Magazine 60+ 27

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60+

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#27

Variedades - Cultura - Informações Ano III

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Formato A4 | internet livre

Setembro/2021 - #27

- Brasil - Portugal

Foto: .geospatialworld.net - facebook page

Argentina

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As mudanças climáticas e o brado da Amazônia Páginas 6 a 9

A PRESENTE REVISTA TEM COMO FINALIDADE PASSAR INFORMAÇÕES PARA O PUBLICO 60+, SEM CONFLITOS DE INTERESSES E SEM FINS LUCRATIVOS.


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Cada um tem sua história e a liberdade para decidir qual caminho quer seguir, se é hora de mudar de rumo ou continuar lutando pela melhor qualidade de vida possível. Está chegando ou passou dos 60 anos, ou mesmo tem interesse pelo assunto, entre em contato e sugira histórias, cursos, eventos.

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Jornalista Responsável

Manoel Carlos Conti Mtb 67.754 - SP


Editorial

seja bem-vindo Manoel Carlos Conti Jornalista

Foto: outraspalavras.net

Jean-Paul Sartre disse: “A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota”. Por todo o Afeganistão soubemos via imprensa relatos de casamentos forçados com combatentes talibã de milhares de mulheres e raparigas feitas escravas sexuais. No meio de toda essa crise mundial, não só de Pandemia, mas de economias em tempos difíceis, mudanças climáticas bastante radicais, o surgimento de novos ditadores na política e naquele país, já tão massacrado por guerras e conflitos, o governo talibã ressurge anos depois com a ideia onde as mulheres voltam a ser as principais vítimas da brutalidade do grupo radical islâmico. Em pouco mais de 15 dias, o Afeganistão retrocedeu 20 anos. A tomada de poder pelo talibã é o regresso aos dias mais negros da história dramática de um país em guerra há duas décadas. Ficamos de mãos atadas e impressionados observando as imagens nos noticiários e o desespero de quem tenta fugir do Afeganistão. Dizem ter sido erro dos EUA, dos próprios governantes Afegãos, mas toda essa brutalidade de gente com fome, crianças procurando seus pais no meio de destroços e sangue, chorando e acuadas nas ruas, despencando de trens de pouso de aviões lotados de toda gente que querem deixar aquele país, já não deveriam fazer parte desse mundo em pleno século XXI. Não bastando tudo isso, o Ministro da Educação do Brasil disse que “existem muitas crianças com um grau de deficiência que é impossível a convivência”. Mais tarde pediu desculpas e disse “reafirmo o compromisso com o desenvolvimento de políticas públicas que contemplem de fato as necessidades das modalidades especializadas”. Outra tristeza é ouvir que nosso Chefe de Governo sancionou com vetos de pontos como a ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que beneficiaria idosos e deficientes pobres, proporcionando um aumento do valor de um quarto para meio salário mínimo, o que já não seria grande coisa e passou a ser quase nada. Com tudo isso e muito mais podemos ficar só com o pensamento de Mark Twain que disse “E assim é o mundo; às vezes, sinceramente, desejaria que Noé e sua comitiva tivessem perdido o barco na tempestade”. Somos fortes e vivemos o bastante para saber que seguir em frente é o que mais importa. Boa leitura!

magazine 60+ #26 - Agosto/2021 - pág.2


60+

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Nosso time de Colunistas

Heródoto Barbeiro .................................................................................................... 4 e 5 .. João F. Aranha - CAPA .................................................................................................. 6 a 9 Silvia Triboni ..............................................................................................................11 a 14 Sérgio Frug ................................................................................................................15 e 16 Thais B. Lima .............................................................................................................17 a 19 Manoel Conti ..................................................................................................................20 Sandra R. Schewinsky ...............................................................................................21 e 22 Malu Alencar ..............................................................................................................23 e 24 Lawrence G. Nogueira ................................................................................................27 a 27 .... Marisa da Camara .............................................................................................................28 Maria Luiza Conti ........................................................................................................29 e 30 Norberto Worobeizyk .................................................................................................31 e 32 Veterinária USP ..........................................................................................................33 e 34 Maria Eugênia ...................................................................................................................35 .Sueli Mello .................................................................................................................36 e 37 Fabio F de Sá......................................................................................................................38 Lairtes Temple Vidal ............................................................................................39 e 40 Cidália de Aguiar ......................................................................................................41 e 42 . Osvaldo B. Moraes.....................................................................................................43 e 44 Jane Barreto .............................................................................................................45 e 46 Marly de Souza .........................................................................................................49 e 50 Cida Castilho.............................................................................................................53 e 54 Adenair Vazz ....................................................................................................................55 Ana Elisa..... .....................................................................................................................56 Malu N. Gomes .........................................................................................................57 a 60 João Alberto Neto ......... ..........................................................................................61 e 62 Katia Brito ................................................................................................................63 e 64 Laerte Temple ...........................................................................................................65 e 66 Tony de Sousa ..........................................................................................................67 e 68 Lenildo Solano.......................................................................................................... 69 e 70 Luiz A. Moncau ..........................................................................................................71 e 72 Maria E. Candio .........................................................................................................73 e 74 . Rosa Maria Castelo ...................................................................................................75 a 77 Ebe Fabra .................................................................................................................79 a 81 Cida Tamaro .............................................................................................................83 e 84 Noticias - Redação ....................................................................................................85 a 90

A PRESENTE REVISTA TEM COMO FINALIDADE PASSAR INFORMAÇÕES PARA O PUBLICO 60+, SEM CONFLITOS DE INTERESSES E SEM FINS LUCRATIVOS.


Crônicas do Brasil

Tanques não são necessários Heródoto Barbeiro Jornalista/Historiador

O presidente está acuado pela oposição. Cada vez mais tem dificuldades de aprovar medidas que julga importantes no Congresso Nacional. Os debates são cada vez mais exaltados e ele é acusado de impedir o desenvolvimento da democracia no Brasil. Há uma crise política constante. A base de sustentação do governo se desgasta com projetos que não solucionam os problemas que o país vive no dia a dia. O que resta à população é escolher candidatos da oposição que anunciam diariamente que o presidente quer se perpetuar no poder e para isso precisa de apoio político. A oposição denuncia que ele pode lançar mão das Forças Armadas e impor, como no passado, as diretrizes que julga melhores para o pais. Em outras palavras, um lado acusa o outro de esticar a corda até arrebentar. A crise econômica é uma herança que o governo recebeu do passado. A população reclama da alta do custo de vida medida pela inflação. Mas o que mais incomoda é a alta do preço dos combustíveis nos postos. A Petrobras não tem condição de aumentar a oferta do produto no mercado. A explicação é a situação de tensão contínua no Oriente Médio. O petróleo se tornou uma arma poderosa uma vez que a economia mundial se move tocada a diesel ou gasolina. Em uns países menos, em outros mais. O Brasil está entre os grandes consumidores com uma frota imensa de caminhão e o transporte de mercadorias em cima de pneu. A classe média tem acesso ao carro particular, às vezes mais de um por família, e não abre mão do transporte individual e dos finais de semana na praia ou no campo.

Foto: A.- Agencia Brasilia

O presidente não respeita a constituição que jurou defender. Ernesto Geisel alega que o Brasil corre o risco de voltar a ser tomado de assalto pela esquerda, travestida em partido de oposição. As votações no Congresso estão cada vez mais apertadas. Assim determina o fechamento do Congresso Nacional por duas semanas. Ressuscita o Ato

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Institucional n 5, inerte desde 1969. Ele divulga um conjunto de mudanças que a mídia já chama de Pacote de Abril. Dois itens incomodam mais para os que querem uma reabertura política. As mudanças na constituição podem ser feitas com apenas maioria simples e um terço do Senado passa a ser indicado pelas assembleias legislativas estaduais e não mais pelo voto popular. Com isso o governo espera manter o controle do Senado ainda que a mídia apelide esses políticos de senadores biônicos.

Foto: Sálvio Arantes

Acordo Obsoleto, Durmo Atualizado www.durmoatualizado.com.br

Seniors ativos, curiosos, empreendedores e eternos aprendizesUm blog com dicas fáceis e diversas desde cortar custo de aquisição de remédios, como tirar uma ideia da cabeça e tornar-se um projeto a aplicativos que facilitem o seu dia a dia. Desenvolvido por Marcelo Thalenberg colunista do Magazine 60+

magazine 60+ #27 - Setembro/2021 - pág.5


Contos II

As mudanças climáticas e o brado da Amazônia Fotos enviadas pelo colunista

João F Aranha

Cidadão e Repórter

O IPCC - Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, ganhador do prêmio Nobel da Paz de 2007, traz, mais uma vez, um dramático alerta sobre as mudanças climáticas, notadamente aquele decorrente da atividade humana. Segundo o IPCC chegamos ao ponto de não-retorno. A Terra tem seus ciclos próprios, mas é inegável que a ação humana irresponsável, influencia a forma de vida do Planeta. A ação dos homens se caracteriza pela alta incidência de gases causadores do efeito estufa, com uma elevação da temperatura prevista para mais de 1,5° celsius, podendo chegar a 2°. Haveria então um desequilíbrio, que já se manifesta, com aumento de chuvas em algumas áreas e com secas prolongadas em outras. Nos mares haverá mudança da salinidade oceânica e aumento do nível das águas, recuo global das geleiras, redução do gelo marinho ártico, diminuição da cobertura de neve na primavera e uma série de outras consequências que, por já serem visíveis, são impossíveis de serem negadas. Tendo fracassado no combate às causas do aquecimento global, ao homem só resta se preocupar com os sintomas, utilizando, para isso, todo um cabedal de conhecimento científico e tecnológico.

Como o mal, porém já está feito e perdurará por

maior biodiversidade da Terra

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anos, talvez séculos, só resta minimizar as consequências dos erros do passado e intervir de forma imediata para que não afete gravemente as próximas gerações. Cabe sempre lembrar que a Terra, após inúmeros cataclismos, sempre se regenerou, mas nada se pode garantir quanto ao futuro da humanidade, pois como sabemos, não existe a alternativa de um planeta B. Nesse panorama atual, o Brasil tem papel de destaque, principalmente graças à presença da Amazônia e a sua importância para a regularização do clima mundial. Infelizmente, no nosso país, a politização de um tema de fundamental importância, tem levado a um negacionismo da influência do homem no clima, com consequências terríveis para nosso bioma, principalmente quanto ao desmatamento e os incêndios florestais da Amazônia. Sem uma política ambiental responsável, corremos o risco da desertificação da nossa grande floresta e das inúmeras riquezas ali existentes, que mal são exploradas. Ainda, para alguns, há pouco conhecimento sobre a Amazônia, daí a importância de ouvirmos sua voz, aqui traduzidas em palavras, que poderá ser o derradeiro canto de uma morte anunciada.

R - Por que a Amazônia é tão importante?

Amazônia: Importa porque sou um dos principais reguladores do clima do planeta; por garantir chuvas abundantes em áreas produtivas da América do Sul; por conter a maior biodiversidade da Terra; para garantir a sobrevivência dos povos indígenas; para o desenvolvimento de novos remédios e para ensinar ao mundo que o desenvolvimento sustentável é possível.

o grande desmatamento

R - Como garantir tudo isso?

Amazônia: Mantendo a floresta em pé, recuperada e conservada, evitando a exploração ilegal de minhas riquezas e , principalmente, combatendo as queimadas e o desmatamento. R - Detalhe um pouco sua participação na regulação do clima? Amazônia: Minhas árvores absorvem a umidade que evapora no vizinho oceano Atlântico. Isto provoca chuva sobre a mata além de criar correntes de ar - conhecidas como rios voadores - que carregam essa umidade para o Centro-Oeste, Sudeste,Sul do Brasil e países vizinhos. Eu devolvo a água da chuva em forma de vapor de água, que vai virar

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a formação dos


e inimigo: o e queimadas

chuva mais adiante. R - Qual é sua área de atuação? Amazônia: A Lei dos homens diz que tenho 5,2 milhões de km2 me estendendo por 9 países, mas estou 60% no Brasil. R - Se o desmatamento continuar nessa proporção você poderá deixar de existir em 2050. O que acontecerá com o Brasil e o mundo se isso ocorrer? Amazônia: Teremos 25% menos chuvas no Brasil e 30% me nos aqui na minha floresta. No mundo a temperatura média pode subir entre 1,75°C e 2,75°C. No Ártico 2°C. Na América do Sul haverá uma sensível redução no fluxo dos rios e, sem falar que 1km quadrado de floresta derrubada representa o despejo de 50 mil toneladas de gás carbônico na atmosfera, responsável pelo efeito estufa. R- Até agora falamos só do meio ambiente. E quanto à economia o que você tem a dizer? Amazônia: Com inovação e políticas públicas, a minha população aprenderá a explorar de maneira mais lucrativa os produtos, agregando valores a eles. A isso eu chamo de Bioeconomia.

R - Quais produtos são os mais promissores?

Amazônia: Uma das espécies mais promissoras para a recuperação de áreas degradadas é a castanha aqui da Amazônia. 200 comunidades já tiram seu sustento dessa espécie, gerando renda e protegendo o meio ambiente. Se houver energia elétrica e treinamento da mão-de-obra a piscicultura tem tudo para ser uma excelente fonte de renda. São promissores também o açaí e a palma. Mas a minha maior riqueza ainda é pouco conhecida pelos homens.

R - Qual seria essa riqueza escondida?

Amazônia: A maior biodiversidade do planeta, cerca de 15%, está aqui. Existem 60 mil espécies de plantas e animais vertebrados. Mas a maior parte ainda é desconhecida. Esses 60 mil genomas podem conter a cura ou alívio de inúmeras doenças existentes e outras que ainda não conhecemos. Terão utilidade também nos processos industriais e na agricultura. Os técnicos já falam que aqui não existe só abundância e sim uma fortuna.

s rios voadores R - O espaço que você ocupa é só da floresta tropical úmida?

magazine magazine 60+60+ #27#24 - Setembro - Junho/2021 - pág.8


Amazônia:Tenho 600 tipos diferentes de habitats terrestres e de água doce. São savanas, florestas de montanha,florestas abertas, florestas de várzea, pântanos, florestas de bambus e florestas de palmeiras. R - Como os povos indígenas se comportam face a tudo isso que foi dito? Amazônia: Mesmo pressionados por garimpeiros e madeireiros ilegais, os povos tradicionais da floresta ajudam a evitar o desmatamento. Os mais de 13% das terras indígenas da minha parte brasileira são literalmente oásis de vegetação bem preservadas e com muita biodiversidade, em comparação com as áreas vizinhas, muitas vezes com altos índices de desmatamento. Caminhando pela região, os índios monitoram a floresta o tempo inteiro.

Amazônia não é só Brasil

R - Por que o garimpo ilegal lhe faz tão mal?

Amazônia: 95% dos garimpeiros ilegais usam mercúrio, substância altamente danosa para os rios e as populações ribeirinhas. Só no rio Tapajós é lançado a cada sete anos quantidade de dejetos equivalente ao que aconteceu no desastre ambiental de Mariana. R - O que esperar do futuro? Amazônia: Sou otimista. O número dos que reconhecem a minha importância cresce a cada dia. Chegará um tempo em que ficará tão evidente que ninguém ousará minimizar tudo o que eu represento.

garimpo ilegal

Imagem feita por satélite - Os pontos vermelhos indicam áreas de queimadas

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Mudança de Hábito

Capitalismo consciente existe?

Fotos enviadas pela colunista

Silvia Triboni Viajante Sênior e Repórter 60+ Projeto Across Seven Seas www.acrosssevenseas.com

À primeira vista este título nos chama a atenção por parecer um tanto quanto paradoxal e duvidoso. Como pode um sistema econômico que tem por finalidade básica a lucratividade ter consciência? É possível a uma empresa perseguir o lucro e, ao mesmo tempo, querer e agir de forma humanizada em todas as suas relações? Capitalismo Consciente existe? A resposta é positiva. Existe sim, empresas já o praticam, e há de ser valorizado e expandido ao máximo. Veja só! Primeiramente, o que é Capitalismo Consciente? O capitalismo consciente é um movimento global idealizado por John Mackey, CEO da Whole Foods Market, e o consultor indiano Raj Sisodia. O Capitalismo Consciente é uma filosofia baseada na crença de que uma forma mais complexa de capitalismo está a emergir, e tem o potencial de melhorar o desempenho corporativo simultaneamente à melhoria da qualidade de vida das pessoas. Este movimento surgiu graças a empresários e executivos que adotaram uma nova atitude na forma como lideram, dedicando-se aos negócios com mais paixão, propósito e com a convicção de que as organizações focadas em seus valores podem contribuir, de forma muito mais abrangente, para o mundo e a humanidade. Elementos do Capitalismo Consciente Além dos fundamentos básicos e essenciais do capitalismo, o capitalismo consciente inclui outros elementos fundamentais: confiança, compaixão, colaboração e criação de valor. Imagem do site de Raj Sisodia Princípios orientadores do Capitalismo Consciente A estrutura do capitalismo consciente inclui quatro disciplinas interconectadas e sugere que as empresas conscientes estão comprometidas com cada um desses princípios.

