Informações técnicas de plantio das
principais culturas de hortaliças I. As informações aqui descritas visam permitir uma rápida consulta sobre as principais recomendações técnicas. Tem por objetivo atender desde produtores comerciais até iniciantes na arte de produzir hortaliças. II. Todos os anos, novas cultivares e híbridos são lançados no mercado de sementes. Recomenda-se, aos interessados na cadeia produtiva, ficarem atentos às novidades, que podem ser novas resistências, novos produtos diferenciados, novas técnicas e, portanto, novas opções aos produtores, atacadistas, varejistas e consumidores. III. Para todas as sugestões de adubação, recomenda-se que sempre seja feita a análise de solo prévia da área onde se pretende cultivar e adequar estas sugestões à fertilidade do solo pré-existente, bem como ao sistema de irrigação. Além disto, as doses indicadas nas tabelas refletem aproximações de boletins oficiais de adubações, juntamente com trabalhos científicos, de diferentes estados. Sendo assim, consultar o boletim oficial do estado onde o cultivo será instalado. Não esquecer também de consultar um engenheiro agrônomo e avaliar a relação custo-benefício. IV. Nos cálculos das doses a serem utilizadas no parcelamento da adubação de cobertura, procurou-se estipular um número fixo de parcelamentos, com a finalidade de ser mais simples e didático. No entanto, o parcelamento pode ser dividido em mais vezes (principalmente em solos arenosos) e com doses diferentes em cada aplicação, sendo as menores no início do ciclo e as maiores durante o período de maior exigência da cultura (tuberização, desenvolvimento de frutos, etc). Porém, quanto maior o número de parcelamentos,
maior será o custo com mão de obra. V. Para espécies de ciclo rápido (período aproximado de até 60 dias, compreendido entre a semeadura ou transplante das mudas até a colheita), em solos de boa fertilidade, quando for realizada adubação orgânica e mineral de plantio, a adubação com potássio em cobertura poderá ser dispensada. VI. Há espécies onde a exigência de micronutrientes é mais intensa. Nestes casos, sugere-se o uso de formulados enriquecidos com micronutrientes na adubação de plantio e, se necessário, fertilizantes foliares para a complementação com os principais nutrientes exigidos pela planta. VII. Para os controles fitossanitários, sugere-se a consulta de um Eng. Agrônomo e do AGROFIT do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) (ver site ao final nas referências). É importante lembrar que na maioria das vezes em que se divulga a contaminação das hortaliças com defensivos/agrotóxicos, esta contaminação geralmente refere-se à utilização de produto não registrado para a cultura. VIII. No manejo fitossanitário, uma das práticas recomendadas é a rotação de culturas. Portanto, nesta edição, foram acrescentadas as famílias botânicas de cada espécie, para que, dentro do possível, seja evitado o plantio sucessivo de espécies da mesma família. IX. Até alguns anos atrás, os oomicetos (causadores de algumas doenças, como os míldios, requeima e ferrugem branca, por exemplo) eram classificados como fungos. No entanto, atualmente, sabe-se que estes organismos pertencem a outro reino. Porém, ainda é adotada a denomi9