abolsamia 128 (out/nov 21)

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UM TRATOR PARA TUDO

outubro / novembro 2021

5M

abolsamia.pt

A REVISTA DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

Ano XXVIII . Nº 128 | Bimestral outubro / novembro 2021 | Diretora: Catarina Gusmão

REVISTA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

AGRO GLOBAL

As suas reconhecidas características de rendimento, a elevada capacidade de carga útil e a combinação perfeita para tarefas com a pá-carregadora frontal tornaram o 5M o nosso modelo mais popular no segmento de 75-100 hp. Independentemente do que precisar de fazer, considere-o feito.

Todas as novidades apresentadas na maior feira de campo portuguesa

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Nº128 - Ano XXVIII

AS13470.1POR_PT

REVISTA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Especial

TRAVÕES

= SEGURANÇA Evolução Sistemas de travagem Normativa Reboques

TRATOR DO ANO: Conheça os 14 finalistas do Trator do Ano 2022

VINOMATOS INAUGURA ESPAÇO COMERCIAL EM OURÉM FIO DA BEIRA: Já são 12 os Fendt que trabalham na empresa albicastrense


Desfruta da liberdade com o novo ARION 400

A liberdade que nos apaixona! - Apresentamos um aumento de potência para maiores rendimentos. - Novos sistemas inteligentes de assistência ao operador que facilitam o trabalho. - Com transmissões que facilitam as operações. - Maior conforto na cabine, durante toda a jornada.

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tractoresibericos.pt


EDITORIAL

SEBASTIÃO MARQUES Chefe de redação

O CICLO VICIOSO DO PAPEL HIGIÉNICO

C

elebrou-se em setembro a sétima edição da Agroglobal, após o interregno imposto pela pandemia. Com 420 expositores e mais de 50.000 visitantes, este foi, sem dúvida, um regresso assinalável. Também por isso, dedicamos grande parte da nossa edição a dar voz às empresas que lá estiveram presentes. O momento foi ainda aproveitado para anunciar que a principal feira de demonstração do nosso país mudará de local, passando para o espaço do CNEMA.

carros devido à persistente escassez de chips de computador.

Tema transversal às entrevistas que realizámos na feira foram os atrasos nas entregas, a escassez de matérias primas e o aumento dos custos, que continuam a atormentar as empresas. Ao mesmo tempo, o agricultor é confrontado com algo raro em tempos recentes: não há stock de fatores de produção, nem ideia de quando poderá haver.

Muitos responsáveis pelas empresas do nosso sector defenderam que a solução passa por encomendar mais e mais cedo. No entanto, alguns especialistas em comércio internacional sugerem que a escassez de produtos está a ser exacerbada exatamente por reações racionais como esta. “Por causa da pandemia, a humanidade conhece hoje o medo de ficar sem papel higiénico. Essa experiência pode estar a levar consumidores e empresas a encomendar mais e mais cedo do que o necessário”. “É um ciclo vicioso em que todos os instintos humanos respondem e tornam o problema pior”, refere Willy C. Shih, especialista em comércio internacional da Harvard Business School. “Não acho que vá melhorar até ao próximo ano”, completou numa entrevista concedida ao New York Times.

O cenário é de tal gravidade e transversal a outros setores que um gigante como a Toyota se viu obrigado a cortar 40% da sua produção de

Um problema de resposta difícil e que piora com a ameaça do disparo da inflação. A acompanhar com atenção nos próximos meses.

DIRETORA Catarina Gusmão ASSESSOR DE DIREÇÃO Bruno Meneses REDAÇÃO Sebastião Marques (sebastiaomarques@revista-abolsamia.com) · João Sobral (joaosobral@ abolsamia.pt) PUBLICIDADE Catarina Gusmão (T. 913 469 299 · catarinagusmao@abolsamia.pt) · Américo Rodrigues (T. 917 769 014 · americorodrigues@abolsamia.pt) DESIGN E PRÉ-IMPRESSÃO Victor Manfredo COLABORARAM NESTA EDIÇÃO Luis Alcino da Conceição, Luís Silva, Hugo Neves, Heliodoro Catalán Mogorrón e Workmove PROPRIEDADE Nugon - Publicações e Representações Publicitárias, Lda (Contribuinte 502 885 203 · Registo ERC 117122 · Depósito legal 117.038/97) SEDE/EDITOR R. S. João de Deus, 21, 2670-371 Loures ESCRITÓRIO/REDAÇÃO R. Nelson Pereira Neves, Lj.1 · 2670-338 Loures (T. 219 830 130) IMPRESSÃO Jorge Fernandes Lda · R. Q.ta Conde de Mascarenhas 9, 2820-653 Charneca de Caparica TIRAGEM MÉDIA 4.000 exemplares ISSN 2183-7023 GERÊNCIA Nuno Gusmão e Catarina Gusmão SÓCIOS Nuno Gusmão (35%), Ana Gusmão (35%), Francisca Gusmão (15%), Catarina Gusmão (15%). ASSINATURAS Bruno Meneses (brunomeneses@revista-abolsamia.com · T. 21 983 0130) Os textos e fotos de autor são propriedade da Nugon,Lda., não podendo ser reproduzidos sem autorização, por escrito, da mesma. O conteúdo dos anúncios e das publireportagens dos clientes é da sua exclusiva responsabilidade. A abolsamia segue o AO90, embora nem todos os colaboradores tenham adotado a nova grafia. Estatuto Editorial www.abolsamia.pt/estatuto-editorial-e-distribuicao

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abolsamia

outubro/novembro 2021

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A TERRA É O SEU PROPÓSITO, A MÁQUINA O NOSSO.


n° 128 · outubro/novembro 2021 REVISTA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

SUMÁRIO MERCADOS 8 Mercado Português 11 Mercado Europeu

AGROGLOBAL Reportagens

EMPRESAS

25

12 Notícias 14 Vinomatos em foco

ENTREVISTA 18 Georges Mandrafina (Vinomatos)

20 Virginia Rodriguez (Kramp)

ESPECIAL AGROGLOBAL

Campanha válida até 15 de dezembro 2021

PAGAR POR TRANSF. BANCÁRIA

POR CHEQUE

PT50 0035 0365 0000 1699 8307 7 Envie comprovativo para o email: brunomeneses@revista-abolsamia.com

à ordem de NUGON, LDA e envie para: R. Nelson P. Neves, Lj.1 e 2 - 2670-338 Loures - Portugal

DADOS PESSOAIS Nome Data de nasc.

/

/

Nif.

Morada

Código Postal

Localidade

Telm.

26 Stihl 28 Área 400 29 Ascendum Agro 30 Antonio Carraro 34 Auto Industrial 35 Tractorluso 36 Cepcar 38 Cotesi 39 Galucho 40 Entreposto 42 Forte 43 Sagar 44 Herculano 46 J. Inácio 48 Ja&ma-reboal 50 Grupo Joper 52 NCN Automóveis 54 Pulverizadores Rocha 56 Rubroprod 58 S. José Pneus 60 Seppi 62 Tractomoz 64 Varziagro 65 Tractores Ibéricos 66 abolsamia

66 CONCURSO

abolsamia na Agroglobal

E-mail

É FÁCIL ASSINAR ONLINE

www.abolsamia.pt/pt/assinaturas

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TRACTOR OF THE YEAR

www.

70 Trator do Ano 2022 com 14 finalistas

.com

PRODUTO EM FOCO 74 1ª máquina de vindimar

New Holland entregue no Dão

76 Se um Fendt impressiona muita gente, doze impressionam muito mais

80 Pesos pesados, reboques Ja&Ma - reboal 82 Claas Trion sucede

às Tucano no segmento médio

84 Uma nova cabine para os New Holland T7 HD 86 Deutz-fahr retoca séries 5 e 7

OFICINA 88 Travões = Segurança

COMERCIALIZAÇÃO 88 TECH

94 A telemática (telemetria) em máquinas agrícolas

FLORESTA

98 Galucho apresenta alfaia para sacha e amontoa em eucalipto

99 Doppstadt Inventhor Type 6 a triturar na Agroglobal

100 Stihl oferece maior performance na poda a bateria

101 Experiência com 5 espécies de Pinheiro-bravo 102 Komatsu Forest redefine

funcionalidades das cabines

DE PRODUTOS PARA AGRICULTURA E ESPAÇOS VERDES Estremoz - Sede Z. Ind. - Apartado 41 T. 268 337 040

Ferreira do Alentejo Z. Ind. - Lote 23 T. 284 739 944

Évora Z. Ind. de Almeirim, R. Artur Silva Barreiros, 7-8 T. 266 701 558

Muge Z. Ind. de Muge, Rua A - Lote 12 A - Nº 34 2125-363 Muge T. 263 151 608 / 263 098 129

Coruche Z. Ind. -Monte Barca, Lt.6 T. 243 678 041 Beja Z. Ind. - Pç. da Cooperação, 10 T. 284 329 278

REPRESENTAÇÕES

CONCESSIONÁRIOS 105 Regiões 120 Momentos New Holland

CONCESSIONÁRIO www.abolsamia.pt

Bombel Est. Nac. 4, 42, 7080-303 T. 265 096 102 • Tm. 265 096 101

www.tractomoz.com geral@tractomoz.com


MERCADOS

Top de vendas

PORTUGAL

Crescimento de 16% nas matrículas de tratores novos

New Holland

564

A New Holland lidera a tabela de vendas com 564 tratores matriculados. Ao nível dos modelos, o mais vendido em Portugal é o Solis 26 M5 que conta com 221 unidades matriculadas até ao oitavo mês do ano.

Solis

414 Kubota

Números gerais O mercado português continua a apresentar uma tendência positiva. Até ao oitavo mês do ano foram matriculados 3.988 tratores novos, mais 555 unidades que o ano passado. Os números apresentados estão expurgados de ATV’s e UTV’s. Se considerarmos estes, os valores sobem para 5.178 unidades matriculadas até agosto, dos quais 3.988 são tratores, 297 UTV’s e 893 ATV’s.

Marcas Nas marcas, a New Holland continua a liderar a tabela, com 14% de quota de mercado e 564 matrículas apesar de uma ligeira descida relativamente ao mesmo período do ano passado, de 1,91%. A dança do segundo lugar continua entre a Kubota e a Solis. Os indianos voltam ao 2º lugar do pódio registando 414 unidades com um crescimento de 119% e os japoneses registam um decréscimo em relação a 2020 de 16%, ficando agora nas 354 unidades. A Farmtrac, que em 2020 vendeu 16 unidades, regista, este ano, um significativo acréscimo de 99 unidades. Entrada na tabela da E Kubota que conta já com 17 unidades matriculadas.

Top de vendas por modelo Segundo os dados fornecidos pela ACAP, no escalão abaixo

do 52,3 cv, com 221 unidades matriculadas, figura o Solis 26 M5 seguido do Kioti DK5010N e do LS R50, respectivamente com 151 e

354

76 unidades matriculadas. No

escalão seguinte, de 53,6118 cv, a tabela é liderada pela New Holland T5.115 com 52 unidades. O segundo e terceiro lugar de vendas pertencem ao especializado Solis 75N com 42 unidades, seguido de muito perto pelo New Holland T4.75S com 41 unidades. Nas gamas

altas, no escalão de 119,4197,1 cv, o 1ºlugar cabe ao John Deere 6155 M com 14 unidades matriculadas, o 2º ao Valtra T174 e o 3º ao John Deere 6140M, respetivamente com com 8 e 5 unidades matriculadas. No escalão mais alto de potências, acima dos 198,5 cv, a fechar a tabela do Top de Vendas, a John Deere ocupa os 3 primeiros lugares com os modelos 6R 215, 8R 340 e 8R 410, respectivamente com 4, 3 e 2 unidades matriculadas.

REBOQUES (janeiro a agosto) Marca Galucho Herculano Rates Joper Reboal Massil Outeiro Costa Rebossil Bellon Outros Total

unidades 286 234 181 153 98 58 31 17 15 7 57 1.137

MATRÍCULAS DE TRATORES AGRÍCOLAS NOVOS, POR MARCAS (janeiro a agosto)

Marca New Holland Solis Kubota Deutz-Fahr John Deere Kioti LS Same Hürlimann Lamborghini Landini Farmtrac TYM Massey Ferguson Branson Iseki Case-IH Valtra McCormick Claas Fendt A. Carraro VST Hinomoto Dong Feng Ferrari

unid.

unid.

2021 564 414 354 360 283 267 171 158 153 151 138 115 99 95 94 83 82 56 51 46 36 32 29 28 21 21

2020 575 189 422 326 273 255 170 152 119 156 95 16 44 84 75 49 73 51 57 43 42 31 15 15 19 10

% Variação

-1,91 119,05 -16,11 10,43 3,66 4,71 0,59 3,95 28,57 -3,21 45,26 618,75 125,00 13,10 25,33 69,39 12,33 9,80 -10,53 6,98 -14,29 3,23 93,33 86,67 10,53 110,00

E Kubota

17

0

BCS Manitou Carraro Outros

16 12 10 32

7 17 1 52

128,57 -29,41 900,00 32,14

3.988

3.433

16,17

Total Mercado

% Mercado 2021 14,14 10,38 8,88 9,03 7,10 6,70 4,29 3,96 3,84 3,79 3,46 2,88 2,48 2,38 2,36 2,08 2,06 1,40 1,28 1,15 0,90 0,80 0,73 0,70 0,53 0,53

2020 16,75 5,51 12,29 9,50 7,95 7,43 4,95 4,43 3,47 4,54 2,77 0,47 1,28 2,45 2,18 1,43 2,13 1,49 1,66 1,25 1,22 0,90 0,44 0,44 0,55 0,29

0,43 0,40 0,30 0,25 0,788

0,20 0,50 0,03 1,469

100,00 100,00

Expurgámos os ATV e UTV homologados sob a categoria T. Origem: IMT / Fonte: ACAP

8

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MERCADO PORTUGUÊS

www.galucho.pt

MERCADOS

/galuchocom

/galucho.sa


MERCADOS

PORTUGAL

Top de vendas por modelo MARCAS, ESCALÕES DE POTÊNCIA E MODELO MAIS VENDIDO (janeiro a agosto) 111147

148184

kW

<19

19-25

26-29

30-39

40-59

60-73

74-88 89-110

cv

<25,5

25,5 a 33,5

34,9 a 38,9

40,2 a 52,3

53,6 a 79,1

80,5 a 97,9

Total 99,2 a 119,4 a 148,9 a 198,5 a >246,7 unid. 118 147,5 197,1 246,7

MARCAS New Holland Solis Kubota

< 52,3 cv

53,6 - 118 cv

119,4 - 197,1 cv

>184

Modelo mais vendido da marca

Unid.

> 198,5 cv

13

27

42

127

132

69

134

6

14

0

0

564

New Holland T5. 115

258

0

0

48

65

43

0

0

0

0

0

414

Solis 26 M5

52 221

64

2

56

74

52

26

67

8

5

0

0

354

Kubota L2351

51

Deutz-Fahr

0

0

0

32

157

37

98

21

13

1

1

360

Deutz-Fahr 4080 E

34

John Deere

3

1

4

26

42

14

69

68

33

10

13

283

John Deere 5075 E

23

11

17

73

124

41

0

0

1

0

0

0

267

Kioti DK5010N

LS

0

17

6

148

0

0

0

0

0

0

0

171

LS R50

76

Same

0

0

0

17

90

20

30

1

0

0

0

158

Same Argon 80

27

Hürlimann

0

0

0

20

86

24

23

0

0

0

0

153

Hürlimann XE 80

21

Lamborghini

0

0

0

22

84

12

33

0

0

0

0

151

Lamborghini Crono 80

22

Landini

0

0

0

74

15

32

15

2

0

0

0

138

Landini 2-050

60

Farmtrac

105

Farmtrac F26V

70

Kioti

101

0

0

1

9

0

0

0

0

0

0

115

TYM

3

33

21

38

4

0

0

0

0

0

0

99

TYM TS25

32

Mass. Ferguson

1

24

2

1

4

4

37

19

3

0

0

95

Massey Ferguson 1532

13

Branson

17

26

25

18

8

0

0

0

0

0

0

94

Branson NK3N

25

Iseki

46

23

10

4

0

0

0

0

0

0

0

83

Iseki TM3247

25

Case-IH

0

0

0

0

19

25

18

3

11

1

5

82

Case-IH Farmall 95C

10

Valtra

0

0

0

0

2

2

14

15

7

13

3

56

Valtra T174

McCormick

0

0

0

31

2

8

7

2

0

1

0

51

McCormick X2.30

Claas

0

0

0

0

0

11

17

11

4

1

2

46

Claas Arion 420

8

Fendt

0

0

0

0

1

0

8

15

8

3

1

36

Fendt 211 Vario

9

A. Carraro

0

1

9

3

5

14

0

0

0

0

0

32

A. Carraro Tigre 4400F

9

VST

29

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

29

VST 002 E5

10

Hinomoto

13

0

7

5

3

0

0

0

0

0

0

28

Hinomoto HM255NM

13

Dong Feng

0

10

6

5

0

0

0

0

0

0

0

21

Dong-Feng DF304G2

10

Ferrari

0

0

7

6

5

3

0

0

0

0

0

21

Ferrari Cromo K40 RS

17

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

17

E Kubota

BCS

0

1

4

5

4

2

0

0

0

0

0

16

BCS Valiant L65 AR

3

Manitou *

0

0

0

0

0

0

4

8

0

0

0

12

Manitou MLT 733 115

3

Carraro

0

0

0

0

3

7

0

0

0

0

0

10

Carraro Agricube 105 F

3

Outros

7

2

0

6

6

1

5

2

3

0

0

32

Total

587

184

272

835

839

354

579

182

101

30

25

3.988

E Kubota

47,09%

44,43%

7,09%

8 17

5 17

1,39%

Expurgámos os ATV e UTV. Origem: IMT / Fonte: ACAP | * Telescópico

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outubro/novembro 2021

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EUROPA

Espanha, Itália e Reino Unido: os números de matrículas são animadores Espanha Segundo os dados fornecidos pelos Registros Oficiales de Maquinaria Agrícola (ROMA) a evolução das vendas de maquinaria agrícola em Espanha nos primeiros oito meses do ano registou subidas em todos os tipos de maquinaria, relativamente ao mesmo periodo do ano passado. Num total de 24.020 unidades matriculadas o valor total faturado foi de 803 milhões de euros.

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MAQUINARIA NOVA EM ESPANHA janeiro a agosto Tipo de máquina

2021

TRATORES

7.275

Variação (%) 17,1

438

14,7

MÁQUINAS AUTOMOTRIZES - de colheita - de carga

551

2,6

- outras

151

-6,2

1.937

30,3

MÁQUINAS REBOCADAS OU MONTADAS - de preparação e trabalho do solo - de sementeira e plantação

807

33,0

- de tratamentos

5.569

47,4

- de distribuição de fertilizantes e água

1.791

27,0

- de colheita

1.569

12,2

- outras

1.202

22,2

REBOQUES

2.730

16,6

TOTAL DE MÁQUINAS

24.020

24,5

Fonte: Registo Oficial de Maquinaria Agricola (ROMA)

Itália A tendência positiva do mercado das máquinas agrícolas, continua. Nos primeiros oito meses do ano, aumentos substanciais em todos os principais tipos de máquinas, com destaque para tratores (+45,6%, com 16.500 unidades) e manipuladores telescópicos que registaram um pico excepcional (+ 85%). As vendas de reboques também estão em crescimento (+ 30% com 6.500 unidades registadas). Dados fornecidos pela FederUnacoma.

outubro/novembro 2021

MERCADOS

R. Unido Os registos de tratores agrícolas acima de 50 cv no Reino Unido, (dados fornecidos pela AEA Economics Department/DVLA,) são considerados um amplo indicador da força do mercado doméstico de equipamentos agrícolas. Até agosto deste ano foram registados 8.693 unidades, registando um crescimento de 23% relativamente ao mesmo período do ano passado. Em termos de valor, as vendas de tratores, além de peças e acessórios, respondem por quase metade do gasto total dos agricultores com equipamentos, o que novamente torna estes dados um indicador principal de como vai o setor.

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EMPRESAS

NOTÍCIAS

AGRO RIBATEJO DISTINGUE PARCEIROS No passado dia 10 de Junho, a Agro Ribatejo, na pessoa dos seus Sócios Gerentes José Julio Eloy e Gonçalo Eloy, distinguiram a Empresa João Artur Cornacho e Filhos, de Montemor-oNovo, com o prémio “40 Anos de Lealdade”.

Recebeu o prémio, o Sr. Jacinto Cornacho e o Sr. Gonçalo Cornacho em representação do também sócio, Sr. Jorge Cornacho. Também previsto estava agraciar a empresa Luis Costa e Nuno Costa sediada em Moura com o

Prémio “Lealdade - Ano 2020”, mas por impossibilidade dos sócios Gerentes estarem presentes a entrega foi reagendada. Estas Distinções pretendem valorizar a

Dedicação e Fidelidade para com a Agro Ribatejo bem como a preferência dada aos produtos comercializados pela mesma.

PRÉMIO LEALDADE Da esquerda para a direita: Dr. Gonçalo Eloy, Jacinto Cornacho, José Júlio Eloy, e Gonçalo Cornacho.

ADEUS A ANTÓNIO JOAQUIM PEREIRA RIBEIRO DEIXOU-NOS NO PASSADO MÊS DE AGOSTO ANTÓNIO JOAQUIM PEREIRA RIBEIRO, DA RIBEIRO E CARAPINHA, BEJA.

DURÁN MAQUINARIA AGRÍCOLA É O NOVO IMPORTADOR DA PÖTTINGER PARA PORTUGAL A Durán Maquinaria Agrícola é o novo importador exclusivo da Pöttinger, alargando assim a sua área de ação na Península Ibérica uma vez que já é importador da marca austríaca em Espanha desde 1993. Apostada em oferecer todos os serviços e produtos da Pottinger no nosso País, a Durán

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Maquinaria Agrícola substitui a Varziagro como importador da marca e aposta em criar uma rede forte em Portugal, de forma a estar mais próxima dos concessionários e respeitar os princípios da Pöttinger: proximidade com o cliente, além de uma eficácia de custos e eficiência.

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Com sede central na localidade de Grieskirchen (Áustria), a Pöttinger é uma marca com experência na maquinaria agrícola desde 1871 tendo-se especializado, a partir dos anos 60 do século passado, na área da forragem, e convertendo-se em 1963 no maior fabricante de reboques autocarregadores do mundo. A Pöttinger foca o seu trabalho no desenvolvimento de produtos sustentáveis e inovadores para forragem e mobilização do solo, que visam proporcionar ao agricultor qualidade e estabilidade duradouras no seu trabalho.

Nas palavras de João Montez, “Uma vida dedicada à Agricultura e à comercialização de equipamentos agrícolas. O Sr. Ribeiro deixa saudades e um grande vazio com a sua partida antecipada. Quem o conheceu fica a recordação de um Homem justo, trabalhador, dedicado e amante do que fazia, de falas honestas, diretas e assertivas e acima de tudo para os que lidaram de perto com o Sr. Ribeiro, ficam, também os ensinamentos de um homem extraordinário e de um amigo com um enorme coração. Esteja

onde estiver estará sempre a olhar pelos que gostava e amava”. Em Julho passado, quando estivemos de passagem com o Sr. Ribeiro na sua empresa, agendámos uma entrevista com a sua história de vida. Muito lamentámos a notícia inesperada da sua partida, que invalidou essa iniciativa. Deixamos à família votos de esperança nas gerações vindouras.

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EMPRESAS

EM FOCO

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Vinomatos inaugura espaço comercial em Ourém Com os 25 anos da empresa a aproximarem-se, a Vinomatos inaugurou no passado mês de setembro as suas novas instalações, onde se destaca um novo espaço comercial com uma oferta alargada de máquinas, equipamentos e produtos. Fomos até Ourém para conhecer por dentro a nova casa da empresa.

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m espaço comercial moderno de 2.500 m2 e uma extensa área exterior capaz de albergar um alargado parque de máquinas, com espaço para crescer em breve: a Vinomatos inaugurou as suas instalações na zona industrial

de Casal dos Frades (Ourém), em setembro. À beira do IC9 e já com terreno reservado para uma segunda loja ao lado da agora inaugurada, a ideia é clara: alargar o leque de oferta pois só dessa forma é que Georges Mandrafina, gerente da Vinomatos, acredita que a empresa vai crescer.

Diversificação da oferta faz parte da estratégia 2.500 m2 Durante três dias cheios de apresentações, sorteios, promoções especiais e um leilão de máquinas (novas e usadas) que teve sucesso no último dia e deverá ganhar cariz regular – o próximo está pensado para 14 de janeiro de 2022.

A nova estratégia é evidente: além do ex-líbris - a máquina de plantação mecanizada Révolution, a Vinomatos tem, na sua nova loja, equipamento de várias marcas das quais é concessionária, revendedora ou distribuidora: tratores, motociclos, moto 4, veículos ATV, componentes para os mais variados trabalhos de agricultura, construção civil, ferragens, jardinagem, bricolage e até o necessário equipamento de segurança para operadores. Na zona circundante à loja, encontra-se uma panóplia de máquinas onde se destacam os tratores agrícolas da marca Vinomatos, lançados em 2021 e equipados com motores Yanmar e HM, consoante o modelo. Para Georges Mandrafina, a aposta numa marca própria ajuda a empresa a atingir dois objetivos:

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com uma equipa forte, tecnicamente preparada para dar resposta a nível de plantações ou de maquinaria. Essa equipa vai assegurar o funcionamento do espaço comercial de 2ª a 6ª das 7h30 às 19h30, ao sábado das 9h às 18h, e ao domingo das 9h ao 12h”, disse.

GEORGES MANDRAFINA “Procuramos concessionários para expandir o nosso produto em todo o território português.”

oferecer uma gama completa de tratores dos 25 aos 520 cv e ter uma marca própria global. “Temos os tratores Vinomatos de 25cv a 55cv, a Goldoni de 48cv a 120cv, e a Fendt dos 70cv aos 520cv. Assim, respondemos a qualquer que seja a necessidade do nosso cliente. Para expandir o nosso produto em todo o território português, europeu e outras partes do mundo, só o podemos fazer com uma marca própria de tratores”.

Georges Mandrafina fez depois uma visita guiada à revista abolsamia na loja, explicando todo o processo de funcionamento do mesmo. “Atualmente a Vinomatos conta

GAMA DE TRATORES Os modelos dos tratores Vinomatos vão de 25cv a 55cv.

Queremos divulgar a nossa marca em todo o país e procuramos concessionários para expandir o nosso produto em todo o território português. Mandrafina defende “uma linha de tratores que ofereça garantia de qualidade ao cliente. Tratores com componentes de marca, como o motor, a caixa e os travões a óleo”, referiu.”

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EMPRESAS

EM FOCO

A máquina de plantação mecanizada, ideal para vinhas, olivais, amendoais e árvores de fruto, com plantação e aramação numa só passagem, concebida por Georges Mandrafina, é o atual ‘coração’ da empresa. Desenhada e produzida em Caxarias, foi a maior atração do evento e promete dar que falar pela capacidade de actualização constante: já é comercializada, mas vai ainda incorporar duas inovações no próximo ano com o objetivo de se tornar autónoma

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olocada estrategicamente à porta do novo espaço comercial da Vinomatos, a máquina de plantação Révolution concentrou atenções e despertou o interesse de quem se deslocou ao showroom. Como destacou o técnico de campo Tiago Martinho, “a Révolution é um caso único de inovação e tecnologia ao dispor da agricultura moderna.” Georges Mandrafina, o criador da máquina, ainda vai mais longe na apreciação. “A Révolution é um mundo! Esta nova tecnologia vem revolucionar totalmente o setor agrícola e a mentalidade do agricultor. Numa altura em que outras empresas estão agora

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“A Révolution é um mundo” a apostar no sistema GPS, nós já estamos um passo à frente: a Révolution faz tudo, ou seja, numa só passagem coloca a planta, tutor, poste, arame, tubo de gotaa-gota, com ou sem adubo. É uma máquina capaz de fazer o serviço completo ou cumprir determinada função que o cliente desejar”. Mas não se pense que nos testes efetuados à competência da

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máquina foram só facilidades. “Uma das dificuldades que encontrámos foi, em zona inclinada, endireitar o tutor da planta porque o poste não se coloca à mesma profundidade do tutor. A máquina enterra o tutor até 40cms de profundidade e o poste intermédio até 70cms. Ou seja, deve ser capaz de fazer o equilíbrio constante para

RÉVOLUTION Máquina de plantação mecanizada, ideal para vinhas, olivais, amendoais e árvores de fruto, com plantação e aramação numa só passagem.

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EM FOCO

EMPRESAS

não ficar descaída na parte lateral ou frontal”, disse. “A Révolution elimina a questão dos atrasos nos trabalhos de campo, possibilita a realização do projeto de plantação e aramação com uma única máquina, permitindo a conclusão total dos trabalhos.”

Terceira e quarta fases de inovação concluídas em 2022

“Terminadas as duas primeiras fases de desenvolvimento da máquina, retomamos agora o processo e contamos com os próximos testes de campo, em novembro. A 3ª fase (automatização da colocação do tutor e poste) irá transitar para março de 2022 e a 4ª fase (automatização da alimentação da planta) estará concluída até final de 2022”, estimou o gerente. Georges Mandrafina não tem dúvidas: o passo mais difícil na criação da Révolution foi tornála capaz de se ir atualizando ao longo do tempo incorporando as inovações necessárias. “Não queria correr o risco do cliente comprar hoje a máquina e amanhã estar já obsoleta”, explicou, destacando o peso atual da máquina (2.500kgs) e o que terá após a 3ª e 4ª fases de inovações (3.000kgs).

Comercialização e fabrico

TIAGO MARTINHO Técnico de campo explicou pormenores da máquina. PREÇO O custo da máquina oscila entre os 90 mil euros (versão básica) e os 180 mil euros (versão completa).

Acerca da comercialização da máquina, esclareceu: “A Vinomatos presta o serviço de plantação e, além disso, vende a máquina a outros prestadores de serviços. Iremos produzir aproximadamente 16 a 20 máquinas num ano, 4 para venda e entre 12 a 16 para prestação de serviços feita pela Vinomatos. Está a haver muita procura no mercado e esperamos aumentar a produção.”

“A médio prazo queremos ter uma máquina totalmente autónoma”

abolsamia falou ainda com Tiago Martinho, técnico de campo, que já trabalhou com a Révolution e identificou uma das melhorias face à versão anterior: “Está preparada para trabalhar em terrenos com inclinação até 14%. O próximo objetivo está delineado: Queremos ter, a médio prazo, uma máquina totalmente autónoma em que já só temos um operador na cabine a controlar todos os trabalhos, pois terá um sistema de autoguiamento.”

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ENTREVISTA

VINOMATOS

TEXTO HUGO NEVES FOTO WORKMOVE

Entrevista a Georges Mandrafina Fomos conhecer a história de vida do fundador da empresa e criador da Révolution. Georges Mandrafina conta os primeiros passos dados em França e lembra o dia em que decidiu produzir máquinas, em vez de comprá-las. A primeira vitória, ‘Oliva’, a mudança para Portugal e a evolução da Vinomatos são outros episódios que ficam para sempre. abolsamia

Como nasceu a Vinomatos? Georges Mandrafina

Aqui em Portugal, a Vinomatos nasceu em 1997. Em França, eu já tinha iniciado a minha carreira 19 anos antes, na zona de Bordéus. Essa região, há 40 anos, tinha uma previsão de renovação da vinha feita a 10 anos. Na altura, eu tinha uma pequena quinta com 4 hectares de vinha e estava à procura de uma oportunidade para crescer. Havia muito hectare de vinha para plantar e em junho de 1981 comprei uma máquina para começar a fazer a plantação. Só havia plantação manual mas encontrei um cliente que aceitou utilizá-la e comprouma... mas a máquina não funcionou. Trouxe-a para o meu armazém, tirei-lhe os componentes que não funcionavam e sabe o que restava? Quase nada. Tentei arranjá-la eu próprio e acabei por montar uma máquina que já permitia colocar a planta e o tutor. Era o primeiro passo

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para uma máquina totalmente mecanizada mas sem GPS, laser, nada. Passei o primeiro ano a dizer aos clientes que no ano seguinte ia criar uma mais avançada.

