Imagens fornecidas pela autora
homo liber – pavilhão serpentine Ana Paula Ribeiro de Santana Silva A Galeria Serpentine no Hyde Park de Londres possui uma tradição de quase 20 anos de exposições anuais de Pavilhões. O ambiente é propício à inovação, tanto formal quanto conceitual. O Homo Liber é literalmente o homem livre. É um reflexo da cultura dos nossos dias, cuja luta pela liberdade é a maior de todas as guerras. Os anseios pela liberdade de se expressar são latentes e, graças ao que o Homo Sapiens já viveu, são cada vez mais palpáveis. Implantado a 1,30m acima do nível do solo, a passarela parece flutuar no Hyde Park, em Londres. Barras de aço contraventadas oferecem sustentação para as placas metálicas da cobertura, que formam uma casca leve e fina. O percurso por uma passarela é linear. Ou seja, existe um começo e um fim. Em cada bloco do pavilhão é contada uma parte da história da humanidade. A peregrinação é, portanto, pela história da sociedade. O indivíduo vivencia em poucos minutos o que o ser humano vivenciou em milênios. A forma e o conceito, nesse caso, possuem a mesma relevância. Não há hierarquia, e sim, complementação. Por isso, o termo Homo Liber é tanto ao pavilhão quanto à exposição. Orientador: Eliel Américo Banca: Cristiane Guinâncio, Ivan do Valle, Neusa Cavalcante
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