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Princícios do Capitalismo Consciente: ✔ Propósito superior ✔ Inclua todas as partes interessadas ✔ Liderança consciente ✔ Cultura consciente Propósito superior A empresa que assume os princípios do “capitalismo consciente” se concentra em um objetivo que vai além do lucro: propósito. Verdadeiros líderes sabem que, para serem bem sucedidos de forma perene, devem oferecer valores verdadeiros a inspirar pessoas. Orientação para todas as partes interessadas A empresa que exerce o Capitalismo Consciente se concentrará em todo o ecossistema de negócios para criar e otimizar valor para os seus clientes, funcionários, fornecedores, parceiros, investidores, acionistas, comunidades e meio ambiente. Liderança consciente O líder consciente conduz o trabalho focado no coletivo. Funcionários que têm consciência social veem que a empresa em que trabalham é movida por mais do que o lucro, e sentem que “fazem parte” da companhia. Isso gera comprometimento. Tornam-se defensores e embaixadores da marca – e acabam por divulgar, genuinamente, as ações da empresa para fazer diferença no mundo. Os líderes conscientes abraçam o propósito da empresa e inspiram lealdade. Criam valor para todas as partes interessadas e inspiram ações que contribuem para uma cultura consciente. Cultura consciente “A cultura corporativa é a soma de valores e princípios que constituem uma espécie de “índice moral” de uma empresa. Ela promove um espírito de confiança e cooperação. Empresas com objetivos baseados no capitalismo consciente criam negócios mais éticos, honrosos e generosos.” O Capitalismo Consciente contribui para uma cultura de confiança, cuidado e cooperação entre os funcionários da empresa e stakeholders. Capitalismo consciente gera mais lucro Em artigo na Harvard Business Review, Tony Schwartz, CEO da The Energy Project, já apontava algumas razões para que o desempenho das corporações praticantes do capitalismo consciente fosse muito superior em relação às demais. Segundo Schwartz, “são empresas que tratam melhor seus colaboradores, tendo como consequência fornecedores mais interessados em fazer negócios com elas e funcionários mais engajados e produtivos. Além disso, são companhias que as comunidades desejam ter por perto e com consumidores mais stisfeitos e leais. “As empresas mais conscientes dão mais, mas também obtêm muito mais em troca”. Ganhos e vantagens em praticar o Capitalismo Consciente As empresas que praticam o capitalismo consciente se beneficiam de vantagens tais como: ➢ Maior harmonia entre empregadores e funcionários ➢ Maior satisfação do funcionário e do cliente

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➢ Maior lealdade das partes interessadas ➢ Maior envolvimento da comunidade ➢ Melhorias nas comunidades e ambientes do entorno Compromissos pela diversidade e inclusão que decorrem da cultura consciente A empresa norte-americana GQR Global Markets, praticante do Capitalismo Consciente estabeleceu significativos compromissos perante a sua força de trabalho e stakeholders, de forma a “reconhecer a necessidade de se tornar agente de mudança e melhorar a educação sobre as práticas de combate a preconceitos, bem como a adoção de políticas mais inclusivas, equitativas.” São eles: Talento Interno “Elevaremos a diversidade, a equidade e a inclusão por meio de práticas de aquisição de talentos conscientes, proativos e educados - junto com uma seleção robusta de parceiros de recrutamento. Promoveremos a educação para abordar a consciência cultural e o alinhamento aos nossos valores e propostas de valor com todos os colaboradores internos e externos de aquisição de talentos.” Talento Externo “Para o benefício das minorias, grupos sub-representados e marginalizados, apoiaremos maior crescimento e oportunidades, compartilhando recursos e conectando indivíduos e instituições por meio de networking, aprendizagem e atividades e eventos de desenvolvimento.” Pograma de Estágio “Vamos cultivar talentos diversificados por meio de programas de estágio remunerado que capacitam grupos sub-representados para atingir seu pleno potencial, incorporando equidade e justiça em nosso ambiente de trabalho.” Caminhos de Aprendizagem “Acreditamos na conscientização, lealdade e ativismo. Para aumentar nossa consciência coletiva, vamos investir em oportunidades de aprendizagem para todos na empresa e para as partes externas interessadas por meio de treinamento. Programa de Equidade de Carreira “Para fornecer uma plataforma justa para o crescimento na empresa, iremos fornecer financiamento adicional para aprendizagem externa, coaching e mentoria para todos os colegas sub-representados e marginalizados.” Reciclagem do Fornecedor “Trabalharemos em parceria com a nossa rede de fornecedores para promover a diversidade e a inclusão e acabar com a discriminação, criando espaço para que negócios socialmente conscientes e orientados para as partes interessadas surjam e floresçam.” Adeus ao viés “Nosso objetivo é alcançar oportunidades de emprego justas e

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O SUPERA é um curso diferente de tudo que você já conhece. Com apenas uma aula semanal de duas horas, você conquista uma mente saudável, com mais concentração, raciocínio, memória, criatividade e autoestima. Estas habilidades melhoram o desempenho na escola, alavancam a carreira e garantem mais qualidade de vida. Encare este desafio e experimente uma forma incrível de viver. Nossa metodologia não tem limite de idade: todo mundo pode viver esta emoção. magazine 60+ #27 - Setembro/2021 - pág. 13


eio da eliminação de preconceitos conscientes e inconscientes.” Ativismo e voluntariado aremos a oportunidade de cada funcionário fazer voluntariado remunerado, ativismo e nitário por ano.” emplo de gestão positiva dos negócios é que o Capitalismo Consciente deve ser propaado amplamente, e, para tanto, vale a pensa consultar a página Counscious Capitalism, riadores da filosofia, John Mackey, e se apropriar de todos os conhecimentos formadores e bem sucedido prática corporativa.

Fundadora do projeto Across Seven Seas, Repórter 60+ e Deputy Ambassador na Ageing2.0 Lisbon www.acrosssevenseas.com Linkedin: Silvia Triboni Fontes: capitalismo consciente Archives - HSM e What is Conscious Capitalism, and How Does it Differ from Corporate Social Responsibility?

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Cultura Geral

Arca de Noé Sergio Frug

As verdadeiras vitórias são construídas no cadinho das derrotas. Derrotas muitas vezes inexplicáveis, contra quaisquer expectativas. Mas que nunca deixam de representar uma preparação para as grandes vitórias. Já sem a devida preparação, muitas vezes árdua e dolorosa, também pouco importam as vitórias. Não vão constituir alicerce seguro para nenhum futuro. Pelo contrário, esse tipo de vitória não tarda a levar para as grandes derrotas. Um segredo, então, se percebe atrás destas regras: aqueles predestinados para as grandes vitórias em geral são os que aprendem com as maiores derrotas. Derrotas silenciosas, sofridas, inesperadas, mas que sempre e acima de tudo conduzem e reconduzem a uma nova e necessária preparação. Assim vai-se acostumando com a questão das derrotas e muitas vezes até se surpreendendo com as próprias vitórias. É difícil manter a auto-estima nessas condições, é difícil manter a fé e o crédito em si mesmo e em suas próprias condições. Mas um coração predestinado sabe que as inúmeras derrotas também constituem um caminho, uma árdua e penosa preparação. Noé construía a sua arca passo a passo e não dava muita bola para os incontáveis comentários. Imagina como seria o seu diálogo interior? Com que tipo de força manteria

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Foto: Reprodução/Wikipédia

ele o sentido do seu trabalho tão inexplicável a qualquer observação humana? E mantinha. De alguma forma trabalhava no mérito da coisa e talvez pouco se importasse se aconteceria mesmo ou não a oportunidade da sua utilização. Trabalhava porque era isto que lhe pedia o coração. Assim como o trabalho de Noé, a preparação para a vida, ou para aquilo que chamamos de “vitórias” é sempre longa, árdua, exigente e dolorosa. Quantas vezes não sofremos aquela ansiedade para vestir a camisa, entrar em campo e começar logo esse jogo? Quantas vezes não nos damos conta da necessidade de continuar a nos preparar sempre mais e mais, ainda que o tal “grande jogo” nunca venha a ser jogado? Mas não é bem assim. Apesar do foco colocado cada vez mais na preparação, também o jogo já vai sendo jogado e muitas tarefas importantes vão ficando a nosso cargo. Tudo isso acontece, porém, em outro nível da realidade. Não naquele nível social conhecido onde a luta pela vida acontece sem a menor equanimidade. Mas num nível interno, íntimo, que corresponde a um processo cósmico superior, complexo, e que de um jeito ou de outro nos faz sentir essa consciência. Noé não se importava com as facilidades mundanas. Ele sabia que o seu trabalho um dia renderia. E assim Deus pagou a sua promessa. Agora vivemos uma crise que ainda pode se complicar. Ou arrefecer para depois retornar. Mas todos sabemos que do jeito que estão, as coisas não podem ficar. E assim não podemos perder a consciência de continuar nos preparando. Para o que der e vier.

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Benefícios

Aprendizagem ao longo da vida e envelhecimento ativo Thais Bento Lima gerontóloga e colunista do SUPERA Ginástica para o Cérebro

Todo processo, de qualquer natureza, segue uma receita básica de início, meio e fim. Assim também é o processo de envelhecimento, sendo para muitos cientistas a concepção o início e a morte o fim. Diferente de outros processos, no entanto, o envelhecimento tem como meio um longo e indefinido caminho, que depende por exemplo, de motivações, escolhas e oportunidades, individuais ou coletivas. Ainda que a escolha seja um fator importante para se ter uma vida saudável, se não houver a possibilidade de colocá-la em prática, o objetivo não será atingido. Sabe-se que existem desigualdades, como as diferenças entre classes sociais, que influenciam o nível educacional, a conquista de determinadas colocações profissionais e também a qualidade de vida. Como forma de possibilitar que mais pessoas sejam beneficiadas, surgem as Políticas Públicas, específicas para cada necessidade. Tendo em vista o processo de envelhecimento e os desdobramentos que resultam na velhice, diferentes políticas públicas têm atuado nessa questão. A nível nacional, podemos citar o Estatuto do Idoso, a Política Nacional do Idoso e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. A nível internacional, através da Organização Mundial da Saúde (OMS), surgiu em 2005 o documento intitulado por “Envelhecimento Ativo: Uma Política de Saúde”. Você que ainda não é considerado como uma pessoa idosa já refletiu como quer chegar na velhice? E você que já passou dos 60 anos, já se perguntou sobre o que ainda pode fazer para continuar envelhecendo com qualidade? Esses e outros questionamentos foram respondidos pela OMS em

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Instituto Paulo Freire (19


921 - 1997) - divulgação

2005 e posteriormente foram complementados pela Conferência internacional de Envelhecimento Ativo em Sevilha, em 2010. Existem quatro pilares fundamentais para um ciclo de vida ativo: ● Saúde - referente a um completo bem-estar físico, mental e social que pode influenciar e sofrer influência de fatores políticos, socioeconômicos, culturais, ambientais, comportamentais e biológicos; ● Aprendizagem ao longo da vida - contribui com o aumento da percepção subjetiva de saúde, favorecendo o bem-estar e a qualidade de vida, estimulando as trocas intergeracionais. Além disso, favorece a manutenção da saúde cognitiva; ● Segurança e proteção - relaciona-se a integridade física e psicológica do indivíduo e sofre ameaças dos efeitos climáticos, de epidemias e violências, em todos os seus níveis, além do risco de doenças e migração involuntária, por exemplo; ● Participação - interações sociais, civis, culturais, espirituais e ambientais, são algumas possibilidades de manutenção do engajamento e integração em comunidades. Esse pilar permite que haja um sentimento de pertencimento, o que fortalece a autopercepção de saúde. A fim de complementar os quatro pilares citados anteriormente, a OMS, definiu também alguns aspectos que determinam como será o nosso processo de envelhecimento. Gênero, cultura determinantes econômicos, sociais, pessoais, comportamentais, ambiente físico e serviços sociais e de saúde influenciam de modo significativo o nosso envelhecer. É claro que poderíamos refletir com muitos detalhes sobre cada um dos pilares e também sobre os determinantes descritos pela OMS, porém a partir de agora lhe convidados a refletir um pouco mais sobre o segundo pilar: Aprendizagem ao longo da vida. Há um tempo específico para começar e parar de aprender? Existe um modo correto de adquirir novos aprendizados? O que significa aprender algo? Essas podem ser questões passíveis de discussão entre diferentes educadores, mas um educador em específico nos deixou algumas possibilidades de respostas. No mês de setembro de 2021 haverá a comemoração ao centenário do nascimento do educador e filósofo Paulo Freire, considerado como Patrono da Educação Brasileira. Para Freire a aprendizagem não ocorre através de um padrão estabelecido, rígido e impossibilitado de mudanças, muito menos, existe tempo específico para a conquista de novos aprendizados. Paulo Freire propôs o conceito de “inacabamento humano” no qual compreende-se que o ser humano está em constante construção e isso permite que sempre haja a possibilidade de adquirir novos conhecimentos, seja em contexto formal como do ambiente escolar, seja em contexto informal como nas trocas entre pessoas de diferentes gerações, por exemplo. Além disso, o educador descreveu o Processo de Conscientização e Diálogo, através do qual todos são capazes de contribuir com a educação uns dos outros ao mesmo tempo em que buscam por novos conhecimentos como forma de tornar-se mais humanizado.

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Reconhecendo que pessoas idosas também são capazes de aprender algo novo, O Estatuto do Idoso, tem como a aprendizagem como um direito para 60 anos ou mais terem acesso a práticas educativas. Universidades públicas como a Universidade de São Paulo e faculdades privadas têm feito suas contribuições com o pilar da Aprendizagem ao longo da vida, por meio do oferecimento de atividades educativas para crianças, através dos programas de extensão, com a formação de jovens e adultos universitários e com programas específicos para idosos, como ocorrem nas Universidades Abertas à Terceira Idade. Além do mais, a aprendizagem ao longo da vida e também na velhice contribui com a saúde do cérebro, pois quanto mais conteúdo aprendemos, mais conexões cerebrais formamos e assim, mais ativamos a nossa cognição. Aprender algo novo também é uma forma de prevenção contra as modificações cognitivas que acontecem ao longo desse processo complexo, que é o envelhecimento. Por isso, escolha aprender algo novo e busque por oportunidades!

Texto redigido por: Gabriela dos Santos, Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Gerontologia pela Universidade de São Paulo (USP), Graduada em Gerontologia pela USP, com Extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca. Assessora científica.

Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. É assessora científica e consultora do Método Supera.

Bibliografia consultada Brasil. Estatuto do idoso: lei federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Brasília, DF: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2004 Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BRASIL). Envelhecimento Ativo: Um Marco Político em Resposta à Revolução da Longevidade. 1ª edição – Rio de Janeiro, 2015. Freire, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 59ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2019. Organização Mundial Da Saúde (OMS) . Envelhecimento ativo:uma política de saúde. Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde, 2005.

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A História da Arte

O Maneirismo Manoel Carlos Conti Artista Plástico Jornalista

O que aconteceu depois do Renascimento? Uma arte com estilo próprio dominou 65 anos entre o Renascimento e o Barroco. O Maneirismo. Uma arte bastante discutida em alcance e significado, com maior ocorrencia em Florença e Roma, chamada uma arte artificial e amaneirada, daí seu nome. Em 1521, Rosso Fiorentino (1495 - 1540), o mais excêntrico desse grupo, exprimiu essa nova arte com firme convicção em A Descida da Cruz. Nada preparara o contemplador da obra para a violência e o impacto dessa rede de corpos projetados num céu escuro. As figuras estão agitadas mas parecem congeladas, estáticas, as cores são ácidas o que reforça a imagem de um pesadêlo. Dizem que Rosso, em sua loucura se suicidou e isso não é exato que ocorreu, mas bastante possível quando olhamos para esse quadro. Na próxima edição mais um pouco do Maneirismo.

Rosso Fiorentino A Descida da Cruz Catedral - Volterra Italia

Foto: pt.artsdot.com cópias a venda divulgação

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Divã

Menos regras, mais afetos! Menos leis, mais amores! Sandra Regina Schewinsky

Psicóloga - Neuropsicóloga

Receber sugestões incríveis para a Coluna Divã me é extremamente gratificante e novamente o prezado Professor Doutor Júlio Cesar Fontana-Rosa, psiquiatra e docente do Depto de Medicina Legal, Ética Médica, Medicina Social e do Trabalho da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre várias outras atuações, trouxe uma provocação incrível. Compartilhou comigo uma citação feita em rede social, sem autor identificado que se reporta a geração atual que se considera livre, sem regras, sem as leis de Deus, empoderada, sem compromisso, sem família, com a tecnologia a frente, com drogas na esquina, sexo liberado, entretanto, é a geração mais depressiva, ansiosa e suicida. Finaliza que a geração foi enganada, pois ausência de regras e princípios não liberta ninguém. Prof. Júlio pergunta o que acho disso e se merece uma discussão. Com certeza que merece uma discussão, como o nome já diz: discussão significa argumentação, debate, disputa, confrontação e conflito, desta feita, não falarei verdades ou mentiras, discorrerei apenas o que o texto suscitou em minha mente. A primeira impressão que tenho ao ler o texto é que me parece de cunho religioso, moralista, retrógrado e antiliberal, mas querido leitor, vamos juntos analisar alguns pontos. Regras vem ao encontro de normatizações que permitem o equilíbrio das relações entre as pessoas

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para que se possa viver em sociedade e quando quebradas e transtornam o bem-estar social, a pessoa pode sofrer sanções da força das Leis que auxiliam nas tomadas de decisões sobre deveres e direitos para propiciarem justiça para todos. Portanto, regras e leis são fundamentais para a evolução da sociedade. Para o indivíduo são as regras e leis que dão um contorno para seu mundo mental, sem as quais o psiquismo seria caótico, podemos pensar que as interdições dos puros instintos, como por exemplo, manifestações de agressividade ou do sexo, possibilitam o controle das ações e facultam o ato de reflexão, pensamento e postergação dos desejos, os quais são fundamentais para a força e equilíbrio emocional. Por vezes, vejo que há uma série de enganos na formação das nossas crianças e jovens, já discorri em artigos anteriores que a falta de limites pode gerar o egoísmo e agora quero refletir com o leitor, como não colocar regras e obediência as leis pode ser pelo desconforto da tarefa laboriosa. Como me ensinou minha querida amiga a psicóloga Nilce Cattassini: AMAR DÁ TRABALHO! Ao invés de explicar o porquê que não se pode algumas coisas, o fazer de forma afetiva, com paciência e tempo, dar outras possibilidades, ficar por perto e demonstrar afeto; é mais fácil colocar o celular na mão da criança pequena para que fique quieta e não perturbe. Assim, fica cada vez mais difícil impor as leis no futuro. Lembrei de um pai que me falou uma vez, que seu filho que tinha comportamentos ilegais, só aprenderia quando quebrasse a cara. Perguntei atônita: Quem recolherá os cacos? Responsabilidade afetiva demanda discussão, enfrentamento, choros, disputas, até raiva. Necessita de argumentação, coerência, força emocional, trabalho e atitudes que balizem as decisões. Amor significa querer o bem do outro, estar implicado em não medir esforços para proporcionar o melhor para o ser amado. Todo ser clama por afeto! Posso estar completamente equivocada, mas penso que para a geração que não segue as regras e leis, aparenta prescindir de princípios e não se apega, o que lhe falta de fato é AFETO e AMOR, porque as pessoas não querem pagar o custo de se relacionarem com esses dois elementos. Muito obrigada e até a próxima. Com muito carinho, Sandra Schewinsky Foto: arquivo

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Contos I

O grito do Ipiranga A história da liberdade Malu Alencar Historiadora e Produtora cultural

O dia 07 de setembro de 1822 é o marco do Brasil como nação, quando D. Pedro I deu o grito de Independência ou Morte, às margens do Riacho do Ipiranga, libertando a Colônia do Reino de Portugal... Essa é a história ensinada nos livros desde os primeiros anos da escola, mas não vai ser sobre esse fato que quero escrever, é sobre o que eu me lembro do bairro que conheci ainda criança e que um dia meus pais disseram que tínhamos que conhecer o Museu do Ipiranga, o símbolo da liberdade do Brasil, que ficava no bairro do mesmo nome e, nos idos da década de 50, numa das viagens para a capital do Estado, meus pais nos levaram, a mim e meus irmãos, para conhecermos o monumento histórico! Subi as escadarias olhando cada degrau com cuidado para não tropeçar ou cair, tinha medo de olhar para trás ou para a enorme porta lá em cima, afinal era tudo muito grandioso no tamanho e na importância que tinha para o nosso país. Assim que entramos no hall impressionou mais ainda, era muito suntuoso, mal sabia que naquela casa tudo estava exposto em vitrines fechadas por vidro: roupas, armas, louças, quadros... tudo para ser visto mas nunca tocado por mãos pequeninas de uma criança. Mas o que mais me impressionou foi a falta de gente, uma casa sem moradores não podia ser uma casa, de quem era tudo aquilo? Meu pai explicou que tudo aquilo era o símbolo de uma nação, o nascimento de um país e o museu era o registro da história, uma memória que não podia ser esquecida.... Tempos depois, vim estudar na USP e nunca mais voltei para minha terra natal. Na década de 70, exatamente em 1972 monto uma empresa com Abrão Berman, um cineasta recém chegado da França com uma grande novidade, a bitola de filme Super 8mm, que revolucionaria o mercado de filmes para propaganda. E assim nasceu o GRIFE - Grupo de Realizadores de Filmes Experimentais, ele responsável pela parte técnica, filmar, montar, sonorizar e eu pela parte comercial, vender o filme Super 8mm para agências de propaganda, empresas, industrias.... Comecei a fazer um mailing de clientes, uma dessas empresas, a Arno, pois Abrão tinha trabalhado lá antes de ir para a França fazer curso de cinema. A Arno ficava na região do bairro do Ipiranga, e foi um dos nossos primeiros clientes, graças ao Sr. Piero Fioravante que me atendeu como um pai e, enquanto esteve na empresa sempre produzi