No fundo, havia muito a melhorar... Tudo! Nem era melhorar, era criar, porque tudo o resto não funcionava. Foi então que contactei uma empresa de lasers para fazermos uma linha de plantação direita. Acabei por ser eu a encontrar a solução, soldando a peça à estrutura interna da máquina. Durante 12 anos não tive concorrência. Mas eu queria ir mais longe e trabalhava para ter o sistema de GPS incorporado, embora fosse difícil encontrar uma empresa que quisesse avançar. Ao fim de dois anos a trabalhar em parceria com uma empresa de Nantes e quase 400 mil euros de investimento feito, não havia grande evolução e terminámos a ligação.

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Foi então que deu início à construção da máquina Oliva? Sim. Desde a primeira tentativa e contando os vários reinícios, foram 5 anos de trabalho até ter uma máquina capaz de fazer uma linha de plantação direita, com GPS e a posição da planta com uma margem de erro de 1 cm, em zona plana ou inclinada.

A Oliva foi, então, a primeira grande vitória para si. Claro, não havia nada igual. Há 30 anos ninguém sabia o que era o GPS, muito menos na agricultura.

Foi a melhor forma de mostrar a quem não acreditava em si que era possível fazer uma máquina de plantação desse nível... Totalmente. Vendi, então, uma máquina Oliva no sul de Espanha e houve empresas que aplicavam o sistema GPS para fazer as linhas de plantação, que tiveram que vir ao terreno ver a Oliva a trabalhar, para acreditarem.

Já pensava em novos desenvolvimentos? Sim. No início dos anos 90 já tinha na minha cabeça a ideia de fazer a Révolution.

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VINOMATOS Queria construir uma máquina autónoma. Pensava no dia em que colocaríamos a planta, o tutor, o poste, o arame e o tubo de gota-a-gota, na mesma passagem.

Com o sucesso que alcançou com a Oliva enquanto estava em França, por que decidiu mudar-se para Portugal no fim dos anos 90? A minha mudança de França para Portugal deveu-se a várias razões: a principal foi por precisarmos sempre de pessoas para trabalhos sazonais, o que sempre se revelou uma dificuldade, e que se mantém no setor agrícola até hoje. Havia clientes, mas não tinha quem me ajudasse e em Portugal era diferente, já tinha mão-de-obra e facilidade para trabalhar.

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Como tem corrido a solução de financiamento, em alguns casos a 100%, que a Vinomatos criou para ajudar os clientes? Muito bem. É uma solução para o cliente que compra hoje e só pode pagar ao fim de um ano. Muitos agricultores trabalham com as ajudas financeiras da União Europeia e não conseguem desembolsar logo a totalidade do valor. Com esta solução de financiamento bancário, o cliente tem a possibilidade de fazer uma gestão dos trabalhos, em função do desenvolvimento do projeto e não da sua capacidade de tesouraria.

E porquê Portugal? Vim atrás de um amigo cuja intenção era a mesma que a minha. A escolha de Ourém como o local da sede foi estratégica. Temos Lisboa a uma hora de caminho e já havia a previsão de fazerem aqui o IC9, que é um local de passagem. Além disso, temos 300kms de distância até ao Porto e arredores e pouco mais do que isso para o Alentejo, chegamos depressa a qualquer ponto do país.

Demorou a entrar no mercado português? Só há um par de anos é que conseguimos realmente penetrar no mercado português. Antes da pandemia fazia 70 viagens de avião por ano, passava mesmo muito tempo fora

ENTREVISTA

de Portugal, ia aos Estados Unidos, Chile, onde temos hoje uma empresa a trabalhar, e toda a zona do Norte de África. A pandemia mudou este cenário e tenho estado muito mais tempo em Portugal, o que impulsionou este investimento.

O que pretende alcançar num prazo de 5 anos? Queremos oferecer ao cliente um produto/serviço que seja a melhor solução. Hoje, com a máquina Révolution, temos a solução ideal para a plantação mecanizada pois não há máquina mais completa. De futuro, queremos criar modos diferentes e inovadores de trabalho e ajudar os nossos clientes a aumentar o volume dos seus negócios.

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ENTREVISTA TEXTO SEBASTIÃO MARQUES

KRAMP

“Os nossos clientes são os concessionários” A Kramp, empresa especialista no fornecimento de peças, apresentou a sua página web em português no início do mês de setembro. A propósito deste evento, abolsamia entrevistou Virginia Rodriguez, Diretora de Vendas para Portugal e Espanha. A venda direta ao agricultor, o stock de peças ou os tempos de entrega, foram alguns dos temas abordados. A última entrevista que realizámos com a Kramp foi numa Feira de Saragoça. De lá para cá, eventos como a FIMA passaram a ser uma raridade. Como foi este último ano e meio para a empresa?

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pandemia afetounos a todos mas, no nosso sector, acabámos por não ser tão prejudicados como outros. Conseguimos manter o nosso nível de atividade dentro de uma certa “normalidade”, também fruto dos contínuos investimentos que a Kramp tem feito em tecnologia desde há vários anos. Estes permitiram-nos estar muito bem preparados, por exemplo no teletrabalho ou nas compras online - o principal canal de vendas da empresa. Resumindo, conseguimos atender aos pedidos dos nossos clientes com relativa normalidade e não sentimos um grande impacto. A nossa prioridade esteve centrada na saúde dos nossos colaboradores.

A Kramp anuncia agora o lançamento do site em português, algo há muito desejado pelo mercado. O que esperam obter com este investimento? Estamos muito contentes. Era um objetivo que tínhamos claro há bastante tempo mas significava um investimento importante e, por isso, tivemos antes de nos certificar que tinha relevância comercial. Até hoje, os clientes portugueses podiam aceder à nossa página espanhola o que, obviamente, não era o nosso desejo porque não queremos que seja o comprador a fazer o esforço para encontrar o que pretende. Assim, mal comprovámos que o conceito da Kramp era relevante e interessante para o mercado português, decidimos investir no desenvolvimento da página em língua portuguesa. Todo o desenvolvimento foi feito durante a pandemia - onde, de facto, existiu um aumento da procura - mas a decisão já estava tomada antes.


KRAMP

Que indicadores levaram a Kramp a concluir que existia interesse do mercado português? Os nossos dois Account Managers para Portugal fizeram um trabalho de recolha de informação junto dos nossos clientes no país, que nos permitiu concluir a dimensão e um crescimento exponencial nos últimos anos no interesse demonstrado pela nossa oferta.

Que outras melhorias têm vindo a ser introduzidas no site? Já é possível adquirir qualquer produto pela net? Durante a pandemia, ainda que não fosse visível para o utilizador, foram introduzidas muitas melhorias no funcionamento do site, como por exemplo na pesquisa, na rapidez, ou na navegação. Hoje em dia é possível comprar absolutamente todos os produtos através da net e, caso não tenhamos algum disponível, basta contactar os nossos especialistas de produto e encontraremos uma solução. Para nós, a qualidade do serviço é primordial. Neste website os clientes poderão encontrar tudo o que procuram, bem como promoções exclusivas para o mercado português. No entanto, não será exclusivamente um site de venda de produtos mas também informativo, pois será possível encontrar informações sobre a empresa e outros conteúdos relevantes para o utilizador.

Em breve teremos também disponível em português a app da Kramp. Após dois anos de utilização, como descreve a experiência com a app, nomeadamente no que se refere ao reconhecimento de peças com o telemóvel? É um êxito. As respostas que temos obtido dos nossos clientes são muito positivas. Uma das particularidades mais interessantes desta app é que quantas mais fotos e reconhecimento de imagens se realizem maior a qualidade dos resultados das pesquisas. Vem também ajudar na agilização do processo de compra porque temos sempre o telemóvel connosco, ao contrário do computador. Com esta app instalada no telemóvel consegue facilmente identificar a peça e avançar para a compra. Acaba por fazer jus à filosofia da Kramp, de facilitar a vida aos nossos clientes.

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ENTREVISTA

CONSTRANGIMENTOS LOGÍSTICOS, RECINSA E O NOVO ARMAZÉM

O mercado português é caracterizado por ter marcas de tratores de muitas origens diferentes. Têm previsto disponibilizar peças e acessórios para marcas de tratores japonesas, coreanas ou indianas? Temos peças Kubota ao dia de hoje. Coreanas ou indianas ainda não detetámos procura suficiente que o justificasse. Caso essa procura seja demonstrada, com certeza que avançaremos. No entanto, mesmo que não as tenhamos no nosso catálogo online, dispomos de um serviço que procura peças noutros fornecedores e tentamos conseguilas. O cliente pode estar seguro de que tudo faremos para encontrar a peça que precisa.

O contexto pandémico, bem como o episódio no canal do Suez, criaram grandes constrangimentos na logística mundial. Assistimos ainda durante este período a uma escalada dos preços de várias matérias primas, como o ferro, e outros componentes. Como se adaptou a Kramp? Conseguiram manter o nível de atividade habitual? Tentámos trabalhar de forma muito próxima com os nossos fornecedores para minimizar qualquer interrupção da cadeia de abastecimento. Não podendo dizer que não fomos afetados, a verdade é que quase todos os nossos fornecedores estão baseados na Europa, o que permitiu reduzir ao mínimo as tais interrupções e facilitou a comunicação. A escassez de matérias primas não teve, até agora, um impacto significativo. Relativamente à subida de preços, percebemos os motivos da sua existência mas tentamos não passar esse “fardo” para os nossos clientes. A Kramp dispõe de um grande stock, o que também permitiu não fazer subidas abruptas. Ao mesmo tempo, caso não consigamos ter o produto, tentamos disponibilizar alternativas válidas. É preciso ter noção que estas dificuldades de abastecimento não vão terminar em dois meses.

Temos o exemplo dos preços de transporte a partir da China em fevereiro- todos diziam que mais dia menos dia voltariam a cair e a verdade é que não baixaram.

O processo de integração da Recinsa na Kramp pode considerarse completamente finalizado? O processo de integração da Recinsa foi bastante “suave”, ainda que não tenha sido apenas uma questão de integração de sistemas, mas também de equipas, o que leva muito mais tempo. Apesar de as duas empresas compartirem os mesmos princípios e valores, o que ajudou bastante, há sempre algumas diferenças. Enquanto que uma das empresas estava mais orientada ao digital, a outra estava mais dedicada à venda telefónica. Enquanto que uma tinha mais desenvolvido o sector da maquinaria e das oficinas- a Kramp-, a outra dedicava-se mais às peças para tratores. Esta complementaridade acabou por ajudar, também porque conseguimos integrar muitas referências de peças para tratores que não tínhamos. A 1 de julho integrámos os sistemas informáticos, e a 1 de outubro juntámos os armazéns das duas empresas num só, muito maior. É também importante referir que durante todo o processo não fizemos nenhum corte de pessoal porque considerámos que todos tinham um conhecimento técnico muito valioso, o que para nós é fundamental.

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ENTREVISTA

KRAMP

A Kramp inaugurou uma nova sede na Península Ibérica. Quais são as suas características e o que vem acrescentar à empresa? É um novo armazém, com 10.000 metros quadrados, que nos permitiu multiplicar por três a capacidade de armazenamento que tínhamos anteriormente, o que é de extrema relevância já que nos permite ter mais produto disponível para entregar em 24 horas. A par do armazém estão também os escritórios onde trabalha toda a equipa de Madrid- na Kramp Iberia trabalham 105 pessoas no total, incluindo uma equipa de portugueses dedicada a atender o mercado português. A localização e a dimensão permitem-nos servir muito melhor os nossos clientes. A par deste armazém temos mais sete delegações espalhadas pela Península.

O serviço de encomendas e entregas (24h para quase todos os pontos da Península) é um dos pontos fortes da Kramp. Com a abertura da nova sede em Getafe - mais espaço e mais recursos humanos - é possível melhorar este prazo? A Península Ibérica é uma área muito extensa e, por isso, ao dia de hoje é complicado conseguir tempos melhores. Assim, prefiro prometer que o que fazemos fazemos bem, do que prometer algo que não tenho a certeza que podemos cumprir. Também é preciso ver que a pandemia colocou a nu as limitações ao nível da logística: a procura era tão grande que era simplesmente impossível realizar alguns transportes. Claro que, se virmos possibilidade de melhorar, e essa for uma necessidade dos nossos clientes, procuraremos fazê-lo.

Em 2012 a Kramp tinha 134.000 referências, em 2018, 500.000. Qual é a situação atual e até onde pretende chegar a empresa? Ao dia de hoje mantemos as cerca de 500.000 referências. É certo que a Kramp segue a sua expansão e explora novos sectores e novos mercados, como a jardinagem e a construção- onde já estávamos presentes mas não com esta estratégia. Sem esquecer que o nosso foco principal estará sempre na agricultura. Por isso, diria que o número de referências deve aumentar nos próximos tempos.

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Como funciona o processamento de um pedido (desde que é feito até à entrega)? Desde o momento em que o cliente faz o pedido na página web ou telefonicamente e este entra nosso sistema de recolha de pedidos que conecta automaticamente com o software de gestão de armazéns. No armazém, o pedido é processado por máquinas que identificam o produto necessário – o software cria a rota de recolha mais eficiente dentro do armazém. Uma vez recolhidos todos os produtos, é feita uma revisão para confirmar que está completo, são embalados e colocados nas zonas para transporte, que variam consoante o destino. Os pedidos podem entrar até às 18h de Espanha para permitir que tudo seja processado até ao dia seguinte.

VENDA DIRETA AO AGRICULTOR?

KRAMP O novo armazém, com 10.000 metros quadrados, permitiu multiplicar por três a capacidade de armazenamento.

Como particular ou empresa agrícola não posso fazer compras online à Kramp. Assim sendo, e como tenho de ir ao concessionário na mesma, ou à loja online do concessionário (se tiver), porque devo pensar primeiramente na Kramp como fornecedor de material, em detrimento de peças OEM ou de concorrentes? Em primeiro lugar porque temos todas as peças de quase todas as marcas. Num mesmo site poderá encontrar tudo. Mais ainda, temos peças originais e de “marca branca”. A qualidade da nossa marca própria é outro dos pontos fortes, bem como a atratividade dos preços que praticamos.

Mas a comunicação da Kramp, pelo menos desde 2018, visa a proximidade do agricultor... isto apesar de o cliente final da empresa serem os concessionários e as oficinas... Os agricultores são uma parte fundamental. De facto, desde essa altura, a nossa comunicação está centrada no agricultor e não na rede de distribuição, porque, em boa verdade, ele acaba por ser o cliente final. Para nós é importante saber cada vez mais do que precisa, o que é relevante para ele, como o podemos ajudar. Porque, no final, se eu souber o que é importante para o agricultor também vou ajudar o concessionário.

Algum dia pensam em começar a vender diretamente aos agricultores? Os nossos clientes são os concessionários, as oficinas, ou grandes explorações agrícolas. Qualquer desenvolvimento futuro irá de mãos dadas com os nossos clientes atuais. Isto estará também dependente da evolução do mercado e das tendências que possam surgir. Garantidamente que, na Península Ibérica, não é um tema prioritário.

E quais são os temas prioritários para a Kramp nos próximos anos? Crescer, continuar a oferecer um bom serviço aos clientes, ajudando-os a desenvolverem-se, porque isso também significará melhores resultados para a nossa empresa. Se fizermos bem estes pontos, os resultados aparecerão.

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Stihl procurou criar impacto na Agroglobal 2021 com a apresentação de dois equipamentos únicos no Mundo: um sistema de correntes profissional para motosserras denominado Hexa e a motosserra de poda profissional a bateria com o modelo MSA 220 T conhecida no estrangeiro como ‘Top handle’. E se o primeiro se destaca pela importância maior que atribui à segurança e facilidade de trabalho do operador, já o segundo tem a sustentabilidade como uma aposta imediata. “Eu destacaria o que é inédito no mercado, um sistema novo de correntes para motosserras profissionais - porque a afiação numa motosserra profissional é muito importante, pois dela depende todo o desempenho de corte e da máquina -, denominado na Stihl como HEXA, o qual não precisa de grandes conhecimentos por parte do operador para a afiar. E tem outro aspecto muito importante, que antigamente não existia: quando a motosserra entra com a ponta da lâmina na madeira, tem o chamado rebate e este pode ferir o operador se o mesmo não estiver devidamente equipado com capacete de proteção e óculos. Esse rebate, em muitos casos, pode mesmo ser mortal. Com esta corrente HEXA, o rebate é anulado por completo e a máquina não tem essa reação, assegurando assim maior proteção para o profissional”, explicou Juvenal Martins, gerente da filial Stihl em Portugal, acrescentando ainda a demonstração de “uma motosserra de poda profissional a bateria com um desempenho equivalente à versão profissional a gasolina, o que também é um equipamento inédito”. Em virtude de ser uma marca global, a Stihl quis alargar o seu leque de oferta: “Temos depois outras novidades, as motoenxadas, andamos há anos a bater-nos com os nossos colegas da Stihl pois lá fora, na Europa Central, o que predomina são os jardins, não sendo a agricultura tão importante como aqui, a perspetiva não é a mesma. Temos novas linhas de sistemas de limpeza, quer na vertente de alta pressão como aspiradores domésticos, mas também outras novidades como podadoras de altura, máquinas para varejar a azeitona... uma panóplia de novidades.”

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Inédito Hexa aguça a curiosidade A Stihl dedicou especial atenção à rede de concessionários na Agroglobal, em virtude da proibição de contacto físico durante largos meses imposta pela pandemia. Mas a grande novidade foi o inédito sistema de correntes profissional para motosserras: com o HEXA, a segurança do operador sai reforçada e não é preciso ser expert para fazer o afiamento.

Reaproximação física aos concessionários A pandemia impôs um afastamento físico que só agora começa a ser esbatido. Por essa razão, a Stihl aproveitou a Agroglobal para lembrar a importância dos seus concessionários, afinal, o gerador de bons resultados que a marca tem tido em Portugal. “O objetivo principal da presença da Stihl na Agroglobal é reencontrar a nossa rede de concessionários. Com a pandemia, os dois/três eventos anuais que tínhamos para discutir ideias e transmitir novidades aos nossos colegas dos concessionários deixaram de acontecer e estamos quase há 2 anos sem contacto físico. Devido à situação que atravessamos, a escassez de matérias-primas, o aumento dos custos de transporte e a falta de componentes são temas que devem ser bem explicados. Nos últimos 20 anos, a

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rede de concessionários quer através das lojas e oficinas, quer pela aquisição de conhecimentos tem sido fundamental e cada vez melhor. Ainda há muito caminho a percorrer, mas também já evoluímos muito. Temos uma parceria exemplar, com a confiança e fidelização necessárias, que nos permitem encarar o futuro com tranquilidade”, explicou Juvenal Martins, antes de reforçar a necessidade do investimento nos concessionários: “Todos os investimentos de melhorias físicas quer nas lojas, quer nas oficinas dos nossos concessionários são comparticipados por nós. Assim como a formação, seja comercial ou de produto, também é comparticipada pela Stihl. Isto além de toda a publicidade e participação em eventos locais.”

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“Inovações permitem-nos ir ao encontro das necessidades dos clientes”

As inovações operadas pela Stihl nos produtos e serviços têm tido boa recetividade por parte do cliente, até pelas novas soluções que proporcionam aos mesmos. “A nossa (dos portugueses) apetência para as novas tecnologias, concretamente para a digitalização dos serviços e procedimentos é sobejamente reconhecida. Não é por acaso que em Portugal se instalam um maior número de ‘hubs informáticas’ que fornecem diariamente diversas soluções de aplicações digitais para as marcas respeitando as tendências atuais e futuras. Relativamente a soluções tecnológicas desenvolvidas pela Stihl, temos o Smart Connector, o qual permite soluções de gestão inovadoras para frotas de equipamentos com informação atualizada ao segundo por cada unidade acoplada à máquina. É um exemplo”, explica Juvenal Martins, referindo-se depois ao novo canal de venda online Stihl Direct: “As inovações permitem-nos ir ao encontro das necessidades dos clientes finais. Neste caso, com uma plataforma digital avançada e permanentemente atualizada que completa a estratégia da Stihl em termos de Omnicanal, uma oferta total, quer online quer física, de lojas dos nossos concessionários. Por uma via ou por outra, o Concessionário tem sempre um benefício por cada unidade vendida e serviço prestado ao seu cliente final Stihl.” www.abolsamia.pt

Investimento como resposta a fatores externos de perturbação 2020 foi um ano de recordes para a Stihl mas as dificuldades existiram e obrigaram a empresa a um reajustamento interno para que o resultado final fosse positivo. “Houve um conjunto de fatores que nos provocou falhas, lembro-me de faltarem componentes eletrónicos no fabrico dos nossos robots, da fabricação de escapes das máquinas se ver afetada por uma tempestade nos Estados Unidos... Isto tudo conjugado com uma procura exponencial pelos produtos Stihl – aumentou brutalmente com a pandemia – que nos apanhou de surpresa. Mas conseguimos responder e o ano de 2020 foi um recorde. A questão é que em 2021 a falta de componentes já nos afetou no abastecimento apesar do investimento de centenas de milhões de euros que a Stihl fez para reforçar a capacidade de produção das fábricas. Estas passaram a trabalhar por turnos e também aos fins-de-semana e, mesmo assim, tivemos com algumas dificuldades para acompanhar a procura”, admite o gerente da filial Stihl em Portugal, confirmando que “todos estes fatores externos levaram a aumentos significativos dos preços na origem”, obrigando a Stihl “a suportar num esforço acrescido a atenuação do efeito desses incrementos, transferindo para o mercado apenas incrementos ligeiros”, evitando assim grandes sacrifícios por parte dos seus clientes.

“Prevemos um início forte em 2022” Pese embora as dificuldades vividas em 2021 devido aos fatores externos de perturbação, a reorganização imposta na Stihl leva Juvenal Martins a acreditar num reaparecimento em força na reta final de 2021 e arranque de 2022. “O balanço dos primeiros 8 meses do ano é positivo uma vez que, apesar da influência negativa da pandemia e suas consequências, foi-nos permitido estar a um nível semelhante ao nosso melhor ano de sempre, que foi 2020. Estou-me a referir em concreto ao mercado nacional, logicamente. A reta final do ano será seguramente potente porque, entretanto, temos vindo a melhorar a capacidade de resposta da Stihl e vamos introduzir novidades no mercado. Acredito que será semelhante a 2020 e prevemos um início de 2022 igualmente forte. O principal desafio será conseguirmos satisfazer totalmente a procura dos nossos produtos e soluções”, concluiu.

POSITIVO Juvenal Martins (dir.) revela otimismo para o futuro, tal como José Bouça, responsável pelo Marketing (esq.).

AO VIVO Os operadores da Stihl fizeram várias demonstrações de produtos na feira.

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Área 400 T. 919 964 129 | area400@gmail.com | www.area400.pt

sistema pelo custo mais acessível que apresenta em relação à concorrência. O nosso objetivo em Portugal é divulgar a marca, através do agricultor ou através das principais marcas de tratores a operar no nosso País.”

Agarrar o futuro sem mãos A Área 400 Fundada em 2008 por agrónomos, a Área400 é uma empresa de consultoria agrícola, que começou como uma spinoff da Escola Superior Agrária de Elvas, sendo pioneira na área da Agricultura de Precisão em investigação e comercial em Portugal, evoluindo em consultoria ou prestação de serviços para outras consultoras. “Quem aposte na agricultura racional, com método científico, pode contar com o nosso acompanhamento. Com os nossos serviços procuramos que o agricultor tenha menores custos e maior produtividade. Redefinimos sistemas de rega através da zonagem de parcelas, fazemos planos de fertilização a partir de estudos do solo, análises laboratoriais, condutividade elétrica aparente e muito trabalho de campo, este último continua a ser fundamental mesmo com a digitalização da agricultura”, indica Paulo Pereira (à esq. na foto, ao lado de João Ferreira).

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A Área400 apresentou na Agroglobal2021 um produto novo e com uma diferença de relevo para a concorrência: o Sistema GPS de Autoguiamento da FJ Dynamics, um volante elétrico e adaptável a qualquer trator que tem a capacidade de fazer um trabalho de correção RTK com 2cms de precisão efetiva na linha. Já imaginou conduzir o futuro através de um écrã?

É

um produto já muito disseminado no Norte da Europa e na Ásia e dá os primeiros passos nos Estados Unidos mas também em Portugal e Espanha. O Sistema de Autoguiamento GPS da FJ Dynamics chegou à Agroglobal 2021 através da Área400, uma empresa de consultoria agrícola, e promete dar que falar por ser simples, versátil e com vantagens financeiras em relação

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às marcas concorrentes que já apostam neste tipo de soluções. “Não falamos de um produto novo, já existe em grandes marcas como a Trimble, ou a Topcon mas este com que trabalhamos utiliza um sistema nacional de correção de GPS RTK com 2cms de precisão efetiva na linha, e que trabalha gratuitamente na rede Renep, que nos tira os custos de subscrição anuais que as outras redes obrigam a ter e funcionamos também com uma estação base de modo a manter a qualidade do sinal do trabalho. É um sistema simples, constituído por um volante elétrico que substitui o volante original do trator, possui um monitor tátil de grandes dimensões que inclui todas as funções do sistema. É ainda compatível com o ISObus, dá para trabalhar com qualquer alfaia que seja compatível”, explica Paulo Pereira, engenheiro agrónomo e fundador da empresa, acrescentando que o objetivo primordial da FJ Dynamics, por agora, é claro: “A ideia da FJ Dynamics é expansão e a criação de um nome, dar a conhecer a marca no mercado pois é relativamente recente. Face às dificuldades que o setor da agricultura atravessa, dificilmente alguém se atira de cabeça numa coisa destas, mas essa também é uma vantagem do nosso

Ajudas desfasadas da realidade Revelando entusiasmo por estar novamente perto dos clientes - “É bom voltar a vê-los e depois trazemnos histórias de sucesso, o que sabe bem ouvir”, admite -, Paulo Pereira realça uma necessidade efetiva dos agricultores portugueses: a falta de formação para saber manusear os equipamentos mais avançados. “As ajudas são poucas e desfasadas da realidade. Continuamos a ver apoios à aquisição de equipamento, mas nenhuma ajuda à consultoria ou apoio técnico, ou seja, o agricultor investe nos equipamentos, mas depois não tem formação ou tempo para os utilizar eficazmente”, confessa.

Rentabilidade e simplicidade comprovadas pelo cliente abolsamia falou com Diogo Clariano, da Servicl – Prestadora de Serviços Agrícolas, que utilizou o sistema de autoguiamento da FJ Dynamics a título experimental e ficou convencido. “É um produto com vários benefícios. Facilita muito nas manobras do trator e traz muita rentabilidade ao fim do dia. É um sistema intuitivo, o écrã é muito fácil de operar e o volante é fácil de montar e de substituir de trator para trator. Poupo no consumo de combustível, não há desperdício na aplicação de produtos no solo e depois tem um custo muito mais em conta, falamos de uma redução de 30 a 40% do preço em relação à concorrência, até mais pois é um equipamento com RTK e está desbloqueado para a rede Renep, não tem custos de aquisição do sinal de rede”, explicou, dando ainda uma prova de confiança: “Estou em negociações com a Área400 para instalar mais dois equipamentos.”

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Ascendum Agro T. 212 388 680 | www.valtra.pt

Tecnologia deu garantias a um ano de transição Num ano marcado pela mudança, a Valtra passou a ser marca importada em Portugal pela Ascendum Agro (ex-Valtrator), empresa do universo da Ascendum que fez, na Agroglobal, demonstrações dos tratores Valtra. A conectividade das máquinas tem tido boa resposta por parte dos clientes.

N

um ano de transição, só mesmo a pandemia é que conseguiu reduzir a ambição da Ascendum Agro, ainda que esta tenha conseguido apresentar parte da sua gama de tratores Valtra na Agroglobal. Nomeadamente os modelos N que, como abolsamia lhe deu a conhecer em junho, apresentam “uma renovação que incide muito no posto de condução e passam a dispor de um ambiente a bordo mais contemporâneo, além de novas possibilidades de comando ao dispor do operador”, características que se aplicam igualmente à série T, esta última ausente no evento em Valada do Ribatejo. “Estamos a apresentar aqui os tratores da 5ª geração, temos os modelos Valtra N como o Golden Rose N175, que já esteve em demonstração no terreno. Não conseguimos ter cá o modelo T, que tem as mesmas inovações do N”, explicou Vasco Pombas, Gestor de vendas & Grandes Contas. Além dos “novos comandos e instrumentação

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concentrada à direita”, estes modelos da Valtra “apresentam ainda um monitor principal Smart Touch e um monitor ‘ao alto’ posicionado no pilar. A da cabine para fazer ajustes às definições do motor, do hidráulico e da transmissão”, tal como abolsamia lhe deu a conhecer na sua recente edição de maio/junho. A Ascendum Agro apresentou ainda na Agroglobal o Valtra G135, um trator que se sobrepõe ao N135: o primeiro é mais leve e ágil enquanto o

segundo é visto como a versão mais pesada e robusta.

Valtra Connect bem aceite pela maioria dos concessionários A capacidade de inovação por parte da Valtra estende-se à capacidade de assistência ao operador, daí o reconhecido sucesso do Valtra Connect. “O Valtra Connect alargou-se a outras marcas do grupo, é um serviço de sucesso, disponível para todos os tratores da Série A para cima, oferecendo a Valtra 5 anos deste serviço a partir da Série N.”, disse Vasco Pombas, explicando depois como decorre todo o processo tecnológico: “O operador quando contacta o concessionário, este e a fábrica têm acesso à informação sobre o trator, nomeadamente temperaturas, regimes de rotação, consumos, horas

NO TERRENO O trator Golden Rose N175D esteve em demonstração nas pistas da Agroglobal.

de trabalho, códigos de avaria e localização. Agiliza e facilita muito a vida dos concessionários porque quando os técnicos saem para uma intervenção sabem o que vão encontrar e podem ir preparados para resolver o problema. O cliente fica ligado ao concessionário que fez a venda, podendo durante a vida útil do trator mudar para outro concessionário, ficando a máquina no banco de dados do último concessionário.” Questionado sobre a forma como os concessionários têm aderido a esta tecnologia, Vasco Pombas vê uma boa resposta no geral: “Sendo um serviço para o cliente final, o concessionário é automaticamente envolvido no processo à medida que os tratores vão sendo registados no sistema. Apesar de alguns concessionários ainda não possuírem máquinas de clientes finais no sistema, a maior parte já trabalha este produto e sabe explicar aos clientes finais todas as vantagens do mesmo. As ultimas formações que temos feito cingem-se sobretudo à área da tecnologia e os concessionários têm aderido de forma geral.”

Balanço positivo e novos negócios em vista “Se não fosse a questão da falta de matérias-primas, estaríamos até talvez acima do previsto e orçamentado.” A declaração de Vasco Pombas vai direta ao problema, ainda que o balanço de 2021 seja positivo e a perspetiva de futuro animadora. “O ano correu conforme estava previsto, as principais dificuldades são as que todo o setor atravessa, a falta de matéria-prima, e que se traduzem em grandes atrasos na entrega de equipamentos. Temos maiores dificuldades na entrega da Série A”, afirmou Vasco Pombas, revelandose otimista quanto ao aumento de negócios e parcerias no futuro: “Já tivemos aqui visitas de clientes finais que vêm tirar dúvidas e, outras de potenciais clientes bem como potenciais concessionários que querem ver e conhecer melhor os nossos produtos ou experimentar algum trator.”

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Especial Agroglobal

“Estamos a colher tudo o que semeámos” A Antonio Carraro teve a sua “maior presença de sempre” na Agroglobal. As palavras, são de Josep Maria Ventura Piñol, Export Area Manager da marca italiana para Portugal, que concedeu uma entrevista sobre a atualidade da empresa à nossa revista. Depois de um ano e meio sem encontros físicos com a sua rede de concessionários, a ocasião foi ainda aproveitada para a realização de uma formação técnica e também um jantar com a rede de distribuição.

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O último ano e meio foi, no mínimo, atípico. Como foi este período para a Antonio Carraro?

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ara analisarmos o último ano e meio da Antonio Carraro temos primeiro que entender toda a mudança que se verificou, seja ao nível dos motores, seja da falta de componentes, ou mesmo a mudança operada nas gamas. Começando pelo último ponto, criámos uma nova serie, a serie Tora, de 50 e 66cv. Relativamente aos motores, também tivemos de fazer mudanças face às normativas de emissões. Estes dois fatores foram muitos importantes para o desenvolvimento de produto na empresa como um todo. Concentrando depois a análise do mesmo período no mercado português, este foi

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Culturas que promoveram o crescimento

JOSEP MARIA VENTURA PIÑOL É o Export Area Manager da marca para Portugal há seis anos.

