REVISTA BRASILEIRA DE COMÉRCIO ELETRÔNICO
Ano 12 Edição 67 | Fevereiro 2022
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O METAVERSO É O FUTURO BUZZWORD OU TENDÊNCIA REAL?
OS BASTIDORES DO E-COMMERCE
9 772179 731009
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A IMPORTÂNCIA DA DIVERSIDADE E DA INCLUSÃO PARA AS MARCAS
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ENTREVISTA A CONSOLIDAÇÃO DOS INFLUENCIADORES VIRTUAIS NÃO HUMANOS
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// EDITORIAL Quando o Facebook anunciou em 2021 a meta de se tornar uma “empresa de metaverso” em até cinco anos, o termo ficou em alta, mas também gerou muitas dúvidas sobre um conceito ainda desconhecido pelo público em geral. Isso não significa, porém, que o metaverso está distante do dia a dia das pessoas. Pelo contrário, diversos projetos e produtos já empregam isso. A aposta agora é que novos avanços tecnológicos permitirão, primeiro, um barateamento maior dos aparelhos de realidade virtual, atingindo um público maior, e a melhoria dos gráficos que eles geram, aumentando o grau de realismo. Com isso, as pessoas seriam mais atraídas para essas novas realidades, em que seria possível criar avatares, interagir com amigos, fazer compras, reuniões, ir ao trabalho ou à escola. São esses mundos que poderão ser possíveis que a nossa matéria de capa aborda. Em tempo de mundo líquido e cada vez mais digital, influenciadores virtuais não humanos são comuns. No Brasil, a primeira e maior delas é a Lu – ou Lu do Magalu –, que acumula mais de 29 milhões de seguidores em todas as redes sociais. Ela já é a terceira maior influenciadora virtual do mundo, atrás apenas da norte-americana Barbie (inspirada na boneca da Mattel) e da japonesa Hatsune Miku. A entrevista desta edição é com o mesmerizante Pedro Alvim, gerente de marca e redes sociais da empresa. Ele acredita que: “Entre os principais desafios que estão relacionados às marcas de varejo e comércio em geral nas plataformas de social media, é possível listarmos a criação de conteúdos que ajudem na descoberta de produtos, conteúdos que criem conexão genuína com as pessoas e seu cotidiano - impactando diretamente na consideração de compra -, e a curadoria de benefícios práticos para quem acompanha a marca nos perfis, incentivando a ativação dos canais de venda proprietários”. Devore com um bom café essa conversa. A coluna do Felipe Mendes, “Tendências, Vivências e Experiências” nesta edição traz um texto que precisa ser lido, relido...lido outra vez, pois aponta contextos que tiveram profundas alterações nos últimos 24 meses, e a gente ainda nem faz ideia de como isso terá sequência nos próximos meses. Só sabemos que quem melhor interpretar os contextos venderá melhor e mais nos próximos meses. No texto do Anthony Long, cujo título faz um trocadilho “Cookies (e maçãs) que você não pode mais comer”, ele alerta: 2022 é o ano para você redefinir toda a sua abordagem de rastreamento e medição de desempenho no comércio eletrônico. Vamos juntos na leitura do mês? Depois me conte através do e-mail (contato@ecommercebrasil. com.br) o que você achou desta edição. Ah, e também que tipo de conteúdo você gostaria de ler por aqui ao longo do ano. Boa leitura! Abraço!
Vivianne Vilela
Diretora de Conteúdo - E-Commerce Brasil
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//CORPO EDITORIAL #Edição67 | Fevereiro 2022 EXPEDIENTE PUBLISHER Rafael Ribeiro
DIREÇÃO DE ARTE / DIAGRAMAÇÃO
MARINA TEODORO Editora
Fabio Lody
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Marina Teodoro (MTB 0089605/SP)
COLABORADORES
Anthony Long, Carolina Peres, Erick Melo, Felipe Mendes, Pedro Padis, Ricardo Azevedo, Thiago Guerra, Vitor Lima, Wendell Damato.
EXECUTIVOS DO NEGÓCIO
NATHÁLIA TOREZANI Editora
DINALVA FERNANDES Jornalista
Rafael Ribeiro, Samuel Gonsales, Vivianne Vilela
ORGANIZAÇÃO Grupo iMasters
GIULIANO GONÇALVES Jornalista
A assinatura pode ser feita através da URL ou QRCODE: revista.ecommercebrasil.com.br
JÚLIA RONDINELLI Jornalista
VITOR CAMARGO Jornalista
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FABIO LODY Diretor de Arte
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//CONTEÚDO Ano 12 Edição 67 | Fevereiro 2022
08. ENTREVISTA
Pedro Alvim, criador da Lu do Magalu
32 12. DIGITAL PR
METAVERSO: O FUTURO DA INTERNET E DO E-COMMERCE?
20. CASE
46. GROCERY
Os nativos digitais no mundo da moda
A importância da tecnologia para operação omnichannel do supermercado
Digital PR para e-commerce: como aumentar sua visibilidade e vender ainda mais na Internet
24. GERAÇÃO Z
14. DIREITO DIGITAL
A geração Z e os hábitos de pagamento: como atender esse público no seu e-commerce?
48. METAVERSO Entenda o conceito que promete revolucionar as experiências de compra no mundo online
Mais uma vez o DIFAL: Lei Complementar e as irregularidades do Convênio Confaz
26. FUTURE SHOPPING Cookies (e maçãs) que você não pode mais comer
18. GROWTH HACKING Aplicação de uma prática de growth hacking para vender mais online
38. TENDÊNCIAS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS Como o mundo está sendo “experimentado” hoje?
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50. NOS BASTIDORES DO E-COMMERCE Diversidade muito além do consumo
54. LEITURA EM DIA
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//ENTREVISTA
INFLUÊNCIA DIGITAL - HUMANA OU NÃO - PARA VENDER MAIS Pedro Alvim, criador da Lu do Magalu, aborda estratégias para estreitar o relacionamento das marcas com clientes em redes sociais Por Dinalva Fernandes, da Redação do E-Commerce Brasil
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o mundo cada vez mais digital, influenciadores virtuais não humanos são comuns. No Brasil, a primeira e maior delas é a Lu – ou Lu do Magalu –, que acumula mais de 29 milhões de seguidores em todas as redes sociais. Ela já é a terceira maior influenciadora virtual do mundo, atrás apenas da norte-americana Barbie (inspirada na boneca da Mattel) e da japonesa Hatsune Miku. A Lu é uma influenciadora digital virtual criada para a estratégia de marketing do Magazine Luiza, cuja primeira aparição na Internet foi em 2009, no YouTube, para uma promoção. Por trás da criação da Lu está Pedro Alvim, gerente sênior de Marca e Redes Sociais no Magazine Luiza, que atua há mais de 13 anos com estratégia digital de mídia social. Segundo ele, a companhia já é a maior marca de varejo brasileira no TikTok, com mais de 2,5 milhões de seguidores em menos de um ano, e o maior canal de marca de varejo do mundo no YouTube. Nem todas as empresas têm infraestrutura, tecnologia e dinheiro suficientes para investir em um projeto tão grande como a construção de um personagem. Porém, o especialista contou à Revista E-Commerce Brasil quais são as estratégias em redes sociais que podem ajudar pequenos e grandes negócios atuantes no comércio eletrônico a estreitar o relacionamento com os clientes e alavancar suas marcas. Confira os melhores trechos do bate-papo:
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E-Commerce Brasil: Em um ano em que as vendas online explodiram, quais os principais desafios para engajamento nas redes sociais? Pedro Alvim: Com a pandemia, as estratégias de redes sociais ganharam ainda mais destaque. Não apenas pelo aumento de usuários ativos nas plataformas – e consequente aumento no consumo de conteúdo –, mas por se tornarem um hub prioritário de socialização e senso de comunidade. Acredito que, entre os principais desafios que estão relacionados às marcas de varejo e comércio em geral nas plataformas de social media, é possível listarmos a criação de conteúdos que ajudem na descoberta de produtos, conteúdos que criem conexão genuína com as pessoas e seu cotidiano – impactando diretamente na consideração de compra -, e a curadoria de benefícios práticos para quem acompanha a marca nos perfis, incentivando a ativação dos canais de venda proprietários. ECBR: Quais as principais tendências de redes sociais que devem ser acompanhadas de perto em 2022? PA: Content Commerce, sem dúvidas, é uma disciplina que precisa estar no radar dos profissionais de redes sociais. A evolução das features de compra e compartilhamento dentro das plataformas, creators se tornando marketplaces e ganhando cada vez mais relevância na decisão de compra dos consumidores. Live commerce ganhando ainda mais notoriedade no ocidente pode
transformar o comportamento de compra que conhecemos e ditar a estratégia de social media para 2022. Além disso, destaco a consolidação dos influenciadores virtuais como parte importante da estratégia de marcas. Contudo, vale ressaltar que não me refiro à criação dos avatares 3D – isso não é suficiente para a construção de um influenciador. Acredito na influência virtual ganhando destaque em diversas iniciativas dentro de ecossistemas e plataformas de metaverso, influenciando comunidades e audiências que ali estão. ECBR: A Lu, do Magalu, é uma das maiores influenciadoras digitais do país. Qual é o segredo desse sucesso? PA: A Lu, hoje, acumula mais de 29 milhões de seguidores em todas as redes sociais. Ela já é a terceira maior influenciadora virtual do mundo, atrás apenas da Barbie e da Hatsune Miko. O segredo do sucesso desse case global vai além da criação de um avatar 3D. São 18 anos (desde seu surgimento em 2003) criando narrativas consistentes para a personagem, que hoje se tornou um elemento transversal e de conexão entre as marcas e assets do grupo Magalu, amplificando os valores e as bandeiras da marca através de seus posicionamentos e atitudes. O case da Lu inspirou um movimento interessante no mercado, onde várias marcas começaram a criar avatares 3D e assistentes virtuais, mirando construir narrativas semelhantes. Contudo, a influência precisa ser construída e conquistada com a audiência. Isso leva tempo, investimento e consistência. ECBR: Quais estratégias de vendas e atendimento pelas redes sociais podem ser usadas pelos pequenos negócios? PA: O que mais me fascina nas plataformas de redes sociais é o quão democráticas elas são. Pequenos negócios, ou negócios locais,
podem se beneficiar de funcionalidades nativas das plataformas, como a automação de respostas pela DM do Instagram ou da fanpage no Facebook. Esses negócios podem construir conexão local com criadores de conteúdo menores e até mesmo promover collabs (colaborações) com outros estabelecimentos para divulgar produtos e serviços para ambas as audiências. Após atualização recente, perfis no Instagram com menos de dez mil seguidores passaram a ter a opção de divulgar links através dos stories, abrindo essa possibilidade para pequenos negócios levarem as pessoas diretamente para uma página de produto. Por último, destaco a criatividade como principal ferramenta para o sucesso em redes sociais. Veja que em plataformas de short vídeos (vídeos curtos), como Kwai e TikTok, o número de seguidores não interfere no alcance dos conteúdos. Basta criar um vídeo interessante para as pessoas, que ele irá repercutir organicamente. ECBR: Qual rede social você acha que é a mais delicada hoje para lidar pensando na reação do público e no potencial de viralização? PA: É possível se deparar com uma crise de imagem ou reputação em qualquer plataforma. O que enfrentamos hoje são dificuldades de monitoramento desses episódios em algumas delas. Então o que prefiro dizer é que é mais difícil lidar com uma crise ou até mesmo com a análise qualitativa e a repercussão em plataformas de vídeos curtos, como TikTok e Kwai, por ainda não termos a possibilidade de monitorar as menções e os conteúdos, através das APIs disponíveis até o momento, e que já podem ter grande alcance. ECBR: Hoje, o Instagram é uma vitrine para muitos empreendimentos. Você acredita que as estratégias de engajamento se diferenciam para empresas de diversos
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//ENTREVISTA
tamanhos ou o cerne da produção de conteúdo é o mesmo, independentemente do tamanho? PA: Em qualquer que seja a plataforma, o que diferencia o engajamento é o nível de coragem e criatividade da empresa, independentemente do seu tamanho ou do número de seguidores. Um bom conteúdo em redes sociais é aquele que carrega autenticidade e gera conversa, não necessariamente precisa ser uma produção sofisticada. Qualquer um pode fazer um bom conteúdo com potencial de reverberação. ECBR: Como aproveitar o potencial das live commerce nas redes sociais? Há cuidados específicos para esse tipo de conteúdo? PA: Os países do ocidente ainda estão em um momento de construção e consolidação do comportamento de compra através de conteúdos ao vivo, diferente da China. Ainda há muita fricção nas ferramentas disponíveis, mesmo as que estão em teste dentro das plataformas de redes sociais. Mas acredito que é uma tendência para os próximos anos a consolidação e a adoção desse formato, não apenas pelos varejistas, mas também pelos creators. ECBR: Como a Magalu aproveita as redes para estreitar a relação com os consumidores e coletar feedbacks, levando em consideração o grande número de interações diariamente? PA: Praticamos muito a cultura de proximidade, e está no nosso DNA ter o cliente em primeiro lugar. Isso exige um olhar de monitoramento constante dos times que atuam na linha de frente e que conseguem ser ágeis para captar oportunidades ou situações que mereçam uma atenção maior. Também utilizamos metodologias próprias para monitorar temas específicos, mapear insights, e até mesmo analisar informações antes de contratar um criador de conteúdo.
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ECBR: Com a Internet cada vez mais engajada, qual posicionamento adotar diante dos haters, para que eles não contaminem a base de dados e não prejudiquem a navegação dos demais seguidores? PA: Eu sempre brinco em minhas aulas e palestras que quem não tem haters não tem lovers. O que quero dizer com isso é que marcas que não são capazes de gerar sentimentos passionais são mornas, irrelevantes. Marcas que não se posicionam sobre o que acontece na nossa sociedade podem estar seguras em relação aos ataques, mas também não conseguem pautar conversas ou transformar a sociedade. Contudo, é sempre importante avaliar os ataques, as reclamações e os discursos de ódio para entender a causa raiz. A escuta ativa nesse aspecto trará insights de como lidar e se devemos lidar com esse tipo de interação. Às vezes, investir em conversas propositivas e de qualidade podem redirecionar o teor dos comentários, além de ajudar a tornar pública a visão da marca sobre o tema. Não há receita de bolo. Há sim a necessidade de um exercício constante de empatia e de compreensão contextual sobre haters por parte das marcas. ECBR: Como você vê o futuro das redes sociais? Há algum caminho para onde as redes estão caminhando? PA: Entendo que, para entendermos o futuro das redes sociais, precisamos nos dedicar a estudar mais sobre as mudanças de comportamento das pessoas, principalmente das novas gerações, do que simplesmente as possibilidades de avanços técnicos das plataformas. A grande realidade é que as plataformas vão sempre precisar se adaptar às pessoas. Novas plataformas e formatos vão surgir. O que definirá o sucesso ou não deles é a forma como as pessoas irão utilizá-los, o tempo que dedicam a eles e com que frequência farão parte de sua rotina.
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//DIGITAL PR
DIGITAL PR PARA E-COMMERCE: COMO AUMENTAR SUA VISIBILIDADE E VENDER AINDA MAIS NA INTERNET
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enho visto nas redes assessores de imprensa e link builders entrando no universo do Digital PR. Mas que estratégia é essa e como alcançar resultados com ela? É o que eu vou explicar neste artigo. Primeiro de tudo, o Digital PR nada mais é do que a união do link building e suas técnicas com a assessoria de imprensa, com foco na comunicação digital. Sendo assim, o link building ganha mais valor comunicacional, o que confere maiores chances de visibilidade e autoridade para uma loja virtual. Mas, na prática, o que isso vai significar? Que, quando bem feita, uma campanha de Digital PR pode oferecer à sua loja virtual, além da melhoria de posicionamento, mais awareness para sua marca e potencialização das estratégias de SEO. No fim das contas, o objetivo é que essa ação se converta em mais vendas. Para que servem as campanhas de Digital PR? Montar uma campanha de Digital PR não é simplesmente redigir textos e ofertar a blogs e portais. Vai além. Elas auxiliam os
e-commerces na luta para vencer a concorrência. Veja bem, em 2021, o Brasil atingiu a meta de 1,59 milhão de e-commerces. Na prática, isso significa uma concorrência enorme e, além disso, tem o fato de que os grandes players e os marketplaces dominam o mercado. Nesse universo, como se sobressair? Estratégias de marketing digital com foco em vendas e, claro, SEO e Digital PR. Na State of Search Brasil, pesquisa realizada para entender o comportamento de busca do usuário na Internet, apurou-se que se ele se sentir bem no site, volta para comprar. Com isso, vai criando fidelização. Já o Digital PR é a cereja do bolo para aumentar a visibilidade da sua marca, auxiliar positivamente os esforços em otimização SEO e comunicar seu site com valor agregado no meio digital. Melhor campanha de Digital PR para e-commerce Eu costumo usar o que o e-commerce tem de melhor para montar campanhas: dados! Os seus clientes são fontes inesgotáveis de informação sobre o seu negócio e é com eles que você pode criar pesquisas que, certa-
CAROLINA PERES
Head de Digital PR, conteúdo e link building na Hedgehog
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mente, vão virar assunto na mídia. Dados inéditos que instigam a curiosidade de jornalistas e leitores. Sendo assim, pesquisas informativas são as melhores estratégias. Pense comigo: já imaginou se você tem um e-commerce que vende semijoias e monta uma pesquisa para entender como as mulheres se adaptaram ao novo sistema de trabalho durante a pandemia? Ou se elas têm medo de não dar conta do dia a dia e das duplas e triplas jornadas? Isso é uma pesquisa muito bacana para compartilhar com portais de comportamento feminino. Vamos além: se você tem um e-commerce de artigos esportivos e monta uma pesquisa para que seus clientes definam a escalação ideal da seleção brasileira para a Copa. Quanto mais você unir dados e entretenimento, melhor! 9 passos para montar uma campanha de Digital PR Você já começou a ter várias ideias, né? Agora vamos à prática. Para montar uma boa campanha, é preciso planejar. Mas esse planejamento deve ser rápido e acontecer de maneira paralela, ou seja, enquanto uma pessoa está tomando uma ação, outras da equipe também estão trabalhando em outras frentes. 1. Brainstorm com possibilidades de campanha; 2. Defina a campanha e os materiais que vão ser usados; 3. Use o blog para ser a "casa" do seu ativo linkável;
4. Crie uma wishlist dos sites em que você gostaria de estar; 5. Delimite os Tier 1 e comece o contato com eles; 6. Monte a pesquisa e envie para sua base de clientes, amigos, prospects; 7. Após uns 15 ou 20 dias, tabule a pesquisa e veja os principais insights e manchetes; 8. Produza os materiais instaurados no segundo passo; 9. Divulgue sua pesquisa. Ah, uma dica: divida sua campanha em períodos de três meses. É o suficiente para você trabalhar e publicar. Como medir as campanhas de Digital PR Agora, como é que você sabe que esse trabalho todo deu certo? Usando KPIs, claro. Mas, assim como o link building, o Digital PR não tem métricas mais diretas e exatas. No entanto, você pode sempre prestar atenção em: posicionamento da palavra-chave, quantidade de links, qualidade dos links, visibilidade do site durante e após a campanha, aumento de vendas e tráfego de referência para o site. Mas eu ainda tenho mais uma surpresa que vai ser uma mão na roda. Um Guia Fundamental de Digital PR para SEO com tudo o que você vai precisar para montar uma campanha. Faça o download em https:// br.hedgehogdigital.co.uk/blog/guia-digital-pr/.
Carolina Peres é jornalista e Head de Digital PR, link building e conteúdo da Hedgehog Digital.
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//DIREITO DIGITAL
RICARDO AZEVEDO
Advogado associado da COTS Advogados
MAIS UMA VEZ O DIFAL: LEI COMPLEMENTAR E AS IRREGULARIDADES DO CONVÊNIO CONFAZ DIFAL - Histórico e a nova Lei Complementar nº 190 - Interpretações dos estados e dos contribuintes
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os termos da recém-promulgada Lei Complementar nº 190, de 4 de janeiro de 2022, foi instituída a nova sistemática de cobrança do Diferencial de Alíquota do ICMS (DIFAL) para as remessas de mercadoria, bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, localizado em outra unidade federada, que deverá iniciar-se apenas em 1º de janeiro de 2023. Dessa forma, o Congresso Nacional finalmente regulamentou a Emenda Constitucional nº 87/15, que estabeleceu a divisão federativa do ICMS entre o estado de origem e o de destino nas operações ao consumidor final. De acordo com a Emenda Constitucional nº 87/15, as operações de remessas de mercadoria, bens e serviços a consumidor final não contribuinte do ICMS, que eram anteriormente tributadas integralmente no estado remetente, passariam a ter nova dinâmica. O estado remetente passaria a tributar o ICMS na saída pela alíquota interestadual de 7% ou de 12%, conforme o destino, e o estado de destino receberia a diferença entre a alíquota interestadual e a sua alíquota interna.
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Assim, os estados regularam a matéria por meio do Convênio Confaz nº 93/15 e passaram a dividir o ICMS como exposto acima. Todavia, o Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 5.469 - e do Recurso Extraordinário RE 1.287.019 (Tema 1.093 da repercussão geral), reconheceu em fevereiro de 2021 “a cobrança do diferencial de alíquota alusiva ao ICMS, conforme introduzido pela emenda EC 87/2015, pressupõe a edição de lei complementar veiculando normas gerais” e, consequentemente, declarou inconstitucional o Convênio Confaz nº 93/15, modulando os efeitos dessa inconstitucionalidade do DIFAL para 1º de janeiro de 2022. Para esclarecimento, a Lei Complementar tem por objetivo dar tratamento uniforme sobre determinadas matérias, em especial tributos onde possam ocorrer conflitos de competência tributária entre os entes federativos, como ocorre com o ICMS (conflito entre os estados), ISS (conflitos entre municípios e entre municípios e estados) e o Simples Nacional (concorrência entre União, estados e municípios). Essa é a razão
Ricardo Azevedo é especialista em Direito Tributário pela GVLAW/EDESP, é professor de Digital Law em Cursos de MBAs da FIAP e Coordenador do Grupo de Trabalho Jurídico da ABINC - Associação Brasileira de Internet das Coisas.
pela qual a Lei Complementar exige como quórum para sua aprovação a maioria absoluta dos deputados (257 votantes a favor) e senadores (41 votantes a favor), enquanto que as leis ordinárias exigem maioria simples do quórum votante. Em resposta ao referido julgamento do STF, o Congresso Nacional votou o Projeto de Lei Complementar PLC nº 32/21, que, após a sanção presidencial, foi publicada no Diário Oficial de 5 de janeiro de 2022, como a Lei Complementar nº 190, de 4 de janeiro de 2022. O artigo 3º da indigitada Lei Complementar estabeleceu ainda que a produção dos efeitos da nova legislação observará o prazo de 90 dias contados da sua publicação, conforme o disposto na alínea "c" do inciso III do caput do art. 150 da Constituição Federal. Nesse sentido, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), em sua 343ª Reunião
Extraordinária, realizada em Brasília, no dia 27 de dezembro de 2021, estabeleceu o Convênio Confaz nº 236, de 27/12/2021, publicado no Diário Oficial de 6 de janeiro de 2022, determinando a aplicação das novas regras do DIFAL a partir da data da sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2022. Os estados de destino dos bens e serviços destinados aos consumidores não contribuintes do ICMS já anunciaram que poderão voltar a cobrar o DIFAL a partir de 5 de abril de 2022. Ocorre que, como visto acima, o PLC nº 32/21 foi objeto de sanção presidencial e publicado no Diário Oficial como a Lei Complementar nº 190 somente em 5 de janeiro de 2022, razão pela qual o início da produção de efeito deveria acontecer somente no ano subsequente da sua publicação, ou seja, a partir de 1º de janeiro de 2023.
