se multiplicaram. Nesse contexto, o cônsul Di mar, de Florianópolis, acompanhado de Bruno Meckien (diretor da colônia Hansa/Ibirama) e do agrimensor Peregrinus Hoppe, de Itaiópolis, chegaram a Heimat-Timbó no dia 13 de dezembro de1933 e ali permaneceram alguns dias para um levantamento da situação na colônia. Escreveu Padre Beil em sua autobiografia: “O cônsul alemão em Florianópolis fez-nos uma visita de vários dias e comunicou-nos que ele estava incumbido de nomear como diretor um homem com experiência em agricultura. Somente nessas condições poderia ainda vir dinheiro da Alemanha. Eu, na verdade, fiquei contente com isso, pois logo no começo eu já havia tentado conseguir semelhante especialista”.6
A divisão: Heimat-Moema Até final de 1933, haviam entrado em Heimat-Timbó aproximadamente 150 jovens imigrantes, além de duas famílias e outros avulsos do Brasil e do exterior. Face ao surpreendente aumento do número de imigrantes, percebeu-se a necessidade de adquirir mais terra para acomodar a todos. A área inicial comprada por Gustav Frank não tinha, na realidade, a metragem prevista. Eram apenas 2.600 alqueires (em torno de 7.000 hectares). Além disso, aproximadamente 50% da área era inaproveitável para agricultura devido à terra fraca e muito acidentada. Padre Beil decidiu, então, comprar mais uma área, nas cabeceiras do rio Itajaí do Norte, acima de Ibirama, distante mais de 20 quilômetros de Heimat-Timbó, no lugar conhecido como Barra do Prata. Era uma área de 1.000 alqueires (2.500 hectares) sendo 400 na margem direita do rio e 600 na margem esquerda. Para atravessar o rio, havia uma balsa. A 6
BEIL, Johannes. Op. cit. p. 33-34.
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