Tratores elétricos

Uma das coisas que mais apreciamos é a diversidade. Há oito ou dez anos, éramos uma marca do “kiwi”, onde vendíamos uma parte significativa dos nossos tratores em Portugal. Hoje em dia, a par do kiwi, temos entrado fortemente na vinha, na cereja, no olival, citrinos, no Algarve. Temos também crescido nas estufas. Temos vindo a diversificar. Curiosamente, ainda não conseguimos os números que queríamos na uva de mesa. É uma cultura ideal para os nossos tratores - no Chile e em Espanha temos já números interessantes - mas aqui em Portugal não tem sido tão fácil.

um período muito bom. Tudo o que semeámos durante os últimos anos, seja ao nível de novos produtos (Tora, Inifinity, etc), da prospeção, do trabalho de divulgação da marca, de aumento de pontos de venda, já está a dar frutos. Tudo isto permitiu um crescimento importante do peso “de Portugal” dentro da empresa.

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No mercado há uma sensibilização para a redução da pegada de carbono e a fábrica é sensível a esta procura. Estamos a explorar diversas soluções tendo em vista reduzir as emissões de CO2 dos tratores mediante a sua optimização e melhoria da eficiência energética. No futuro teremos novidades neste sentido.

SÉRIE INFINITY Uma gama de tratores reversíveis superprofissionais, equipados com transmissão hidrostática contínua.

Os modelos SRX5800 (candidato a Trator Especializado do Ano 2022) e o SRX6800 estão equipados com motores Yanmar de 4 cilindros, Fase 5. Com potências de 52 e 66 cv.

Focando a análise na expansão da gama da Antonio Carraro, é notório o aumento da oferta nos últimos anos. Quais os modelos com maior procura em Portugal? A diversificação da tipologia de tratores vendidos em Portugal anda em paralelo com o aumento da nossa rede de vendas. Tendo nós uma gama bastante ampla, o mix de tratores vendidos no país é muito diversificado. Os isodiamétricos e reversíveis continuam a ter um peso importante, tal como os tratores de cabine baixa. Depois, existe um grupo de

máquinas, como o nosso maior fruteiro, o TRG, os tratores isodiamétricos articulados, os tratores articulados reversíveis... há uma diversificação muito grande dos modelos vendidos em Portugal. Posso dizer que vendemos cerca de doze a quinze modelos diferentes. Isto é muito importante para nós, porque mostra que a Antonio Carraro não é só um tipo de trator. Os tratores com caixas de variação contínua também têm vindo a crescer no mercado. Têm tido uma aceitação bastante grande nos últimos anos, e temos sentido muito isto aqui na Agroglobal, na procura pelos nossos Infinity e Tony. O hidrostático vem no seguimento de uma tendência sentida em toda a Europa. Uma agricultura cada vez maior e mais mecanizada onde a variação contínua permite um salto em termos de produtividade.

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Josep Maria Ventura, Export Area Manager e Mari Carmen Barrio, Responsável de Marketing.

Como referiu, a par da expansão da gama, assistimos nos últimos anos a um aumento significativo dos concessionários Antonio Carraro em Portugal... Relativamente à rede de vendas, há seis anos que temos vindo a construir uma rede que hoje conta com catorze concessionários, quando no início tínhamos seis. A ideia é continuar a aumentar. Há determinadas zonas do país que ainda estão a “descoberto”. Queremos que o cliente Antonio Carraro não tenha que se deslocar mais de 60km para encontrar o seu concessionário – um concessionário formado. A par da qualidade do produto, temos de ter a qualidade no pós-venda, assegurada pelo concessionário. A nossa relação com o concessionário é como uma família, fazendo jus ao nosso slogan “Tractor People” – gente dos tratores.

E como descreveria esta relação no último ano e meio, com a escassez de máquinas e matérias primas e consequente aumento das tabelas de preços? Infelizmente, neste último ano e meio, a discussão habitual com os concessionários deu lugar à disponibilidade de máquinas. Uma das piores coisas que pode acontecer comercialmente é conseguir convencer um agricultor e depois não ter produto para entregar. É difícil para o agricultor conseguir compreender isto. Nós, na Antonio Carraro, felizmente, temos conseguido levar a situação

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Realizada Formação Técnica com a rede de concessionários A terceira de quatro sessões de formação foi realizada presencialmente na Agroglobal. O objetivo é fazer uma análise a toda a gama - do mais pequeno ao mais tecnológico – de forma a preparar os concessionários para responder à chamada “procura oculta”, ou seja, clientes que não sabem que um Antonio Carraro pode ser a resposta para o que procuram. “Se o concessionário conhecer tecnologicamente a gama que tem ao seu dispor será mais capaz de captar estas necessidades do cliente”, explicou Josep Ma Ventura Piñol.

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relativamente bem porque seguimos uma política de tentar absorver ao máximo os aumentos na matéria prima.

Baixando a margem da empresa? Sim, foi uma decisão estratégica por parte da direção de forma a oferecer o melhor possível aos nossos concessionários. Claro que chega um momento em que a alteração de tabelas de preços é inevitável.

Como reagirá o mercado? Já existiu uma atualização na passagem para a fase V dos 50 a 60 cv. Recordo-me também da passagem do IIIA para o IIIB na faixa de potência dos 80 cv, que tinha muita procura e que teve um aumento significativo. Naquele tempo, muitos clientes queriam tratores de 80, 90, 100 cv ainda que não utilizassem todos estes cv. Nessa altura, os 70 cv voltaram a ser apreciados, a ter procura. No momento em que o preço do cv muda, a perceção da necessidade do agricultor também se altera. Agora, esta racionalização da

compra de cv voltará a acontecer. Hoje, tendo os motores uma gestão de carga eletrónica, é fácil mostrar ao agricultor aquilo que ele, de facto, precisa. Nos tratores de alta potência, na Fase V o custo por cv vai aumentar muito consideravelmente, e mesmo as dimensões vão ser muito maiores.

Será o fim do especializado de alta potência? O trator fruteiro, o especializado, de alta potência com alta tecnologia acabará por se tornar “descontextualizado” porque terá dimensões próximas dos convencionais. Como caberão em estufas ou vinhas em ramada? É impossível. Por isso, concluímos que para clientes da alta potência que precisam de manter as dimensões temos os novos 8900R: motores de 100cv limitados eletronicamente a 75cv mas mantendo o mesmo binário do 100cv, e a verdade é que, até agora, têm feito o mesmo trabalho que os outros. Claro que há situações, como picos de potência, onde não é o mesmo mas, nesses casos, basta reduzir a velocidade temporariamente ou, em

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Antonio Carraro jmventura@antoniocarraro.com | www.antoniocarraro.it

A nossa relação com o concessionário é como uma família, fazendo jus ao nosso slogan “Tractor People” – gente dos tratores. alternativa... pagar 15.000 euros a mais para ter esses cv extra. Da nossa experiência, os tratores trabalham mais com binário do que com potência. Não estou a desvalorizar a potência, na Antonio Carraro vamos continuar a ter especializados de alta potência (acima dos 100cv).

Mudando um pouco o tema, qual a estratégia da marca para Portugal neste contexto póspandemia? A estratégia em Portugal tanto para 2021 como para 2022 baseia-se em três pilares: produto, formação, desenvolvimento da rede e marketing. No produto, passa por acompanhar os nossos concessionários portugueses e propor uma gama que lhe permita criar negócio. Neste ponto há ainda a destacar os investimentos e inovações feitos na fábrica. Levamos três anos seguidos a bater records

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de faturação. Isto foi possível porque em 2008, em plena crise, a empresa decidiu renovar toda a gama de alta potência - a série R, a introdução da transmissão Tony. Foi esta aposta na agricultura especializada, a par de um trabalho comercial de divulgação, que permitiu este crescimento. Em Portugal, por exemplo, triplicámos o negócio. Quando a fábrica faz um desenvolvimento do produto, este tem de ser acompanhado por formação da equipa comercial e concessionários. Assim, quando o produto chega tudo tem de estar preparado. Somos uma marca que gosta de acompanhar tudo de perto. Relativamente à formação dos concessionários, o objetivo é fazer uma passagem por toda a gama - do mais pequeno ao mais tecnológico - visto que no mercado existe aquilo que se chama “procura oculta”, ou seja, clientes que não sabem que um Antonio Carraro pode ser a resposta para o que procuram. Se o concessionário conhecer tecnologicamente a gama que tem ao seu dispor será mais capaz de captar estas necessidades do cliente. Esta iniciativa que aqui realizámos

R, A SÉRIE “REVOLUCIONÁRIA” A Série R é conhecida pela sigla 10900 e engloba os modelos TRX, TRG, TGF, SRX, e Mach 4 (na foto).

é a terceira aula de uma formação que começou virtualmente e que vai continuar virtualmente. Ao nível da comunicação e marketing, é preciso valorizar a marca, formar o concessionário.

Para terminar, quais os objetivos para 2022? Queremos consolidar o trabalho com a nossa rede de concessionários, ser capazes de absorver tudo o que a fábrica está a fazer para dar oportunidades de negócio à revenda, e continuar a formar a nossa rede de distribuição. 2022 vai ser um ano de sucesso para a Antonio Carraro, em Portugal.

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Especial Agroglobal Tempos de entrega e tabela de preços

Kuhn dispara no primeiro semestre A Auto Industrial Divisão Agrícola, empresa do Grupo Auto Industrial, apresentou-se na Agroglobal apenas com uma das suas representadas: a Kuhn. O fabricante de maquinaria francês atravessa um bom ano ao nível das vendas no nosso país. Para 2022 também existem novidades. Falámos com o responsável de produto da marca sobre o presente e o futuro. 34

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anuel Baioneta segue aos comandos da Kuhn e revelou que, depois de um 2020 em desaceleração, o primeiro semestre de 2021 foi o melhor que já teve desde que trabalha a marca (2006). “A questão da pandemia e o subsequente encerramento das fábricas resultou numa escassez de máquinas para entrega, que acabou por nos fazer baixar as vendas no ano passado. O primeiro semestre de 2021, pelo contrário, tem sido muito interessante a este nível. Vendemos dois unifeeds automotrizes, um deles o maior que a marca fabrica (SPV Power), conseguimos também vender a primeira enfardadeira combinada de fardos redondos (FBP3135) para os Açores, mercado que pretendíamos apostar há muito tempo. Resumindo, tem sido um ano bom ao nível das vendas”, sintetizou. Já Miguel Vieira, gerente da empresa, destacou a presença na Agroglobal. “Pretendemos reforçar o caminho traçado no primeiro semestre de 2021, falar com clientes e concessionários e demonstrar o nosso interesse em continuar a crescer no mercado português de alfaias com a marca Khun. É fundamental para nós alertar os clientes que a situação global de escassez e aumento dos preços das matérias primas vão continuar a fazer aumentar os prazos de entrega. Por isso, é necessário fazer um planeamento atempado das compras para 2022”, concluiu.

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Os prazos de entrega têm sido um obstáculo em quase todas as empresas. Até aqui não tem sido um problema de maior mas daqui para a frente a situação pode mudar. “Fizemos a programação em setembro do ano passado, o que, de certa maneira, nos facilitou um pouco as coisas. Tudo o que foi programado nessa altura recebemos. Encomendas posteriores, de máquinas que não tínhamos em stock, acabámos por não conseguir concretizar todos os negócios por falta de disponibilidade da fábrica. Para o próximo ano, temos já preparada a encomenda de campanha, que foi sendo feita à medida que íamos esgotando o nosso stock desses modelos – sobretudo material forrajeiro. Estas máquinas deverão chegar entre outubro e dezembro. Outras, estão com prazos de entrega mais longos, principalmente as que envolvem eletrónicaexiste uma escassez de chips e microchips no mercado”, resumiu . Já as tabelas de preços deverão sofrer novo aumento, situação transversal a quase todo o mercado. “É previsível que existam aumentos em média superiores aos últimos anos. Em março já tivemos um aumento intermédio”, lembrou. MANUEL BAIONETA A trabalhar com a marca desde 2006, teve em 2021 o seu melhor primeiro semestre.

Produto em destaque e novidades para 2022 O maior destaque presente na feira foi o Megant 600 (abordado na edição 109 da revista). Um semeador pneumático de sementeira simplificada, com a barra localizadora a fazer também trabalho de vibrocultor. Uma máquina talhada para sementeiras de prados, em terrenos pouco mobilizados. No mercado há já três anos, tem sido colocada sobretudo no Baixo Alentejo e no Ribatejo. Para a campanha de 2022 o destaque promete ser uma gadanheira condicionadora de 9,5 metros, triplex, com agrupador de tapete. Uma maquina recém chegada ao portfólio da Kuhn, e que deverá chegar a Portugal em fevereiro.

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Auto Industrial Divisão Agrícola

Tractorluso

T. 263 519 800 | www.grupoautoindustrial.pt/agricola

Especial Agroglobal

Preet-Avenger é reforço A Tractorluso, do Grupo Auto Industrial, apresentou em feira pela primeira vez a sua nova marca de tratores: a indiana PreetAvenger. Com motor Mitsubishi, na Agroglobal foi possível ver os modelos de 20 e 26 cv, no entanto, está prevista a chegada de três modelos acima dos 50 cv.

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oão Santos, responsável pela marca dentro da empresa, falou sobre o projecto em curso. “A importação da marca Preet-Avenger, de origem indiana, é muito recente na Tractorluso, sendo esta a primeira feira que fazemos. Mesmo sabendo que não é o tractor a nível de potencia mais procurado pelos visitantes da Agroglobal, decidimos mostra-lo ao publico em geral na primeira oportunidade que nos surgiu”, explicou.

Já com algumas unidades vendidas, deverão chegar mais tratores até ao final de 2021 estando previsto o alargamento da gama disponível. “Temos uma programação de fornecimentos até ao final de 2021 e vamos iniciar a programação de 2022. Ao nível dos modelos, contamos, para já, com o 20 e o 26 cv. No entanto, esperamos para breve ter mais dois a três modelos acima dos 50 cv – 50, 65, 75. Como em todas as marcas a Preet/Avenger tem alguns atrasos no fornecimento, bem como no lançamento de novos modelos”. Relativamente ao feedback dado pelos clientes, este tem sido muito positivo. “O motor Mitsubishi é um garante de qualidade e também equipa já outras marcas deste segmento de tratores indianos com uma quota de mercado importante no nosso país. A caixa de 6-2 tem uma mecânica bastante simples. Ao nível dos pneus, existe a possibilidade de equipar com radiais, como opcional, ou manter o pneu que vem de série (um pouco mais estreito). Tudo isto, faz com que estes sejam tratores fiáveis e com uma boa aceitação em Portugal”, sintetizou.

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Especial Agroglobal

Aposta no mercado agrícola A Cepcar, Lda, especializada na venda e aluguer de máquinas para obras públicas, serviços de construção, terraplanagens e floresta, é também representante da Hidromek e da Wacker Neuson no nosso país. Com as mini-giratórias e as retroescavadoras e serem presença cada vez mais habitual nos parques de máquinas dos agricultores, a empresa sediada em Lisboa procura alargar a sua rede de distribuição de forma a estar mais próxima dos seus clientes. 36

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HIDROMEK 102B Com peso operativo de 9700kg e lança extensível.

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icardo Jorge Morais Damião, gerente da empresa, foi o nosso interlocutor, tendo começado por fazer uma breve contextualização da empresa. “A Cepcar, Lda foi fundada em 1990, inicialmente vocacionada para o comércio de empilhadores e camiões. Desde cedo foi tomada a decisão de expandir a panóplia de produtos e serviços a oferecer aos nossos clientes. Assim, iniciámos a importação de algumas marcas para venda e aluguer. O comércio de aeronaves e a imobiliária foram outras áreas de expansão da empresa. A par disto, iniciámos um processo de internacionalização”, contou.

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Cepcar T. 262 918 461 | geral@cepcar.pt | www.cepcar.pt

Wacker Neuson e Hidromek Para a Agroglobal, com um público maioritariamente agrícola, a principal aposta da empresa esteve nas máquinas da Wacker Neuson e da Hidromek. “Nos últimos anos, as mini-giratórias têm tido um grande crescimento de vendas para o sector agrícola, visto ser um equipamento económico em termos de consumos e de fácil transporte”, explicou Ricardo Damião.

WACKER NEUSON Peso operativo

800 kg a 14 ton Motor

Perkins ou Yanmar (dependendo da tonelagem)

Também as retroescavadoras se vão ganhando cada vez mais peso devido à sua polivalência que permite com uma só máquina efetuar uma multitude de serviços.

HIDROMEK 102B ALPHA Peso operativo

9700 kg

Cabine de luxo Jumbo com ar condicionado de série Bombas hidráulicas

Rexroth caudal variável Comandos pilotados e caixa velocidades Turner Balde Multifunções Lança extensível e kit hidráulico

Finalmente, as mini retroescavadoras HIDROMEK 62SS. De acordo com o gerente da Cepcar esta máquina, apesar de compacta, “é a mais completa no seu segmento e permite trabalhar em locais de difícil acesso onde as maiores não chegam”.

HIDROMEK 62SS Peso operativo

3.875 kg Motor

Kubota 65 HP Cabine com ar condicionado

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Sediada em Lisboa, é no centro do país (Alcobaça), mais concretamente em Turquel que a Cepcar tem as instalações dos departamentos administrativo e técnico, bem como um parque com 15000 m2 para exposição dos equipamentos. Ao dia de hoje, a principal área de negócio é a venda e aluguer de máquinas para obras públicas, serviços de construção, terraplanagens e floresta. Tal também se deve à aposta feita em 2016 na representação de marcas como a Power Curbers, Daemo, Ammann, Pramac e, mais recentemente, a Hidromek, a Wacker Neuson, a Eurocomach, a General Braker, a Gordini, a Cangini, e a JLG. Para acompanhar este crescimento, a empresa procura alargar a sua rede de concessionários. “Neste momento estamos a alargar a nossa rede de distribuição afim de conseguirmos ter maior proximidade e celeridade nas respostas aos nossos clientes de norte a sul do país e também nos arquipélagos”, explicou Ricardo Damião. Em relação à atualidade da empresa, após cerca de ano e meio de pandemia, o gerente faz um balanço positivo da performance da Cepcar. “Foram

EQUIPA CEPCAR (da esq. p/ dir.) Manuel Alves (Diretor de vendas/rede distribuição), Francisco Oliveira (Responsável da fábrica Wacker Neuson), Rodrigo Damião (Responsável Pós venda), Ricardo Damião (CEO), Luciana Marques (Diretora Financeira), Sérgio Silva (Comercial).

9 meses atípicos, onde muitos sectores estiveram suspensos, outros encerraram, no entanto, a nossa empresa nos primeiros 4 meses do ano já tinha atingido o volume de vendas do ano transato”, afirmou. Relativamente aos próximos anos, Ricardo Damião aponta ao aumento de vendas apoiado num pós-venda especializado. “Neste momento de incertezas e desafios a nossa empresa está vocacionada para o pós-venda, que é o ponto principal para o crescimento das vendas. Temos sentido algumas dificuldades em contratar pessoal técnico qualificado e, também por isso, o próximo ano será garantidamente desafiante. Pretendemos continuar a crescer, aumentar a nossa quota no mercado nacional e, para isso, que teremos que investir em recursos humanos e novos espaços comercias.”

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Cotesi T. 227 476 500 | geral@cotesi.com | www.cotesi.com

s erum

“A pandemia alterou a mentalidade do comprador” A Cotesi, o maior fabricante mundial de fio para enfardamento, esteve presente na Agroglobal. Rui Marques, Industry and Agrotextiles Division Manager da empresa, deu uma entrevista à abolsamia onde abordou o momento da empresa e os projetos para o futuro. Após um longo período sem feiras, qual o objetivo da Cotesi na Agroglobal? Os certames são importantes, são eventos que juntam intervenientes num espaço de debate construtivo e mostra de artigos. Na Cotesi conseguimos cobrir todo o ciclo agrícola, quer com produtos para o enfardamento, como fios e redes – o nosso core business - , como depois com os sacos e big bags, que já tiveram mais peso no nosso negócio mas que acabaram por ser deslocalizados para fora da Europa. O nosso objetivo numa feira como a Agroglobal é mostrar a amplitude da nossa oferta.

Qual a estrutura atual da Cotesi? A nossa unidade fabril em Portugal tem cerca de 900 pessoas e temos mais duas fábricas fora de Portugal, nos Estados Unidos e no Brasil, que totalizam mais 400 pessoas. Estas unidades são responsáveis pelo fabrico dos produtos de enfardamento. Depois temos uma gama de

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produtos, onde se incluem as telas anti-ervas, que não são fabricadas na Europa, nem são produção Cotesi. Fomos das últimas empresas europeias a abandonar o fabrico destes produtos, de mão de obra intensiva.

Em que se distingue da concorrência? A Cotesi distingue-se da sua concorrência pelo acompanhamento ao cliente e na inovação. No que toca ao acompanhamento, quando fazemos um plano de negócios com um agricultor, ele tem de saber quando terá de começar a mudar telas e, se forem seis anos que dizemos, são seis anos que têm de aguentar. Os nossos agrotêxteis não são biodegradáveis, nem fotodegradáveis. Mas são um monoproduto com uma grande durabilidade e, no fim, podem ser alvo de reciclagem mecânica ou serem incinerados e gerar eletricidade. Na parte tecnológica investimos mais em I&D do que os outros e é aí que fazemos a diferença.

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RUI MARQUES Responsável pela Divisão Industrial e Agrotêxteis.

Inovações tecnológicas da Cotesi Para culturas não permanentes, como os hortícolas, onde o papel da tela anti-erva é feito com plástico, que não permite que o solo respire, temos vindo a trabalhar em novas soluções. Por exemplo, temos um papel que está em fase de desenvolvimento a ser testado em culturas com ciclos de dois a três meses - o prazo de vida do papel em questão. Ao fim desse tempo a cobrir a terra ele apodrece e é incorporado no solo. No setor de Embalagem Industrial salientamos os novos sacos válvula e fundo planos. No Agrotêxtil, as redes mistas para vinha convencional têm merecido grande destaque, bem como os artigos novos que vamos expor para o olival. Na Embalagem Agrícola, a nossa gama UNItech de Fios Agrícolas e as novas Redes Agrícolas Cross Xpand.

A nossa ideia é ter um monoproduto que, no fim de vida, há de ser uma só matéria prima que, eventualmente, será reciclada. Fazemos isto há quarenta anos. Tecnologicamente caminhamos no sentido de reduzir o peso do plástico. Se antes precisávamos de 300g para embalar 500kg de palha e agora precisamos de 150g a nossa contribuição foi reduzir a quantidade de plástico. E isto acontece tanto no enfardamento como também num big bag ou num saco. O nosso contributo é reduzir a quantidade de plástico necessário, utilizando uma só matéria prima. Ainda relativamente às novas tecnologias, gostaria de responder à seguinte questão: porque é que usamos telas agrícolas? Usamo-las não apenas para poupar na mão de obra mas essencialmente para racionalizar o uso da água ao não permitir a evaporação.

De que forma a pandemia afetou o negócio da Cotesi? A pandemia trouxe-nos uma vantagem. Alterou a mentalidade do comprador, principalmente do europeu. Havia empresas que faziam toda a embalagem na Ásia e que, de um momento para o outro, ou não chegava o contentor, ou então chegava mas com um preço muito acima do que estava previsto. Estas empresas passaram a valorizar mais o fabricante europeu. Vamos ver se, após a pandemia, esta tendência se mantém. Obviamente que a questão das matérias primas se alterou nos últimos dois anos. É uma realidade diferente. O transporte não voltará a ser “barato”. Prevemos que, pelo menos no próximo ano, as dificuldades logísticas se irão manter. A matéria prima que usamos aumentou cerca de 70% num ano, o que era inimaginável.

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Galucho T. 219 608 500 | agricola@galucho.pt | www.galucho.pt

Para a Galucho, 2020 e 2021 foram anos “muito bons”, até mesmo “melhores do que o esperado” nas palavras de José Justino, Presidente do Conselho de Administração da empresa. Numa entrevista concedida na Agroglobal, o responsável aproveitou para saudar o regresso da feira, abordando ainda temas como a produção da fábrica e o processo de melhoria continua em curso na empresa.

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Covid19 apanhou todos de surpresa e a Galucho não foi exceção. Após um baque inicial, a verdade é que a reação foi melhor do que esperado. “Quando a pandemia surgiu ficámos, de facto, preocupados, tendo o impacto inicial sido muito forte nas vendas. No entanto, rapidamente nos adaptámos ao novo contexto, fomos antecipando as medidas de prevenção e conseguimos que a fábrica não parasse em nenhum momento. O segundo semestre de 2020 foi já de grande crescimento das vendas, acabando por ser um ano melhor do que 2019. Este inesperado dinamismo das vendas em tempo de pandemia continua em 2021 que até ao momento está a ser bastante positivo, com destaque para o mercado português. Estamos a crescer bastante acima do nosso Plano”, admitiu José Justino.

Reestruturar para inovar Um dos motivos para um ano tão positivo está relacionado com o prosseguimento do processo de restruturação interna iniciado em 2018. “A pandemia colocou-nos perante novos desafios, mas, felizmente, apanhou-nos numa fase em que estávamos bem preparados, tanto a nível de recursos humanos, como de organização interna. As equipas trabalharam muito bem na resposta ao

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“2021 está a ser um ano muito positivo” grande crescimento da carteira de encomendas, surgido em contraciclo com a contração da economia. Por outro lado, o facto de não termos podido realizar os eventos comemorativos do nosso centenário em 2020, deixou-nos margem e disponibilidade para investirmos na requalificação dos recursos humanos, na robótica e na racionalização do processo produtivo. Criámos também um departamento próprio de engenharia de desenvolvimento e melhoria de produto.”

Stock e fabrico interno “No que se refere à escassez de matérias primas, o segredo foi termos conseguido antecipar o cenário, aprovisionando mais cedo do que é habitual e para um horizonte temporal mais alargado. O que não conseguimos evitar foi o aumento exponencial das matérias primas e componentes, por exemplo de mais de 100% no custo do aço no espaço de um ano, o que nos obriga a aumentar as nossas tabelas de preço, sem que, contudo, consigamos por essa via absorver na totalidade o impacto daqueles aumentos. Como fabricamos internamente a maioria das nossas peças e componentes, não ficámos dependentes das cadeias de abastecimento da Ásia e das dificuldades de logística associadas, por isso temos tido um ano quase sem quebras de abastecimentos. O facto de dispormos das matérias primas e as transformarmos “em

casa” em peças e componentes, dá-nos também um melhor controlo da qualidade que queremos ter nas nossas máquinas. Esta é uma vantagem competitiva em que vamos continuar a investir, contrariando as tendências de recurso crescente ao ‘outsourcing’.

Formação interna e racionalização da gama A falta de mão de obra é outro dos desafios que os fabricantes enfrentam. Na empresa de S. João das Lampas a solução pode estar, em parte, na crescente automatização do processo produtivo. “Já antes da pandemia existia falta de mão de obra especializada, o que nos levou a instalar um Centro de Formação interno, que, contudo, não consegue suprir todas as necessidades. Por isso temos que nos ir adaptando a esta situação que começa a ser estrutural. Uma das decisões que tomámos foi racionalizar a nossa gama de equipamentos, descontinuando a produção de alguns modelos cujas vendas tinham pouca expressão. Com estes novos desafios, temos que ter agilidade nas decisões para nos mantermos competitivos. Há mudanças que vieram para ficar. O caminho para os próximos anos: aumento da eficiência da fábrica, da qualidade e inovação e melhoria do serviço ao cliente, com uma forte aposta na redução dos prazos de entrega”, sintetizou.

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“Máquinas para a vida” “A nossa área de peças também foi reorganizada, passando a maioria dos pedidos a ser feita pelo portal Peças Online, que permite uma melhor gestão das encomendas. Este departamento gera um volume de negócio crescente e já significativo na nossa operação global. De facto, o vasto parque de máquinas Galucho espalhadas pelos campos de Portugal, algumas com dezenas de anos e ainda a trabalhar, necessitam permanentemente de peças de desgaste e de reposição. Mas também a nível global chegam quase diariamente pedidos de peças, de África, América Latina, Médio Oriente, de regiões exóticas como a Polinésia Francesa, as Caraíbas ou a Nova Zelândia e até de alguns países onde desde há muito não vendemos máquinas, fazendo jus ao lema “Máquinas para a vida”.

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Especial Agroglobal

Um futuro feito à medida do cliente Ajustar o controlo dos equipamentos conforme o interesse do agricultor parecia, há uns anos, uma inovação para lá dos horizontes mais ambiciosos. Na Agroglobal, a Case IH mostrou que essa já é uma possibilidade do presente: com o programa AFS Connect, cada operador tem o seu próprio modo de utilização, sistema de assistência e gestão de dados. 40

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oferta da Case IH na Agroglobal 2021 foi robusta em termos de máquinas mas o que despertou a maior atenção dos curiosos e profissionais que visitaram o stand acabou por ser o Sistema Agrícola Avançado AFS para a agricultura de precisão, o qual permite ao agricultor controlar todo o ciclo de produção das suas colheitas. O simulador dos comandos do novo trator Magnum AFS Connect atraía atenções, mostrando uma panóplia de funções personalizadas disponíveis para quem queira utilizá-lo. “Este faz a ligação ao portal que antes não existia e se o operador anterior tem o seu user definido e determinado botão para ligar o rádio, eu posso entrar e mudar o user ajustando os botões às funções que desejo. Esse botão que era do rádio, pode passar a ligar as luzes, se me der mais jeito”, explicou Carlos Domingues, Gestor de Produto e Vendas do Entreposto Máquinas, descrevendo ainda outras funções possíveis do sistema AFS: “Há ainda um novo painel AFS 1.200 com mais nitidez e cores e outro sistema de telemetria que faz o envio de informação do trator para uma app do telemóvel e vice-versa. Este Magnum faz um trabalho,

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SIMULADOR Com o écrã touch, o operador pode escolher as funções dos botões, registar dados e verificar problemas técnicos.

regista esses dados e, daqui a um ano, a máquina sabe o que fazer se lhe pedirmos as mesmas funções. Por fim, se o trator tiver um problema técnico, o operador acede aos códigos de avarias e pode interligar-se com o concessionário para lhe resolverem o problema.” Podemos falar, por isso, de um futuro feito à medida do cliente, podendo este usufruir de uma experiência que lhe trará mais conforto e eficiência no desempenho da sua atividade. “Como em todas as inovações tecnológicas que surgem, a recetividade é tanto melhor quanto maior for a perceção dos clientes

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Entreposto Máquinas T. 218 548 200 | entreposto.maquinas@entreposto.pt | www.entrepostomaquinas.pt

da mais-valia que lhe proporciona essa inovação no seu dia a dia. Seja em termos de produtividade, eficiência ou conforto nas suas atividades e explorações”, explica Nuno Santos, diretor-comercial do Entreposto Máquinas.

Elogio à “dinâmica e competência” dos concessionários O Entreposto Máquinas registou uma ligeira quebra de vendas na primeira metade de 2020 – provocada pelas “dificuldades nas cadeias de fornecimento, materiais, equipamentos e transportes, que agravaram disponibilidades e prazos de entrega” - mas a recuperação já começou a ser feita no período homólogo de 2021, havendo uma responsável identificada. “A rede Case IH tem mostrado uma resiliência e dinamismo assinaláveis nestes tempos muito singulares que vivemos. São eles e a sua dinâmica e competência que servem os nossos clientes na primeira linha, tendo como suas primeiras prioridades a inovação e acompanhamento na evolução cada vez mais vertiginosa que o mundo da mecanização agrícola vive”, explica Nuno Santos.

MOVIMENTADO O stand da Case IH contou com várias visitas para conhecer os novos equipamentos.

PRESENTE Carlos Domingues deu a conhecer as novidades da Case IH na Agroglobal.

