Temas de preocupação do Sexto Congresso Mundial da International Religious Liberty Association (IRLA) sob o tema: “Fazer face ao ódio religioso” Cidade do Cabo 27 de Fevereiro a 1 de Março de 2007
como a Arábia Saudita, a Coreia do Norte, a Líbia e as Maldivas. Que uma tal situação persista neste novo milénio, é assunto de grande preocupação. Constitui, também, um ultraje aos direitos fundamentais do Homem. O Congresso testemunha, igualmente, as suas preocupações sobre a liberdade religiosa no Sudão, na Birmânia, no Vietname, na China, no Irão, no Bangladesh, no Paquistão, assim como no Iraque, em virtude do violento conflito que opõe sunitas e chiitas. Consequentemente, pede, insistentemente aos governos, às instituições da sociedade civil e aos indivíduos que combatam estas situações deploráveis, que ameaçam a paz, a justiça e a segurança.
Após as resoluções adoptadas na Cidade do Cabo, na República da África do Sul, o Sexto Congresso Mundial da International Religious Liberty Association (IRLA) exprime a sua real inquietação sobre o facto de que, apesar dos avanços da liberdade de religião ou de convicção no mundo, assiste-se, ainda, a violações flagrantes deste direito fundamental. A presente Declaração assenta sobre alguns assuntos particularmente preocupantes. Desde o anterior Congresso mundial que teve lugar em 2002 em Manila, nas Filipinas, a liberdade religiosa progrediu, em particular em certas regiões da América do Sul, da Europa de Leste e da Ásia. O Congresso reunido hoje observou favoravelmente, estas evoluções e presta homenagem a todos aqueles que fizeram progredir estes direitos fundamentais do Homem. Em contrapartida, noutros territórios, a situação da liberdade religiosa não melhorou; até mesmo piorou. 1. O Congresso deplora a ausência de liberdade religiosa em países
2. A IRLA reconhece as melhorias tangíveis de que beneficiou o Turquemenistão. O Congresso tomou conhecimento da recente mudança de governo no país e exorta o novo presidente a tomar imediatamente as medidas necessárias na persecução do processo de reforma, a fim de que, dessa forma, seja posto termo definitivo às perseguições, à marginalização e 84