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//DIREITODIGITAL
Explica-se. A alínea "c", do inciso III, do caput do art. 150 da Constituição Federal prevê a obrigatoriedade de se obedecer ao prazo de 90 dias contados da sua publicação. Todavia, o referido inciso faz a ressalva para observar o disposto na alínea “b” do mesmo dispositivo constitucional, que estabelece a vedação de cobrar tributos “no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou”. O entendimento dos contribuintes é que o DIFAL estabelecido na EC nº 87/15 somente entrará em vigor em 2023, razão pela qual o Convênio Confaz nº 236, de 27/12/2021, bem como todas as legislações estaduais que determinarem o seu recolhimento na nova sistemática, estariam violando sistematicamente a Constituição Federal. Claro que os estados alegam que a alínea “b”, do inciso III, do caput do art. 150 da Constituição Federal não se aplicaria à Lei Complementar nº 190/21, pois a referida legislação não estaria instituindo tributo novo nem aumentando alíquota, eis que o ICMS já fora instituído pela Lei Complementar nº 87/96 (Lei Kandir). Não obstante tal entendimento, é certo que o STF, em diversas oportunidades, como nos casos da ADI 2325 MC/DF, em 2004, e RE 564.225 AgR, em 2014, já estabeleceu que a regra de anterioridade anual, ora em comento, deve ser observada nos casos em que a nova legislação possa acarretar aumento do tributo, ainda que de forma indireta. Portanto, temos a conclusão lógica de que, dada a interpretação do STF em casos anteriores, a Lei Complementar nº 190/22 somente deverá produzir seus efeitos em 1º de janeiro de 2023, sendo que, ao longo de
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2022, o ICMS referente à saída interestadual das mercadorias e serviços destinados a não contribuintes desse imposto deverá ser recolhido integralmente no estado de origem. E as empresas optantes pelo Simples Nacional? O Diferencial de Alíquotas disciplinado pela Lei Complementar nº 190/22 não se aplica aos contribuintes do Simples Nacional, pois a Lei Complementar nº 190, de 4 de janeiro de 2022, não promoveu qualquer alteração na Lei Complementar nº 123/06, o chamado
"Os estados de destino dos bens e serviços destinados aos consumidores não contribuintes do ICMS já anunciaram que poderão voltar a cobrar o DIFAL a partir de 5 de abril de 2022"
Estatuto Nacional das Micro e Pequenas Empresas e que estabelece a sistemática de apuração dos tributos pelo Simples Nacional. Daí que a nova Lei Complementar nº 190/22 regulamenta a cobrança do DIFAL nas operações de saída de mercadorias destinadas a não contribuintes do ICMS para as empresas que adotam regimes de tributação do imposto estadual como o Regime Periódico de Apuração ou o Regime de Estimativa. Assim, os contribuintes do Simples Nacional não devem recolher o diferencial nas saídas de mercadorias e prestações de serviços sujeitas ao ICMS, com destino a não
Até o momento da elaboração desta matéria, o Ministro Alexandre de Moraes não havia se pronunciado nos autos.
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contribuintes de outros estados, mesmo após 1º de janeiro de 2023. E agora? É certo que não sobra aos contribuintes do ICMS que fazem remessa de mercadorias e serviços para outras unidades da Federação uma alternativa, senão, recorrer ao judiciário. Em 14 de janeiro de 2022, a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) protocolou, no STF, a Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI nº 7066, com pedido de liminar para suspender os efeitos da Lei Complementar nº 190/22, bem como do Convênio Confaz nº 236, de 27/12/2021, durante o ano calendário de 2022. A ADI será relatada pelo ministro Alexandre de Moraes, a quem cabe decidir sobre a concessão da liminar pleiteada nos autos, bem como sobre os requisitos objetivos e subjetivos para processamento do feito. Provavelmente, esse será o leading case da questão objeto da presente matéria. Sem prejuízo do andamento do referido procedimento, muito provavelmente as empresas podem necessitar de ações individuais como mandados de segurança ou pedido de tutela de urgência em ações declaratórias de inexigibilidade nos estados de destino das suas mercadorias, a fim de evitar a cobrança do DIFAL-ICMS sobre as suas remessas, haja vista que, por muitas vezes, a fiscalização local “desconhece” a legislação ou mesmo decisões dos tribunais constitucionais.
atentas caso as fiscalizações dos estados de destino das mercadorias e serviços também venham a exigir o DIFAL em suas remessas, podendo ser necessária a adoção de procedimentos judiciais para liberação de mercadorias. Finalmente, vale ressaltar que, até a elaboração desta matéria, o Poder Judiciário já foi acionado, determinando a suspensão da cobrança do DIFAL nas operações interestaduais de saída com destino a não contribuintes do ICMS, durante o ano de 2022, como no caso verificado na 7ª Vara da Fazenda Pública em Brasília, na 8ª e na 16ª Varas da Fazenda Pública em São Paulo e na 3ª Vara da Fazenda Pública em Vitória. Mais uma vez, o Poder Público criou confusão desnecessária, pois o Congresso Nacional aprovou o PLC nº 32/21 em 20/12/2021, sendo que a sanção presidencial poderia ter ocorrido ainda no ano passado. Por outro lado, os Secretários de Fazenda Estadual usurparam de sua competência, novamente, ao estabelecer o Convênio Confaz nº 236 de forma “prévia” em 27/12/2021 (ainda que publicado em 6 de janeiro de 2022). Resta ao contribuinte, por fim, “pagar” o custo para fazer valer os seus direitos.
Importante destacar que a ADI 7066 da ABIMAQ se refere à aplicação do DIFAL durante o ano de 2022, não se aplicando às empresas optantes do Simples Nacional, especialmente após 1º de janeiro de 2023, razão pela qual estas deverão ficar bastante
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//GROWTH HACKING
APLICAÇÃO DE UMA PRÁTICA DE GROWTH HACKING PARA VENDER MAIS ONLINE
O
s principais objetivos que um vendedor tem que ter no seu negócio são conhecer o público da sua loja, entender seu perfil de consumo e, então, conseguir a tão esperada conversão. No entanto, o que muitos profissionais têm dificuldade de entender é que cada grupo de pessoas se comporta de maneira distinta e precisa de uma atenção única para decifrá-lo. Para isso, o vendedor precisa fazer algo simples: experiências. Um dos aspectos importantes do growth hacking - estratégia que não tem saído da boca dos profissionais em marketing digital - é a experimentação. Nos marketplaces, essa técnica pode ser direcionada à criação de anúncios que vão chamar a atenção do consumidor de forma precisa para fazer com que eles comprem o produto o mais rápido possível. Para chegar nesse ponto, vou dar dicas de como compreender o público e usar a melhor linguagem para chegar nele. Porém, primeiramente, é preciso entender um dos recursos básicos do growth hacking: o teste A/B.
VITOR LIMA CEO do Magis5
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O binarismo certeiro do teste A/B Essa experimentação é a base para todos os testes que podem ser feitos com o growth hacking. Para entendê-la, vamos supor que existem dois tubos de ensaio; vamos chamar o primeiro de tubo de controle, e o segundo de tubo experimental. O tubo de controle terá todos os elementos de referência. Se ele fosse uma landing page, por exemplo, teria todos os objetos dispostos da forma que o criador acredita ser a mais efetiva, desde os tons das cores usadas até a organização da página. O tubo experimental também terá os elementos do primeiro tubo, mas haverá diferenças que iniciarão a experiência. Ainda no exemplo da landing page, o criador iria clonar a primeira página e, em uma delas, ele poderia mudar algum elemento de lugar ou a cor de um botão de conversão. Depois de prontos os tubos, assim como em um laboratório de ciências, o objetivo é observar e esperar os resultados surgirem. Depois de um tempo, uma das duas
variações terá métricas melhores - como um número maior de conversões e uma taxa de CTR maior -, o que indica uma maior aceitação do público. Vale ressaltar que, para facilitar as conclusões de cada teste, o criador deve colocar poucas diferenças, ou apenas uma, no tubo experimental. Se ele criar variações muito diferentes, pode ser impossível identificar o que fez com que uma delas performasse melhor. Um mesmo produto pode ter anúncios com títulos e descrições diferentes Uma forma simples de aplicar growth hacking nos marketplaces é criando anúncios com títulos e descrições diferentes para um mesmo produto. Com as variações, torna-se possível identificar a melhor forma de impactar o público - com base no número de acessos - e a forma mais clara de ele compreender a necessidade de aquisição do produto - com base no número de conversões. O título do anúncio tem bastante relação com o fato de o usuário encontrar o anúncio, enquanto que a descrição tem um papel crucial em tirar as dúvidas dele, eliminar ambiguidades e, consequentemente, transformá-lo em cliente. Com os testes, as variações com maiores vendas vão sendo aprimoradas, e as de métricas irrelevantes vão sendo eliminadas. O vendedor deve entender que as experimentações são cíclicas, já que não são finalizadas, mas atualizadas.
Variações de anúncios complexas baseadas no perfil demográfico dos clientes Ter informações demográficas dos clientes faz com que seja possível usar linguagens mais personalizadas. Saber a região que mais adquire determinado produto, por exemplo, pode impactar diretamente o título dos anúncios, já que muitas palavras sofrem mudança lexical devido à regionalidade. Ou seja, um mesmo produto pode ser conhecido por diferentes nomes em regiões diversas do Brasil. Um fornecedor de “mandioca” não vai vender seu produto no Nordeste, já que nessa região isso é chamado de “macaxeira”. Ou, ainda, um fornecedor de embalagem de “chup chup” não vai conseguir vender significativamente em Minas Gerais, já que nesse estado o doce é conhecido como “sacolé”. Nesses casos, é muito importante saber onde estão localizadas as oportunidades e os maiores clientes para criar anúncios que vão chegar até eles. Outras informações demográficas, como idade e gênero, podem ajudar a criar novas variações - basta nunca parar de observar e analisar os testes para conhecer ainda mais sobre os clientes e, então, ter métricas claras, rápidas e consistentes.
Vitor Lima é CEO do Magis5 e fundou a plataforma depois de ter problemas nas entregas dos seus pedidos nos marketplaces. Vitor é especialista em tecnologia, e-commerce e é apaixonado por inovação e startups.
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OS NATIVOS DIGITAIS NO MUNDO MODA Produção de conteúdo e propósito andam lado a lado quando o assunto é o mundo da moda no ambiente digital Por Júlia Rondinelli, da Redação do E-Commerce Brasil
A
s marcas nativas digitais são aquelas que já nasceram na Internet e vendem, comunicam-se e adaptam-se de forma constante às novidades do ambiente digital. Além de atuarem dessa forma, as nativas digitais têm mais uma caraterística determinante: elas acompanham a geração das pessoas que vivem e respiram a era da informação, ou seja: clientes tão inseridos na realidade do mundo online, que se engajam e confiam com facilidade nessas marcas. Para eles, não existe o muro geracional de só confiarem em um varejista depois de anos frequentando a loja física. Basta conhecerem o rosto por trás das redes sociais. Esse é o caso da loja da Lela Brandão, artista, influenciadora e empreendedora que deu seu nome à marca que vende pelo e-commerce – e hoje pela loja física também. A marca da Lela faz com que esse muro geracional seja coisa do passado: de forma natural – mas com muita estratégia e atenção por trás –, ela engaja diariamente
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consumidoras que veem propósito nas peças e participam ativamente do processo de criação das roupas. Mas, afinal, o que é a Lela Brandão Co.? A Lela Brandão Co. existe oficialmente desde 2020 como um e-commerce de moda voltado para o público feminino. Mas a inspiração para a empreendedora começou anos antes, com a sua relação pessoal com as roupas, seu próprio corpo e a maneira como ela se enxergava. Lela conta que sofreu na adolescência com distúrbios alimentares e que precisou entender que as roupas que usava não colaboraram para que ela tivesse uma relação saudável consigo mesma. Com o passar do tempo, ela firmou um compromisso de só vestir o que a deixasse confortável, sem perder o estilo. Ainda na época da faculdade, na qual cursava arquitetura, Lela passou a investir nas
redes sociais e viu que muitas seguidoras se interessavam pelo seu estilo, mostrando que existe um mercado inteiro disposto a investir nos mesmos princípios que ela.
são transformados em um estilo de vida que prioriza o bem-estar das consumidoras.
Hoje, no entanto, a marca é algo maior: é um espaço virtual e físico em que os feedbacks
O ponto-chave da construção da Lela Brandão Co. é o contato com a rede de seguidores conquistados tanto pela marca quanto pela influenciadora. Com a produção de conteúdo específica para um público que se identifica com os valores da marca, o Instagram da loja coleta depoimentos de pessoas que se mostram realizadas e representadas – muitas delas pela primeira vez — por uma “moda dos corpos reais”.
Conteúdo e influência
Direção criativa: Thais Jacoponi/Fotografia: Camila Tuon
Em um contexto de convergência entre mídia e consumo, como diria Henry Jenkins (teórico da comunicação que estudou o fenômeno do engajamento nas redes sociais), o sentimento de comunidade alcançado por Lela é um dos fatores decisivos para a fidelidade de suas consumidoras: a identificação e validação de anseios, há muito procurados nas redes, mas não encontrados nas imagens editadas e pouco realistas de outras marcas. A comunidade é, assim, fiel e grata à influenciadora. Outra particularidade dos nativos digitais prevista na cultura de convergência é que nem tudo se baseia na compra em si. Os seguidores de Lela, mesmo os que não usam seus produtos, são importantes disseminadores de suas ideias, uma vez que o que norteia a produção de conteúdo para a rede não é somente mostrar e divulgar as peças: ela divulga um estilo de vida e valores que são compartilhados pela comunidade. O incrível mundo das redes sociais Além de possibilitar engajamento, as redes sociais possibilitaram que esse ecossistema seja rico em trocas entre as partes envolvidas: as seguidoras fornecem ideias, feedbacks e incentivos para que a marca continue
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crescendo. Em troca, elas têm acesso aos bastidores e aos processos criativos em forma de conteúdo.
mente do processo criativo, validando com a equipe e testando peças que funcionam para pessoas de diferentes tamanhos.
“Isso cria uma relação muito mais profunda com as nossas clientes do que uma simples dinâmica de venda: são pessoas que entendem o nosso propósito, entendem a ideia por trás do que a gente faz e consomem por isso, não só meramente pelo produto”, argumenta Lela.
“A gente quer que as mulheres entendam que elas não precisam se adaptar às roupas. São as roupas que precisam se adaptar aos seus corpos”, ela conclui. Loja física No passado, muitas marcas tradicionais começavam suas jornadas com as lojas físicas e acumulavam anos de tradição e confiança do consumidor antes de migrarem, por uma imposição do tempo e da necessidade de se modernizar, para o ambiente digital.
A participação ativa da comunidade permite que a maior fonte de inspiração para os produtos da marca venha das necessidades reais das consumidoras e seguidoras, que são comunicadas pelas redes sociais. Elas, por sua vez, se veem representadas ao serem chamadas para ensaios, ou vendo suas mensagens e fotos repostadas pela marca. “É uma relação de muito carinho e confiança, e isso que torna nossa comunidade tão especial”, explica Lela.
A mensagem da marca “Nossa principal mensagem, que passamos não só através das peças, mas também pelo unboxing, conteúdo e atendimento é: uma mulher confortável em si é uma revolução”, explicou a influenciadora. Segundo ela, isso é o que guia as decisões que toma com relação às escolhas de peças, que traduzem o sonho de unir conforto e beleza para corpos reais. Lela participa ativa-
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Direção criativa: Thais Jacoponi/Fotografia: Camila Tuon
A estratégia é bastante significativa, mas não muda o fato de que os depoimentos são de fato poderosos. As consumidoras reiteram a questão do conforto que norteia Lela desde o princípio, relatam como se sentiram seguras e bonitas sem precisarem se adequar a um padrão imaginário e que as peças valorizam seus corpos exatamente como são.
Hoje, mesmo com menos de dois anos de idade, a Lela Brandão Co. já conta com a confiança de olhos fechados de sua comunidade e ainda realiza o caminho inverso: em 2021, depois do e-commerce, nasceu a loja física não como uma necessidade, mas sim como uma estratégia de marketing da empresa. Lela explica que percebeu a vontade das consumidoras em tocar, experimentar e conhecer os produtos de perto antes da compra. A loja é, assim, um local onde se realiza a experiência de conhecer presencialmente aquilo que as seguidoras já acompanhavam online. Para Lela, “a loja é um ponto de encontro onde nossa comunidade pode entrar e viver o nosso universo, o que soma muito à nossa construção enquanto lovemark”. É a quebra da parede imaginária entre o físico e o digital, pois muitas consumidoras usam o espaço para tirarem fotos e divulgarem nas redes sociais que estiveram por lá.
forma superficial, pois o conteúdo autêntico é o que faz as pessoas se identificarem. “Você precisa encontrar as pessoas que acreditam no mesmo que você, elas vão apoiar seu negócio se te encontrarem no campo das ideias. E é por meio do conteúdo que você comunica o que você é, e (não menos importante) o que você não é”, ela orienta. Já com relação aos que querem dar um passo a mais e empreender no ramo de moda, as dicas da Lela são: foque na construção de uma marca pela qual as pessoas se apaixonem e aprenda a comunicar esse valor através das redes. “As pessoas não querem olhar as vitrines nas redes sociais, elas querem se relacionar. A venda do produto é uma consequência”, finaliza.
Dicas da Lela Lela falou ainda sobre o processo criativo dela como influenciadora, que começou ainda durante a faculdade. Antes de empreender com moda, ela já compartilhava um projeto próprio que aliava feminismo à arte de rua. Tendo isso em mente, para quem quer começar a produzir conteúdo no ambiente digital, Lela orienta que o primordial é entender os motivos que levam a pessoa a querer essa interação: “o que está no cerne do seu negócio, onde mora a paixão no que você faz?” são as perguntas que guiam o começo da jornada. Outro ponto importante para ela é ter claro o que se acredita e não trabalhar nas redes de
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//GERAÇÃO Z
A GERAÇÃO Z E OS HÁBITOS DE PAGAMENTO: COMO ATENDER ESSE PÚBLICO NO SEU E-COMMERCE?
A
geração Z, composta por pessoas nascidas entre 1995 e 2015, é o primeiro grupo etário nativo digital - criado em meio a computadores e smartphones. A partir de agora, esses jovens - que já representam mais de 30% de toda a população mundial - tornam-se parte da população economicamente ativa. Ou seja, são os novos consumidores do seu e-commerce. A preocupação sobre como conquistar a geração Z no seu negócio deve começar hoje. No contexto atual, 87% das famílias afirmam que seus filhos influenciam nas decisões de compra - os dados são do relatório “Consumer View” da National Retail Federation. Seu e-commerce está pronto para atender essa nova geração? Em linhas gerais, o que os Zoomers esperam de uma empresa é um propósito de marca e uma experiência de compra natural e imersiva. Apesar das muitas horas passadas em frente às telas e do pouco contato com os seus
iguais, essa é uma geração aberta às diferenças e naturalmente acolhedora e empática. Além disso, é o grupo etário que está colhendo os frutos das más escolhas passadas, com desdobramentos severos em limitação de recursos naturais e desastres ambientais. Esse contexto se reflete em seus hábitos de consumo - 45% dos consumidores da geração Z escolhem marcas que são ecologicamente corretas e socialmente responsáveis, de acordo com o InfoVarejo. Além de propósito e valores alinhados aos do novo público, os lojistas de todas as naturezas precisam refinar a experiência entregue ao cliente. Afinal, os nativos digitais têm, por natureza, um consumo conectado. Nesse sentido, uma experiência disruptiva e integrada, seja no site ou nas redes sociais, e pagamentos invisíveis - aqueles que não exigem quase nenhuma ação do cliente para a efetivação da compra, a não ser um clique no botão - são as tendências que vão imperar nos próximos anos. Até 2023, a expectativa é de que as tecnologias de pagamentos invisíveis movimentem US$ 28 bilhões em transações, segundo a Payvision.
THIAGO GUERRA
Diretor Comercial do Pagar.me
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Pagamentos recorrentes e a compra com um clique já são os primeiros passos dados no sentido de proporcionar essa experiência de compra sem fricção. Além disso, as tecnologias de pagamentos invisíveis incluem soluções como tokenização e machine learning. Com essas novidades, além da agilidade e fluidez nas compras, é possível entregar segurança e personalização - pilares também fundamentais para os consumidores da geração Z. Os benefícios dessas novas tecnologias para os lojistas já se refletem em números. Ainda de acordo com a Payvision, é possível
ainda estamos dando os primeiros passos, mas que já tem apresentado bons resultados: a omnicanalidade. Para a nova geração, essa solução já é bem conhecida, mas ainda pouco implementada. Integrar atendimento, estoque e meios de pagamento em uma experiência única com o auxílio da tecnologia é, de fato, o caminho a ser trilhado por aqueles que desejam se destacar e ganhar mercado nos próximos anos. Mas vale lembrar ainda que, na medida em que a fricção é tirada dos processos de pagamento, é preciso evoluir a resolução de problemas dentro das lojas para serem tão
“Para a nova geração, essa solução já é bem conhecida, mas ainda pouco implementada.” aumentar a conversão de vendas em até 6% com esses recursos que diminuem os passos necessários dados pelo cliente final para efetivar uma compra. E se a ideia é proporcionar uma experiência incrível e com processos imperceptíveis, mas absolutamente seguros para o consumidor final, um trabalho ostensivo a seis mãos ainda precisa ser feito entre empresas de tecnologias de pagamentos, lojistas e instituições bancárias para criar algo no qual
efetivas quanto. Devoluções, trocas e atrasos de entrega são grande parte do desafio que os varejistas digitais enfrentam. Por isso, um suporte humanizado e consultivo anda lado a lado da evolução tecnológica para, de fato, entregar experiência e propósito para os novos consumidores.
Thiago Guerra é formado em Engenharia Civil pela UFMG e possui MBA em Finanças pela UFPR. Com passagens por grandes empresas como Usiminas, ALL e Stone, tem mais de nove anos de experiência com vendas B2B e atualmente é responsável pelo SMB do Pagar.me, onde desenvolve soluções que inovam a experiência e a gestão dos pagamentos online dos pequenos e médios lojistas.
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ANTHONY LONG
Inovador na área de marketing e tecnologia lontony@gmail.com
COLUNISTA
COOKIES (E MAÇÃS) QUE VOCÊ NÃO PODE MAIS COMER
O
furor morreu o suficiente para termos uma conversa racional sobre seus hábitos de petiscar. Estamos, é claro, falando sobre as mudanças que o Google prometeu no modo como eles consideram os "cookies" do navegador que, desde 1994, têm sido uma parte fundamental do rastreamento da atividade do usuário na web. E, enquanto estamos nisso, vamos incluir também as mudanças que a Apple fez a partir do iOS15 que impedem o rastreamento de e-mail. Eu sei que você já sabe disso. Você leu muitos (muitos mesmo) artigos com trocadilhos igualmente ridículos. Não vamos repetir notícias antigas ou tentar explicar a mecânica dessas mudanças - você pode descobrir tudo isso por conta própria, se ainda não o fez. Vamos destacar nesta conversa por que essas mudanças estão conectadas e são importantes para profissionais de e-commerce, e como 2022 é o ano para você redefinir toda a sua abordagem de rastreamento e medição de desempenho no comércio eletrônico. O espião que me rastreou A infraestrutura padrão de desempenho de marketing digital que foi criada por parceiros de agência (ou até por nós mesmos) é
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baseada na noção de poder rastrear usuários. A crença era que, se sabemos onde um consumidor estava e, idealmente, o que ele estava fazendo, podemos obter alguns insights sobre sua intenção quando se trata de concluir uma transação. Para alcançar essa percepção de visibilidade, gostaríamos de saber o quanto antes: • Quando a "jornada" do consumidor começou • O que o consumidor tem feito desde esse ponto de partida até fazer uma compra online • Quais outros sites ele visitou • Quais anúncios foram apresentados a ele durante a jornada • Quais mensagens de e-mail foram enviadas para ele • Quais ele abriu, mas não agiu • Quais ele abriu e agiu • Qual conteúdo nativo o consumidor viu e com o qual talvez se envolveu • Qual conteúdo de mídia social o consumidor viu e com o qual talvez se envolveu • O que aconteceu quando eles prosseguiram/não prosseguiram
Anthony Long é um inovador na área de marketing e tecnologia com mais de 20 anos de experiência em transformação digital no mercado global, e-commerce e comportamento mobile do consumidor. Já passou pela Kimberly-Clark e seu atual projeto inclui atribuições de longo prazo em e-commerce e transformação digital para as principais marcas globais de consumo na Europa e nos Estados Unidos.