Alfaias Nardi e uma novidade... elétrica Apresentando uma grande panóplia de tratores - além do Magnum AFS Connect nas potências de 340 com caixa Full Powershift, estiveram ainda presentes o Optum 250, o Puma, Maxxum, Vestrum, Farmall e Quantum -, o Entreposto Máquinas surpreendeu ainda na apresentação de alfaias da nova marca representada, Nardi, fabricante italiana de equipamentos para agricultura profissional, fundada em 1895. “Temos [na Feira] um pulverizador de 2.000 litros, com as mais variadas opções, desde otimizador de controlo por computador para abrir e fechar secções e mixer para as pré-misturas de caldas. E em vez das turbinas pode aplicar hastes de pulverizações para pomares, ao gosto do cliente. É uma estreia na Feira e já tivemos contactos de operadores que querem acoplar alfaias Nardi a tratores Case IH”, explicou Carlos Domingues. Mas as novidades não se ficaram por aqui: foi ainda revelada a aposta no deservador elétrico XPower, um de cinco produtos da marca Agxtend disponibilizados pela Case IH ao agricultor, de modo a ajudá-lo no aperfeiçoamento do trabalho na agricultura de precisão. “As alfaias [da Case IH] estão hoje sob a alçada de uma marca, Agxtend, que possui uma panóplia muito grande de alfaiaspiloto e o grande chavão para essa marca é um deservador elétrico (XPower) que o Entreposto, através da Case IH, já comercializa: é um aparelho potente e eficaz que custa aproximadamente 100 mil euros e faz o trabalho à largura do trator”, indica, explicando o modus-operandi: “ O trator tem acoplado na traseira um gerador elétrico, através do qual envia energia para a alfaia que queima erva a erva com choques elétricos.”

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“Queremos continuar a ser vistos como uma empresa credível” Os problemas relacionados com a escassez de matérias-primas e aumento dos custos de transporte só têm sido superados devido ao apoio feito pela Case IH. “Temos uma equipa que tenta minimizar tempos de entrega, ajudar-nos com slots de promoção e procura ao máximo dizer quais são os equipamentos certos a ter nos tratores e aplicá-los consoante o problema que o cliente apresente, para podermos solucionar da forma mais ágil possível”, explica Carlos Domingues. Este suporte permitirá ainda o desenvolvimento do Entreposto Máquinas cada vez mais próximo do cliente. “Vamos continuar a crescer, quer a nível nacional quer a nível internacional. Queremos fazê-lo de forma sustentada e afirmarmo-nos todos os dias como um dos principais players no nosso mercado para continuarmos a ser vistos pelos nossos parceiros e clientes como uma empresa credível, inovadora e altamente profissional”, finaliza Nuno Santos.

Nova aposta em Almeirim por estratégia comercial A rede de concessionários Case IH encontra-se “estável” e, de momento, há apenas a registar uma mudança de estratégia no distrito de Santarém. “Houve uma alteração na zona do Ribatejo, sendo que o Entreposto tem agora uma estrutura direta em Almeirim. Face à pandemia ainda estamos a aguardar para fazer aberturas oficiais ou dias de portas abertas até porque a instalação ainda não está acabada. Esta mudança deveu-se a uma estratégia comercial, foco maior do Entreposto e uma opção de estarmos de forma direta no Ribatejo”, explicou Carlos Domingues. Esta ação poderá conhecer um segundo capítulo no distrito de Évora em breve: “A presença do Entreposto nos concessionários é diária, muitas vezes precisam de suporte devido às constantes mudanças tecnológicas. Estamos a estudar outras zonas, por exemplo no distrito de Évora, temos boa parte da área a descoberto e a estratégia passará por fazer uma abordagem igual à que estamos a fazer em Almeirim, um contacto mais direto com o cliente.”

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Especial Agroglobal FENDT 718 VARIO Cedido por um cliente, o trator marca a diferença pela cor, pouco habitual na marca de Marktoberdorf.

Fendt One

Novidade na Agroglobal

Prazos de entrega não atrasam Fendt Ano positivo, entregas a melhorar, aumentos “normais”

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elativamente aos resultados obtidos durante o ano corrente, João Lopes é taxativo: o ano está a ser bom. “No que toca à Fendt 2021 está a correr muito bem, mesmo com os atrasos nos prazos de entrega. Numa primeira fase os clientes não aceitavam bem mas, felizmente, compreendem que é uma situação que ultrapassa a marca e é transversal a vários sectores da economia. Esta compreensão por parte dos clientes é importante para nós porque sabemos que quem compra um trator é para ter uma ferramenta de trabalho”, explicou. Apesar das dificuldades, a marca não ficou parada e tem apresentado caminhos alternativos. “A pouco e pouco os prazos têm vindo a melhorar, a própria Fendt tem vindo a criar soluções. Por exemplo, até aqui, enquanto um trator não estivesse 100% pronto não era entregue, o que levou a que a marca chegasse a ter de arrendar um terreno perto da fábrica

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A Forte, empresa do Grupo Auto Industrial importadora da Fendt para o mercado português tem tido um ano bastante satisfatório. Segundo João Lopes, gerente da empresa, até mesmo os atrasos nas entregas, causados pelas limitações impostas pela pandemia, têm vindo a ser ultrapassados. No que toca às novidades, a principal prende-se com a expansão da cabine Fendt One a todas as séries da marca. para armazenar tratores inacabados. Agora existe um programa de kits dentro da fábrica que permite entregar os tratores quando o que está em falta não é essencial ao seu funcionamento (por exemplo, um kit de autoguiamento). O componente em falta é entregue mais tarde ao cliente. O sistema tem funcionado muito bem e tem permitido reduzir os atrasos”, resumiu.

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Bernardo Agria, responsável da marca, destacou as principais vantagens da Fendt One. “É a nova cabine da marca, já lançada no 200, no 300, no 700, e alargando-se agora às restantes gamas. O objetivo é que o mesmo operador consiga trabalhar tanto com um trator vinhateiro como com um trator de 500 cv. Significa também que um trator com menor potência terá tanta tecnologia como os maiores. Hoje, num trator vinhateiro da Fendt, encontramos GPS, monitores, etc. O joytsick que controla todas estas funções é transversal a todos os tratores da marca. A grande vantagem é a uniformização da cabine e dos controlos em todas as séries e gamas Fendt”.

JOÃO LOPES O gerente da Forte destacou os fatores que permitiram à empresa ter um ano positivo.

No que concerne à subida de preços que tem marcado o ano de vários fabricantes, João Lopes refere que essa não é uma tendência que tenha afetado a marca. “Felizmente, na Fendt, devido ao poderio do Grupo AGCO, existe material em stock e matéria prima comprada a longo prazo. Teremos os aumentos normais. Assim, não sentimos tanto como com as outras marcas com que trabalhamos, em especial nas alfaias. Neste caso os aumentos devem ser acentuados, na ordem dos 10%”, finalizou.

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Forte

Sagar

T. 210 009 752 | joao.lopes@forte.pt | www.forte.pt | www.sagar.pt

A Sagar, empresa do Grupo Auto Industrial, apresentou-se na Agroglobal com a já conhecida McHale e a Goldoni, que havia sido apresentada na FNA. Se relativamente ao fabricante de alfaias irlandês não existiram novidades dignas de registo no evento, no que concerne ao fabricante de tratores e motocultivadores italiano há muito para contar.

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projecto que a Sagar tem para a Goldoni está numa fase embrionária. Condicionado pelas mudanças operadas na fábrica da marca italiana, bem como pela troca de proprietário, a chegada de mais tratores a Portugal dar-se-á até ao final de 2021 - período durante o qual também deverá ficar definida a rede de concessionários.

Goldoni arranca a todo o gás em outubro Gama para Portugal já é conhecida GOLDONI Q100 Na feira foi possível ver o Q100 em trabalho, bem como o S80 e o S110.

Ainda que não estivessem todas presentes na Agroglobal, foi possível ficar a conhecer as máquinas que a marca italiana apresentará no nosso país. Com uma vasta oferta, a Portugal chegarão tratores, motocultivadores e transcars. No que toca aos tratores, a Goldoni terá à disposição do cliente versões “convencionais” e isodiamétricas. Nas primeiras, a potência irá dos 48 cv (Ronin 50 MR, com motor Lombardini) aos 102 (Q110 e o S110 GT, todos com motor FCA). As caixas de velocidade disponíveis serão 12+12+4, 16+8/8+8, e 24+12 nos modelos mais potentes. Nos tratores isodiamétricos (série E da marca), a oferta divide-se em Articulados e Direcionais. Ao nível da potência, o E20 SN Articulado é a opção menos potente (com 20 cv) e o E100 RS Direcional, com 92 cv, a mais potente. Os motores são também Lombardini e FCA consoante a potência escolhida, e as caixas variam entre 6+3, 16+16, 12+4 e 16+16. Os transcars, também direcionais ou articulados, estão disponíveis em duas potências, de 38 e 66 cv, todos com motor Lombardini e caixa de velocidades 8+8. Finalmente, os motocultivadores estarão disponíveis em dois modelos, o Joker 11DS com 11 cv, e o MY Special 14 SR SP, de 12 cv, e com opcional de arranque elétrico. Todos equipam com motor Lombardini.

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Especial Agroglobal A Herculano apresentou quatro novidades na Agroglobal, três ligadas a máquinas que respeitam a Agricultura 4.0 e outra direcionada para a escolha customizada do cliente. A preocupação com a sustentabilidade e a aposta na inovação são bandeiras de uma empresa que já não quer estar com o agricultor só no terreno, mas sim em todo o lado.

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Herculano apostou forte na presença na Agroglobal: um stand maior do que o costume, para promover o reencontro físico com clientes e concessionários, quatro grandes novidades no que toca a inovação e desenvolvimento e um remodelado backoffice de configuração de produto para o cliente. Mas foi a imponência das máquinas que começou por agarrar os visitantes ao stand. “Temos quatro novidades aqui na feira. As primeiras duas fazem parte da nossa Cisterna Green Precision para a Agricultura 4.0, um projeto iniciado há três anos. Esta cisterna para além de ter um braço motorizado superior e articulado, que vai a uma distância de até cerca de 7 metros, incorpora a tecnologia VIS-NIR, que detecta a quantidade de NPK – azoto, potássio e fósforo - e aplica-a consoante a necessidade do solo. A máquina está em teste e deverá poder ser comercializada no início de 2022”, explicou Ricardo Teixeira, administrador da Herculano. Assentando o seu discurso na preocupação com a inovação, sustentabilidade e o futuro, Ricardo Teixeira alertou para a importância que deve começar a ser dada à utilização criteriosa dos efluentes pecuários. “Outro ponto importante da sustentabilidade é o consumidor final, que cada vez mais se preocupa se os alimentos que ingere diariamente são criados num ambiente sustentável. Isso obriga o agricultor a investir em máquinas orientadas nesse sentido, daí a necessidade do VISNIR. Outra vantagem é a utilização dos efluentes pecuários em detrimento do mineral, mas devem ser utilizados com critério, o que não acontece. Com essa tecnologia, a cisterna utiliza o chorume com a quantidade certa de que o solo necessita e isso, desde logo, vai reduzir os cheiros nocivos.”

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4.0 razões para acreditar no futuro HTP Com comprovado sucesso na Nova Zelândia, o reboque é o exlíbris da empresa administrada por Fernando Jorge Teixeira (centro), Ricardo Teixeira (esq.) e Gonçalo Teixeira (dir.)

Produto-estrela por estrear em Portugal A terceira grande novidade prende-se com um produto que nasceu da necessidade de um cliente na... Nova Zelândia [abolsamia deu a conhecer, na sua edição de out/nov 2020, a história de Grant Barber, prestador de serviços neo-zelandês que apostou no Reboque HTP da Herculano]. “Temos o Reboque HTP, o nosso produto-estrela, com enorme sucesso na Nova Zelândia e ainda não está em uso em Portugal. É um reboque que permite uma dupla funcionalidade: pode ser utilizado nas obras públicas e na agricultura, sendo o primeiro

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Herculano T. 256 692 515 | herculano@herculano.pt | www.herculano.pt

com este novo backoffice, os nossos concessionários encomendem as peças numa loja online e depois acompanhem o estado da encomenda. Lançámos o nosso catálogo e temos disponíveis 4.200 opcionais – principalmente para cisternas e monocoques. Através da aplicação, o agricultor acede e configura o equipamento, vê o preço e encomenda no concessionário da sua preferência”, explica, confirmando que a metodologia Kaizen, implementada há alguns anos na empresa – que visa a melhoria contínua, eliminação de desperdício e criação de valor para o cliente – é transportada “para a área administrativa, no escritório.”

CONFIGURADOR DE PRODUTO Com 4.200 opcionais disponíveis, a app mobile permite ao cliente a escolha personalisada de cada produto.

reboque fabricado em Portugal com estas características”, explica Ricardo Teixeira, indo depois ao pormenor: “O reboque está preparado para transporte de pedra, mas se lhe colocarmos uns taipais suplementares, pode ser utilizado para a silagem. Pode ser aproveitado para um nicho de mercado interessante com prestadores de serviços que operem nas obras públicas e agricultura sazonal. Estamos a lançá-lo pela primeira vez numa feira.”

Novo configurador de produto E se a Herculano tem o lema ‘Consigo no terreno’, esse lema pode agora ser alargado ao online tendo em conta a 4ª novidade apresentada na feira: o processo de digitalização da empresa e serviços, sobretudo no que toca ao configurador de produto. “A nossa ideia é que,

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Novo cargo criado na empresa para ouvir o cliente Considerando “muito positiva” a presença da Herculano na Agroglobal, Ricardo Teixeira explicou que foi conseguido um dos objetivos primordiais no evento. “A Agroglobal é uma feira à imagem da Herculano porque é feita no terreno – o nosso lema é ‘Consigo no terreno’ -, onde podemos ter o contacto com os nossos clientes e ouvir o feedback deles, mostrar os nossos equipamentos a trabalhar. Temos um espaço onde podemos confraternizar com eles e estávamos fechados há muito tempo”, explicou. Esta ligação mais estreita com o cliente mereceu uma grande atenção interna ao ponto de ter sido criado um novo cargo na Herculano: o Gestor de Produto. “Não é produzir só por produzir, queremos ouvir o que o cliente nos quer dizer. O Gestor de Produto vai andar na rua, falar com o cliente e trazer as ideias para que os problemas sejam resolvidos de forma mais objetiva. Tem a missão de criar produto de acordo com as necessidades de cada mercado em que estamos inseridos. O cliente gosta cada vez mais de ser ouvido”, afirmou Ricardo Teixeira.

“Ministério da Agricultura devia adotar políticas de incentivo à compra de tecnologia” Face à aposta tecnológica feita nos equipamentos, a questão sobre o interesse manifestado pelos clientes era uma evidência. Mas para Ricardo Teixeira, “ainda existe alguma desinformação sobre o tema da Agricultura 4.0”, por uma razão. “O Ministério da Agricultura devia adotar políticas de incentivo à compra dessa tecnologia e ações de formação, principalmente. Porque esta tecnologia que desenvolvemos tornará a agricultura mais rentável e sustentável, pelo que devem ser dadas condições aos agricultores para aceder a este tipo de tecnologia e saber manuseála”, explicou o administrador da Herculano, empresa que dá “cada vez mais atenção” ao telediagnóstico, com o objetivo de ajudar o agricultor quando este mais necessita: “É um diagnóstico à distância, quando a cultura tem de ser feita num certo dia e a máquina pára, o problema deve ser resolvido na hora. Temos de ser rápidos a responder e este sistema melhora o nosso nível de serviço.”

Agradecimento à “resiliência” dos concessionários A pandemia apareceu e fez abanar algumas empresas mas a Herculano orgulha-se do comportamento dos seus concessionários, a base para o “balanço positivo” que Ricardo Teixeira faz a dois terços de 2021. “Temos a vantagem de exportar cerca de 65% do nosso produto e há sempre alternativas se aparecerem problemas aqui e ali. Mas enalteço a resiliência dos nossos concessionários, as pessoas deram luta e deram a cara, pelo que não sentimos qualquer tipo de impacto forte em termos de mercado. Foram inexcedíveis, nunca fecharam portas, atenderam sempre os agricultores, revelando grande disponibilidade. Para a Herculano, foram a engrenagem mais importante nesta fase complicada, em que os preços das matérias primas triplicaram em muitos casos”, confessa. Sobre os desafios futuros, o administrador da Herculano apela à importância que deve ser dada ao agricultor: “Estamos a comunicar muito com o agricultor, a valorizar o papel dele na nossa sociedade... nós precisamos de um médico se calhar uma vez de três em três meses mas do agricultor precisamos pelo menos três vezes por dia. E esquecemo-nos disso.”

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John Deere

FarmSight: um serviço anti-surpresas Para surpresas, já bastou o ano de 2020, totalmente inesperado devido ao Covid, é assim que pensa a John Deere. Por isso, e para evitar que os agricultores sejam surpreendidos, a fabricante de tratores DIOGO FÉLIX Responsável pelo desenvolveu o serviço FarmSight para Departamento da Farmsight explicou o serviço. apoio remoto a quem dele precisa, de forma a manter o objetivo de querer ser pioneira na “Continuamos a agricultura de precisão. conseguir colocar

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onitores há (cada vez mais e já são) muitos, pelo que a John Deere (JD) marcou presença na Agroglobal 2021 através da J.Inácio, com um serviço especial e que pretende explorar cada vez mais: o sistema FarmSight, que permite ao agricultor pedir apoio de forma remota e transferir dados do trabalho efetuado pelo tractor. A JD uniformizou os monitores integrados nos tratores e desenvolveu um independente e universal – com versões de 8 e 10 polegadas –, com o mesmo layout e forma de comunicação dos que já vêm integrados na Serie R mas que podem ser montados em todas máquinas JD ou mesmo em tratores da concorrência. “Se antigamente havia diferenças nos monitores integrados nas series M e R, hoje em dia já é tudo igual. Os tratores da Série R trazem os monitores integrados, esses são exclusivos daquele trator,

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peças nos clientes”

O ano de 2021 tinha nuvens no horizonte mas o resultado tem contrariado as expectativas da J. Inácio. “Pensávamos que ia ser um ano difícil, mas tem sido um ano bom. Poderia ser melhor se não se intrometesse esta pandemia que já nos começou a causar dificuldades na entrega de alguns componentes, mas continuamos a conseguir colocar peças e consumíveis nos clientes”, disse Diogo Félix, mostrando-se agradado com a presença na Agroglobal antes de enviar um recado ao governo: “Em 2021 queremos superar 2020 como é política da empresa e pensamos que seja possível, vamos ver se o nosso governo dá algum apoio aos agricultores para que isso seja viável. Em 2022 queremos voltar a apostar forte.”

mas, entretanto, a JD desenvolveu um monitor independente e universal com o mesmo layout e forma de comunicação, mas, pela sua independência, tem a capacidade de ser montado noutros tratores e até de outras marcas da concorrência”, explicou Diogo Félix, Responsável pelo Departamento de FarmSight da JD, acrescentando que este novo serviço não é totalmente inédito. Contudo, já desempenha funções que antes eram inatingíveis. “Este sistema já permite fazer documentação completa com as ceifeiras, um sistema integrado numa Claas, numa Case... permite criar mapas de rendimento, de cultura com esse equipamento. Antigamente só era possível com um certo monitor. Antes, a JD tinha 3 monitores e agora uniformizou-os em apenas um. O écrã de 10 polegadas permite fazer a ligação remota e se o trator estiver dotado do sistema JD Link (monitorização à distância) nós acedemos ao écrã do trator desde o escritório. Não conseguimos interagir com o écrã mas vemo-lo para saber se há algum código de avaria ou outra situação e já vamos ter com o cliente sabendo qual é o problema.”

Controlo apertado em nome de um ambiente sustentável O objetivo da JD é claro. “Pretendemos com isto implementar cada vez mais o sistema de corte de secções, para pouparmos cada vez mais herbicidas e insecticidas de forma a que as aplicações sejam o mais controladas possível: o trator sabe por onde já passou e que tipo de trabalho fez para depois fechar a alfaia de modo a que esta não volte a sobrepôr”, disse Diogo Félix, indicando ainda outra vantagem: “Quem compra um trator que não seja JD, tem a possibilidade de incorporar esse monitor, uma antena (recetor) - que capta o sinal em diferentes tipos de correção com 15cms, 3cms ou 2,5cms – e incluir um volante eletrónico, o qual faz a condução automática de modo a facilitar o trabalho do operador.”

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J. Inácio T. 262 699 000 | jinaciolda@jinaciolda.pt | www.jinaciolda.pt

A Pellenc estreouse na Agroglobal 2021, reforçando a presença da J. Inácio no certame, e apresentou uma máquina que só trabalha em Portugal e Espanha mas que surgiu em força para recuperar uma gama de baixas especificações. Gil Grilo, responsável comercial da marca em Portugal, faz um balanço positivo dos primeiros nove meses de 2021.

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primeira vez da Pellenc numa Feira Agroglobal tinha de contar com uma novidade: a Automotriz L4 centrou atenções. “É a máquina mais simples das automotrizes e de preço mais acessível, com capacidade para 4 mil litros. As cabines e o motor são iguais à gama anterior, a diferença é que na cabeça de colheita é praticamente igual às máquinas rebocadas, é tudo mecânico. É uma máquina para rivalizar com os preços da concorrência. Esta L4, que foi feita este ano e só existe em Portugal e Espanha, surgiu porque estávamos a perder clientes nessa gama mais baixa que pretende qualidade em automotrizes, mas de baixo custo”, explicou Gil Grilo, responsável comercial da Pellenc em Portugal, confessando que nesta altura, a marca “já tem tudo vendido” e está em transição de campanhas, daí a dificuldade constante de marcar presença no certame de Valada do Ribatejo: “É a primeira vez que a Pellenc está na Agroglobal, estamos em plena campanha

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“Há necessidade de aumentar a equipa em Portugal”

Pellenc

Automotriz L4: simplicidade máxima a baixo custo do amendoal e da vindima e já preparamos a campanha do olival – é uma fase crítica e o nosso camião não pára, daí a dificuldade em vir a esta feira mas sempre quisemos estar presentes. Aqui temos oportunidade de mostrar a máquina ao vivo e explicar ao detalhe porque o cliente vem cá com tempo para absorver a informação que temos para lhe dar”.

Antecipar é a alma do negócio Por ter a capacidade própria de produção, a Pellenc não sentiu dificuldades de entrega em Portugal e respondeu bem aos clientes por jogar em antecipação. “Os primeiros oito meses do ano têm sido positivos porque o desaparecimento da mão-de-obra barata em virtude

da pandemia obrigou as pessoas a comprar mecanizado. E como fabricamos quase tudo, não temos falta de componentes, o motor para a Pellenc é comprado 4 ou 5 anos antes para ser testado na máquina com tempo. Quando vamos fabricar 100 máquinas destas, já temos 50 motores em armazém e outros 50 programados para chegar este ano, só faltando pagar. O nosso trabalho nunca é feito em cima do joelho”, diz Gil Grilo. Falta de componentes e alto custo de matérias primas são assuntos que passam um pouco ao lado por uma simples questão: “Somos fábrica... temos uma em França e outra que só faz chassis na Eslovénia. Quanto à força do mercado, o espanhol, que é mais dependente de outros, aí travou um bocado – embora estivesse muito alto e já está a recuperar - mas em Portugal aumentou.”

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A pandemia praticamente não afetou mas a Pellenc reformulou equipas em Espanha e estuda o reforço da equipa em Portugal. “Em Espanha aumentámos as equipas em oficina mas diminuímos o número de elementos em cada uma, para trabalharem por turnos e precaver por causa do Covid, e contratámos ainda pessoas para as entregas. Agora está a ser discutida a necessidade de aumentar a equipa da Pellenc em Portugal. Quando temos a mesma estrutura e as máquinas aumentam, é mais fácil falhar. Mas perspectivo boas campanhas, 2022 será, na pior das hipóteses, igual a 2021”, admite Gil Grilo, enaltecendo a aposta da empresa na investigação: “Dez por cento do lucro da Pellenc é para investigação, nunca me mandaram parar o desenvolvimento de uma máquina por serem precisos mais 100 ou 200 mil euros, 90% do que investigamos é comercializado mais cedo ou mais tarde.”

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Especial Agroglobal Na Agroglobal, a JA&MA - reboal apostou em equipamentos que produz de elevada qualidade e tecnologia- tal como a cisterna de 20000l para chorume e monocoques e nas suas parcerias Hermanos Garcia e AG Group. A aposta numa rede de revenda está a dar resultados: já é uma empresa conhecida de norte a sul do País e a expansão alémfronteiras tem dado os primeiros passos.

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expansão e consolidação da JA&MA - reboal no mercado português conheceu um novo capítulo na Agroglobal 2021. A empresa sediada em Famalicão conta com algumas parcerias para poder estender a sua capacidade de resposta ao cliente em todo o território português e apresentou várias novidades num evento em que João Montez, diretor-comercial da JA&MA - reboal, se congratulou com as metas já alcançadas: um caminho percorrido e sustentado com uma rede de revenda. “A JA&MA - reboal está numa fase de expansão e consolidação no mercado português, que era o nosso primeiro objetivo. Para isso, temos uma rede de revenda bem formada e capaz de fazer vender os nossos equipamentos de norte a sul do País. Antes, éramos uma empresa menos conhecida no centro e sul do País mas nesta feira já temos equipamentos de clientes desde Aveiro até Beja... ou seja, agora dispomos de uma rede alargada que nos permite ter material no País inteiro”, confessa

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Crescimento sustentado pela rede... de revenda João Montez, falando depois das novidades expostas: desde logo a Cisterna de 20.000l para chorume. “Temos a Cisterna de 20 mil litros, equipada com eixos autodirecionais – podem também ser eixos direcionais forçados -, braço de pesca de duas rótulas, comando eletroválvulas, câmara traseira para visionar as manobras, duas adufas mecânicas e uma hidráulica e possui ainda acelerador de carga além de que a travagem que pode ser hidráulica, pneumática e mista. É uma cisterna completa, no entanto pode ter muitos extras. Foi vendida pela Irrifarm, estamos a fabricar mais e temos mais negócios em andamento.” João Montez indicou em seguida algumas mais-valias destas cisternas: “Vêm preparadas para montar os localizadores de chorume porque a legislação irá num futuro próximo exigir a distribuição de chorume com localizadores e obrigar os agricultores a equiparem as cisternas com este tipo de acessórios. É possível incorporar na nossa cisterna um sistema que faz a leitura de NPK e

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também permite efetuar uma distribuição proporcional ao avanço, de modo a obtermos uma distribuição homogénea do chorume no terreno. É um sistema recente, podemos montá-lo nas nossas cisternas atuais e antigas bem como nas da concorrência”, explicou.

Parcerias para servir melhor o cliente Fazendo um balanço “bastante positivo” da presença da JA&MA - reboal na Agroglobal, João Montez destacou ainda as parcerias que a empresa tem, especialmente com o AG Group, Alpego e ainda com a Hermanos Garcia. “As parcerias têm, para nós, bastante importância estratégica pois passamos a dar mais opções de escolha aos nossos clientes”, explica João Montez. Um exemplo claro está na oferta das cisternas: “Dispomos de uma gama ampla que vai de 2.500 litros até 20 mil, 22 mil

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Desafios para o futuro Consumada a consolidação no mercado, a JA&MA - reboal pretende manter o ritmo sustentado de crescimento e alimentar uma relação estreita com agentes e agricultores. “Foi um desafio superar expectativas com esta pandemia e [o aumento de preços das matérias primas] obrigou-nos a fazer o mesmo junto do consumidor final, pois é economicamente insuportável manter os preços quando os fornecedores não dão estabilidade. Queremos continuar a crescer, fazendo-o em diálogo com os nossos agentes e com os agricultores, e a apresentar equipamentos de qualidade, eficientes e que sejam eficazes na sua utilização, para rentabilizar as explorações agrícolas. Finalmente já trabalhamos na internacionalização da empresa, de modo a termos o mesmo êxito obtido no mercado nacional. O objetivo da internacionalização deve ser alcançado de uma forma tranquila”, conclui João Montez.

“Regras da homologação de reboques diminuem os acidentes”

NEGÓCIO Daniel Pacífico (Irrifarm) e João Montez (JA&MA reboal) posam ao lado da cisterna já vendida.

litros, produção nossa. Daí para a frente temos a parceria com os Hermanos Garcia, que nos garante cisternas até aos 30 mil litros. Este critério mantém-se para reboques monocoques, reboques de taipais, reboques espalhadores de estrume, reboques expulsores hidráulicos e plataformas.” Em exposição na Agroglobal, a empresa famalicense teve ainda monocoques – gama de 1 eixo até 3 eixos – “capazes de serem apetrechados com os acessórios que o cliente desejar” e outras três máquinas da gama da Hermanos Garcia: um espalhador de adubo mineral e de cal, um espalhador de estrume de 12 metros cúbicos e com roda grande e, por fim, um reboque de taipais com uma caixa de 9 metros de comprimento, tridem, com eixos auto-direcionais e travagem pneumática.

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Investimento e aposta em recursos humanos de qualidade vai continuar O diretor comercial da JA&MA - reboal congratula-se com o “aumento da capacidade produtiva” da empresa e destaca “as alterações introduzidas ao nível de conceito e modernização, que a têm levado a melhorar todos os dias.” Mas a aposta não vai ficar por aqui. “Os investimentos em fábrica e nos recursos humanos, que ainda não chegaram ao máximo, aliados à preocupação diária, nova imagem introduzida, cor dos equipamentos, nova tabela de preços e assistência no pós-venda têm contribuído para o sucesso. Este sentimento de querer fazer sempre bem e o apoio e carinho dos nossos agentes movem-nos para sermos todos os dias melhores profissionais”, explica João Montez, indo ao encontro da “paixão” que “a JA&MA - reboal coloca em tudo o que desenvolve nesta atividade para melhorar a vida dos agricultores”.

Qualquer cenário tem o seu lado bom e um lado mais inconveniente. É precisamente o que acontece com a imposição das novas regras de homologação de reboques, segundo constata João Montez. “Se é verdade que veio colocar bastante pressão para o aumento de preços, pois era inevitável com a introdução da válvula de segurança de travagem, párachoques, iluminação e sinalização…e todos os recursos e ensaios laboratoriais e de travagem que foram necessários efetuar para a obtenção da nova homologação, por outro lado é bastante positivo pois aumenta a segurança dos equipamentos e, assim, diminuem os acidentes que ocorreriam sem este nível de preocupação”, explica, concluindo: “Hoje os equipamentos, ao nível da segurança, estão bastante melhores.”

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Especial Agroglobal

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Samuel Pereira, administrador do Grupo Joper, foi quem nos recebeu, para nos apresentar os produtos que a empresa trouxe ao certame, bem como fazer uma retrospetiva dos últimos tempos. Começámos pelo balanço. “O ano 2020 foi dos nossos melhores ao nível das vendas. 2021 mantém níveis altos de procura. No entanto, tanto um como o outro ficam marcados por vários problemas”, começou por explicar. “Os aumentos de preço constantes nas matérias primas, por exemplo. Até agora, nunca tivemos de parar a produção porque temos por sistema stocks elevados. No entanto, houve situações em que os fornecedores não conseguiam assegurar as entregas”, contou.

2022 sem melhoras nas entregas E será esta uma tendência a manterse em 2022? Samuel Pereira foi perentório: tudo aponta nesse sentido. “A perspetiva geral dos fabricantes de máquinas agrícolas é a de que o próximo ano ainda será pior. Era esperado que neste segundo semestre de 2021 os preços estabilizassem, mas a verdade é que não é isso que temos visto. A escassez, os aumentos, e a incerteza em relação aos prazos de entrega continuam. Quando existe falta de componentes, mas, ao mesmo tempo, verifica-se um aumento da procura por parte dos agricultores, geram-se ruturas abruptas – que é o que temos assistido. Este é um fenómeno transversal a todo o sector e não se resume a Portugal”.

“A solução é antecipar” Para fazer face a este contexto, o administrador considera que tem de existir um trabalho conjunto de antecipação e planeamento entre os fabricantes e os consumidores. “A nossa estratégia passa por tentar antecipar e sensibilizar o agricultor português para fazer o mesmo. Temos antecipado as compras, por exemplo, mas não é fácil, exige uma gestão

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Pulverização de alta tecnologia A Joper Tomix Ribatejo voltou a marcar presença na Agroglobal, desta vez com uma forte aposta no segmento das culturas especializadas. Pulverizadores com tecnologia ISOBUS, uma turbina com gerador de ozono, ou uma máquina que permite retardar a maturação da fruta ainda na árvore – sem parar o crescimento – foram apenas algumas das inovações apresentadas. “de nervos” diária. Para o agricultor português ainda não é prática corrente encomendar com seis ou sete meses de antecedência, mas é uma tendência que devia e já começou a mudar”, partilhou.