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seus comerciais para televisão. Mas no bairro não tinha só a Arno, tinha outras empresas, Linhas Corrente que me lembrava de minha avó que só comprava linhas para fazer crochê se fossem da Corrente... e lá fui eu bater na porta da empresa, fiz alguns filmes de treinamento e institucionais. Mas tinham outras empresas, entre elas Móveis Lafer, General Motors, algumas metalúrgicas ligadas a área automobilística. Lembro de uma cujo dono, um senhor já de meia idade foi nos procurar, pois soube que tinha uma produtora com preços justos e que poderia produzir filmes de treinamento e de vendas. Faz tanto tempo, mas me lembro perfeitamente do seu rosto, mas não me lembro de seu nome nem o nome de sua empresa, o registro que tenho é que começava com M... Ainda nessa época, em 1975 fizemos o filme do cinquentenário da GM no Brasil.... O tempo passou e chegamos na década de 80. Filhos pequenos, um dia lembrei que fui levada para conhecer o símbolo da liberdade do Brasil e dessa vez fui eu que segurei nas mãos dos meus filhos para conhecerem a história do nosso país. Nessa época passava pelo Ipiranga para ir para a Ford Caminhões e Tratores em SBC, foi o engo Julio Kroll que me indicou um restaurante que tinha a melhor paella do bairro, se não me falha a memória se chamava La Parra, o dono, um espanhol da gema era o chefe da cozinha, Don José e, sua esposa Dona Maria, responsável pelo salão e caixa. Fiquei freguesa, e durante alguns anos era ali que marcava meu almoço quando tinha reuniões na Ford, e nos finais de semana gostava de levar amigos para conhecerem a verdadeira Paella espanhola. Anos depois voltei, mas infelizmente Don José não estava mais lá, tinha partido. Fiquei longa data sem passar pelo bairro do Ipiranga... Recentemente, Manoel Carlos Conti, o criador da revista Magazine 60+, da qual colaboro com esta coluna desde o primeiro número, me disse que gostaria de me apresentar à uma pessoa do grupo de trabalho 60+ que precisava de alguém na área de pesquisa para resgatar a história do bairro do Ipiranga. E foi Flavio Luiz Passaia quem me telefonou, Ipiranguista, apaixonado pelo bairro e coordenador do núcleo que resgata a história do Grito do Ipiranga. Voltei no tempo e me lembrei da impressão que tive na primeira vez que pisei no solo onde D. Pedro I gritou “Independência ou Morte” a pedra lançada para o Brasil Império que um dia se tornaria República. Refletindo sobre a importância desse ato, ficou claro que o Ipiranga é o marco da Liberdade do nosso povo, mais que isso, a história de São Paulo e do Brasil. E cá estou eu, feliz e honrada por fazer parte desse grupo coordenado por Flavio Passaia. A iniciativa de resgatar a história do nosso país, é um ato de cidadania, de respeito para com nossos antepassados e um legado para as futuras gerações, pois o bairro não é só um fato histórico, mas a história do desenvolvimento da cidade de São Paulo, do estado e do país. É a história que passa com o tempo, semeando as sementes da vida. Registro meu agradecimento às pessoas da equipe Grito do Ipiranga: Flavio Luiz Passaia - Sandra Vita - David Blaser e muitas outras pessoas

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Condominio

Violência doméstica em Condomínio Como agir?

Lawrence Gomes Nogueira Advogado sócio da Advocacia Aurichio Sindico morador e Sindico Profissional

Violência doméstica é aquela que acontece dentro do lar, podendo ocorrer de forma psicológica (Ameaças, humilhações, Intimidações), patrimonial (Roubo, Furto, Retenção de bens ou capital), moral (Difamações, Chantagens, Calúnias), sexual (Abusos, estupro, Assédio, Exposição) e física (Golpes, Ferimentos, Empurrões, imobilização). As vítimas mais frequentes são mulheres, crianças e idosos. Com a imposição do isolamento social devido a Covid-19, os casos de violência doméstica aumentaram consideravelmente, já que as vítimas passaram a conviver mais tempo com o agressor, além do fato de que a pandemia trouxe também mais dificuldades para denunciar o agressor, devido ao isolamento social e a alta vigilância corriqueira do agressor. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2021, em 2020 durante a Pandemia do Covid-19 houve um aumento de 16,3% de chamadas para o número 190 como violência doméstica. Desde 2006 está em vigor no Brasil a Lei nº 11.340/06 (Lei Maria Da Penha) que tornou mais rigorosas as punições aos agentes de violência doméstica e familiar contra mulheres. Além dos casos de violência doméstica o isolamento social ainda causou no aumento dos casos de violência contra os idosos. Segundo levantamento do Disque 100 disponibilizado pelo Governo Federal, os casos de denuncia de violência contra idosos no Brasil aumentou 53%, passando para 77,18 mil denuncias em 2019. Só no primeiro semestre de 2021 o Disque 100 já registra mais de 33,6 mil casos de violações de direitos humanos contra o idoso, no Brasil. (Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br) O estatuto do Idoso, Lei nº 10.741/2003, traz garantia e direitos às pessoas idosas, com idade igual ou superior a 60 anos, definindo como violência contra o idoso qualquer ação ou omissão, praticado em local público e privado, que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico, conforme artigo

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Foto: Salman Hossain Sa


aif

19, §1º da Lei. Frisa-se que segundo o Estatuto do Idoso, o abandono é considerado crime e deve ser denunciado da mesma forma. Como forma de denuncia da violência doméstica e contra idosos o Governo Federal criou os canais de atendimento “Ligue 180” e “Disque 100” para denuncias dos casos. COMO AGIR EM CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO CONDOMÍNIO? Não cabe exclusivamente ao Sindico o dever de agir em casos de violência doméstica no condomínio, sendo assim, esse é um dever de toda a comunidade agir contra esses casos. Com o aumento dos casos de violência doméstica fizeram com que projetos de leis para proteger as vítimas dentro dos condomínios fossem acelerados. Os Estados do Paraná, Acre, Rondônia, Paraíba, Minas Gerais e o Distrito Federal saíram na frente, e já há legislações que obrigam o Condomínio a denunciar casos de violência doméstica no seu interior, com multas que variam entre R$ 500,00 a R$ 5.000,00 em caso de descumprimento da determinação. Já no Estado de São Paulo há um Projeto de Lei, de número 108/2020, ainda em trâmite, que obriga os condomínios residenciais e comercias no Estado a comunicar os órgãos de segurança pública quando houver em seu interior a ocorrência ou indícios de episódios de violência doméstica e familiar contra mulheres, crianças, adolescentes ou idosos. Em âmbito Federal, os Projetos de Leis nº 5064/20 e 2510/20 obrigam síndicos, moradores e administradores de condomínios a denunciar casos de violência contra mulheres, crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência, que tenham acontecido tanto nas áreas comuns quanto nas unidades particulares. Além da punição e da obrigatoriedade de comunicar os órgãos de segurança pública, as legislações também impõem ao condomínio o dever de instalar cartazes e informativos sobre violência doméstica, com o intuito de estimular a comunicação, por seus condôminos, de qualquer indício de violência doméstica, às autoridades competentes. Frisa-se que mais de 90% dos casos de violência ocorrem dentro de casa e com a promulgação das leis que torna obrigatório que os vizinhos devam comunicar as autoridades policiais em caso de violência os números de casos tendem a aumentar, já que muitas vezes o agredido, por medo do agressor, deixa de fazer a denúncia. Com a denúncia oriunda de terceiros os casos de impunidades devem diminuir muito, já que sempre haverá uma testemunha para corroborar a versão da agressão. A grande questão que deve ser debatida é que, com essa determinação legal que obriga os condomínios, através dos síndicos e moradores, em comunicar episódios ou indícios de violência, se diminuirá os casos de violência pelo receio do agressor ser denunciado ou aumentará os casos de violência no condomínio pela retaliação do agressor pela denuncia do sindico ou vizinhos?

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Somente o tempo nos trará a resposta da diminuição da violência, mas devemos ter sempre em mente que a denuncia é o caminho que deve ser seguido por todos no combate a violência doméstica. Assim, com as novas legislações, será o fim do ditado popular “Briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”. Portanto, caso presencie em qualquer lugar um caso de violência doméstica, violência ou abandono de idoso, denuncia pelos canais. Ligue 180 e Disque 100, não espere que as determinações legais para isso, faça sua parte e denuncie!

Fonte: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2021/07/anuario-2021-completo-v6-bx.pdf

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magazine 60+ #27 - Setembro/2021 - pág. 27


A vida como ela é

A empatia Marisa da Camara Terapeuta Energética Radiestesista

Os modismos parecem tolos, mas são importantes para difundir criações, conceitos e outros. A palavra empatia, apesar de estar na moda, é muito antiga e, se observarmos seu conceito deduziremos que ela nasceu há quase 2022 anos. Pelo o que nos relatam as escrituras, Jesus parece ter sido o ser mais empático que já pisou este planeta. Sentir a dor, o drama ou a alegria do outro ou das coisas, e a estes ser solidário, é coisa para poucos. Questiono-me se isso não deveria ser ensinado nas escolas, associado às matérias. Nas aulas de História, por exemplo, deveriam abordar a empatia sob o ponto de vista das guerras. Nas aulas de Geografia deveriam ensinar empatia para com a fauna e a flora. Esta semana, um fogo de proporções absurdas consumiu mais da metade do Parque do Juquery, em São Paulo, pela falta de empatia de um sujeito que soltou um balão. Sem comentários… Ser empático é sentir-se conectaFoto: EBC do ao mundo e perceber-se como parte integrante dele. É não querer ao outro o que não quer para si. É conectar-se aos seres e coisas deste planeta, com respeito e amor. Ter empatia é amar genuinamente e o melhor exercício é começar amando-se. Bom exercício!

Foto; arquivo

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Nosso Universo interior

A arte de relacionar-se M. Luiza Conti Desenvolvimento pessoal Life Coach

Relacionar-se com uma ou mais pessoas pode criar vários sentimentos como amor, compaixão, amizade..., porém o que vai determinar qualquer bom relacionamento é a comunicação, como cada pessoa vai agir em cada situação e como vai lidar na aceitação das pessoas como elas são. Todos os relacionamentos envolvem convivência e treino para criar confiança, respeito, empatia entre todos. Antes de mais nada já sabemos que o auto-conhecimento é a chave para sabermos lidar com os desafios e obter melhor resultados. Para termos boas relações temos que saber que elas são vias de mão dupla, é dar e receber, e devem ser muito agradáveis, claras, éticas para que sejam saudáveis. Na verdade a arte do relacionamento é conhecer a sua dinâmica criando laços afetivos, e para isso qualquer relacionamento deve ser alimentado, com atenção, interesse, disponibilidade, compreensão, etc..., não perdendo nunca a sua autenticidade, se tornando cada vez mais forte e profundo. Um bom relacionamento consegue que o outro sinta uma grande felicidade nessa parceria. É claro que existem muitas dificuldades em se relacionar, até porque cada ser humano é único e tem sua forma de pensar e acreditar, com medos, incertezas, inseguranças, dúvidas, tornando essa questão um grande desafio. Acreditar em quem você é, e se mostrar de forma autêntica em toda a sua essência, é a maneira mais simples

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Foto: Thiago Barletta

de ter bons relacionamentos conquistando pessoas mais parecidas com sua forma de ser e dificultando grandes atritos. Desde o início da pandemia os relacionamentos se tornaram mais ainda desafiadores, começando pelo afastamento das pessoas e a ausência do toque. Acredito que a pandemia deixou as pessoas mais impacientes e mais imediatistas. A conquista perdeu força e hoje o acesso a tudo está ao nosso alcance tornando as coisas superficiais e descartáveis, até aquelas amizades que antes eram tão fortes, passaram a ser mais limitadas. Vemos nas redes sociais postagens de alegrias momentâneas que dão margem aos outros a criarem um castelo cor de rosa, o que não é a realidade. De qualquer forma as relações são imprescindíveis, o que ficou comprovado na Universidade de Oxford, que passar um tempo de qualidade com amigos faz bem e os benefícios vão muito além disso proporcionando uma imensa felicidade, melhora da saúde, fortalecimento do sistema imunológico, recuperação mais rápida de doenças, diminuição dos níveis de ansiedade e stress e a alegria de compartilhar com amigos, portanto mantendo os amigos sempre por perto, sua saúde agradece. Sabemos que relacionar-se pode ser um grande desafio mas também pode nos trazer muita saúde e felicidade, e manter um bom relacionamento está em nossas mãos e depende de cada um querer mudar isso ou não. Tudo muda o tempo todo e nós como seres evolutivos estamos sempre aprendendo começando com a pessoa que você vê no espelho, fazendo a sua parte, sem esperar do outro, sem julgar. Depende de nós. Se queremos ver no mundo um lugar melhor, vamos fazer em nós mesmos a mudança que queremos ver no mundo. “Cabe a nós, a cada um de nós criar um relacionamento de carinho com a vida, de ternura com todos os seres, de compreensão, sabedoria e compaixão para percebermos o caminho iluminado. Isso é dar vida à nossa própria vida”. - Monja Coen EU VOU TE FAZER FELIZ... OBRIGADA JÁ VENHO FELIZ DE CASA...

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Caminhos da Argentina

Héroes en pandemia: la nutrición infantil no se toma cuarentena Norberto Worobeizyk

El trabajo de Fundación Dignamente en la provincia de Santiago del Estero por la primera infancia no se discontinúa a pesar del COVID-19. “Héroes en Pandemia”, es el nombre que merecen este equipo de trabajo y las acciones que realizan por la primera infancia en contextos de alta vulnerabilidad social, pese a las adversidades que día a día se le presentan, sumado al coronavirus. Son médicos, nutricionistas, acompañantes familiares, especialistas en desarrollo infantil, educadoras y trabajadoras sociales que se ponen la chaqueta para salir al territorio. Tienen una convicción marcada a fuego: si las mamás con sus bebés no pueden asistir todas juntas a los Centros de Nutrición por el distanciamiento social, el equipo deberá atender de manera personalizada a cada uno. “La recuperación nutricional de cada niño debe continuar a pesar del distanciamiento social. El período crítico del desarrollo en la primera infancia no se toma cuarentena”, arengan a su equipo Sol Scheurer y Heriberto Roccia, directores de Fundación Dignamente. Esto sólo se logra con una aptitud, se llama convicción. Es aquella que moviliza hasta lo más profundo a cada integrante del equipo de Dignamente. Se entrenan para eso. No les resultan ajenas las palabras de sus directores.

Son trabajadores esenciales, y así lo de-

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F


Foto: reddebuenasnoticias.com

muestran con un trabajo en equipo digno de imitar ya que llevan adelante la obra junto con el Gobierno provincial, la Subsecretaría de Niñez, el Obispado de Añatuya y sus parroquias, hospitales, empresarios y cientos de personas que se involucran en la obra, conmovidos por garantizar que los primeros días de vida de cada niño y niña santiagueña que sufre la vulnerabilidad social, pueda revertirlo a través de su desarrollo nutricional, psicoafectivo y social. Barbijos, guantes, chaquetas, desinfectantes, material descartable, balanzas digitales, tallímetros, cintas cefálicas, leches de fórmula infantil fortificadas, hierro y zinc, son algunos de los insumos y equipamiento que utilizan. Han rediseñado todos sus protocolos de intervención logrando que el 100% de los niños continúen sus tratamientos no sólo nutricionales sino, además, han elaborado manuales de estimulación infantil para que cada hogar pueda transcurrir la cuarentena promoviendo el desarrollo psicoafectivo y cognitivo de los niños en programa. En esta oportunidad, los “Héroes en pandemia” también necesitan de la ayuda de todos para adquirir equipamiento de protección que les permita atender a más niños con la seguridad de los protocolos. La ecuación es simple, mientras más personas e instituciones se suman, más niños atendidos a tiempo y recuperados. Para ser parte de la obra y donar se ingresa a www.dignamente.org. Fuente: Matias Biscaro – Corresponsal de Noticias de RBN A Red de Buenas Noticias le interesa tu participación en los artículos, notas, entrevistas que publica. Además envía tu Buena Noticia!!!! Tu también te puedes convertir en corresponsal de RBN, no importa donde te encuentres en el planeta Tierra, nos interesa y a los demás también lo que tengas para compartir. Envíalas a hola@reddebuenasnoticias.com y te contestaremos.

