imagem se cruzam por meio da ‘fitotipia’, retratos na superfície das folhas. O álbum de família do autor se mistura aos retratos de anônimos e à paisagem de Fortaleza como prótese nos trabalhos de memória da coletividade - ora contribuindo na luta contra o apagamento de rostos e prédios, ora evidenciando o ato de lembrar como ficção em uma paisagem arruinada por força política, por força da arquitetura, por força do sol e do vento. Também de início, Perecível trazia retratos nos bairros históricos de Fortaleza (Ceará) revelados sobre a clorofila das folhas mais comuns aos jardins dos condomínios que a construção civil prolifera pela cidade. Se por um lado as folhas da arquitetura contemporânea constrangiam as formas dos rostos, por outro a bricolagem de faces captura a efemeridade do ‘suporte-folha’ para nos indagar sobre as relações entre memória e duração - sobre