Capítulo Dois Eu nunca tinha estado dentro de uma estação da policia antes. Alguém poderia pensar que eu vivi uma vida chata. Sem multas de estacionamento irregular. Nunca fui multada por dirigir acima da velocidade. Mesmo quando adolescente, eu obedeci à lei. Bem, eu bebi um pouco antes da idade aqui e ali, e eu definitivamente fumei um pouco de maconha quando era mais nova, mas eu nunca tinha passado dos limites. E eu fui esperta o suficiente para não ser pega. Mas agora eu estava sentada em uma daquelas salas que eu só tinha visto na TV. Eu tinha certeza que a câmera que ficava no canto não era enfeite. Apesar deu não ter feito nada de errado, eu meio que esperava que um detetive no formato de um barril fosse aparecer na porta e começaria a jogar acusações sobre mim. Meus dedos envolveram o lenço de papel que eu devia estar segurando a horas. O homem que eu tinha jogado um ataque suicida tinha ligado para a polícia, desde que eu não sabia mais como tirar meu celular da minha bolsa para usá-lo. Em choque. Foi isso que o paramédico que chegou atrás as luzes piscantes vermelhas e azuis da policia havia me dito. Eles queriam que eu fosse para o hospital para uns exames, mas os policiais estavam impacientes. Eles queriam respostas. Eu era uma testemunha de... de um assassinato. Por que o homem no beco estava morto. E não havia nada seriamente errado comigo. Minhas palmas estavam um pouco em carne viva e meu corpo doía onde eu havia caído. Os cortes na minha
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