ocupava da parte burocrática dos jovens emigrantes e exercia o papel de ponte entre a comunidade Heimat no Brasil e as famílias na Alemanha. Os organizadores faziam ver também aos jovens que, mais cedo ou mais tarde, a Alemanha poderia ser a consumidora do excedente dos produtos do assentamento comunitário. Igualmente a viva solidariedade com a velha pátria alemã seria mantida e fortalecida através de um regular reforço de novos colonos.
A bandeira Foi projetada também uma bandeira. Num de seus escritos, o Padre Beil afirma: “O verde é uma de suas cores, pois sobre o empreendimento colonial paira a esperança como uma estrela para jovens que ficaram sem esperança. Que ela seja guia para muitos”. Não chegou até nós nenhuma bandeira. Por informações orais sabe-se que, além do verde, consO símbolo da Colônia tavam também a cor amarela e a Heimat-Timbó. preta. Fotografias mostram que tratava-se de um pano quadrado, tendo no centro o símbolo da colônia figurado por uma pá estilizada em forma de cruz. A pá, indicando o trabalho com a terra, e a cruz, lembrando o aspecto penoso do desbravamento da floresta, como também a dimensão cristã da colônia. Antes da partida para o Brasil, os jovens reuniam-se num determinado lugar e, vestidos em traje típico, recebiam também um exemplar da bandeira como signo sob o qual deveriam viajar e viver na colônia.
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