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Papo Animal

Primeiros socorros em cães e gatos O que fazer numa parada cardiorrespiratória? Saúde Única, sonhos coletivos FMVZ - USP

Caso você esteja sozinho com um animal que apresenta sinais de parada cardíaca, respiratória ou cardiorrespiratória, você pode preferir levá-lo diretamente ao veterinário, desde que consiga chegar em até 5 minutos. Caso contrário, reanime o animal imediatamente e peça ajuda a alguém. Na emoção do momento é bem difícil lembrar o que deve ser feito. Por isso, o mais importante nesta hora é manter a calma. Para começar, verifique se, de fato, o animal está “em parada”. Para avaliar a respiração, observe se há movimento de sobe e desce no peito do animal, indicando a inspiração e a expiração. Alternativamente, você pode colocar o dedo ou algum objeto metálico perto de seu focinho para sentir o ar que sai ou observar se o objeto fica embaçado. Se não estiver respirando, abra sua boca e puxe a língua com cuidado para se certificar de que não há nada obstruindo a passagem de ar. A seguir, verifique se há batimentos cardíacos. Para isso, deite o animal com o lado esquerdo (dele) para cima e coloque suas mãos sobre as costelas, na região da axila esquerda (sovaco), sinta o coração bater ou, se preferir, encoste o ouvido nessa região para ouvir o coração. Se ele não estiver respirando mas o coração estiver batendo, faça a respiração artificial; caso também não haja batimentos, inclua massagem cardíaca. Respiração artificial: ainda com o animal deitado de lado, incline a cabeça para trás de forma a esticar o pescoço, feche a boca, cubra o focinho com um pano limpo, de preferência não muito espesso, para proteção de ambos, coloque a boca sobre o focinho e sopre com força. Se o

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Foto: rottvalley.com


animal for pequeno, observe a expansão do peito durante o sopro para modular sua força. Espere o ar sair sozinho. Faça uma respiração a cada 20 segundos. Para a massagem cardíaca, mantenha-o na mesma posição, faça pressão ritmada com as mãos (100 vezes por minuto) na parte mais alta do peito do animal, correspondente ao local em que ouviu ou sentiu os batimentos cardíacos. Cuidado para não quebrar suas costelas, o que pode levar a outras complicações. Em cães grandes, utilize as duas mãos, uma sobre a outra, e em cães pequenos e gatos, use as pontas dos dedos indicador e médio. Para não errar na frequência, realize a manobra ao ritmo da música Staying Alive do grupo musical Bee Gees (você pode conferí-la neste link https://www.youtube.com/watch?v=fNFzfwLM72c) ou da música Crazy in Love da cantora Beyoncé (disponível neste link https://www.youtube. com/watch?v=ViwtNLUqkMY). Caso o animal esteja em parada cardiorrespiratória, é preciso fazer as duas manobras e, neste caso, mantenha ciclos de 2 respirações seguidas de 30 massagens cardíacas. Constatado que o animal está respirando e que o coração voltou a bater, avalie se o animal apresenta sintomas de choque, pois esse quadro pode levar a outra parada cardíaca. Um animal em choque apresenta hipotermia (temperatura do corpo abaixo do normal, ou seja, inferior a 37,5ºC), as extremidades das patas, do rabo e das orelhas ficam frias e as mucosas da boca e dos olhos ficam pálidas ou arroxeadas. Constatando sinais de choque, monitore a respiração e os batimentos cardíacos, mantenha o animal aquecido e, se possível, eleve a parte posterior do corpo do animal para melhorar o fluxo do sangue para o cérebro e coração. Leve-o imediatamente a um médico veterinário para uma avaliação qualificada, mesmo que o animal esteja aparentemente bem, sem sinais de choque ou qualquer outro que chame a atenção. Este texto foi escrito por Luana Helena Antonini Gaia, com a colaboração de Natayane do Vale Torquato, Gabriela Cristina de Oliveira Santos, Isabella Naomi Furusato, Guilherme Yuji Otsuji, Larissa Silva Santos e Evelise Oliveira Telles inspirado e embasado no vídeo “Primeiros Socorros em Pets - Parada Cardiorrespiratória e Choque” do projeto “Luz, Câmera e Ciência USP”, disponível no endereço https://www.instagram.com/p/CRkBrKKLIw2/. Se tiver sugestões de temas ou dúvidas entre em contato pelo e-mail: papoanimal60mais@gmail.com. Nos siga nas redes sociais: Instagram: @projetosantuariousp e Facebook: Projeto Santuário - FMVZ USP. Ficaremos muito felizes em ter você conosco!

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orgulho60+

As pessoas querem viver muito, mas não querem envelhecer Maria Eugenia de Souza Meireles

O envelhecimento faz parte do processo da vida, mas o medo de envelhecer ainda persiste para muitas pessoas. Alguns estudos e pesquisas apontam que este medo está mais relacionado à possíveis perdas que se pode ter com a velhice, do que propriamente ao temor pela proximidade da finitude. O medo de perder funções cognitivas, de não ter mais autonomia e outras limitações físicas, são as questões que mais causam a chamada gerontofobia, a rejeição à velhice. Então, na verdade, o medo é de adoecer, e isto pode ocorrer em qualquer idade. Há que se cuidar da saúde em todas as fases da vida. O envelhecimento pode sim trazer algumas limitações físicas, mas não é sinônimo de doença. Os preconceitos e estereótipos que se construiu, faz com que com que o passar da idade seja visto como sendo algo muito ruim. Quando criei o Orguho60mais, foi para dar visibilidade à pessoas e projetos que desconstroem este mito, mostrando, com suas experiências, que a idade não impede de se ter uma vida produtiva. Dedicar-se a um hobby, ter um propósito, reinventar-se, aprender novas habilidades e adquirir conhecimento em áreas de seu interesse, são atividades que estas pessoas mantêm, e que as levam a ter uma velhice com mais saúde e qualidade de vida. Tenho prazer em apresentar estes idosos que estão vivendo muito bem, mantendo-se ativos, cada qual a sua maneira. Para muitos a velhice tem sido sim, uma das melhores fases das suas vidas. Longevidade é uma conquista a ser celebrada, com muito orgulho! E-mail: orgulho60mais@gmail.com | Site: www.orgulho60mais.com.br Facebook e Instagram: @orgulho60mais | Canal:Youtube.com/orgulho60mais

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Grupo de Trabalho 60+

Oficina de brincadeiras no dia dos Avós Sueli Mello

O Dia dos Avós, no último 26 de julho, foi marcado pela oficina virtual “Brincando com os Avós”, promovida pelo grupo de mesmo nome. A experiência foi oferecida como uma homenagem aos avós do Grupo de Trabalho 60+, onde a equipe surgiu há mais de três anos e está ligada até hoje. O objetivo foi dar ideias aos avós de como brincarem com os netos de maneira virtual, considerando-se o quanto foi necessário manter-se isolados deles durante a pandemia, sem visitas, abraços, presença. E não só nesse período: há vários casos no grupo em que os netos moram em outra cidade, outro Estado e até mesmo moram no Exterior, em diferentes países. As oficinas do grupo Brincando com os Avós começaram presencialmente, com muito sucesso. Antigas brincadeiras foram lembradas e adaptadas para que os avós pudessem brincar com seus netos em segurança, prevenindo quedas, e facilitando a interação intergeracional por meio de conversas, lembranças de momentos engraçados vividos entre eles, movimentos de corpo, desenhar juntos ao som de música, tomar um lanche gostoso numa área externa. Durante a pandemia o grupo teve de se reinventar. Foram meses em estudo pesquisando como brincar on line, de forma bastante simples tanto pela dificuldade de crianças muito pequenas manterem o interesse em permanecer diante da tela, como pela dificuldade de uma geração em lidar com a tecnologia. Aos poucos o grupo de Trabalho 60+ foi ficando mais à vontade em lidar com plataformas de encontros virtuais, o que facilitou muito esse trabalho. Houve tentativas de se utilizar jogos virtuais já prontos, mas a constatação foi que brincar como antigamente, mesmo que virtualmente, seria muito mais divertido para essas faixas etárias. Na oficina do Dia dos Avós, o grupo foi separado em pequenas salas onde foi mais fácil conversarem para recordar o modo e o local onde brincavam na infância. Havia um clima de muita saudade em lembrar que muitos subiram árvores no quintal de suas casas, ou na casa da avó, para se esconder, brincar ou comer frutas no pé. Os carrinhos de rolemã que disparavam pelas ruas, especialmente nas decidas, eram muitas vezes construídos pelas próprias crianças. As crianças tomavam banhos de chuva e brincavam na correnteza – e ninguém pegava gripe por causa disso. Pega-pega, queimada e estátua; o Mestre Mandou que agora pode ser “A Mestra”, os jogos de tabuleiro e pingue-pongue foram algumas das diversões lem-

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apoio cultural: Magazine 60+

bradas. E a emoção de algumas meninas que ganharam “a primeira boneca que falava”. O interesse foi tão grande que as inscrições tiveram de ser logo encerradas, pois o número de participantes foi limitado para garantir uma experiência confortável para todos. Elza Mieko Yamachira resumiu o sentimento geral “Foi muito bom relembrarmos as nossas brincadeiras de infância e muitas dicas para brincar com as netinhas”. Para Etel Kublikovski “foi um momento só meu na correria do dia-a-dia”. Ela gostou bastante da separação do grupo em salas em determinados momentos. Vânia Ragazzi gostou de conhecer pessoas com os mesmos interesses. Claúdia Aschermann achou o papo descontraído e gostoso. E disse que seria bom de vez em quando termos outras oficinas. Alguns participantes gostariam que houvesse mais brincadeiras e outros sugeriram trazer os netos para brincar junto. O grupo já ofereceu também esse tipo de vivência. Numa delas, a avó Rosa Maria Castello, que tem 6 netos, entre pequenos e grandes, contou que sua neta pré-adolescente é bastante tímida e surpreendeu-se quando de repente a garota se soltou e dançou com ela e com os participantes do grupo, cada um em sua telinha. Os pedidos foram anotados: novas oficinas estão sendo preparadas, com mais brincadeiras, músicas e histórias. A próxima, ainda voltada somente aos avós, será no dia 11 de setembro às 15 horas.

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Amigo do Idoso

Atualização do Pix Diretor do Instituto de Orientação Previdenciária

Foto: Ecommerce Divulgação

Fábio Faria de Sá

Mais uma vez venho aqui me apresentar, sou Fábio Faria de Sá, diretor do Instituto IOPREV aqui em São Paulo, uma das ações que presto para a sociedade é a atenção e orientação às pessoas referente a Previdência/aposentadoria, o atendimento faço a indicação e direcionamento para que as pessoas, principalmente idosos não sofram nenhuma perda quando do seu direito de aposentadoria, esse trabalho é feito em São Paulo no Jabaquara e por realizar esse atendimento vejo o quão necessário é aumentarmos as informações e repassar dicas para o publico idoso e por isso mensalmente escrevo a esta coluna. Hoje venho falar da nova atualização do PIX, para quem não conhece a nova tecnologia, ela serve para pagamento de contas, transferência e também cobrança sem a utilização de dinheiro ou qualquer cartão e ainda em especial, sem cobrança de taxa para as transferências realizadas. Antigamente vivíamos com dinheiro no bolso e até com cheque convivíamos, mas agora na era digital o que menos usamos, em um estudo feito Maio deste ano pelo Banco Central (BR) “Pix: o novo meio de pagamento brasileiro” foram movimentados mais de R$ 1,109 trilhão em 6 meses de uso, o PIX foi lançado em novembro de 2020. O PIX tem algumas formas de usar, por exemplo, antes usávamos as nossas contas de banco para realizar a transferência e pagamento, para transferência precisamos de número de conta e agência, para o PIX eu preciso apenas da chave do receptor que pode ser, por exemplo, o CPF, o número do celular, um e-mail ou uma combinação de letras e números aleatórios. Cada conta pode ter até cinco chaves. Em meio em todo essa nova é muito importante na hora de transferir ou pagar com o PIX visualizar se as informações estão corretas, uma das reclamações que estão acontecendo é que por erro de digitação estão sendo enviados valores/pagamos para outras pessoas e não podendo ser estornado diretamente ao menos que o receptor que por engano devolva. Uma atualização que está em processo é o envio de PIX entre os horários das 20h às 6h seja de até R$1000,00 para tentar inibir fraudes e também diminuir o “sequestro bancário” onde as pessoas são obrigadas a fazer transferência para uma conta desconhecida e não conseguindo recuperar seu dinheiro, praticamente um roubo digital. Por isso se você tentar fazer alguma transferência e não conseguir, se atente ao valor e também para não cair em nenhuma armadilha, veja se o receptor é alguém de confiança, antes da transferência confirme os dados mostrados na tela do PIX para que não faça a transferência para terceiros. Meus amigos, essa foi a dica do Faria de Sá do mês, se quiser mais dicas como essa me siga nas redes @fabiofariadesa do Facebook e Instagram. Não esqueçam, se sair, use máscara, higienize as mãos e vamos vencer a pandemia.

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Variações in VIVO

Interiores... Dra. Lairtes Temple Vidal Psicóloga/acupunturista fitoterapeuta

Estamos vivendo tempos de exceção. A pandemia do Coronavírus impôs ao mundo inteiro um longo período de isolamento, agravado pelo medo e a incerteza do que ainda está por vir. O resultado não poderia ser diferente. No Brasil, os casos de ansiedade e estresse mais que dobraram neste período. Segundo um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os números correspondem à constante sensação de medo e incerteza do futuro, além do acúmulo de tarefas por grande parte das pessoas. Com todo este cenário, entramos no mês de setembro, mês da campanha de conscientização para o combate ao suicídio, que se configura como a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. No Brasil, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos e no mundo, mais de 1 milhão. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos como a depressão, transtorno bipolar e do abuso de substâncias entorpecentes. E como forma de prevenir esse tipo de ato, a campanha mobilizada pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), busca alertar as pessoas sobre o assunto e, principalmente, diminuir e prevenir o crescimento de mais casos. O suicídio pode ser prevenido. Para isso, é importante atentar-se a alterações de comportamento que a pessoa possa apresentar, como não ver sentido na vida, alteração brusca de humor, nutrir sentimento de vingança, alto nível de ansiedade, se achar um fardo para os outros, ficar mais reclusa e isolada de amigos e familiares, descuidar-se da higiene pessoal, aumentar o consumo de bebidas alcoólicas e usar drogas lícitas e ilícitas, entre outros. Isso não significa que todos que se enquadram nesses quesitos irão um dia cometer suicídio, mas estes sinais não devem ser ignorados. Para ajudar quem está nessa situação, é necessário estabelecer uma relação de confiança e apoio, apresentando-se com atenção e acolhimento para que a pessoa fale sobre o problema. Além disso, não hesite em procurar ajuda médi-

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Foto: I


Incêndio no Juquery na noite do dia 13 (Divulgação/SMA)

ca psiquiátrica ou psicológica. Em casa, é necessário que a família esteja atenta para controlar o acesso a métodos que podem ser recorridos para cometer o ato como, venenos e arma de fogo, e principalmente, incentivar espaços de promoção a saúde e criação de grupos de apoio e autoajuda em instituições, ONGs, empresas e centros religiosos. É importante ressaltar que estes devem ser cuidados contínuos e que, tão importante quanto a prevenção, é a posvenção do suicídio – o trabalho de ajudar os “sobreviventes suicidas”. Este tratamento é feito de acordo com um plano terapêutico multidisciplinar para o paciente e para os familiares, que inclui habilidades e estratégias para cuidar e ajudar, informar e prevenir um novo episódio. Todo esse texto dos parágrafos acima foi por mim produzido nessa mesma época do ano passado. De lá pra cá os números cresceram tanto em cuidados quanto em descuidos. Poucos dias após a mega tragédia que destruiu fauna e flora do Parque do Juquery, esperamos a primavera de quando entrar setembro, lembrando que desta vez o setembro amarelou na vizinhança, não reluz, agora literalmente acinzentado, sem verde, desesperança. As chamas difíceis de apagar, no fogo propriamente dito, quando cessaram deixaram apagados os corações de milhares de pessoas. Gente nascida e crescida nas imediações do parque e nas cidades vizinhas, agora setembram amarelo, sem as cores da primavera, nos transeuntes, nas crianças, nos trajes psicodélicos dos ciclistas que trilham por lá, e de todos que passeavam admirados, diariamente, apreciando a mata, as águas, os bichos, a natureza do campo dentro da cidade intensa e peculiar que é Franco da Rocha e seus arredores serranos da Cantareira, avistando a extensa represa, que abastece a gigante metrópole. Em dezembro de 2005 outro incêndio atingiu o prédio administrativo do Complexo Hospitalar do Juquery queimando milhares de prontuários de pacientes, histórias vivas de vidas vividas, e dentre vários documentos e preciosidades, uma carta escrita por Dr. Sigmund Freud ao Psiquiatra Osorio Cesar (nome que batiza o museu local em projeto do Ramos de Azevedo) elogiando o modelo que seria implantado com arteterapia a agricultura elevando o nível de tratamento no manicômio. Freud escreveu também ao Dr. Franco da Rocha. Por lá, pós desativação, há quem ainda ouça ruídos, gritos, mistérios audíveis, invisíveis, críveis e incríveis, tudo junto, ou não, ou só o silêncio. Há de tudo um pouco na humanidade. A ausência de sanidade pode estar dentro e fora de cada um de nós. Cuide

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Caminhos de Portugal

Sal sem mar Cidália de Aguiar Bióloga, professora, repórter 60+

As Salinas de Rio Maior, a 85 Km da capital e a 30 Km do oceano, em Marinhas do Sal, são as únicas salinas interiores e em pleno funcionamento na Europa. Como é possível extrair sal num local longe do mar? O sal é um indicador da presença de um *1paleoambiente de formação, durante o Mesozoico, há 200 M.a., com características litorais. O mar que ocupava a região recuou, entretanto, e formou-se uma jazida de sal-gema, “fonte” deste sal, dissolvendo-se na água do curso subterrâneo que passa por ela. Esta água, sete vezes mais salgada que a do mar, era inicialmente retirada com uma picota e um balde, sendo atualmente bombeada, a partir de um poço central com 9 m de profundidade. Durante o verão a água salgada é encaminhada para os diferentes talhos ou talhões. No fim de evaporada a água, o sal é depois retirado e levado, pelos salineiros, até aos armazéns da cooperativa que atualmente realiza a exploração e comercialização. Existem vestígios de ocupação humana desde o Paleolítico neste local e arredores. Como se explica este facto? Na verdade, o sal é essencial à vida e o Homem procurou um local onde ele existia. As salinas de Rio Maior têm mais de 800 anos e pensa-se que foram explo-

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radas por romanos e árabes. A primeira referência data de 1177. As casas de madeira, são antigos armazéns de sal. Como a partir de determinada altura o sal passou a ser guardado em armazéns da cooperativa, foram transformadas em casas de comércio. A madeira foi o material escolhido de forma a evitar a corrosão do sal. Mesmo as fechaduras são características e em madeira, pelo mesmo motivo. Numa visita não se deve deixar de percorrer este comércio tradicional, com artesanato e produtos regionais, assim como a zona envolvente, verdes magníficos de vinhas e terras de cultivo. Ainda tem a possibilidade de realizar percursos pedestres em plena natureza. Depois ou durante a visita, quando o apetite aperta, tem à disposição restaurantes onde pode degustar as ementas da região. Está desvendado o verdadeiro segredo das salinas sem mar – um subsolo rico em sal-gema permite a existência de água salgada e a precipitação deste por evaporação da água, permite a obtenção de sal. 1 Conjunto de condições físicas, químicas e bióticas existentes numa época geológica passada.