Homologação foi processo “diabólico” Outro dos temas que marcaram o último ano no mercado de maquinaria agrícola português foi a questão da homologação dos reboques. Samuel Pereira, refere que esse foi mais um desafio, já ultrapassado. “Nós fomos dos

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SAMUEL PEREIRA Administrador do Grupo.

primeiros fabricantes a “atacar” a questão das homologações dos reboques, fomos dos primeiros a ter tudo concluído, mas também posso dizer que os primeiros meses do ano passado foram diabólicos. Ao ponto de termos reboques prontos sem poderem ser entregues porque não conseguíamos obter as matrículas. Felizmente, ao dia de hoje, tudo flui normalmente”.

Gama pode ser racionalizada Os reboques são apenas mais um dos produtos da extensa gama do Grupo

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Grupo Joper T. 261 330 900 | joper@joper.com.pt | www.joper.com.pt

Pulverizador Rhone ISOBUS Pulverizdor pneumático misto pois permite fazer baixo e médio volume, com novo bocal que garante maior velocidade do ar, e bicos ATR ou ATI e ATF (norma ISSO), tendo ainda ISOBUS. “Há cada vez mais agricultores a procurarem equipamentos que permitam fazer mapeamento e cartas de prescrição”, explicou Samuel Pereira.

Retardar a maturação da fruta Em parceria com a Selectis, a Tomix desenvolveu um doseador que faz a inoculação de um produto que retarda a maturação da fruta. Tal permite aos produtores alargar a janela de tempo para a colheita da mesma. Além disto, a maturação é retardada mas o crescimento não – aumentando-se o calibre e mantendo o brix. “No fundo, é trazer o que se faz nas câmaras frigoríficas para o campo”, explicou o administrador.

Pulverizador A.I.Palmeta com sistema de Ozono

Joper. Outras empresas têm optado por reduzir a sua oferta. Qual a estratégia no médio prazo? Ser generalista faz parte do ADN da empresa mas podem existir acertos, explicou o administrador. “O Grupo Joper tenta ser generalista e apresenta-se no mercado como aquele que tem a gama mais ampla. Há produtos que, gradualmente, têm saído da tabela de preços para o mercado português ainda que continuem disponíveis para outras localizações. MONOCOQUES Um produto com cada vez mais procura, foi um dos destaques presentes na feira. As grades rápidas e as charruas também marcaram presença.

A principal inovação é a incorporação de um gerador de ozono. Esta máquina permite trabalhar com água ozonizada, água ozonizada e alguns fitofármacos, ou só com fitofármacos. A pulverização com água ozonizada quando aplicada de forma preventiva evita o desenvolvimento de fungos, larvas e faz uma desinfeção geral da planta. “É um produto com muita procura, sobretudo, no mercado espanhol, e em Portugal para modo de produção biológico.”

Pulverizador bi-turbina para culturas intensivas Um bi-turbina de aspiração inversa, com as turbinas ligadas entre si. Permite pulverizar a grande altura sempre com a mesma prestação. “Pensado para culturas intensivas, como os pomares, este equipamento já existia na empresa há vários anos mas para vinha, principalmente para o mercado francês.”

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Regiões diferentes, produtos diferentes Apesar de uma extensa gama, o Grupo não abdica da especialização dos seus produtos, sobretudo na oferta para vinha e pomar. “Consoante a zona geográfica, o agricultor requer especificações diferentes. A pulverização é um bom exemplo mas mesmo nos equipamentos Joper para a vinha e pomar sentimos o mesmo – temos de ter produtos cada vez mais adaptados à região em questão. É aqui que surgem as nossas parcerias, por exemplo no SmartFarmColab, INIAV, ou InescTec”, finalizou.

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NCN Automóveis T. 243 351 092 | nuno.nunes@ncnautomoveis.pt | www.ncnautomoveis.pt

esteve presente. Para nós, o projeto da New Holland é muito interessante. Trata-se de uma marca líder de mercado, com uma extensa gama de produto e, tal como a Iveco, é uma marca de paixão”.

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Ribatejo, a Champions

“Temos o que é preciso” A New Holland apresentou o seu novo concessionário para o distrito de Santarém. Trata-se da NCN Automóveis, empresa que trabalha a marca Iveco desde 2006 e está presente no distrito desde 2016. Com raízes no Fundão e vasta experiência no mercado dos veículos comerciais, os responsáveis assumem agora o desafio nas máquinas agrícolas.

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uno Nunes, 45 anos, é o diretor geral e comercial da NCN, acompanhado na gestão da empresa pela esposa, Carla Salvado, Diretora Financeira e de Recursos Humanos.

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Ambos são naturais da Cova da Beira, Fundão, e foram os próprios que nos guiaram às origens do negócio. “A empresa foi constituída em agosto de do ano 2000. A atividade centrava-se nas peças de automóveis, no Fundão”, começou por explicar Nuno Nunes. “O negócio foi crescendo e, em 2003, fizemos uma parceria com a Iveco Portugal para veículos semi-novos. Em 2006 tornámo-nos representantes autorizados para o distrito de Castelo Branco e, em 2016, foi-nos proposto pelo diretor geral da Iveco em Portugal que ficássemos também com a representação da marca no Ribatejo. Assim, desde essa altura que a NCN é o representante Iveco para os distritos de Castelo Branco, Portalegre e Santarém. Vir para o Ribatejo, à data, foi um passo gigantesco, passámos a estar a 190 km de casa”, partilhou. A empresa, de origem familiar, emprega aproximadamente 30 pessoas e conta com instalações no Fundão e em Santarém, ambas com departamento comercial e pós-venda.

Assumimos internamente que este será o ano zero. A nossa estratégia passa por tentar fazer tudo melhor a cada dia, passo a passo. Temos sentido já a procura dos clientes, no pós-venda, inclusivamente agricultores de referência da zona, e o feedback tem sido positivo. Relativamente à parte comercial, até ao final do ano esperamos atingir números interessantes.

Para uma empresa, entrar num novo ramo de atividade já é desafiante. Entrar diretamente para um contexto ultra-competitivo como o mercado agrícola ribatejano é talvez semelhante a disputar a Champions para um clube de futebol. Estará a NCN preparada? Nuno Nunes não tem dúvidas. “É um grande desafio, mas pela experiência que temos na nossa atividade com a Iveco pensamos ter o que é preciso. Somos parceiros do cliente. A nossa estratégia baseia-se nas pessoas – de pessoas para pessoas. Vimos do Interior, de um meio mais pequeno, onde toda a gente se conhece, e onde as relações são de proximidade. No Ribatejo procuramos o mesmo.”

Segredo do sucesso: Pós-venda “Entendi rapidamente que o que vai ditar as regras do jogo é o pós-venda. É esse o segredo para o sucesso”, disse o diretor geral. “Assim, apostámos em pessoas com competência e constituímos uma equipa “nova” na NCN mas experiente no ramo agrícola. Neste momento, temos sete pessoas dedicadas ao nosso setor agrícola. Contratámos um chefe de oficina experiente, uma pessoa conceituada da região e o nosso responsável de peças agrícolas é talvez a pessoa mais conhecedora do setor a nível nacional”, completou.

Desafio New Holland “Era uma vontade que tínhamos há algum tempo”, começou por explicar o diretor geral da NCN. “O Grupo CNH Industrial engloba tanto a Iveco como a New Holland – são marcas “irmãs”, por isso, é uma marca que sempre

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Especial Agroglobal

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A Pulverizadores Rocha voltou a marcar presença em eventos físicos na Agroglobal 2021. Com muitas inovações de produto, algumas delas em operação nas vinhas e pomares da feira, Sérgio Oliveira, Marketing Technician da empresa, explicounos cada uma delas, fazendo ainda um balanço de 20/21.

Inovações em campo

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Distribuidor com localizador lateral e sonar

omo habitual, o stand encontravase dividido em três áreas: equipamentos de corte para a vinha – despontadoras e pré-podadoras -, área dos distribuidores de adubo, e a área da pulverizaçãoequipamentos de turbina, para vinhas, olivais e amendoais, e os equipamentos de deservagem.

Presente com a gama habitual de distribuidores de adubo, a principal novidade foi o localizador bilateral. Este complemento pode ser adaptado a qualquer distribuidor de prato duplo KCRD e permite a aplicação de adubo localizada unicamente na linha de plantação. A largura de aplicação é controlada através de duas alhetas ajustáveis manualmente. A versão presente na feira era a standard mas este distribuidor pode ser também equipado com sistema de deteção de árvores por sonar permitindo dessa forma a adubação localizada no pé das mesmas.

Despontadora Vision A principal inovação nos equipamentos de corte foi a despontadora modelo Vision. O exemplar presente na feira estava equipado com sistema com sistema de corte por facas mas também pode equipar com serras. A principal diferença face ao modelo clássico é a construção do chassis, mais rebaixado, que permite uma maior visibilidade ao operador. No mais, a máquina tem exatamente as mesmas funções e trabalha da mesma forma. Outra das vantagens desta máquina é a sua polivalência, já que, devido às possibilidades de regulação que o outro modelo não tem, permite trabalhar com um leque mais alargado de dimensões de vinha. Outra novidade na área dos equipamentos de corte foi a central hidráulica, um produto agora incorporado na gama de oferta e que trabalha como complemento para qualquer um dos equipamentos de corte.

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Mittos de 6 faces, Mittos Douro e robot para vinhas de montanha Três produtos abordados na edição de maio / junho da revista, agora presentes ao vivo e a cores. O nebulizador pneumático Mittos de 6 faces, o Mittos Douro e o robot para vinhas de montanha desenvolvido em parceria com o INESCTEC e que já se encontra a trabalhar em vinhas da região do Douro. Começando pelo robot, tem capacidade para realizar tratamentos de baixo volume (± 100 litros/hectare). É capaz de receber

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Pulverizadores Rocha T. 229 601 793 /4 | info@pulverocha.pt | www.pulverocha.pt

um mapa de prescrição e ajustar a aplicação de acordo com esta prescrição, velocidade do robot e de acordo com o real volume da canópia presente no local de pulverização. De salientar, que este robot é competente para estimar a trajetória mais segura, tendo em consideração o declive do terreno e o centro de massa do robot e de se localizar autonomamente mesmo na ausência de sinais GNSS (GPS). Quanto ao Mittos Douro, surge para fazer face às características específicas da região do Douro, nomeadamente a existência de patamares de dois bardos (tradicional) e mais recentemente de um bardo, que provocam enormes dificuldades aos tratamentos fitossanitários nas faces exteriores da parede vegetativa. O nebulizador pneumático misto, disponível nas capacidades 300 e 400 litros, está equipado com uma barra de aplicação com elevação e abertura/ fecho hidráulicas que permite o tratamento das faces exteriores dos bardos. Este modelo pode ser fornecido com computador.

Em discurso direto Sérgio Oliveira, Marketing Technician da Pulverizadores Rocha

Pulverizador suspendido com sonar

2020 e 2021 “Desde o início da pandemia os tempos foram difíceis. O ano de 2020 para a Pulverizadores Rocha acabou por ser um bom ano – ao nível do mercado nacional foi mesmo muito bom. 2021 é marcado por um aumento significativo da procura mas também por desafios muito grandes. Em primeiro lugar, a subida dos preços das matérias primas – não me recordo de um aumento tão grande. E, pior ainda do que o aumento (e também causa deste), é mesmo a escassez. Até hoje nunca ocorreu mas tivemos fases em que tivemos de ponderar parar a linha de produção por falta de matéria prima”.

Mão de obra e prazos de entrega “Existe um problema com a contratação de mão de obra e com o absentismo. Também o fornecimento de matéria prima pode vir a causar maiores problemas. Fruto destas variáveis, o cumprimento dos prazos de entrega torna-se, obviamente, um desafio. Isto acaba por ser transversal a todos os agentes do nosso setor e não só”.

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Equipado com uma turbina linear e um sistema de sonar, que permite acionar a turbina apenas quando a massa vegetativa da planta é detetada. É utilizado no olival, desde que não super-intensivo, amendoal ou em castanheiros. A opção pelo modelo suspendido deve-se à existência de áreas onde o solo fica alagado e em que o equipamento suspendido, em determinados períodos do ano, traz vantagens.

Pulverizador Mittos Um pulverizador pneumático, com sistema de pulverização misto, montado com uma barra de quatro ou seis faces que faz duas ou três linhas completas em trabalho. Tem capacidade para transportar entre 1000 e 3000 litros de calda de agroquímicos, e está dotado de geometria variável, elevação, abertura e fecho hidráulicos. Pode ser fornecido com computador.

Atomizador para vinhas e pomares em pérgola Para culturas em pérgula tais como o kiwi ou a uva de mesa a Rocha apresentou uma máquina rebocada compacta e baixa, com turbina axial convencional e aspiração inversa, o que permite aspirar menos folhas do solo, criar menos ruído e adaptar a pulverização às culturas mencionadas.

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A Rubroprod apostou em expôr um conjunto de máquinas na Agroglobal para continuar “a inovar” de forma a fazer a diferença junto do cliente. A colhedora automotriz da Dewulf, a colhedora de batatas e cebolas da Ropa e o pulverizador automotriz Mazzotti centraram as atenções dos profissionais que visitaram o stand.

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ara a Rubroprod não há meias apostas. “Entrámos nisto muito jovens, comecei com 28 anos, e quando cheguei ao mercado, sabia que tínhamos de inovar porque senão os velhos do Restelo já conheciam tudo. Quando arranquei, tentei perceber o que nos poderia diferenciar e ainda hoje trabalho assim”, explica Pedro Batalha, que apresentou na Agroglobal um conjunto de máquinas topo de gama no respetivo segmento, tendo mesmo levado alguns clientes ao estrangeiro para lhes mostrar que a sua capacidade de ver um pouco mais à frente não estava errada. “Em 2009, arrancámos no setor das batatas e tentámos ir buscar o topo de gama, para fazer a diferença. Foi o caso da Ropa [colhedora de batatas e cebolas, exposta na Agroglobal 2021]: trata-se de um equipamento de qualidade de uma marca alemã, líder mundial de construção

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Visão, versatilidade e sucesso comprovado PEDRO BATALHA Gerente da Rubroprod prevê um ano positivo para a empresa em 2022.

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de máquinas de beterraba, que apresenta uma linha de produção de colhedoras de batatas sem correntes, 100% hidráulica, com regulações independentes em todos os tapetes e muito fácil de trabalhar. O que é uma diferença abismal para as outras máquinas: tem um custo de manutenção 80 a 90% inferior relativamente a outras marcas”, explicou. Em seguida, Pedro Batalha falou de uma aposta mais arrojada: “Depois demos este passo gigante com as automotrizes da Dewulf, onde inicialmente os clientes se mostraram reticentes, mas após algumas apostas de empresas mais empreendedoras comprovou-se o sucesso das mesmas e neste momento já temos 15 unidades no mercado, mostrando ser uma aposta ganha.”

ROPA A colhedora de batatas e cebolas sem correntes e 100% hidráulica.

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Rubroprod T. 243 709 160 | geral@rubroprod.com | www.rubroprod.com

Prevenção ajuda a ter otimismo sobre o futuro

DEWULF A automotriz colhe quatro produtos distintos sem alterações na máquina.

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O efeito negativo atual da pandemia é a escassez de componentes no mercado. A Rubroprod já o sentiu, mas não atravessa dificuldades por ter investido no reforço do stock “6 a 9 meses antes do previsto”. “Nos primeiros nove meses tivemos um resultado muito positivo porque muitas empresas reestruturaram a maneira de trabalhar face à escassez de mão-de-obra e houve muitas empresas a comprarem equipamentos. O problema agora é a escassez de componentes, sobretudo nesta fase, em que pedimos 10 e aparecem 3. Os custos também dispararam, mas nós em boa hora nos precavemos e fizemos um stock elevadíssimo pelo que temos vindo a responder às exigências dos nossos clientes”, referiu. Desta forma, Pedro Batalha olha para 2022 com otimismo: “A reta final de 2021 é esperar que a colheita do tomate decorra com normalidade para os produtores e que os nossos clientes tenham sucesso nas campanhas. Estou otimista porque temos estas inovações nas máquinas e alguns negócios em curso que esperamos que se concretizem. Já temos as tabelas de preços de alguns dos nossos fornecedores, as quais sofreram um grande aumento, mas acredito que com o aumento do preço dos cereais e de alguns hortícolas irão contrabalancear a subida do custo de matérias-primas.”

Uma solução para invernos húmidos e longos O gerente da Rubroprod destacou ainda o pulverizador automotriz da Mazzotti. “É uma máquina de grande eficácia e elevada capacidade de trabalho e um investimento sério para qualquer empresa”, afirma, dando também relevância aos semeadores da marca Agrícola Italiana, nomeadamente a novidade do semeador de cereais PK20 com abertura e fecho hidráulico de 40 a 75cms, e também do super conhecido semeador de hortícolas SNT-3-290, a solução ideal para os invernos húmidos e longos.

A fazer a diferença desde o arranque A necessidade de pensar à frente da concorrência ocorreu desde o início da experiência de Pedro Batalha. E dessa forma conseguiu logo ter sucesso. “Quando arranquei, apercebi-me de que no final de setembro chovia sempre e as máquinas tinham muitas dificuldades em andar, com problemas de gripagem nas chumaceiras e nos rolamentos. E quando adquirimos uma marca italiana com quem ainda hoje trabalhamos – Barigelli, com presença em todo o Mundo -, no primeiro equipamento que veio para Portugal mandei colocar um pneu mais alto e uma central de lubrificação automática igual à dos camiões e das máquinas industriais”, disse, confirmando o sucesso da ideia: “Por acaso, nesse ano choveu, e as nossas máquinas andavam, ao contrário das outras, o que foi logo um sucesso. No ano seguinte vendemos 6 máquinas, nesta altura já temos mais de 100 no mercado ao fim de 23 anos. Os clientes é que são os meus vendedores porque mostram a quem está interessado que vale a pena apostar nestas máquinas e que o rendimento a longo prazo está garantido.”

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Novas instalações abriram horizontes

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uniformização de serviços nas novas instalações da S. José Pneus, quando estas estão quase a completar dois anos, é vista ainda como o grande passo dado pela empresa nos últimos tempos. O tema foi motivo de regozijo na Agroglobal, onde a empresa aproveitou para se reaproximar fisicamente dos clientes, concessionários e outros interessados. “Voltar ao contacto com o cliente era fundamental, estávamos com saudades do reencontro físico para podermos trocar ideias e fazer novos contactos. O feedback que recebemos dos clientes é importante e gratificante”, explicou o engenheiro Luís Aniceto, um dos administradores da empresa, antes de destacar a importância das novas instalações. “Foi uma mudança de paradigma e uma ação fundamental para a evolução da empresa, a qual só foi possível por dispormos de mais espaço. Além do armazenamento, concentrámos num único local toda a parte administrativa e a logística,

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A S. José Pneus aproveitou a Agroglobal para se reaproximar fisicamente dos clientes e mostrar contentamento pelas novas instalações onde foram reunidos os departamentos da empresa, de forma a dar outra resposta ao cliente. O balanço positivo, a aposta reforçada no mercado ibérico e a digitalização dos serviços foram outros temas abordados. com tudo o que representa em termos de ganhos. Foi um passo importantíssimo para podermos evoluir e já estamos a 115 ou 120% da capacidade de armazenamento”, admitiu. As novas instalações vieram abrir horizontes à empresa, nomeadamente em termos de armazenamento de stock, e proporcionar um crescimento em três vertentes. “Tem crescido o negócio em Portugal e Espanha. Antes era mais comum

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Sistema digital em transformação constante As novas instalações proporcionaram a otimização de serviços e o processo de digitalização da S. José Pneus está em curso. “Dispomos de um sistema digital que facilita o processo de stock – lembro que o maior stock de pneus agrícolas e agroindustriais da Península Ibérica é BKT e está situado em Cantanhede –, encomendas, distribuição e entrega. Mas estamos a implementar um novo sistema para aumentar velocidade de localização, recolha, distribuição e entrega de forma a satisfazer as necessidades do cliente”, explica Luís Aniceto, abordando depois o investimento que foi feito pela empresa: “Reforçámos o armazém e os quadros médios da empresa, além de termos contratado uma profissional para o departamento de marketing.”

crescer em Espanha, mas agora em Portugal tem subido, fruto de um bom serviço de entrega. Estamos também a crescer em três vertentes: turismo, camião e o agroindustrial. E temos evoluído muito a nível do primeiro equipamento, da entrega do pneu com jante aos importadores, aos principais fabricantes de reboques em Portugal. Em dois anos de crise haver crescimento é interessante”, admitiu Luís Aniceto.

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S. José Pneus T. 231 419 290 | info@sjosepneus.com | www.sjosepneus.com

Desafio é continuar a ter sucesso no mercado Ibérico O sucesso da BKT, da qual a S. José Pneus é representante, em Portugal e Espanha tem sido constante apesar do surgimento da pandemia. E é esse sucesso que Luís Aniceto quer ver prolongado no tempo. “Portugal e Espanha continuam a ser o nosso mercado e face às dificuldades recentes que têm havido, não avançamos para outras zonas. O mercado ibérico é muito desafiante e o facto de nós conseguirmos responder às exigências deste já é um excelente trabalho. Em Portugal vendemos ao retalho, em Espanha temos distribuidores espalhados pelo país de forma a podermos fazer entregas em qualquer parte com eficiência e sem provocar espera no cliente. Nesta altura começa a haver a dificuldade na entrega de produto, sei que há tratores a ser entregues incompletos, o que é terrível. Tudo o que é importado em contentores teve um aumento desmesurado de preços, nunca tivemos um ano com tanta subida de preços como este. Felizmente temos um alto nível de stock que nos permite fornecer o mercado sem problema”, explica.

Sustentabilidade é uma missão

Pneu Agrimax V-Flecto suporta mais 40% de carga Já no que toca à novidade de produto apresentada na Agroglobal, essa é um pneu “com maior capacidade de carga e reduzida compactação dos solos”: “O Agrimax V-Flecto, com tecnologia VF (Very High Flexion), é a mais recente aposta em pneus para tratores agrícolas de grande potência. Foi desenhado para melhorar o desempenho dos tratores de elevada potência e pode suportar mais 40% de carga do que um pneu standard da mesma dimensão, sem alterar a largura da jante. Ao mesmo tempo permite manter a baixa pressão tanto a lavrar como em estrada, o que é muito importante para as empresas de serviços e grandes produtores.”

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Garantir um futuro para as gerações vindouras é outra das missões da S. José Pneus. “O futuro passa pela sustentabilidade e aposta contínua no investimento digital e capacidade de stock. Em março, instalámos painéis fotovoltaicos, um projeto de autoconsumo – com 182 kW de potência, que contempla a instalação de 474 painéis solares fotovoltaicos de 385W para produção de energia elétrica a partir do sol, que será consumida na nossa fábrica de recauchutagem e no novo edifício-sede – que permitirá a diminuição da emissão de 130 toneladas de CO2 por ano e uma redução anual de consumo de eletricidade de 24 mil euros, diminuindo ainda substancialmente a nossa pegada ecológica”, explicou.

“Bolsa de Mérito foi ideia da 3ª geração da família” As ações de cariz social fazem, igualmente, parte do ADN da S. José Pneus e integram um departamento gerido por Helena Aniceto, irmã de Luís Aniceto e José Aniceto. “A minha irmã dirige a parte social, para a qual reservamos todos os anos um percentual do lucro da empresa. Lembro a Bolsa de Mérito, que até foi uma ideia sugerida pela 3ª geração da família e visa apoiar alunos do secundário que querem ingressar no ensino superior e não têm possibilidades financeiras para tal”, explicou Luís Aniceto, recordando outras iniciativas de sucesso: “Colaboramos também com outras instituições ao longo do ano como a Acreditar, a Palhaços d’ Opital e outros projetos mais locais como a Obra do Frei Gil na Praia de Mira ou o Banco de Leite em Cantanhede.”

AGRIMAX V-FLECTO O novo pneu Agrimax V-Flecto permite manter a baixa pressão tanto a lavrar como em estrada.

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Especial Agroglobal

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Seppi marcou presença na Agroglobal com a aposta focada em duas máquinas inovadoras e com várias características inéditas. Entre elas, a Trituradora Pick-up para restos de poda – a MiniForst Pick-up – foi a que concentrou a maior atenção de quem parava no stand da marca italiana e não só pela envergadura. Jose Luis Brandariz foi quem idealizou e desenhou a máquina pelo que não cabia em si de contente. “Revolucionámos o mercado da trituração com uma máquina que tritura paus muito grandes – a Miniforst Pick-up –, uma máquina muito diferente da concorrência e com características que as outras empresas não conseguem acompanhar. Esta Miniforst Pick-up é uma máquina com 6 patentes e conhecemo-la bem porque o desenhador fui eu. Esta máquina trabalha sempre o dobro das restantes e respeita o lema do consumo mínimo, efetividade máxima da Seppi”, explicou o Responsável para a Península Ibérica e Delegado Seppi a abolsamia, mostrando-se “orgulhoso” do comportamento que a máquina tem tido no terreno. Já a outra máquina que ganhou destaque com o decorrer da feira foi a MidiPierre, uma trituradora de pedra que esteve em demonstração na Agroglobal, obrigando os responsáveis da marca italiana a uma significativa operação de logística para que os visitantes pudessem atestar a sua efetividade. “É uma máquina para picar pedra, acoplada a um trator pequeno de 90cv, que pica pedras até um tamanho igual a uma bola de basquetebol ou futebol. Nesta zona, como não existe pedra, trouxemos para a feira 31 toneladas para picar nas demonstrações que vão ser feitas. Imagino que demorará uma hora a picar esta quantidade”, explicou Jose Luis Brandariz, consciente de que a presença destas máquinas no stand contribuiu para atingir o objetivo na feira de Valada do Ribatejo: “O objetivo da presença da Seppi na Agroglobal é angariar clientes e dar-nos a conhecer. Pelo que temos visto, o feedback [do cliente] é muito bom, a maior dificuldade que

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Uma revolução sem deixar rasto A Seppi arrancou para a Agroglobal 2021 com o objetivo de darse a conhecer e angariar clientes e contou com um ás de trunfo: a revolucionária Miniforst Pick-up, a trituradora de restos de poda apresenta características distintas e mais avançadas em relação ao modelo anterior, a SMO Pick-up. Além disso, a trituradora de pedra MidiPierre também se destacou. temos é que o preço é um pouco mais elevado do que algumas máquinas da concorrência porque tem mais componentes e estes são mais caros.”

Prevenir é sempre melhor do que remediar É certo que ninguém adivinhava que vinha aí uma pandemia global mas o poder de antecipação no pedido de material fez a diferença na Seppi. E mesmo assim, a empresa sofre na pele os atrasos que se verificam na entrega de

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componentes. “A pandemia não nos afetou, é um setor que não sofre com este problema. Contudo, o problema dos atrasos nas entregas afeta todos agora. Nós não fabricamos, temos de encomendar e a verdade é que somos obrigados a fazê-lo com muito maior antecipação porque se antes demorava 2 meses a chegar a encomenda, hoje demora 10 meses. Por agora, vamos substituindo o stock porque nos precavemos e ainda temos máquinas para entregar”, explicou Jose Luis Brandariz.

MINIFORST PICK-UP A trituradora esteve em exibição nas pistas de demonstração, onde triturou citrinos, evidenciando forte capacidade nas suas ações.

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Seppi T. 960 654 002 | sales@seppi.com | www.seppi.es

Mudança de estratégia com esforço suplementar Óscar Amaral, gestor comercial da Seppi em Portugal, também foi presença notada no stand da marca, aproveitando a ocasião para justificar a estreia na Agroglobal e o esforço feito com a aposta em ter máquinas no terreno. “Desta vez houve uma mudança de estratégia, porque não estivemos na FNA e quisemos estar na Agroglobal, uma feira totalmente profissional, onde existem os potenciais compradores que conhecem as máquinas e sabem o que procuram. Fizemos ainda o esforço de ter não só o stand mas também abrimos duas pistas para demonstrações: uma para picar pedra e outra para triturar restos de citrinos”, disse, explicando o porquê desta última escolha: “Queríamos mostrar a forte capacidade da Miniforst e o citrino é do mais difícil de triturar, tal como a palmeira.” Por fim, o responsável da Seppi em Portugal mostrou-se “orgulhoso por poder explicar a capacidade técnica das máquinas no stand e prová-la depois em campo.”

Miniforst Pick-up Triturador de gramíneas, madeira ou poda acumulada

até 20cm

(SMO Pick-up tritura até 7cm) Velocidade de avanço

0-7 km/h

Largura de trabalho

125cm - 200cm Transmissão por correias Trabalha com o rotor de interferência RIC Rotor com martelos fixos e alimentador superior e inferior

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Procura dos parceiros ideais requer três requisitos-chave O objetivo imediato da Seppi é bastante claro. “Estamos a posicionar-nos no mercado para vender as melhores soluções. O nosso objetivo passa muito por encontrar respostas de forma a que os nossos clientes se sintam confortáveis no pós-venda”, explicou Óscar Amaral, acrescentando que a intenção é encontrar os melhores parceiros e que sejam “fortes a nível de mercado, como a Seppi”. “Não procuramos quaisquer parceiros. Com a presença na Agroglobal quisemos acrescentar algum valor a quem queira trabalhar connosco para também podermos dispor de uma maior base de dados de clientes”, refere o gestor comercial da Seppi em Portugal, que conta com apoio direto na região espanhola da Corunha. Em seguida, identificou os três principais requisitos que norteiam

“Temos de reforçar a equipa comercial em Portugal” Jose Luis Brandariz revelou ainda que se a marca está bem servida na vertente tecnológica, já na área comercial e especialmente em Portugal... precisa de reforços. “Temos de melhorar a faturação e de reforçar a equipa comercial em Portugal. Os resultados aqui foram muito bons nos últimos dois anos pois antes dávamos mais atenção a Espanha e não havia tempo para dedicar a Portugal. De há dois anos para cá reformulámos a aposta aqui e estamos contentes com os resultados mas ainda podemos e devemos crescer”, explica Brandariz.

a procura por parceiros comerciais. “A nossa ideologia é termos parceiros para cobrirem Portugal com critério e procuramo-los consoante estes requisitos: visibilidade no mercado, uma estrutura forte no pós-venda e que valorize a marca Seppi. Estamos a posicionar-nos para encontrar os parceiros que melhor encaixem na nossa filosofia”, explicou Óscar Amaral, adiantando ainda que, quando forem encontrados esses parceiros, será o próprio a gerir a ligação com os concessionários e a orientá-los no contacto com o cliente.

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MIDIPIERRE Outra das novidades na feira, é uma máquina para picar pedra, capaz de picar pedras até um tamanho igual ao de uma bola de basquetebol ou futebol.

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Especial Agroglobal Tractomoz

Podar para continuar a crescer A Tractomoz jogou em vários tabuleiros na Agroglobal 2021: apresentou as suas cartas – leia-se empresas – para disputar os mais variados mercados em que está inserida e apostar cada vez mais numa versatilidade fundamental para corresponder à necessidade do cliente. Rentalmoz

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Tractomoz teve uma forte presença na Agroglobal 2021, com o CEO Luís Mendes a apostar nas quatro empresas para reforçar a importância de cada uma delas no seu respetivo mercado. “As quatro empresas têm objetivos específicos e diferentes: a Tractomoz está mais vocacionada para máquinas agrícolas aqui na zona de Valada do Ribatejo para olival, amendoal, cereais de outono/inverno, qualquer equipamento sem ser tratores. Desde vibradores automotrizes, vibradores acoplados a tratores, trituradores, semeadores, é um leque grande de representações que temos”, explicou Luís Mendes a abolsamia, referindo que uma das apostas da Tractomoz em 2021 foi segmentar por uma questão de organização: “Este ano temos mantido muito o que já temos. Optámos por segmentar as empresas e orientar cada uma para o seu mercado específico. O Covid quase não nos afetou, só de há seis meses para cá é que temos sentido uma dificuldade grande em obter os componentes, aliado ao aumento do custo das matérias-primas.”

