Conselheiro 6.º Conselheiro 7.º Conselheiro 8.º Conselheiro 9.º Conselheiro 10.º Conselheiro 11.º Conselheiro 12.º Conselheiro 13.º Conselheiro 14.º Conselheiro 15.º Conselheiro 16.º Conselheiro 17.º Conselheiro

Francis Wagner Ferreira Ronaldo Campos Cavalheri Dinamara Pereira Machado Acedriana Vicente Vogel Cristiane Mello David

CONSELHO FISCAL Efetivos Suplentes Dilceméri Padilha de Liz Marta Regina Andre Orlando Serbena Gisele Matovani Pinheiro Luiz Antônio Michaliszyn Filho José Mário de Jesus

DIRETORIA EXECUTIVA Presidente Douglas Oliani 1.º Vice-Presidente Sérgio Herrero Moraes 2.º Vice-Presidente Paulo Arns da Cunha Diretor Administrativo Haroldo Andriguetto Junior Diretor Econômico/Financeiro Rosa Maria Cianci Vianna de Barros Diretor de Legislação e Normas Nilson Izaias Pegorini Diretor de Planejamento Carmem Regina Murara DIRETORIA DE ENSINO Diretor de Ensino Superior Diretor de Ensino Médio/Técnico Diretor de Ensino Fundamental Diretor de Ensino da Educação Infantil Diretor de Ensino dos Cursos Livres Diretor de Ensino dos Cursos de Idiomas Diretor de Ensino das Academias Diretor de Marketing Diretor de Ensino da Educação Profissional Técnica de Nível Médio Diretor de dos Cursos Pré-Vestibulares Diretor de EaD Diretor de Sistemas de Ensino Diretor de Ensino de Pós-Graduação

Fábio Hauagge do Prado Cristiano Vinícius Frizon Pe. José Alves de Melo Neto Raquel Adriano M. Maciel de Camargo Everton Drohomeretski Leonora Maria J. M. Rossato Pucci Artur Gustavo Rial Rocimar Santos Oliani Josiane Domingas Bertoja Jaime Maurício Marinero Vanegas Raphael Bonatto Fernando Luiz Fruet Ribeiro Osni Mongruel Júnior Fabrício Pretto Guerra Gelson Luiz Uecker Bruno Ramos Neves Branco Liya Regina Mikami

DELEGADOS REPRESENTANTES - FENEP Ademar Batista Pereira Douglas Oliani

DIRETORIAS REGIONAIS REGIONAL CAMPOS GERAIS Diretor Presidente - Osni Mongruel Junior Diretor de Ensino Superior - Patrício Vasconcelos e José Sebastião Fagundes Cunha Filho Diretor de Ensino da Educação Básica - Rosângela Graboski e Valquíria Koehler de Oliveira Diretor de Ensino da Educação Infantil - Bianca Von Holleben Pereira e Carla Moresco Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Paul Chaves Watkins REGIONAL CATARATAS Diretor Presidente - Artur Gustavo Rial Diretor de Ensino Superior - Fábio Hauagge do Prado Diretora de Ensino da Educação Básica - Edite Larssen

Diretor de Ensino da Educação Infantil - Ana Paula Krefta Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Lucimar Neis REGIONAL CENTRAL Diretor Presidente - Dilceméri Padilha de Liz Diretor de Ensino Superior - Roberto Sene Diretor de Ensino da Educação Básica - Cristiane Siqueira de Macedo e Juelina Marcondes Simão Diretor de Ensino da Educação Infantil - Ir. Roselha Vandersen e Ir. Sirlene N. Costa Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Marcos Aurélio Lemos de Mattos REGIONAL SUDOESTE Diretor Presidente - Fabricio Pretto Guerra Diretor de Ensino Superior - Ivone Maria Pretto Guerra

