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INDUSTRIAL
Setembro 2021
Os sistemas de pulverização em usinas são fundamentais para o aumento da rentabilidade e flexibilização do mix Açúcar ou etanol? As usinas que têm capaci− dade de produzir ambos vivem esse dilema. O quanto uma usina é “flex” determina se ela pode ter um grande aumento ou até mesmo uma gran− de perda de faturamento, com a mesma moagem, devido às oscilações dos preços do açúcar e do etanol no mercado. Quando uma usina está equipada para elevar sua eficiência de retenção de fábrica de açúcar (SJM) acima dos 70%, quando o etanol não está vantajo− so, ela tem a capacidade para se tornar mais lucra− tiva. Usinas de mix de produção pouco maleáveis podem dar prejuízo enquanto uma usina flex pode ser lucrativa. Muitas vezes nos deparamos com etanol não se pagando e açúcar em alta. O potencial de não man− dar sacarose para fermentação, nesses momentos, vai dizer se você irá ganhar ou perder. Por isso, o uso adequado dos sistemas de pulverização de usinas no sistema termo fluído mecânico para condensação e vácuo contribui para a flexibilização do mix de pro− dução e aumento da rentabilidade. Como estamos falando de commodities de de− manda e valores oscilantes, com uma operação fle− xível o suficiente, é possível tomar decisões de cur− to prazo e direcionar a produção para o produto mais vantajoso no momento. Outro benefício da es− colha certa dos equipamentos de pulverização é au− mentar a SJM, ou seja, a capacidade de produzir mais açúcar com a mesma quantidade de caldo, o que
Os tanques de spray usados para resfriamento da água possibilitam ganhos significativos nos custos operacionais quando comparados às torres de resfriamento
também contribui para a lucratividade da usina. Mas como atingir esses objetivos?
Resfriamento eficiente Análises recentes apontam que o grande gargalo dos processos nas usinas é a evaporação, principal− mente devido ao alto consumo de água para conden− sação e vácuo e baixa eficiência dos sistemas de res− friamento de água. Uma otimização do sistema en− volvido nessa etapa, o que engloba condensadores a vácuo e resfriamento da água, torna possível, além da flexibilização para decisão do mix de produção, uma redução drástica do consumo interno de energia elé− trica, permitindo maximizar a venda e até uma re−
dução da degradação por inversão do açúcar na eva− poração, por trabalhar com temperaturas mais baixas. Para se ter eficiência é imprescindível conside− rar que a água dos condensadores precisa ser resfria− da ao máximo possível para ser reutilizada. O processo de resfriamento pode ser realizado em torres de resfriamento ou em tanques de pulve− rização, os chamados Spray Ponds. Os condensado− res ou colunas barométricas precisam de critérios de engenharia de jato para funcionar em excelência. Comparado com torres de resfriamento, os tanques de spray projetados dentro dos conceitos de termodinâmica possibilitam ganhos significati− vos nos custos operacionais bem como redução nos investimentos. Os Spray Ponds projetados pela AutoJet® levam bicos WhirlJet® CX, que produzem tamanho de go− ta adequado e são projetados para a máxima altura com menor perda de carga, reduzindo o consumo de energia, proporcionando alta eficiência de res− friamento, dispensando o uso de ventiladores e ne− cessidade de tratamento químico e/ou biológico da água, o que resulta em menor custo operacional. Análises realizadas em uma usina que adotou o sistema mostraram a possibilidade de ganho adicio− nal de R$15,00 por tonelada de cana, apenas inter− vindo nas etapas evaporativas e no desvio do caldo para o produto mais rentável. Além disso, a redução total de energia com a otimização pode chegar a va− lores superiores a 50%.
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