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Antropologia

Visões além da morte Osvaldo B. de Moraes Historiador

Cultuar e homenagear quem partiu com a morte é prática entre diversas culturas, embora com características diferenciadas. Quasse todas as culturas baseadas em religião postulam que a morte não é o fim, mas apenas uma transição para outra vida. Se considerarmos a antiga cultura egípcia, a alma ao se desprender do corpo seria uma viajante num mundo espiritual para realizar outra jornada. O fato evidente é que todos nós morreremos. Mas em nossa cultura tendemos a ignorar o fato de nossa mortalidade e só reconhecemos a evidência quando uma pessoa próxima falece e aceitamos o inevitável caminho da morte e nos perguntamos o que acontece após a morte. Hoje, os cristões acreditam que a morte não é o fim da existência do ser humano e que ele apenas parte para outra dimensão de vida. Porém, para os que ficam o sentimento de perda provoca um turbilhão de emoções negativas, isto é, um luto difícil de lidar por tempo que varia de pessoa por pessoa. Envolve emoções de mágoa, tristeza, raiva, culpa. Mesmo encarando como um processo natural e infalível para todos, pensar na morte deveria ser encarado como o fim de um ciclo de momentos vividos que se transformam em lembranças

Voltando ao tema religioso, a morte é um dos por-

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tais para um plano superior e que o nascimento e a morte são processos transformadores da vida superior. Durante nossa existência, pensamos algumas vezes que a vida não vale o esforço que lhe dedicamos. Trabalhamos vislumbrando o sucesso, mas quando conquistamos nossa ambição não sentimos a felicidade almejada. Geralmente não temos consciência que a felicidade do trabalho, assim como a viagem que nos propomos a realizar, está na jornada e não no destino final. Se quisermos ver o panorama que o alto de uma montanha nos oferece, devemos antes de tudo aproveitar as emoções da subida, mesmo que haja percalços pelo caminho. Assim a visão quando atingirmos o cume será mais agradável. O processo de realizar um trabalho, ou uma obra de arte é mais prazeroso do que seu resultado final. Assim é a vida quando procuramos vive-la em seus momentos produtivos, sem a ambição desmedida de acumulação de bens, porque no final nada será transportado para uma possível nova vida Abaixo a transcrição da morte feita por Santo Agostinho:

Foto: Pixabay

“A morte não é nada. Eu somente passei para o outro lado do Caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. Me deem o nome que sempre me deram, falem comigo como sempre fizeram. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou vivendo no mundo do Criador. Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. Rezem, sorriam, pensem em mim. Rezem por mim. Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, sem ênfase de como sempre foi, sem ênfase de nenhum tipo. Sem nenhum traço de sombra ou tristeza. A vida significa tudo o que sempre significou, o fio não cortado. Porque eu estava fora de seus pensamentos, agora estou apenas fora de suas vistas? Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho... Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.”

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CriativA Idade

Não ata nem desata... Jane Barreto Psicopedagoga e Arteterapeuta

Nó macramê Nós na costura Nó no tecido Nó no bordado Nó de tecelão Nó de emenda Nó na rede Nó na tenda Nó no laço do vestido Nó que amarra o cabelo Nó na gravata Nó no cadarço Nó na corrente Nó no fio ou no pano Nó no trânsito Nó de caminhoneiro Nó de marinheiro Nó de pescador Nó de cirurgião Nó nas tripas Nó na garganta Nó que não desmancha Nó que desmancha Nó falso Nó perfeito Nó de prisão Nó é um problema Nós é a solução Nó é vida Nó é morte Desnudar para desnodar Nós ou nós?

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...Cordas Puxam, salvam, mas também podem prender, arrastar e enformar. Nós é que decidimos o que fazer com a corda. Podemos acordar ou discordar? Ei, acorda!... ...”Cabos e cordas, nós e amarras, mastros de apoio, dificuldades da vida. Será que essas dificuldades ajudam a modificar nossa personalidade? ”...

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Vem aí uma nova Revista

LIVRE ACESSO o problema é ser tratado diferente

SETEMBRO

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Falando em leitura

Romantismo no Brasil Marly de Souza C. Almeida Pres. da Academia Contemporânea de Letras

O Romantismo foi um dos principais e um importante movimento artístico e literário do século XIX, reunindo uma produção riquíssima de textos poéticos, teatrais e romances. Alguns marcos iniciais precisam ser destacados, como: a chegada da Família Real e os avanços na economia: criação da imprensa brasileira; construção do Museu Nacional (incendiado em 2018); fundação do Banco do Brasil; decreto de abertura dos portos às nações amigas; criação do Ministério da Marinha, das Relações Exteriores e do Tesouro Nacional, assim como a fundação da Casa de Suplicação do Brasil (atual Supremo Tribunal da Justiça), bem como a publicação da obra Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães, em 1836, um dos principais autores, além de José de Alencar, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu e Castro Alves. “O Romantismo é o movimento artístico que representa a burguesia do século XVIII e XIX, ou seja, o movimento é o de uma produção da nova elite da sociedade, que havia superado os regimes absolutistas em diversos países. Por conta disso, os ideais dessa burguesia são aqueles presentes nas obras românticas. Alguns deles são: egocentrismo (culto ao “eu”; o indivíduo como centro da existência); nacionalismo; exaltação da natureza enquanto cúmplice do sujeito; idealização do herói, do amor e da mulher; fuga da realidade por meio da morte, do sonho, da loucura ou da arte.” As três principais gerações do Romantismo são: 1 - Os indianistas (foram os mais nacionalistas entre os românticos); 2 - Os ultrarromânticos (também conhecida como byroniana ou spleen, é marcada pelo sentimentalismo acentuado, pessimismo e fuga da realidade — pela morte, pelo sonho, pela loucura ou pela arte); 3 - Os condoreiros (marcada pela denúncia social): EXEMPLOS: 1 – Indianistas: “Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi:

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Casemiro de Abreu foi grandes nomes d Ultraromantismo


um dos do o

Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo Tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante 2 – Ultrarromânticos: “Eu deixo a vida como quem deixa o tédio Do deserto, o poento caminheiro, — Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre de um sineiro; ...”

Por fado inconstante, Guerreiros, nasci: Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi.” I-Juca Pirama, Gonçalves Dias

Lembrança de Morrer, Álvares de Azevedo. 3 – Condoreiros: “Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d’amplidão! Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar... Ontem plena liberdade, A vontade por poder... Hoje... cúm’lo de maldade, Nem são livres p’ra morrer... Navio Negreiro, Castro Alves. Com a chegada da imprensa, a prosa se deu com suas publicações nos folhetins dos jornais, um capitulo por vez, como novelas, até a junção de todos estes capítulos em romances, posteriormente. “O principal prosador do romantismo brasileiro foi José de Alencar, e sua obra contém romances indianistas (Iracema e O Guarani, por exemplo), prosas urbanas (tais como Senhora) e narrativas rurais (o romance Til é um exemplar desse tipo). Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Iracema, José de Alencar.” FONTES: Google imagens - Curso de Literatura Cearense https://www.todamateria.com.br/romantismo-no-brasil/ https://brasilescola.uol.com.br/literatura/romantismo-no-brasil.htm

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apoio cultural: Magazine 60+

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Nosso cafézinho

Métodos coados Cida Castilho Barista

Pedi permissão a Biah Sobral, (barista renomada, empresaria e instrutora do curso de Barista em Bares SP), para apresentar a Magazine 60 alguns métodos de confecção do nosso querido cafezinho. Iniciaremos com a V60, que atualmente algumas cafeterias estão servindo como opção para quem não gosta do espresso ou querem experimentar métodos diferenciados. Vamos lá! Nome do método: V60 Quando foi lançado: 2005 Por quem foi lançado; Hário.co Nihonbash-Tóquio Histórico; Criada em 1921, a Hário produzia então vidros para experimentos científicos e tubos de ensaio e se tornaram especialistas em vidros que suportavam altas temperaturas. Em 1948 após a segunda guerra mundial, perceberam a oportunidade de expandir sua gama de produtos e lançaram o Sifão, método de extração que tornou popular o consumo de café no Japão e depois tornando o método Syphon mundialmente conhecido. Descrição: O coador possui uma maior abertura, permitindo um fluxo melhor de água, e também um controle do tempo de extração pela quantidade de água que se joga no pó. Suas ranhuras que não foram criadas aleatoriamente mas de forma com que o pó pudesse se expandir, criando então um espaço entre o filtro de papel e o coador, escorrendo de maneira uniforme. Extraindo uma bebida estritamente limpa por conta de seu filtro de tripla filtragem evidenciando suas notas aromáticas e sabores. Curiosidades: O termo V60 faz referência à sua angulação, que forma um vértice de 60 graus Preparo: Todo método requer uma granulometria específica e que esteja de acordo com o tipo de método a ser usado, portanto, na V60 não é diferente. A moagem recomendada para este método é média grossa, como açúcar cristal. E preferencialmente que a moagem seja na hora. Utilize somente o filtro de papel V60, que foi desenvolvido exclusivamente para este método. Use sempre água filtrada e nunca ferva a água, preferencialmente em torno de 92° a 95°, quando a água atinge uma temperatura maior ela pode queimar os grânulos de café exaltando um retrogosto queimado. E se estiver abaixo não

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será possível extrair as principais propriedades do café. Escalde o filtro de papel antes de iniciar o processo de extração, este processo faz com que você garanta uma bebida limpa e livre do gosto residual do papel. Já a água quente na jarra tem a finalidade de aquecê-la, evitando a perda de temperatura do seu café. Para uma dose, utilize 10 gramas de café moído na hora para 100 ml de água. “É importantíssimo a pré infusão”, ela tem a finalidade de hidratar e liberar o gás do café, sequencialmente, de forma lenta e movimentos circulares continue o processo de modo a coar por igual, uniformemente. Controlar o tempo que a água fica em contato com os grânulos moídos e o fluxo (caminho em que a água percorre pelo café) são determinantes para a bebida agradável e honesta. Este processo deve levar de 2m 10s a 2m 30s Existem no mercado, chaleiras que foram desenvolvidas para este tipo de extração, que conservam a temperatura, com bico de saída que permite um fluxo continuo e pouca quantidade. Em casa: Para apreciadores e coffelovers, recomendamos moedores compactos, para que a moagem esteja sempre de acordo com o método a ser preparado, produtos oficiais da Hário bem como jarra, porta filtro, filtros de papel, chaleiras. Estabelecimentos: Em cafeterias, bares e restaurantes é impressindivel todos os materiais que se fazem necessários para a extração do método. É de fundamental importância que o Barista conheça o café que foi cuidadosamente selecionado, ter o domínio das técnicas do método a ser preparado, tornando aquele momento único e que estabeleça o retorno do cliente outras tantas vezes em seu estabelecimento.

Onde encontrar produtos Hário: https://www.hario.jp/pt/about_us.html https://flavors.com.br/hario/ Bibliografia: www.flavors.com.br https://www.hario.jp/pt/about_us.html www.illy.com Da origem do café ao espresso perfeito – Edgar Bressani Biah Sobral – (11) 98366 6173

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Cotidiano

A calça “Lee” Adenair Vazz

E no 7 de setembro, tinhamos o desfile da Independência do Brasil. De saia com comprimento na altura do joelho e usando a camiseta do time de basquete com a medalha pendurada no peito, eu me sentia muita honrada. Esse era um grande feito na minha vida de adolescente. Honra mesmo foi participar da Olímpiada de Matemática. Na minha casa, minha Mãe organizou até uma festinha para me receber, no final da prova. E eu me sentia importante e inteligente, uma adolescente abrindo os olhos para o novo mundo. O primeiro disco dos Beatles, uma das meninas da classe o trouxe para o recreio. E passou de mão em mão. Eu estava encantada, foi a primeira vez que eu pude beijar a foto do Paul! Ah! como dançamos essas músicas! Ser tirada para dançar, de rosto colado, o beijo na boca, muitas emoções novas. Eu mal me reconhecia, me sentia uma adolescente mulher, que iria conquistar o mundo. O pai de uma garota da classe trazia calça “Lee- Levis Straus”, original dos EUA. As importações estavam proibidas naquela época, mas o papai super-herói de minha amiga, conseguia trazer. Coloquei meu nome na lista, eu tinha que ter uma calça “Lee” original. Dinheiro eu não tinha ainda, mas para quem estava conquistando o mundo, isso não seria problema. Resolvi, então, dar aula particular de matemática para a vizinhança e comecei a trabalhar nessa ideia. A en-

comenda demorou a chegar e quando chegou, eu tinha quase toda a quantia, faltava bem pouco. Meu pai contribuiu com o restante do dinheiro e o valor se completou. O dia que eu vesti minha calça “Lee” original foi, com certeza, um dos dias mais felizes de minha vida. Eu me sentia a adolescente mais feliz do mundo e agora dava aulas de matemática. E no início do ano de 1974, mudei meu status. Estou passando de punk da periferia da Freguesia do Ó, a adolescente que estuda num colégio estadual enorme, para me tornar uma filha da PUC. Entrei na Universidade, sou a primeira da minha família. Estou finalizando o último capítulo do livro “Admirável Mundo Novo”, que tanto recomendou a professora de Filosofia, terminando de me vestir e vai se passando um filme pela minha cabeça. Tantas coisas e pessoas a agradecer. Estou usando a minha calça “Lee” e saio para um novo mundo adorável e misterioso. Sou a nova universitária do curso de Matemática.

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Foto: newsstore99.top - divulgação


Bairro a Bairro

Ah! O Ipiranga! Esse bairro paulistano tão especial! Ana Elisa Rodrigues Bueno

O Bairro do Ipiranga, símbolo da história do nosso país, construído por tantas pessoas e nacionalidades, suas histórias, seus contrastes e memórias, está às vésperas do seu bi-centenário. Para comemorar tão importante data o projeto “ O Grito do Ipiranga”, idealizado e desenvolvido por um grupo de “sessentões” integrantes do Coletivo Trabalho60+, onde eu me incluo, tem como foco nessa primeira etapa a produção de uma mini-série em 4 capítulos, apresentada pela UPTV, WebTV do ABC, à partir do próximo mês de Outubro. A coordenação geral está a cargo de Flávio Luiz Passaia, seu idealizador. A mini-série vem resgatar as memórias do Ipiranga e seus encantos, dar notoriedade ao potencial econômico, sócio-cultural, gastronômico e turístico, com uma mescla de história e modernidade, e potencializar ainda mais a Voz desse bairro tão importante da região sudeste da cidade de São Paulo. O programa está recheado de muitas vozes do Ipiranga, historiadores, bate-papo entre velhos amigos de escola, depoimentos de antigos e atuais moradores, novas abordagens e descobertas, os novos recursos do bairro. Esse Grito, essa Voz do Ipiranga será surpreendente. Não perca!

Foto: USP

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Aprendizagem na 3ª idade

Somos o que fazemos com nossas lembranças Malu Navarro Gomes Pedagoga Psicopedagoga Educadora no projeto Feliz Idade

As perguntas formuladas por um leitor desta Magazine 60+ motivaram meu artigo anterior. Para relembrar: “É natural a pessoa apresentar falhas de memória com o avanço da idade? A atenção fica prejudicada no idoso? A pessoa, à medida que envelhece vai perdendo sua capacidade de concentração?”. Aqueles que já ultrapassaram os sessenta anos de idade precisam conhecer os cuidados que devemos dedicar à atenção, à concentração e à memória. São três competências que o cérebro possui e que se encontram estreitamente vinculadas. Coletar informações oferecidas pelo ambiente e processá-las de forma a reagir adequadamente a elas; transformá-las – informações e reações – em aprendizagens; resgatar lembranças bem ou mal sucedidas, agir e, assim ser capaz de se adaptar às condições apresentadas na vida cotidiana são exemplos de algumas das muitas ações mentais que fazemos ao longo de nossas vidas, na maioria das vezes sem nos darmos conta de sua existência ou importância. A memória participa de todas elas e depende da concentração e da atenção que garantem a retenção das informações. Entre as muitas atribuições que nosso sistema nervoso possui, a memória é aquela destinada a adquirir habilidades e conhecimentos úteis e importantes para garantir e preservar a vida da pessoa. Incluem-se aqui tanto as informações e aprendizagens que dizem respeito à subsistência pessoal quanto as que asseguram a participação na sociedade. Temos um sem número de informações em nossa memória que variam desde as mais simples e corriqueiras às mais intrincadas e complexas. As memórias nos tornam pessoas únicas, diferentes de todas as outras, pois se revestem ou se associam às emoções que despertaram no momento em que foram vividas. Daí a diferença entre as memórias de pessoas que viveram ou presenciaram o mesmo fato. Emoções, grau de compreensão e de consciência, além do

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estado de ânimo, respondem pelo modo como as memórias se fixam em nosso cérebro. As memórias são responsáveis pelo que fomos no passado, pelo que somos no presente e pelo que seremos no futuro. Nossas memórias e o que fazemos com elas. O envelhecimento, como qualquer outra etapa do desenvolvimento humano, traz perdas e ganhos para quem chega nesta idade. Esquecimentos constituem uma das queixas frequentemente citadas nas consultas médicas pelas pessoas que possuem sessenta anos ou mais. Ao envelhecermos a memória é a principal fonte de nossos conhecimentos e os possíveis lapsos são dolorosamente sentidos pelos idosos. Neste momento é que começamos a reconhecer a importância da memória para vivermos uma velhice mais saudável e lúcida. Diariamente ficamos expostos a grandes quantidades das mais variadas informações que chegam até nós pelos canais sensoriais: visão, audição, paladar, tato e olfato. No sistema nervoso todas serão processadas, algumas compreendidas e armazenadas, enquanto outras serão descartadas. Aquelas que permanecerão serão relacionadas com outras já armazenadas para complementar e enriquecer o conhecimento que possuímos sobre um determinado assunto ou contexto. Assim, ao lhes conferir sentido e armazená-las são estabelecidas as relações que facilitarão sua evocação. Durante toda a vida nos lembramos e nos esquecemos de situações, nomes de pessoas, datas e de inúmeras outras informações. É normal e necessário esquecermos. O esquecimento retira da memória o que não é relevante para nós, abrindo espaço para o armazenamento do que é importante, facilitando sua precisa e rápida evocação. O esquecimento também ocorre para informações que foram armazenadas e que não são utilizadas. O desempenho cognitivo do idoso é o resultado de diversas condições que ao longo da vida vão sendo determinadas: cuidados com a saúde, exercícios físicos, o engajamento social, o contato intergeracional, a leitura, a meditação e a reflexão sobre os acontecimentos do cotidiano tanto em termos do âmbito pessoal quanto no âmbito social. A alimentação saudável e uma série de outras situações provocarão impactos positivos – favorecendo a plasticidade do cérebro adulto e a manutenção do desempenho cognitivo saudável – ou negativos no envelhecimento da pessoa. Se a atenção, concentração e memória se tornaram motivo de real preocupação para o idoso e sua família porque associadas a sintomas que podem indicar problemas de saúde e dificuldades físicas, convém buscar uma orientação médica de um neurologista ou um neuropsicólogo. Foto: arquivo Entretanto, muitas vezes, para não dizer quase sempre, as razões são comportamentais, podem ser diagnosticadas e tratadas sem remédios ou terapias intensas. Sempre será possível adotar hábitos de vida mais saudáveis, praticar e desenvolver exercícios que estimulam as funções cognitivas – memória, atenção, planejamento, socialização... Nós da Feliz Idade teremos prazer em ajudar para que as melhores alternativas sejam encontradas, nesta prática de envelhecer saudavelmente. Escreva para nosso e-mail: qualidadevidaidosos@gmail.com, ou para a Magazine 60+. Teremos prazer em responder.