Diretor de Ensino da Educação Básica - Velamar Cargnin Diretor de Ensino da Educação Infantil - Márcia Fornazari Abasto Diretor de Ensino dos Cursos Livres/Idiomas Vanessa Pretto Guerra Stefani REGIONAL OESTE Diretora Presidente - Marta Regina Andre Diretora de Educação Infantil - Sônia Regina Spengler Xavier Diretor de Educação Básica - Valmir Gomes Diretor de Ensino Superior - Gelson Luiz Uecker Cursos Livres/idiomas - Denise Veronese


E N T R EVISTA D O MÊS

O s d es a f i os d o ens i n o su p e ri or n o Bra si l Waldemiro Gremski, reitor da PUCPR, fala sobre os apren diza dos das universida des durante a pan demia e o futuro da educa çã o superior n o país

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Uma universidade que refute a hierarquia tradicional, com um grupo que manda e outro que obedece, e na qual os estudantes tenham voz ativa e autonomia. É assim que deve ser o futuro das instituições de ensino superior no Brasil. Essa é a opinião de Waldemiro Gremski, reitor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e atual presidente do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub). Nessa entrevista, o professor aborda as principais lições que a pandemia do novo coronavírus deixou para as universidades do país e que devem ser incorporadas à realidade das instituições assim que a crise passar. Gremski também fala sobre os principais desafios que as faculdades brasileiras enfrentam atualmente e qual é o papel da sociedade para solucioná-los.

ximo, uma semana para ofertar o ensino na modalidade remota. A crise sanitária despertou nas empresas e instituições de ensino a administração ágil. O que a universidade teve que fazer? Propor um novo modelo administrativo, que eliminou a hierarquização que nos caracteriza, porque a hierarquia, como era antes da pandemia, obriga a lentidão. Acordamos para uma nova realidade, que é a de passar para cada professor e colaborador uma corresponsabilidade para administrar a universidade. Importante falar também dos alunos, que foram maravilhosos e compreenderam rápido os novos tempos. Falando nos estudantes, como eles foram impactados durante a crise sanitária? Antes, na sala de aula física, o professor precisava falar tudo para o aluno. Mas agora, em casa, ele aprendeu a ir atrás do conhecimento, passou a ser uma pessoa muito mais dotada de competências. Com a pandemia, o estudante se tornou um indivíduo crítico, protagonista de sua formação. O grande desafio é visualizar que universidade teremos no pós-pandemia. Podemos dizer que tanto a Covid-19 quanto a revolução tecnológica estão preparando a universidade para um novo processo de formação.

Passado o momento mais crítico da pandemia da Covid-19, quais foram os principais aprendizados da educação superior nesse período? A pandemia exigiu das instituições uma reação imediata, o que fez com que elas acabassem sendo divididas entre aquelas que simplesmente se fecharam e não ofereceram nenhuma alternativa e aquelas que não interromperam os processos. A exigência foi a velocidade. Boa parte das universidades gastou, no má-

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Quais são os principais problemas a serem solucionados na educação superior brasileira atualmente? Essa universidade hierárquica, com gente que manda e que obedece, deve mudar. Precisamos de uma mudança no corpo da instituição sob o ponto de vista administrativo. O professor também tem que estar em constante atualização. Outro aspecto é a questão do conteúdo. O mundo está exigindo habilidades cognitivas, soft skills, voltadas à formação de pessoas autônomas. É preciso que o aluno passe por uma formação integral, que contemple senso crítico, resiliência, espiritualidade, empreendedorismo.

momento, estamos consultando a sociedade por meio de debates e convidando entidades para discutir os temas para, em seguida, propor um novo ensino superior. Uma das propostas contempla a importância de alinhamento da produção científica às necessidades de cada região do país. O sr. acredita que, por conta da pandemia, as pesquisas realizadas no ensino superior devem ganhar mais importância? Nós produzimos muita ciência – e ciência boa. Publicamos bastante. O Brasil publica por ano cerca de 80, 90 mil artigos em revistas indexadas, mas não transformamos isso em bem-estar, em riqueza. É preciso redirecionar a forma-