• Se a transação foi feita, o que aconteceu em seguida
sumidor quase nunca é um resultado direto dos esforços do profissional de marketing.
• Se o consumidor não comprou, quando ele desistiu e para onde ele foi em seguida
O que nos leva ao engajamento.
A lista se estende para incluir o maior número possível de pontos de contato, mas ela sempre foi baseada no rastreamento. Como resultado, nossas estratégias como profissionais de e-commerce foram quase inteiramente baseadas no rastreamento de um consumidor. Agências e consultorias são frequentemente remuneradas (direta ou indiretamente) com base no desempenho que deriva do rastreamento. Esse tipo de "visibilidade" resultou em abordagens de medição de desempenho que inflacionam os números e os deltas que resultam ao longo de um período de tempo para criar o que eu gosto de chamar de "ilusão de atribuição". É uma ilusão porque, como discutimos na série Cubo de Intenção do Consumidor no ano passado, a decisão de compra do con-
Apenas faça algo "Engajamento" é um termo abrangente que inclui convenientemente quase tudo o que um consumidor faz digitalmente, seja abrir, clicar, curtir ou compartilhar. Engajamento é, portanto, um alimentador crítico para a noção de eficácia de conteúdo. No contexto do marketing digital, o “engajamento” estabelece uma inferência básica que iguala a ação do consumidor ao interesse do consumidor. No mundo corporativo, todos nós recebemos e-mails em que o remetente solicitou que ele fosse notificado automaticamente quando você abriu a mensagem. No marketing, rastreamos coisas como a taxa de abertura, que é o equivalente funcional de você
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olhar para a tela do telefone para ver quem está ligando: não é exatamente um forte indicador de interesse. No entanto, a taxa de abertura é frequentemente usada para inferir a qualidade de uma linha de assunto de e-mail, bem como a disposição do consumidor em receber o contato de uma marca específica. A lógica por trás de agregar valor ao engajamento é que, se um consumidor se esforçar para abrir um e-mail, clicar em um banner ou ler algum conteúdo nativo, isso deve valer alguma coisa, não é? Um consumidor gerencia a necessidade de distração e a ambição de perseguir um objetivo da mesma maneira: alcançando seus smartphones sempre que o momento o atinge e navegando tão profundamente quanto o tempo/interesse permitir. Estabelecemos em colunas anteriores que, por exemplo, visitar o site da Audi e verificar as várias opções de um novo SUV E-Tron não significa nada em particular. O caminho para chegar a essa visita pode ser através de SEO, um banner, algo que um amigo mencionou ou uma postagem no Instagram de uma celebridade ou outro completo estranho. Em seguida, o cookie definido pelo site da Audi durante essa visita resulta em anúncios de redirecionamento exibidos ao visitante do site quando ele vê outra coisa. Do ponto de vista do profissional de marketing, o visitante do site é um "lead", porque se esforçou para visitar o site e, portanto, merece investimento em mídia paga. O cookie fornece aos profissionais de marketing informações que os ajudam a construir um "modelo de atribuição" que conta a história de qual coquetel de mídia e quais pontos de contato combinados ajudam o consumidor a decidir que um Audi pode ser o veículo certo para ele. O engajamento é assim, elevado de uma medida sem valor para uma mais valiosa, como "lead". A visita ao PDP é considerada bastante alta pelos
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profissionais de marketing como um sinal de interesse significativo, mesmo que essa visita não signifique nada sobre a intenção do consumidor. Os KPIs baseados no engajamento são fácil e prontamente suportados pelo tipo de rastreamento que os cookies fornecem, mas esses KPIs não produzem valor tangível para o profissional de marketing ou marca. Eles dizem o que o consumidor fez, mas não o que ele vai fazer. Com a decisão do Google de acabar com a prática de décadas de sequestro de uma capacidade para alimentar outra necessidade não relacionada, um dos principais pilares dessa indústria está prestes a ser removido. E isso é uma coisa boa, porque, como profissionais de marketing, não podemos nos dar ao luxo de tirar conclusões amplamente incorretas sobre nossos consumidores com base nos pequenos fragmentos que podemos ver. Temos que criar relacionamentos com os consumidores para que eles nos tragam para suas vidas de maneira significativa. Não podemos mais ficar à distância de um braço. Nós sabemos como fazer isso. Só precisamos descobrir como fazê-lo em escala. Cara, você está acabando com as minhas estatísticas O Google diz que a segmentação personalizada levou os usuários a não confiarem na Internet ou nos anunciantes, o que coloca em risco o futuro da web. É uma afirmação ridícula: os consumidores não "confiam" na publicidade não porque ela seja excessivamente personalizada, mas porque a maneira como a personalização orientada por cookies é executada é desajeitada, na melhor das hipóteses, e porque ninguém confia em uma marca como fonte da verdade em qualquer canal. A personalização excessiva não criou um problema de confiança, simplesmente o amplificou em escala.
“O cookie fornece aos profissionais de marketing informações que os ajudam a construir um "modelo de atribuição” Em vez de ser assustadora, essa mudança na política de cookies de terceiros do Google nada mais é do que uma chatice, porque exige uma reescrita de seus planos de segmentação de mídia, sua estratégia de personalização e o monitoramento dos KPIs que os acompanham. Essa mudança é algo que você já deveria ter contemplado. É hora de se afastar dos KPIs que não refletem o impacto nos negócios (taxa de rejeição) para aqueles que o fazem (% de carrinhos de compras abandonados, % de vendas recuperadas, valor médio do pedido, aumento/diminuição geral do tráfego etc.). Aqui está o problema: seus números gerais e os decks de Powerpoint que você cria para exibi-los começarão a parecer muito menos interessantes porque o volume de compradores que você pode incluir em uma métrica de desempenho é muito menor do que em uma métrica de engajamento. De acordo com o Smart Insights e o Unbounce 2021 Conversion Benchmark Report, as taxas de conversão de e-commerce variaram de 2,6% para Imóveis a 7,9% para Mídia e Entretenimento (é você, Netflix!). Imagine, então, revisar todo o seu tráfego e excluir até 97% dele antes de mostrá-lo ao seu chefe. A realidade no ambiente digital de hoje é que a customização para o indivíduo não é necessária na maioria das vezes, e quando é necessária deve ser conduzida pelo con-
sumidor que está logado. Como exploramos com o CIC, um anúncio perfeitamente direcionado provavelmente terá menos impacto do que a palavra de um amigo ou uma presença casual, mas recorrente, em ambientes online onde o consumidor se diverte. "Conheça o novo chefe, igual ao antigo chefe" A música "Won't Get Fooled Again", do The Who, vem à mente quando consideramos que ninguém menos do que o próprio Google tem novas abordagens para ajudá-lo a navegar nessas águas desconhecidas. O conceito geral é baseado no esquema matemático chamado “simhash”, que em termos simples gera “números mágicos” para representar um conjunto de interesses, o que possibilita o agrupamento de indivíduos com outros que possuem números semelhantes. Assim, a criação de arquétipos de audiência acontece alguns passos mais à frente do que historicamente acontece. Você é um mago da matemática? Então leia esta explicação da Association for Computing Machinery: Um esquema hash sensível à localidade é uma distribuição em uma família $\F$ de funções hash operando em uma coleção de objetos, tal que para dois objetos x,y, PrhEF[h(x) = h(y)] = sim(x,y), onde sim(x,y) E [0,1]
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é alguma função de similaridade definida na coleção de objetos. Tal esquema leva a uma representação compacta de objetos para que a similaridade de objetos possa ser estimada a partir de seus esboços compactos, e também leva a algoritmos eficientes para NNS (Nearest Neighbor Search) aproximado e clusterização. Para o resto de nós, a chave é encontrada nestas frases legíveis por humanos: "semelhança de objetos pode ser estimada" e "para NNS (Nearest Neighbor Search) aproximado e clusterização". Basicamente, o Google (e outros) oferecerá uma maneira de criar arquétipos de audiência em tempo real que, embora anônimos para os anunciantes, representem níveis de detalhes suficientes para facilitar a personalização de mensagens pré-logadas e, mais importante, a atribuição de atividades que levam a uma venda. Sua agência de mídia provavelmente já deve ter mostrado isso para você, mas, se ainda não o fez, o fará. Tenha em mente que esse trabalho matemático não é gratuito: algumas plataformas de publicidade podem oferecer sua própria versão disso, mas a maioria dependerá do Google, consolidando ainda mais o poder com a marca principal da Alphabet. Eu só quero vender meus produtos e construir uma lista de clientes Em vez de ser a emergência dramática que a imprensa de negócios gostaria que acreditássemos que ela é, essas mudanças são realmente o caminho para buscarmos um novo imperativo estratégico construído em torno dos conceitos de opt-in, recompensando os criadores de tráfego entre sua base de consumidores, usando sua própria mala direta para identificar microarquétipos que você pode aproveitar, e para obter feedback direto do usuário sobre todos os aspectos pertinentes de sua organização: produtos/
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serviços, atendimento ao cliente, inovação, apresentação, embalagem... tudo. É fácil ser prejudicado pelas muitas distrações brilhantes que acompanham a execução de uma operação de e-commerce, seja sua própria ou como parte de uma multinacional. Grandes mudanças como a do Google em relação aos cookies ou a Apple facilitando para consumidores mascararem suas atividades de e-mail são, portanto, interrupções úteis que nos permitem revisar nossas estratégias e táticas, e garantir que estejam alinhadas com o comportamento dos consumidores. Assim como os recursos que impulsionam o comércio eletrônico estão sempre evoluindo rapidamente, as coisas mudam de forma ligeira em nosso mundo digital movido a dispositivos móveis. Como Winston Churchill disse uma vez: “Nunca desperdice uma boa crise”.
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METAVERSO: O FUTURO DA INTERNET E DO E-COMMERCE? Essa é a pergunta de um milhão de dólares, ou melhor, trilhão! A novidade virtual que gerou comoção no último ano promete ser a revolução do varejo e um braço do comércio eletrônico
Por Marina Teodoro, da Redação do E-Commerce Brasil
D
e palavra restrita ao vocabulário dos aficionados por games e investidores em criptomoedas a figurinha carimbada na NRF, mídia e até conversas de mesas de bar. Desde que Mark Zuckerberg anunciou que o nome de sua empresa passaria de Facebook para Meta, um verdadeiro alvoroço global se criou em cima do termo metaverso. A definição, que ainda parece abstrata para muitos, refere-se a um mundo virtual que replica a realidade por meio da tecnologia. Imersiva, hiperrealista, descentralizada, coletiva e aberta. Essa seria a evolução da Internet como acessamos hoje. O pontapé inicial para a web 3.0. O metaverso é o futuro. Mas será mesmo? Para Caio Jahara, cofundador e CEO da R2U, startup brasileira que é a primeira da América Latina a desenvolver uma plataforma de metaverso para a indústria do varejo, a res-
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posta é “sim”. “O metaverso é a continuação dessa experiência meia-boca de chamadas de vídeo que estamos acostumados a fazer hoje, por exemplo. Daqui a cinco anos, a gente vai projetar nossos rostos no metaverso. A experiência será totalmente imersiva, misturando o real e o digital. Parece loucura, mas essa vai ser a nossa interface no mundo digital, que vai deixar de ser 2D e virar 3D”, aposta ele. Desde sua fundação, em 2016, a R2U se dedica ao auxílio a varejistas que desejam implementar a realidade aumentada em seus negócios. O foco da empresa agora é, cada vez mais, introduzir essa tecnologia ao metaverso. Fora do Brasil, esse processo está mais avançado, principalmente no mundo dos games. Além de vários universos virtuais já estarem sendo desenvolvidos - e alguns até em andamento, como Decentreland (MANA) e a
“Daqui a cinco anos, a gente vai projetar nossos rostos no metaverso. A experiência será totalmente imersiva, misturando o real e o digital.” Sandbox (SAND) -, empresas passaram a investir na tecnologia como estratégia de branding. Além do Facebook (agora Meta), a Epic Games (empresa de jogos eletrônicos como o Fortnite), o Roblox (plataforma que permite a criação de games e ambientes), Nvidia (relacionada a placas de vídeo), Microsoft e Snap (responsável pelo Snapchat e que deve produzir óculos de realidade aumentada) são alguns nomes de companhias que já apostam no conceito. No entanto, seria ingenuidade pensar que as novidades que surgirão dessas novas plataformas virtuais se restringiriam ao entretenimento. Especialistas acreditam que uma economia completa deverá ser desenvolvida, onde será possível fazer transações - seja de terras, imóveis, serviços, obras de arte ou qualquer outro objeto -, e é aí que o varejo entrará. Para que essas transações sejam feitas, um meio de pagamento é necessário, e os NFTs (um tipo de token baseado em blockchain usado para provar a propriedade dos itens digitais) são a opção mais adequada. O varejo na corrida ao metaverso Aproveitando o hype, gigantes globais fizeram questão de anunciar seus investimen-
tos na nova plataforma, e o setor da moda aderiu em peso. A Gucci já havia causado burburinho no meio do ano passado, quando vendeu uma bolsa dentro do Roblox por aproximadamente R$ 22 mil, sendo que a peça era virtual e só poderia ser usada dentro da plataforma - não era um NFT, por exemplo. E mais: o valor era ainda maior do que o da peça real. No fim de 2021, a Nike anunciou a compra da RTFKT, empresa que se autointitula “nascida no metaverso”, criada no início da pandemia de Covid-19 para produzir tênis e artefatos digitais únicos. A RTFKT diz trabalhar com o que há de mais moderno em motores de jogo, NFTs, blockchain, realidade aumentada e os produtos são vendidos em Ethereum. A Adidas foi outra que, na mesma época, divulgou um vídeo apontando uma parceria com a Yuga Labs, empresa responsável pela coleção de NFTs Bored Ape Yacht Club e com o investidor de criptoativos Gmoney. Na época, a empresa comentou que “o metaverso é atualmente um dos desenvolvimentos mais interessantes no digital, tornando-se uma plataforma interessante para a Adidas”, e disse que mais novidades seriam anunciadas “no momento oportuno”. Além dessas, Zara, Ralph Lauren, Vans e Balenciaga manifestaram interesses e se movimentaram para deixar seus nomes nos
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mundos virtuais já existentes. Nesses casos, independentemente da performance da empresa em relação à adesão do público, apenas ter a marca relacionada ao tema virou uma oportunidade de aproximar o público-alvo, se posicionar como inovadora e, claro, aumentar a receita. Receita de trilhões Em novembro passado, um estudo da Grayscale, maior fundo de investimento em criptomoedas do mundo, apontou que o metaverso pode representar uma oportunidade de receita anual de mais de US$ 1 trilhão. A pesquisa ainda mostrou que o montante gerado a partir de jogos em mundos virtuais pode chegar a US$ 400 bilhões em 2025 sendo que, em 2020, esse valor foi de US$ 180 bilhões. A maior parte da receita deve ser proveniente de gastos feitos pelo público dentro de jogos. Os números chamaram a atenção do mercado financeiro e alguns céticos chegaram a dizer que a previsão poderia estar sendo manipulada em causa própria, por se tratar de um investidor. Mas na última semana de janeiro de 2022, pouco antes do fechamento desta edição, o banco de investimento Goldman Sachs não só defendeu o metaverso, como levantou a bola da nova tecnologia e octuplicou a aposta. Segundo o analista Eric Sheridan, o metaverso é uma oportunidade de US$ 8 trilhões. “Olhamos para a economia digital hoje, que equivale a cerca de 20%, 25% da economia global. Ela deve continuar a crescer e, além disso, vemos uma economia que crescerá dentro e com essa economia digital", explicou Sheridan em um episódio do programa “Exchanges at Goldman Sachs”, intitulado
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“Entendendo o metaverso e a web 3.0”. Ele ainda ressaltou que essa nem é a previsão mais otimista: o valor teria potencial para chegar até US$ 12 trilhões. As oportunidades parecem tentadoras e as possibilidades de lucrar, infinitas. “Estamos iniciando um percurso que ainda não sabemos o final: existe uma curva de aprendizado, não apenas nossa como desenvolvedores de tecnologia, com um pensamento imaginativo de como o metaverso pode ser utilizado, mas do próprio usuário, para fazer outros usos”, prevê Binho Dias, Diretor de Produto da Blitzar, plataforma de eventos digitais interativos. Primeiros passos brasileiros É nesse cenário que Caio Jahara confia e aposta. De acordo com ele, o metaverso é o novo canal do varejo e poderá ser um braço importante do e-commerce. Na plataforma da R2U, que deve ser lançada ainda este mês e já conta com o interesse de várias empresas e até representantes do governo, os varejistas poderão ter suas lojas e lançar coleções especiais, promoções, promoções cruzadas ou qualquer outra inovação. O projeto promete remover as barreiras entre o físico e o digital, “alcançando o verdadeiro conceito do figital”. Do outro lado do balcão, os consumidores poderão comprar produtos de suas marcas favoritas no mundo real e obter os NFTs referentes aos bens adquiridos para serem usados no metaverso. Essa funcionalidade é que deve impulsionar as vendas e estimular o foco na construção de propriedades no metaverso. A plataforma ainda contará com um marketplace de NFTs. A R2U vai disponibilizar condições iguais a artistas, construtores, desenvolvedores ou marcas, para que eles
ofereçam seus produtos aos usuários em um ambiente fácil e sem confusão. “Em termos de equidade social, o espaço NFT será ainda maior do que no mundo físico. A versão digital da comunicação por meio do que vestimos e possuímos terá um impacto tremendo em nossa sociedade, uma vez que sua difusão será mais ampla”, sinaliza Jahara. O diferencial competitivo da R2U é a conectividade. A empresa quer unir seu mundo de metaverso com outros disponíveis no mercado, uma vez que nenhuma plataforma oferece esse tipo de possibilidade. “Os usuários poderão levar ou trazer seus NFTs de qualquer plataforma de metaverso para a R2U - e vice-versa, o que vai gerar mais valor para o NFT, para a plataforma e para todos os atores envolvidos”, complementa. Quem também espera com otimismo a novidade tecnológica é a empresa especializada em realidade virtual Nexus VR. Para eles, o metaverso não é exatamente uma novidade, já que em 2014 o conceito foi tema de um projeto, que não foi para frente por falta de financiamento.
Atualmente, a Nexus VR desenvolve projetos, eventos e treinamentos para empresas com tecnologias de realidade virtual, realidade aumentada e a chamada mixed reality, além de peças publicitárias e showrooms de projetos imobiliários. “Com o metaverso, o que vai mudar é a nossa experiência sensorial. Vamos ter uma experiência mais imersiva, mais visual, trazendo isso para o nosso dia a dia, seja ao jogar, trabalhar, fazer exercício, fazer um atendimento médico, compras etc.”, afirma Felipe Coimbra, diretor de tecnologia da empresa. Para ele, o novo passo da Nexus VR é virtualizar espaços que são físicos e conectá-los com marcas para que elas se conectem com as pessoas, possibilitando a entrada dos e-commerces. “Temos um projeto de fazer uma plataforma de e-commerces, como um shopping virtual. A gente poderia dar uma cara a uma loja como a Amazon, que não tem loja física. Podemos oferecer isso em camada virtual no metaverso para qualquer PME”, comenta. Entre os projetos da Nexus, a novidade para o varejo é a criação de uma plataforma que
Converge, a plataforma de metaverso da R2U
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//CAPA
vai possibilitar que pessoas entrem em cada um dos e-commerces e consumam de forma mais sensorial. “Vai ser diferente de entrar no site e comprar. A visualização de produtos será em 360 graus, o atendimento com o vendedor será virtualizado, assim como todo o processo de compra”, diz. Quanto tempo até a ideia virar realidade (digital) Apesar das expectativas animadoras, cravar previsões sobre o metaverso ainda é tatear no escuro. A maneira como Zuckerberg descreveu a novidade quando anunciou a mudança do nome da empresa não existe por enquanto. O que se sabe ainda é baseado em experimentos e ações isoladas. Especialistas falam em um período de pelo menos cinco anos até que esse universo comece a se popularizar. Principalmente porque, hoje, a idealização do metaverso está condicionada a possuir determinados equipamentos ou acessos a tecnologias, como realidade virtual (RV), realidade aumentada (RA), NFT, blockchain e criptomoedas. “Atualmente, o acesso está restrito ao universo dos games e a equipamentos que permitem acesso a RV e RA, e requer algum tipo de device. Não está popularizado, e a gente não sabe até que ponto as pessoas vão aderir de forma massiva. Por isso ainda é um cenário nebuloso”, avalia a pesquisadora do Com+ USP e professora da Faculdade Cásper Líbero Carolina Terra. Cautelosa, ela ainda enxerga o metaverso muito mais como uma buzzword, e sente que há uma pressão para que as empresas façam adesão desse universo muito maior por parte do Vale do Silício do que por parte da sociedade. Principalmente, levando em consideração o Brasil, um país com muitos
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problemas de acesso à tecnologia e desigualdade social. “Os universos digitais permitem uma miríade de possibilidades de transações, seja por NFT ou criptomoeda, mas toda nossa estratégia financeira está muito associada ao cartão de crédito, Pix, que são os meios de pagamento que costumamos usar”, cita Terra como argumento para dizer que essa ainda é uma ideia muito restrita às classes sociais mais altas. Outro ponto a se considerar está relacionado à legislação, que ainda não está bem definida em nenhuma parte do mundo, o que deverá causar milhares de dilemas legais e éticos sobre os limites das plataformas. Questões tributárias, de direitos autorais e crimes virtuais são algumas das possíveis dificuldades no caminho. Sendo assim, ainda é arriscado dizer que o metaverso é o futuro. O leitor mais ponderado teria cuidado antes de entrar de cabeça no mundo 3D - que promete muito, mas pouco apresentou até o momento. Por outro lado, seguindo um ponto de vista mais ousado, essa pode ser a nova e maior fonte de receita do varejo em poucos anos, e ignorar a chance de investir na menina dos olhos na fase de início seria um erro. Seja lá quem estiver correto, uma coisa é certa: ainda que pareça distante da nossa (e qualquer outra) realidade, o metaverso já é o presente - pelo menos para quem pode pagar por ele.
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//TENDÊNCIAS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS
FELIPE MENDES
General Manager Latam da GFK COLUNISTA
COMO O MUNDO ESTÁ SENDO “EXPERIMENTADO” HOJE?