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Aqui entre nós Perguntas do Leitor

Pergunta: J. L. Scheling – Chapecó – SC 1 – Parabéns pelos seus artigos, sempre úteis e otimistas. Um amigo meu - que já passou dos oitenta anos e casado há mais de cinquenta – se queixa de que está insuportável conviver com as manias de sua esposa, ela reclama de tudo o tempo todo, diz que ele “não passa de um velho chato e imprestável”. Os dois tomam remédios, mas não adianta nada; o que vocês responderem eu vou ler para os dois. Muito obrigado! Sr. Scheling, como é importante a presença de amigos que se importam e se preocupam com a gente. Certamente a amizade, principalmente quando vinda de longa data, nos torna meio que irmãos, tamanho é o conhecimento que um tem a respeito do outro, a confiança e a cumplicidade que se estabelecem em função da amizade. Graças a esse sentimento o senhor se mobilizou para ajudar o casal a enfrentar esse problema relacional que ora se apresenta. O casamento, embora ocorra por razões bem mais complexas, também se reveste dos sentimentos de amizade, confiança e cumplicidade. Presume-se que o casal ao longo dos anos, pela proximidade não apenas física, mas de ideias e ideais, venha a se conhecer tão intensamente que às vezes um único olhar é o suficiente para traduzir tudo o que se pensa ou o que seria dito em palavras a respeito de determinadas situações. Um conhecimento profundo, íntimo que vai se completando à medida que os filhos nascem e são iniciados na vida pelo carinho e amorosidade desses pais. A partir daí são muitos os desafios, as dúvidas, as surpresas, as novidades, as ilusões e desilusões. Os filhos crescem, escolhem seus caminhos e o casal volta à condição inicial: duas pessoas que supostamente se complementam.

Malu Navarro Gomes

Especialista em Psicopedagogia e Neuropedagogia Atenção, concentração e memória. Práticas psicopedagógicas conforme necessiades e objetivos específicos Troca de informações, orientações sobre dinâmicas e atividades apropriadas ao idoso. blog: https://blogdafelizidade.blogspot.com + 55 11 93481 1109 email: qualidadedevidaidosos@gmail.com O BLOG DA FELIZ IDADE FOI CRIADO PARA AJUDAR, PRINCIPALMENTE OS 60+. COM ISSO, VEM RECEBENDO EMAILS E PEDIDOS DE CONSELHO OS QUAIS A EDIÇÃO DO MAGAZINE 60+ ACHA IMPORTANTE QUE TODOS LEIAM. PODE SER QUE UM DESSES CASOS ESTEJA ACONTECENDO COM VOCÊ!

Perguntas e Respostas no BLOG Feliz Idade magazine 60+ #27 - Setembro/2021 - pág. 59


A diferença, agora, é que ambos estão mais velhos, mais vividos e se conhecem mutuamente. Pior, acreditam que se conheçam completamente. Não percebem que a vida lhes oferece a oportunidade de se reapaixonarem por si mesmos e por aquela pessoa com quem conviveram por todos esses anos, renovando sua amizade, confiança e cumplicidade, agora em novos termos. Muitos casais, pelo hábito que criaram de se fazer acompanhar por seus cônjuges desde muito cedo, não percebem esses novos tempos e agem como se ainda tivessem muitas outras preocupações que não o seu próprio bem estar. Que tal o casal pensar em fazer algo diferente? Viajar, ir ao teatro ou ao cinema, frequentar o grupo de amigos, fazer caminhadas, praticar natação, levar os netos para a praia e ensiná-los a empinar pipas, participar de um programa de ajuda comunitária etc.. Nós, da Feliz Idade elaboramos atividades que visam garantir a quem envelhece, a exercitação de suas funções cognitivas, da participação social, da união e força do grupo, do valor da contribuição individual, o resgate da auto estima e outras tantas condições que servirão como um benefício a mais para o envelhecimento ativo e saudável. Plácido Augusto di Salvo – Rio de Janeiro - RJ 2 – Oi gente. Com o mundo tão mudado eu sinto que envelheci 10 anos nessa pandemia. Minha energia está no final e gostaria de saber dessa respeitosa revista se a única saída para quem chegou aos 70 anos é ficar sentado esperando que o mundo acabe. Perdi minha esposa nessa pandemia e não sinto mais vontade de nada. Gostaria de receber um conselho. Sr. Plácido, a pandemia pegou o mundo inteiro desprevenido. De forma muito particularizada fomos todos surpreendidos com a realidade que se impunha e tivemos de nos adaptar, rapidamente, às medidas que a ciência fez saber como sendo necessárias: distanciamento social, isolamento, não aglomeração, uso de máscara, álcool em gel, lavagem frequente das mãos. Tivemos e ainda temos que fazer um exercício diário de altruísmo e abnegação: agir individualmente pensando no coletivo para salvaguardar o maior número de vidas. Nem por isso deixamos de ver pessoas queridas partirem abrindo um vazio enorme em nossas vidas e corações. O falecimento de alguém neste tempo, qualquer que tenha sido o motivo, parece amplificar nossa dor, pois nos sentimos frágeis, pequenos, desamparados frente a um contexto implacável. O desânimo, a tristeza e a sensação de derrota se fazem presentes e aos poucos vão minando nossas estruturas e crenças. É nesta hora que precisamos reagir, pois sabemos que a vida é muito maior que a pandemia ou as desventuras que nos atingem. Procurar os amigos, mesmo que virtualmente ou por telefone, conversar com eles, trocar ideias, fazer planos; buscar aprender algo que sempre quis, mas não teve oportunidade de fazê-lo; auxiliar outras pessoas doando parte de seu tempo a obras de caridade; procurar maior convivência com filhos e netos; lidar com a terra, cultivar e cuidar de plantas. Essas são algumas das possibilidades de atividades possíveis de se fazer para, como o senhor mesmo disse, não “ficar sentado esperando que o mundo acabe”. Nós, da Feliz Idade temos outras alternativas de vivências para quem está envelhecendo. Atividades individualizadas ou em grupos – pequenos grupos – visando a manutenção das habilidades intelectuais, a preservação da autonomia, o fortalecimento das relações pessoais, entre outras, ampliando a qualidade de vida. Tudo feito de forma a respeitar o momento de vida das pessoas, suas características, seu ritmo e desejo.

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Reutilizando materiais

Martellina e Tagliolo

Fotos: enviadas pelo colunista

João Alberto J. Neto Analista de sistemas

“A martellina e taglioto não tem uma data exata para o surgimento, porém estima-se que a sua utilização se dê em meados do século II A.C., quando encontraram alguns mosaicos realizados em “tessellatum”, ou seja, materiais cortados em tesselas” Essa é a definição de um dos materiais mais antigos utilizados no mosaico, descritos pela professora Cristina Passaretti, 46 anos, natural de Santo André, SP Filha de dona Vincenza, ou Vicentina, que fazia bolos decorados, tricô e flores em tecido, desde pequena se interessou pelas artes. Aprendeu pintura em porcelana, pintura em tela, formou-se bacharel em artes visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e fez curso de fusing em vidros – modelagem de vidro através de forno em alta temperatura. Descendente de família italiana e dupla cidadania, em 2008 procurou um curso de especialização na Itália, interessando-se por um curso de duas semanas na Scuola Mosaicisti del Friuli em Spilimbergo, Itália. “Lá chegando, fiquei apaixonada, pois o ambiente é de mosaico e respira-se mosaico em todas as horas do dia” Após o curso de duas semanas, conseguiu matricular-se no curso intensivo de Mosaico Tradicional Italiano, com duração de 3 anos. Com mais de 30 anos na época, foi necessário se submeter a várias regras exigidas pela entidade e o fator idade era um deles, pois a escola só aceita alunos com menos de 26 anos. Essa regra foi resolvida após uma

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Passareti - Nossa Sra. das Graças

Passareti - Canção Nova


Passareti - Sartório

Passareti - Dom Inácio

Martellina e togliolo

análise bem detalhada no seu curriculum. Metade das vagas é reservada para a região e a escola se mantém com a venda dos trabalhos feitos pelos alunos. O curso é dividido em 3 partes: 1 ano de técnica em mosaico romano 1 ano de técnica em mosaico bizantino 1 ano de técnica de mosaico contemporâneo Voltando ao Brasil em 2011, montou seu atelier e começou a criar e dar aulas. Com base no seu aprendizado na Itália, montou um curso técnico em parceria com a artista Regina Shahini, com duração de 1 ano e meio, com 6 horas de aula por dia, 1 vez por semana. Os trabalhos gerados nesse curso foram base para criar uma exposição no Circulo Italiano e na Casa do Olhar todos na cidade de Santo André. Participou na coordenação de trabalhos na Igreja de Santa Rita em Campinas – SP, Santuário Canção Nova e Santuário Parque da Misericórdia, esse com 720 m2. Com base na sua formação no mosaico, o seu instrumento de trabalho é a martellina e tagliolo e, consequentemente, o material mais usado é o mármore, smati, pedra vítrea, e outros cuja constituição mais dura, impossibilita o uso da torquês. “A martellina italiana é de excelente qualidade e, tomando os devidos cuidados para não quebrar a vídea, é uma ferramenta para a vida toda”. Atualmente a artista está estudando uma parceria para a confecção de uma martellina nacional de boa qualidade. O homem nem sempre destrói. Muitos ainda prezam pela cultura e pela formação de novos artistas, passando técnicas às vezes milenares, justamente para que não sejam esquecidas. A arte do mosaico é difundida com a possibilidade de construção de obras com as mesmas características de séculos passados, usando praticamente os mesmos materiais e basicamente as mesmas ferramentas. As antigas civilizações guardaram essas informações para que possamos criar através delas. Compete a nós passarmos adiante, sempre adiante. Até mais... referências: https://www.facebook.com/cristinapassarettimosaico Instagram: @cristinapassarettimosaicos

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Em todas as telas

Envelhecer: legado e velhices Katia Brito Produtora de conteúdo sobre envelhecimento e longevidade

O envelhecer faz parte da vida e deveria chamar a atenção para longevidade, para os muitos anos que estamos ganhando, a trajetória de pessoas queridas como os atores Tarcísio Meira, de 85 anos, que faleceu em agosto de covid-19, e Paulo José, 84, vítima de uma pneumonia. O legado que estas pessoas, referências no mundo das artes, deixam vai além do talento extraordinário, reflete nosso desejo de nos mantermos produtivos enquanto nos sentirmos capazes, e não sermos compulsoriamente aposentados. Convivendo com o Parkinson há mais de 30 anos, a última novela de Paulo José foi em 2014, quando viveu um personagem que tinha também a doença degenerativa. No cinema, pode rever sua carreira no documentário “Todos os Paulos do Mundo”, de 2018, baseado nos filmes que protagonizou. Uma carreira longeva que não foi paralisada pela doença, pelo contrário, se manteve e se adaptou aos desafios impostos por ela. Tarcísio Meira, o eterno capitão Rodrigo Cambará, da minissérie “O Tempo e o Vento”, baseada na obra de Érico Veríssimo, fez sua última novela em 2018 e esteve nos palcos de outubro de 2019 até fevereiro de 2020 com a peça “O Camareiro”, pela qual foi premiado em 2016. Mais um exemplo de uma carreira longeva, longevidade compartilhada por 59 anos com sua mulher, a atriz Glória Menezes, de 86

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Foto

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Foto: Divulgação

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o: Gal Oppido/Divulgação

nos palcos até 2020 O Camareiro

anos. Não deveriam todos ter essa oportunidade de viver mais, de forma produtiva, fazendo o que seu talento e a sua capacidade permitir? Mas infelizmente não é assim. Exceção ao mundo das artes, onde o talento maduro é reverenciado e valorizado, em outros setores a realidade é bem diferente. Embora haja importantes trabalhos para que as políticas de diversidade e inclusão contemplem também as diferentes gerações, ainda é longo o caminho para que se ouça falar de profissionais com a carreira tão longeva quanto os saudosos atores. Velhices Como costumo dizer, velhice é uma fase da vida, tem desafios, mas também potencialidade. Envelhecer é um privilégio! A opção é a morte breve, sem aproveitar tudo que a vida tem a nos ensinar, a nos oferecer. O que faz lembrar também da 11ª revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11), proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que deve entrar em vigor em janeiro de 2022, e inclui velhice como doença. Se pensarmos em Paulo José e Tarcísio Meira, os dois eram velhos e morreram de doenças específicas, pneumonia e covid-19, respectivamente. Jamais poderiam ser diagnosticados como pessoas com velhice, uma vez que tal classificação como doença estivesse em vigor. Já eram velhos muito antes disse e viviam bem os desafios e oportunidades desta fase da vida. Faça parte da campanha #VelhiceNãoéDoença – acompanhe as redes sociais @ velhicenaoedoenca22 e assine o manifesto em https://bit.ly/3y6i53H MANIFESTO DA CAMPANHA NACIONAL PELA NÃO INCLUSÃO DO TERMO VELHICE NA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE DOENÇAS - CID 11 PELA OMS EM 2022. bit.ly . Vamos unir forças para que todos possam ter uma vida longeva e digna!

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Humor

Tokyo, Japão, 2021 Laerte Temple Doutor em Ciências Sociais Relações Internacionais

ltemple@uol.com.br Na teoria, tudo certo. Além do orgulho pelos companheiros, o que animava as irmãs Jaima e Zoraide eram as mini férias conjugais e os presentes, do free-shop. Afrodísio, marido de Jaima, e seu amigo Zanella, noivo de Zoraide, serão voluntários nos jogos olímpicos, sem remuneração, mas com algumas regalias. Era para ter sido em 2020, mas aí veio a pandemia, o adiamento dos jogos e eles achavam que não seriam chamados. A confirmação, apenas dois dias antes da cerimônia de abertura, mal permitiu arrumar as malas. - Levamos vocês ao aeroporto. - Não precisa. Uma van vem buscar. Podem ir para o trabalho. - Vocês vão aparecer na TV? - Talvez. Somos só apoio logístico, trabalho de bastidor, na moita. - Então vamos buscar os 2 na volta (leia-se: pressa de ver os presentes). - Fica tranquila. A van traz a gente. - Não vão ganhar nada mesmo? Por que participar? - É um sonho. Ver as atletas de perto, conhecer Tokyo, colaborar. - Pelo menos não vão gastar em cachaça e nos darão algum sossego. Afrodísio e Zanella conheciam o básico, porém precisavam se aprofundar em algumas modalidades. Gostavam do nado sincronizado, mas sonhavam em trabalhar com as ginastas, as meninas do vôlei de praia e da natação, esportes que curtem pela TV. Quinta-feira, fim de tarde, Afrodísio escreveu: - Voo antecipou. Embarque agora. Nem deu tempo de despedir direito. Tokyo, aqui vamos nós. Tchau querida! Amo você. À noite, Zoraide, que morava nos fundos da casa de Jaima, foi ver TV com a irmã. Disse que ao virar colchão, encontrou a mala do Zanella em baixo da cama. Jaima estranhou que Afrodísio tenha levado apenas a mala pequena e nenhum pijama. Muito pouco para quem vai ficar duas semanas longe de casa. - Meu chefe disse que é verão no Japão e o calor é forte. Vai ver ele dorme só de cueca. - O Afrodísio? É muito friorento. Calça meias até para tomar banho. Se é verão, por que levou blusão e moletom? Aí tem coisa! No dia seguinte, 12:30, eles enviaram mensagem dizen-

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do que chegaram bem, Tokyo era linda etc. e o trabalho ia começar. Recomendaram que vissem a abertura pela TV, às 8 da noite. Talvez eles aparecessem. Em vez de retornar ao trabalho na produtora de vídeo após o almoço, as irmãs não perderam tempo e foram para o estúdio da firma às margens da represa. Elas e mais 4 atores amadores, garanhões e sarados, passariam o fim de semana gravando cenas para um filme pornô, livres dos babacas, comendo, bebendo e participando da olimpíada sexual com verdadeiros maratonistas. E ainda por cima, com boa remuneração! É pódio na certa. Após horas de gravação intensa e cansativa, Zoraide pediu pizza e ligou a TV para ver a abertura dos jogos. Seria divertido se vissem os babacas no evento enquanto jantavam com atletas sexuais de alto desempenho. - Eles mal falam português – lembrou Jaima. Que trabalho farão? - Sei lá, limpar banheiro, recolher lixo, catar cocô no hipismo. - Foi tudo muito rápido e estranho. Aí tem coisa! - Mas veio a calhar. Pelo menos não precisamos escapar durante o almoço para transar no almoxarifado, nem inventar hora extra no sábado para gravar cenas pornô ao ar livre. O telejornal estava quase no fim, mas o que viram foi apenas um resumo da cerimônia de abertura e das primeiras provas. Desconfiada, Zoraide checou no Google. Um voo direto entre São Paulo e Tokyo dura mais de 20 horas, fora a espera no embarque, o desembaraço na chegada etc. É impossível sair de casa num fim de tarde e na manhã seguinte estar em Tokyo. E ainda tem a questão do fuso horário. - É isso – disse Jaima – o fuso horário! - O que é que tem? - Eles mandaram mensagem meio dia e trinta. Com doze horas à frente, meia noite e meia no Japão. Pediram prá gente assistir a abertura às 8 da noite, ou seja, 8 da manhã no Brasil. Foi hoje cedo. O telejornal estava no fim quando a conversa foi interrompida por uma notícia de última hora, com imagens ao vivo do local: “Incêndio destrói inferninho. O Cabaré Tokyo, no Jardim Japão, zona norte de São Paulo, está em chamas. Testemunhas disseram que dois fregueses simulavam carregar uma tocha olímpica quando um deles, bêbado e pelado, tropeçou, caiu e derramou álcool no colchão, iniciando o fogo. Um teve queimaduras leves e o outro coma alcoólico. Atendentes e clientes tiveram de sair à rua seminus para fugir do incêndio. Voltaremos a qualquer momento com mais informações.” Foto: Wikipédia - Zô, se veste, vamos embora. - Por que Jaima? Ainda temos muito trabalho pela frente. - Olha o Afrodísio e o Zanella entrando no carro do Resgate. Vão para o Pronto Socorro e em seguida levarão os babacas para casa. Nem para trair esses otários prestam. Cortou nosso barato. - Pôxa! Agora que a gente ia gravar a prova de revezamento.

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‘Causos’ do Nordeste

A história do Zé Bode e Dona Maria dos ausentes Tony de Sousa Cineasta

O nome verdadeiro de Zé do Bode era José Alexandre. José casou-se com dona Maria dos Ausentes um pouco antes da seca de 1877. Esse apelido surgiu pelo fato dele quando mais moço, exalar um cheiro forte pois estava sempre suado devido a labuta no sol e a escassez de água. Moravam no Município de Santana, mas durante a dita seca de 77 mudaram-se para Piató, no vale do Açu. Lá progrediram e Zé do Bode passou a tomar banho direito, a se perfumar e não se falava mais no antigo apelido. Era chamado de seu José Alexandre. Conhecido nos pagodes e intimo das pagodeiras. A esposa, Dona Maria dos Ausentes, morria de ciúmes. Toda vez que ele saia de casa inventando que ia comprar fumo e tomar uma cachacinha, ela fazia um escândalo. Ela sabia que ele ia mesmo era pros bailes. E o pau quebrava. Muita troca de acusações e o dois se pegavam com tapas e pontapés . Para variar, a mulher acabava sempre levando a pior. Ficava chorando em casa e o marido se mandava pra rua. Numa noite de lua cheia, depois que o Zé do Bode saiu, Maria dos Ausentes criou coragem e começou a seguir o marido escondendo-se nas sobras dos arvoredos.

