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Avenue conclui venda de lojas do Liberdade 203 à socimi espanhola Tander Inversiones A
Avenue concluiu recentemente o processo de venda das Lojas do Liberdade 203, em Lisboa, à socimi espanhola Tander Inversiones. O negócio, no valor global de 34,6 milhões de euros, foi realizado com a assessoria da Cushman & Wakefield e da JLL. As nove lojas totalizam 3.015 m2 e localizam-se no Liberdade 203, um edifício pombalino reabilitado e promovido pela Avenue, situado na Avenida da Liberdade, em pleno centro da capital. A operação de venda foi realizada em duas fases. Teve início em outubro último, com a assinatura da escritura de quatro das nove lojas, que servem de morada a marcas internacionais de renome já abertas ao público, como a Dsquared2, e outras com abertura prevista para breve. Nesta segunda fase, concluída a 15 de dezembro, foi assinada a escritura das restantes cinco lojas, entre as quais estão estabelecimentos como Lúcia Piloto e Wines by Heart. Para Aniceto Viegas, diretor-geral da
Avenue, esta “venda veio reforçar a confiança que a Tander deposita na Avenue. No ano passado, fomos o parceiro escolhido para o seu primeiro investimento no país com a aquisição das quatro lojas do Aliados 107, no Porto”. Carlos Vieira Neto, associate do Departamento de Investimento da Cushman & Wakefield, refere a satisfação por “estarmos envolvidos, pelo terceiro ano consecutivo, na maior transação de high street retail do mercado português. Num contexto desafiante do mercado, esta transação vem confirmar mais uma vez que o setor de retalho continua a ser relevante e altamente procurado pelos investidores de referência, que confiam neste setor para obter retornos competitivos e re-
silientes.” “Partilhamos a satisfação de todas as partes envolvidas nesta que é a transação de referência no mercado de high street retail, conduzida e concluída num contexto de mercado muito particular, evidenciando a qualidade do projeto Liberdade 203 e reforçando os fundamentais do mercado de retalho de rua em Portugal”, afirma, por seu lado, Marlene Tavares, head of Retail & Logistics Investment da JLL.
RE/MAX finaliza 2020 com movimento de 4.600 milhões de euros A
RE/MAX, maior imobiliária a operar em Portugal, encerrou o ano de 2020 com um volume de preços na ordem dos 4,6 mil milhões de euros, relativos a 62.103 transações, 76,3% das quais de compra e venda de imóveis. A empresa culmina o ano com uma ligeira descida destes indicadores face ao período homólogo, 8,5% nas transações e 11,6% em volume de preços, em função do contexto pandémico. Ainda assim, os resultados alcançados nos primeiros dois meses do ano, com crescimentos na ordem dos 15% e da recuperação a partir de maio, permitiram à rede atenuar as quebras. Continuam a ser os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar 48 ACT UALIDAD€
ABRIL DE 2021
casa. Os investidores nacionais foram responsáveis por 83,3% das transações da RE/MAX em 2020, com Lisboa, Porto e Setúbal a serem os distritos mais relevantes nos resultados globais. No que se refere ao investimento do cliente estrangeiro, em 2020 os profissionais da RE/MAX transacionaram com 101 nacionalidades estrangeiras. Em evidência estiveram os brasileiros que, pelo quarto ano consecutivo, são quem mais negoceia imobiliário com a mediadora, representando já 5,2% do total do volume transações. Destaque ainda para os clientes franceses (1,4%) e os angolanos (1,1%) que fecham o top 3 das nacionalidades estrangeiras que mais imóveis negociaram com a
RE/MAX em 2020. Quanto ao número de transações RE/MAX negociadas por distrito o ano passado, Lisboa lidera o top 10 com um total de 25.163 transações, o que corresponde 40,5%. Seguem-se os distritos do Porto (13,3%), Setúbal (11,5%), Braga (5,8%), Faro (4,7%), Santarém (3,9%), Leiria (3,7%), Coimbra (3,4%), Aveiro (3,3%) e Viseu (1,9%) – no total, os 10 distritos portugueses que representam 92% dos imóveis transacionados pela rede em 2020. De salientar ainda as Ilhas, 12ª posição dos Açores e a 14ª da Madeira, com um número de transações de 817 (1,3%) e de 536 (0,9%), respetivamente.