Rua, substantivo feminino: mulheres que nomeiam a cidade e as errâncias urbanas como resistência Priscila de Barros Cipriano* O objetivo do presente artigo é refletir sobre as potencialidades da performance urbana articulando três referências: biografias de mulheres que nomeiam ruas da cidade do Rio de Janeiro, memórias “corpográficas” da artista-pesquisadora que realiza este estudo e a prática de errâncias urbanas como ferramenta de resistência artístico-política. Ao longo do caminho, serão acionados os conceitos de “corpografia”, “cidade-espetáculo” e “errâncias urbanas”, conforme articulados em estudos da arquiteta e urbanista Paola Berenstein Jacques (2005); da teórica da dança Fabiana Dultra Britto (2012); as noções de “coreopolítica” e “coreopolícia” propostas pelo teórico da dança e da performance André Lepecki (2011). Palavras-chave: performance urbana – errância urbana – feminino
* Orientação: Eleonora Fabião. Bolsa PIBIAC.
17