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No caso da própria Tractomoz, o grande destaque foram os equipamentos para poda e pré-poda de olival e amendoal. Mas há uma máquina a merecer grande parte das atenções. “Os principais equipamentos que queremos apresentar são da nossa representada Jumar, as máquinas para poda e prépoda de olival intensivo e super intensivo, amendoal intensivo e super intensivo, que são uma necessidade dessas culturas para se poderem desenvolver e serem rentáveis. Podemos destacar o Vibrador automotriz que aqui está exposto para recolha de azeitona”, explicou Luís Mendes, identificando depois o que torna esta máquina diferente das antecessoras: “Como características principais apresenta uma pinça com vibração sincronizada, tipo inteligente, que já não faz esforço nas árvores. Já se vibra com uma máquina automotriz, com cabine e ar condicionado, tudo moderno e eficiente.”

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Pode ter a mesma terminação mas a Rentalmoz não pertence à Tractomoz, ainda que seja propriedade de Luís Mendes e de uma Sociedade. Aqui o objetivo é o aluguer de tratores, num trabalho feito à medida das necessidades dos clientes. “A Rentalmoz não pertence à Tractomoz, é sim outra empresa do Grupo que está mais no aluguer de curta ou longa duração de tratores, com seguro e pacote de manutenção incluído e que tem uma extensão de garantia, tudo sem operador. Podemos também alugar máquinas para acoplar a esses tratores, é como se fosse um fato feito à medida, estilo alfaiate, de tractor para tractor é um preço, consoante as necessidades do cliente”, explica Luís Mendes.

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Tractomoz T. 268 337 040 | geral@tractomoz.com | www.tractomoz.com

Tapal

“É o melhor ano para nós mas temos de reforçar o serviço de pós-venda” A Tapal é vista como a irmã mais nova da família. Adquirida no primeiro trimestre do ano e feitas as remodelações nas instalações, a Tapal tornou-se um verdadeiro Centro de Usados que dá assistência directa às máquinas utilizadas pela Tractomoz. “A Tapal é uma empresa jovem no grupo, tem 8 meses e é vocacionada para venda de máquinas agrícolas e trata-se de um Centro de Usados, repara todos os da Tractomoz. Repara-os, recondiciona-os e depois a Tractomoz vende os usados”, explicou Luís Mendes, acrescentando: “Na Tapal, temos os tratores de maior envergadura, todos recondicionados, seminovos ou usados de qualidade.”

Mendes & Mendes

De forma a enveredar por outro tipo de mercado mais ligado ao lazer, a Mendes & Mendes é, segundo Luís Mendes, “a empresa que mais tem mexido” pelo interesse que as Moto4 e os veículos UTV’s e ATV’s despertam nas pessoas. “A M&M é outra empresa do grupo que oferece um produto diferenciado: os veículos multiusos, aqueles veículos de lazer mas também de trabalho como as moto 4, que puxam panos de azeitonas ou tratam de gado. Temos 4 ou 5 marcas, há preços para todos, uns mais caros e outros mais baratos”, explicou o responsável máximo das quatro empresas.

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APOSTA Luís Mendes vê o reforço dos recursos humanos como uma prioridade em 2022.

Desafiado por abolsamia a fazer o balanço dos primeiros 8/9 meses de 2021, Luís Mendes não hesitou em fazer uma avaliação positiva mas não deixou de identificar um aspecto a melhorar. “Tem sido bom, comparando até com o período homólogo do ano anterior, diria até mesmo o melhor ano para nós, temos crescido bastante nas culturas do olival super intensivo e olival intensivo. Um dos grandes planos que a empresa tem em 2022 é reforçar os recursos humanos, nomeadamente encontrar pessoas para aumentar a equipa da pós-venda, porque é o serviço mais importante a trabalhar na empresa de forma a ter um futuro a 20, 30, 40 anos. Porque a vender material e equipamentos, se não houver um bom serviço de pós-venda, só vendemos o primeiro e vamos decrescer. Uma das nossas forças é a pós-venda e temos de reforçá-la para que haja confiança de parte a parte em cada negócio.”

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Varziagro T. 252 692 484 | varziagro@varziagro.com | www.varziagro.com

No caso da Monosem destacamos os semeadores totalmente elétricos, equipados com sistemas de orientação por satélite que permitem otimizar a sementeira, de forma a potenciar o rendimento final bem como reduzir custos, ao evitar o gasto desnecessário de sementes ou adubo.

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Adaptados ao presente e de olhos postos no futuro A Varziagro esteve mais uma vez na Agroglobal com uma mostra de máquinas alargada. Manuel Costa Júnior, gerente da empresa, passou em revista o último ano abordando temas como as restrições da pandemia e o fim da parceria com a Pöttinger. Após cerca de ano e meio de pandemia, em que muitos dos setores estiveram suspensos, que balanço faz dos primeiros nove meses do ano?

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oi uma época difícil para todos, felizmente não tão má como a última crise económica.. Ter a equipa de vendas em casa, impedidos de circular livremente pelo país, foi particularmente desafiante. Este ano a situação já começa a normalizar e vemos o mercado a regressar aos níveis pré-pandemia. Mesmo assim, temos que nos acautelar para o caso da situação voltar a piorar.

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Existe uma grande vontade das empresas e dos consumidores em voltarem a este tipo de eventos onde as marcas podem mostrar as novidades e os produtos que mais procura têm junto dos agricultores. Quais os equipamentos que trazem como novidade para dar resposta a essa procura? Temos várias marcas bem conhecidas junto dos agricultores, como por exemplo a Monosem, Rauch, APV ou Fedele, cada uma delas adaptadas às necessidades dos agricultores portugueses.

PAI E FILHO Manuel Costa (à direita) e Manuel Costa Jr (à esquerda) conduzem os destinos da Varziagro.

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Desafios e 2022 O maior desafio de qualquer empresa é adaptar-se ao presente, mas sempre de olhos postos no futuro. Continuamos focados nas máquinas mais “tradicionais”, mas estamos atentos ao futuro e a todas as oportunidades que nos permitam crescer enquanto satisfazemos as necessidades dos agricultores portugueses.

Temos várias marcas a apostar em serviços IoT, como por exemplo a Berti ou a APV, por forma a otimizar o uso dos seus equipamentos.

As inovações tecnológicas nas máquinas agrícolas, aportando maior agilidade, autonomia, conectividade e integração aos processos produtivos e de gestão, dando mais confiança ao empresário nas tomadas de decisões, são hoje uma realidade. Qual a receptividade dos agricultores portugueses? De uma forma geral, estão recetivos mas é preciso ter em conta que esta vai ser uma mudança que vai levar alguns anos até estar totalmente “entranhada” na nossa agricultura. Todos os agricultores querem aumentar a produtividade e reduzir custos, mas ao mesmo tempo não estão em posição de assumir gastos com as novas tecnologias, que ainda têm um valor de aquisição bem mais alto que as máquinas “tradicionais”. Felizmente já conseguimos demonstrar a vários agricultores que o custo inicial vai ser recuperado a médio prazo graças aos benefícios de toda a tecnologia que é utilizada na agricultura moderna.

Em Agosto foi anunciado o final do contrato entre a Varziagro e a Pöttinger. Quer comentar? Ao fim de quase 40 anos de parceria, com bons resultados para ambas as empresas, a Pöttinger decidiu optar por um caminho diferente. Resta-nos respeitar essa decisão, sabendo que demos o nosso melhor ao longo de todos estes anos para dignificar e fazer crescer a marca em Portugal graças ao acompanhamento técnico e comercial dado aos nossos concessionários, assim como um serviço de pós-venda elogiado por várias pessoas.

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Tratores Ibéricos T. 210 009 730/28/29 | geral@tractoresibericos.pt | www.tractoresibericos.pt

A Tratores Ibéricos, empresa do Grupo Auto Industrial, que já tinha marcado presença na FNA, voltou a fazê-lo na Agroglobal. As atenções estiveram centradas na demonstração do M6, mas também foi possível ver a nova Série L. Aproveitámos também para falar com Bruno Pignatelli e Paulo Vieira, gerente e gestor comercial da Tratores Ibéricos.

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m junho a Tratores Ibéricos foi presença na FNA, ocasião aproveitada para reunir os concessionários após longo período sem contacto físico e mostrar ao vivo e a cores o novo M6. Na Agroglobal, além de voltar a reunir a rede de revenda e alguns dos seus clientes, foi ainda possível ver o M6 em trabalho. “A presença na FNA teve como objetivo marcar a nossa presença e dar ânimo ao setor, num evento onde fomos das poucas empresas de tratores a estar presentes. Nessa altura o feedback foi positivo e sentimos a adesão dos nossos concessionários e dos seus clientes. Agora na Agroglobal, a par desses mesmos objetivos, junta-se a possibilidade de mostrar no terreno os nossos produtos, o que para nós é extremamente interessante face à chegada da Série M6”, começou por referir Bruno Pignatelli.

Feira muito positiva estamos no início de setembro. A expectativa por parte dos nossos concessionários era grande e tem tido uma excelente aceitação pelos clientes finais. Desde a FNA, onde conseguimos apresentar fisicamente o trator em Portugal que temos feito algumas demonstrações e o feedback por parte do agricultor tem sido muito positivo”, contou o gerente. Já Paulo Vieira explicou a caracterização dos tratores para o mercado português. “O M6 que chega ao nosso país equipa com uma caixa semipowershift de oito velocidades e três gamas. A versão que os responsáveis da Tratores Ibéricos consideram ser a que melhor se encaixa no nosso mercado é uma versão simplificada, sem creep

M6 Aproveitando a referência ao mais recente membro da gama, quisemos saber como tem sido a aceitação no mercado português. “Lançámos a nova linha M6, dos 120 aos 140 cv, e tudo o que tínhamos encomendado para este ano já está vendido – recordo que

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KUBOTA M6 Com um motor Kubota Fase V, de 4 cilindros e 6,1 litros de capacidade, atinge uma potência máxima com boost de 161 cv (M6142).

“porque este trator é capaz de fazer 900m/h, o que já é uma velocidade bastante reduzida”, referiu o responsável. “Ao nível de equipamentos opcionais, como hidráulico frontal, kit ISOBUS, ecrã táctil, etc, existe a possibilidade de montar localmente”, completou.

Série L e enfardadeira “non-stop” Um dos destaques do stand pela novidade que representa e equipamento que incorpora. “É um produto que conheceu uma evolução considerável. Está bastante silencioso, é Stage V, e tem mais potência do que a série que o antecedeu: mais um distribuidor duplo traseiro, memória de rotações, display igual às restantes séries, bem como a visível mudança no visual. Tendo em conta o conforto e o equipamento extra face ao anterior, o rácio qualidadepreço ficou claramente mais interessante para o comprador”, afirmou Paulo Vieira. Ainda que não estivesse presente na feira, a enfardadeira Fast-Bale, fabricado pelo Grupo Kverneland (adquirida pela KUBOTA em 2012), será uma aposta da Tratores Ibéricos no próximo ano. Esta é a versão “non-stop” das enfardadeiras Kubota, de trabalho em contínuo e sem necessitar de parar para plastificar.

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Atrasos nas encomendas geram preocupação É uma situação que atravessa todo o setor das máquinas agrícolas e relativamente à qual a Kubota já tomou medidas. Bruno Pignatelli espera que os efeitos se façam sentir já no início de 2022. “Desde o final do primeiro trimestre deste ano os atrasos nas encomendas têm sido uma constante. A Kubota está a tentar recuperar desta situação mas é expectável que estas medidas apenas se repercutam no nosso país a partir do final de 2021. Assim, na Tratores Ibéricos temos vindo a ter de reduzir os nossos stocks o que tem impacto a nível comercial. Também a nossa tabela de preços acaba por refletir em aumentos esta redução da oferta e o aumento do valor das matérias primas. Sabemos o impacto que estes atrasos têm para os nossos concessionários mas esta é uma situação transversal a todo o nosso setor e não só”. Instado a comentar a forma como a feira decorreu, o gerente da empresa foi perentório: “A adesão tem sido muito boa. Dividimos os nossos concessionários e os seus clientes pelos três dias. Estamos satisfeitos.”

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DE PEQUENINO É QUE SE GANHA O GOSTO POR TRATORES

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s modelos clássicos de tratores que abolsamia expôs no seu stand na Feira Agroglobal – cedidos pela empresa M.J. Nalha – despertaram a curiosidade de quem por ali passou durante os três dias do evento e levaram-nos a criar um Concurso Fotográfico para quem quisesse sentir o prazer de se sentar ao volante de um Ferguson de 1948 ou um Fiat La Piccola de 1954. Apareceram muitos curiosos e outros tantos experts na matéria mas o concurso fotográfico criado por abolsamia foi arrebatado por... um bebé. Isso mesmo, o pequeno Afonso, habitualmente averso a chapéus, foi sentado em cima de uma das rodas dianteiras do Ferguson cinzento pelo pai, Hugo Gomes, que lhe colocou um chapéu de palha e o sorriso do pequeno... conquistou o júri. Até o pai, que recebeu um soprador a bateria da Stihl, se surpreendeu com a vitória. “Não esperava, ele não gosta nada de chapéus e nem sei como é que aceitou pôr aquele. Mais tarde é que me avisaram que eu tinha ganho alguma coisa na Agroglobal”, confessa o engenheiro agrónomo e silvicultor Hugo Gomes, que foi à Agroglobal com a esposa, Diana Gomes, e falou da nova atividade da sua empresa desde o surgimento da Covid: desmatações. “A esse nível, desenvolvemos trabalho a nível nacional, incluindo Açores e Madeira. Fazemos 7 ilhas nos Açores e as duas ilhas da Madeira. Também trabalhamos com algumas empresas do Estado, mais no norte do País. Em Portugal confundese a limpeza de terrenos com o trabalho de sanidade pública, mas ainda bem que misturam as coisas porque há certos locais urbanos que estão agora a ser limpos e cuja manutenção não era feita há mais de 30 anos.” Refira-se que Simão Alves (2º lugar) e Sandra Delgadinho (3º lugar) foram os restantes premiados do concurso, recebendo uma assinatura anual d’abolsamia cada um.

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Diana Gomes

Simão Alves

Joaquim Serralha, o mestre da cortiça No stand d’abolsamia na Agroglobal, esteve ainda uma vitrine onde ficaram expostas algumas cópias, à escala, de modelos de tratores – um John Deere e um Fiat – e um bulldozer feitos em cortiça, matéria-prima à qual sempre se dedicou Joaquim Serralha, tratorista natural de Montemor-o-Novo. Tudo feito ao mínimo detalhe, com todos os pormenores de cada máquina, já que Joaquim Serralha é um conhecedor profundo não só dos componentes de cada trator bem como da história destas máquinas. Esta paixão nasceu quando era criança e foi levada mais a sério desde 1975, com as miniaturas à escala a despertarem curiosidade por parte de quem se aproximava do stand. Joaquim

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Sandra Delgadinho Serralha marcou presença no terceiro e último dia da Agroglobal e fez questão de explicar aos visitantes do nosso stand as características principais dos tratores cedidos por M.J. Nalha.”

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A Treemworld, concessionário exclusivo da marca Stihl, ofereceu o 1º prémio do Concurso Fotográfico ‘Abolsamia somos nós’ - um soprador a bateria da A BATERIA Stihl - e o objetivo desta parceria é explicado por Ana NO VALOR DE Candeias. “ATreemworld e abolsamia serão sempre parceiros e desde o primeiro momento decidimos aderir ao convite, o que é uma forma de promover 2º E 3º PRÉMIOS um equipamento que muitas vezes é alocado apenas à utilização na jardinagem mas tem muitas #abolsamia #abolsamiasomos NO VALOR DE 1 ASSINATURA outras utilidades, nomeadamente para a vertente 38€ ANUAL DA agrícola, na manutenção dos tratores”, indica a #mjnalha #treemworld sócio-gerente e gestora de Formação, falando REVISTA ABOLSAMIA depois da empresa: “Somos concessionário oficial e é cortesia de: Tratores gentilmente cedidos por: 1º prémio exclusivo da marca Stihl – temos a classificação de Hugo, Diana distribuidor premium, ou seja, oferecemos material Concessionário e o pequeno exclusivo, um leque mais variado de equipamentos Kubota Chamusca Tratores gentilmente cedidos por: Afonso Gomes de: 1º prémio é cortesia e oficina com assistência técnica – mas também recebem de T. 919 038 254 Concessionário oficial Stihl Concessionário trabalhamos pelo desenvolvimento agrícola, florestal Ana Candeias em Loures T. 210 992(Treemworld) 675 Kubota Chamusca e de jardinagem através da Formação profissional o soprador a T. 919 038 254 Concessionário oficial Stihl porque entendemos também ser uma boa promoção www.treem.pt bateria Stihl 675 992 210 T. Loures em dos equipamentos e da marca. Muitas vezes não se BGA 57. tira o máximo proveito das máquinas por falta de www.treem.pt PATROCINADORES conhecimento. A formação é um complemento à abolsamia agradece às empresas M. boa utilização dos equipamentos em segurança, que J. Nalha e Treemworld que tornaram também é uma exigência legal.” Os vencedores serão anunciados no dia 10 de setembro e contactados por mensagem via possível a realização deste concurso. e contactados por mensagem via 10 de setembro no diainstalações, serão anunciados Os vencedores instagram ou facebook. O 1º prémio deverá ser levantado nas nossas em Loures. instagram ou facebook. O 1º prémio deverá ser levantado nas nossas instalações, em Loures. Júri: Victor Manfredo (abolsamia) | Afonso Nalha (M. J. Nalha) | Ana Candeias (Treemworld) Júri: Victor Manfredo (abolsamia) | Afonso Nalha (M. J. Nalha) | Ana Candeias (Treemworld)

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#abolsamia somosnós Os três dias de feira da Agroglobal foram de convívio entre clientes, leitores e amigos que visitaram o nosso stand. Deixamos o nosso apreço a todos eles (vós), pois são estes momentos e as vossas palavras de gratidão que nos fazem continuar a trabalhar neste setor, que abraçámos há quase 30 anos.

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assaram-se 3 anos desde a última Agroglobal, depois do fecho a que o Covid nos obrigou, e já estávamos com vontade de ir para o campo para junto dos nossos clientes e amigos. Estes 3 dias de feira foram importantes para sentirmos o setor das máquinas agrícolas: há investimento das empresas em novos produtos, em tecnologia e na formação dos recursos humanos que, infelizmente, vão escasseando.

Um agradecimento à Kislog que executou tão bem o nosso stand.

A EQUIPA, QUASE COMPLETA Esq. p/ dir: Hugo Neves (marketing digital), Pedro Marcelino (Workmove - parceiro multimédia), Américo Rodrigues (comercial), Catarina Gusmão (diretora), Bruno Meneses (assessor de direção), Sebastião Marques (chefe de redação) e Margarida Santos (secretariado). Contámos ainda com a colaboração da Rita Teixeira (secretariado), do Victor Manfredo e da Natércia (fotorreportagens) e dos sócios maioritários, Nuno e Ana Gusmão, que estiveram presentes no primeiro dia.

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abolsamia na Agroglobal

ASSINATURAS Foram perto das duas centenas os leitores que aproveitaram a promoção da assinatura da revista abolsamia, durante a Agroglobal.

RELÍQUIAS A empresa M.J. Nalha cedeu-nos dois belíssimos exemplares de tratores vintage, a trabalhar na perfeição, para decorar o stand. Na foto, José Manuel Nalha conduz um Ferguson de 1948.

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TRACTOR OF THE YEAR 2022

A designação dos modelos vencedores espelha a visão de um júri internacional no qual a revista abolsamia tem assento em representação de Portugal.

Trator do Ano 2022 com 14 finalistas Após uma temporada com reuniões apenas por videoconferência, o TotY volta a organizar eventos ao vivo. Na EIMA, a cerimónia de entrega dos prémios será presencial, reunindo os participantes do certame, os elementos do júri e os representantes das marcas.

modelos para Campo Aberto, sem limite de potência ou de outras características técnicas.

Trator do Ano 2022

CASE IH OPTUM 300 CVX AFS CONNECT Com uma potência máxima de 313 cv, é o mais recente desenvolvimento da Case IH. Distingue-se face à anterior geração Optum por estrear uma nova cabine e novas soluções de conectividade.

JOHN DEERE 7R 350 AUTOPOWR Marca o regresso da John Deere a esta competição, após um interregno. Com 385 cv de potência máxima, é o modelo de topo da série 7R. Integra um evoluído sistema de personalização da direção denominado Active Command Steering 2.

TEXTO JOÃO SOBRAL

U

ltrapassada a fase mais crítica da pandemia, os eventos presenciais estão de volta. A cerimónia de entrega dos prémios do TotY terá lugar no dia inaugural da EIMA Internacional, a 19 de outubro, em Bolonha, Itália. Este ano são 14 os tratores em competição, provenientes de 11 diferentes fabricantes.

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MASSEY FERGUSON 8S.305 DYNA-VT

NEW HOLLAND T6.180 METHANE POWER

Tem a responsabilidade de renovar a distinção conquistada na edição anterior pelo 8S.265 com transmissão Dyna E-power. Foi lançado recentemente, elevando a série 8S aos 305 cv de potência máxima, agora com transmissão Dyna-VT.

Com 159 cv de potência máxima, será comercializado em série e promete ser uma alternativa ao diesel, numa lógica de economia circular quando o gás metano for produzido nas explorações. Tem chegada prevista ao nosso mercado para 2022.

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modelos multifunções com mais de 70 cv, motor com no máximo 4 cilindros, até 10.500 Kg de carga máxima admissível, e até 2.550 mm de distância entre eixos.

Melhor Utilitário 2022 CLAAS ARION 470 Fornece 145 cv de potência máxima e é o mais recente modelo a juntar-se à série Arion 400. É servido por uma caixa robotizada de 24 relações.

JOHN DEERE 6120M AUTOPOWR De entre os modelos de entrada da série 6M, é o mais musculado, com 133 cv de potência máxima. Equipa com transmissão de variação contínua.

LANDINI 5-120 DYMANIC É o modelo de topo da recém-renovada série 5. Fornece 114 cv de potência máxima e equipa com uma transmissão semipowershift 36/12.

MASSEY FERGUSON 5S 145 DYNA-6 145 cv de potência máxima é a fasquia estabelecida para o modelo de topo da série 5S. Equipa com uma transmissão powershift 24/24.

VALTRA A115 HITECH 4 A marca finlandesa venceu este prémio no ano passado com o G135 Versu e concorre este ano com um modelo intermédio da série A. Fornece 115 cv de potência máxima e conta com uma transmissão powershift 16/16.

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TRACTOR dos modelos vencedores espelha a visão de um júri internacional OF THE A designação no qual a revista abolsamia tem assento em representação de Portugal. YEAR 2022

modelos para pomares, vinhas e zonas montanhosas.

Melhor Especializado 2022

todos os modelos concorrem à categoria que visa distinguir uma abordagem de sustentabilidade.

Mais Sustentável 2022 O prémio que reconhece os avanços técnicos em matéria de sustentabilidade será atribuído a um dos 14 tratores. Todos os candidatos concorrem em pé de igualdade a este prémio.

ANTONIO CARRARO SRX 5800

CARRARO COMPACT VLB 75

É um articulado estreito e compacto, com 52 cv de potência máxima e transmissão mecânica 16/16, para trabalhar no interior de culturas especializadas, instaladas em linha.

Com potência máxima de 75 cv e uma transmissão semipowershift 24/12, é um modelo baixo e compacto, concebido para trabalhar dentro de estufas ou culturas em pérgula.

Pela primeira vez, nesta edição do prémio os visitantes da EIMA podem dirigir-se a uma área da feira, no exterior dos pavilhões, exclusivamente dedicada ao TotY. Estarão aí em exposição todos os modelos candidatos e será realizado um desfile. A marca de pneus BKT assegura pelo segundo ano o patrocínio oficial do prémio.

Um percurso de 23 anos

REFORM METRAC H75 PRO

FERRARI VEGA 85 DUALSTEER

Fornece 75 cv de potência e é servido por uma transmissão hidrostática. Equipado com dois elevadores hidráulicos e um baixo centro de gravidade, adequandose ao trabalho em terrenos com grande declive.

Com 75 cv de potência e uma transmissão mecânica 16/16, distingue-se pelo sistema de dupla direção, que atua em simultâneo ao nível das rodas dianteiras e ao nível da articulação do chassis.

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O prémio TotY foi fundado em 1998 e conta com o trabalho de avaliação dos modelos candidatos que é levado a cabo por 26 jornalistas profissionais oriundos de diversos países europeus. A revista abolsamia assegura a representação exclusiva de Portugal neste consórcio composto por projetos editoriais focados no setor da mecanização.

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A LONG WAY

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AGRIMAX SPARGO Por mais difíceis que sejam as suas necessidades, o AGRIMAX SPARGO é o seu melhor aliado em aplicações de cultura em linhas. Este pneu foi desenhado para garantir maior produtividade nos campos e para preservar o solo a longo prazo. O AGRIMAX SPARGO oferece maior capacidade de carga com uma pressão padrão, graças à tecnologia VF. A lona de carcaça forte e o maior número de porcas traduzem-se em durabilidade assombrosa, excelente tração e máxima estabilidade, nos campos e na estrada. O AGRIMAX SPARGO é a resposta da BKT em termos de capacidade de carga elevada, compactação reduzida do solo e grande estabilidade para pulverizadores.

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PRODUTO

EM FOCO

E foi assim que comecei, com muito trabalho, dedicação, apoio da família e de amigos, que são como família, e que consegui evoluir.

1ª MÁQUINA DE VINDIMAR NEW HOLLAND ENTREGUE NO DÃO A Auto Agrícola Sobralense vendeu pela primeira vez uma vindimadora automotriz, em Viseu. Uma Braud 8030L da New Holland que trabalhará nos 32 hectares de vinha de Joaquim António Santos Carvalho, agricultor e prestador de serviço natural de Pindo, Penalva do Castelo.

N

a cerimónia de entrega da máquina, Joaquim Carvalho contou a história que o levou até à compra da mesma. “Foi com apenas 12 anos de idade, em 1986, que comecei a trabalhar a terra e já nessa altura a vinha era a principal atividade agrícola da casa onde prestava o meu serviço. O trabalho nessa época era essencialmente manual, de muito esforço físico e de dias muito longos, pois trabalhávamos desde o nascer do Sol até ao anoitecer. Apesar de tudo isso, foi desde essa altura que o gosto de trabalhar a terra apareceu e até hoje permanece.

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Em 1994 tentei procurar uma atividade em que a remuneração fosse mais alta para conseguir ter uma vida melhor. Fui para Espanha trabalhar na área da construção civil, onde permaneci três anos. Em 1997, a pessoa que muito me ensinou, o meu padrinho, Manuel Barbosa, faleceu. A pedido da sua família, regressei a Portugal e entreguei-me a cultivar as suas vinhas e pomares, onde antes já tinha trabalhado. Numa fase em que o trabalho já se encontrava de uma forma mecanizada, e com a ajuda dos meus patrões na altura, que me permitiram utilizar as máquinas, foi possível conciliar as tarefas do emprego com o cultivo de algumas vinhas que arrendei.

Ao longo destes anos adquiri as minhas próprias vinhas, tratores e diversas alfaias, de forma a minimizar as despesas e o esforço físico. A mais recente aquisição é uma máquina de vindimar. Cultivo neste momento 32 hectares de vinha, alguns próprios e outros arrendados. Sinto-me realizado, pois apesar de muito trabalho, faço-o com o maior gosto e dedicação procurando sempre evoluir, fazer mais e melhor!”, contou. A Braud 8030L destaca-se pelo sistema de sacudimento SDC com fixação flexível da haste traseira e engate dianteiro rápido, que sacode e separa as uvas suavemente. O sistema de godés NORIA proporciona o maior respeito pela vinha e pelas uvas colhidas. O chassis é compacto, e a tremonha, em aço inoxidável, tem capacidade para 2800 litros. O motor é um FPT NEF de 128 cv. Com uma filial em Viseu há já cinco anos, a Auto Agrícola Sobralense conta com uma vasta experiência em máquinas para a vinha adquirida na “casa mãe”, situada em Sobral de Monte Agraço, na região Oeste. A venda da primeira automotriz para a região do Dão é, ainda assim, “um momento emblemático para a história da empresa”, referiu fonte oficial da Auto Agrícola Sobralense.

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maio/junho 2021

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PRODUTO

EM FOCO

TEXTO E FOTOS SEBASTIÃO MARQUES

SE UM FENDT

IMPRESSIONA MUITA GENTE, DOIS A CHEGAR

Um olival tradicional, de variedades típicas da região de Castelo Branco, com 750 hectares juntos e 100% regado, não é, no mínimo, habitual. O sistema de colheita implementado obriga a um número elevado de tratores na casa. Por isso, a empresa decidiu investir na aquisição de seis Fendt 211.

E

ntre Chão da Vã e Barbaídos, duas localidades do distrito de Castelo Branco, numa paisagem marcadamente declivosa e pedregosa, onde a pastorícia já foi rainha mas onde hoje impera a exploração florestal, é possível encontrar um impressionante olival. Ao todo são, ao dia de hoje, 750 hectares, todos regados. As oliveiras, galegas e cobrançosas, plantadas num compasso padrão ao longo de todo o olival de 6,5m x 4,5m, são regadas a partir de um surpreendente sistema de retenção de água. Atualmente são sete barragens que asseguram água para dois anos. No entanto, está já em construção mais uma com capacidade para um milhão de metros cúbicos. Constituída em 2009 e iniciando a sua primeira extração de azeite em 2014, a Fio da Beira - Produção e Comercialização de Azeite Lda, localizada em plena Região de Denominação de Origem Protegida Azeite da Beira Interior - Beira Baixa, é a detentora do olival. O

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São já doze os Fendt que trabalham na Fio da Beira. Quando visitámos a empresa ainda não tinham chegado dois dos seis mais recentes.

LAGAR lagar e as infraestruturas adjacentes não ficam atrás. Encontra-se equipado com equipamentos da mais recente geração no que às necessidades de produção, armazenamento e embalamento de azeite, diz respeito: linha de receção, limpeza de azeitona com capacidade para 20t/hora; linha automática de extração de azeite 250t/dia; depósitos de armazenamento com capacidade total de 500.000 litros; sistema de enchimento, rotulagem e capsulagem automático; sistemas diversos de medição e controlo da qualidade da azeitona e do azeite. A empresa exporta quase toda a sua produção, tanto de azeite como azeitona em conserva, para mercados como Espanha, EUA, Brasil, França, Alemanha e Áustria. Na Fio da Beira trabalham doze pessoas durante todo o ano, a que se juntam outras quinze na altura das podas e mais cinquenta na colheita.

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Encontra-se equipado com equipamentos da mais recente geração no que às necessidades de produção, armazenamento e embalamento de azeite diz respeito.

João Carlos Almeida é o gerente da Fio da Beira. Na empresa desde o início da plantação do olival e construção do lagar, há quinze anos, é também o principal responsável pela gestão do parque de máquinas. Na casa trabalham dezanove tratores, todos vendidos pela Maquiguarda, doze Fendt e sete Kubota. A relação com a marca de Marktoberdorf vem de trás, desde os tempos em que trabalhava por conta própria, conta. “Há mais de trinta anos que trabalho com tratores Fendt. O primeiro foi um 307 LSA, em 1991. O segundo chegou três anos

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DOZE IMPRESSIONAM MUITO MAIS

depois”. A sua fidelidade a estes tratores explica-se de forma simples. “São muito equilibrados, com consumos reduzidos, muita aderência, muito confortáveis. Fazendo as contas a uma vida útil de dez anos, o preço inicial fica

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completamente diluído quando em comparação com outros tratores. Basta olharmos ao que se poupa a nível de consumo. Depois, além de ter um valor de retoma alto, temos uma excelente relação com a Maquiguarda”.

GRUPO (da esquerda para a direita) Pinheiro (Maquiguarda), João Lopes (Forte), Carlos Almeida (Fio da Beira), Samuel Almeida (Fio da Beira), José Carlos (Forte), Leonel (ex-colaborador Maquiguarda).

