setor imobiliário
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Queda no arrendamento de escritórios em Lisboa e Porto D e acordo com os dados do Marketbeat Portugal, a absorção no mercado de escritórios da Grande Lisboa ficou-se em 2020 pelos 137.900 metros quadrados (m2), enquanto no Grande Porto se fixou nos 53.900 metros quadrados, tendo a taxa de desocupação se situado nos 4,9% e 8%, respetivamente. O estudo semestral da Cushman & Wakefield, que analisa a atividade dos setores de escritórios, retalho, industrial, residencial e hoteleiro e a atividade de investimento imobiliário em Portugal, aponta ainda que, no ano passado, foram concluídos 34.400 metros quadrados de escritórios na Grande Lisboa e 58.800 metros qua-
drados no Grande Porto, sendo a oferta futura naquelas duas zonas de 384.700 metros quadrados (dos quais 168.700 metros quadrados
já com construção iniciada) e de 76.500 metros quadrados (dos quais 47.600 metros quadrados já iniciados), pela mesma ordem.
Grupo Pestana quer transformar Hotel Madeira Palácio em habitação O grupo Pestana quer oferecer 45 milhões ao BCP para comprar o Hotel Madeira Palácio, que está parado há mais de uma década, com o objetivo de transformar o imóvel em habitação. José Theotónio, CEO do grupo Pestana, confirmou o interesse no imóvel ao jornal “ECO”. “Estamos num período de due diligence. Fizémos uma proposta, eles [BCP] fizeram uma contraproposta e nós aceitámos”,
disse o responsável, explicando, contudo, que o valor final ainda não está fechado. Segundo o CEO da cadeia hoteleira, tudo “vai depender das condições de financiamento e da possibilidade de exercício de direito de preferência por parte dos moradores de um dos lotes, onde existem habitações. Em 2018 foi noticiada a compra do Madeira Palácio pelo Gupo Enotel, por 40 milhões de euros.
De acordo com a imprensa regional, o grupo tinha a intenção de aumentar em 46% o projeto, que passaria a ter 728 camas, além de uma unidade hoteleira independente, mas as condições terão sido rejeitadas pelo BCP. O Hotel Madeira Palácio foi inaugurado em 1972 pela cadeia norte-americana Hilton, que deixou de gerir o hotel na década seguinte.
RE/MAX finaliza 2020 com movimento de 4.600 milhões de euros A RE/MAX, maior imobiliária a operar em Portugal, encerrou o ano de 2020 com um volume de preços na ordem dos 4.600 milhões de euros, relativos a 62.103 transações, o que traduz uma descida homóloga, de 8,5% nas transações e de 11,6% em volume de preços, devido ao con-
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MAIO DE 2021
texto pandémico. “Ainda assim, os resultados alcançados nos primeiros dois meses do ano, com crescimentos na ordem dos 15% e da recuperação a partir de maio, permitiram à rede atenuar as quebras”, adnta a RE/MAX. Continuam a ser os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar
casa, com 83,3% das transações da REMAX em 2020. No que se refere ao investimento do cliente estrangeiro, em evidência estiveram os brasileiros, que, pelo quarto ano consecutivo, lideram a lista desta mediadora, seguindo-se os franceses e os angolanos.