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O acompanhamento do doente crónico Manuela Pacheco, Presidente da Associação de Farmácias de Portugal (AFP)
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e acordo com os mais recentes estudos divulgados, Portugal regista uma elevada prevalência de doenças crónicas, com mais de metade da população a sofrer de pelo menos uma doença crónica.
A importância da saúde oral em tempos de COVID-19 também é abordada nesta edição, através da reflexão de Joana Morais Ribeiro, Representante da Região Autónoma dos Açores no Conselho Diretivo da Ordem dos Médicos Dentistas.
Neste sentido, enquanto fornecedoras de um serviço de proximidade, as farmácias comunitárias não são alheias a esta realidade e, ao longo dos últimos anos, têm desenvolvido competências e disponibilizado um conjunto de serviços alargados com o objetivo de dar resposta às necessidades destes doentes, contribuindo para o seu bem-estar.
“Ao longo dos últimos anos, as farmácias têm desenvolvido competências e disponibilizado um conjunto de serviços alargados com o objetivo de dar resposta às necessidades dos doentes crónicos, contribuindo para o seu bem-estar”
A terceira edição da Infopharma, é por isso dedicada a este trabalho desempenhado pelas farmácias comunitárias no acompanhamento do doente crónico.
Também o ex-Eurodeputado José Inácio Faria faz uma análise sobre a urgente necessidade – que foi agudizada pelo contexto da pandemia – de acompanhamento e monitorização multiprofissional de longa duração da doença crónica, através da criação de um ecossistema de serviços que englobe todos os stakeholders da saúde.
Esta edição conta ainda com o contributo de diversos parceiros do setor da saúde, entre os quais o da Bastonária da Ordem dos Nutricionistas. No seu artigo de opinião, Alexandra Bento lembra que as doenças crónicas não só são um dos principais fatores de risco para a COVID-19 – abordando em concreto o caso da obesidade – como não entraram em quarentena neste período, tendo-se mesmo agravado e exigindo, por isso, a máxima atenção.
Esta edição dá ainda a conhecer a história e o percurso de duas farmácias associadas – a Farmácia Charneca da Caparica e a Farmácia da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal –, esta última orientada em concreto para o apoio aos doentes diabéticos, uma das doenças crónicas mais presentes em Portugal. Esperamos que todas as considerações contidas nesta edição da Infopharma contribuam para ajudar os farmacêuticos num melhor exercício da sua atividade, o que, consequentemente, se reflete no bem-estar e na qualidade da saúde não só dos doentes crónicos como da população em geral. •
Já o presidente da Médicos do Mundo fala no trabalho que a sua organização desenvolve junto das populações vulneráveis e carenciadas, nomeadamente na identificação de patologias crónicas relevantes, destacando ainda o papel das farmácias comunitárias como parceiras no acompanhamento destes doentes.
AFP-ASSOCIAÇÃO DE FARMÁCIAS DE PORTUGAL
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