Durante sua gestão à frente do Crub, quais foram as principais propostas, projetos e iniciativas? O Crub congrega todos os tipos de universidades – públicas federais, estaduais, comunitárias, privadas com e sem fins lucrativos –, o que significa que temos na mão todo o universo do ensino superior brasileiro. Nós unificamos as representações nessa gestão, para que pudéssemos ter um olhar comum, um Norte, e vamos propor um novo projeto para o país. O nosso ensino superior é de 1968, quando foi feita a última reforma. Está na hora da mudança. Neste

“Com a pandemia, o estudante se tornou um indivíduo crítico, protagonista de sua formação. O grande desafio é visualizar que universidade teremos no pós-pandemia. ”

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ção de mestres e doutores para a atuação no mercado. Somos um país que vende commodity, ou seja, não temos nada que seja, de fato, tecnologicamente diferenciado. Essa é uma grande caminhada que estamos fazendo no sentido de possibilitar, nessa reforma do ensino superior, esse lado do Brasil. As universidades têm que olhar mais para fora dos seus muros. Mas devo ressaltar que as empresas também não têm o costume de ir atrás de tecnologia, de recorrer à academia. Nos países desenvolvidos, onde as companhias procuram novas soluções? Nas universidades. No momento em que a empresa busca, ela estimula a academia. O governo também deveria fazer o seu papel, com mais apoio a agências como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para que empreendam junto ao mercado. O governo deve ser o principal interessado.

Qual é o papel da participação popular na busca pela evolução do ensino superior no Brasil? Essa pergunta é muito interessante. Nós estamos passando por uma crise de recursos para a ciência. O governo cortou quase R$ 700 milhões para a nossa área, e o problema é que a sociedade não toma conhecimento. Nós, universidades, precisamos fazer da ciência algo mais presente na vida das pessoas, mais palpável, algo que a dona de casa veja, que o empreendedor perceba que sem ciência ele não poderá crescer. Não temos, no Brasil, uma consciência sobre a importância da ciência, do quão insubstituível ela é. Talvez agora, com a pandemia, com o avanço da imunização, as pessoas possam compreender.

“É preciso redirecionar a formação de mestres e doutores para a atuação no mercado.”

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Fotos: Adobe Stock

Da u n i ve rsi d a d e para o m u n d o Em 2020, a Pesquisa Selo Belta, da Brazilian Educational & Language Travel Association, que reúne as principais instituições brasileiras que trabalham com intercâmbio, revelou que a graduação cresceu em popularidade entre o público que visa estudar no exterior. Atrás somente dos cursos de idiomas, a modalidade é uma das oportunidades para alunos brasileiros conseguirem um diploma internacional. Atentas ao interesse e à importância da inter-

Ins t i t uições de e ns in o s uperio r b u s c a m ensi n o s em f ronteiras p or m e i o da interna c io naliz a ç ã o

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tudantes, as universidades também precisam se adequar aos requisitos exigidos para um processo de internacionalização. Segundo o diretor da PUCPR Internacional, o primeiro passo para essa adaptação é a decisão institucional. “A internacionalização não é fácil, pois há custos, leva tempo, demanda investimento no setor de Recursos Humanos. Então, ela só acontece se houver uma decisão clara e forte da gestão da instituição, colocando isso como prioridade para o investimento de recursos e de atenção”, conta. No mesmo sentido, a coordenadora do Núcleos de Relações Internacionais da FAE Centro Universitário, Areta Ulhana Galat, pontua que o apoio interno é essencial. “Para os profissionais que trabalham promovendo a internacionalização em uma instituição, é primordial contar com o apoio da gestão. O projeto não é de uma ou outra pessoa, é da equipe toda”, ressalta. Outro ponto essencial para o processo de expansão de projetos internacionais é a capacitação do time que dará andamento ao novo projeto. Assim, ter um professor ou uma pessoa responsável que seja articulada para comandar a iniciativa é primordial. “Às vezes, os coordenadores ou professores são tímidos, mas nesse processo de internacionalização é essencial ter conhecimento e preparo para propor seus pontos fortes, ter argumentos e saber ‘vender’ os carros-chefes da sua instituição”, salienta Areta. Ainda, na busca por resultados, é crucial que na equipe que conduz