D
ei o nome a esta coluna, “Tendências, Vivências e Experiências”, já durante a pandemia de Covid. Minha inspiração foi a crença de que a forma como “experimentamos” o mundo, que se transformou nos últimos 24 meses, tem impacto natural na forma como queremos experimentar empresas e marcas no futuro próximo. E tentar antecipar o que irá ocorrer no mundo tem valor “econômico” real, porque, caso você, leitor da Revista E-Commerce Brasil, escolha um caminho que se prove vencedor, pode ter a vantagem dos “first movers” e ganhar bastante dinheiro por um bom tempo. A intenção deste texto é passar por cinco aspectos que impactaram (e seguirão impactando) os consumidores, mas sobre os quais temos menos controle, dentro de um framework analítico chamado “STEEP” (Social, Tecnológico, Econômico, Ecológico, Político).
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Eu com as 4 (gerações)
Eu com ela (ou com ele? elX?)
Eu sem ela (privações)
• Oldies goldies
• Diversidade, Equidade, inclusão
• Recuperação em K: trabalho
• Geração Z torna-se adulta
• Pluralidade
• Recuperação em K: conhecimento
• Maior fluidez nas relações
• Ï’ve got the right to be wrong...?”
• Novo “valor” à Saúde e Proteção
Social Vamos começar pelo Social, do qual destaco três elementos, fazendo uma brincadeira com aquela musiquinha infantil: “Eu com as 4 (gerações)”, “Eu com ela (ou com ele? elx?)”, “Eu sem ela (privações)”. “Eu com as 4 (gerações)” tem a ver com o fato de que quatro gerações convivem hoje nos lares e até no mercado de trabalho. Por um lado, temos as Oldies Goldies, mulheres e homens “maduros”, por volta de 60 anos, que estão cheios de energia e saúde, apro-
Atuou em empresas de bens de consumo, como Phillip Morris, Mondelez e Unilever, no Brasil, Chile e México, até a posição de Diretor de Marketing. Em consultorias de data analytics, como a GfK, vem liderando empresas e unidades de negócio desde 2008, especializando-se em realizar processos de turnaround comercial, operacional e financeiro, bem como integração de empresas adquiridas. Felipe é membro do YPO (Young Presidents Organization) desde 2014 e atua em Conselhos de Empresas e Associações, além de palestrante frequente em eventos de tecnologia, varejo e comércio eletrônico, sendo investidor de startups nesses segmentos.
veitando a sua experiência para influenciar o destino das empresas por muito mais tempo, retardando sua aposentadoria e crescendo a participação como executivas ou conselheiras de empresas.
posições. Com base nisso, os consumidores poderão reforçar sua lealdade ou talvez até procurar alternativas, ou seja, há um risco inerente em tomar posições, mas não fazer nada traz um risco ainda maior.
Na outra ponta, é importante relembrar que a Geração Z tornou-se adulta e chegou a essa idade depois de experimentar, em sua adolescência e juventude, um país em dificuldades (desde 2014). Com isso, eles seguem com a intenção de mudar o mundo, mas ao mesmo tempo preocupam-se em garantir que o seu lar, seu núcleo familiar, tenha sucesso. Um óbvio pragmatismo marcará a fase adulta dessa geração e impactará suas decisões sobre marcas e até sobre comprar ou alugar bens.
Utilizando um verso da linda música cantada pela Joss Stone, “I’ve got the right to be wrong”, reforço que será fundamental provocar discussões “educadas”, não apenas em forma, mas também com informação correta e com o objetivo de gerar novas hipóteses, sem a necessidade de “lacrar” ou ter razão. Nossa sociedade, simples culturalmente como é, precisará de “apoio” para viver essa transição de maneira pacífica e com menos julgamentos, sendo essa outra oportunidade para posicionamento das marcas.
Porém essa convivência entre gerações é extremamente harmoniosa, com uma maior fluidez nas relações. Com isso, os jovens adultos ficam mais tempo em casa, casam-se e têm filhos mais tarde, o que não deixa de ser uma segurança para eles, mas que pode impactar, por exemplo, o mercado de construção civil (“quem casa quer casa”), eletrodomésticos e até de produtos infantis.
O “Eu sem ela” é o resultado natural e indesejado que a pandemia exacerbou, gerando privações em graus muito diferentes para cada segmento da sociedade. A letra “K”, onde uma parte da letra sobe e outra desce, talvez exemplifique bem essa dicotomia: enquanto uns falam de home office, educação híbrida, acesso à tecnologia, sociedade do conhecimento, a maioria fala de desemprego, educação péssima ou inexistente, falta de letramento digital, subemprego.
O “Eu com ela, ele ou elx” diz respeito à valorização da “diversidade, equidade e inclusão”, algo tão necessário em uma sociedade como a nossa, mas que enfrentará resistência de setores mais conservadores da sociedade, os quais não são apenas um nicho, mas uma parcela relevante da sociedade. Essa pluralidade de opiniões e formas de aceitar o mundo, algo que os grupos de interesse e a publicidade começam a explorar, precisará ser discutida abertamente, e a sociedade espera que as empresas, suas marcas e até seus líderes exponham suas
Ficou célebre aquele meme, enviado por WhatsApp, onde se lia “Estamos todos no mesmo barco!”, porém uns apareciam em um pequeno bote inflável e outros em um iate. A questão é que, para se gerar renda para comprar um iate, as pessoas do bote precisam seguir consumindo, e o mundo dos negócios terá que arcar com esse custo associado, não apenas por ser a coisa certa a fazer, mas também por pura proteção de seus próprios negócios em médio prazo. Da mesma forma, a Saúde e a Proteção foram mais valorizadas, ainda que suas
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representações sejam diferentes em cada segmento. Mesmo o brasileiro com algum êxito econômico, percebeu que tudo pode ruir de uma hora para outra e começou a buscar proteção em distintas frentes. Algo positivo, por exemplo, é que o mercado de seguros teve um importante impulso, com produtos inovadores lançados no mercado, como a proteção da perda de emprego, seguros-saúde mais flexíveis e outros. Informar
Comprar
Aprender
• Ativo, mas falta de curadoria
• Marketplaces (compra+mídia)
• Simplificar vs Surpreender (NFLX)
• 5G (agora vai!)
• Super Apps (confiança, simplificação)
• Conteúdo eletivo, asíncrono
• “Conversação”, bots, martech
• Logística importa (NPS)
• Menos lives, mais livros?...
Tecnologia Passando para a Tecnologia, temos múltiplos impactos, e quero relembrar como mudou a forma com que nos “informamos”, “compramos” e “aprendemos”, nos últimos 24 meses. Em relação a “Informar”, o brasileiro médio passou de um comportamento passivo (me informo com amigos, no trem ou no cafezinho da empresa, leio as manchetes das redes sociais) para algo muito mais “ativo”. No entanto, ao não estar preparada para isso, a sociedade brasileira consumiu as notícias sem filtro ou curadoria, gerando a proliferação das “fake news”. Ajudar a organizar esse fluxo é algo esperado pelos cidadãos e consumidores. Portanto, outra oportunidade. No entanto, não se aceita mais uma informação unidirecional, onde uma marca ou mesmo mídia diz algo, e todos a aceitam sem questionar. As “conversas” (ou “conversações”, em jargão anglicista) são necessárias, bem como trocar informação e
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aprofundar detalhes de maneira simples e específica. O desafio natural é fazer isso em escala, “conversando” com milhões de consumidores, mas a tecnologia dos “bots” (robôs de conversa) e alguns elementos de “martech” colaboram para gerar interações “customizadas em massa”. A essas tecnologias se soma outro poderoso elemento, que é a adoção iminente do 5G. Gosto muito de imaginar que qualquer consumidor poderá baixar vídeos explicativos de 30 segundos em apenas três segundos, ou mesmo ter acesso a tutoriais ou demonstrações com muito mais velocidade e qualidade, facilitando o processo de compra em um país onde “simplicidade é o grande luxo”. O outro lado é um risco para as empresas que empregam demonstradoras de produto nos supermercados ou mesmo “vendedores técnicos” nos pontos de venda, que poderão desaparecer ou ter sua presença bastante reduzida. Falando sobre “compras”, tivemos nesse eixo talvez o maior salto de qualidade e mudança de comportamento. A impossibilidade logística de se fazer compras, especialmente no início da pandemia, nos empurrou para o e-commerce, e a volta às lojas físicas é menor do que muitos imaginavam. Nos demos conta de que “logística importa” no processo de compra, e as principais redes de varejo melhoraram sua qualidade de entrega, sendo recompensadas com lealdade, apoiadas em muitos casos por last milers que hoje são potenciais concorrentes. Os marketplaces e superapps também resolveram a vida do cidadão comum, gerando um mundo de infinitas possibilidades de compra, porém com a chancela de qualidade das marcas, o que reduz a desconfiança dos compradores, algo tão importante no Brasil. Neles, o comprador encontra de tudo, quando quer, no celular, com processos de com-
pra e pagamento (“Ave, Pix!”) simplificados. Essa concentração de pessoas tem acelerado a migração de investimento publicitário de portais e sites de “mídia” para dentro desses ambientes (marketplaces, superapps), sendo que nos Estados Unidos já se iniciam mais buscas por produtos dentro da Amazon do que no Google (e o Brasil começa a ter tendência similar). Finalmente, está o “Aprender”, com apoio da tecnologia. Já discutimos como isso foi diferente entre segmentos da sociedade, porém aqueles que puderam desfrutar de conteúdo eletivo e assíncrono ficaram encantados. Poder estudar quando se quer (ou se tem tempo), agrupando ou reordenando os conteúdos, além de buscando referências externas, é o novo padrão da educação executiva, por exemplo. Pessoalmente, acredito que há o risco de ficarmos muito no “resumo” das coisas, reduzindo ainda mais nossa habilidade de pensamento crítico. Para que isso não ocorra, será necessário estimular “menos lives e mais livros”, trazendo interatividade à leitura, com facilidade de se acessar conteúdo multimídia ou de realidade aumentada. Na mesma linha, a inteligência artificial tem simplificado nossas escolhas através das recomendações em sites de compra e entretenimento. Isso é bom, pois simplifica as escolhas, mas também limita nossa capacidade de investigação e decisão. A Netflix gerou um botão, o “Surpreenda-me”, que é um meio do caminho, pois ainda apresenta filmes com base no nosso histórico, mas traz alguns filmes que estão fora do nosso radar. A oportunidade está em encontrar aquele cohort de consumidores que valoriza descobertas para poder apresentá-las e gerar informações para que o algoritmo aprenda qual a reação desses consumidores à “surpresa”.
Nova relação Capital e Trabalho
Portabilidade do Velhos (e novos) Trabalho fantasmas
• Home office
• Get Ninjas (e get R$500k)
• Inflação (global) e persistente
• Falta de talentos digitais
• Elo7 (ou $217k)
• US$ na contramão do mundo
• Legíslação Trabalho
• “Reviews”para Serviços Profissionais
• Desemprego persistente (digitalização)
Economia Já a Economia trará questões macroeconômicas clássicas, como a “inflação”, que é hoje um problema global e consistente, gerando um círculo vicioso em função dos aumentos de preços necessários para manutenção das margens. Outra questão de impacto global é a desvalorização do dólar americano, algo que ainda não estamos vivenciando no Brasil, mas que já é realidade em alguns países da América hispana. Teremos que aprender a viver com um dólar que “cai”, algo de que não temos nem memória, nem mecanismos para agir sobre. Iremos abaixar preços ou buscar ganhar margens? Mas sem dúvida a grande questão econômica tem a ver com o emprego. Há um desemprego persistente, que foi acelerado pela necessária digitalização de diversos processos durante a pandemia. Há pensadores que acreditam que essa será uma das maiores questões globais e alguns defendem, inclusive, políticas sociais que garantam uma renda básica para todos. Pensamento interessante em países com estados mais ricos, porém um grande desafio no Brasil, que precisará capacitar milhões de pessoas para essa nova economia, caso não queira arcar com esse ônus da renda básica (ou com a fome). A responsabilidade irá recair sobre as empresas, e a educação corporativa ganhará ainda mais protagonismo.
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//TENDÊNCIAS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS
Do outro lado da pirâmide laboral, vemos uma nova relação entre capital e trabalho. O home office é uma realidade para os trabalhadores de indústrias do conhecimento, o que abre a possibilidade de uma maior “portabilidade” do trabalho, isto é, você poderá trabalhar para qualquer empresa do mundo, da sua casa. Há um movimento conectado a isso, que é a possibilidade de nos dedicarmos a uma segunda profissão, o “lado B”, muitas vezes algo que antes era um lazer e passa a ser uma fonte de renda, vendida em sites como a Elo7 (comprada pela Etsy em 2021). Paralelamente, os “marketplaces de profissionais” são claramente uma tendência a se observar, já que, similar à venda de produtos nos superapps, sites como “Get Ninjas” (capitalizado também em 2021) entregam uma percepção de qualidade aos profissionais ali cadastrados, além de permitirem ao potencial comprador olhar os “reviews” daquele serviço. Talvez pensemos que teremos aí apenas serviços mais “manuais”, de menor “preço”, mas a verdade é que talentos de tecnologia estão sendo buscados a peso de ouro, e muitos têm aderido ao modelo “freelancer” ou de trabalho por projeto. Todo esse desenvolvimento precisa ser analisado à luz da Legislação Trabalhista e Tributária, pois ambas precisarão se modernizar para fomentar esse movimento, o qual pode colocar o Brasil nas “cadeias de suprimentos de serviços profissionais”. Environmental
Comprar
Aprender
• Quero, não nego, faço quando souber/puder
• Razão Social
• Novos Investidores
• Inflação verde
• Inclusão
• Transparência vs Fake News
• Baixa confiança (greenwashing)
• Privilegiando os “locais”
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• Baixa confiança (volta ao CDB?)
Ecologia Passando para o Ecológico, precisamos pensar sob uma perspectiva mais ampla, e acredito que a sigla “ESG” (Environmental, Social and Governance) facilita esse pensamento e organização. Tudo relacionado ao meio ambiente tem sido debatido à exaustão na mídia, com muita pressão vinda de outros países, das ONGs e até do brasileiro comum, influenciado pela mídia. Esse assunto saiu da mesa da diretoria e ocupa hoje a mesa de jantar das famílias, ainda que a atitude mais comum seja “Quero, não nego, faço quando puder e/ou souber”. O brasileiro busca saber o que pode fazer para cuidar do meio ambiente, além de economizar água e luz, algo bastante presente na sociedade, segundo dados da GfK. Notem que, dadas as restrições econômicas da sociedade, economizar água e luz são comportamentos que geram duplo ganho (fazem bem ao meio ambiente, fazem bem à minha conta bancária), porém outros comportamentos com ganhos não tão claros ao indivíduo (reciclagem de lixo, por exemplo) têm menor adesão na sociedade. Também é fato que faltam políticas públicas, mas, mesmo quando existem, o hábito não se desenvolve tão rápido. Outro aspecto dessa atitude que pode ser vista como egoísta é que produtos “ecologicamente corretos” não conseguem cobrar um premium de preço muito acima de 10% ou 15% em relação ao padrão de mercado. O fato é que, em um país pobre, tenho muitas outras preocupações cotidianas, nas quais vejo o resultado imediato com minhas ações. Há outro elemento que incomoda muito os consumidores: o “Green Washing”, que é aquela empresa que declara estar investindo na preservação do meio ambiente, mas
que logo é descoberta como alguém que despeja lixo em rios ou mesmo se utiliza de mão de obra infantil. A recomendação para isso é que a empresa busque alinhar suas prioridades de meio ambiente à sua atividade-fim, realmente incorporando ações ao seu processo central e não apenas pintando o relatório anual com tinta verde, pois esse novo consumidor irá encontrar essas falhas, cedo ou tarde. Porém, a “Inflação Verde” é o assunto que mais me preocupa no “E”. Atualmente, várias empresas com negócios “não verdes” (exemplo: extração de minerais) estão deixando de lado esses negócios para investir em outros, mais alinhados à agenda verde. Parece bom, certo? O problema é que essa mudança tem sido muito rápida e, ironia dos nossos tempos, começam a faltar elementos para produção de placas solares justamente porque são considerados “não verdes”, o que eleva seus custos de produção. A consequência é que essas placas (e outros tantos produtos) terminam chegando mais caro aos potenciais consumidores, inviabilizando a adoção rápida e massiva. A transição às novas matrizes energéticas e outros movimentos são obrigatórias, mas deixar claro para a sociedade quais são os impactos de médio prazo, e os custos para isso, será parte intrínseca da agenda de qualquer CEO. O fato é que a “governança”, em um país como o nosso, onde há tanta desconfiança, é igualmente fundamental. O mundo corporativo no Brasil tem imagem melhor do que o político, mas há uma óbvia contaminação cruzada, o que faz com que os clientes, e até acionistas das empresas, estejam muito atentos a qualquer movimento incoerente. Diferentemente dos políticos, é muito mais fácil castigar uma empresa por “mau comportamento”: você simplesmente deixa de comprar e comenta com todos os seus amigos nas redes sociais.
A baixa dos juros em 2019 e 2020 trouxe um desafio adicional às empresas brasileiras, que é o ingresso de muitos novos investidores na Bolsa de Valores. Hoje, somos clientes e acionistas de empresas, sendo o varejo um dos setores de maior crescimento de IPOs. Esse movimento sofre um forte revés em 2021, em função do péssimo desempenho das ações no país, bem como do aumento de juros. Com isso, muitos desses acionistas “trainees” voltaram a emprestar dinheiro ao governo (renda fixa) ou aos bancos (CDBs), algo que não colabora para fomentar o mercado local de empreendedorismo. Esse fomento se conecta ao Social, talvez a letra mais importante do ESG brasileiro. Qualquer empresa local tem sua “Razão Social”, e não deveríamos acreditar que isso é apenas o nome da sua empresa, mas sim a razão para ela existir em nossa sociedade. Políticas de inclusão amplas, que estimulem não apenas a atração de profissionais menos capacitados, mas que promovam ações de equidade para que eles possam crescer e mudar o destino de suas famílias, serão cada vez mais valorizadas pela sociedade. Paralelas a isso, estão ações cotidianas como privilegiar a loja de bairro, o fornecedor da sua região, e outros negócios cuja história você conheça. A reinvenção do capitalismo passa por isso, e vemos movimentos claros, que não podem ser desprezados pelos leitores da Revista E-Commerce Brasil. Europa
Estados Unidos
O Sol nasce no oriente
• ESG: sonho e realidade
• Pax Americana
• K Pop, Round 6
• Labor Arbitrage • Russia: Putin, Nord Stream
• Leadership Gap • China Tech, Bollywood • Microsoft, MIT, Metaverso
• Dubai Expo, Copa Catar (”oil is the new oil”)
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Política E, para terminar, vale agregar elementos de Política com mais foco em geopolítica. Os três grandes blocos no mundo, Europa, Estados Unidos e Ásia, estão cada vez mais jogando dentro das suas linhas, protegendo seus interesses abertamente e contribuindo para um mundo menos globalizado e talvez mais regionalizado. A Europa não conseguiu grandes progressos econômicos e até sociais nas duas primeiras décadas do século 21. O último milagre europeu foi a reunificação da Alemanha, mas, desde então, tem se apresentado como um continente bastante estagnado. A bandeira de “líder do ESG” no mundo é algo que a região tem carregado ativamente, e o Brasil tem sido alvo direto desses ataques, um pouco por competir no “agro” com os países mais vocais do bloco, mas também pelo gerenciamento mais belicoso da nossa diplomacia. Mas os problemas na Europa são cada vez mais evidentes, com disputas entre os países mais ricos do Oeste e os mais pobres do Leste, tanto ideológicas quanto de movimentação de empregos, em função do custo mais favorável de trabalhadores em países como Bulgária e Romênia (labor arbitrage). Vem do Leste também a constante preocupação com a Rússia, que não se alinha a ninguém, mas que detém muito poder vindo do seu “Capitalismo de Estado” e seus recursos naturais, consolidando Putin como um czar moderno. Os Estados Unidos também vivem dilemas importantes. A “Pax Americana” ou o papel de “xerife do mundo” já não tem tanto apoio doméstico e internacional - tem sido esse um dos pilares importantes da dominação americana até hoje. O outro pilar, mais conectado com o soft power, tem a ver com líderes de impacto global, algo que não vemos
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com tanta frequência na política americana nos dias de hoje, ou mesmo nas artes. Ainda é muito relevante, entretanto, o poder das empresas e universidades americanas, que ainda ditam as tendências no mundo, pese a competição crescente com a Ásia. Bastou o Facebook virar “Meta” e todos falamos de metaverso na ceia do Réveillon. Mas é a Ásia que pode nos trazer mais insights, em função de se tratar de uma região com maior carência econômica, mas que tem ocupado maior espaço nas artes, elemento central do soft power. A Coréia do Sul é um exemplo de país que se transformou em duas gerações, com muito foco inicialmente no mundo empresarial, mas que começa a buscar espaço nas artes, haja visto o sucesso do K Pop e da série Round 6 (entre outras). A Índia segue como a maior produtora de filmes no mundo (Bollywood), e os streamings têm aberto espaço para essas obras, inclusive como forma de gerar poder de negociação com os estúdios americanos ou europeus. Isso é importante porque veremos mais e mais elementos da cultura oriental presentes na publicidade, gerando oportunidades de lançamento ou importação de produtos e marcas. No caso da China, a cobertura midiática é abundante, então quero apenas destacar que, além de serem a segunda maior produtora mundial de filmes, os produtos tecnológicos chineses estão atingindo uma maturidade impressionante de qualidade, começando a virar “the real thing” entre jovens de todo mundo, já que entregam performance e preço ao mesmo tempo. Não apenas o “hard”, mas também o “soft” têm seu papel, com todos os formatos de estímulo à compra que temos importado dos chineses (live commerce, social commerce, influencers etc.).
Outra região que tem se destacado é o Oriente Médio, com a Copa do Catar, a exposição de Dubai e a persistência do petróleo como principal fonte geradora de energia
no mundo, por mais tempo do que imaginaríamos. Por enquanto, vale apenas para ficar no radar.
Uma marca a se observar no Brasil... Eu com as 4 (gerações)
Eu com ela (ou com ele? elX?)
Eu sem ela (privações)
Informar
Comprar
Aprender
Nova relação Capital e Trabalho
Portabilidade do Trabalho
Velhos fantasmas
Environmental
Social
Governance
Europa
Estados Unidos
O Sol nasce no oriente
A minha visão é que o Nubank tem se utilizado desses cinco pilares bastante bem. A empresa vem atuando com inclusão (bancária e digital), ao não cobrar taxas para contas básicas. Em recente estudo da GfK, o Nubank foi considerado a marca com maior consciência social entre setores econômicos relevantes, como bancos, varejo e fabricantes de alimentos ou eletroeletrônicos. A cultura pop é parte integrante da sua estratégia de marketing, desde a escolha de cores até as personalidades escolhidas como embaixadoras. A chegada da Anitta ao Conselho é só um passo adicional a uma longa caminhada. A combinação de inclusão e cultura pop tornou o Nubank a marca com a base mais jovem de clientes, o que tem direcionado ações da empresa, como a abertura de um marketplace próprio em parceria com marcas de forte apelo pop/jovem.
outubro do ano passado. Desde então, a empresa vem adotando políticas crescentes de atração e inclusão, as quais deverão provar sua eficiência com o tempo. Enfim, temos um novo mundo ocorrendo lá fora, estimulando nossos clientes atuais e prospects. É nosso trabalho entender esse ambiente e preparar as nossas empresas para reagir adequadamente, gerenciando riscos, mas não os evitando. A inércia não é perdoada no mundo dos negócios.
