Actualidade Economia Ibérica - nº 283

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ciência e tecnologia

Ciencia y tecnología

Minsait fomenta digitalização do setor do retalho O setor do retalho, um dos mais afetados pela pandemia, sobretudo na primeira fase do confinamento, incentivou as vendas online e o comércio eletrónico, levando as lojas a acelerar uma digitalização que já fazia parte das suas estratégias futuras. Esta é uma das conclusões do relatório “A Reinvenção do setor do retalho”, publicado pela Minsait, uma empresa da Indra, que resulta de entrevistas com consumidores para analisar como mudaram os hábitos de compra nestes meses, constatando-se uma adesão significativa aos canais online e à digitalização. Uma realidade que levou as empresas do setor a encorajar o investimento em tecnologia para satisfazer as necessidades dos compradores. Atualmente, diz a Minsait, os consumidores confiam nos canais online, embora exijam melhores condições e garantias de devolução; segurança nos pagamentos eletrónicos; excelência em termos de prazos, modalidades e condições de entrega; facilidade de utilização dos sites ou aplicações; bem como uma ligação entre a loja física e o canal online. O mercado mudou e o que há apenas

um ano era uma tendência para o futuro tornou-se agora uma necessidade de negócio. Neste novo contexto, as empresas foram impelidas a disponibilizar novos canais de comunicação tanto analógicos (telefone) como digitais (redes sociais, Whatsapp, click to chat, click to video), bem como novos mecanismos de interação com os clientes para apoiar as vendas realizadas através do comércio eletrónico. As soluções de inteligência artificial, que ajudam a prever a procura dos consumidores, analisar modelos e tipos de consumidores e oferecer ferramentas dinâmicas de preços ou entregas no mais curto espaço de tempo possível, tornaram-se também tecnologias facilitadoras de uma nova relação com os clientes. Tecnologias biométricas, contactless, path tracking, o uso de machine learning para prever e otimizar rotas ou a promoção de uma omnicanalidade homogénea já são recursos necessários para competir e evoluir. De acordo com o relatório da Minsait, sete em cada dez clientes utilizaram ou estariam dispostos a utilizar tecnologias

relacionadas com a visualização e exploração de produtos nas compras online, o que permite prever uma maior intenção de usar tecnologias como a realidade aumentada ou virtual, rastreabilidade e informação sobre a origem através do blockchain na alimentação ou o visual search. Do mesmo modo, a utilização inteligente de dados e a personalização da experiência e produtos foram reforçados como valores-chave, para melhorar a compra. Por exemplo, num contexto de utilização massiva e generalizada de dados, o cliente está mais inclinado a entregar a sua informação pessoal sempre e quando receba em troca um serviço de valor acrescentado por parte da marca. As próprias lojas físicas começam também a evoluir neste sentido, dando lugar a espaços que interagem com o visitante e onde este pode experimentar, observar e desfrutar para ter uma experiência de compra única e diferencial. Além disso, o comprador exige condições de segurança na própria loja; desinfeção e limpeza de áreas comuns e provadores; e um aumento da variedade e quantidade de produtos oferecidos. 

SGS Portugal e Faculdade de Ciências apresentam projeto Fight Covid A SGS Portugal, empresa líder mundial em inspeção, verificação, ensaios laboratoriais, formação e certificação, estabeleceu uma nova parceria com a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa para desenvolver o projeto Fight Covid, que consiste na alocação e disponibilização de unidades laboratoriais móveis para a realização de testes à COVID-19 a particulares, empresas e outras entidades, nas melhores condições de segurança epidemiológicas e clínicas, garantindo credibilidade, conhecimento, inovação e resultados em menos de 24 horas.

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JANEIRO DE 2021

O projeto Fight covid tem a primeira estrutura móvel com posto de colheitas biológicas instalada no exterior do campus da Ciências ULisboa. Neste projeto, a SGS Portugal é responsável pela gestão de recursos, agendamento dos testes e pela implementação operacional do projeto no terreno, enquanto, a Ciências ULisboa assegura toda a componente de testagem, recolha e processamento de amostras, até ao envio dos resultados. Recorde-se que o Centro de Testes da Ciências ULisboa é membro da Rede Portuguesa de Laboratórios para o

Diagnóstico da covid-19, sendo certificado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e licenciado pela Entidade Reguladora da Saúde. 


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