nacionalização, as universidades também estão desenvolvendo suas estruturas para a abertura de novos projetos e programas que envolvam experiências para um aprendizado sem fronteiras. De acordo com o diretor da PUCPR Internacional, unidade administrativa voltada à promoção e apoio à internacionalização da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Marcelo Mira, os programas ofertados atualmente vão muito além da tradicional imagem que se tem dos intercâmbios. “As pessoas confundem internacionalização com intercâmbio, mas na verdade é muito mais que isso. Hoje, nós temos programas de dupla diplomação, formações internacionais de curta duração e também estamos lançando uma série de cursos para o período das férias de verão, além de iniciativas de internacionalização que podem ser realizadas em casa, para quem não pode viajar mas quer fazer parte desse processo”, afirma. Mas apesar da ampla gama de opções, o formato mais procurado pelos alunos segue sendo o intercâmbio. “Esse é o mais clássico, sem dúvidas, até por estar presente na maior parte das universidades, já que o processo de internacionalização muitas vezes começa com o intercâmbio. Aos poucos, contudo, os estudantes estão compreendendo que há oportunidades variadas”, explica Mira. PRIMEIRO PASSO PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO Além do processo de escolha dos es-

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o processo de internacionalização haja o domínio de línguas estrangeiras, principalmente o inglês. “Eu não consigo explicar em palavras o quão importante o domínio do idioma estrangeiro é essencial para que o projeto internacional de uma instituição ocorra. Ter uma equipe bilíngue é absolutamente fundamental. Os processos travam quando não sabemos nos comunicar. Pode até parecer bobagem, mas a gente percebe na prática a relevância do inglês, já que se trata da língua franca da academia e da ciência”, reforça Marcelo Mira, da PUCPR. A próxima etapa envolve a busca por parceiros no exterior. O contato com universidades e centros de pesquisa estrangeiros requer alguns pontos de atenção. Ao buscar parceiros, as instituições precisam ter em mente que se trata de uma relação de troca mútua. Por isso, é essencial buscar universidades com missões, valores e perfis parecidos.

gerir as finanças. Em relação ao idioma, o aluno deve se preparar muito bem. Também não podemos nos esquecer das condições financeiras, o maior ‘inimigo’ dos intercambistas atualmente, já que, com o câmbio alto e a desvalorização da nossa moeda, são poucas as pessoas que conseguem [ir para o exterior]. Mesmo com parcerias vantajosas, o custo de vida fora do Brasil está elevado”, comenta Areta Ulhana Galat, da FAE Centro Universitário. Apesar dos desafios, os especialistas dizem que a experiência vale a pena e muitas vezes é definida como uma espécie de divisor de águas. “Não só pelo o que o aluno irá aprender tecnicamente em outro país, as disciplinas ou cursos, mas pela exposição a uma cultura diferente, desafios, novas amizades, necessidade de adaptação a novos ambientes. Essas experiências mudam uma pessoa para o resto da vida. É isso o que acaba ficando e sendo levado para sempre”, pontua Mira. “Em um intercâmbio, o aluno adquire inteligência intercultural, ele entende o outro, não faz julgamento de pessoas ou valores culturais. Não existe certo ou errado, existe o diferente. O estudante vive a diversidade, fundamental no mundo de hoje. A cultura faz com que os alunos conheçam alternativas. E a alegria que temos ao ver que o aluno retorna mais maduro, profissional e independente é imensa”, completa Areta.