Finalmente, está a reação da empresa à declaração, mal interpretada pela mídia, da Cristina Junqueira, no Roda Viva de 19 de
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//GROCERY
A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA PARA OPERAÇÃO OMNICHANNEL DO SUPERMERCADO
C
om a pandemia e o isolamento social, o setor de varejo alimentar viu a importância de se digitalizar e oferecer, de alguma forma, um serviço de delivery para seus clientes. Podíamos contar nos dedos os supermercados que possuíam e-commerce, ou alguma outra forma de vender, que não fosse aguardar a visita do seu cliente em uma de suas lojas. Seus sites, na maioria das vezes, só continham informações institucionais, sem nenhuma chamada para um canal onde o cliente pudesse realizar um pedido e receber em sua casa. Um setor em que as vendas digitais eram pouco representativas, variando de 0,5% a 1% do total das vendas, mudou de forma expressiva em um curto espaço de tempo, passando a representar de 15% a 20% do total comercializado, principalmente quando o estabelecimento possui meios para estimular a venda, como um canal direto com o consumidor pelo WhatsApp, ou indiretamente, através de aplicativos de delivery ou marketplaces. A facilidade e a simplicidade que esses canais trazem para o cliente estimulam de forma expressiva as vendas e a recorrência da compra.
Falando especificamente de WhatsApp, por ser um aplicativo instalado em aproximadamente 98% dos celulares no Brasil, conseguimos reduzir o atrito de o cliente ter que pesquisar, instalar e configurar um novo aplicativo em seu celular. Além disso, a praticidade na comunicação com o estabelecimento, desde enviar uma lista de compras até conversar com o separador quando precisar tirar dúvidas ou especificar mais detalhadamente como quer o produto, se torna uma facilidade para determinadas faixas etárias, principalmente quando a lista de compras tem mais de 30 itens. Oferecer alternativas, com tecnologias já existentes, pode facilitar muito a vida do cliente e traz
WENDELL DAMATO Founder/COO da Newtail
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um maior potencial de fidelização e recorrência. O desafio de estruturar uma operação dessas não é simples. De um dia para o outro, você precisa gerenciar e administrar pedidos que chegam de canais diferentes e padronizar todo o atendimento para que seus clientes tenham a melhor experiência possível. É comum visitarmos operações em que os separadores - ou shoppers, como são conhecidos - ainda utilizam folhas impressas com a lista de compras do cliente para fazerem a separação, o que os deixa mais propensos a erros. Diferentemente de outros setores, há a necessidade especial de se tratar de uma lista de compras geralmente grande, podendo ter mais de 40 itens, e com suas especificidades - por exemplo, se o cliente quer o produto mais verde ou mais maduro, se é light, se contém glúten, além da grande variedade de marcas. Por mais que os sistemas sejam integrados, sempre acontecem casos de rupturas de uma marca específica, necessitando do consentimento do cliente para saber se deseja a substituição por outra marca ou não. Quando se possui uma operação com muitos canais de venda, os operadores precisam trabalhar com os diversos sistemas e aplicativos de delivery ao mesmo tempo, tratando os pedidos de forma diferente em cada canal e muitas vezes tendo dúvida, além da falta de visibilidade de quem atendeu determinado pedido.
ca solução. São os aplicativos de picking omnichannel, integrado em diversos canais de venda, funcionando como um OMS (Order Management System), facilitando não somente o trabalho de separação, como também provendo informações precisas e concentradas em uma única solução para os gerentes e os administradores do estabelecimento. Podemos elencar as principais vantagens de ter um aplicativo de picking omnichannel na operação: • Gestão de pedidos de múltiplos canais em uma única solução (WhatsApp, site, aplicativo e marketplaces); • Minimizar em 99% os erros humanos na separação dos itens para o cliente; • Visão unificada de toda operação de delivery; • Utilização de celulares como leitores de código de barras através da própria câmera do aparelho; • Comunicação direta com o cliente para tratamento de ruptura e pós-venda. Em suma, fica clara a necessidade de uma solução que integre todos os canais de vendas do supermercado, dando assim uma fluidez e homogeneidade à operação, e ainda transformando canais que inicialmente seriam somente de comunicação com o cliente, como WhatsApp, em canais de venda.
Atualmente, já existem tecnologias que podem ajudar a operacionalizar pedidos oriundos de diferentes canais em uma úni-
Wendell Damato possui 18 anos de experiência com varejo, é formado em Processamento de Dados, empreendedor, ex-fundador da Skyhub, startup adquirida pela B2W em 2015, e fundador e COO da Newtail, uma retail tech com foco na digitalização do varejo alimentar.
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//METAVERSO
METAVERSO: O CONCEITO QUE PROMETE REVOLUCIONAR AS EXPERIÊNCIAS DE COMPRA NO MUNDO ONLINE “Transformação Digital”. Certamente esse é o termo que define o momento atual do mercado econômico brasileiro. Isso porque, nos últimos dois anos, devido à pandemia da Covid-19 e suas consequências, como o fechamento de lojas físicas e a necessidade de isolamento social, o e-commerce - e digo isso em relação às marcas e aos consumidores - passou por uma digitalização nunca antes vista. Mas o que é metaverso e como esse conceito pode impactar no comércio eletrônico? Apesar de o conceito já existir há algum tempo - o termo apareceu pela primeira vez em 1992, no livro de ficção científica Snow Crash, de Neal Stephenson -, o que fez com que o metaverso se tornasse um dos assuntos mais comentados foi o anúncio feito por Mark Zuckerberg, em outubro de 2021, sobre a mudança de nome do Facebook para Meta - em alusão a tal conceito.
ERICK MELO
Em resumo, metaverso é um ambiente virtual em que, por meio de dispositivos digitais - como os óculos de realidade aumentada - e um avatar, as pessoas podem interagir, realizar reuniões, eventos e outras atividades de forma 100% online. A tecnologia, que garante uma experiência de total imersão e interação para aqueles que a estão utilizando, figura como ponto-chave na evolução da experiência de compra online. Imagine poder “entrar” em uma loja virtual, ser recebido(a) pelo(a) dono(a) do negócio, caminhar pelo ambiente do estabelecimento, olhar os produtos da marca de perto e até mesmo experimentá-los - tudo de forma virtual! As possibilidades do metaverso para o e-commerce, entretanto, não param por aí. No ambiente virtual, também é possível
CCO e Cofundador da WEBJUMP
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realizar eventos, interagir com o cliente por meio da gamificação e até mesmo efetuar a venda de produtos totalmente digitais, isto é, itens que existem apenas no metaverso, como roupas e acessórios para os avatares.
do iPhone, em 2007. A partir daí, a experiência no mobile se aprimorou tanto que, em números de faturamento e pedidos no e-commerce, os feitos via celular já ultrapassam os do desktop.
Apesar de o metaverso ainda não existir de fato, certos setores já vêm “funcionando” em ambientes online chamados de metaverso. Esse é o caso do mercado imobiliário.
Hoje, o Brasil é um dos cinco países com maior número de celulares no mundo, são aproximadamente 109 milhões de usuários, segundo levantamento feito pela consultoria Newzoo.
Em janeiro deste ano, a primeira mansão “MetaReal”, que conta com uma casa no mundo real e uma versão virtual dela, foi colocada à venda no metaverso. Quem comprar a mansão no metaverso The Sandbox também adquirirá a casa real, que será construída em Miami. Apesar de esse ser o primeiro negócio que inclui produtos do mundo real e virtual, numa venda casada, a compra de terrenos e casas no mundo virtual já acontece. Em novembro de 2021, um terreno do ambiente online Decentraland foi vendido por aproximadamente R$ 13,5 milhões e, em dezembro, um homem pagou R$ 2,5 milhões para ser vizinho virtual do rapper Snoop Dogg no metaverso The Sandbox. Quando eu vou usar, de fato, o metaverso? Em conceitos de inovação como esse, é sempre necessário analisar uma série de aspectos, como a própria sociedade e quando uma inovação como essa irá escalar.
Da mesma perspectiva do smartphone, o metaverso ainda tem um longo caminho a percorrer, principalmente quanto à adoção do conceito, sua escalabilidade e o acesso a dispositivos como os óculos de realidade aumentada. A inovação e a experiência precisam ser para todos, daí a importância da adoção do metaverso ou outra inovação por parte da sociedade. É inegável que o metaverso é uma tendência que chegou para revolucionar a experiência de se relacionar e de fazer compras. Certamente nós, do meio de tecnologia, estamos excitados com os próximos desdobramentos e acompanharemos de perto o progresso do metaverso, sonhando com um futuro que pode se concretizar, mas sem perder o foco na transformação digital que estamos vivendo - que ainda tem muita estrada. Ou como diria o Dr. Emmett Brown, do filme De volta para o Futuro, "Para onde nós vamos não precisamos de estradas".
Exemplo: o celular foi inventado em 1973 e de lá pra cá sofreu diversas mudanças até chegar ao momento que revolucionou o mercado de smartphones: o lançamento Erick Melo tem mais de 15 anos de experiência no mercado online, é cofundador e CCO da WEBJUMP. É responsável por grandes contas e por atuação na estratégia comercial da WEBJUMP em todo o portfólio de produtos oferecidos, com foco no desenvolvimento de e-commerce na plataforma Magento. Com conhecimento na transformação de negócios digitais B2C e B2B, atuou na construção de grandes cases de sucesso do e-commerce nacional e internacional, sempre com uma proposta de trazer modelos inovadores, flexíveis e escaláveis a projetos de empresas como Ambev, Ab-Inbev, Obramax, Havan, Minerva Foods, Nestlé, Banco do Brasil, KitKat, Danone e outras. Faz parte do Conselho do E-commerce Brasil, com foco principalmente no mercado B2B, com o objetivo de contribuir e levar conhecimento ao mercado de e-commerce nacional.
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PEDRO PADIS
CEO e sócio da Gourmetzinho Alimentos pedropadis@hotmail.com
COLUNISTA
DIVERSIDADE MUITO ALÉM DO CONSUMO
N
o começo da segunda década do século 21, os conceitos de neutralidade e isenção de opinião, cada vez mais, parecem ter ficado no passado. Em um mundo altamente volátil e complexo[1], a crescente atenção voltada para as questões sociopolíticas e culturais está entre uma das poucas certezas possíveis. Com as possibilidades oferecidas pelas plataformas digitais, os grupos minoritários têm se esforçado para que suas demandas e vozes cheguem à esfera pública, gerando discussões e, por fim, mudanças em diversos níveis políticos e sociais. No anseio e necessidade de se conectar com o público, o mercado de consumo não está – nem poderia ficar – alheio a essas transformações. Se antes algumas marcas duvidavam desse movimento, os números já não podem ser ignorados.
tos importantes em áreas como sociedade, cultura, meio ambiente e política.
A pesquisa Global Consumer Pulse da consultoria internacional Accenture Strategy revelou que 83% dos consumidores brasileiros preferem comprar de marcas que defendem propósitos alinhados aos seus valores de vida. Mais ainda, os entrevistados disseram dispensar as empresas que se mantêm neutras frente a questões de diversidade e inclusão. A tendência se confirma em outros dois indicadores importantes: 76% afirmaram que suas decisões de compra são influenciadas pelos valores propagados pelas marcas e pelas ações de seus líderes, enquanto 79% dos consumidores brasileiros disseram que querem que empresas e marcas se posicionem em relação a assun-
Ao redor do mundo, as marcas têm caminhado sob uma linha tênue para englobar as demandas de diversidade e inclusão em suas múltiplas facetas como gênero, orientação sexual, raça, etnia, deficiências e religião. Seja a partir de iniciativas mais sutis ou ostensivas, as empresas que decidem se posicionar também devem estar preparadas e conscientes das possíveis repercussões que suas campanhas podem ter, especialmente no que tange ao polo negativo, instigado por alas mais conservadoras da sociedade.
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Outro estudo recente, encomendado pela gigante de tecnologia Samsung e conduzido pela Bridge Research, apontou que 85% dos brasileiros acreditam que as marcas devem abordar a diversidade, principalmente em estratégias de marketing. A iniciativa demonstra que os brasileiros estão preocupados com questões como racismo e desigualdade de gênero, sendo que, para 67% dos entrevistados, abordar essas temáticas nas campanhas e ações ajuda a romper barreiras e preconceitos. Além de reforçar a importância do tema, a pesquisa apresenta um ponto de alerta para as marcas brasileiras: 73% responderam que a diversidade não é respeitada no país.
Nos últimos anos, o Magazine Luiza tem se posicionado contra o feminicídio e levantou a bandeira feminista por meio de diversas
Atuando desde 2010 com mercado digital, e-commerce e omnichannel, Pedro Padis é atualmente CEO e Sócio da Gourmetzinho Alimentos, empresa especializada em alimentação infantil congelada. Com histórico de head de e-commerce do Grupo Aste, coordenou grandes operações de marcas globais como New Balance, Kipling, Diesel, entre outras. Ainda traz denso background em varejo, tendo passagem por Dia% e Walmart.
ações sociais respeitadas e reconhecidas, não sem receber, também, ataques e acusações pela iniciativa. Já nos Estados Unidos, o McDonald's também se posicionou a favor do feminismo e sofreu duras críticas na mesma proporção dos elogios. Outro gigante do setor de alimentos, o Burger King dividiu opiniões dos consumidores com um comercial sobre poliamor. No Brasil, uma das marcas precursoras na realização de comunicações e narrativas inclusivas é a gigante nacional de cosméticos O Boticário, que firmou seu posicionamento integral frente à diversidade e à inclusão e, em comerciais recentes, trouxe uma família negra no Dia dos Pais e casais homossexuais para a campanha de Dia dos Namorados. Talvez uma das comunicações mais polêmicas, divulgada recentemente, foi encabeçada pela fabricante de lâminas de barbear Gillette ao abordar feminismo, machismo e masculinidade tóxica. A campanha gerou um debate público importante, despendendo muitos comentários positivos, apesar de, também, atrair a ira de um grupo de homens que se uniram para pedir boicote à marca, por considerar o conteúdo ofensivo ao sexo masculino. Frente ao desdobramento, a Gillette afirmou estar muito satisfeita com o resultado da campanha e reforçou o posicionamento acerca do tema. Nesse mesmo mote, temos o exemplo de mais uma gigante, a Nike, que lançou uma campanha com o jogador de futebol americano Colin Kaepernick. O quarterback havia sido rejeitado pela NFL por ter se ajoelhado durante o hino nacional estadunidense em protesto à brutalidade policial contra afroamericanos. Em meio às discussões na esfera pública, escalonada pelas redes sociais, houve manifestações de boicote à marca, mas nada comparado ao impacto positivo da ação. Dias depois de a campanha ser
lançada, as vendas online da Nike dobraram em comparação ao mesmo período do ano anterior, e o preço das ações comercializadas na bolsa americana atingiu a maior alta de todos os tempos. Exemplos práticos como esses demonstram que, felizmente, nos últimos anos, o respeito à diversidade vem ganhando destaque. Além de serem avaliadas por seus produtos, serviços e atendimentos, as marcas passaram a ser analisadas a partir da forma como se posicionam em relação a questões sociais, ambientais e políticas, especial e obviamente pelos consumidores que se identificam com grupos minoritários. Em mais uma pesquisa realizada pela Accenture – Inclusion and Diversity in Retail –, 42% dos clientes pertencentes a minorias afirmaram que substituiriam uma compra para privilegiar uma empresa comprometida com diversidade e inclusão. Na mesma toada, 55% dos entrevistados alterariam seus hábitos de consumo se a marca não se responsabilizasse por incidentes negativos envolvendo a temática. Outro estudo conduzido pela Adobe, nos Estados Unidos, constatou que, para 62% dos entrevistados, a diversidade, ou a falta dela, afeta a percepção sobre uma marca, seus produtos e serviços. Além disso, 58% dos participantes LGBTQIA+, 53% dos afroamericanos e 40% dos hispânicos já abandonaram uma marca por não se verem representados em sua publicidade. Mais uma vez, os números são incontestáveis e a tendência, irreversível. O público consumidor está não apenas se afastando de marcas que não compartilham de seus valores, mas também buscando as que se posicionam firmemente sobre eles. E a representatividade na comunicação não é a única barreira a ser superada. É necessário que as
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//NOS BASTIDORES DO E-COMMERCE
empresas reflitam de que forma expressam seu compromisso com a diversidade e a inclusão. Em outras palavras, discurso vazio também não para em pé, principalmente em tempos de ebulição digital. Mais frequentemente do que gostaríamos, alguma foto corporativa compartilhada de modo corriqueiro causa alvoroço nas redes sociais por revelar as incongruências de marcas que, por exemplo, pregam igualdade de gênero, mas têm o quadro de liderança composto apenas ou majoritariamente por homens. Para marcas de todos os países, a diversidade e a inclusão não podem ser demonstradas apenas por meio de atos simbólicos. Mais do que campanhas de marketing e publicidade voltadas para o público externo, as empresas são instigadas a adotar uma abordagem holística frente ao tema, garantindo que as narrativas inclusivas que chegam aos clientes também estejam refletidas nas políticas de contratação, promoção e processos diários vivenciados por quem constrói a marca no dia a dia. A partir desse momento, chegou a hora de o e-commerce abraçar as diversas complexidades sociais, traduzindo as distintas necessidades para o mercado de consumo. Isso tem se mostrado fundamental para tornar a jornada do cliente mais autêntica e, consequentemente, ampliar as possibilidades para impactar um público mais amplo e heterogêneo.
rem sobre quais serão os impactos na nova jornada do consumidor. Temos trabalhado com conceito de buyer persona, mas chegou a hora de pensar na experiência fluida. Será cada vez mais difícil reativarmos definições de estereótipos para uma jornada digital. Como serão os novos hábitos de consumo, então? Temos poucas respostas, mas, certamente, passarão desde a definição de produtos, árvores de categorias, relacionamento com o cliente, entrega, até o fim da cadeia, incluindo a logística reversa. Muitos podem argumentar que no e-commerce esse conceito já é mais democrático. Isso é parcialmente verdadeiro, pois se estabelece uma relação mais fria com o consumidor no ambiente digital. Porém, como entender personas fluidas em uma jornada omnichannel? Será mesmo que é preciso tratar o cliente como único em todos os canais? A certeza que temos é de que o e-commerce mundial terá que se reinventar e quebrar paradigmas por meio de iniciativas concretas, que vão muito além de filtros coloridos nas redes sociais institucionais.
Em um mundo de constantes transformações, as marcas precisam olhar para seus valores e propósitos a fim de traçar a linha tênue que norteará o equilíbrio delicado entre boas intenções, estratégia, veracidade e conexão com o público, além de refleti[1] Em referência ao conceito de mundo VUCA, acrônimo das palavras inglesas Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity. A noção teve origem na década de 1990, pós-Guerra Fria, utilizada para explicar a complexidade e as incertezas do contexto geopolítico mundial. Em 2008, o termo voltou a ser aplicado, agora aos negócios, devido à crise econômica, e segue sendo empregado para definir o período em que vivemos.
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//LEITURA EM DIA
DICAS DE LEITURA Por Paula Gomes Analista de Conteúdo do E-Commerce Brasil paula.gomes@ecommercebrasil.com.br
UMA VERDADE INCÔMODA: OS BASTIDORES DO FACEBOOK E SUA BATALHA PELA HEGEMONIA - SHEERA FRENKEL E CECILIA KANG
O livro que o Facebook não quer que você leia. Uma reportagem explosiva sobre a busca irrefreável por crescimento e poder da rede social que mudou a forma como consumimos, votamos, pensamos e nos relacionamos. Nesta reportagem eletrizante, as premiadas jornalistas do New York Times Sheera Frenkel e Cecilia Kang revelam como Mark Zuckerberg e Sheryl Sandberg tentaram negar o fato de que o Facebook se tornou um canal de desinformação, discurso de ódio e propaganda política, enquanto buscavam o crescimento da plataforma a qualquer preço. Com depoimentos de centenas de fontes privilegiadas, Uma verdade incômoda reconstitui as polêmicas que envolveram a rede social desde 2016 - que incluíram violação de privacidade dos usuários, influência russa nas eleições americanas e manipulação de dados pessoais para propagar fake news. Embora Zuckerberg e Sandberg viessem repetidamente a público pedir desculpas por suas “decisões equivocadas”, as autoras apresentam uma conclusão aterradora: tais erros não foram pontos fora da curva, mas inevitáveis - porque é assim que o Facebook foi programado para funcionar.
ÁGIL DO JEITO CERTO: TRANSFORMAÇÃO SEM CAOS - DARRELL RIGBY, SARAH ELK E STEVE BEREZ
Muito se fala sobre os métodos ágeis hoje e como eles têm o poder de transformar para melhor o modo como trabalhamos, trazendo inovação e avanços com mais rapidez e menor custo. Isso tudo é verdade. O problema é que, por ter se tornado uma palavra da moda, o ágil muitas vezes é aplicado de forma equivocada e repentina nas empresas, e o resultado é um grande caos: clientes nervosos, funcionários insatisfeitos e líderes colocados em xeque. Em Ágil do Jeito Certo, três experientes e renomados consultores da Bain & Company explicam de forma clara as principais dificuldades dos gestores na hora de adotar o ágil e todas as armadilhas que podem enfrentar. Utilizando exemplos de grandes empresas como Bosch, Amazon, Spotify e Dell, os autores vão ajudá-lo a iniciar sua jornada ágil evitando inúmeros erros já conhecidos e vislumbrar um futuro de resultados cada vez melhores.
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A REGRA É NÃO TER REGRAS: A NETFLIX E A CULTURA DA REINVENÇÃO - REED HASTINGS E ERIN MEYER
Primeiro livro escrito pelo CEO da Netflix conta os bastidores da cultura da empresa. Nunca houve uma empresa como a Netflix. Com mais de 180 milhões de assinantes em 190 países e uma receita anual de bilhões de dólares, a Netflix causou uma verdadeira revolução com sua filosofia corporativa nada convencional. Cofundador, presidente e CEO da empresa, Reed Hastings se une à especialista no mundo dos negócios, Erin Meyer, para falar pela primeira vez sobre a cultura que transformou a marca em um exemplo inigualável de criatividade e adaptação. A partir de centenas de entrevistas com funcionários da Netflix e relatos nunca antes compartilhados, Hastings explica como seus princípios controversos fizeram da Netflix um exemplo de inovação e sucesso global. Uma obra fascinante sobre uma empresa que desafiou tradições e expectativas e dominou as premiações do cinema e da TV, além do imaginário de milhões de pessoas, uma tela por vez.
AMAZON SEM LIMITES - BRAD STONE
O autor do best-seller A loja de tudo apresenta agora o retrato vívido e fascinante de como uma novata no varejo se tornou uma das entidades mais poderosas e temidas na economia global. Com acesso sem precedente a executivos, funcionários, integrantes de órgãos reguladores e críticos, Stone mostra como mudanças profundas na empresa durante a última década levaram a inovações drásticas, bem como os erros que alimentaram uma percepção negativa do público a respeito das agressivas práticas de negócios da Amazon, do seu ambiente de trabalho e sua relação com funcionários e colaboradores. Sem falar do seu impacto no meio ambiente e na sociedade e do frenesi digno de reality show na busca por uma segunda sede. Stone também investiga a evolução do próprio Bezos, um tecnólogo geek totalmente dedicado a seu empreendimento, que se transformaria em bilionário disciplinado, com ambições globais, comandando um império com mão de ferro, mesmo quando sua vida pessoal passou a ser escrutinada pelos tabloides. Definitivo, oportuno e revelador, Amazon sem limites é o relato inédito sobre um homem e uma empresa sem os quais não poderíamos imaginar a vida moderna.
