Transplantados e guerreiros da diálise Mesmo transplantados, pacientes renais vivem em uma eterna jornada de regras e restrições, com cuidados dobrados sobre a alimentação e medicamentos
Rita Vidal
Barbara Schiontek, Rita Vidal e Thiliane Leitoles
Por três vezes na semana durante três horas do período da manhã, Ana Paula é conecctada a máquina de hemodiálise para realizar a filtragem do sangue.
O
sentimento de querer manter vivos aqueles a quem se ama pode beneficiar inúmeras pessoas que, ansiosas por uma melhor qualidade de vida, esperam na fila de transplante. E, quando a doação é uma atitude que parte da própria família do paciente, o processo se torna ainda mais próximo.
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Esse é o caso de Ana Paula Ramos, que já foi transplantada duas vezes e enfrenta o processo da hemodiálise novamente. Ela descobriu o problema renal quando tinha 17 anos e, aos 26, recebeu a doação de um dos seus irmãos. A qualidade de vida aumentou, entretanto, dez anos depois, uma bactéria faria com que a jovem tivesse que esperar por um novo órgão.