OPORTUNIDADES E BENEFÍCIOS As opções de internacionalização para os estudantes são muitas e vão da dupla diplomação – que garante o diploma do ensino superior tanto na universidade brasileira quanto na instituição internacional – ao intercâmbio, passando por cursos de verão e até mesmo aulas ministradas no Brasil por professores estrangeiros. Cabe ao aluno optar pelo programa que melhor se encaixa em sua rotina, objetivo e condições. “O estudante que busca uma experiência internacional precisa ter um perfil intercambista, ou seja, ser independente, saber se virar sozinho e

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Ilustrações: Adobe Stock

Uma realidade do presente e para o futuro Mesmo com a superação gradual da crise do novo coronavírus, ensino híbrido pode ser adotado permanentemente por universidades em muitos casos Quando a pandemia de Covid-19 chegou ao Brasil, em março de 2020, 58% dos estudantes do país, da educação básica e do ensino superior, migraram para o formato remoto. Os dados são de uma pesquisa realizada pelo Instituto DataSenado, que revela que 32,4 milhões de alunos passaram a ter aulas online. Com desafios que foram desde a conexão com a internet e falta equipamentos até a reformulação de disciplinas e preparo dos professores, instituições de ensino e estudantes precisaram adaptar suas rotinas e espaços para o “novo normal”. Passado o susto e superados os desafios iniciais, os aprendizados trazidos pela transformação do formato de ensino vieram para ficar. Segundo o mestre em Design Gráfico e professor no curso de Jogos Digitais e Pedagogia da Universidade Positivo (UP) Rafael Baptistella Luiz, a educação já estava preparada para essa virada de chave.

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“Partindo do ponto das disciplinas que não são dependentes do presencial, a maior prova, em termos de tecnologia, de que já estávamos preparados para o ensino remoto foi o que ocorreu durante a pandemia. A tecnologia digital existente já era suficiente. As maiores dificuldades, no entanto, foram de caráter econômico, técnico e de ambiente. Para quem tem esses três pontos bem resolvidos, acredito que o ensino remoto poderá continuar a ser uma realidade, desde que haja interesse e legalidade para tal”, pontua. Com benefícios como a possibilidade de acessar as aulas de qualquer lugar, facilitando o estudo para pessoas que não podem se ausentar de suas casas por longos períodos de tempo, que têm dificuldade de mobilidade para chegar às instituições ou que preferem o modelo, o ensino remoto traz ao público novas formas de conquistar um diploma de graduação. Dessa forma, segundo Luiz, o mercado abre portas para aqueles que precisam do formato: “torço para que o ensino remoto tenha vindo para ficar não só para quem deseja, mas também onde ele se faz necessário e pode ajudar na educação”. ADAPTAÇÃO PARA PROFESSORES E ALUNOS Com a adoção do ensino remoto, o perfil dos alunos também deve mudar. Para a coordenadora da Escola de Educação, Sociedade e Ambiente da Faculdade Padre João Bagozzi, Rúbia de Cássia Cavali, o ensino híbrido, na perspectiva das metodologias ativas, tende a aproximar os jovens do processo de aprendizagem. “Nesse método, o estudante é protagonista da sua aprendizagem, não fica esperando que a informação venha só do professor. Assim, os estudantes trazem a informação e, junto com professores e colegas, transformam os conteúdos conhecimento”, explica. De acordo com a coordenadora do Núcleo de Carreira Docente da FAE Centro Universitário, Nelcy Finck, alguns pontos são essenciais para garantir a

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participação e aproveitamento dos alunos. “Conteúdos atrativos, utilização de ferramentas interativas, projetos em equipe de impacto real e a didática do professor, que deve manter a turma sempre atenta e interessada”, conta. Ensino híbrido é uma realidade para as universidades? Apesar da viabilidade durante a pandemia, a permanência do ensino híbrido em um mundo “pós-pandêmico” ainda está em discussão entre instituições de ensino, principalmente por conta da regulamentação necessária para o modelo. “Desde o início desse processo, enquanto algumas instituições particulares, por exemplo, conseguiram superar e virar o jogo, instituições públicas sofreram e sofrem ainda com a falta de recursos tecnológicos, principalmente. Da mesma forma, para as que conseguiram se adequar, penso que é necessária uma regulamentação para essa modalidade, tendo em vista que caracteriza educação a distância e presencial Rúbia de Cássia Cavali ao mesmo tempo, e não possuímos coordenadora da Escola de Educação, uma legislação específica”, ressalta Sociedade e Ambiente da Faculdade Rúbia. Padre João Bagozzi Mas mesmo com a necessidade de regulamentar o formato, o aprendi-

“Nesse método, o estudante é protagonista da sua aprendizagem, não fica esperando que a informação venha só do professor.”

zado adquirido será uma realidade para as instituições, segundo a coordenadora da Faculdade Padre João Bagozzi. “Não vejo por que descartar agora todo esse conhecimento adquirido e retomar o que era antes. Na verdade, nada será como antes. As instituições podem ampliar seu atendimento, inclusive, com cursos na modalidade remota, seguindo todas as recomendações para o uso das tecnologias em cada contexto. As formações continuadas de professores são um exemplo desse futuro”, conclui.

