JEREMIAS FRANCISCO TORRES - Bofete, SP Funcionário Público Aposentado e Escritor. DEPOIS DO SOFRIMENTO... A POESIA! As pessoas andam com os “nervos” à flor da pele! As menores contrariedades, causam imensa revolta! Insignificantes negativas, geram grandes surtos e sendo assim, quase não se tem tempo se observar e participar, das coisas boas da vida! “É que as coisas boas da vida, custam caro! ” Dirão alguns! E quem foi que afirmou que somente as coisas que podem ser compradas, que podem ser qualificadas como boas? A arte de observar as coisas, através da experiência de vida, já é uma coisa muito boa! Digo isso, porque coisas que me passavam completamente despercebidas, quando era eu jovem, hoje, assumiram relativa importância em minha vida, em minha existência! Quando caminho pela Avenida Paulista, por exemplo, apesar dos “esforços” que algumas árvores fazem, para purificar o ar, o gás carbônico, insiste em dominar o meio ambiente. É assim, que quando estou em locais afastados, em meio a quantidade de árvores, que encho o peito, respiro profundamente, e sinto na mesma hora, o bem, que proporciona o ar puro, aos meus pulmões, ao meu cérebro, a minha respiração... O canto dos pássaros, o som das ondas do mar quando chegam na areia, o céu azul durante o dia, o universo estrelado a noite, os campos verdes, os animais livres pastando despreocupadamente, etc., são claramente expressões, do lado poético da vida, cujo valor em moedas, não pode ser contabilizado! E ainda melhor que alguns desses argumentos expostos, é o fato, do homem e da mulher, poder envelhecer com saúde e mais ainda, saber avaliar a importância que ela tem! Não existe felicidade, para o homem e para a mulher, se sua alma, carece de paz. Não há tranquilidade, se sua consciência lhe acusa de maldade, de indiferença, de traição ou de crime! Portanto, triste ilusão acreditar certas pessoas que com os cofres cheios para sempre, encontrarão o amor, encontrão a paz, acharão a felicidade que tanto anseiam e tampouco vale, aquele velho axioma que dizem: “dinheiro não traz felicidade, manda buscar! ” Ah, é?! Que felicidade pode mandar buscar para seu deleite aquele que padece de diabetes em seu grau mais elevado? Que felicidade pode mandar buscar para si, aquele outro, que não pode se ausentar um dia da máquina de hemodiálise? Os depressivos? Os 113