Fonte: Amazon.com
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//DROPS DO MERCADO OFERECIMENTO
Amazon | https://venda.amazon.com.br/
Equipes em todo o mundo inventam em nome de nossos clientes todos os dias para atender às suas necessidades de preços mais baixos, melhor seleção e serviços convenientes. Uma forma de garantir uma ampla seleção de produtos é por meio de pequenas e médias empresas em todo o mundo que vendem na Amazon.com e oferecem mais opções para os clientes. Seja qual for o tamanho do seu negócio, a Amazon é uma das maneiras mais rápidas de começar a vender seus produtos online. Decida o que você deseja vender, inscreva-se e comece hoje mesmo.
AMERICANAS Marketplace | www.americanasmarketplace.com.br
A Americanas Marketplace soma vitrines para você multiplicar. Nossa plataforma possibilita que parceiros vendam em quatro das maiores marcas da América Latina - a Americanas, a Americanas Empresas, o Submarino e o Shoptime -, que, juntas, recebem mais de um bilhão de visitas de 49 milhões de clientes. Aqui tem espaço para lojistas de todos os tamanhos, segmentos e experiências! Além disso, oferecemos soluções completas para impulsionar seu potencial: são serviços de crédito, publicidade, logística e conteúdos exclusivos em todos os formatos que levarão seu negócio cada vez mais longe.
Americanas Marketplace apresenta novas regras da plataforma Ano novo, regras novas! A Americanas Marketplace começou o ano atualizando suas regras de comissão, cancelamento e frete. Uma mudança que chegou para impulsionar os negócios dos parceiros. Antes, a plataforma cobrava 16% de comissão e uma taxa fixa de R$ 5 para os pedidos. Agora, os parceiros deixam de pagar a taxa fixa e passam a ter comissões que variam de acordo com o seu departamento de vendas, tornando as cobranças mais personalizadas e adequadas ao tipo de produto, aumentando a competitividade. As regras para cancelamento de pedidos e a política de frete grátis também foram modificadas para alavancar as vendas dos parceiros. Para saber mais detalhes, acesse: https://bit.ly/3GMlObM.
Elo | www.elo.com.br/
A Elo é uma das principais empresas brasileiras de tecnologia de pagamentos, com portfólio diversificado de produtos e serviços. Com dez anos de mercado, tem mais de 180 milhões de cartões emitidos em parceria com mais de 30 emissores. Sua aceitação engloba 11 milhões de estabelecimentos em todo o País, além de 200 países e territórios, resultado da parceria com a Discover Global Network, marca global de pagamentos da Discover Financial Services. A Elo é reconhecida como uma das Melhores Empresas para Trabalhar, de acordo com o ranking Instituições Financeiras, do Great Place to Work 2020.
Sinalização no e-commerce eleva experiência de compra O e-commerce nacional está em evolução, com serviços e produtos cada vez melhores aos clientes, mas ainda há pontos de melhorias em lojas. A sinalização completa de pagamento é essencial para melhorar a experiência de compra e evitar que desistam por se sentirem confusos ou inseguros em relação aos meios de pagamento. Dados da Elo apontam que empresas que investem na sinalização podem reportar um incremento de até 60% no faturamento. Entre as principais dicas para potencializar as vendas online estão: exibir todas as bandeiras aceitas, apresentar diversas opções e condições de pagamento e possibilitar a compra com dois cartões.
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Infracommerce | www.infracommerce.com.br/
A Infracommerce é um ecossistema que oferece soluções modulares de e-commerce que garantem o melhor customer experience ao cliente final. Contamos com um portfólio de soluções, capaz de se adaptar e se integrar às suas demandas e com uma perspectiva omnichannel, a expertise em diferentes indústrias e clientes - como Nike, Dior, Pernod Ricard e Unilever -, tanto em projetos B2B como B2C e com a eficiência que a sua escala permite. Assim, garantimos a melhor entrega, porque acreditamos que a experiência do cliente não é feita de cada parte, ela depende de todas as partes.
Infracommerce inova com ecossistema modular de tecnologia integrada com foco em Customer Experience A Infracommerce, empresa que viabiliza a transformação digital de indústrias e varejo na América Latina, inicia 2022 com novidades em seu modelo de negócio. Liderando tendências e inovações tecnológicas, a companhia traz cinco verticais complementares umas às outras, que oferecem a melhor experiência na jornada de compra do consumidor: infra.digital, infra.shop, infra.data, infra.pay e infra.log. Cada uma com um objetivo central: gerar demanda, experiência de compra estruturada, inteligência de dados para maximizar resultados, diversas soluções de pagamento e crédito, e garantia de máxima eficiência na cadeia logística.
Magazine Luiza | www.magazineluiza.com.br/
O Magalu Marketplace é um shopping virtual onde você pode aumentar as suas vendas. Sendo uma empresa de tecnologia aplicada ao varejo e reconhecida como uma plataforma digital com pontos físicos e calor humano, o Magalu tornou-se o e-commerce mais premiado do Brasil. Esse marketplace é uma excelente oportunidade de negócio para lojistas de todos os tamanhos criarem o seu canal de vendas digital. Além disso, dentro do ecossistema do Magalu estão outras plataformas como Época Cosméticos, Netshoes, Zattini e Estante Virtual. Venda no Magalu Marketplace!
Assinatura ComSchool Flix Flix ComSchool é um serviço de assinaturas com dezenas de cursos em videoaulas sobre ecommerce, marketing digital, redes sociais, empreendedorismo e habilidades comportamentais. O serviço pode ser contratado no plano individual, com custo mensal a partir de R$ 49,90 ou em planos empresariais, para treinamento de equipes com trilhas de cursos personalizadas de acordo com as necessidades de cada negócio. Toda semana são lançadas novas videoaulas, e os gestores podem acompanhar a evolução de suas equipes através de relatórios de performance. Além disso, o sistema oferece o formato de gamification, para aumentar a absorção de conhecimento pelos alunos. Saiba mais em https://flix.comschool.com.br.
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//DROPS DO MERCADO OFERECIMENTO
Pagar.me | https://pagar.me/
O Pagar.me é uma plataforma de serviços financeiros digitais que possibilita ao seu e-commerce aceitar cartão de crédito, boleto bancário, voucher online e Pix com segurança e transparência. Sua tecnologia proprietária entrega estabilidade e as mais altas taxas de conversão de pagamentos, além de ferramentas voltadas para o aumento das suas vendas, como Compra Com Um Clique e Retentativa de Pagamentos e, ainda, um suporte 100% humano para fazer o seu negócio crescer!
Tecnologia Pagar.me se mantém 100% estável pelo terceiro ano consecutivo na Black Friday Mantendo a confiabilidade de sua tecnologia na data mais importante para o varejo, o Pagar.me, meio de pagamento do Grupo Stone Co., manteve 100% de estabilidade durante a Black Friday. Isso significa que o uptime - tempo de atividade sem interrupção das operações - foi mantido durante os três dias de evento: sexta-feira (26), sábado (27) e domingo (28). A estabilidade dos meios de pagamento em lojas virtuais é determinante para o sucesso das vendas. Por isso, a operação do Pagar.me esteve mobilizada, desde o mês de julho, para fazer da Black Friday 2021 uma grande ocasião para todos os seus clientes.
Via Marketplace | https://www.via.com.br/marketplace-omnicanal/#hero
A Via Varejo opera marcas presentes na vida dos brasileiros há mais de 60 anos: Casas Bahia, Pontofrio, Móveis Bartira, além do site Extra.com.br. Também fazem parte da companhia ASAPLog, BanQi, I9XP e Distrito. Com mais de mil lojas físicas e 27 centros de distribuição, a Via Varejo impacta a vida de milhares de brasileiros, movida pela realização e tendo o respeito como princípio básico de suas relações. São mais de 45 mil funcionários motivados por um ambiente diverso e acolhedor.
Voxus | https://www.voxus.com.br/
A Voxus é uma empresa de tecnologia focada no processamento de dados e desenvolvimento de algoritmos inteligentes para otimização de vendas com banners para e-commerces. Operando dados de mais de 60 milhões de brasileiros mensalmente, a Voxus ajuda e-commerces de todos os tamanhos e setores a aumentarem suas vendas através de mídia programática, inteligência artificial e com um time de atendimento especializado em sucesso do cliente. Teste grátis a tecnologia de mídia programática líder em e-commerces no Brasil.
Voxus Academy 2022: muito mais conhecimento e conteúdo para a Comunidade Voxus O Voxus Academy é um projeto Voxus que disponibiliza treinamentos e conteúdos voltados para os profissionais envolvidos com o ecossistema de mídia e negócios digitais. A missão é oferecer treinamentos e conteúdo acessíveis e de qualidade para toda Comunidade Voxus, para que possam aproveitar os benefícios desse aprendizado em suas vidas pessoais e profissionais. O projeto já disponibiliza uma série de treinamentos, que vão desde assuntos introdutórios à mídia programática até temas mais específicos, como lógicas de leilão e design. Para este ano terão mais novidades, com mais treinamentos, workshops e conteúdos.
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Dez/2021 - Dez/2022
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//DROPS DO MERCADO
Adiq | www.adiq.com.br
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Conteúdos atuais e importantes O AdiqCast, podcast da Adiq Pagamentos, encerrou 2021 com 26 episódios publicados com conteúdos que valem a pena serem ouvidos. As duas primeiras temporadas tiveram a participação de profissionais de diversas áreas de atuação do mercado de meios de pagamentos. Em cada edição, os anfitriões conduzem um bate-papo descontraído e muito informativo. Neles, foram abordados temas como Engenharia Social, Pix, Segurança da Informação, Open Banking, entre muitos outros. A terceira temporada inicia em fevereiro e todos os episódios publicados podem ser ouvidos no site da Adiq ou em seu tocador de preferência. Não perca!
Admitad | https://affiliate.admitad.com/pt/site/
A Admitad é um hub de tecnologia que oferece parcerias de longo prazo, monetização e oportunidades para geração de tráfego e vendas para todos os participantes do mercado de performance através de suas soluções.
Fim dos cookies: ferramenta da Admitad está preparada para essa atualização Adiado para 2023, o fim dos cookies, anunciado pelo Google, vai impactar e gerar algumas incertezas para a publicidade online e os negócios digitais. Também já é sabido que diante das mudanças é preciso planejamento e rápidas adaptações. Com isso em mente, a Admitad se preparou para a era do marketing sem cookies com o desenvolvimento da ferramenta Admitad Teleport. Sem redirecionamentos, a solução permite que o usuário seja enviado diretamente ao site do anunciante. Saiba mais sobre a ferramenta: https://bit.ly/Saiba-mais-Admitad-Teleport
Adobe Experience Cloud | www.business.adobe.com
Adobe Commerce faz parte das soluções de marketing digital da Adobe Experience Cloud, que permite o gerenciamento de conteúdo, personalização e análise de dados para criação de experiências digitais. Com a integração em todo o ecossistema da companhia, incluindo tecnologias como inteligência artificial e machine learning, a Adobe Commerce é a plataforma mais completa do mercado. Assim, a Adobe está mudando o mundo por meio de experiências digitais.
Surya Dental elege Adobe Commerce para impulsionar crescimento online A Surya Dental, empresa do Grupo Elfa que atua há mais de 30 anos na distribuição de produtos no setor de saúde, aumentou em 100% o faturamento de seu e-commerce em 2021. A empresa investiu na reformulação do seu comércio eletrônico a fim de ampliar a receita e continuar na liderança do mercado odontológico. Para essa nova fase, a companhia optou por desenvolver a plataforma atual em PWA (Progressive Web App) com a Adobe Commerce, líder mundial em tecnologia para e-commerce B2B e B2C, utilizando os conceitos de Mobile First, API first e Cloud first.
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Adtail | https://adtail.ag/
A Adtail é uma agência de marketing digital especializada em performance e inteligência de dados. Atua no digital entregando estratégias e resultados para marcas de diferentes segmentos, com serviços de Mídia Online, Business Intelligence, Produção Criativa, Conteúdo Digital, SEO e CRM. Nosso time é formado por profissionais certificados, especializados e estratégicos, movidos por fazer a diferença nas metas dos clientes. Planejamos e executamos ações com criatividade e expertise, oferecendo soluções adequadas a cada negócio, por meio de metodologias próprias de otimização de resultados.
Adtail mapeia tendências de e-commerce para 2022 A Adtail, agência de marketing digital especializada em performance e inteligência de dados, lançou um e-book de Tendências para E-commerce em 2022, comentado por seus especialistas das áreas de Mídia, Planejamento, Inbound Marketing, Estratégia e Customer Success, Criação, Tech e Data & Tech. São inovações que despontam no marketing e nos negócios e, se bem aplicadas, garantem que um e-commerce siga competitivo com estratégias voltadas para experiências cada vez mais humanizadas, personalizadas e híbridas por mais um ano de tantos desafios. Está disponível para download gratuito no site e nas redes da Adtail, @adtail.ag.
Adyen | www.adyen.com/pt_BR/
A Adyen é a plataforma de pagamentos escolhida por muitas das principais empresas do mundo, fornecendo infraestrutura moderna ponta a ponta para eliminar barreiras e entregar a melhor experiência de compras para o consumidor em qualquer canal. A Adyen integra processamento, antifraude e adquirência, e abre a “caixa preta” de insights de dados para levar maiores taxas de conversão às empresas. Com escritórios em todo o mundo, a Adyen atende clientes como Uber, 99, Cabify, Magazine Luiza, Netshoes, Dafiti, Amaro e Azul Linhas Aéreas, impactando mais de 50 milhões de consumidores no Brasil.
Aleph Solutions | https://www.alephcrm.com/pt/home
Aleph Solutions é uma plataforma que ajuda as marcas a digitalizar e compartilhar seu catálogo de produtos com distribuidores atacadistas e varejistas a fim de impulsionar suas vendas online em vários mercados e sites de comércio eletrônico.
O modo compatibilidade a partir da Aleph Solutions Com foco em melhorar a experiência do consumidor que está em busca de uma autopeça ou acessório, a Aleph Solutions proporciona às empresas do setor automotivo a função de compatibilidade de suas peças com o veículo em que ela se aplica, facilitando o processo e gerando menos fricção no momento de compra. A função compatibilidade permite que a empresa atribua mais de um veículo a cada peça usando características como: marca do veículo, ano, modelo, versão. Além disso, essa funcionalidade permite uma edição massiva por meio de filtros de busca e a atualização em conjunto de publicações através de filtros específicos da frota de veículos.
2021 | E-COMMERCE BRASIL | 61
//DROPS DO MERCADO
All iN | www.allin.com.br
All iN une dados e inteligência para ajudar as marcas a criar experiências personalizadas ao longo de toda a jornada de compra, otimizando investimentos em atração, aumentando as vendas e trabalhando a retenção e resgate de clientes.
Appmax | https://appmax.com.br/
A Appmax é uma plataforma que oferece soluções para maximizar as vendas online. Com uma infraestrutura altamente otimizada e 100% voltada para pagamentos online, a empresa oferece soluções que maximizam o resultado dos seus clientes, contando com a melhor taxa de aprovação do mercado. Aliando tecnologia e pessoas, a Appmax está desde 2018 ajudando seus parceiros a venderem mais e obterem um maior faturamento nos negócios.
Appmax registra crescimento e bate recordes em 2021 A Appmax registrou um aumento de 277% de clientes ativos e mais de R$ 1 bilhão transacionado em 2021. Fundada em 2018, a empresa oferece soluções que maximizam as vendas de empreendedores digitais. Outro dado relevante é que o último trimestre de 2021 foi o melhor da história para a companhia, com um acréscimo de 108% do seu volume total de pagamentos (na comparação com o primeiro trimestre). O recorde de TPV diário que ocorreu durante a Black Friday, com 71 mil pedidos registrados somente na data, contribuiu muito para esse resultado expressivo.
Atonit | https://atonit.digital/
A Atonit é uma empresa de tecnologia em e-commerce, desenvolvedora da plataforma Atonit Marketplace Cloud, uma solução de gestão de marketplace que habilita o modelo de negócio marketplace para as operações de e-commerce B2B/B2C, oferecendo extensibilidade, velocidade de implementação e alto nível de configurações para atender a todas as necessidades do operador do marketplace, bem como uma gestão completa para o seller. Sua equipe de especialistas soma experiências no mercado de e-commerce nacional e internacional, tanto no desenvolvimento quanto em consultoria de negócios há mais de 15 anos.
Atonit firma parceria com consultorias para implementação de sua plataforma de marketplace A Atonit, empresa brasileira de tecnologia em e-commerce e marketplace, firma parceria com as principais empresas de consultoria digital do mercado para a implementação do Atonit Marketplace Cloud, sua plataforma completa de Gestão de Marketplace, incluindo portal de sellers. O Atonit Marketplace Cloud é uma solução desenvolvida 100% em nuvem que habilita o modelo de negócio “Marketplace” para e-commerces B2B e B2C de forma simples, configurável e escalável. Para conhecer mais sobre a plataforma e se tornar parceiro, acesse: www.atonit.digital/contato.
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Avanti | https://penseavanti.com.br/
A Avanti é uma agência de e-commerce. Oferece serviços de implantação de e-commerce nas plataformas VTEX, Linx e MAGENTO, Evolução e CRO, Consultoria, Gestão de Mídia e SEO, com um time altamente qualificado e com vivência de mercado que orienta a transformação digital do varejo e da indústria a partir do e-commerce.
Avanti comemora primeiros cases de sucesso de seus clientes usando Live Commerce A Avanti, agência especializada em soluções para e-commerce, e sua cliente Honey Be, maior loja online de moda fitness do Brasil, comemoram os excelentes resultados das ações de Live Commerce. Com o apoio do Suporte Técnico da Avanti, a marca de moda fitness realizou a maior Black Friday de sua história usando a solução VTEX Live Shopping. Foram mais de sete horas de interação ao vivo, atingindo cinco mil, com taxa de engajamento de incríveis 24%. Foram mais de 2.900 pedidos via Live Commerce, com ticket médio 24% maiores. Saiba mais em: https://avnt. me/csHoneyLive.
Awin | www.awin.com/br
Parte do grupo Axel Springer, a Awin é uma rede global de afiliados. Com a ShareASale e affilinet, o grupo Awin é composto por 15 escritórios no mundo todo, mil funcionários, cem mil afiliados contribuintes e 13 mil anunciantes, conectando consumidores com marcas em mais de 180 países ao redor do mundo. Operando nas verticais de varejo, telecomunicações, viagens e finanças, a Awin gerou 13.6 bilhões de euros em receita para seus anunciantes e 607 milhões de euros para os seus afiliados no último ano fiscal.
2021 | E-COMMERCE BRASIL | 63
//DROPS DO MERCADO
Bis2Bis | www.bis2bis.com.br
A Bis2Bis é líder em desenvolvimento de lojas virtuais B2B, B2C e B2E. Há mais de 13 anos, a Bis2Bis vem evoluindo sua tecnologia e serviços. Assim, nos tornamos a plataforma de e-commerce mais completa do mercado, garantindo todas as condições necessárias para assegurar que nossas lojas virtuais tenham a maior taxa de conversão. Com mais de 3.700 lojas implementadas, hoje temos orgulho de sermos considerados uma empresa de tecnologia de alto crescimento.
E-commerce de Saúde e Farmácia cresceu 1.000% após migrar para a plataforma da Bis2Bis Após migrar para a plataforma da Bis2Bis E-commerce, a empresa que atua no setor de Saúde e Farmácia aumentou 1.000% o tráfego orgânico da sua loja virtual em apenas um ano. A quantidade de visitas dobrou a cada mês, e o e-commerce conquistou as primeiras posições nos principais motores de busca, pois a plataforma é otimizada para seguir todas as principais regras de ranqueamento orgânico. Assim, o crescimento no volume de acessos aliado a uma ótima experiência de compra foi o segredo para aumentar a taxa de conversão da loja virtual e gerar resultados acima da média.
Biso Digital | https://www.biso.digital/
A Biso é uma plataforma de Business Intelligence ativa para seu e-commerce, levando a informação até você no momento certo. O sistema é integrado com as principais plataformas de e-commerce, ERPs, Mídias Sociais, Marketing Clouds e Google Analytics, gerando insights automáticos de tudo aquilo que impacta diretamente no resultado da sua loja. São 15 anos de experiência no mercado digital transformados em uma solução que em poucos cliques geram análises prontas, exemplo: comportamento de compras - RFV, metas, antecipação de ruptura de estoque, vendas em marketplaces, entre outras. Teste já.
Biso lança análise de comportamento de compra Com o objetivo de descomplicar e potencializar as ações de CRM no e-commerce, a nova funcionalidade desenvolvida pela Biso facilita a visão e a extração de segmentações de diferentes perfis de consumidor, através do cruzamento de variáveis como: Produtos x Ticket Médio x Categorias x Recência x Frequência x Valor. Com a análise, é possível extrapolar a criatividade e otimizar os resultados das campanhas, independentemente do canal: e-mail marketing, mídia ou vitrines dinâmicas. Conecte também com as ferramentas de Marketing Cloud automatizando e personalizando toda a jornada do seu cliente. Teste já, e aumente seus resultados!
Bling | https://www.bling.com.br/home
O Bling é o ERP ideal para seu e-commerce. O sistema permite a emissão de notas fiscais eletrônicas, geração de boletos bancários, cobranças e propostas comerciais. Além disso, é integrado com sistemas de logística e com as maiores plataformas de e-commerce e marketplaces do país. São diversas ferramentas que possibilitam o controle total sobre vendas, finanças, estoque, produtos, clientes, pedidos, comissões de vendedores e muito mais. O Bling permite a organização e a gestão de seu e-commerce integrado à loja física com segurança e eficiência.
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BoletoFlex | https://boletoflex.com/
A BoletoFlex é propulsora da liberdade financeira, oferecendo maior poder de compra e facilitando a democratização dos parcelamentos. Pioneira no pagamento digital parcelado, promove a inclusão permitindo que uma nova camada social dos brasileiros faça compras online com mais facilidade. Para a loja, a BoletoFlex oferece pagamento integral, assumindo todo risco de fraude ou inadimplência. A BoletoFlex constrói confiança em suas relações e desenvolve alternativas de pagamentos parcelados que colaboram para a transformação de vidas. Uma solução financeira flexível, ágil e ousada!
Compre agora, pague flex: crediário digital é tendência no e-commerce A BoletoFlex traz para o e-commerce brasileiro a possibilidade de parcelamento sem cartão de crédito. A solução, que fica integrada no checkout, oferece um crédito ao consumidor para parcelar suas compras no boleto ou Pix, enquanto o lojista recebe o repasse do valor da venda à vista. A geração de venda incremental e aumento do ticket médio estão entre as principais vantagens para o e-commerce, que fica isento de qualquer responsabilidade com fraude e inadimplência. A BoletoFlex vem para gerar a flexibilidade de pagamento que os brasileiros tanto precisam!
Cedro | https://cedrotech.com/
A Cedro Technologies, há mais de 15 anos no mercado, atua com plataforma de atendimento e compliance, além de outras soluções para o mercado, com o propósito de transformar o complexo em simples, melhorando a vida das pessoas e organizações. Com o PEOPLE, ferramenta de atendimento omnichannel com Inteligência Artificial, a Cedro simplifica todo o processo de atendimento e entrega a melhor experiência para o cliente final. Com o Data Engine, a Cedro aprimora o processo de compliance e antifraude, com ferramentas como OCR e Face Match, reduzindo risco de fraudes e processos.
ClearSale | https://br.clear.sale/ A ClearSale é autoridade em soluções antifraude e score de crédito, equilibrando tecnologia avançada e inteligência humana especializada para entregar excelentes indicadores e gerar confiança no mercado. Brasileira, mas com análises em mais de 170 países, a empresa protege setores como e-commerce, mercado financeiro, venda direta, telecomunicações e seguros, sendo pioneira no mapeamento do comportamento do consumidor digital.