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Terceirização em xeque Projeto de lei busca proibir a terceirização no magistério; para presidente do Sinepe, é preciso desmistif icar a ideia de que esse método de contratação é sinônimo de precariedade ços a terceiros nas atividades de magistério. A proposta atingiria somente as instituições de ensino particulares, vez que na rede pública não cabe a terceirização de professores. Isso porque a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) prevê que o ingresso na carreira deve ocorrer por meio de concurso público de provas e títulos. Em meados de agosto, a proposta foi aprovada pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. O projeto ainda será analisado pelas comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. “A educação não pode ser vista como mero empreendimento, e a troca de

Instituições privadas, incluindo escolas e universidades, não podiam, até pouco tempo atrás, terceirizar as atividades consideradas essenciais à sua atuação, as chamadas atividades-fim. Era possível, somente, contratar empresas interpostas de serviços de vigilância, conservação e limpeza. A aprovação da Lei da Terceirização (Lei n. 13.429/2017), há pouco mais de quatro anos, contudo, ampliou as possibilidades de contratação do serviço terceirizado, inclusive para as atividades-fim. Ocorre que está em tramitação no Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) 10944/2018, que tem como objetivo proibir a prestação de servi-

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No entendimento do professor, a contratação por Pessoa Jurídica (PJ) desburocratiza as relações de trabalho e elimina custos. Segundo Oliani, é preciso desmistificar a ideia que o Poder Público tenta emplacar de que terceirização é, automaticamente e em todos os casos, sinônimo de precariedade. Nas instituições de ensino, a qualidade é um dos principais fatores considerados quando se opta por uma contratação via PJ, com a preocupação quanto ao reconhecimento e à especialidade do contratado. O presidente do Sinepe/PR ainda destaca o delicado momento econômico pelo qual o país passa. “Proibir a terceirização nas instituições de ensino particulares aumentará os custos da organização, que automaticamente serão refletidos nas mensalidades. Não serão todos os alunos e famílias que darão conta de arcar com esse aumento”, finaliza.

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Foto: Adobe Stock

professores em decorrência do rompimento de um contrato de prestação de serviços pode ter consequências danosas para os alunos”, afirmou, na ocasião, deputada federal Renata Abreu (Pode-SP), autora da proposta. Para o professor Douglas Oliani, presidente do Sindicato das Escolas Particulares do Paraná (Sinepe/PR), suprimir a possibilidade de terceirização do magistério tanto em colégios quanto em universidades privadas está em desacordo com a modernidade e a eficiência das relações atuais. “Essa proposta engessa as atividades educacionais e interfere na própria autonomia dos profissionais que desejam trabalhar nessa modalidade. Isso sem falar que esse tipo de contratação costuma ser priorizada para admitir professores por tempo determinado, para cobrir férias ou licenças de outros docentes, por exemplo”, diz Oliani.


