Capítulo Onze Todo o calor fugiu e uma tensão diferente se formou em meu estômago. No começo, eu não achei que tinha ouvido direito. A bomba que ele soltou veio do nada. Eu disse a primeira coisa que me veio à cabeça. “Você tem certeza?” E essa era uma pergunta idiota. Ele concordou. “Não é o homem que atirou. Parece ser o outro suspeito.” Me apoiando contra a almofada, me sentei sobre minhas pernas enquanto tentava processar o que tinha acabado de acontecer. Meus pensamentos estavam correndo em tantas direções. Não era o homem que puxou o gatilho – aquele com os olhos frios e mortais? “Como ele morreu?” Colton virou seu corpo para mim. “Querida, isso não é algo que você precisa saber.” Parte de mim queria saber, por mais mórbido que isso soasse. “Mas como?” Ele olhou para o filme pausado. “Lembra quando eu te contei sobre Isaiah Vakhrov?” O gângster. Como eu poderia me esquecer dele? Eu concordei. “Até onde sabemos, não tem evidência que diga que ele tem um dedo nisso, mas eu estaria disposto a apostar minha aposentadoria que foi ele.” Colton levantou sua mão, suspirando, enquanto passava ela pelo seu cabelo. “É uma bagunça, sabe? Esses caras tem seu próprio código de conduta, por mais errado que seja, e enquanto eles matam pessoas, matar eles não é a resposta.” “Concordo,” eu sussurrei, tremendo. “Eu... eu nem sei o que dizer.”
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