No projeto da Fio da Beira, desde o início, João Carlos tem assistido a um constante aumento da área e, consequentemente, das produções. “No ano que passou foram 800 toneladas. Para o próximo a intenção é chegar às 1500. Em 5 anos a produção duplica”. É então este aumento da área que justificou a necessidade de aumentar o parque de máquinas com mais seis tratores. “Temos um cálculo de dois tratores para cada cem hectares. Na altura da campanha precisamos também de tratores suplentes para os reboques. Cada equipa é composta por um trator com caixa e outro com reboque. Na campanha passada trabalhámos com quatro equipas (oito tratores).

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Rúben Borralho

Nesta já trabalharemos com cinco equipas, na próxima seis... Nos dias de colheita precisamos ainda de ter mais dois tratores só a fazer tratamentos de cobre por causa das feridas provocadas pelas máquinas. Daí a necessidade de aumentar o parque de máquinas”. “O tipo de colheita que fazemos é o grande responsável pela dimensão do nosso parque de tratores. Este é um olival tradicional, de variedades típicas da região. Estamos também numa localização com declives acentuados e muito pedregosos. Se estivéssemos em olivais superintensivos, passava a colhedora e o trabalho estava feito. Aqui não é assim, sendo esta azeitona dedicada à conserva e azeite não pode ser colhida com a colhedora. Mas a verdade é que é esta mistura de solos e o clima que fazem um azeite diferente”, reconheceu. Os seis novos tratores vêm com um calendário preenchido em todos os meses do ano. “Em fevereiro/ março começam os tratamentos foliares, adubações e inseticidas, feitos com pulverizadores rebocados de 3000 litros. Em maio vão cortar a erva nas linhas com trituradores de martelos; em junho começam uma série de tarefas de preparação para a plantação do ano seguinte, nas quais se incluem apanhar pedra, espalhar calcário ou estrume. No final de outubro, começam a colheita da azeitona. Nesta fase, vão andar com caixas recolhedoras de panos e no transporte de azeitona com reboques. No total farão entre 1500 a 2000 horas num ano”, explicou João Carlos.

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Fendt 211 Vario O trator, candidato a trator do ano na categoria de Melhor Utilitário, foi abordado na nossa edição número 124. Com uma estética à imagem dos irmãos grandes, os 200 Vario oferecem um pacote de tecnologia para uso profissional aos agricultores que necessitam de um trator compacto.

750 HECTARES Ao dia de hoje são todos regados a partir de um sistema de barragens.

Um joystick 3L faz também parte dos extras. Este permite gerir até 27 diferentes funções em simultâneo, repartidas por três diferentes níveis de controlo.

Motor Em todos os modelos, a propulsão é assegurada por um bloco Agco Power de 3 cilindos e 3,3 litros de capacidade. Neste motor, que inclui ventoinha Viscotronic, os requisitos da Fase V de emissões são alcançados através de uma combinação DOC+DPF+SCR. O novo boost DynamicPerformance, que foi estreado nos 300 Vario, é aplicado nesta série exclusivamente ao 211 Vario, fornecendo uma potência adicional de 10 cv quando existe uma solicitação.

Transmissão A transmissão de variação contínua alcança os 40 km/h. É a única caixa proposta pela marca, permitindo a memorização de duas velocidades distintas, e a memorização do regime do motor para obter uma velocidade de TDF constante. É controlada através de um recém-estreado joystick multifunções que abre novas possibilidades de controlo, com botões configuráveis aos quais podem ser atribuídas diferentes funções.

Sistema Hidráulico O sistema hidráulico é de tipo CCLS. Para o elevador frontal, e como opção, a Fendt disponibiliza um novo sistema de adaptação ao relevo, através do qual o operador pode controlar a pressão sobre o solo, especialmente útil para o trabalho com gadanheiras frontais.

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Cabine Estruturalmente mais alta do que na geração anterior, a cabine conta com um novo apoio de braço, onde se inclui o novo joystick multifunções que foi recentemente estreado nas séries superiores da Fendt. No que respeita ao conceito FendtOne, os 200 Vario vêm de série com um painel digital de 10” instalado na coluna de direção e podem ser configurados com um terminal de 12” instalado no apoio de braço. A pensar nos trabalhos com carregador frontal, a Fendt redesenhou a abertura superior da cabine, sobretudo para assegurar maior visibilidade em altura. Há ainda uns quantos pormenores que acrescentam versatilidade e conforto: o assento de passageiro é acolchoado; ambas as portas podem ser usadas; o vidro frontal é basculante; pode contar com um compartimento refrigerado para bebidas; e, para a estação fria, o sistema de aquecimento conta agora com saídas na zona dos pés, a complementar as saídas na coluna de direção e no teto.

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PESOS PESADOS Os meses de verão da JA&MA - reboal ficaram marcados por duas entregas dignas de registo: uma cisterna de 20.000 litros construída na fábrica de Famalicão e um reboque de três eixos da Hermanos Garcia, marca que tem uma parceria com a empresa.

DO MONTIJO PARA TODO PAÍS José Francisco Bronze é prestador de serviços agrícolas, com uma área de atuação que abarca o país todo. A mais recente aquisição para seu parque de máquinas foi uma cisterna RC 20 da JA&MA - reboal.

A

sua aquisição foi pensada sobretudo com vista aos trabalhos em vacarias e suiniculturas.

O interesse pela cisterna do fabricante famalicense surgiu através da observação de um equipamento pertença de um vizinho seu, o que permitiu o conhecimento prévio das qualidades da cisterna em trabalho. A qualidade do produto, atestada pela Irrifarm, empresa em que deposita uma grande confiança, fez o resto.

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A RC 20 é uma cisterna tridem de 20.000 litros toda galvanizada tem dois eixos auto-direcionais (o primeiro e o terceiro), está equipada com caixa de ferramentas, depósito de água, e três adufas (uma hidráulica e duas mecânicas) de seis polegadas. Conta ainda com acelerador de carga, pesca com duas articulações e comando por electro-válvulas. O travão é hidráulico, e o pára-choques e as luzes obedecem já à nova homologação. Para trabalhos noturnos, a marca equipou esta RC 20 com faróis traseiros e câmera traseira. A bomba é uma Ballast 16.000 e o tamanho da roda, sendo opcional, tem como medida 560/60 R22.5. A cisterna está preparada para receber uma barra localizadora de chorume.

NO RIBATEJO, NA CENOURA OU NO MILHO José Manuel Lucas Vicente e o seu filho João dedicam-se à produção de várias culturas, como a cenoura, o milho ou o tomate, no Ribatejo. Nesta campanha adquiriram à Pulvilava um reboque de taipais da Hermanos Garcia de 38 m³ de capacidade, caixa de 9.052.55-1.80m, e eixo direcional. A marca é representada em Portugal pela JA&MA- reboal.

(da esquerda para a direita): José Manuel Lucas Vicente, João Vicente e João Montez (JA&MA - reboal).

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EM FOCO

PRODUTO

A empresa agrícola, que se dedica à produção de tomate, milho, batata e cenoura procurava um equipamento que lhe permitisse fazer o transporte das várias culturas que produz. “A escolha deste reboque, que trabalhará sobretudo no milho e cenoura, deveu-se à versatilidade que oferece através da remoção dos taipais”, explicou José Vicente. O Rubí370T faz parte da série de reboques modulares de três eixos da Hermanos Garcia. É um reboque tridem, com eixo autodirecional, travões pneumáticos, equipado com o toldo para transporte, varanda para verificação da carga, e taipais em chapa. Além disso, conta ainda com suspensão pneumática na lança, que é regulável até nove posições, descanso hidráulico, caixa de ferramentas e depósito de água. Pode também trabalhar apenas com o estrado, fazendo o papel de reboque-plataforma. O pára-choques traseiro tem já a nova homologação, e a porta traseira é de duas posições. A dimensão dos pneus é determinada pelo cliente. Recorde-se que a Remolques Hermanos Garcia S.L., um dos fabricantes líder de mercado em Espanha, é distribuída em Portugal pela JA&MA - reboal.

simple | intelligent | feeding

UNIFEEDS AUTOMOTRIZES de 13 m³ a 32 m³

NOTÍCIAS

CRIADA PARA VENCER No final do mês de agosto, no 38º Concurso Nacional da Raça Holstein Frísia que decorreu na AgroSemana, sagrou-se Jovem Grande Campeã Nacional a novilha M&S Jordy Adya, do produtor Miguel Matias, da Sociedade • Desde máquinas adequadas para uso em espaços confinados, Agrícola Matias & Silva. até Oàs indicadas para explorações de mais de 1000 animais. sucesso desta novilha com 12 meses já era expectável, uma vez que conta • Gama completa caracterizada pela alta manobrabilidade, com uma genética de elite: filha de Jordy excelente Red e Pereirafuncionamento Archrival M&M Arianna e mistura de alimentação rápida e (embrião importado dos Estados Unidos) está desenhado 4 fases, ajustandoexpressar todo o seu potencial genético homogénea, que economiza tempo e em combustível. e neta de MS Doorman Armani. se aos requisitos dos animais em cada e a tornarem-se altas produtoras. Ainda assim, o produtor quis assegurarfase de crescimento, e acompanhando A novilha tornou-se assim uma grande -se de que, ao crescer, este animal tiraria as vitelas e novilhas nos primeiros 24 vencedora e um exemplo dos excecionais o melhor proveito desta genética. Para meses de vida. Com este programa resultados que se pode alcançar aliando isso, contou com a ajuda do programa de é possível recriar vitelas de forma uma genética de excelência à melhor recria Kaliber (De Heus). Este programa económica e eficiente, ajudando-as a nutrição.

UNIFEEDS rebocáveis de 5 m³ a 45 m³

A empresa procurava um equipamento que lhe permitisse fazer o transporte das várias culturas que produz.

MODELO

RUBÍ290T

RUBÍ290T

RUBÍ290T

M3

25,5/30,5

28,7/34,4

32,3/38,6

Medidas exteriores

705-255-90+60 805-255-90+60 905-255-90+60

Largura interior

242

242

242

Tara

6.824

7.824

8.724

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O sistema de alimentação de precisão, com tecnologia NIR, permite ao agricultor distribuir uma alimentação equilibrada aos animais, segundo o determinado pelo nutricionista, isto graças a uma análise contínua dos ingredientes utilizados e o ajuste ótimo e em tempo real do seu peso.

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ruminantes outubro . novembro . dezembro 2019

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PRODUTO

EM FOCO

CLAAS TRION

SUCEDE ÀS TUCANO NO SEGMENTO MÉDIO

A

s novas ceifeirasdebulhadoras Trion são máquinas de segmento médio que, consoante o modelo, cobrem uma faixa de potência entre os 258 e os 435 cv, podem estar equipadas com sacudidores ou com tambores, e apresentam uma capacidade do tegão que vai dos 8.000 aos 12.000 litros. As Trion podem ainda usar frentes de corte com largura de trabalho até 12 metros ou 12 linhas. Em termos de configuração, a marca alemã desenvolveu esta série sob o lema ‘Fit your Farm’, o que significa que as Trion podem ser adquiridas apenas com equipamento básico, ou, pelo contrário, o cliente pode juntar à encomenda um vasto leque de tecnologia de ponta, no caso de necessitar dela.

Trion é o nome de uma nova série de ceifeiras-debulhadoras que a Claas acaba de apresentar. Posicionadas no segmento médio, abaixo das Lexion, as Trion substituem a série Tucano quase na sua totalidade e chegam ao mercado com um leque muito abrangente de configurações.

A TECNOLOGIA NO CATÁLOGO Alguns modelos Trion podem ser configurados com o sistema de rastos de borracha Terra Trac.

Sistema de debulha com maior performance A série está subdividida em três. Os modelos 500 apresentam um sistema de debulha com 1420 mm de largura e cinco sacudidores, os modelos 600 um sistema com 1700 mm e 6 sacudidores e os modelos 700 um sistema de 1420 mm com rotor simples ou duplo. Estes sistemas apresentam uma largura superior ao das Tucano, o mesmo acontecendo ao nível do côncavo, que é 31% maior nas Trion 600 comparativamente com a Tucano 450, o que resultará numa maior performance.

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Entre os muitos opcionais disponibilizados pela Claas estão os sistemas eletrónicos de ajuda ao operador, que são geridos através do sistema CEMOS. Destacamos os seguintes exemplos:

AUTO CROP FLOW É um sistema antiempapamento que vigia a patinagem das correias e desactiva automaticamente a frente de corte.

CRUISE PILOT Gere a velocidade de avanço de acordo com três modos pré-estabelecidos: velocidade constante (a prioridade é manter a velocidade), débito constante (a prioridade é manter todos os elementos sob carga constante, mesmo perante variações nas condições de debulha) ou débito máximo com controlo de perdas (para uma separação constante no limite das performances da máquina).

AUTO SLOPE É um sistema antiempapamento que vigia a patinagem das correias e desactiva automaticamente a frente de corte.

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TEXTO JOÃO SOBRAL

O sistema APS de debulha e separação está mais largo e proporciona uma aceleração do fluxo de colheita superior, até + 20%.

Para reduzir a manutenção e as paragens ao mínimo, os modelos de sacudidores possuem menos três correias de transmissão do sistema de debulha do que anteriormente e os modelos de rotor menos seis correias. A nível da descarga, o tubo transita num curso de 105 graus para facilitar a visibilidade e proporciona um fluxo de descarga de grão entre 90 a 130 litros/segundo.

Motor Cummins Uma das alterações mais inesperadas é a nível da propulsão. As Claas Tucano eram impulsionadas por motores Mercedes-Benz (MTU) mas estes blocos não transitam para as Trion. A nova série estará equipada com motores de 6 cilindros, fornecidos pela Cummins, com 6,7 ou 8,9 litros de capacidade, consoante o modelo, e a potência a ir dos 258 aos 435 cv.

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8 DIFERENTES MODELOS TRION CV 520 258 5 SACUDIDORES CV 530 306 5 SACUDIDORES CV 640 306 6 SACUDIDORES CV 650 354 6 SACUDIDORES CV 660 408 6 SACUDIDORES CV 720 367 1 ROTOR

Nova cabine mais espaçosa A marca descreve a nova cabine como sendo mais espaçosa, com mais área livre na zona das pernas e cabeça. Possui ainda um painel de vidro maior e os pilares A mais estreitos. Entre as novidades estão ainda os novos assentos que podem girar 30 graus em ambas as direções.

CV 730 408 1 ROTOR

Alguns dos modelos Trion podem ser configurados nas variantes com sistema Montana, que mantém a máquina nivelada durante o trabalho em zonas de pendente, ou com sistema de rastos Terra Trac, que melhora a tração e reduz a compactação do solo.

CV 750 435 2 ROTORES

Abaixo das Trion, para os clientes que procuram máquinas mais compactas e simples, a Claas conserva no seu catálogo os modelos Avero 240 e Tucano 320.

outubro/novembro 2021

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PRODUTO

EM FOCO

TEXTO JOÃO SOBRAL

UMA NOVA CABINE PARA OS

NEW HOLLAND T7 HD

F

A New Holland acaba de apresentar uma atualização dos tratores T7 HD. Esta série recebe uma nova cabine, com o interior completamente renovado onde se destaca um monitor instalado no centro do volante. A nível de autoguimento, a marca introduz um novo recetor PLM Cygnus.

oi em 2015 que tivemos o primeiro contacto com o T7.315 HD, o modelo de topo de uma série que assentou no conceito dos T7 existentes mas com uma estrutura reforçada, capaz de suportar um maior nível de carga, e um nível de potência mais aproximado dos T8. Essa primeira geração dos T7 HD foi posta no mercado com a cabine herdada dos T7 mais pequenos, à data já desatualizada e de dimensões contidas para o segmento em que os HD se vieram posicionar. A marca levou o seu tempo até rever este componente, mas a demora acabou por trazer à luz do dia um resultado interessante. Através de um evento de lançamento virtual transmitido a partir da fábrica britânica de Basildon, onde os T7 HD são construídos, a New Holland fez recentemente a apresentação da nova geração desta série, com um posto de condução inteiramente repensado. Denominada Horizon Ultra, a nova cabine promete proporcionar aos operadores uma experiência de trabalho à luz dos padrões atuais. ibusdam nobis qui acepero.

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Autoguiamento com PLM Cygnus Nos modelos T7 HD com pacote de equipamento PLM Intelligence, a marca passa a disponibilizar um novo recetor PLM Cygnus que promete melhorar a compensação em terrenos com condições muito variáveis.

outubro/novembro 2021

Nesta geração, os T7 HD mantêm a vocação de tratores multitarefas de alta potência com um bom compromisso para os agricultores ou prestadores de serviços que precisam de alternar frequentemente entre as operações de campo e de transporte.

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MODERN HOMES

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A cabine Horizon Ultra

MAXIMO® PROFESSIONAL Imagens meramente ilustrativas

ponto por ponto:

Os pilares traseiros foram deslocados mais para trás, garantindo mais 7,5% de volume interno.

COMPACTO® COMFORT W

A entrada da cabine ficou 33% mais larga. Os isolamentos foram revistos e o nível de ruído fica-se agora pelos 66 dBA, o que estabelece um novo record na indústria a nível insonorização. Com apenas 2% das peças iguais às da geração anterior, o habitáculo está irreconhecível. Aumenta o espaço para o passageiro e também ao nível do pavimento. O assento do condutor beneficia de mais espaço livre para rodar para a direita e inclui suspensão lateral. O novo assento Auto Comfort (opcional) inclui controlo independente de climatização. O limpa pára-brisas abarca maior área e está posicionado em baixo, o que favorece a visibilidade. Existem mais compartimentos para arrumação, incluindo uma caixa refrigerada de 12 litros e um espaço de 30 litros atrás do assento do condutor. O sistema automático de climatização inclui seleção de zonas, maior número de saídas de ar e uma capacidade de aquecimento e de arrefecimento 35% superior. O novo apoio de braço SideWinder Ultra apresenta um tabuleiro de comandos totalmente redesenhado e com um nível superior de parametrização. A marca adota um novo monitor denominado CentreView. A sua localização no centro do volante é inédita.

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outubro/novembro julho/setembro 20212021

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PRODUTO

EM FOCO

A série 5 passa a ser propulsionada por motores FARMotion, sendo agora composta por um total de cinco modelos, e recebe um novo teto de cabine. Já a série 7 compreende o modelo 7250 TTV, que se desdobra em duas versões: normal e HD. Série 5 com motores FARMotion

N

a Fase IV de emissões, a série 5 da Deutz-Fahr equipava com motores Deutz, de fabrico alemão, com 4 cilindros e 3.620 cm³. Era composta por três modelos situados num intervalo de potência nominal entre os 105 e os 120 cv. Na passagem à Fase V, esta série é alvo de uma substituição do elemento propulsor, passando a estar equipada com motores FARMotion, provenientes da fábrica que o Grupo SDF tem em Ranipet, na Índia. Com esta alteração, a marca expande o número de modelos para cinco e introduz uma opção de 3 cilindros.

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DEUTZ-FAHR

RETOCA SÉRIES 5 E 7 Os modelos 5095, 5105, 5115 e 5125 cobrem um segmento de potência nominal que vai dos 90 aos 120 cv e partilham o mesmo bloco de 4 cilindros, com 3.849 cm³.

Um 3 cilindros faz parte do catálogo

que vem da geração anterior mas apresenta um teto redesenhado. Este teto ostenta uma aparência mais contemporânea e a permite a instalação de iluminação com maior capacidade.

O modelo 5100 completa a série e está equipado com um motor FARMotion de 3 cilindros, com 2.887 cm³, que fornece 97 cv de potência nominal. Este bloco mais compacto é responsável por algumas diferenças estruturais deste trator comparativamente com os restantes irmãos Série 5, a saber: 2350 mm de distância entre eixos contra 2400 mm, e 4357 mm de comprimento contra 4407 mm. É também o mais leve, com 3800 kg de peso total. Já o peso dos restantes modelos é também diferenciado, consoante a potência, indo dos 3950 aos 4350 kg.

Teto da cabine redesenhado A cabine mantém a estrutura de 4 postes e o ambiente de trabalho

outubro/novembro 2021

7250 TTV NAS VERSÕES NORMAL E HD A série 7 passa a ser composta por apenas um modelo (desaparece o 7230 TTV), que mantém o motor Deutz de seis cilindros e 6,1 litros, com 247 cv de potência máxima. Cumpre agora as normas da Fase V e desdobra-se em duas variantes. Distingue-as uma ligeira diferença no eixo dianteiro, na dimensão dos pneus dianteiros e na carga máxima admissível de, respetivamente, 15.500 e 16.000 kg.

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TRAVÕES

TRAVÕES

= SEGURANÇA Q

uando falamos de tratores, um dos mais extraordinários testes é aquele que permite avaliar o comportamento de um trator perante uma travagem de emergência; uma massa considerável, lançada a uma velocidade de 30-40 ou 50 km/h, com um centro de gravidade elevado e pneus de tacos...é certamente impressionante! Este tipo de provas, feitas a diferentes velocidades, massas e cargas rebocadas, permitem ter uma noção dos perigos associados aos tratores, que, não esqueçamos, são veículos que foram pensados, desenhados e fabricados para a realização de esforços de tração, em terreno agrícola, a baixas velocidades.

O objetivo: Imagine-se um trator de 150-200 CV com mais de 5000 kg de massa e um reboque carregado com um peso bruto de 10 toneladas, a uma velocidade de 40 km/h sobre um piso molhado…. Qual seria a distância de travagem? Existe muita diferença entre a distância de travagem a 40 e a 50 km/h? O que se pretende ao utilizar os travões, é que o veículo em movimento pare ou, caso esteja num declive, impeça que se mova. Para tal, é necessário aplicar uma força na roda de sentido contrário à marcha, isto é, aplicar uma desaceleração ou aceleração negativa.

No entanto, a realidade é que o trator, sobretudo em latitudes como a nossa, dedica grande parte do seu tempo a deslocações com implementos suspensos ou rebocados e ao transporte com reboques; por isso, nestas condições, o trator deve ter sistemas de controlo e segurança e é aqui que entra o sistema de travagem.

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outubro/novembro 2021

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TRAVÕES

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TEXTO HELIODORO CATALÁN MOGORRÓN

Evolução Se durante algum tempo não era dada a devida importância aos travões nos tratores e a travagem era praticamente feita com o travão de motor e outros sistemas de travagem “arcaicos”, como travões de correia ou de tambor, hoje em dia as coisas mudaram “um pouco”, pois, efetivamente, os tratores incluem travões de disco muito mais eficientes. No entanto, será que os sistemas de travagem atuais são suficientes para as velocidades e cargas que se rebocam? Ao abandonar os travões de tambor ou de correia, passando a ser considerados sistemas do passado – apesar de atualmente ainda serem utilizados para travar o eixo da TdF, por exemplo – o sistema mais habitual é a utilização de travões de discos de ação por compressão, em banho de óleo (húmidos) nas rodas traseiras.

TRAVÃO DE DISCO DE PINÇA SECA

DISCOS DE COMPRESSÃO HÚMIDOS Os conjuntos de discos do travão mantêm uma estrutura semelhante à das embraiagens de discos múltiplos. Situam-se nas mangas do eixo traseiro. Uma vez que funcionam submersos em óleo, o coeficiente de atrito com o qual se deve aumentar a pressão entre discos, é reduzido; além disso, o facto de estar submerso em óleo tem a vantagem de o calor se dissipar melhor. O seu funcionamento é feito por compressão, isto é, um cilindro hidráulico empurra uns discos contra outros (contra discos) e a força dos travões (fricção) atua em toda a superfície do disco.

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Com o consequente aumento de velocidade e regulamentações mais exigentes, incorporaramse travões adicionais. Um dos sistemas é colocar um travão de disco, normalmente seco, no eixo de transmissão que leva o movimento ao eixo dianteiro. Esta disposição permite poupar nos custos e a sua ação é idêntica à dos automóveis. A ação dos travões dá-se pelo atrito da pinça do travão sobre um setor do disco. Uma outra disposição mais eficiente e moderna, é a colocação de travões nas rodas dianteiras. Neste caso, é habitual encontrá-los tanto como travões de disco secos (pinça), como húmidos, semelhantes aos traseiros. Assistência eletrónica na conexão da tração dupla: Esta disposição está presente em todos os tratores modernos e auxilia muito a travagem. Consiste na conexão automática da tração dupla (TD) quando se acionam os dois pedais de travão simultaneamente.

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TRAVÕES

Sistemas de travagem TRAVÃO DE SERVIÇO Permite controlar a velocidade do veículo e pará-lo de forma segura e eficaz. A desaceleração conseguida é proporcional à força aplicada no pedal.

TRAVÃO DE EMERGÊNCIA

1OU 2 PEDAIS? Em tratores de até 150 CV, é habitual encontrar dois pedais para acionamento dos travões direito e esquerdo, e um mecanismo de travagem para auxiliar os dois pedais no transporte. Em tratores maiores costuma prescindir-se dos 2 pedais e apenas se incorpora um.

Permite parar o veículo, em caso de falha do travão de serviço.

Os sistemas de travagem de serviço e estacionamento podem ter partes comuns, ainda que os dispositivos de comando devam ser independentes e o de estacionamento possa substituir o travão de serviço, em caso de falha (emergência) Segundo a diretiva, a força máxima permitida sobre o pedal é menor que 60daN e na alavanca, 40 daN.

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= ENERGIA

A DISSIPAR

Os travões transformam energia cinética (Ec) noutro tipo de energia. Durante a travagem, a energia cinética dissipa-se do corpo em movimento, ou seja, a massa vezes o quadrado da velocidade Ec=1/2 mv^2. A fórmula implica que a velocidade, por estar ao quadrado, tem muito mais importância ou relevância que a própria massa a travar. Por outras palavras, se a velocidade duplica, a energia cinética multiplica-se por quatro.

TRAVÃO DE ESTACIONAMENTO Deve permitir manter o trator imóvel num declive ascendente ou descendente, sem a ação do condutor. Geralmente atua sobre as rodas traseiras.

TRAVAGEM

AJUDA À TRAVAGEM Falando de tratores modernos, a grande maioria contém travões de serviço com assistência hidráulica e servo assistidos com uma bomba, na maioria dos casos, independente ou partilhada com a de direção. Em alguns casos, como opção e nos modelos que se apresentam como “porta estandarte” da marca, podem ser incluídos sistemas anti bloqueio, ABS, como a New Holland apresentou há alguns anos, para impedir o bloqueio das rodas.

outubro/novembro 2021

Vejamos um exemplo. A energia cinética de um trator de 5000 kg com um reboque de 10 toneladas, a circular a 30 km/h (8,33 m/s), é: Ec=1/2 mv^2=1/2 (5000+10000) 〖 〖8,33〗^2=520416 Julios E esta é a energia que se deve dissipar para imobilizar a máquina, seja apenas o trator, o trator e a alfaia ou o trator e o reboque. Note-se que enquanto a massa é representada por m, a velocidade é representada por v2. Desta forma, o aumento da distância de travagem por arrastar mais 10000 kg, será inferior àquele que se verifica, caso a velocidade aumente em 10 km/h. Enquanto a dissipação de energia se deve produzir, tanto no mecanismo de travagem do trator (discos), como no contacto pneu/solo, é realizado um trabalho que é precisamente a variação de Ec.: W = ΔEc

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A força de travagem máxima depende do peso do veículo e do coeficiente de aderência solo/veículo:

PNEU/SOLO: A dissipação de energia da travagem dá-se, na sua maioria, no contacto pneu/solo. Nesse momento, produz-se um aumento do torque, momento, resistente à travagem, que, por sua vez, aumenta o deslizamento. Caso se ultrapasse um certo limite, as rodas bloqueiam e o veículo desliza durante algum tempo.

DESPAMPANADEIRAS DE FACAS DESFOLHADORAS

Um dos limites para que tal bloqueio se produza, é o coeficiente de aderência em travagem e que depende, tanto dos pneus, tipo, disposição dos tacos… como do solo, condições ambientais, humidade… Em condições muito favoráveis, o coeficiente de aderência estima-se em 0,6.

CARGA DINÂMICA: Este conceito refere-se à distribuição de pesos entre os eixos. Efetivamente, esta distribuição varia substancialmente durante o processo de travagem. Um trator com uma distribuição de pesos em estático de 40/60 (dianteiro/traseiro), durante o processo de travagem, pode chegar a inverter tal distribuição e passar a 60/40. Porém, o processo de travagem deve garantir segurança, e tal significa que os travões devem ter capacidade suficiente para absorver a energia do veículo com um certo grau de aderência ao solo. Além disso, a trajetória deve ser mantida enquanto se trava, e isto significa que se perde uma certa capacidade de travagem, já que o eixo traseiro é o que se “descarrega” ao travar.

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maio/junho 2021

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TRAVÕES

Normativa de travagem do trator Nos países da UE foi estabelecido um procedimento comum, baseado na Diretiva 74/150/ CEE, a qual se complementava com diretivas parciais (por exemplo, a 76/432/CEE), dando assim lugar à denominada homologação de tipo CE. Posteriormente, com a publicação da Diretiva 2003/37/ CE, unificou-se a homologação de Tipo CE e incluíram-se, além dos tratores, as alfaias e os reboques. Em Janeiro de 2018, entrou em vigor o Regulamento 167/2013, R167, popularmente conhecido como Mother Regulation TMR, que harmoniza os procedimentos de testagem para a homologação de tratores agrícolas na Europa. O R167 unifica os procedimentos de homologação e pode provocar uma profunda renovação do mercado. O R167 é de cumprimento obrigatório para veículos agrícolas (tratores de rodas e de rastos, reboques agrícolas e equipamentos rebocados), dado que os Regulamentos são de aplicação imediata, contrariamente às diretivas que necessitam de ser transpostas para a legislação de cada país. A normativa de travagem tem sido marcada por diretivas pertinentes, como a 76/432/CEE, modificada pela 82/890/CEE e 97/54/CE, e ainda o Código 2 da OCDE (ponto 4.7). Nelas, define-se o procedimento para testagem dos travões do trator, fixando uma distância máxima de travagem, bem como de desaceleração.

A distância máxima de travagem e a de desaceleração, são abordadas no Anexo II da diretiva 76/432/CEE. A distância de travagem (m) com o trator dotado do seu peso máximo autorizado e as rodas do eixo travado com os pneus de maiores dimensões permitidos, deve ser:

(Sendo V a velocidade máxima permitida, por construção, em km/h)

(Com V expressa em m/s) A título de exemplo, para tratores de gama média e alta, existindo uma velocidade máxima, por construção, de 40 km/h, é garantida uma distância de travagem menor que:

TIPO 0: Ensaio a velocidade máxima do trator, por construção, e com o seu peso máximo permitido e a transmissão desembraiada, com uma força nos pedais não superior a 60 daN. A imobilização deve dar-se a uma distância inferior à calculada pela equação (1) TIPO 1: Aquecem-se os travões com uma energia equivalente à de descer um declive de 10 %, a uma velocidade de 80 % da máxima, por construção, com uma longitude de um quilómetro. Uma vez cumpridas estas condições, a eficácia dos travões não deve ser inferior a 75 % da prescrita e a 60 % da obtida no ensaio tipo 0.

Que implica uma desaceleração de:

Dados exigidos, caso a travagem seja feita sem reboque. Para outras velocidades, obtém-se a tabela seguinte:

Vmáx (km/h)

20

25

30

35

40

Vmáx (m/s)

5,56

6,94

8,33

9,72

11,11

Smáx (m)

6,45

9,14

12,26

15,81

19,79

2,39

2,64

2,83

2,99

3,12

equiv.(m/s2)

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TESTAGEM DE TRAVÕES

Quanto à desaceleração média, é dada por:

Desaceleração

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Adicionalmente, para a homologação de tipo CE, eram exigidas duas provas, a de tipo 0, na qual se avalia a eficácia dos travões a frio, e a de tipo 1, que mede a perda de eficácia, realizada com travões a quente.

outubro/novembro 2021

Também existem testes para o travão de estacionamento, exige-se que possa manter o trator imobilizado com carga num declive ascendente e descendente de 18 %.

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SÉRIES 9R/RT/RX DE 420 A 670 CV

E por fim... o travão nos reboques No caso da travagem de trator com reboque, o mais aconselhável é que a lança do reboque trabalhe sempre em tração, pelo que é preferível, de forma a manter a trajetória estável, que o reboque tenha os seus próprios travões e que estes comecem a atuar assim que possível, provocando uma desaceleração superior aos do trator. Com a TMR ou R167, é aumentada a exigência, quanto ao sistema de travagem hidráulica dos tratores com reboque. O novo regulamento visa conseguir que os reboques tenham o seu próprio sistema de travões e que atuem em sincronização com os do trator, com um comando único acionado progressivamente pelo condutor, a partir do lugar do condutor e com uma fonte de energia comum para assegurar a travagem do conjunto. Se um trator TMR trava com desaceleração de -3m/s2, ao engatar um reboque que também cumpra os requisitos TMR e com a pressão adequada, deve travar com a mesma desaceleração que o trator.