Os d es a f i os d a d ig i ta l i z a ç ã o Co m o o ensin o rem o to e a tec n olo g ia tra n sform a ra m o dia a dia da s u ni ve rsi da des Nos últimos dois anos, as universidades viram a tecnologia e o universo digital se tornarem protagonistas no segmento da educação. Com a migração de disciplinas, aulas e até cursos inteiros para o modelo de ensino remoto, vieram também os desafios, necessidades e aprendizados. Ainda que a vacinação esteja avançando e, aos poucos, a presencialidade seja retomada, tudo indica que muitas tecnologias vieram para ficar. Para as universidades, o processo foi de adaptação e, principalmente, auxílio para que professores e alunos pudessem usufruir da modalidade sem afetar o aprendizado. Para o mestre em Design Gráfico e professor no curso de Jogos Digitais e Pedagogia da

Universidade Positivo (UP) Rafael Baptistella Luiz, um dos grandes pontos de atenção da mudança foram os usuários. “É natural existir uma curva de aprendizado para compreender programas que nunca, ou quase nunca, foram usados antes. Para alguns docentes e alunos, mais acostumados com tecnologias digitais, o processo foi muito mais tranquilo. Entre os professores, os que sabiam mais ajudavam os que sabiam menos”, explica, destacando que, apesar da dificuldade, o desafio, por se tratar de uma questão técnica, foi facilmente contornável com treinamento. Os obstáculos com a infraestrutura, por sua vez, não foram tão simples. Isso porque esse problema, diferentemente do conhecimento

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do usuário, que poderia ser resolvido com capacitações e demonstrações, demanda investimento.

digitais, o ensino remoto também trouxe à tona a importância do investimento em estratégias que gerem pertencimento e engajamento dos estudantes nas atividades ofertadas pela universidade. Baptistella ressalta, contudo, que não há como garantir a participação de todos os alunos. “Se isso já não era possível com as aulas presenciais, no remoto ficou ainda pior. Muitos alunos não usam ou não possuem webcam e muitas vezes não falam ao microfone, dificultando a interação. Mas, independentemente de ser remoto ou não, para que os estudantes possam participar e aproveitar mais as aulas, o uso de metodologias ativas por parte dos professores é essencial”, explica o professor de Jogos Digitais da UP. Já para o vice-reitor da PUCPR, a diferença entre a criação de laços no formato presencial e no online é a necessidade de uma intervenção das instituições. “É possível construir o conceito de comunidade no meio digital, mas no presencial isso ocorre de forma natural, faz parte do convívio entre as pessoas, a instituição não precisa fazer esforço para que o espírito coletivo se crie. Já no digital, deve haver uma intencionalidade por parte de quem oferece os cursos, uma vez que, se não há estímulo, a falta de encontros físicos pode manter as pessoas mais distantes. No híbrido, por exemplo, a parte presencial consolida o espírito de comunidade e as relações se solidificam no meio online”, finaliza.

FERRAMENTAS DIGITAIS Com as salas de aula no formato online, as equipes pedagógicas também inovaram ao adaptar dinâmicas já conhecidas no ensino presencial para o meio virtual. De acordo com o vice-reitor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), professor Vidal Martins, para as aulas remotas, a utilização do modelo tradicional de ensino e aprendizagem, em que o professor discorre sobre o tema sem iniciativas de interação e engajamento, não é válida. “Chegou a hora de usar novas ferramentas. O docente precisa mudar a estratégia e se apropriar de novas formas de transmitir o conteúdo para garantir um aproveitamento melhor no meio digital”, analisa, citando exercícios que podem ser realizados nas aulas online. “Temos algumas opções de ferramentas que coletam a percepção do estudante sobre o que está sendo discutido a partir de perguntas e respostas e propiciam que o professor reforce conteúdos ou veja o que está funcionando e o que precisa ser mudado. Também já contamos com programas que simulam quadros, para trabalhos em equipe, que permitem interação entre alunos no meio digital”, acrescenta. COMUNIDADE ACADÊMICA Além dos desafios da tecnologia e barreiras

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A m el h o r h ora pa ra com e ç ar é a g o ra Universida des devem fom entar a inserçã o dos estudantes n o m erca do de trabalh o

O Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) divulgou, em outubro de 2021, a disponibilidade de mais de 7 mil vagas de estágio em todas as regiões do Brasil. Além das oportunidades contabilizadas pela entidade, diversas empresas abrem, diariamente, novos espaços de trabalho para universitários que buscam ingressar no mercado profissional. Mas será que essa é a hora certa? O estudante está preparado para assumir uma posição dentro de uma corporação?