A segurança do Pix no e-commerce Lançado em 2020, o Pix registrou, em um ano, um enorme crescimento, superando a popularidade de outras formas de transferências. Já em 2021, apresentou novidades como a formulação da lista de contatos. E, para garantir a segurança de todos, a ClearSale oferece uma solução que confere os dados, assegura sua autenticidade e torna mais efetivas as ações contra fraudes e ameaças ao sistema. Para 2022, a expectativa é de que o crescimento continue, inclusive no e-commerce, local onde é aceito por mais da metade dos usuários e é o terceiro meio de pagamento mais utilizado. Por isso, a empresa garante que está de olho nas movimentações para, assim, apresentar novos produtos antifraude.
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//DROPS DO MERCADO
Codeby | https://codeby.com.br/ A Codeby é uma empresa especializada em tecnologia para e-commerce, com foco em performance e melhoria na usabilidade para entregar aos seus clientes aumento significativo em conversões de vendas com toda a transparência e agilidade. Com mais de sete anos de experiência, a Codeby vem evoluindo e transformando a realidade de canais digitais de grandes marcas e empresas no mercado, contribuindo com soluções tecnológicas personalizadas para ambientes de lojas virtuais, marketplaces e plataformas. MPV Partner no quadrante da VTEX há três anos, empresa resiliente no Shopify Partner e parceiro Linx.
Corebiz | https://www.corebiz.ag/pt/ A Corebiz atua em toda jornada digital, desde a configuração de plataformas e suas interfaces até a entrega de uma excelente experiência de consumo. Aqui, tecnologia, experiência e marketing trabalham juntos para entregar a melhor performance e qualificar a jornada do usuário.
Converta visitantes em clientes e aumente o ROI do seu e-commerce Uma sólida estratégia de CRO aplicada ao e-commerce promete gerar resultados impressionantes de conversão. Na Corebiz, atuamos para garantir mais rentabilidade para o seu e-commerce a partir de uma metodologia única de otimização de conversão (CRO) baseada em dados, user testing e neuromarketing, visando a entregar a melhor experiência em cada etapa da jornada de compra do seu cliente. Com isso, aumentamos exponencialmente as taxas de conversão com o mesmo número de usuários. Grandes players de e-commerce da América Latina confiam em nossa solução e estão obtendo resultados expressivos em vendas.
Digital Hub | https://www.digitalhub.com.br/ A Digital Hub é uma das principais empresas da América Latina certificadas pela Adobe como Magento Solution Partner para implantação e manutenção de projetos na plataforma. Orientada para alta qualidade de código e máxima entrega de valor em projetos, a Digital Hub é apaixonada por tornar viáveis grandes ideias e necessidades de negócio. Sua atuação é holística na sustentação de operações em Magento, englobando arquitetura de solução, desenvolvimento front e backend, UX/UI design, infraestrutura e integrações.
Digital Hub lança projeto B2C e aumenta presença online da tradicional marca de colchões Castor Um projeto especial, parte de uma transformação digital que representa os mais de 55 anos de tradição no mercado de colchões. Foi partindo dessa premissa que a Digital Hub desenvolveu o projeto para a Colchões Castor. A escolha do desenvolvimento em Adobe Commerce/Magento se deu pelo alto nível de personalização em escala, tecnologia robusta em inteligência artificial e machine learning permitidos pela plataforma, criando uma jornada de compra mais simples e intuitiva para os clientes. Você pode conferir o projeto em lojacastor.com.br.
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Dito | www.dito.com.br/ A Dito é um CRM omnichannel que empodera o varejo a conhecer e se relacionar de forma personalizada com seu maior ativo: o consumidor. Grandes marcas como C&A, Grupo Soma e Polishop usam a plataforma para unificar dados sobre os clientes das lojas físicas e do e-commerce, impactar sua base com campanhas digitais, empoderar força de vendas com carteiras segmentadas, entender a experiência de compra e mensurar o impacto das ações nas vendas.
Nova funcionalidade para o varejo: Dito Jornadas Lançado recentemente pela Dito - CRM para o varejo omnichannel -, o Jornadas é um recurso que permite a criação de réguas de relacionamento de consumidores, de maneira 100% automatizada. Por meio dele, é possível que varejistas elaborem estratégias de marketing eficientes, visando a criar uma abordagem efetiva e de sucesso aos clientes, melhorando o relacionamento com eles. A régua de comunicação também é eficiente na conquista de usuários inativos. Além disso, a otimização no processo resulta na retenção de clientes, agilidade na solução de problemas, aumento da satisfação e engajamento estratégico. Para mais informações, basta escrever para falecom@dito.com.br.
Fiserv | https://www.fiserv.com/pt-br
A Fiserv é líder global em pagamentos e tecnologia de serviços financeiros. Presente em 100 países, suas soluções conectam instituições financeiras, grandes empresas, lojistas e consumidores, milhões de vezes ao dia, com confiabilidade e segurança. Como uma fintech global orientada para o mercado de grandes instituições e varejistas, a Fiserv direciona seus esforços para apoiar comerciantes na transformação digital de seus negócios. Recentemente lançou Carat no Brasil, para ajudar na integração do mundo físico e digital, simplificando a gestão dos negócios e com eficiência operacional.
Fiserv apresenta hub integrador de múltiplos Pix A Fiserv revoluciona a automação comercial do varejo com a aceitação do Pix, inclusive para e-commerce. A companhia atua como o trilho que conecta diversas instituições financeiras e fintechs de forma “agnóstica” em todos os canais de captura integrados com todos os Provedores de Serviço de Pagamento (PSPs). Por meio de uma plataforma de serviços Pix que integra as APIs de recebimento dos bancos às principais automações comerciais do mercado brasileiro, é possível aceitar as transações de pagamento instantâneo pelos estabelecimentos integrados ao SiTef, estando compatíveis com as soluções Pix homologadas #Pix #SiTeF.
Frete Rápido | https://freterapido.com/
A Frete Rápido é o primeiro hub de transporte digital da América Latina. Permite às empresas (indústrias, e-commerce e varejo) se conectarem de forma ágil e precisa com transportadoras em todos os seus canais de venda, utilizando seus próprios contratos de fretes e comparando-os com novas ofertas plugadas na ferramenta. Sua tecnologia automatiza os processos desde a pré-venda (cotação de frete), passando pela pós-venda, gestão e tracking, via ocorrência ou in real time, permitindo gestão eficaz e controle de custo. O hub fornece uma experiência escalável ao embarcador em toda jornada de venda.
2021 | E-COMMERCE BRASIL | 67
//DROPS DO MERCADO
Hedgehog | www.hedgehogdigital.co.uk/br/
Seja encontrado online quando seus consumidores procuram por seus produtos e acelere o crescimento do seu e-commerce com SEO. Quem faz tudo não faz nada! É por isso que nós só fazemos uma coisa: SEO. Há mais de dez anos ajudando lojas virtuais no Brasil, Reino Unido e Europa a obterem sucesso online. Soluções únicas pensadas e planejadas de acordo com os objetivos de cada cliente.
Aumente suas vendas organicamente com SEO SEO de ponta a ponta com metodologia criada por profissionais premiados e renomados internacionalmente, testada e aprovada em países da América Latina, Reino Unido e Portugal. "Os 06 Pilares do SEO" dão ao seu e-commerce mais visibilidade nos resultados orgânicos do Google. Vão desde o momento do planejamento até o monitoramento das ações propostas, passando por parte técnica, performance, User Experience, produção de conteúdo (páginas de categoria, produto e artigos para blog), E.A.T, Link Building, entre outros. Venda mais com menos!
Ideris | www.ideris.com.br/
O Ideris é o hub de integração mais completo para gerenciar seus marketplaces. Integramos todas as soluções necessárias para você gerenciar sua operação nos marketplaces, além de oferecer funcionalidades como: controle de estoque, publicar anúncios massivamente, análise de concorrência, multicontas, impressão de etiquetas e muito mais! Tudo isso sem cobrar porcentagem sobre suas vendas e com o melhor time de suporte técnico do mercado.
Nova calculadora do Ideris faz ajustes automáticos no valor final do anúncio Mais do que facilitar o processo de precificação no momento de criar o anúncio para os marketplaces, a atual calculadora do hub de integração Ideris permite utilizar regras de negócios (cadastradas pelo seller) para adaptar automaticamente os preços nos canais de venda. A lógica de cálculo utiliza informações como o valor de custo, o valor fixo (como taxas de marketplaces) e o percentual total. É uma funcionalidade que, depois de configurada, resulta em economia de tempo, menos erros e precificação mais eficaz.
Insider | https://useinsider.com/
A Growth Management Platform da Insider ajuda os profissionais de marketing digital a impulsionarem o crescimento em todo o funil, desde a aquisição até a ativação, retenção e receita. Dispondo de segmentação preditiva em tempo real alimentada por inteligência artificial, a tecnologia permite jornadas personalizadas na web, web móvel, aplicativos móveis e canais de campanhas. Ela é fácil de implementar e simples de usar, evitando a necessidade de integrações complexas e dependência de equipes de TI.
68 | E-COMMERCE BRASIL | 2021
Intelipost | www.intelipost.com.br/
Com o propósito de simplificar a logística no mercado da América Latina, o grupo Intelipost se consolida como líder em gestão de fretes no Brasil. Com soluções que vão desde o cálculo de frete, roteirização a pontos de retirada em seu portfólio, o grupo integra de maneira inteligente toda a cadeia logística com tecnologias de altíssima confiabilidade, atendendo a mais de quatro mil lojas, e realiza, em média, dois bilhões de cotações de frete por mês.
Intelipost oferece soluções de cotação, despacho e rastreio para entregas mais ágeis Uma das principais tendências para a logística em 2022 e que tem crescido nos últimos anos, a modalidade de entrega expressa permite que um produto seja entregue no mesmo dia após a confirmação do pagamento. Uma revolução na experiência de compra dos consumidores, que estão cada vez mais exigentes com os prazos de entrega, à medida que o mercado se atualiza. Nesse sentido, com as soluções focadas na oferta de serviços mais velozes, clientes Intelipost poderão oferecer essa nova comodidade aos seus consumidores.
iugu| https://www.iugu.com
A iugu é uma fintech de automação financeira com foco em meios de pagamentos, recorrência e split (marketplace). Oferece tecnologia e suporte necessários para empresas estruturarem uma operação financeira automatizada e eficiente de ponta a ponta. Fundada em 2012, é responsável pela gestão de mais de 50 mil contas ativas em diferentes áreas como software houses, clubes de assinatura, gestoras de condomínios e e-commerce. Em 2020, a empresa levantou R$ 120 milhões de investimento com o Grupo Goldman Sachs e recebeu a licença do BC para operar como Instituição de Pagamentos regulamentada.
Fintech iugu completa dez anos Fundada em 2012, a iugu nasceu como uma ferramenta de pagamentos recorrentes. Em janeiro deste ano, comemorou o marco de dez anos de existência e a evolução de sua solução, que já conta com 60 mil contas ativas. Os destaques da trajetória vão para: homologação como Instituição de Pagamento pelo Bacen em 2020, ano em que a empresa levantou R$ 120 milhões de investimento com o Grupo Goldman Sachs, e o selo GPTW (Great Place To Work). É só o começo! Go iugu!
Jadlog | https://www.jadlog.com.br/jadlog/servicos
A Jadlog é uma das maiores empresas de logística e transportes de cargas expressas fracionadas do país. Em janeiro de 2017, associou-se com a DPDgroup, a segunda maior rede de entrega de encomendas internacionais da Europa. Destacando-se no mercado pela rapidez e qualidade, a Jadlog dispõe de uma das maiores estruturas de distribuição porta a porta de encomendas do país. Através de sua rede de mais 500 franquias espalhadas por todas as capitais, DF e principais cidades, a empresa atende a todos os municípios do Brasil. Sua frota é formada por mais de 240 caminhões e carretas e 4.500 utilitários.
2021 | E-COMMERCE BRASIL | 69
//DROPS DO MERCADO
JBQ.Global | https://jbq.global/
JBQ.Global é uma consultoria especializada em soluções tecnológicas e outsourcing para transformação digital com foco no aumento de resultados, sendo reconhecida pela equipe altamente experiente e pela qualidade das entregas. Há mais de dez anos no mercado, conquistou grandes casos de sucesso em diversos setores da economia, como alimentício, automobilístico, educacional, eletrônico, farmacêutico, livreiro, metalúrgico, químico e têxtil. A JBQ.Global atua no Brasil e em outras regiões da América Latina, utilizando sempre as melhores práticas para o desenvolvimento dos projetos.
JET | www.jetecommerce.com.br/
Com mais de 20 anos de experiência, a JET possui soluções omnichannel para empresas de pequeno, médio e grande porte. A tecnologia das plataformas opera no modelo SaaS, é escalável, apresenta alta performance e tem foco na conversão, com alto nível de customização do layout, sistema SEO Friendly e JET Checkout. Valorizando a experiência do consumidor, a JET desenvolveu uma plataforma omnichannel para escalar a venda via web, mobile, marketplaces, loja física, redes sociais e televendas. Maior conversão, autonomia para o vendedor e controle total para o gestor acelerar suas vendas.
JET investe em iniciativas socioambientais A JET inicia 2022 consolidando a adoção do conceito do ESG (Environmental, Social and Governance) na operação. Desde o início de suas atividades, a empresa investe em diversas iniciativas socioambientais, mas a proposta agora é consolidar suas estratégias nessas frentes. Na área ambiental, destaque para o acordo com a Carbonext, o que permitiu que a JET neutralizasse 100% das emissões da operação – a empresa foi a primeira do segmento de e-commerce no Brasil a zerar suas emissões. Na área social, atualmente a tecnologia JET é empregada em dois projetos: Fundação Almerinda Malaquias e Projeto Acender.
Kangu | https://www.kangu.com.br/
A Kangu é a plataforma de envios que garante economia e agilidade para empreendedores digitais, além de impacto positivo nas cidades. Por meio de sua plataforma digital, ela conecta lojas e vendedores online a diversas transportadoras parceiras, e uma rede colaborativa de pontos de postagens, os Pontos Kangu, para viabilizar envios, devoluções e retiradas mais eficientes, convenientes e sustentáveis. Fundada em 2019, a Kangu já conta com cinco mil pontos de postagem e retirada somente no Brasil, México e Colômbia, contabilizando mais de 100 milhões de envios realizados para 70 mil lojistas online.
Reversa que facilita a vida do vendedor e do seu cliente A Kangu criou o serviço de Reversa. Com apenas um clique, o empresário pode fazer trocas e devoluções de forma fácil, tranquila e sem pesar o bolso. No site da Kangu, o vendedor gera uma etiqueta que será enviada ao consumidor final. É nessa etiqueta que haverá informações como o endereço de origem e de destino final do pacote. O cliente, então, se dirige a um Ponto Kangu - que são estabelecimentos comerciais parceiros treinados e capacitados para serem locais de recebimento, envio e armazenagem de pacotes - bem próximo a ele para despachar o pacote. Para o vendedor, o frete sai mais em conta, e o cliente não pega filas. Uma situação em que todos ganham, não é mesmo?
70 | E-COMMERCE BRASIL | 2021
Koin | https://www.koin.com.br/
A Koin é a primeira fintech que parcela compras online com a solução de Boleto Parcelado no Brasil, sem burocracia e 100% segura. A empresa segue ampliando seu portfólio com soluções financeiras para B2B. Atualmente, além do Boleto Parcelado, oferece Antifraude, Gateway de Pagamento e Pix. Com o propósito de oferecer serviços de valor agregado a seus clientes corporativos e melhorar a vida das pessoas, democratizando o acesso ao consumo, o objetivo da Koin é melhorar a experiência de compra do mercado. Em 2020, a Koin foi adquirida pelo Grupo Decolar, maior empresa de viagens da América Latina.
Buy now, pay later: solução ideal para vender mais a 25% da população brasileira… …que não tem cartão de crédito e nem conta bancária, mas quer comprar parcelado no seu e-commerce. Só o Boleto Parcelado da Koin traz até: 10% + volume de vendas, 35% + ticket médio, 75% novos clientes e zero risco de inadimplência. Exclusivo para assinantes da Revista E-Commerce Brasil: integre agora o Boleto Parcelado na sua loja com taxa zero por três meses*. *Validade: 28/03/2022.
Linx | www.linx.com.br/linx-digital
Soluções que unificam a operação física e online do varejo, melhoram a performance e oferecem para o negócio inteligência de ponta a ponta. Linx Commerce: plataforma robusta e flexível de e-commerce para varejistas que vendem para outras empresas e/ou para consumidores finais, e buscam presença em marketplaces. Linx Impulse: suíte de personalização, mídia e retargeting com algoritmos de inteligência artificial para transformar experiências de compra online em resultados de negócio. Linx Omni: solução omnichannel que unifica a operação de lojas próprias, franquias e e-commerces.
Marketplaces como espaços midiáticos: conheça o Linx Ads Uma grande tendência para o varejo em 2022 é o uso de marketplaces como meio de mídia. Magalu, Netshoes e empresas da Via utilizam a solução Linx Ads para comercializar seus espaços para outras marcas, obtendo uma renda extra dessa forma. O marketplace possui total autonomia para gerenciar sua backlist, bem como o lance mínimo disponível para que os anunciantes paguem. Para anunciantes, a ferramenta centraliza, de forma prática e intuitiva, o gerenciamento do investimento em mídia em múltiplos marketplaces em um único lugar. O Linx Ads é mais um produto da Linx, empresa líder e especialista em tecnologias para o varejo.
2021 | E-COMMERCE BRASIL | 71
//DROPS DO MERCADO
liveSEO | https://liveseo.com.br/
Fundada em 2016 na Espanha, e atualmente atuando no Brasil, a liveSEO vem realizando um trabalho consistente e bem direcionado no que diz respeito a otimização para motores de busca, atraindo empresas à procura de crescimento em tráfego orgânico para os seus sites. Através das otimizações técnicas em plataformas e na estrutura dos sites, pesquisa de palavras-chave e produção de conteúdo, seu e-commerce ou blog alcança as primeiras posições nos mecanismos de pesquisa, como o Google, e oferece resultados de excelente qualidade para clientes ávidos pelo seu produto ou serviço.
ESG, as três letras que estão movimentando o mundo dos negócios, chega à liveSEO A liveSEO sabe como um ambiente de trabalho positivo faz diferença! Por esse motivo, está aplicando uma solução que expõe sua preocupação com causas sociais, ambientais e uma administração transparente: ESG. Com os comitês internos já formados e objetivos traçados, os colaboradores estão desenvolvendo ações que favorecem tanto o contexto interno quanto a comunidade regional. Mobilização de recursos, atendimento SEO para alguns projetos sociais, discussão de pautas sociais - diversidade de gênero e inclusão social - e governança corporativa são apenas algumas das pautas que estão sendo executadas.
Loggi | https://ajuda.loggi.com/
A Loggi quer aproximar pessoas e transformar negócios conectando o Brasil com uma experiência de entregas simples e inovadora. A empresa faz logística com tecnologia de ponta a ponta para conectar o país de forma ágil e conveniente, promovendo acesso a entregas de qualidade. A Loggi é para todas as pessoas e todos os negócios, em todos os lugares.
Loja Integrada | https://lojaintegrada.com.br/
A Loja Integrada é uma plataforma que oferece recursos para a criação de lojas virtuais de maneira prática e intuitiva, com opções de temas e layouts, além de parcerias com meios de pagamentos e envios. Com mais de dois milhões de lojas criadas, a empresa tornou-se uma das maiores plataformas gratuitas da América Latina e a mais popular do Brasil. Já são mais de 78,7 milhões de produtos vendidos, com faturamento total dos lojistas de mais de R$ 27,8 bilhões.
Confira as novidades de pagamento próprio da Loja Integrada Como forma de melhorar a experiência dos seus lojistas e popularizar os meios de pagamento no comércio eletrônico, a Loja Integrada acaba de anunciar novas funcionalidades e integrações no Pagali, sua solução nativa para gestão financeira. Agora, além de aceitar pagamentos via Pix e cartão de crédito, será possível realizar transações via boleto bancário e link de pagamento - ambas em fase beta. A solução, que busca descomplicar e tornar mais acessível a gestão financeira dos e-commerces, pode ser facilmente configurada através do painel da sua loja virtual. Desta forma, a LI segue firme com o seu compromisso de democratizar o comércio eletrônico brasileiro.
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Magis5 | https://magis5.com.br/
O Magis5 é um hub de integração e automação que conecta o seu ERP e os principais marketplaces do Brasil, gerenciando toda operação do seller a partir de um único painel de maneira centralizada e automatizada. Com o Magis5, é possível criar e gerenciar vários anúncios de uma só vez, automatizar a impressão de notas fiscais e etiquetas de forma conjunta, controlar estoque de múltiplos CNPJs em um único dashboard, precificar seus produtos e, por fim, extrair relatórios que serão fundamentais para seu e-commerce decolar e economizar tempo na sua expedição. Magis5, muito mais que um hub!
Magis5 cresce 5 vezes em 2021 No fechamento de 2021, o hub de integração Magis5 registrou um crescimento de cinco vezes em relação ao ano anterior. Já a base de vendedores que utiliza a plataforma como integrador para marketplaces movimentou mais de R$ 1 bilhão nesse mesmo ano, registrando uma alta no GMV total. Segundo Claudio Dias, COO do Magis5, “espera-se que o aumento do número de integrações e o investimento em novas tecnologias permitam um crescimento ainda maior em 2022. Estamos bastante otimistas com o que vem de novo neste ano”.
Melhor Envio | https://melhorenvio.com/
O Melhor Envio é a solução de fretes do e-commerce brasileiro, ajudando quem vende online a usar os serviços de múltiplas transportadoras a preços mais competitivos. Somos uma plataforma gratuita, não cobramos mensalidade e não exigimos uma quantidade mínima de envios por mês. Além disso, não é necessário ter contrato com as transportadoras. Oferecemos cotação de fretes, geração de etiquetas, rastreio de encomendas e integração com os principais ERPs, hubs, marketplaces e plataformas de e-commerce.
Melhor Ponto já tem 15 unidades disponíveis em São Paulo O centralizador de encomendas do Melhor Envio não para de crescer. Graças à grande adesão dos lojistas, em menos de um ano, o Melhor Ponto já tem 15 unidades disponíveis em São Paulo. Esse serviço gratuito do Melhor Envio nasceu para facilitar a vida dos clientes da plataforma, permitindo que eles postem todas as encomendas em um só lugar, sem a necessidade de circular por diferentes transportadoras. Além da comodidade, toda vez que o cliente deixa os pacotes no Melhor Ponto, ele recebe cashback na Melhor Carteira. E a partir de 2022 a promessa é expandir o serviço para todo o Brasil.
Mercado Pago | https://conteudo.mercadopago.com.br/como-funciona-o-mercado-pago
O Mercado Pago é a maior fintech da América Latina e faz parte do Mercado Livre, oferecendo soluções inovadoras de pagamento para vendedores do marketplace e de diversas lojas online. Com mais de 40 milhões de pagadores únicos, tem o objetivo de democratizar o acesso ao dinheiro e empoderar empreendedores.
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//DROPS DO MERCADO
Mirakl | https://www.mirakl.com/
A Mirakl oferece a primeira e mais avançada plataforma SaaS de marketplace. Com a Mirakl, organizações B2B e B2C podem lançar marketplaces mais rapidamente, crescer e operar com confiança à medida que superam as expectativas crescentes dos clientes. As plataformas são a nova vantagem competitiva no e-commerce, e as marcas mais confiáveis do mundo escolhem a Mirakl por sua solução abrangente de tecnologia, experiência e ecossistema. Como resultado, empresas como Carrefour, GPA, Leroy Merlin e KaBuM ganham velocidade, escala e agilidade para vencer no cenário de e-commerce em constante mudança.
