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Academia Feminina de Letras do Paraná
Após longo período de estudo, foi fundada a Academia Feminina de Letras do Paraná em 25 de novembro de 1970. A reunião oficial da fundação realizou-se no auditório da Biblioteca Pública do Paraná em 27 de maio de 1971. A Academia foi reconhecida de Utilidade Pública pela lei nº 4853 de 08.05.74 da Prefeitura Municipal de Curitiba e nº 6678 de 13.06.75 do Estado do Paraná. Para a AFLP, Pompilia sonhou sonhos lindos, cultivou práticas e valores para que a língua portuguesa, o culto e o estudo da língua nacional pudessem acontecer em seus múltiplos aspectos. Nossa fundadora mergulhou no passado e com ele viveu dia após dia, durante longas noites, a fim de resgatar da tradição francesa a composição, os estatutos,
por: Cassia Cassitas De uma estratégia surgida entre acadêmicos da Academia Paranaense de Letras, então composta apenas por homens, surgiu a Academia Feminina de Letras do Paraná. Pompilia Lopes dos Santos foi eleita a primeira presidente e patrona da cadeira de número 39. Alguns anos depois, ela somaria mais uma realização em sua trajetória: se tornaria a primeira mulher a ingressar na Academia Paranaense de Letras. A estratégia capitaneada pelo jornalista e escritor Raul Rodrigues Gomes, com o apoio dos acadêmicos Oswaldo Pilotto e Dr. Barreto Coutinho, foi estimulada pelo poeta Vasco José Taborda, então presidente da Academia Paranaense de Letras, e se mostrou acertada.
AFLP - presidentes Isabel Sprenger Ribas Zuleima Magaldi os regimentos que uma Academia de Letras deveria contemplar. Para que as conexões pudessem se estabelecer, se espalhar e sustentar as palavras, ela selecionou artistas, cientistas, educadoras, mulheres empreendedoras e sábias, que souberam entender o seu tempo e realizar para serem nossas patronas.
Cassia Cassitas - presidente da AFLP 126
Revue Cultive - Genève
Pompília Lopes dos Santos exerceu a presidência por 10 anos. Em 11 de outubro de 1980 assumiu a presidência Selene Amaral Di Lenna Sperandio, tendo ocupado esta honraria por 15 anos. Em 22 de novembro de 1995, assumiu a presidência Luiza Steudel Iwersen, ficando no cargo por 9 anos. De 2004 a 2018, Lygia Lopes dos Santos, filha da presidente fundadora, dirigiu a instituição. Em 2019, recebeu o título de Presidente Emérita. Isabel Sprenger Ribas a sucedeu no ano de 2018,