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“A empresa contrata quem quer aprender e se desenvolver” Elaine Pacheco - coordenadora do Núcleo de Empregabilidade da FAE Centro Universitário

Segundo a coordenadora do Núcleo de Empregabilidade da FAE Centro Universitário, Elaine Pacheco, as empresas, quando abrem vagas de estágio, já sabem que o aluno terá pouca ou nenhuma experiência, mas são outros pontos que contam para a escolha do novo contratado. “O que vale são outras vivências, como trabalho voluntário, intercâmbios, experiência fora da universidade e participação em eventos. Falo de vivências que não são estágios, mas uma extensão do ensino. O comportamento do aluno também conta muito. É preciso saber se comunicar, saber o que deseja no momento, ter sede de conhecimento. A empresa contrata quem quer aprender e se desenvolver”, explica. Para os estudantes que iniciam a jornada pelo mercado de trabalho ainda durante a graduação, a chance de se adaptar às características que o mundo corporativo exige e ir além do estágio é muito maior. “O principal desafio para um estudante não é ser escolhido, mas permanecer em um bom emprego ou estágio. Houve um aumento no número de pessoas com curso superior no Brasil, mas ainda continua muito difícil encontrar um profissional, formado ou em formação, com habilidades de relacionamento e capacidade de análise requintada para os desafios profissionais”, comenta o reitor da Universidade Positivo (UP), Roberto Di Benedetto. Por isso, para os estudantes que têm dúvidas sobre encarar o desafio de um novo estágio, a dica é: esse é o momento de arriscar! “O primeiro passo para entrar no mercado de trabalho é o voluntariado ou o estágio. Não aproveitar esse momento é perder tempo. A experiência de atuar profissionalmente ainda na universidade é importante pois o mercado sabe que você está aprendendo, portanto, errar é permitido. Ainda, há o apoio da universidade e dos professores, que dão direcionamentos e orientações”, finaliza Elaine.

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N OT Í CI AS RÁPIDA S NOVAS ASSOCIADAS 09.nov.2021 | 8h às 9h30

Cooperativa Educacional de Foz Foz do Iguacu/PR

Ambiente macroeconômico e cenário político: perspectivas e oportunidades no ensino superior

Wizard Idiomas - Palotina/PR

Palestrante: Rodrigo Capelato Mediador: Prof. Douglas Oliani

Colégio Alfa Ponta Grossa I - Grupo Eleva - Ponta Grossa/PR

16.nov.2021 | 8h às 9h30

Afinal de contas, quem são nossos concorrentes? Palestrante: Rafael Villas Bôas e Bruno Barreto Mediadora: Profa. Adriana Karam

23.nov.2021 | 8h às 9h30

Tendências do novo mundo para a educação superior Palestrante: Fábio Reis Mediador: Prof. Douglas Oliani

30.nov.2021 | 8h às 9h30

Novos tempos, novos formatos de educação: discussões sobre o ensino híbrido Palestrante: Thuinie Daros Mediadora: Profa. Adriana Karam

PAT ROCÍN IO

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A Saúde Ocular é vista como fundamental para o alcance da educação e saúde integral do educando, tendo em vista que as alterações na visão acarretam problemas que ultrapassam da dificuldade do estudante em enxergar o quadro, essas alterações podem também afetar o aprendizado e desenvolvimento do aluno. A TrierTec - Triagem Num Piscar de Olhos é um programa pioneiro no Brasil e tem como objetivo identificar e acompanhar condições oculares de forma preventiva, para busca de tratamento precoce e adequado. Em horário de aula, para comodidade dos pais e segurança dos alunos, nossa equipe vai até sua escola e realiza os exames oftalmológicos com equipamentos portáteis de alta tecnologia, que resultam em diagnósticos que medem acuidade visual e erros refrativos em crianças a partir de 6 meses de vida, de forma rápida e tranquila.

Valor para a criança. Valor para a escola. Valor para o futuro. CURITIBA | SÃO PAULO | FLORIANÓP OLIS | JOINVILLE | BALNEÁRIO CAMBORIÚ

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