sepultura para dar lugar ao sepultamento de outros sacerdotes. Por isso, encontram-se sepultados no mesmo túmulo, além de Padre Johannes Beil, mais quatro religiosos da Congregação dos Padres Carlistas.
Reconhecimento, honras e gratidão Hans Jakob Emsters, um dos jovens imigrantes que vivenciou toda a trajetória da colônia Heimat-Timbó e que conviveu com Padre Beil, prestou o seguinte depoimento: “Ninguém pode nem deve duvidar das ótimas qualidades do fundador como sacerdote zeloso e guia de almas”. Mesmo convivendo com jovens solteiros de diferentes idades, sua vida foi sempre pautada por uma conduta moral ilibada. Padre Beil foi, sem dúvida, um batalhador entusiasta e um trabalhador incansável até o fim da vida. Em São Paulo, tornou-se conhecido como construtor de igrejas.23 Tinha muita habilidade em conseguir recursos para suas obras. Seu entusiasmo era contagiante. Em reconhecimento pelo seu zelo pastoral e total dedicação à cura d’almas no Rio Grande do Sul (Porto Alegre), em Santa Catarina e em São Paulo, Padre Johannes Beil foi condecorado pelo Bispado de Berlim, em 5 de julho de 1956, com o título de “Vigário Paroquial” por aquela diocese e, a 4 de fevereiro de 1977, foi agraciado pelo Vaticano com o título honorífico de “Coadjutor de Honra do Papa”. Na igreja de São João Batista, em Vila Mangalot, São Paulo, encontra-se na parede, no lado esquerdo, perto do presbitério, uma placa com os seguintes dizeres: 23
Segundo informações orais, Padre Johannes Beil teria construído e reformado 21 igrejas. As que surgiram de sua iniciativa têm como titular São João Batista, em homenagem a seu nome (Johannes/João).
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