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Deixo agora que o autor do livro de onde retirei essa história, Raimundo Nonato, narre com suas próprias palavras, o trecho mais importante que é o seguinte: “Depois de certa caminhada, e já umas trezentas braças distante de casa, ela parou junto de uns pés de mulungus, sem mais avistar seu vulto, no meio do grande silêncio que se fazia em derredor. E como se tivesse ficado pregada no chão, Maria dos Ausentes sentiu um calafrio que lhe subia pelo corpo todo, ao ver de longe, uma grande sombra, que pela forma deixava perceber um animal de grandes proporções. Mais morta do que viva, a mulher de Zé do Bode gritou, feito doida, pedindo socorro e chamando por tudo quanto era de santo deste mundo. E como ninguém pudesse acodí-la, num desses lances de imprevista decisão, notando que o fantasma chegava mais perto, galgou rapidamente, pelo tronco de uma das árvores, mas com tal infelicidade que o bicho ainda conseguiu alcançar o babado da saia, abocanhando e rasgando um bom pedaço de barra do seu vestido de chita encarnada. Atraídos pelo berreiro infernal, correram alguns moradores armados, a aproximação dos quais, a marmota fugiu, desaparecendo, aos pinotes por uma capoeira de algodão cheia de moitas. Vendo as caras dos conhecidos e refeita do susto, a mulher de Zé do Bode contou o ocorrido, desde que saíra de casa até o malfadado encontro a pintura.” As pessoas que estavam ali, acompanharam a mulher até sua casa, onde os filhos ainda estavam acordados. Ninguém arriscou dizer o que poderia ter sido aquela visagem. A mulher se arrependeu da maldita hora em resolver seguir o marido às escondidas. No dia seguinte, depois de preparar as coisas do café da manhã, Maria dos Ausentes, foi até a rede do marido que ela nem vira a hora que chegou do baile, e olhou espantada o rosto amarelado dele. Parecia um morto. Mas com certeza estava vivo pois roncava muito. Olhando direito dentro da rede viu espantada pedaços encarnados da barra da sua saia de chita. E olhando mais de perto viu fiapos encarnados do tecido enganchados nos dentes do marido. Deu um grito e caiu estatelada.

Foto: Divulgaçao

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Mensagens para leitura e meditação

Orgulho e/ou decepção Lenildo Solano Professor

A temática que normalmente utilizamos em nossas mensagens tem como objetivo levar esperança, alegria, fé e amor aos nossos queridos leitores, mas, neste momento sentimos na obrigação de analisar, comentar a atual situação pela qual passa a nossa população. É muito prazeroso, bonito mesmo, orgulhoso ouvirmos pelo noticiário da imprensa que o nosso país é expressão mundial em exportação de grãos e de carne e, no entanto, triste, decepcionante ver o seu povo, principalmente, as crianças e os idosos. Aqui em nosso querido Estado de Mato Grosso, destaque internacional na exportação, a classe extrabalhadora, se assim podemos qualificar, faz kilométrica fila para ganhar ossos de boi para saciar a sua fome. Estamos em um país e estado ricos e com a maioria do seu povo miserável, abaixo da linha da pobreza. Em meio a esta situação deprimente, apresentamos esta narrativa oriunda de uma sala de aula: JOVEM, grite e Aja Na leitura de uma sala de aula enquanto alguns alunos resolviam questões matemáticas em prova de recuperação, estes fatos nos tocaram o coração: Havia em uma das paredes dois quadros onde em um retratava o Pantanal motivando a sua visitação, no outro

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mostrava o Pantanal, a Amazônia, o Cerrado e o Araguaia que contemplam o Estado de Mato Grosso quanto as quatro estações, quatro regiões do ecossistema e de 1.000 emoções. Nessa mesma sala, em aula de Trigonometria para tocar a imaginação e chamando para a Natureza sua preservação, o professor disse: Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá seno de a mais b é igual, seno a cosseno b mais seno b cosseno a. Tudo isto é bonito, mas notemos a contradição: Nos rabiscos das carteiras deixados por alunos pudemos anotar: Jesus me ajuda...! É o pedido anônimo de alguém que clama desenhado ao lado uma vela acesa que chorava em chama. Em outra carteira o aluno dizia: Onde eu moro hoje só tem soja, olhe lá não podendo existir mais o doce canto do sabiá . Esta leitura é séria e requer esta reflexão: Saia do anonimato jovem e abra o seu sentimento. Você é força Imagem: Reprodução

em potencial. Estude, grite e aja enquanto há tempo. O hoje está preparando o seu amanhã!

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Mensagens

Estou muito doente Que bom! Luiz Arnaldo Moncau

Lendo jornais descubro que estou doente! Sim, pois a partir de janeiro de 2022 envelhecer será uma doença segundo propõe a OMS, com código na próxima CID 11 e tudo o mais. Como completarei 80 anos daqui a alguns meses, vejo que meu quadro deve ser muito grave. São vários os sintomas. Em dezembro passado decidi que me mudaria para Florianópolis e mudei em abril. Seguramente esta foi uma demonstração evidente de minha insanidade, pois resolvi sair de minha zona de conforto em Sampa para iniciar um novo projeto de vida para os próximos 20 anos. Quando chegar aos 100 anos espero programar os próximos anos... Em novembro, fiz rapel pela primeira vez, descendo uma pedra de 30m de altura. Agora em setembro pretendo voar de asa delta... com um instrutor, é claro, e nas horas vagas. Como me alegra ver que ter um renovado propósito de vida é doença que contagia um crescente número de pessoas de mais idade. Mas existem outros sintomas: nos meses de março a maio deste ano participei do curso Reinvente-se, pois queria mais subsídios para continuar a me reinventar. Afinal, estou noutra fase de vida, o que era bom ou importante aos 30 ou 50 anos agora é diferente. Nossos propósitos e projetos são outros. Descobri que não envelheço como um todo. Tenho consciência que fisicamente apresentarei limitações crescentes e as respeito, mas

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Foto: portaldoenvelhecimento.com.br

descubro surpreso que mentalmente ainda sou muito capaz (ou será que é doença continuar sendo capaz?). Participo de grupos e atividades em diferentes organizações a demandarem minha mente e meu tempo, o que implica em novos conhecimentos e desafios. Como muitos permaneço bastante ativo e fico me perguntando qual a classificação que a CID 11 dará para essa enfermidade. Tenho, porém, uma certeza: não quero ser “curado”! Há outro ponto importante, que muito contribui para agravar os meus sintomas. Há questão de três anos entrei para um “sanatório” (lugar em que se “sana”) chamado Trabalho 60+. E’ uma reunião de pessoas, segundo a OMS “doentes” como eu, que estimula os/as 60+ a buscarem realizar todo seu potencial acumulado em décadas de experiência de vida e trabalho. Estimulamos a busca de novas atividades, novos empreendimentos, novas conquistas e satisfações. Propagamos de forma incansável o vírus de aproveitar intensamente essa fase maravilhosa da vida. E, extremo de imprudência, não trabalhamos na surdina. Não! Somos ousados e abertos para novos adeptos que surgem dia a dia, participamos de congressos, de lives, blogs e redes sociais, colaboramos entre nós e com outras organizações para criarmos iniciativas corajosas, pois dentro de nós há uma chama que não se apaga. Estamos todos contaminados pela alegria e vontade de viver. E agora, lendo os jornais, descubro que por sermos idosos querem que sejamos considerados doentes. Não dá para engolir. E confesso em alto e bom som: “Estou vibrando por ser idoso! Que benção, que maravilha!” PS: Se for a favor, assine o manifesto Velhice Não É Doença em: tinyurl. com/velhicenaoedoenca

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Profissão: Escritor MARIA ELIZABETH CANDIO Escritora A.C.L

Sou poeta, revisora e professora universitária paulistana. Cursei Mestrado em Literatura Comparada na USP e tenho dois livros publicados: Canção Necessária, de 1986, e Ávida Vida, de 2020. Conquistei alguns prêmios literários, dentre os quais o primeiro lugar no Concurso Escriba de Poesias. Pertenço à Academia Contemporânea de Letras, ocupo a cadeira 32 e minha patronesse é Clarice Lispector. Eu me descobri poeta quando minha professora do quarto ano primário, em 1969, disse que o que eu tinha escrito era um poema e não uma redação. Porque eu sempre tirava nota dez nas redações e ia ler na frente da classe. Mas, um certo dia, ela disse, ao término da minha leitura, que aquilo era um poema, não uma redação. Que eu era uma poeta. E eu nem sabia o que era poesia e poeta, Então tomei um susto. O nome dela, que foi a primeira grande professora da minha vida, era Ruthe Fonseca Pedroza. A partir daí eu comecei a buscar livros de poesia para ler. O primeiro que li foi do J.G de Araújo Jorge. Depois, Olavo Bilac, Cecília Meirelles e Manuel Bandeira. Mas me apaixonei pelo poema Tecendo a manhã, de João Cabral de Mello Neto, e passei a querer escrever como ele, que foi tema do meu Mestrado, mas com outro livro, o incrível Morte e vida Severina. Ele e Cecília foram minhas primeiras paixões poéticas, seguidas por Carlos Drummond de Andrade e Manoel de Barros que é, até hoje, meu poeta predileto. Aos onze anos, eu escrevi um poema chamado Por Amor, que declamo até hoje. Mas nunca publiquei. Aos 15 escrevi aquele que acho ser meu primeiro bom poema: Brecha. Que está tanto no Canção Necessária, quanto no Ávida Vida. MÃE Quando dobro a esquina da memória, a mãe que eu tive encontra a mãe que eu sou. E então a porta do sagrado se abre e eu abro os braços para o divino em mim. Desenho retratos de sorriso na lembrança e guardo a chave da porta num baú de gratidão adornado com bênçãos e tulipas. Depois olho as estrelas no céu e me convenço de que há um lugar no peito onde as estrelas brilham mais.

Foto: Pinterest

O RESTO É SEGREDO Tenho trazido conchas que recolho nas marés

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por onde sonho e trafego mares planos de incertezas na esperança de algum pôr do sol de estrelas Como quem cose auroras, teço fios de ouro e prata nos meus passos e esparramo pistas plenas de poesia ...O resto é segredo

tempo nessa autêntica e voraz identidade em que eu já me fiz mulher dona de si Eu me apresso em resguardar minhas verdades e a vibrar por praticar minhas vontades e a poder dizer: - Confesso que vivi!

IDENTIDADE De repente, meu olhar tropeçou naquela foto, e caiu. Porque eu não me reconheço mais naquele olhar tristonho de cãozinho rejeitado em noite fria. Todavia, eu sei que estive ali, naquela solidão de barco que balança à deriva em mares de tormenta. Em toda via, eu sou quem era ali naqueles olhos súplices de nuvem e chamuscados por faíscas de esperança. E hoje em dia, quando resvalo o olhar na borda de um espelho vejo nas rugas rios ricos de chegança em mar sem rusgas e oceanos sem rasuras. Porque, agora, no avançado do meu

PERANTE O ESPELHO Perante o espelho eu me desarmo e travo e armo as claraboias da lembrança São poucas minhas rugas, mas na alma, há chaga e geme, há dor que não se cansa. Perante o espelho empalideço e ardo e só me espanto se me desconheço enquanto choro, eu me enterneço e tardo na volta para onde há esperança. Perante o espelho eu me apavoro e paro e me apodero de uma fortaleza São muitas minhas marcas mas me espalho e encontro em cada talho uma beleza.

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REPORTAGEM ESPECIAL Falando em escrever

ESMERALDA ORTIZ, minha vida, minha história, meu legado Rosa Maria Rodrigues Castello Consultora em Direitos Autorais

Coluna: Falando em Escrever para a edição de setembro de 2021 apresento Esmeralda Ortiz, uma garota talentosa, determinada e com uma trajetória de vida incrível. Conheci Esmeralda ano de 2003 quando trabalhava na Editora Moderna. Hoje tenho o privilégio de poder tê-la como uma das autoras agenciadas pela Castello. Juntas, estamos trabalhando em alguns projetos e na prospecção de suas obras. Agora, 20 anos depois do lançamento em 2001, da obra “Esmeralda - Por que não Dancei”, nossa meta é atualizar e reeditar o livro com muita emoção para que seja lançada em uma boa casa editorial. Conheça sua história: Esmeralda Ortiz, 41 anos, escritora, palestrantes, cantora e compositora. Esmeralda Ortiz escreveu com o jornalista Gilberto Dimenstein o livro “Esmeralda - Por que não Dancei” (editora SENAC) contando a história de sua vida, e o livro O Diário da Rua (Editora Salamandra) sobre brincadeiras de crianças que vivem nas

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Fotos: enviadas pela c


colunista - divulgação

ruas, o Livro As Incríveis histórias do Tio Barbudo (Editora Uirapuru). Por que não Dancei que foi premiado pelo PBNE 2011, é adotado por várias escolas particulares do país e pelo Mec. Esmeralda faz palestras para escolas, empresários e ONGs, sobre sua difícil, porém rica trajetória de ex - menina de rua, e de sua superação. Já formada em jornalismo escreveu colunas para o caderno Folhinha do Jornal Folha de São Paulo e para jornais de bairro. Trabalhou no programa Profissão Repórter, quadro realizado pelo Jornalista Caco Barcelos para o Fantástico, Jornal da TV Futura, Jornal da TV Cultura e TV PUC... Em entrevistas de divulgação de seu trabalho como escritora e cantora, Esmeralda já esteve cantando em vários programas de TV tais como: Marilia Gabriela, Programa do Jô, Programa Provocações (Albujanrra), Manos e Minas, TV Record, Jornal da TV Futura, Programa da Hebe, Programa Móbile (Fernando Faro), TV Justiça, Programa Dia A Dia, TV Justiça, Alltv, Hora do Faro, jornal Hoje, Jornal nacional, Programa Hoje em Dia... Como palestrante Esmeralda Ortiz desenvolve palestras sobre a sua história de superação das drogas em escolas públicas, escolas privadas, ONGS, instituições, empresas, universidades, casas de culturas, SESC, Senacs e instituições prisionais em todo o território brasileiro. Já ministrou palestras nos seguintes lugares: .Fórum mundial social 2001 - Porto Alegre . Fórum mundial social 2009 - Belém do Pará . Ex- Primeira dama dos Estados Unidos e membros da Casa Branca. . UNICEF - Brasil . Vídeo conferência nacional em todos os Senacs, Sescs, e Sesis no Brasil. . Palestra para na universidade Paulista de Medicina . Palestra no Presídio Adriano Marrey . Palestra em todas as unidades da Fundação Casa em São Paulo . Palestra em empresas multinacionais . Palestra para moradores de rua. . Palestras em escolas públicas ... Interprete e compositora, Esmeralda Ortiz lançou

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apoio cultural: Magazine 60+

em um CD de sambas autorais pelo Selo Sesc chamado Guerreira aonde canta suas composições e composições de Candeia, Pixinguinha, Magnu e Maurício… Como cantora já se apresentou em vários palcos e rodas de samba de São Paulo e no Brasil com um repertório de sambas de roda, choro e partido alto. Esmeralda já se apresentou nos palcos da Vila do Samba, Bar Pau Brasil, Escola de Samba Vai - Vai, Rua do Samba, Projeto Cantinho, Samba da Vela, Projeto samba de todos os Tempos, Bar do H, Bar Bhrama, Escola de samba Camisa Verde e Branco, Feira Preta, Rua do Choro, SESC Pinheiros, SESC Bertioga, Uberlândia, Centro Cultural da juventude Ruth Cardoso, Céus, Casas de Culturas, SESC Pompeia, SESC Vila Mariana, SESC 24 de Maio, SESC Bom Retiro. BLOCO Akomabu São Luís do Maranhão, Alemanha Minas Gerais, Bar Gamboa Rio de Janeiro, Salvador, Ceará… Alem de sambas inéditos cantas musicas de: Mestre Candeia, Clara Nunes, Ataulfo Alves, Geraldo Pereira, Marisa Monte, Cartola, Pixinguinha, Tereza Cristina, Chico Buarque, Ivone Lara, Roberto Ribeiro...

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Dica de presente Toda família vão dar boas risadas com as histórias do nosso colunista Laerte Temple Pedido com o próprio Laerte email: ltemple@uol.com.br

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apoio cultural: Magazine 60+

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Receitas Fáceis

DICAS DE EBE FABRA NA COZINHA Fotos e receitas da Colunista

Ebe Fabra Chef de Gastronomia

Queridos, mais uma vez estamos aqui. O frio foi embora. o calor está no ar. Vou dar umas receitas refrescantes pra esses dias mais quentes. Vamos começar:

SALADA (foto a direita em cima)

Tempo de preparo: 20 minutos Rendimento: 6 pessoas Ingredientes: 1 maço de agrião 180g de tomate-cereja 1 maçã pequena 1 manga Palmer cortada em cubos Modo de fazer: Lave bem o agrião, os tomatinhos e reserve. Corte a maçã (se você gostar pode deixar a casca) e a manga em cubinhos. Monte num prato o agrião, os tomatinhos, a maçã e a manga. Tempere a gosto, se gostar do limão, ele realça o sabor e faz toda a diferença. Como prato principal

PEIXE NA LARANJA (foto a direita no meio)

Rendimento: 6 pessoas Tempo de preparo: 40 minutos Ingredientes: 6 filés de peixe (usei filé de cação) cada filé , mais ou menos 150 g cada um 1 laranja 1 limão-siciliano pimenta-dedo-de-moça (1/2 pimenta em cubinhos) pimenta-do-reino a gosto

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sal a gosto alho (triturado 1 colher de chá) 1 cebola média picada cheiro-verde/coentro picado (1 prato de sobremesa) louro (4 folhas) alecrim a gosto Pegue os filés e coloque num recipiente, tempere-os e deixe uns 10 minutos reservados. Coloque metade da cebola. À parte, rale raspinhas da laranja e do limão-siciliano. Reserve. Esprema o suco de laranja e do limão, misture os dois e reserve. Pegue um recipiente que vá ao forno, unte com azeite e disponha os filés de peixe, coloque em forno preaquecido a 200 C e fique olhando, quando estiver bom de um lado, vire do outro. Tire do forno e reserve. Pegue uma panela, coloque o fundo de azeite, frite a cebola e se sobrou um pouco de caldo, coloque no peixe. Acrescente o suco e vá mexendo até reduzir um pouco. Coloque por cima dos filés (se quiser coloque agora o cheiro-verde/coentro). Fiz um arroz integral pra comer junto e esta couve-flor dos deuses.

