Nau frágil: A não-fragilidade da obra de Priscila Rezende Bernardo Pimentel* Este artigo é uma reflexão sobre a performance Nau frágil (2019) da artista brasileira Priscila Rezende. Serão considerados aspectos estéticos, políticos, históricos e sociais relacionados ao trabalho. Referenciando as autoras feministas negras Djamila Ribeiro e bell hooks, veremos como a raça e o gênero da artista são aspectos cruciais da performance. Apresentada em dois locais diferentes, em uma rua na Polônia e em um teatro na Alemanha, Nau frágil será analisada como “arte orientada ao lugar” (site-oriented art), conforme articulado pela historiadora da arte e curadora Miwon Kwon. E, a partir de reflexões do teórico da dança e da performance André Lepecki, notaremos como a “matéria fantasma” afeta a criação, execução e recepção da performance. Palavras-chave: performance – arte orientada ao lugar – política
* Orientação: Eleonora Fabião. Bolsa PIBIAC.
33