Mirakl lança pesquisa que revela mudanças-chave no comportamento dos consumidores online As compras online mudaram fundamentalmente as expectativas de seus clientes em relação às suas marcas e varejistas favoritos. A Mirakl preparou uma pesquisa global com nove mil consumidores dedicada a compreender as forças por trás desse cenário de e-commerce em rápida evolução. Apresentando percepções globais e dados sobre hábitos e preferências dos compradores brasileiros, esse relatório ajuda a entender as mudanças nas expectativas dos consumidores e o que é necessário para ter sucesso em 2022 e no futuro.
Newtail | https://www.newtail.com.br/
Newtail é uma solução completa de gestão para o canal digital e venda automatizada por WhatsApp. A venda é a conexão de três elementos: cliente, canal e produto. Canal: desenvolvemos as vendas digitais por meio de soluções proprietárias e integrações dos principais canais digitais. Produto: um produto percorre diversas etapas até chegar ao consumidor. Auxiliamos a gestão do processo completo para o varejista ter uma visão centralizada, live e digital. Cliente: por meio de soluções integradas, conseguimos ter uma visão unificada e clusterizada dos clientes conhecendo seus hábitos.
Nuvemshop | www.nuvemshop.com.br/
A Nuvemshop é a plataforma de e-commerce líder na América Latina e tem o compromisso de potencializar e motivar todos os empreendedores a transformarem seus sonhos em histórias que transcendam. Com mais de 90 mil lojas, integra produtos, pagamentos, envios e disponibiliza de um ecossistema com mais de 1 mil parceiros, como Facebook, Instagram, marketplaces e lojas físicas. A companhia tem mais de 900 colaboradores e escritórios no Brasil, México e Argentina. Em 2021, recebeu um investimento de R$ 2,6 bilhões e se tornou unicórnio no Brasil.
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Tecnologia do Pagar.me garante 100% de estabilidade na Black Friday 2021 É TRI 2019 2020 2021 Venda de verdade em 2022 com a tecnologia de pagamentos que está sempre à sua disposição!
Leia o QR Code abaixo ou acesse pagar.me
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//DROPS DO MERCADO
olist | https://olist.com/pt-br/
O olist é um canal de venda inovador, que dispensa site, diversos contratos e múltiplas plataformas para entrar no mundo do e-commerce. A plataforma serve tanto para pequenos e médios lojistas quanto para grandes marcas. A plataforma permite o gerenciamento de produtos, pedidos, estoque, preço, SAC, entregas e pagamentos em um só lugar de forma simples e prática. Toda a gestão é realizada com foco em alta competitividade comercial e excelente reputação, com impacto direto na visibilidade dos anúncios e conversão em vendas.
olist tem serviço de fulfillment para pequenos e médios lojistas Após a conquista de ser um dos mais novos unicórnios brasileiros, o olist começou 2022 com o pé direito e mais uma novidade para seus clientes. Desde o início de janeiro, o serviço de fulfillment do olist está sendo uma mão na roda para centenas de lojistas, que aproveitam um galpão de mais de 20 mil m² para seus produtos. Além da armazenagem, a equipe de logística da startup é responsável pela embalagem e envio dos pedidos aos consumidores. Com isso, pequenos e médios lojistas que antes não poderiam usufruir desse serviço estão experimentando a logística ágil e competitiva de grandes operações - o que aumenta a satisfação do consumidor final e impacta positivamente as vendas.
Oto | www.otocrm.com.br/
O Oto existe para dar poder ao vendedor através de tecnologia e dados para ser protagonista do varejo omnichannel.
PagaLeve | https://www.pagaleve.com.br/
A Pagaleve é uma empresa que oferece um novo meio de pagamento sem cartão e sem boleto: o parcelamento inteligente, através do PIX e sem juros. Uma maneira de empoderar as pessoas para que consigam comprar agora e pagar depois.
Opção de pagamento parcelado via Pix já é realidade no varejo A empresa Pagaleve oferece uma forma de pagamento diferenciada para consumidores: é o parcelamento em 4 vezes. Não é cartão de crédito, não é crediário. Eles disponibilizam o parcelamento via Pix, com aprovação em segundos. Tudo sem juros, sem mistérios e sem complicações. Com essa solução, o varejista aumenta significativamente seu ticket médio, sua conversão e tráfego da sua loja. Essa é uma opção de pagamento mais justa, ágil e impactante para o cliente se sentir à vontade para comprar cada vez mais.
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//DROPS DO MERCADO
PagBrasil | https://www.pagbrasil.com/pt-br/
A PagBrasil é uma fintech que possibilita que empresas ao redor do mundo possam oferecer soluções de pagamentos digitais otimizadas para o mercado brasileiro. Com clientes em mais de 45 países, a fintech tem como propósito transformar a indústria de meios de pagamentos através do desenvolvimento contínuo de tecnologias inovadoras e simplificar as transações financeiras online. Para isso, conta com soluções exclusivas como o PagStream®, Boleto Flash®, PagBrasil Pix e Débito Flash™.
Salesforce escolhe a PagBrasil para parceria inédita A Salesforce, gigante do CRM mundial, escolheu a PagBrasil para uma parceria inédita, que irá beneficiar inúmeras empresas que usam a plataforma de e-commerce Salesforce Commerce Cloud. Agora, negócios que utilizam a plataforma poderão ampliar as opções de pagamento para os seus clientes no Brasil. Além do cartão de crédito, o lojista poderá aceitar pagamentos com o PagBrasil Pix e com os exclusivos Boleto Flash® e PEC Flash®. Tudo isso com uma integração única e simplificada, que não exige a contratação de soluções externas.Por isso, a operação do Pagar.me esteve mobilizada, desde o mês de julho, para fazer da Black Friday 2021 uma grande ocasião para todos os seus clientes.
Pmweb | https://www.pmweb.com.br/
A Pmweb é uma empresa de tecnologia e serviços para marketing e CRM que leva seus clientes a um novo patamar de resultados através da criação de relacionamentos únicos em escala. Utiliza tecnologias e metodologias próprias para integrar dados omnichannel de clientes, criar jornadas, definir estratégias de marketing e automatizar campanhas, trazendo muito mais relevância na comunicação com o consumidor e conversão para os negócios de seus clientes. É a escolha dos grandes líderes de varejo, hotelaria, indústria e serviços (Customer Data Platform). A Pmweb faz parte do grupo WPP.
Pmweb em 2021 A Pmweb teve um ótimo desempenho no último ano, com uma taxa de crescimento de 50%, o que a proporcionou contratar mais de 250 talentos e promover outros 70. Além disso, diversas marcas se tornaram clientes, como Dotz, Arezzo USA, Centauro, PicPay, DPSP, Electrolux, Getnet, Serasa e Aramis, que passaram a contar com a Pmweb para aperfeiçoar o relacionamento com seus públicos. Azul Linhas Aéreas, HP, Oi, Panvel, Avon, Fast Shop, Webmotors e Posthaus, que já são parceiras da Pmweb, renovaram contrato para continuar crescendo o seu CRM em 2022. A Pmweb segue trabalhando para garantir maior foco e expertise em Oracle, Salesforce, e agora também com a tecnologia norte-americana Braze.
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Precifica | https://www.precifica.com.br/pt-br/ A Precifica é uma empresa especialista em soluções de pricing. Desde 2013, entende o comportamento do mercado e o transforma em informações para seus clientes. Dessa forma, possibilita a tomada de decisões proativas, instantâneas e precisas, por meio de: automatização da captura de informações do mercado; automatização das decisões de pricing com base na concorrência e automatização das decisões de pricing com base no consumidor, com uso de IA. Possui ampla experiência para atender clientes dos segmentos de varejo, fabricantes, OTAs e também Gestoras de Fundos - que, em específico, consomem índices de competitividade para equilibrar a exposição em ações de varejistas.
RD Marketplace | https://www.lojistard.com.br/ A RD Marketplace foi criado para o mercado, trazendo um marketplace na área de saúde & bem estar e beleza. Foi uma aposta da companhia Raia Drogasil, que detém as bandeiras Droga Raia e Drogasil, que são líderes no mercado brasileiro de farmácias, com mais de 2.500 lojas em todo território nacional. O marketplace atua nas duas bandeiras: Droga Raia e Drogasil, tanto no app, quanto nos sites. O foco do nosso negócio é conectar pessoas, produtos e serviços que possam transformar a saúde em algo acessível.
Conheça os produtos que os parceiros podem vender dentro do RD Marketplace A RD Marketplace amplia o acesso a produtos relacionados à saúde, bem-estar e beleza para os nossos clientes, sempre com objetivo de cuidar da saúde integral. É importante que os sellers conheçam e tenham fácil acesso a informações sobre os tipos de produtos que podem ser comercializados na RD Marketplace, para que possam avaliar as possibilidades e agregar seus itens à nossa gama de ofertas. Entre os itens que podem ser ofertados estão: cosméticos, perfumaria, medicamentos isentos de prescrição de uso interno e externo/tópico, produtos de cuidados pessoais naturais, orgânicos, veganos e sustentáveis, itens voltados à puericultura, entre outros relacionados à saúde 360º.
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//DROPS DO MERCADO
SAP | https://www.sap.com/brazil/ A SAP Experience Suite transforma cada engajamento, em qualquer dispositivo ou canal, em um momento pessoal e de compra potencial para conquistar mais clientes, com mais frequência e maior valor. As Soluções de Dados do Cliente (Identidade/Consentimento), CDP e Marketing com a Emarsys, integradas com a Solução de Commerce, podem ajudar você a transformar visitantes desconhecidos em clientes fiéis e oferecer experiências hiperpersonalizadas e confiáveis. Com a SAP, personalize cada experiência em tempo real, trazendo uma orquestração perfeita para engajamento do cliente
SAP Emarsys chega para fortalecer a área de Customer Experience Estima-se que o investimento com Customer Experience (CX) chegará a US$ 140 bilhões no mundo já em 2023, e essa escalada do digital trouxe mudanças de comportamento que evidenciam ainda mais a necessidade de ter o cliente no centro do negócio. Atenta a esse movimento, a SAP reforça a sua atuação em CX - área em que oferece ao mercado soluções de e-commerce, marketplace, gestão de dados, CRM, serviços e, mais recentemente, uma solução para engajamento omnicanal com o lançamento da plataforma Emarsys no Brasil. Com a aquisição da Emarsys, a SAP passou a ocupar também a liderança, na categoria de personalização, do quadrante mágico do Gartner.
SGPweb | https://www.sgpweb.app/ A SGPweb é um sistema que proporciona maior controle na gestão dos envios, com a apresentação de forma fácil e intuitiva de informações antes da postagem, relatório completo do que foi enviado por departamento, por serviço e por data. A ferramenta permite fácil integração com marketplaces, e-commerces, ERPs, CRMs e foi desenvolvida com foco nas mais atuais tecnologias voltadas para Internet, com integração a diversos sistemas e empresas para que a informação permaneça fiel e em tempo real a todos os interessados no processo.
Segurança e estabilidade para o seu sistema de gestão de postagens! O sistema de gestão de postagens SGPweb garante suas operacionalidades mesmo quando o sistema dos Correios apresentar alguma instabilidade. A hospedagem do sistema é feita através da AWS que responde pelos serviços de armazenamento online, cuja detentora é a Amazon. O fato de o SGPweb oferecer um serviço 100% online exclui a necessidade de que as AGFs, ou sellers, precisem utilizar um serviço de hospedagem local. Esse cenário permite que atualizações e atendimentos aconteçam mais rápida e constantemente, além de proporcionar uma segurança para os nossos clientes e usuários contra qualquer tipo de interferência que agrida o fluxo operacional de seus sistemas.
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Shopify | https://www.shopify.com.br/ A Shopify é uma plataforma SaaS que nasceu no Canadá e que vem revolucionando o varejo global desde 2004. Suas soluções intuitivas e seu ecossistema global com APIs abertas e uma app store poderosa com mais de 5.300 apps fizeram com que a Shopify se tornasse a preferência de mais de um milhão de negócios em 175 países diferentes. Atendendo a desde pequenos varejistas até grandes empresas corporativas, a Shopify tem em seu portfólio clientes globais como GE, SpaceX, Nestlé, Decatlhon, Staples, entre outros. Marcas brasileiras como Grupo Arezzo, Zeedog, Grandcru e Pampili também confiam na Shopify.
Spin Pay | https://spinpay.com.br/ A Spin Pay é pioneira e a única empresa do Brasil especializada em Pix e Open Banking para o varejo online. Nos e-commerces dos nossos parceiros, o Pix já alcançou uma grande representatividade nos meios de pagamento, ultrapassando o volume dos métodos mais tradicionais. Atualmente, temos mais de 200 clientes utilizando nossas soluções, como Gol Linhas Aéreas, Lojas Renner, Grupo Whirlpool e Cobasi. Recentemente, passamos a integrar o ecossistema Nubank, fazendo com que a Spin esteja pronta para transformar a experiência de pagamento na sua empresa e levá-la para o futuro!
Grandes contratos com a Spin Pay em 2021 A Spin Pay fechou 2021 com grandes contratos que aderiram à solução de Pix para e-commerce, como Grupo DPSP, Grupo Aste, Ingresse, Mobly, Zoom, Buscapé, Supermercados Zona Sul, Total Acesso e Marlim.co. Muito sucesso em 2022 para esses e os mais de 350 clientes da Spin! E se você quiser fazer parte desse time, aumentar as vendas do seu e-commerce e otimizar o trabalho do time do seu varejo, entre em contato com a Spin pelo oi@spinpay.com.br e conheça mais sobre a nossa solução. Temos muitas novidades para este ano!
Total Express | https://totalexpress.com.br/ A Total Express é a empresa privada de soluções logísticas mais completa do país. Atende com excelência desde o pequeno e médio e-commerce até os gigantes do varejo, incluindo operações complexas de indústrias e governo. Com capilaridade que cobre 100% do território nacional, mais de 100 hubs espalhados por todos os estados e quase 30 anos de experiência, a Total Express conecta o Brasil.
Total Express expande seus PUDOs (Pick Up & Drop Off Points) A partir do dia 24 de fevereiro de 2022, a Total Express inicia o plano de expansão do seu serviço de PUDOs (Pontos de Coleta e Entrega) para oferecer praticidade ao PME. Os PUDOs possibilitam flexibilidade na agenda do empreendedor, que pode escolher entre ter as suas encomendas retiradas no estabelecimento, gratuitamente, ou levar as suas encomendas até algum ponto estratégico por ter uma rotina mais dinâmica. O PUDO é considerado uma solução omnichannel por possibilitar integrar a loja online e física com outros pontos do comércio físico que estejam acessíveis, como um ponto de retirada.
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//DROPS DO MERCADO
Tray | www.tray.com.br/
Com 20 anos de história, a Tray - unidade de e-commerce do Grupo Locaweb - é uma das empresas de tecnologia brasileira mais competitivas do mercado. A plataforma robusta oferece produtos e soluções exclusivas, integrações com os maiores marketplaces do país, além de uma interface amigável e 100% customizável. Ideal para todos os estágios do empreendedor online, fornece um ecossistema completo que atende desde o pequeno varejista até as grandes operações, através da sua divisão corporativa Tray Corp. Para mais informações, acesse: www.tray.com.br.
Tray oferece solução completa para vender online A Tray, plataforma com ecossistema completo de soluções para o seu negócio, oferece inúmeros recursos para vender mais na Internet. Além de oferecer integração com os principais canais de venda, como Google, Facebook, Instagram e WhatsApp, a Tray apresenta integrações nativas com mais de 20 marketplaces do mercado, e as soluções não param por aí. A Tray ainda oferece um leque de integrações para facilitar operações com logística, pagamentos, atendimentos, comunicação, além dos melhores recursos de marketing para vender mais. Uma plataforma com ótimo custo-benefício e facilidade para gerenciar os canais de vendas utilizados por seu e-commerce. Tray, a plataforma para o seu negócio.
Trustvox | https://site.trustvox.com.br/
RA Trustvox é uma ferramenta especialista em coleta e exibição de reviews verdadeiros dos consumidores. Ajuda a transmitir confiança no momento de compra, e construir a reputação online da sua marca, além de impulsionar os resultados de vendas, aumentar a relevância da sua marca, recompra e aumento do seu ticket médio. Com a plataforma você pode usar a credibilidade e o tráfego do Reclame AQUI para promover os reviews dos seus consumidores. O objetivo da plataforma é ajudar a comprovar a qualidade dos seus produtos, e principalmente da sua marca.
RA Trustvox, a ferramenta especialista em coleta e exibição de reviews verdadeiros A ferramenta coleta e divulga avaliações dos consumidores, ajuda a transmitir confiança no momento de compra e apoia na construção da reputação online das marcas. Além disso, impulsiona os resultados de vendas, e recompra e aumento do seu ticket médio. Divulgar avaliações sobre seus produtos e suas características no seu e-commerce e no Google pode ser uma maneira de solucionar dúvidas de possíveis compradores e cativar novos clientes.
Validity | www.validity.com/
A Validity fornece softwares para gerenciamento de dados de CRM, verificação de endereço de e-mail, entrega na caixa de entrada evitando a pasta de spam, e aplicativos de CRM. Essas soluções oferecem campanhas mais inteligentes, leads mais qualificados, vendas mais produtivas e, em última análise, crescimento mais rápido. Milhares de empresas em todo o mundo confiam nas soluções da Validity para segmentar, entrar em contato, engajar e reter clientes de maneira eficaz, usando dados confiáveis como uma vantagem competitiva.
Invista minutos e não meses na gestão de dados do seu CRM com o novo DemandTools V A Validity lançou globalmente em 2021 a nova versão do DemandTools V, software de gestão de qualidade de dados de CRM, que permite o gerenciamento ordenado e inteligente de informações - remoção de duplicidades, padronização, nova atribuição de registros e processamento de leads, entre outras funcionalidades - em tempo recorde, com distribuição automática de relatórios de alta qualidade para diferentes setores da empresa. Hoje, em todo o mundo, mais de 16 mil empresas utilizam as funcionalidades do DemandTools V. Acesse nosso site e faça uma avaliação gratuita da qualidade dos dados do seu CRM.
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Dez/2021 - Dez/2022
SEO como espinha dorsal da estratégia de marketing. Por que investir em SEO?
Esteja posicionado na 1ª página do Google; Seja a autoridade que seu cliente procura; Mais tráfego de qualidade para seu e-Commerce; Não dependa de tráfego pago; Aumente a performance de todos os canais de tráfego; Invista no que realmente é seu! Não dependa de marketplaces.
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//DROPS DO MERCADO
Vindi | https://vindi.com.br/
A Vindi é uma plataforma de pagamentos completa. É ideal para você cobrar seus clientes usando os principais métodos de pagamento do mercado. Tudo personalizado para as necessidades do seu negócio: pagamento recorrente, avulso, online e mais. Tem a solução certa para diferentes portes e segmentos de negócios. Além disso, a ferramenta ajuda sua empresa a conquistar mais eficiência operacional ao automatizar suas cobranças e processos. Assim, você otimiza tempo e facilita a sua gestão de recebimentos.
VTEX | https://vtex.com/br-pt/
A VTEX desenvolve e comercializa uma plataforma de comércio unificado na nuvem que acelera a transformação digital de mais de 2.500 lojas em 28 países. Reconhecida pelo IDC e pelo Quadrante Mágico da Gartner para plataformas de Comércio Digital, tem como clientes marcas líderes em seus mercados, como Sony, Whirlpool, Coca-Cola, Lancôme, Avon e LEGO. A infraestrutura elástica e arquitetura multitenant da VTEX permite uma redução dos custos operacionais e experiências de compra mais consistentes em todos os canais de venda. Ideal para diversas operações, como B2C, B2B, B2E e B2B2C e marketplace.
VTEX Live Shopping App impulsiona as vendas de mais de 100 marcas Visando a proporcionar aos seus clientes globais experiências de comércio unificado, a VTEX oferece o Live Shopping App, ferramenta que está transformando o mercado através das vendas por transmissão ao vivo. Empresas como Oster, Samsung, Victoria’s Secrets e Xiaomi já aderiram à solução e agora podem se conectar com clientes, mostrar seus produtos, sanar dúvidas e oferecer suporte em tempo real. A funcionalidade aumentou as taxas de conversão e desbloqueou novas oportunidades de crescimento para grandes empresas clientes VTEX em dez países.
wap.store | https://www.wapstore.com.br/
A melhor plataforma de e-commerce para o crescimento do seu negócio. A wap.store tem tudo que você precisa para sua loja online crescer: Atualizações periódicas, Excelente experiência de compra, Controle dos números, Personalização, Otimização de venda, Segurança, Estabilidade e muito mais. O foco principal é o crescimento do seu e-commerce, na melhor parceria ganha-ganha.
84 | E-COMMERCE BRASIL | 2021
NOVA MARCA
Comece a usar a mídia do futuro no seu negócio digital ainda hoje Mídia programática display de forma simples e eficiente para negócios digitais e agências
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2021 | E-COMMERCE BRASIL | 85
//DROPS DO MERCADO
WEBJUMP | https://webjump.com.br/
A WEBJUMP é Enterprise Solution Partner Magento no Brasil e agência líder na América Latina. Desenvolve e cria com excelência soluções e experiências em e-commerce com a plataforma Magento. Promove a transformação digital de seus clientes utilizando processos de trabalho como Metodologia Ágil e Engenharia de Valor. Foi eleita por três anos consecutivos melhor Partner Magento da América Latina e ganhou também o prêmio de melhor B2B com o projeto Parceiro Ambev. Com clientes como Nestlé, Ambev, Obramax, Havan e EspaçoLaser, a WEBJUMP busca ser referência global em desenvolvimento de e-commerce.
Metaverso: o próximo capítulo da Internet! Imersão e interatividade. É exatamente esse tipo de vivência que marcas e consumidores têm procurado, cada vez mais, quando o assunto é compra online. Não à toa o metaverso tem ganhado destaque nos últimos meses. A tecnologia, que possibilita que pessoas interajam entre si por meio de avatares digitais numa espécie de “realidade paralela”, é uma experiência única e de pura imersão. O metaverso se tornou um dos assuntos mais comentados desde que Mark Zuckerberg anunciou a mudança de nome do Facebook para Meta - uma alusão a tal conceito. Entretanto, vale destacar que o metaverso ainda não existe, mas grandes corporações já estão desenvolvendo projetos para colocá-lo em prática.
Worldpay | https://www.fisglobal.com/pt-br/merchant-solutions-worldpay
A Worldpay from FIS (NYSE: FIS) é uma empresa líder em tecnologia de pagamentos que apoia comerciantes, bancos e mercados de capitais a mover o comércio global. Processando 75 bilhões de transações que alcançam o valor de US$ 9T para mais de 20 mil clientes anualmente, a Worldpay eleva a economia e as comunidades, avançando no mundo de pagamentos, bancos e investimentos.
Generation Pay aponta tendência de parcelamento digital no Brasil O estudo Generation Pay 2021 analisou o comportamento de diferentes gerações a fim de compreender seus hábitos e atitudes sobre finanças e meios de pagamento, além das implicações de longo prazo da pandemia de Covid-19. Realizado pela Worldpay from FIS, em parceria com a Savanta, o levantamento aponta para a consolidação da tendência do “Buy Now, Pay Later” como destaque entre os meios de pagamento. Já amplamente difundido, o modelo de parcelamento de compras já é parte da cultura do Brasil, com 54% dos brasileiros propensos a usar esse método para compras abaixo e entre US$ 250 e US$ 1.000, enquanto a média total dos países analisados gira em torno de 40% da população.
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