COUVE FLOR COM GORGONZOLA(foto a esquerda em baixo) Tempo de preparo: 40 minutos Rendimento: 6 pessoas Ingredientes: 1 couve-flor sal e......... pimenta-do-reino a gosto 150g de gorgonzola em cubos manteiga

Modo de fazer: Lave bem a couve, tire se tiver alguma parte escura. Pegue um panela que caiba a couve-flor inteira, coloque água e deixe ferver, coloque umas gotinhas de vinagre e em seguida coloque a couve-flor e deixe no fogo até perceber que o fundo dela está ao ponto. Tire da panela, deixe escorrer bem, salgue e besunte com manteiga a couve-flor todinha, vá abrindo os buquês e coloque os cubinhos de gorgonzola que encontrar. Coloque no forno preaquecido a 200ºC até dourar. BOM APETITE! Coma com o peixe e o arroz. Sobremesa

PUDIM DE IOGURTE COM CHIA (foto:pag 81) Tempo de preparo: 15 minutos mais o tempo de geladeira

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Rendimento: 2 pessoas Ingredientes: 1 danone natural desnatado 2 colheres de sopa de chia 1 colher de café de baunilha a gosto 3 a 6 gotas de adoçante ou deixe sem adoçar suco integral de uva (1 xícara) Misture bem todos os ingredientes e leve novamente pra geladeira de 6 a 24 horas. (quanto mais deixar a chia, ela inflará. À parte, pegue uma xícara do suco de uva, coloque num recipiente que vá ao fogo e vá reduzindo até que fique uma calda grossinha. Deixe esfriar. Pegue na geladeira o danone, 2 taças ou 1 grande, coloque metade do danone em cada uma e um pouco da calda, misture bem, e coloque a calda por cima restante. Coloque no freezer por uns 10 minutos e pronto. Serve como sobremesa ou pra tomar no café da manhã.

Amores, por hoje é isso! Amo vocês! Até breve.

VAMOS APRENDER DESENHO? CURSO ON LINE VIA ZOOM SAIA DA MESMICE DESSA PANDEMIA

VAMOS VER NO CURSO BÁSICO COMPOSIÇÃO, LUZ E SOMBRA, ANATOMIA E PERSPECTIVA MATERIAL: 1 BLOCO DE PAPEL LAY OUT A4, 1 BLOCO DE PAPEL CANSON A4, 1 LÁPIS 6B E 1 HB - UMA RÉGUA DE 30 CM.e BORRACHA TURMA 1 - TODA 2ª E 3ª DAS 10:00 ÀS 11:00 HS TURMA 2 - TODA 2ª e 3ª DAS 12:00 ÀS 14:00 HS TURMA 3 - ÓTIMA PARA QUEM TRABALHA DE DIA TODA 3ª DAS 18:30 ÀS 19:30 HS

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Vida Saudável

Veganismo e o impacto no Planeta Cida Tammaro Adm. de Empresas

A pecuária utiliza uma área do tamanho da Africa e, para alimentar os animais, a área de uma Europa em grãos. Sabe o que isso significa? Apenas uma atividade humana, usa e explora a área equivalente a dois continentes inteiros de nosso planeta. Não há como negar: produzir bois, vacas, porcos, frangos, galinhas, para consumo de carne, laticínios, ovos, etc. é a atividade humana que mais desmata, polui, desperdiça e agride nosso meio ambiente. A parte boa, é que está em nossas mãos ou melhor, em nossos garfos, a solução de reduzir tudo isso. Vamos adotar, pelo menos aos poucos e gradativamente, uma alimentação à base de vegetais, reduzindo assim, o impacto ambiental de nossas escolhas.

RECEITAS VEGANAS Bolinho de Aipim (foto)

Ingredientes 2 xicaras de mandioca cozida e amassada 1 colher de sopa de farinha de arroz (caso não tenha, pode usar de trigo) Salsinha picada Ervas desidratadas, páprica picante, e alguns temperinhos a gosto. Modo de fazer Coloque todos os ingredientes, amasse tudo com as mãos mesmo, e vai fazendo as bolinhas, depois passa na água e farinha de rosca. Coloque para fritar em uma panela com óleo quente, ou se preferir, coloque para assar em forno 200 graus. Obs,:a massa gruda muito nas mãos, porque não leva muito farinha. Para não grudar, é só ir molhando as mãos, sempre que for enrolar. Sugestão: pode colocar algum recheio na massa, tipo tofu temperado, shitake, etc. Ingredientes 1 inhame (100 gramas)

Pastinha de Azeitonas

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Foto: cantinhovegetaria divulgaçã


ano.com.br ão

10 unidades de azeitonas pretas 5 colheres de sopa de azeite Sal a gosto Modo de fazer Retire a casca do inhame e cozinhe ele na água e sal. Bata no liquidificador com o restante dos ingredientes, e acrescente a agua do cozimento aos poucos, conforme necessário para bater. Está pronto. Armazene na geladeira. Acompanha pães, torradas, entradas em geral. Almondegas de Berinjela Ingredientes 1 cebola pequena ralada 120 gramas de aveia em flocos ½ xicara de água Cebolinha picada, sal. Páprica, pimenta tabasco, a gosto 1 colher de café de curry 1 colher de chá de alho picado 15 ml de azeite 10 ml de aceto balsâmico Modo de fazer Picar a berinjela, deixar ela com sal em uma peneira por cerca de 10 minutos, até que saia um liquido e ela perca um pouco o amargor. Em seguida, em uma frigideira, colocar o azeite, refogar a cebola, em seguida adicionar a berinjela e todos os temperos e, por fim, o aceto balsâmico. Mexer por alguns segundos. Caso a berinjela não soltar um pouco de liquido, adicionar nesse momento, 2 colheres de sopa de agua. Abaixe o fogo e tampe a panela, deixando até que amoleça a berinjela. Após, desligar o fogo, amassar a berinjela cozida com a ajuda de um garfo, e adicionar a aveia, mexer bem e adicionar um pouco de água. Mexer bem novamente, e deixar descansar por 20 minutos para que a aveia incorpore na mistura. Passados os 20 minutos, fazer bolinhas iguais, colocar em uma forma forrada com papel manteiga, levar ao forno até que fiquem douradas e firmes. Forno pré-aquecido 200 graus. Deixe assar por 15 minutos. Pode servir assim, ou com molho de tomate rustico com espaguete. Chantilly de Côco

Ingredientes 300 gramas de côco seco 400 ml de agua Opcionais 1/3 de xicara de açúcar (tem quem prefira sem o açúcar) 1 colher de sobremesa de emulsificante (a textura fica mais lisa, mas não é obrigatório). Modo de fazer Comece retirando o côco da casca. Bata no liquidificador com água por alguns minutos. Coe em um voal, ou pano de prato, transfira para um recipiente e leve para geladeira, por 10 horas. Depois desse tempo, a gordura do côco irá subir e separardo líquido. Com uma colher, retire essa gordura e bata na batedeira com o açúcar e o emulsificante (se for usar) até ficar espesso, por 5 minutos. Está pronto. Use-o como desejar. Fontes @comaveggy @receitasveganasonline @ricardolaurino @veganapratica

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N o t í c i a s O QUE ROLOU NO WHATSAPP

Nós do Esperança 60+ estamos precisando de você, da sua ajuda ! Falta + 1 carro pra fazer a doação de Agosto aos nossos 30 idosos carentes do Cantinho da 3a Idade e essas doações continuam em Setembro. Como você que está lendo isso agora e tem um bom ♡, quer e pode ajudar ? ❤Você pode levar com seu carro ❤Você pode contratar um Uber ou algum/a motorista que faria isso no seu lugar. ❤Você pode se lembrar de alguém com carro que gostaria de ajudar essas vidas. Amigos, conhecidos, familiar, vizinhos, alguém de bom coração como você e então você pedir essa ajuda, em seu nome. Tem jeito? Até então nossos colegas do Esperança 50+ têm conseguido fazer essa entrega com seus carros... mas dessa vez você vai ter a oportunidade de fazer sua parte também porque falta espaço nos 2 carros pra levar tudo que eles necessitam receber. Fraldas ocupam muito espaço! ❤Podemos contar c vc? Bom... se vc for ajudar por favor fale com CARLOS VIEIRA ou @5511996346810,OK? Muito obrigada! 3ª edição do Prêmio Pró-Longevidade que tem o objetivo de reconhecer boas práticas no campo da Longevidade e potencializar a causa para a sociedade. 🗓️ Inscrições até 02.09 ✅Quem pode se inscrever? Podem ser inscritas iniciativas realizadas para o público 60+, nas categorias: - Pessoa física (indivíduos ou coletivos) ou - Pessoa jurídica (poder público, iniciativa privada ou sociedade civil). As ações podem ser voltadas para promoção de saúde, socialização, educação, lazer, cultura, trabalho, entre outros temas no universo da longevidade! Participe fazendo sua inscrição ou indicando uma iniciativa!

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Após golpes e fraudes, Banco Central limita transações via Pix a R$ 1 mil à noite

Novas regras visam proteger usuário; mudanças foram feitas com base nas evidências recolhidas nesses quase dez meses de funcionamento do sistema Como era antes

Limite do Pix diurno: limitado a TED como referência; Período do Pix noturno (entre 20h e 6h): limite do cartão de débito como referência; Clientes podem reduzir ou aumentar seu limite, pelo app, com efeitos imediatos (redução) e entre 1 horas e o dia útil seguinte (aumento); Como ficou Limite do Pix diurno: limitado a TED como referência (não muda); Período do Pix noturno (entre 20h e 6h): R$ 1.000; Clientes podem reduzir ou aumentar seu limite, pelo app ou canais digitais, com efeitos imediatos (redução) e entre 24 e 48 horas (aumento); válido para Pix, TED, DOC, boleto e cartão de débito. Novos limites valem apenas para transferências entre pessoas físicas e entre pessoas físicas e MEI; Transações para empresas/PJ não tem limites em nenhum horários; Pode pedir para aumentar o limite diretamente com o banco no caso de contas pré-cadastradas pelo usuário, ou seja, um contato cuja transferência já foi feita alguma vez. Mas esse aumento só será disponibilizado após 24 horas para garantir mais segurança; O usuário poderá optar por zerar o limite, mas demorará entre 24h e 48h para reaver o limite maior seja igual ao anterior ou não. magazine 60+ #27 - Setembro/2021 - pág. 87


Desde 1993

Diagramação, Reportagem, Fotografia, Desenho, Entrevistas, Propagandas, Folders, Folhetos, Identificação Visual, Montagem de livros e Revistas

(11) 9.8890-6403 contihq@hotmail.com

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Projeto de Lei Orçamentária Anual - 2022

O Participe+ é a casa dos processos participativos online da cidade de São Paulo O Participe+ existe para proporcionar um ambiente para a discussão e formulação de políticas públicas municipais de maneira colaborativa entre população e governo. Para isso, disponibilizamos três formatos de participação: - ConsultasPúblicas; - OrçamentoCidadão; e - Votações. Quem cuida deste espaço O Participe+ é gerido pela equipe de Governo Aberto, que faz parte da Secretaria de Governo. Mas este é um espaço de todas e todos! Ficou com alguma dúvida ou tem uma sugestão? Entre em contato conosco pelo e-mail participemais@prefeitura.sp.gov.br. Não esqueça também de conferir nosso FAQ, onde as respostas às dúvidas mais frequentes que recebemos estão disponíveis. Histórico e desenvolvimento O Participe+ é uma conquista da participação social na cidade de São Paulo, sendo um fruto do Compromisso 3 do 2º Plano de Ação em Governo Aberto. O 2º Plano de Ação foi criado com extensa participação social em 2018 e implementado entre 2019 e 2020 pela Prefeitura e sociedade civil do Fórum de Gestão Compartilhada, sob coordenação da equipe de Governo Aberto. No Plano de Ação em Governo Aberto, Prefeitura e sociedade civil trabalham juntos para melhorar a transparência, participação social, inovação e prestação de contas públicas na cidade. O desenvolvimento do Participe+ foi realizado a partir de uma cooperação entre a Prefeitura de São Paulo e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). O portal utiliza o software livre CONSUL, elaborado pela Prefeitura de Madri e utilizado por dezenas de governos e instituições ao redor do mundo. Isso significa que

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qualquer município, estado, nação ou instituição pode usar livremente o código e fortalecê-lo! Se quiser mais informações sobre a experiência de São Paulo, entre em contato conosco pelo participemais@prefeitura.sp.gov.br que ficaremos felizes em ajudar! Sobre o orçamento cidadão Todos os anos, a Prefeitura deve elaborar seu orçamento e como ele será distribuído, através do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). O orçamento cidadão do Participe+ é o espaço para colher as contribuições da população na definição do orçamento da Prefeitura. Aqui você pode propor e apoiar propostas populares, além de poder acompanhar a implementação das propostas populares já aprovadas em lei. ACESSE O ÍNDICE DAS PROPOSTAS 2022 POR REGIÃO https://participemais.prefeitura.sp.gov.br/budgets/2/investments?utf8=%E2%9C%93&search=&commit=Buscar+propostas Etapas do orçamento cidadão • Recepção das propostas 10 Abril, 2021 - 10 Maio, 2021 Todos estão convidados a enviar suas propostas para o orçamento do ano que vem. É possível enviar quantas propostas desejar, para qualquer uma das 32 Subprefeituras! Para enviar uma proposta, basta se cadastrar no Participe+ ou, se já tiver cadastro, entrar na sua conta. • Priorização das propostas 11 Maio, 2021 - 24 Junho, 2021 As Subprefeituras que receberam mais de 15 propostas populares na etapa de Recepção de Propostas passam pela etapa de Priorização. Nessa etapa, o Conselho Participativo Municipal de cada Subprefeitura seleciona até 15 propostas entre as enviadas pela população na etapa de Recepção de Propostas para participarem da Votação Popular. Caso o número de propostas recebidas na etapa Recepção de Propostas tenha sido menor do que 15, todas as propostas vão a Votação Popular. • Votação popular 25 Junho, 2021 - 18 Julho, 2021 Vote em até 5 propostas diferentes que considere as mais importantes para o orçamento do ano que vem. É possível votar em propostas para qualquer Subprefeitura. Para votar, basta se cadastrar no Participe+ ou, se já tiver cadastro, entrar na sua conta. • Análise de viabilidade 19 Julho, 2021 - 30 Setembro, 2021 As 5 propostas mais votadas* de cada Subprefeitura são enviadas com alta prioridade para as Secretarias da Prefeitura para análise de viabilidade utilizando critérios técnicos, jurídicos e orçamentários. As propostas viáveis são incorporadas ao PLOA2022! De todo o modo, nenhuma proposta formulada pela população é desconsiderada. Todas as propostas recebidas são enviadas às Secretarias. A Secretaria da Fazenda coordena a elaboração do PLOA junto às demais Secretarias e o encaminha para a Câmara dos Vereadores até o dia 30/09. É a Câmara que aprova a versão final da Lei e decide o que entra no orçamento do ano que vem. * Em caso de empate entre as propostas mais votadas, as propostas empatadas são encaminhadas às Secretarias. • Devolutiva 01 Outubro, 2021 - 31 Dezembro, 2021 Após todo esse processo, a Secretaria da Fazenda publica o resultado final e realiza Audiências Públicas devolutivas. Acompanhe para saber quais propostas populares foram aprovadas e farão parte do orçamento do ano que vem! • Monitoramento 01 Janeiro, 2022 - 31 Dezembro, 2022 Acompanhe a implementação das propostas aprovadas no Orçamento aqui no Participe+.

magazine 60+ #27 - Setembro/2021 - pag. 90


Participe do Volume II “Avós e Netos” e-editora.com.br

E-EDITORA LANÇA VOLUME II DA COLETÂNEA AVÓS & NETOS

apoio cultural: Magazine 60+

Já imaginou registrar por escrito os bons momentos que vocês passaram por terem se tornado avós? A emoção da espera, dos nascimentos, as brincadeiras, os sonhos, as falas inusitadas das crianças? E dos jovens também? As saudades? E o que vai em sua cabeça e em seu coração em relação a tudo isso? Gostaria de deixar mensagens para o futuro dos seus netos? Essa é a proposta do segundo volume do livro Avós & Netos da e-Editora, especializada em publicações voltadas a valorizar lembranças do público idoso. Trata-se de uma coletânea de até 30 autores, que escrevem sobre esses momentos e dividem os custos para viabilizar o livro para todos. Depois podem presentear os netos, amigos e demais familiares. Ou vendê-los se assim desejarem. Não é preciso ser um escritor. Vale a criatividade e a emoção dos relatos! Esses sentimentos tornaram muito especial o lançamento do Avós & Netos Volume I, no dia 27 de março. Feito por meio da plataforma da Unibes Cultural, os canais do You Tube e do Facebook ficaram lotados de amigos homenageando esses avós. Os netos participaram em peso, tornando o momento inesquecível para a família. Foram cerca de 250 participantes e 5mil visualizações ao longo do evento. Os interessados em ser um dos autores dessa coletânea podem encontrar as informações necessárias no link http://e-editora.com.br/participe-do-volume-ii-do-livro-avos-netos/ ou pelo celular 11 94724-7997, com Sueli Mello

magazine 60+ #27 - Setembro/2021 - Segunda Capa


Articles inside

Noticias - Redação ....................................................................................................85 a

3min
pages 91-92

Maria E. Candio .........................................................................................................73 e

4min
pages 75-77

Luiz A. Moncau ..........................................................................................................71 e

3min
pages 73-74

Tony de Sousa ..........................................................................................................67 e

2min
pages 69-70

Laerte Temple ...........................................................................................................65 e

3min
pages 67-68

Malu N. Gomes .........................................................................................................57 a

4min
pages 61-62

Katia Brito ................................................................................................................63 e

3min
pages 65-66

Ana Elisa

7min
pages 57-60

Adenair Vazz

2min
page 56

Cida Castilho.............................................................................................................53 e

1min
page 55

Osvaldo B. Moraes.....................................................................................................43 e

2min
pages 45-46

Maria Eugênia

3min
pages 36-37

Cidália de Aguiar ......................................................................................................41 e .

2min
pages 43-44

Sueli Mello .................................................................................................................36 e

1min
page 38

Veterinária USP ..........................................................................................................33 e

2min
page 35

Lairtes Temple Vidal ............................................................................................39 e

3min
pages 41-42

Fabio F de Sá

4min
pages 39-40

Norberto Worobeizyk .................................................................................................31 e

2min
pages 33-34

Silvia Triboni ..............................................................................................................11 a

1min
pages 15-16

Sérgio Frug ................................................................................................................15 e

4min
pages 17-19

Maria Luiza Conti ........................................................................................................29 e

2min
pages 31-32

Lawrence G. Nogueira ................................................................................................27 a ....

0
page 28

Heródoto Barbeiro .................................................................................................... 4 e

5min
pages 6-9

Malu Alencar ..............................................................................................................23 e

6min
pages 25-27

Thais B. Lima .............................................................................................................17 a

1min
page 20

Sandra R. Schewinsky ...............................................................................................21 e

4min
pages 23-24
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