Série 7R

SÉRIES 8R/RT/RX

DE 290 A 388 CV

DE 326 A 458 CV

Previa-se que, em 2022, se modificassem os prazos para mudança de travões em reboques agrícolas, no entanto, este prazo foi adiado até 2025. Em qualquer dos casos, tanto os reboques como as máquinas rebocadas, devem conter linha dupla, travões hidráulicos ou pneumáticos e deve ser compatível com todos os tratores, em termos de travagem.

SÉRIE 6R

DE 135 A 300 CV

Todos os tratores conterão tomada de travões pneumáticos ou hidráulicos de dois circuitos. O reboque contará com uma instalação pneumática, hidráulica ou ambas. E um regulador de pressão de travões, de acordo com a carga, ou seja, deve travar mais quando esteja carregado, do que vazio. Quanto à instalação de travão hidráulico ou pneumático, a mesma não está dependente do peso, já que não se define nenhum limite em toneladas. Apesar disto, tem-se verificado uma aposta, por parte dos fabricantes, no travão pneumático em tratores de grande potência (<180 CV), por motivos relacionados com custos. A linha pneumática oferece, de um modo geral, maior velocidade de resposta. O inconveniente é que, se nos países da Europa Central os tratores costumam conter compressor, o mesmo não se passa nos países mediterrâneos, onde o sistema hidráulico é bastante mais comum.

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SÉRIE 6M

DE 114 A 216 CV FINANCIAMENTO www.jinaciolda.pt • jinaciolda.concessao-jd.com LISBOA: Vermelha (Cadaval) – SEDE T. 262 699 000 • F. 262 299 009 jinaciolda@jinaciolda.pt SANTARÉM: Golegã T. 249 976 495 golega@jinaciolda.pt

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outubro/novembro 2021

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TECH

ARTIGO TÉCNICO

TEXTO LUIS ALCINO CONCEIÇÃO1,2 LUÍS SILVA1 VALORIZA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO PARA A VALORIZAÇÃO DOS RECURSOS ENDÓGENOS, INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE

1

INOVTECHAGRO CENTRO NACIONAL DE COMPETÊNCIAS PARA A INOVAÇÃO DO SETOR AGROFLORESTAL

2

A TELEMÁTICA (TELEMETRIA) EM MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Na era da Agricultura 4.0 falar de telemática é falar de uma das principais áreas de conhecimento ligadas à digitalização. O objetivo é simples: medir informação e transmiti-la à distância. O conceito não é novo, conhecemo-lo em veículos motorizados na fórmula 1, há muito que é adotado pelos principais fabricantes de veículos pesados rodoviários e hoje cada vez mais vai estando presente na condução e utilização de tratores e máquinas agrícolas.

O QUE É E COMO FUNCIONA

O

s conceitos de temática e telemetria complementamse, sendo que telemática é a área do conhecimento que reúne os instrumentos de telecomunicações e informática, base para que possa funcionar um sistema de telemetria, isto é, a medição de dados à distância. Também importa dizer que um sistema de telemetria é muito mais do que um mero sistema de localização do veículo, hoje muito comum na gestão de frotas. De uma forma simples e resumida os tratores são equipados de um conjunto de sensores nos seus

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mais diversos órgãos de funcionamento como depósito de combustível, bomba injetora, sistema hidráulico, sistema de refrigeração e lubrificação, transmissão; e desta forma torna-se possível medir em tempo real valores de temperatura, pressão, binário, aceleração e aferir quantidades. A porta de comunicação com as máquinas agrícolas que permite

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a interação entre os seus vários componentes (sensores e centralinas) num formato compatível é o CANbus ( Controller Area Network Binary Unit Sistem) (Figura 1), e é através do protocolo J1939 que os dados brutos num formato hexadecimal são convertidos em medidas físicas compreensíveis aos operadores humanos.

Figura 1. Um sistema de telemática num trator é baseado num conjunto de sensores e centralinas, que num ambiente próprio de comunicação transmitem informação entre si e possibilitam o seu envio à distância (ad. https://jv-technoton.com/ solutions/agriculturalmachinery-telematics/).

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ARTIGO TÉCNICO

TECH

Quando esta informação é cruzada com um sensor de georreferenciação (antena de GPS), pode então conhecer-se o estado de funcionamento do veículo e onde o mesmo está a ocorrer. A informação uma vez reunida pode agora ser transmitida à distância via GSM (Global System for Mobile Communications), e uma vez recebida na plataforma de controlo serem avaliadas a necessidade de se proceder a correções que otimizem o rendimento de operação ou que previnam uma avaria (Figura 2).

Figura 2. Exemplo de visão geral da localização de dois tratores (em cima), dos parâmetros de desempenho do motor (ao centro) e de uma tabela de códigos de alerta (em baixo) que podem ser observados à distância (plataforma MY PLMConnect).

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Um sistema de telemetria pode ser instalado de fábrica ou constituir um upgrade de um trator ou de uma máquina que já exista na exploração. A quantidade de informação possível de ser transmitida varia com o grau tecnológico da eletrónica embarcada no respetivo trator, nomeadamente se este tem ou não uma linha CAN. De entre as semelhantes vantagens e desvantagens, destaca-se o ponto forte dos sistemas de marca por não necessitarem de calibrações adicionais dos diferentes sensores de que são constituídos e permitirem às redes de assistência ter acesso em tempo real às avarias e manutenções necessárias e através de um código de acesso planear de antemão a intervenção à máquina, sabendo que peças ou fluidos terão de ser substituídos, diminuindo assim o tempo de inatividade da mesma.

outubro/novembro julho/setembro 2021

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TECH

ARTIGO TÉCNICO

A visualização desta informação pode ser feita através de um qualquer terminal digital, computador, tablet ou smartphone e o teor de informação dizer respeito ao momento exato da consulta ou a um histórico que se pretenda conhecer. Por exemplo, pode ser importante conhecer o percurso realizado pela máquina durante a semana de trabalho, o mês ou até mesmo a campanha (Figura 3). Quando no sistema de telemetria estão disponíveis módulos para gestão do parque de máquinas e ou agricultura de precisão, o sistema ao disponibilizar os dados de velocidade, distâncias percorridas e tempos permite ao agricultor calcular o rendimento de campo das máquinas que trabalham acopladas ao trator e compará-las. Mais ainda, pode analisar a variação do rendimento da máquina ao longo da parcela, ou até quando muda de operador. No caso dos módulos para agricultura de precisão em tratores com ISOBUS, este funciona com base no CANBUS da máquina operadora (alfaia), sendo que o seu terminal virtual e respetivo GPS comunicam com as ECU(s) da máquina operadora usando o CANBUS desta e do trator, e o ISOBUS daquela. Desta forma torna-se também possível disponibilizar dados agronómicos relativo ao uso dos fatores de produção na operação que está a ser realizada, como por exemplo a quantidade de adubo ou calda aplicada, o mapa da variação dessa aplicação, e ainda o possível cruzamento de informação com dados meteorológicos do local onde a mesma se realiza (Figura 4).

Figura 3. Exemplo do registo do percurso realizado por um trator (em cima) numa operação de mobilização de solo e da respetiva variação do consumo de combustível (em baixo) numa cultura de milho-grão em Samora Correia (plataforma Wialon).

Em qualquer um dos níveis tecnológicos descritos, é possível armazenar os dados de um período de tempo considerável, facilitando a sua organização, e permitindo a exportação de relatórios com um resumo de informação das máquinas e das operações desempenhadas. Estes relatórios podem assumir diferentes formatos de ficheiro, desde folhas de texto, a folhas de cálculo, ou camadas raster ou shapefile, que podem ser trabalhadas e cruzadas com outros dados da cultura nos Sistemas de Informação Geográficos (SIG).

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Figura 4. Relatório exportado de um sistema de telemetria com informação da adubação de cobertura a taxa variável numa cultura forrageira na Herdade da Comenda do INIAV Elvas em Caia – Projeto ISOmap Forragem (plataforma MyNewholland).

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ARTIGO TÉCNICO

TECH

EM RESUMO, Qual o ganho da exploração com a implementação de um sistema de telemática no parque de máquinas? Na gestão corrente do parque de máquinas de uma exploração agrícola ou no caso de prestadores de serviço o conhecimento do seu estado de funcionamento, o cumprimento de prazos de realização das operações ou o conhecimento da quantidade efetiva de fatores de produção são questões diárias que se colocam ao seu responsável, a que a telemática pode responder. Através da digitalização e envio à distância da informação medida por sensores instalados nos respetivos veículos torna-se possível a toma de decisões relativa:

1

à paragem preventiva dos mesmos para correção de anomalias e ou manutenção,

2

à gestão de trajetos e de operadores para otimização das operações de campo;

Gama de alfaias Kubota. Sementeira

Tratamento das culturas Soluções eletrónicas

3

à contabilidade dos fatores de produção.

Equipamento para alimentação do gado Equipamento forrageiro

Sendo um tipo de tecnologia por demais comprovada noutros setores de atividade, é hoje também nas máquinas agrícolas um importante instrumento para a rentabilidade da sua utilização.

(Este artigo foi escrito no âmbito do projeto ISOmap Forragem ALT20-03-0246-FEDER-000062)

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FLORESTA

NOTÍCIAS

GALUCHO APRESENTA ALFAIA PARA SACHA E AMONTOA EM EUCALIPTO Uma alfaia inovadora para o ramo florestal foi a principal novidade apresentada pela Galucho na Agroglobal. É criada uma solução mecanizada para as operações de sacha e amontoa nos povoamentos jovens de eucalipto.

O

sachador florestal de uma linha apresentado pela Galucho faz o controlo da vegetação espontânea ao longo das linhas de plantação de eucalipto, com o objetivo de diminuir a competição com as plantas instaladas e estimular o seu desenvolvimento durante as primeiras fases de crescimento. Simultaneamente, esta alfaia faz a amontoa em ambos os lados de cada linha, formando um combro,

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para proporcionar um melhor suporte na base da planta. A amontoa é importante para formar plantas direitas a partir da base, para evitar o seu tombamento por ação do vento ou de outros fatores, e ainda para minimizar a acumulação de água junto às raízes. De acordo com o fabricante, “a exigência física destas tarefas, atualmente realizadas de forma manual, bem como as limitações ao nível da oferta de mão-deobra no sector para este tipo de operações, potenciaram este desenvolvimento conjunto [com a Navigator]”. A Galucho evidencia o carácter ecológico e sustentável deste produto, por constituir uma alternativa a outros meios de controlo de vegetação, como por exemplo os métodos mecânicos de mobilização numa maior largura do terreno e a aplicação de herbicidas.

Parceria com a Navigator

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Distância entre fileiras de eucalipto

> 3000 mm

Plantas com alturas até cerca

1200 mm

Estrutura robusta com materiais de alto limite elástico Montagem nos três pontos

CAT II e III

Discos lisos ou recortados Ajuste hidráulico da largura de trabalho

350 – 950 mm

Nesta primeira versão, o sachador foi desenvolvido para tratores convencionais, mas a empresa estuda a sua adequação a outro tipo de máquinas, nomeadamente aos tratores de rastos, e ainda a outro tipo de culturas, com disposição de plantas também em fileiras. As oliveiras, os sobreiros, as amendoeiras e as nogueiras são outras espécies a que este sachador se pode vir futuramente a adequar.

O sachador florestal foi desenvolvido pelo departamento de investigação, inovação e desenvolvimento da Galucho em estreita colaboração com a Navigator, uma empresa que gere mais de 100 mil hectares de área de eucalipto em Portugal.

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NOTÍCIAS

FLORESTA

Doppstadt Inventhor Type 6 a triturar na Agroglobal Uma das máquinas para floresta mais imponentes em demonstração na Agroglobal ostentava a insígnia Doppstadt. Gerido através de controlo remoto, destina-se a triturar uma variedade de resíduos florestais, como raízes, troncos ou ramagens, entre outros materiais. A Moviter levou a Valada do Ribatejo um triturador da sua representada alemã Doppstadt. Em versão semi-reboque, com peso total de 23 toneladas, o Inventhor Type 6 é um triturador primário equipado com um tambor único de 600/800 mm de diâmetro e 2200 mm de comprimento. O tambor pode ser configurado com dentes mais espaçados (20 ou 30 dentes na versão de 600

mm e espaçamento de 174 mm entre dentes), ou mais concentrados (72 dentes na versão de 800 mm, com espaçamento de 100 mm entre dentes), para uma trituração mais fina. Destinado à trituração de resíduos biodegradáveis, resíduos de madeira, raízes, resíduos industriais, resíduos domésticos ou materiais especiais, diferencia-se pelo sistema VarioDirect Drive, que garante uma transmissão contínua e direta da força para o tambor de trituração, sendo a potência fornecida por um motor Mercedes (MTU) fase V de 7,7 litros e 354 cv. Para aplicações mais exigentes, a marca disponibiliza um bloco de maior capacidade, de

origem Caterpillar, com 9,3 litros e 421 cv de potência. Para além desta versão de rodas, homologada para circulação rodoviária a 80 km/h e equipada com sistema de travagem ABS, o Inventhor pode ser configurado com sistemas de rastos, para locais de mais difícil acesso, devendo neste caso ser transportado em cima de um semireboque.

Opcionais em destaque Painéis auxiliares para maior capacidade da tremonha Limitador para trituração fina Tapete traseiro de 7 metros Separador magnético, útil por exemplo na trituração de paletes para separar os materiais metálicos Deslocação independente de acionamento hidráulico, para não depender de um veículo rebocador nas manobras de arrumação.

AJAP

Associação dos Jovens Agricultores de Portugal


FLORESTA

NOTÍCIAS

STIHL OFERECE MAIOR PERFORMANCE NA PODA A BATERIA

D

enominada MSA 220.0T, é uma nova motosserra de poda a bateria, para uso profissional e com uma performance anunciada equivalente ao modelo para poda a gasolina, MS 194T. Com alimentação assegurada por baterias de sistema AP, a nova motossera é propulsionada por um motor elétrico de 2,1 kW, de potência ligeiramente superior à MS 194T, que fornece 1,9 kW. Pode equipar com guias de corte de 30, 35 ou 40 cm e apresenta um peso sem bateria de 2,7 kg. A bateria aconselhada é a AP 300

S, que pesa 1,8 kg, o que eleva o peso desta máquina até aos 4,5 kg. A leveza ainda continua a ser uma das vantagens dos modelos a gasolina (a MS 194T pesa 3,4 kg), a menos que se opte por um sistema de mochila para baterias AP, com cabo de ligação, ou ainda por uma bateria AR, igualmente de mochila e cabo, mas muito mais dispendiosa, ainda que em contrapartida seja muito mais generosa em autonomia.

Nova motossera de poda, MSA 220.0T, tem chegada ao mercado prevista para o primeiro trimestre de 2022.

A MSA 220.0T apresenta um chassis muito diferente da motosserra de poda a bateria

imediatamente abaixo, modelo MSA 161T. A diferença estende-se ainda ao tipo de guia. Enquanto aquela equipa com guias Rollomatic e corrente de ¼” Picco, este novo modelo equipa com guias destinadas a correntes de maior espessura. Destacamos ainda a inclusão de um sensor de óleo e estreia de novos comandos: passa a existir um botão de desbloqueio junto à pega, acompanhado de três indicadores LED.

A MELHOR GAMA COM A MELHOR ASSISTÊNCIA TÉCNICA

EFICÁCIA

SEGURANÇA

100

ANOS

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CONFORTO DESEMPENHO

ECONOMIA DURABILIDADE

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NOTÍCIAS

FLORESTA

EXPERIÊNCIA COM 5 ESPÉCIES DE PINHEIRO-BRAVO

A GAMA MAIS INOVADORA NO SETOR DAS MÁQUINAS FLORESTAIS, BIOMASSA E AGRÍCOLAS

Um novo projeto tem como objetivo revelar se há outras proveniências geográficas de pinheiro-bravo e outras espécies de pinheiro com interesse para a fileira do pinho em Portugal. Chama-se Exopinus e está a dar os primeiros passos.

ESTILHAÇADORES COM MOTOR A GASOLINA OU A DIESEL TRITURADOR FLORESTAL

O Exopinus, que junta o Centro Pinus e vários parceiros do consórcio Replant, tem agora as primeiras sementes a germinar em viveiro, com 5 espécies de pinheiro, proveniente de 4 diferentes países. E é dessa germinação que se espera que surjam respostas sobre a sua adaptação à floresta portuguesa. A comunicação feita por aquela associação revela que este projeto “esteve em ‘incubação’ durante vários anos e que resultou da conjugação de várias ideias e sugestões” e acrescenta ainda que, “como tudo em floresta, é um projeto de longo prazo, cujo próximo passo será a instalação de ensaios de campo em vários locais representativos das várias condições existentes no nosso país”. No âmbito do projeto, que irá gradualmente comunicando resultados, irá ser explorado “o potencial das melhores árvores do programa de melhoramento genético desenvolvido na Austrália, com base em material vegetal português”. “Estas árvores têm produtividades muito interessantes em regiões com precipitação muito baixa, pelo que podem ser uma ferramenta indispensável no contexto da adaptação às alterações climáticas”, concretiza o comunicado. O Centro PINUS é uma associação sem fins lucrativos que reúne os principais agentes da fileira do pinho, incluindo representantes da produção florestal, dos prestadores de serviços e das indústrias, entre outros.

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ESTILHAÇADORES PARA TRATOR

FRESA E TRITURADOR DE PEDRA

TRITURADOR LATERAL

TRITURADOR LATERAL HIDRÁULICO

ROÇADORA PROFISSIONAL DE CHAPA DUPLA

TRITURADOR DOBRÁVEL DE ALTO RENDIMENTO

TRITURADOR HIDRÁULICO

TRITURADOR AUTOALIMENTADO PARA OLIVAL

TRITURADOR FLORESTAL PARA CARREGADORAS

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FLORESTA

NOTÍCIAS

F

oi em 2013 que a Komatsu Forest apresentou as cabines de suspensão hidráulica Comfort Ride, de quatro pontos, como um opcional para os seus forwaders, com intuito de minimizar as vibrações durante o transporte e para amortecer os solavancos provocados pela grua quando as máquinas operam em modo estacionário. “A Comfort Ride tornou-se rapidamente num dos mais solicitados extras para forwarders Komatsu e agora chegou o momento de introduzir a nova geração com algumas novas funcionalidades” referiu Daniel Grabbe, diretor de produto para os forwarders na Komatsu Forest.

Ajuste da firmeza lateral É uma das novidades da nova geração Comfort Ride. A firmeza lateral da suspensão passa a ser progressiva, e aumenta automaticamente à medida que também sobe a velocidade de deslocação. O operador pode inclusive ajustar a firmeza em andamento, para adequar a máquina às diferentes condições de trabalho que vai encontrando. As definições escolhidas podem ser gravadas através do monitor MaxiXT, para que cada operador possa ‘puxar’ as suas definições individuais quando recomeça um novo turno.

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O nome Comfort Ride é conhecido dos operadores da Komatsu Forest, e está associado aos desenvolvimentos que a marca tem aplicado nas cabines dos seus forwarders a nível de conforto. O nome mantémse mas passa a ter por detrás alguns novos aperfeiçoamentos.

KOMATSU FOREST REDEFINE FUNCIONALIDADES DAS CABINES

Nivelamento lateral

Modo de descarga

É outra nova funcionalidade. Para trabalhar em modo estacionário ou para deslocações a baixa velocidade, de uma pilha de madeira para outra, a Comfort Ride passa a permitir um nivelamento lateral até 6°, o que contribui para melhorar a postura do operador no decorrer dos trabalhos com grua. Logo que a máquina atinge velocidades mais altas, o sistema sai do nivelamento lateral para que a suspensão atue durante todo o curso disponível.

Já existia mas foi aperfeiçoado. O modo de descarga sobe totalmente os cilindros da suspensão para que a cabine assuma uma posição mais elevada. Desta forma, o operador beneficia de maior visibilidade sobre o compartimento de carga e sobre a zona de empilhamento da madeira. Esta função foi revista e permite que a cabine se mantenha em modo de descarga a velocidades baixas, dando margem ao operador para fazer manobras de reposicionamento da máquina. Todavia, se a velocidade de avanço subir a cabine regressa automaticamente à sua posição normal.

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Técnico Especializado

Mista

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Florestal

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Outro:

Prestador de serviços

Pagamento por transferência bancária: Pagamento por cheque à ordem de NUGON, LDA IBAN: PT50 0035 0365 0000 1699 8307 7 Rua Nelson Pereira Neves, Lj.1 e 2 - 2670-338 Loures abolsamia outubro/novembro 2021 Enviar 104 comprovativo: brunomeneses@revista-abolsamia.com

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REGIÕES CONCESSIONÁRIOS Nos anúncios com consulte as máquinas para venda em www.abolsamia.pt/pt/compra-de-maquinas

VIANA DO CASTELO - BRAGA

Usados: Claas Celtis 446 RX • MF 240 2RM • Fendt (2) Farmer 309 LSA c/ cab., 260S DT • Fiat 4566 DT • Same (2) Delfino 35, Minitauros 60 2RM • Steyr 975 c/cabina • Reboque forrageiro Juscafresa

Usados: Agrifull Jolly 50 • Deutz DX3700 DT • JD 2200 c. front. • Lamborghini Crono 56460 4RM c. front • Pasquali 441 4RM • Armador camalhões C.Magli • Charruas Ribatejo (2) 2 ferros auto., Joper 2 ferros hidra. • Colh. milho 1L (2) Mengele + Pöttinger • Enfard. NH 271 • Sem. Agrovil 2 linhas mec. • Triturador Agrimaster 200

Usados: Deutz-Fahr Agroplus 85 • Unifeed Gilioli 5 m3

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BRAGA - VILA REAL - BRAGANÇA

Usado: Motogadanheira Kubota, TK 600, 3.500€

USADOS: Tratores Deutz DX3 5005 • Fendt (2) Farmer 411 Vario, 512 Vario • Ford 5610 • Kubota (3) M 8950, L345 DT, M135 GX • Landini S 2-050 • MF (2) 365, 5450 Dyna 4 • NH (2) TCE-50, TS100 • Biotriturador Zeppelin ESTRF 30100Z • Charruas: Galucho (2) 2F-13”, 3F-13” • Ribatejo (2) 2F-13” • P&G 4F • Mini-giratórias: Yanmar Vio 33 - 24.800€ • Escarificador: Galucho 9F • Pulverizador Tomix 4001 • Vários distribuidores de adubo

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BRAGANÇA - PORTO

Usados: John Deere 1750 • Landini Trekker 85 rastos • New Holland (3) TN70VA CC; 4835 DT; TN75 NA • Shibaura SP2540 • Enfardadeiras NH (2) BB940; NH 640 fardos redondos • Retroescavadora NH95 LE

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PORTO - AVEIRO

USADOS: • Iseki TS 3510 D • Same Solaris 45DT • Shibaura S33

Usados: Deutz Agrofarm 420 T • Deutz Agroplus F 3100 Ecoline • Autocarregante Durante 16 m3 • Bio- triturador Sicma EC100 • Gadanh. 5 discos Gaspardo

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AVEIRO - VISEU

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BRAGANÇA VISEU - GUARDA - PORTO - CASTELO BRANCO - COIMBRA

Usados: Ford 4600 • Goldoni Star 55 DT • Kubota 175 • Lamborghini 674/70N • MF 390 • MT 190D • NH T4 80 N c/novo • NH 35-66 DT • NH T4 95 LP c/cab. • Shibaura S320 • Vários motocultivadores usados em stock

USADOS: Fiat 420 • John Deere 746 • Landini R 6870 • Same Falcon 50 • Rotorfresa 2,60mts. • Tesoura de poda Pellenc Lixion em muito bom estado, com carregador, colete e mala de transporte original.

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COIMBRA AVEIRO--LEIRIA VISEU

Usados: Tratores: Ford 1520 DT, 8.750€ • Steyr 958 DT, 16.000€ • Same Delfino 35 DT, 8.500€ • Iseki TX 2160 F (c/ alfaias), 6.750€ • New Holland 35-66 DT, 10.000€ • New Holland Boomer 30, 18.000€

USADOS: Grua florestal Costa G3000 • Reboque granaleiro Herculano HMBS 8000 • Tratores: Farmtrac 80 4 WD • Ford 1710 • Valmet, 4400 • Iseki 2160 • Iseki 3210 • Daedong T2600 4 WD • Valtra N (florestal)

Usados: Claas Arion 460 c/suspensão • JD 6920 c/Cab. • Ceifeira Claas Lexion 415

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BRAGANÇA LEIRIA - LISBOA - PORTO

Usados: Deutz-Fahr Agrotron 90 • Fendt 209 P • Landini R 5500 • McCormick F90 Cab. • Lamborghini F 100 • NH T4 90 • NHTNF 90 • Automotriz Argiles p/poda e colheita c/ reb. • Krone Gad. reb. 3mts. • Pulv. Rocha reb.1500L

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Usados: • Daedong T2600 6.500€ • Goldoni 3445 DT - 8.500€ • Iseki TS 1910 - 2.750€ • John Deere 1546 F - 12.500€ • Landini Rex 100F 18.500€ • McCormick C70 LC 19.500€ • New Holland 1920 - 10.000€ • Trator p/ peças NH TS115A - 6.000€ • Trator p/ peças Valpadana 3675

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AVEIROLISBOA - VISEU

Usados: (2x) John Deere 5515 V, 20 C • New Holland Boomer 25

Lugar da Espera, Apartado 30 - 2565-716 Runa

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BRAGANÇA LISBOA - SANTARÉM - PORTO

Usados: Massey Ferguson 6485 Dyna 6 • New Holland TN60A • Same Explorer 80 • Landini (rastos) 7800 • Ceifeira debulhadora New Holland TC56 • Charrua Kverneland PB100 • Charrua Galucho 2F 16 • Depósitos Rau 200L p/ Fendt GTA • Enfardadeira John Deere 578RC • Enfardadeira Krone Comprima CF 155XC Xtreme • Ensiladora Claas Jaguar 690 • Fresa Maschio A180 • Pulverizador Kverneland, Xter B18 1,800 L • Rototerra Maschio 3mts

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AVEIRO SANTARÉM - VISEU

Usados: Reboque Galucho 12.000Kg • Grade discos: (2x)Galucho NA2C 16-20, NA2C 20-22 • Pijuca 4 corpos esp. vinha • Rototerras: Maschio S Cobra 2,5m. e 3m. - 5.500€ • Charruas: Galucho (3) 2F-10”- 900€, 3F-14”, 2F-13” • Escarif. Galucho E7D - 800€ • Espalhador C.Magli plást. micro-granulador • Plantador C.Magli wolf 2 linhas • Pré Podadora Pellenc • Tesoura Electrocoup F3010 - 800€

Usados: Case-IH MXU 125 4WD cab. • Lamborghini (2) 774- 70 N, 874-90 DT • McCormick GM 55 4WD c/arco • NH TN75 • (3x) Same Dorado 86, Solaris 45, Solaris 85 T

Usados: New Holland TD 5030, ano 2010

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BRAGANÇA - PORTO SANTARÉM PORTALEGRE - SETÚBAL - ÉVORA

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AVEIRO -ÉVORA VISEU

Usados: • Tratores: Case-IH JX60 • Claas Ares 836 RZ • Deutz-Fahr Agrotron 1160 TTV 38.000€ • Volta-fenos: Krone Swadro 42 • Krone Swadro TS740 Twins • Bomba de tirar água • Charrua Galucho • Chisel 9 BIC • Cisterna 4000 lts • Destroçador Serrat 1.80m • Enfardadeira Fiatagri Heston 4700 • (2x) Escarificadores: de relvados • Escarificador 15 MOL • Escarificador de relvados 11/15 • Gadanheira Vicon 6 discos - Extra 428 • Gad. cond. John Deere 324 • Gad. de discos Krone Easy Cut R 280 • Grades de discos: Razol 22 D. • Galucho GPR 20x26 • Galucho NA2C 18X24 • Galucho NA2C 20x22

Usados: (2x) Renault 340 Ceres 70-14LB • Máquina de vindimar Alma Selecta 2 rebocável

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ÉVORA BRAGANÇA - BEJA - PORTO

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BEJA - AVEIRO FARO - EUROPA - VISEU

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Usados: John Deere 1950 • Landini 4.95 • New Holland T5120 • Enfardadeiras: JD S440R • Kuhn Bio combinada • McHale S550 • Unifeed Zago 17 m3

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MOMENTOS

NEW HOLLAND

Jopauto New Holland T4.80N CAB entregue a Américo Garcia.

Adelino Lopes Nogueira New Holland T5.100 ElectroCommand entregue a Carlos Raposo, na foto com o vendedor Luis Mesquita.

NCN

Varanda & Cordeiro New Holland T4.110LP entregue a Alexandra Fernandes (Vilarelhos - Alfandega da Fé), na foto com o marido Ruben.

New Holland T5.140 Dynamic Command entregue ao cliente Germano Rodrigues Construções Lda.

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Fernando Garcia (dir.), diretor geral CNH Portugal, esteve em Santarém para a nomeação do novo concessionário NCN Automóveis - na foto com Nuno Nunes (NCN).

New Holland T4.80N CAC entregue ao cliente Bruno Amaro.

Jopauto Jopauto

AgroMonção

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Lampreia & Filhos

João Penedo entregou dois New Holland T4.110N com cabine ao cliente José Machado, da Quinta do Vale.

André Candeias em entrega de um New Holland T5.115 ao cliente Edia de Vila Nova de São Bento.

Auto Agrícola Sobralense

Cameirinha Entrega ao cliente Pedro Branco & Filhos. New Holland BigBaler 890 Plus entregue ao cliente Anselmo Gonçalo da Sociedade Agro Pecuária Miranda do Douro. Foto (esq. p/ dir.): André Martins (V. & C.), Emanuel Gonçalo, António Ruano, Anselmo Gonçalo (clientes), João Palmar (CNH), Bruno Geraldes e José Cardoso (V. & C.).

Varanda & Cordeiro

Etelgra Vindimadora New Holland 9090X entregue ao cliente Vindimor Plansel. Foto (esq. p/ dir.): André Reis, Luís Profeta (Etelgra), Operador (Plansel) e Mário Cananão (Etelgra).

DB Tractores

SEAC

New Holland Boomer 35 Stage V - (1ª unidade entregue). Cliente: Paulo Jorge Taborda Sanches e familiar, Castelo Branco.

New Holland T4S75 cabinado, entregue a Manuel Brandão, Arouca. www.abolsamia.pt

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Desfruta da liberdade com o novo ARION 400

A liberdade que nos apaixona! - Apresentamos um aumento de potência para maiores rendimentos. - Novos sistemas inteligentes de assistência ao operador que facilitam o trabalho. - Com transmissões que facilitam as operações. - Maior conforto na cabine, durante toda a jornada.

Mais sobre o novo ARION 400 em: arion400.claas.com


UM TRATOR PARA TUDO

outubro / novembro 2021

5M

abolsamia.pt

A REVISTA DA MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

Ano XXVIII . Nº 128 | Bimestral outubro / novembro 2021 | Diretora: Catarina Gusmão

REVISTA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

AGRO GLOBAL

As suas reconhecidas características de rendimento, a elevada capacidade de carga útil e a combinação perfeita para tarefas com a pá-carregadora frontal tornaram o 5M o nosso modelo mais popular no segmento de 75-100 hp. Independentemente do que precisar de fazer, considere-o feito.

Todas as novidades apresentadas na maior feira de campo portuguesa

Preço: € 6,00 Cont. | ISSN 2183-7023

Nº128 - Ano XXVIII

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REVISTA DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

Especial

TRAVÕES

= SEGURANÇA Evolução Sistemas de travagem Normativa Reboques

TRATOR DO ANO: Conheça os 14 finalistas do Trator do Ano 2022

VINOMATOS INAUGURA ESPAÇO COMERCIAL EM OURÉM FIO DA BEIRA: Já são 12 os Fendt que trabalham na empresa albicastrense


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